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Desempenho geral do setor

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Academic year: 2021

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BOLETIM

ECONÔMICO

N

º

6

Desempenho geral do setor

No Brasil, foram abertos

4.447 novos

estabeleci-mentos de saúde, de

janei-ro a março de 2019’’

Fonte: CNES

No acumulado de janeiro a março de 2019, o número de estabelec-imentos dedicados à saúde no Brasil cresceu 1,4%. No total, foram abertos 4.447 novos estabelecimentos na comparação com dezem-bro de 2018, destacando-se a abertura de 2.237 consultórios no Bra-sil e 280 unidades de empresas dedicadas à prestação de serviços de apoio à diagnose e terapia.

No Brasil, até fevereiro de 2019, houve a perda de 49,2 mil benefi-ciários de planos de saúde, na comparação com dezembro de 2018 (último dado disponível) e, concomitante, ingresso de 35,2 mil novos beneficiários no Estado de São Paulo, último dado disponibilizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), até a publi-cação deste Boletim. Isso significa que a perda de beneficiários de planos está ocorrendo fora do Estado de São Paulo.

Maio de 2019

Hospitais, Clínicas, Laboratórios e

Demais Estabelecimentos e Serviços

de Saúde no Estado de São Paulo

(2)

Maio 2019 BOLETIM ECONÔMICO

FEHOESP

2

Perfil dos estabelecimentos de saúde

Desempenho geral do setor - Em variação % | Março de 2019

Desempenho Geral do Setor

Por tipo

Brasil São Paulo

Março 2019 Março 2019

Fontes Pagadoras*

Beneficiários dos planos de assistência médica (ANS) -0,1% 0,2% Número de beneficiários dos planos de assistência médica (ANS) 47,3 Milhões 17,2 Milhões Hospitais, Clínicas e Laboratórios

Número de estabelecimentos (CNES) 5,8% 5,2% Emprego no Setor (Caged) 3,4% 3,1%

Preços**

Serviços de saúde (IPCA-IBGE) 2,4% 2,4%

Tabela 01.

Segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), em março de 2019 estavam registrados no Estado de São Paulo 80.963 estabelecimentos de saúde, dos quais 1.192 novos. Em comparação com dezembro de 2018, houve crescimento de 1,5%. (Tabela 02) Do total de 1.192 estabelecimentos novos no Estado, 1.135 são privados, destacando-se a abertura de 723 consultórios, 235 clínicas e ambulatórios especializados e 45 estabelecimentos voltados ao serviço de apoio à diagnose e terapia. (Tabela 04) Quanto aos estabelecimentos de saúde da administração pública em São Paulo, foram abertas 34 unidades e outros 23 novos estabelecimentos por entidades sem fins lucrativos no período. (Tabelas 03 e 05)

Fonte: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES; ANS; IBGE | Elaboração Websetorial *Variação de feverero de 2019 em relação a dezembro de 2018, e valores referentes a fevereiro de 2019

(3)

3

Hospitais, Clínicas,

Laboratórios e Demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo

Brasil e São Paulo: Estabelecimentos de saúde totais | Em número e em variação %

Tabela 02.

Tabela 03.

Por tipo

Brasil São Paulo Variação %

mar19 dez18 mar19 dez18 BR SP

Hospitais (Especializado, Geral e Dia)       6.731 6.687 1.086 1.083 0,7% 0,3% Clínicas Especializadas / Ambulatórios Especializados 51.810 50.612 11.616 11.375 2,4% 2,1% Consultórios 165.488 163.118 52.231 51.517 1,5% 1,4% Home Care 772 736 189 180 4,9% 5,0% Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia 25.499 25.219 4.611 4.568 1,1% 0,9% Policlínica 8.219 8.055 2.054 2.016 2,0% 1,9% Pronto Atendimento* 1.205 1.201 297 290 0,3% 2,4% Prontos- Socorros Geral e Especializado 421 425 146 145 -0,9% 0,7% Centro de Atenção Psicossocial - Caps 3.027 3.013 532 529 0,5% 0,6% Outros 72.001 71.630 8.201 8.068 0,5% 1,6%

Total 335.173 330.696 80.963 79.771 1,4% 1,5%

Por tipo

Brasil São Paulo Variação %

mar19 dez18 mar19 dez18 BR SP

Hospitais (Especializado, Geral e Dia)       2.451 2.445 227 227 0,2% 0,0% Clínicas Especializadas / Ambulatórios Especializados 5.165 5.151 1.166 1.165 0,3% 0,1% Consultórios 957 982 204 213 -2,5% -4,2% Home Care 21 20 6 7 5,0% -14,3% Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia 1.840 1.825 324 227 0,8% 42,7% Policlínica 1.496 1.474 262 258 1,5% 1,6% Pronto Atendimento* 1.090 1.091 250 247 -0,1% 1,2% Prontos- Socorros Geral e Especializado 301 298 109 107 1,0% 1,9% Centro de Atenção Psicossocial - Caps 3.020 3.006 530 527 0,5% 0,6% Outros 68.260 68.190 7.505 7.571 0,1% -0,9%

Total 84.601 84.482 10.583 10.549 0,1% 0,3%

Brasil e São Paulo: Estabelecimentos de saúde da administração pública | Em número e em

variação %

Fonte: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES - Consulta dia 16/04/2019

*Pronto Atendimento Geral incluem as UPAS, que atendem complexidade intermediária, compondo a rede com a atenção básica e a hospital Fonte: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES - Consulta dia 16/04/2019

Estabelecimentos por adimistração pública , seja estadual ou municipal

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Maio 2019 BOLETIM ECONÔMICO

FEHOESP

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Brasil e São Paulo: Estabelecimentos de saúde privados | Em número e em variação %

Fonte: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES - Consulta dia 16/04/2019

Tabela 04.

Tabela 05.

Por tipo

Brasil São Paulo Variação %

mar19 dez18 mar19 dez18 BR SP

Hospitais (Especializado, Geral e Dia)       2.438 2.402 421 420 1,5% 0,2% Clínicas Especializadas / Ambulatórios Especializados 43.999 42.837 9.946 9.711 2,7% 2,4% Consultórios 163.535 161.149 51.746 51.023 1,5% 1,4% Home Care 739 703 179 169 5,1% 5,9% Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia 23.183 22.922 4.229 4.184 1,1% 1,1% Policlínica 6.228 6.092 1.674 1.644 2,2% 1,8% Pronto Atendimento* 86 82 44 40 4,9% 10,0% Prontos- Socorros Geral e Especializado 108 114 34 34 -5,3% 0,0% Centro de Atenção Psicossocial - Caps 1 1 N/D ND 0,0% N/D Outros 3.310 3.034 505 418 9,1% 20,8%

Total 243.627 239.336 68.778 67.643 1,8% 1,7%

Por tipo

Brasil São Paulo Variação %

mar19 dez18 mar19 dez18 BR SP

Hospitais (Especializado, Geral e Dia)       1.842 1.840 438 436 0,1% 0,5% Clínicas Especializadas / Ambulatórios Especializados 2.646 2.624 504 499 0,8% 1,0% Consultórios 995 987 281 281 0,8% 0,0% Home Care 12 13 4 4 -7,7% 0,0% Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia 476 472 157 157 0,8% 0,0% Policlínica 495 489 118 114 1,2% 3,5% Pronto Atendimento* 29 28 3 3 3,6% 0,0% Prontos- Socorros Geral e Especializado 12 13 3 4 -7,7% -25,0% Centro de Atenção Psicossocial - Caps 6 6 2 2 0,0% 0,0% Outros 431 406 92 79 6,2% 16,5%

Total 6.944 6.878 1.602 1.579 1,0% 1,5%

Brasil e São Paulo: Estabelecimentos sem fins lucrativos | Em número e em variação %

Fonte: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES - Consulta dia 16/04/2019

*Pronto Atendimento Geral incluem as UPAS, que atendem complexidade intermediária, compondo a rede com a atenção básica e a hospital

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Hospitais, Clínicas,

Laboratórios e Demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo

Brasil: Leitos hospitalares por especialidades e complementares - SUS e Não SUS

Leitos

SUS Não SUS

Saldo no trimestre Variação % Saldo no trimestre Variação % mar/19 dez/18 mar19/dez18 mar/19 dez/18 mar19/dez18

Leitos gerais 299.225 300.280 -0,4% 134.746 132.508 1,7% Cirúrgicos 74.642 74.744 -0,1% 42.460 41.926 1,3% Clínicos 107.768 107.812 0,0% 47.518 46.617 1,9% Obstétricos 39.329 39.535 -0,5% 13.211 13.075 1,0% Pediátricos 39.108 39.302 -0,5% 10.384 10.271 1,1% Outras Especialidades 33.075 33.640 -1,7% 15.482 15.075 2,7% Hospital/Dia 5.303 5.247 1,1% 5.691 5.544 2,7% Leitos complementares 30.812 30.714 0,3% 28.174 27.391 2,9% Unidade intermediária 5.024 4.964 1,2% 3.829 3.711 3,2% Unidade intermediária neonatal 508 530 -4,2% 18 25 -28,0% Unidade isolamento 3.204 3.203 0,0% 1.107 1.088 1,7% UTI adulto 14.393 14.371 0,2% 16.054 15.646 2,6% UTI pediátrica 2.504 2.504 0,0% 2.187 2.036 7,4% UTI neonatal 4.760 4.722 0,8% 4.281 4.209 1,7% UTI de queimados 158 164 -3,7% 75 75 0,0% UTI coronariana tipo II e III 261 256 2,0% 623 601 3,7%

Total de leitos 330.037 330.994 -0,3% 162.920 159.899 1,9%

Fonte: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES - Consulta 16/04/2019

Recursos físicos - Leitos hospitalares e complementares no Brasil e São Paulo

O Sistema Único de Saúde brasileiro, em março de 2019, contabilizou 330.037 leitos divididos entre leitos gerais e complementares. Ao comparar março de 2019 com dezembro de 2018, nota-se o fechamento de 957 leitos SUS, o que significa uma

redução de 0,3% no número total de leitos, segundo o CNES. Quanto aos leitos não SUS no país nota-se a abertura de 3.021 novos, com crescimento de 1,9% no período em questão. (Tabela 06)

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Maio 2019 BOLETIM ECONÔMICO

FEHOESP

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São Paulo: Leitos hospitalares por especialidades e complementares - SUS e Não SUS

Leitos

SUS Não SUS

Saldo no trimestre Variação % Saldo no trimestre Variação % mar/19 dez/18 mar19/dez18 mar/19 dez/18 mar19/dez18

Leitos gerais 53.179 53.682 -0,9% 38.391 38.506 -0,3% Cirúrgicos 13.175 13.156 0,1% 11.791 11.876 -0,7% Clínicos 16.472 16.494 -0,1% 13.798 13.810 -0,1% Obstétricos 5.574 5.586 -0,2% 3.700 3.644 1,5% Pediátricos 5.122 5.173 -1,0% 2.941 2.950 -0,3% Outras Especialidades 11.020 11.478 -4,0% 4.400 4.423 -0,5% Hospital/Dia 1.816 1.795 1,2% 1.761 1.803 -2,3% Leitos complementares 7.159 7.153 0,1% 8.110 8.037 0,9% Unidade intermediária 1.041 1.018 2,3% 1.107 1.104 0,3% Unidade intermediária neonatal 181 193 -6,2% N/D N/D N/D Unidade isolamento 512 507 1,0% 297 329 -9,7% UTI adulto 3.467 3.477 -0,3% 4.487 4.406 1,8% UTI pediátrica 733 733 0,0% 723 732 -1,2% UTI neonatal 1.135 1.135 0,0% 1.265 1.233 2,6% UTI de queimados 62 62 0,0% 30 30 0,0% UTI coronariana tipo II e III 28 28 0,0% 201 203 -1,0%

Total de leitos 60.338 60.835 -0,8% 46.501 46.543 -0,1%

Tabela 07.

No Estado de São Paulo, em março de 2019, para o atendimento do SUS, foram contabilizados 60.338 leitos totais, resultado do fechamento de 497 leitos em relação a dezembro de 2018.

No sistema suplementar de saúde, ou não SUS, foram fechados 42 leitos no Estado. No entanto, destaca-se a abertura de 81 leitos de UTI Adulto no atendimento privado paulista. (Tabela 07)

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7

Hospitais, Clínicas,

Laboratórios e Demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo

Desempenho do emprego no setor - Brasil e Estado de São Paulo

No acumulado de janeiro a março de 2019, segundo dados do CAGED, do Ministério do Trabalho, houve abertura de 28.368 vagas com carteira assinada nas atividades do setor de hospitais, clínicas e laboratórios no Brasil, totalizando o contingente de 2.263.308 trabalhadores. Entre as atividades, destaca-se a criação de 16.541 postos de trabalho na atividade “atendimento hospitalar” e também a geração de 5.451 vagas de trabalho na atividade

“médica ambulatorial”, no período em questão, em relação a dezembro de 2018. O Estado de São Paulo registrou em março de 2019 o contingente de 742.032 trabalhadores no setor de hospitais, clínicas e laboratórios. No acumulado do ano, o setor gerou 6.772 vagas, destacando-se a geração de 2.378 postos na atividade “atendimento hospitalar”. O Estado de São Paulo emprega 33% do contingente de trabalhadores alocados no setor no país. (Tabela 08)

Categoria

Brasil São Paulo

Mar19

Saldo das

contratações Variação % Mar19

Saldo das

contratações Variação % Mar19/

Dez18 Mar19/Dez18 Mar19/Dez18 Mar19/Dez18

Atendimento hospitalar 1.235.886 16.541 4,1% 400.537 2.378 2,6% Serviço Móvel de Urgência 9.717 -39 4,6% 3.610 42 0,9% Serviço móvel de remoção de pacientes 1.965 -86 2,5% 810 -21 5,5% Atividade médica ambulatorial 362.895 5.451 6,8% 127.850 1.032 6,1% Laboratório, Diagnóstico e exames 255.891 2.344 4,7% 74.153 1.255 6,1% Profissionais da área de saúde 85.358 1.654 8,2% 22.734 301 7,9% Gestão de saúde* 89.999 192 12,1% 11.135 427 26,2% Ativ. de atenção à saúde humana não esp. anteriormente 90.993 343 4,0% 41.831 459 6,9% Atividades de assistência a pacientes especiais** 64.188 569 5,2% 32.729 219 4,1%

Fornecimento de infraestrutura 17.222 779 10,1% 5.542 619 17,0% Assistência psicossocial 16.483 176 2,4% 5.904 -53 -6,9% Assistência social 32.711 444 6,7% 15.197 114 6,2%

Total 2.263.308 28.368 5,2% 742.032 6.772 4,3%

Evolução do emprego no setor no Brasil e no Estado de São Paulo

Fonte: Caged/MTE e Rais 2017 | Elaboração Websetorial

Tabela 08.

**Idosos, deficientes físicos, imunodeprimidos e convalescentes prestadas em residências coletivas e particulares

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Maio 2019 BOLETIM ECONÔMICO

FEHOESP

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Estado de São Paulo: Geração do emprego no setor, por Região FEHOESP

Tabela 09

Categoria

ABC Araçatuba Bauru Campinas Santos São José do Rio Preto

Atendimento hospitalar 116 14 173 48 -81 268 Serviço Móvel de Urgência 1 -1 -4 0 4 0 Serviço móvel de remoção de pacientes 0 -4 -12 -2 0 0 Atividade médica ambulatorial -12 23 76 179 58 -66 Laboratório, Diagnóstico e exames -35 30 22 45 24 10 Profissionais da área de saúde 9 -9 18 106 18 7 Gestão de saúde* -77 0 18 115 5 2 Ativ. de atenção à saúde humana não esp. anteriormente 87 14 24 18 2 12 Atividades de assistência a pacientes especiais** -28 10 -9 53 20 31

Fornecimento de infraestrutura 1 1 23 520 -8 2 Assistência psicossocial -1 -4 0 -19 -4 -12 Assistência social 23 7 19 61 6 15 Fonte: Caged/MTE e Rais 2017 | Elaboração Websetorial

Categoria

São José dos

Campos Jundiaí das CruzesMogi Presidente Prudente Ribeirão Preto Suzano

Atendimento hospitalar 168 71 45 35 211 -8 Serviço Móvel de Urgência 24 0 -3 0 0 0 Serviço móvel de remoção de pacientes 0 0 4 0 -5 -1 Atividade médica ambulatorial 64 25 18 20 36 16 Laboratório, Diagnóstico e exames 59 34 -2 6 46 -16 Profissionais da área de saúde 24 41 16 9 -3 1 Gestão de saúde* -1 15 -2 -20 30 0 Ativ. de atenção à saúde humana não esp. anteriormente -10 8 9 2 4 1 Atividades de assistência a pacientes especiais** 2 12 1 4 52 10

Fornecimento de infraestrutura 3 2 3 0 17 0 Assistência psicossocial 9 0 0 -7 -2 1 Assistência social 16 13 0 2 15 0

Estado de São Paulo: Geração do emprego no setor, por Região FEHOESP

Tabela 10

(9)

9

Hospitais, Clínicas,

Laboratórios e Demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo

Estado de São Paulo: Geração do emprego no setor, por Região FEHOESP

Tabela 11

Categoria

Sorocaba São Paulo I São Paulo II São Paulo III São Paulo IV de São PauloMunicípio

Atendimento hospitalar 423 0 70 13 5 819 Serviço Móvel de Urgência 8 0 -2 0 0 13 Serviço móvel de remoção de pacientes 1 0 0 0 0 -5 Atividade médica ambulatorial 101 -1 -19 40 2 406 Laboratório, Diagnóstico e exames 108 0 2 5 3 771 Profissionais da área de saúde -9 0 26 0 0 39 Gestão de saúde* 141 0 1 1 0 52 Ativ. de atenção à saúde humana não esp. anteriormente 6 0 -7 0 2 300 Atividades de assistência a pacientes especiais** 25 0 -1 4 -3 26

Fornecimento de infraestrutura 2 0 -1 0 0 54 Assistência psicossocial 15 0 -52 4 0 19 Assistência social -4 14 -5 -1 0 -77 Fonte: Caged/MTE e Rais 2017 | Elaboração Websetorial

Notas metodológicas relativas aos dados de emprego:

Geração de emprego: corresponde ao saldo entre admitidos e desligados no período

*Gestão de saúde: inclui a administração de hospitais, centrais de regulação, consultoria, assessoria e fundações de pesquisas na área da saúde

**Atividade e assistência a pacientes especiais: idosos, deficientes físicos, imunodeprimidos e convalescentes prestadas em residências coletivas e partic-ulares

Definição das regiões FEHOESP do Estado de São Paulo:

São Paulo I - Embu-Guaçú; Juquitiba; São Lourenço da Serra; São Miguel Paulista

São Paulo II - Caieiras; Ferraz de Vasconcelos; Francisco Morato; Franco da Rocha; Guarulhos; Itaquaquecetuba; Mairiporã; Poá São Paulo III – Embu das Artes; Itapecerica da Serra; Taboão da Serra

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Maio 2019 BOLETIM ECONÔMICO FEHOESP

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Análise de Mercado

EPIDEMIOLOGIA

Febre Amarela: Segundo a Organização Mundial da

Saúde (OMS) existem indícios de que uma “terceira onda” de contaminação da febre amarela esteja sendo iniciada numa progressão do surto em direção ao Sul e Sudeste do Brasil. Entre dezembro de 2018 e janeiro deste ano, a OMS apontou 36 casos confirmados de febre amarela em humanos, incluindo oito mortes, em 11 municípios brasileiros, dos quais nove estão no Estado de São Paulo. Diante desse cenário, a OMS sugeriu que seja vacinado quem for viajar para os estados brasileiros do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Tocantins, Santa Catarina e São Paulo. Fonte: CHADE, Jamil, ‘’Surto de febre amarela avança para Sudeste e Sul do Brasil, alerta OMS’’, disponível em https://saude.estadao.com.br/noticias/ geral,surto-de-febre-amarela-avanco-para-sudeste-e-sul-do-brasil-alerta-oms,70002720658. Acesso em 22/02/2019.

Brumadinho: A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),

alertou a possibilidade de ocorrência de surtos de doenças como dengue, febre amarela e esquistossomose como consequência do rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte. O risco de doenças teria como causa alterações no meio ambiente pelo impacto da lama que desceu do reservatório. Fonte: FORMENTI, AUGUSTO, Leonardo, Lígia, ‘’Estudo da Fiocruz alerta para surto de doenças em Brumadinho’’, disponível em https://brasil.estadao.com. br/noticias/geral,estudo-da-fiocruz-alerta-para-surto-de-doencas-em-brumadinho,70002708479. Acesso em 22/02/2018.

Mortes em acidentes: Segundo o Sistema de

Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito de São Paulo (Infosiga), em 2018, o número de mortos em acidentes de trânsito na cidade de São Paulo ficou estável em relação a 2017. Foram 884 vítimas, apenas

uma a menos do que no ano anterior. As mortes por acidentes de moto, no entanto, cresceram 18% no período e técnicos da Prefeitura avaliam que a alta está ligada ao crescimento dos aplicativos de entrega por motoboys, que dão prêmios em dinheiro para quem faz mais viagens. Já as mortes por acidentes de ônibus reduziram em 63%, as por ciclistas 40,5% e de pedestres 5,8%. Fonte: RIBEIRO, FELIX, Bruno, Paula, ‘’Mortes de motociclistas em SP sobem 18%; nº de vítimas é o maior em 3 anos’’, disponível em https:// sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,mortes-de-motociclistas-em-sp-sobem-18-n-de-vitimas-e-o-maior-em-3-anos,70002689056. Acesso em 22/02/2019.

SAÚDE PÚBLICA

LOA 2019 para a Saúde: Em 15 de janeiro de 2019, o

presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano, que prevê R$ 3,38 trilhões de receitas e despesas da União para o exercício financeiro deste ano. Para o Ministério da Saúde o valor aprovado foi de R$132,8 bilhões. O valor destinado à função saúde foi de R$122,6 bilhões, no entanto, vale lembrar que a função faz parte do orçamento total do Ministério da Saúde (R$132,8 bilhões), englobando os recursos voltados para ações executadas para atender as necessidades da população, mas excluindo os valores relacionados à previdência social. Fonte: NEVES, Julia, ‘’Como avançar sem recursos?’’, disponível em http://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/ reportagem/como-avancar-semrecursos?fbclid=IwAR3zT96k7ojhbFsKGtb GCqj9b4r6PAVQ7LTRIN74WFYlZrxNS0-qYlVJwfA. Acesso em 13/03/2019.

Gastos com saúde: O Fundo Nacional da Saúde irá

transferir cerca de R$ 5 bilhões para recursos de ações e de custeio da saúde, em 2019, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Os repasses são destinados ao Piso de Atenção Básica Variável, aos Procedimentos de Média e Alta Complexidade (MAC), ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e às ações de assistência complementar dos estados e o Distrito Federal (DF). Do montante destinado ao fundo, cerca de R$ 3,1 bilhões serão investidos na

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Hospitais, Clínicas,

Laboratórios e Demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo

Análise de Mercado

Atenção à Saúde da População para Procedimentos no Financiamento da Média e Alta Complexidades (MAC). A Atenção Básica Variável (PAB) irá receber o montante de R$ 978 milhões que são destinados ao Custeio de Atenção à Saúde Bucal, ao Agente Comunitário de Saúde e ao Apoio à Manutenção dos Polos de Academia da Saúde. Os outros R$ 144,3 milhões serão destinados para a Assistência Financeira Complementar aos Estados, Distrito Federal e Municípios para Agentes de Combate às Endemias e Incentivo Financeiro aos Estados, Distrito Federal e Municípios para a Vigilância em Saúde, além de despesas diversas. A Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos na Atenção Básica terá investimento de R$ 140 milhões.

O restante, cerca de R$ 428,3 milhões, foram transferidos ao Piso de Atenção Básica (PAB Fixo) e ao Serviço de Atendimento Médico de Urgência SAMU, sendo que desse montante, R$ 84,3 milhões são exclusivos ao SAMU. Fonte: CNM, ‘’Divulgados valores de ações e custeios da Saúde’’, disponível em https://www.cnm.org.br/comunicacao/ noticias/divulgados-valores-de-acoes-e-custeios-da-saude. Acesso em 08/03/2019.

Isenção fiscal: O presidente do Hospital do Amor,

Henrique Prata, defende uma mudança na política de isenção, para que haja uma diferenciação no tratamento de instituições que de fato são filantrópicas e de outras que, em sua análise, apenas buscam certificações com o objetivo de auferir benefícios tributários. Prata enviou ao Presidente Jair Bolsonaro uma carta sugerindo o fim do programa de isenção fiscal dirigido para hospitais de excelência, como o Sírio Libanês e o Albert Einstein, justificando que “iniciativas como essas representam uma afronta aos brasileiros que estão nas filas dos hospitais públicos”. De 2018 a 2020, foram reservados R$ 2,2 bilhões em isenções fiscais para projetos do Proadi. Até o momento, de acordo com o Ministério da Saúde, estão em execução 112 propostas de cinco hospitais. Esse conjunto totaliza R$ 1,5 bilhão em isenção fiscal. Há, ainda, outras 53 propostas em avaliação. Questionado, o Ministério afirmou que o Proadi

está em reformulação desde 2016 e as mudanças são definidas em parceria com os conselhos de secretários estaduais e municipais de saúde. De acordo com o ministério, o objetivo é qualificar os projetos para que eles passem a atender às necessidades dos gestores locais.

Fonte: FORMENTI, Lígia, ‘’Henrique Prata sugere a Bolsonaro fim de isenção fiscal a hospitais de excelência’’, disponível https://saude.estadao.com.br/ noticias/geral,henrique-prata-sugere-a-bolsonaro-fim-de-isencao-fiscal-a-hospitais-de-excelencia,70002633026. Acesso em 25/02/2019.

SAÚDE PRIVADA

Preços dos planos de saúde: Em 2019, os custos com

planos médicos pagos pelos empregadores devem subir quase 8%. A taxa pode ser quase três vezes maior do que a inflação geral do ano, segundo o relatório da corretora de seguros Aon. O número supera a média da inflação geral de quase 3%. Em 2019, a tendência é que os custos médicos sejam mais baixos se comparados aos anos anteriores, mas ainda são extremamente altos. É esperada uma escalada contínua de custos devido ao envelhecimento da população global, hábitos de vida em países emergentes, mudança de custos de programas sociais de saúde e aumento da prevalência e utilização de planos de saúde patrocinados pelo empregador em muitos países, segundo Wil Gaitan, vice-presidente sênior e consultor atuário global da Aon. Fonte: Estadão, ‘’ Custo dos empregadores com despesas médicas pode ser três vezes maior que a inflação em 2019’’, disponível em https:// economia.estadao.com.br/noticias/geral,custo-dos-empregadores- com-despesas-medicas-pode-ser-tres-vezes-maior-que-a-inflacao-em-2019,70002746686. Acesso em 08/03/2019.

Redes: O A Rede D’Or irá investir R$ 8 bilhões em

crescimento orgânico entre 2019 e 2023. Esse aporte faz parte da sequência do investimento de R$ 7 bilhões feito pela companhia nos últimos quatro anos, período em que 3 milhões de pessoas perderam o plano de saúde em decorrência da crise econômica. Deste total, cerca de R$ 6 bilhões vão para os novos hospitais e

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Edição: Nº 6 | Maio de 2019 referente a janeiro a março de 2019

Elaboração: Websetorial Consultoria Econômica

www.websetorial.com.br

o restante para inovação e equipamentos médicos. Os recursos são provenientes do caixa da companhia e financiamentos captados em 2018. A Rede está trabalhando fortemente na diversificação dos negócios, a fim de atender a toda a cadeia de saúde. Fonte: KOIKE, Beth, ‘’Rede D’Or planeja investir R$ 8 bi em expansão até 2023’’, disponível em https://www.valor.com.br/empresas/6137457/rede-dor-planeja-investir-r-8-bi-em-expansao-ate-2023. Acesso em 27/02/2019.

Laboratórios: O grupo Fleury comprou a gestora

de saúde Santécorp por R$15,5 milhões. A holding presta serviços de gestão de saúde por meio de ferramentas de consultoria e assessoria na área de medicina assistencial. Com a aquisição, o grupo poderá desenvolver presença estratégica no segmento de gestão de saúde. O Fleury também comprou a Newscan, dona da Lafe - Laboratório de Análises Clínicas, por R$ 70 milhões. A Newscan conta com 32 unidades de atendimento na região metropolitana do Rio de Janeiro. A aquisição permitirá ao grupo acelerar a expansão no mercado carioca. Fontes: REUTERS, ‘’Fleury anuncia compra de gestora de saúde Santécorp por R$15,5 milhões’’, disponível em https:// epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2018/12/epoca-negocios-fleury-anuncia-compra-de-gestora-de-saude-santecorp-por-r155-milhoes. html. Acesso em 27/02/2019. ALVES, Aluísio, ‘’Fleury compra dona da Lafe por R$ 170 milhões’’, disponível em https://exame.abril.com.br/negocios/ fleury-compra-dona-da-lafe-por-r-170-milhoes/. Acesso em 27/02/2019.

Fusões e aquisições: A Segundo a Consultoria PwC, o

ano de 2018 apresentou sinais positivos da recuperação econômica do país. No ano, foram anunciadas 658 transações de fusões e aquisições, 2% superior ao volume de 2017 (643 transações). Os principais setores em referência de investimentos foram os de TI, serviços

auxiliares, serviços públicos, financeiro e serviços de saúde. Esses cinco setores representam cerca de 52% do total. Os investidores nacionais se posicionaram à frente de investidores estrangeiros em 63% das aquisições e compras minoritárias anunciadas, e somaram 389 transações, com crescimento de 11% quando comparado ao mesmo período de 2017. Os investidores financeiros estiveram presentes em 136 transações em 2018, apresentando uma redução de 7% quando comparado ao mesmo período do ano passado (em 2017 foram 147 transações). Desses investimentos, 60% foram por investidores nacionais (82 transações) e 40% investidores estrangeiros (54 transações). Os serviços de saúde apresentaram 11 transações de private equity, número bem superior ao anunciado em 2017, com 2 transações. Para 2019, há indícios de que o segundo semestre do ano apresente maior crescimento para fusões e aquisições nos setores de infraestrutura, energia, tecnologia, saúde e educação. Segundo as expectativas do escritório Baker McKenzie no Brasil, pode haver um aumento de 30% nos negócios de compra e venda entre empresas e de quase 80% no volume financeiro movimentado pelas ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês). Já Lara Schwartzmann, sócia do Trench Rossi Watanabe, afirma que, diferentemente de 2018, nos próximos anos deve haver maior presença de estrangeiros nas fusões e aquisições de empresas no país. Fonte: PMC, ‘’Fusões e Aquisições no Brasil - Dezembro 2018’’, disponível em https:// www.pwc.com.br/pt/estudos/servicos/assessoria-tributaria-societaria/ fusoes-aquisicoes/2018/fusoes-e-aquisicoes-no-brasil-dezembro-2018. html, acesso em 16/04/2019

Referências

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