1. CRIMES OMISSIVOS
Relação de causalidade
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa.
Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
(...)
Relevância da omissão
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever
de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
Crimes
omissivos
Próprios
Impróprios
Tipo penal específico Dever de agir
Ex: art. 135 do CP
Dever de agir Evitar o resultado
Responde pelo resultado
+
Art. 13, §2º, do CPLei
Assumiu
responsabilidade
Crimes
omissivos
Próprios
Tipo penal específico
Dever de agir, mas não o de evitar o resultado Crimes de mera conduta
Não admitem tentativa
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa
inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a
2) CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Art. 14 - Diz-se o crime:
Crime consumado
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
Tentativa
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Pena de tentativa
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime
consumado, diminuída de um a dois terços
ITER CRIMINIS
Atos preparatórios ExecuçãoConsumação Cogitação
Associação Criminosa
Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
(Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013)
(Vigência)
Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de
criança ou adolescente.
Petrechos para falsificação de moeda
Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho,
instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda:
Tentativa
Início da execução
Não consumação por circunstâncias alheias à vontade Elementos
Tentativa
EspéciesTentativa perfeita
Tentativa cruenta Tentativa imperfeita
Infrações que não
admitem tentativa
crimes preterdolosos
contravenções (art. 4º LCP)
crimes omissivos próprios crimes unissubsistentes Crime culposo
Desistência voluntária
Não esgota os meios executórios
Desiste de prosseguir
Agente para
Arrependimento eficaz
Esgota os meios executórios
Antes da consumação age para evitar o resultado
3) DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado
se produza, só responde pelos atos já praticados
Desistência voluntária
e
Arrependimento eficaz
Início da execução
Não consumação por vontade própria Responde pelos atos praticados
Arrependimento posterior Requisitos Natureza do crime Reparação do dano ou restituição da coisa Até Recebimento Denúncia Queixa Natureza jurídica
Sem violência ou grave ameaça
Limite temporal
4) Arrependimento posterior
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou
restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena
será reduzida de um a dois terços.
Crime impossível
Ineficácia absoluta do meio
Impropriedade absoluta do objeto
Impossível
Consumação
Fato atípico
5) CRIME IMPOSSÍVEL
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
6) DOLO EVENTUAL E CULPA CONSCIENTE
Art. 18 - Diz-se o crime:
Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
Crime culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como
crime, senão quando o pratica dolosamente
DOLO Teorias
Vontade
CULPA CONSCIENTE
Acredita que o resultado não irá ocorrer
Previsão do resultado
Considera ter habilidade para evitar o resultado
DOLO
EVENTUAL Assume o risco de produzir
o resultado Previsão do resultado
Erro de tipo Essencial vencível Exclusão Dolo Culpa Exclusão do dolo
Responde por crime culposo, se previsto em lei Invencível
Erro sobre elementos do tipo
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite
a punição por crime culposo, se previsto em lei.
(...)
Erro de
proibição
Erro sobre a ilicitude do fato
Agente considera permitido, quando, na verdade, é proibido
Inevitável
Evitável
Isento de pena
Causa de diminuição de pena
Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de
pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da
ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.
8) ERRO DE PROIBIÇÃO
Erro quanto à pessoa Pessoa pretendida Pai Efeito Erro de identificação
Escuro/vítima de costas Pessoa diversaTio Condições ou
qualidades Pessoa pretendida Consideram-se
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se
previsto em lei. (...)
§ 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as
condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia
ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste código. no caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste código.
Erro na execução
Pessoa pretendida Acidente dos meios de execuçãoouerro no uso Pessoa diversa Efeito Consideram-se Condições ou
qualidades Pessoa pretendida
9) Erro quanto à pessoa # erro na execução
@prof.nidal
Exclusão de ilicitude
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Excesso punível
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.
Estado de necessidade
Conceito
Não provocado voluntariamente Não podia evitar de outro modo
Proporcionalidade Requisitos
Perigo atual
Ausência do dever de enfrentar o perigo
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.
Legítima defesa
1. Conceito
2. Requisitos
3. Agente de segurança pública 4. Legítima defesa sucessiva
Meio necessário Uso moderado
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
Legítima defesa
1. Conceito 2. Requisitos
3. Agente de segurança pública
4. Legítima defesa sucessiva
Meio necessário Uso moderado
Agressor injusto Agredido legítima defesa Excesso agredido Agressor legítima defesa contra o excesso
ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
Destinatário
Dever legal
Cumprimento nos estritos limites 12. ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
Art. 245. As buscas domiciliares serão executadas de dia, salvo se o morador consentir que se realizem à noite, e, antes
de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.
§ 2o Em caso de desobediência, será arrombada a porta e forçada a entrada.
Art. 293 CPP. Se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu entrou ou se encontra em alguma casa, o
morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, sendo dia, entrará à força na casa, arrombando as portas, se preciso; sendo noite, o executor, depois da intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a casa incomunicável, e, logo que amanheça, arrombará as portas e efetuará a prisão.
Parágrafo único. O morador que se recusar a entregar o réu oculto em sua casa será levado à presença da autoridade, para que se proceda contra ele como for de direito
.
EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO Conceito Destinatário Exemplos 13. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
Art. 286 - INCITAR, publicamente, a prática de crime:
Inimputabilidade Doença mental Desenvolvimento mental Incompleto Retardado
Sentença absolutória imprópria Medida de segurança Biopsicológico
Inteiramente incapaz
Compreensão
Determinação
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Redução de pena
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esdeterminar-se entendimento.
Inimputabilidade Embriaguez completa Acidental Inteiramente incapaz Compreensão Determinação Força maior Caso fortuito
15. INIMPUTABILIDADE EMBRIAGUEZ COMPLETA E ACIDENTAL
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:
(...)
§ 1º - é isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior,
era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.
Coação moral
irresistível
Coator
Somente o coator responde pelo delito
Grave ameaça
Coagido
Fato típico
Ilícito
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente
ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.
Obediência hierárquica
Superior
Hierárquico
Somente o superior hierárquico responde pelo delito
Ordem não
manifestamente
ilegal
Subordinado
Fato típico
Ilícito
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente
ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.
CONCURSO DE PESSOAS
Pluralidade de condutas
Relevância causal das condutas
Liame subjetivo
Identidade de infrações
18) Concurso de pessoas
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de
sua culpabilidade.
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser lhe-á aplicada a pena deste; essa
pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
4. Punibilidade
Medida da culpabilidade
Participação de menor importância
Cooperação dolosamente distinta
Circunstâncias Pessoais Elementares Comunicabilidade Objetivas
Circunstâncias incomunicáveis
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo
quando elementares do crime.
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou
logo após:
Regime inicial (art. 33 do CP) Reclusão Não reincidente Fechado Semiaberto Aberto + 8 anos Não reincidente + 4 anos até 8 anos
Até 4 anos Detenção Semiaberto Aberto + 4 anos Não reincidente Até 4 anos
em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.
(...)
§ 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do
condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais
rigoroso:
a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado;
b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá,
desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto;
c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início,
cumpri-la em regime aberto.
§ 3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios
previstos no art. 59 deste Código
Súmula 269 do
STJ
Súmula 440 do
STJ
Súmula 718 do
STF
Súmula 719 do
STF
Fixada a pena-base no mínimo legal, é vedado o estabelecimento de
regime prisional mais gravoso do que o cabível em razão da sanção
imposta, com base apenas na gravidade abstrata do delito.
A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não
constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo
do que o permitido segundo a pena aplicada.
A imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena
aplicada permitir exige motivação idônea.
reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se
favoráveis as circunstâncias judiciais.
Pena Restritiva de
Direitos
Doloso
Culposo
Circunstâncias judiciais favoráveis
Não reincidente em crime doloso
Pena aplicada até 4 anos
Sem violência ou grave ameaça Qualquer pena
Exceção Não reincidente pelo mesmo crime Socialmente recomendável
Crime
Maria da Penha: Súmula 588 STJ
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:
I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;
II – o réu não for reincidente em crime doloso;
III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente.
§ 1o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 2o Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a
um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. § 3o Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja
socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime.
§ 4o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição
imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão
§ 5o Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo
Súmula 588 STJ: A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente
doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
Conversão da Multa e revogação
Art. 51. Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será executada perante o juiz da execução penal e será considerada dívida de valor, aplicáveis as normas relativas à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição.
Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento.
Parágrafo único - No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua.
Aplicação da pena
(art. 68 do CP)
1ª Fase
Pena-base
Art. 59 do CP
2ª Fase
3ª Fase
agravantes
atenuantes
causas de aumento
causas de diminuição
@prof.nidal
Reincidência
Praticar novo crime
Depois do trânsito em julgado da sentença penal condenatória do crime anterior
Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o AGENTE COMETE NOVO CRIME, DEPOIS DE TRANSITAR EM
JULGADO A SENTENÇA que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por CRIME ANTERIOR.
Art. 157 CP
Fato... 10/11/2010 Sentença ... 15/08/2012 Trânsito em julgado
Sentença condenatória ... 19/07/2014
Art. 155 CP – Novo crime
Fato ... 10/11/2014 Sentença... 15/08/2016 Art. 157 CP Fato... 10/11/2010 Sentença ... 15/08/2012 Trânsito em julgado Sentença condenatória ... 19/07/2014
Art. 155 CP – Novo crime
Fato ... 10/09/2013 Sentença... 15/08/2016
Concurso material
Pluralidade de crimes
Pluralidade de condutas
Cúmulo material
Concurso material
Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.
§ 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código.
§ 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.
Concurso
formal
Pluralidade de crimes
Unidade de condutas
Perfeito
Imperfeito
Exasperação da pena
Cúmulo material
Concurso formalArt. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.
Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código.
Crime continuado Mesma espécie Condições Modo de execução Exasperação da pena Tempo Lugar Crime continuado
Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.
Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.