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boletim da Associação dos Reformados da Galp Energia

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Academic year: 2021

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ACIMA DE TUDO – A VIDA

Nº 39 – Fevereiro 2021 - Distribuição gratuita

Caros Amigos,

Terminámos um ano, de 2020, dos mais difíceis das nossas vidas coletivas. Esta pandemia afetou e afeta a nossa vida em quase toda a sua normalidade. A pior de todas é ver partir nossos colegas por efeito desta maldita doença.

Não mereciam isto que, muitas vezes, se deve à irresponsabilidade de muitos, principalmente jovens, infelizmente, que pensam que estão imunes ou a doença não lhes faz grande mal, mas chegam a casa e transmitem aos seus pais e avós e em bastantes casos estes vêm a falecer.

Oitenta por cento dos falecidos têm mais de oitenta anos e noventa e cinco por cento mais de sessenta anos. Muitos destes, a maioria, pensamos, ficam confinados em sua casa, que é o seu dever.

Força Amigos, para todos passarmos o melhor possível esta fase, que ainda vai demorar. VACINEM-SE

quando chegar a vossa vez.

No ano passado, mesmo assim prosseguimos com todas as nossas atividades possíveis. No final do ano estivemos no apoio aos nossos colegas abrangidos pelo corte do complemento de reforma por parte da Empresa. Esclarecemos, principalmente a nível jurídico-legal, tentámos de todas as formas dialogar com a Empresa e pensamos ter deixado os nossos colegas associados mais preparados para tomar a sua decisão individual de seguimento do processo.

Vamos começar, durante o mês de Fevereiro, mais uma ronda de contactos com os quase três mil Associados

da ARGE - Associação dos Reformados da Galp Energia, onde tentaremos ser uma voz de amizade e conforto. Todos os Associados que tenham algum tema que possa ter a atenção da nossa Área da Solidariedade, façam-no saber nessa chamada que, posteriormente, alguém da Solidariedade entrará em contacto convosco.

Pelo evoluir da situação pandémica, não se prevê, antes do segundo semestre, uma verdadeira melhoria que nos permita o retomar de atividades de grupo. Logo que estejam garantidas todas as condições de segurança, estamos desejosos dos nossos almoços, visitas, Assembleias, convívios, etc.

Cuidem-se para estarmos todos juntos nessas ocasiões futuras.

O nosso Site tem sido um sucesso a nível interno e externo e já tivemos perto de quinhentas mil visitas. Vamos ainda melhorá-lo para que continue a ser um meio de ligação entre nós e os Associados, de preferência em cima da hora.

Mas o nosso Boletim, que nunca deixou de sair, continuará com toda a força.

A Solidariedade, nos apoios aos que passam maiores dificuldades, também não falhará.

Estes são os nossos propósitos. Um Abraço Forte

Carlos Bayan Ferreira Presidente da Direção

NÃO PODEMOS PERDER A ESPERANÇA E A CONFIANÇA

POR ISSO ... VACINEM-SE.

Carlos Bayan Ferreira

boletim

da

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Ficha Técnica Boletim da Arge, nº 39 Fevereiro 2021

Director: José de Figueiredo Costa Distribuição Gratuita Tiragem: 2750 exemplares Periodicidade: Trimestral

Colaboraram neste número: Propriedade e edição:

Associação dos Reformados da Galp Energia Rua do Alecrim nº 57 - 3º 1200-014 LISBOA (NIPC 509485642)

IBAN PT50 0033 0000 0000 0510777 83 Composição e Impressão:

Onda Grafe, Artes Gráficas Lda. Rua da Serra, nº1 - A-das-Lebres 2660-202 Stº Antão do Tojal A FRAGILIDADE

A fragilidade humana é uma evidência trágica e universal, onde a supremacia de alguns, por maior que seja, nunca deixa de ser frágil. Colocamos satélites no espaço, concebemos projectos científicos para a descoberta de Marte, desenvolvemos a Ciência num patamar nunca visto, mas somos impotentes perante um sopro da Natureza. Estamos totalmente dependentes dela e à sua mercê. Dá vontade de perguntar aos senhores do mundo – que poder é o deles? Não serão eles a maior calamidade da sua própria natureza?

O homem mais rico do mundo pode comprar um jazigo de ouro maciço cravado com todas as pedras preciosas da sua fortuna. Se a Ciência não tiver uma vacina que mate o vírus que o atacou, morre como qualquer outro, indo para esse jazigo ou não. Pode ainda entrar no mundo da criogenia na esperança de eternizar a vida. E depois? Será clonado? Vive para sempre?

A fragilidade é ainda mais dramática, quando confrontada com a ignorância subordinada às políticas perversas e genocidas de alguma governação. Tufões, furacões, tempestades, terremotos, degelos, não são respostas vingativas da Natureza perante as agressividades continuadas do homem, muito menos constituem desígnios proféticos. São apenas o resultado contínuo da ritualização natural e gradual do nosso planeta no seio da galáxia.

A fragilidade só é combatida com a Ciência. De outro modo, entramos no mundo pitoresco dos atormentados. Se dúvidas houvesse, a resposta a esta pandemia é uma prova concludente. Devemos enaltecer os nossos cientistas, os nossos médicos,

os nossos enfermeiros e auxiliares da saúde - o SNS no seu todo. De igual modo todos os outros em todo o mundo. Hoje, mais do que nunca, devemos estar gratos por fazermos parte da União Europeia. Não é altura de agravos ou ofensas, críticas ou aproveitamentos políticos. Todo o mundo está a percorrer um caminho ladeado de angústia, de súplica, de pânico, de mortos. Não interessa se temos a bandeira do Cristianismo, do Islamismo, do Judaísmo, do Hinduísmo, do Budismo, do Xintoísmo, dos ateus ou agnósticos. Está em causa toda a Humanidade. Neste momento esta é a única realidade que verte sobre si uma catástrofe universal. Só a Ciência nos pode salvar com ajuda de alguma fé.

A fragilidade constactamos nós diariamente na forma como o país age perante outras fragilidades. Estas continuam a traduzir-se, em particular nos Lares, onde os mais idosos são os mais ignorados e indefesos. Não será de estranhar que uma das marcas deprimentes desta pandemia se centre no apoio aos mais idosos. Ser velho em Portugal é pouco mais que um número da Segurança Social, onde a Segurança anda de mãos dadas com a ausência de cuidados dignos e de fiscalização, e o Social encontra na fiscalização o emaranhado da sua acautelada Segurança. Neste campo somos uma angustiante fragilidade.

Pese embora toda a mágoa que sentimos, há sempre gente generosa que não desiste. Refiro-me a todos aqueles que trabalham nos Lares e Centros de Dia. Para todos eles vai a nossa mais justa e sincera gratidão. São eles os grandes obreiros de uma penosa, mas digna missão. Gente de uma generosidade sem limite. Bem hajam.

arge.reformados.galpenergia@gmail.com

Carlos Bayan Ferreira Aníbal Gonçalves Eduardo Pereira Dinis Esteves Helena Duarte Isabel Madaleno Fernando Rodrigues José Ventura Manuel Mata Maria Jose Estevens Cordeiro Catarino José Brandão Junior José Boldt – Fotógrafo

EDITORIAL

www.arge.pt José de Figueiredo Costa

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ASSEMBLEIA GERAL DA ARGE

A ARGE - Associação dos Reformados da Galp Energia é uma das entidades beneficiárias da consignação de imposto (0,5% do IRS), autorizada pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

Ao preencher a sua declaração de IRS pode ajudar a ARGE, sem qualquer custo para si, a promover ações de ajuda aos colegas associados, nos planos social e da solidariedade.

Para tal, só tem de preencher o Quadro 11 do seu impresso de IRS, assinalando com um X a opção “Instituições particulares de solidariedade social ou pessoas colectivas de utilidade pública (art. 32º, nº6 da Lei nº 16/2001, de 22 de junho)” e no campo 1101 inscrever 509485642 e colocar um X no quadrado IRS, conforme figura seguinte.

COM O SEU IRS AJUDE A AJUDAR

X

Muito obrigado.

5 0 9 4 8 5 6 4 2

X

CONVOCATÓRIA

NOTA: A realização desta Assembleia Geral poderá ser condicionada pelas directivas emanadas a seu tempo pela DGS e Ministério da Saúde sobre a pandemia Covid-19.

Nos termos da alínea b) do nº 1 do Artigo 18º e da alínea a) do nº 2 do Artigo 21º dos Estatutos da Associação dos Reformados da Galp Energia, convoco uma Assembleia Geral Ordinária para reunir no dia 30 de Março de 2021, pelas 14 horas, nas Instalações do Clube Galp Energia, Bairro Horizonte, Vila Nova de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Apreciar e votar o Relatório e Contas do exercício de

2019 bem como o Parecer do Conselho Fiscal;

2. Apreciar e votar o Relatório e Contas do exercício de

2020 bem como o Parecer do Conselho Fiscal;

3. Apreciar e votar o Orçamento e o Plano de Atividades

para 2021, propostos pela Direção bem como o Parecer do Conselho Fiscal;

4. Eleição do associado Luís Ourique Martins Carneiro

para Presidente do Conselho Fiscal.

Nos termos do nº 6 do Artigo18º e do nº 1 do Artigo 19º, se à hora marcada não estiverem presentes pelo menos 50% dos associados efetivos, no pleno gozo dos seus direitos, a Assembleia Geral começará a funcionar 30 (trinta) minutos depois com qualquer número de associados.

Os documentos referidos nos pontos 1 e 2 podem ser consultados no site da Associação - www.arge.pt, em Meios de Gestão. Os documentos referidos no ponto 3 podem ser consultados a partir do dia 15 de Março.

Humberto Duarte Restolho (Presidente da Mesa da Assembleia Geral)

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Atividade em 2020

Na atividade da Solidariedade em 2020, salientamos a aprovação pela Direção da ARGE do projeto de Regulamento de Solidariedade, ferramenta importante para garantia da transparência das decisões que são tomadas nas ajudas atribuídas aos nossos sócios.

Sempre que na ARGE recebemos um pedido de ajuda para um nosso associado ou seu cônjuge, encaminhamos o mesmo para a Delegação a que pertence esse nosso sócio. A Delegação abre então um processo e face à situação reportada e baseada em critérios objetivos, como seja o rendimento do agregado familiar e as suas despesas fixas, propõe à Direção a atribuição ou não do apoio solicitado. Em reunião de Direção o processo é defendido pelo vogal com o pelouro da Solidariedade e votado, sendo depois o resultado passado para a ata dessa reunião e comunicado ao sócio. Neste momento o projeto de Regulamento está a seguir os passos necessários de maneira a poder ser incluído na agenda da nossa próxima Assembleia Geral, onde será submetido à apreciação dos associados, sendo depois votado, com vista à sua aprovação.

Quanto aos apoios sociais, foram abertos 30 processos, onde se incluem auxílios financeiros a colegas com evidentes

dificuldades, empréstimos de material ortopédico e indicação de lares onde possam eventualmente passar a residir. Toda a nossa ação - num ano marcado pelo confinamento, uso de máscaras e distanciamento social - foi muito difícil, mesmo tendo um muito bom apoio das nossas Delegações do Norte, do Centro e do Sul. Aqui queremos salientar o apoio dos seus Coordenadores e dos elementos mais diretamente ligados ao pelouro da Solidariedade.

Uma das outras ações importantes na atividade de todos os elementos das Delegações em 2020, foi o contacto telefónico com os nossos perto de 3000 associados, que nos reportaram a sua satisfação pela presença de uma voz amiga quando tivemos de fechar portas devido ao confinamento imposto pela necessidade de controlar a epidemia.

Este ano vamos de novo chamar à ação as nossas Delegações para a repetição dos telefonemas, lembrando aos nossos colegas que sempre que tiverem necessidade de algum apoio para resolverem um vosso problema, deverão pedir para serem contactados pelo elemento da Solidariedade.

Terminamos com o pedido tantas vezes repetido:

“Usem máscaras” - “Lavem as mãos” - “Evitem sair” “Mantenham um distanciamento social”

SOLIDARIEDADE

Dinis Esteves

Pela segunda vez, a Direcção da ARGE decidiu repetir a iniciativa de contactar – um a um – os seus Associados, com o objectivo de levar a cada um e seu agregado familiar, uma palavra de amizade e cortesia. Numa altura em que todos nós estamos num rigoroso confinamento pelas razões conhecidas, nada melhor que sabermos que temos alguém que se preocupa connosco, que nos pergunta pelo estado de saúde, pela nossa autoestima e sobretudo por partilhar um abraço solidário.

A missão da ARGE é muito mais do que a defesa dos interesses dos seus Associados, entre os quais se encontram o Seguro de Saúde e o Fundo de Pensões. Acima de tudo tem o dever de promover e desenvolver a amizade e o convívio, através de iniciativas de lazer e confraternização. Cuidar do corpo é

importante. Cuidar da alma e da serenidade interior tem uma importância muito maior.

Estando nós no Outono da Vida, há que saborear o mais possível a tranquilidade do dia a dia. Para isso é necessário sair de uma rotina enfadonha e triste. Dar pequenos passeios, beber água ao longo do dia, procurar fazer uma alimentação equilibrada e falar com os amigos, são gestos de uma exigência cívica, onde a naturalidade assume a força de uma saúde mais forte. Se o Homem nasceu ( apenas ) para ser feliz, é na felicidade que deve encontrar a razão da sua vida, numa partilha constante com todos aqueles com quem convive. Quando ouvir do outro lado uma voz amiga, ficará a saber que é a sua ARGE. Sorria nesse contacto

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para o grão-mestre D. António Manuel de Vilhena, vindo a conhecer aí Roque Távora e Noronha, irmão do Deão líder do chefe do Colégio de Cardeais da Sé do Porto D. Jerónimo. Foi assim com certeza, que Nasoni por ser convidado para se mudar para o Porto onde já estava em 1725 a trabalhar na Sé, edifício onde deixou a sua marca. O projeto inicial da Igreja e Torre dos Clérigos sob encomenda de Dom Jerónimo de Távora Noronha Leme e Cernache a pedido da Irmandade dos Clérigos Pobres previa a construção de duas torres e não de uma apenas, isto porque segundo alguns registos da época começou a faltar verba, ainda a obra ia a meio. O seu arquiteto, Nicolau Nasoni, contribuiu durante muitos anos para a construção da grande Torre dos Clérigos sem receber nada em troca. Foi-lhe conferido uma altura de 76 metros, sendo a torre mais alta de Portugal e até da Europa excedendo a de Bristol, Ultréque, Hamburgo, Riga e Bolonha. A espessura das paredes ao nível do primeiro andar em granito chega a atingir os dois metros. É de destacar as janelas abalaustradas do último andar, este mais comprimido e decorado e os quatro mostradores do relógio, um em cada face. O primeiro andar apresenta uma porta encimada pela imagem de São Paulo e por baixo gravado num Medalhão um texto de São Paulo na carta aos Romanos que diz: “Salutem Mariam Quae Mltum Laboravit In Nobis.”

A Torre dos Clérigos ficou também conhecida pela sua meridiana, um engenho dotado com um sistema de pistola, cujo gatilho disparava sempre ao meio dia, com uma pontualidade superior à dos poucos relógios da época. Ao meio dia, o sol dava na lente, queimava o fio, disparava o gatilho e dava um tiro. O comércio sabia que era o sinal do meio dia e fechava.

Em 1917 serviu como palco para uma das mais bem-sucedidas operações publicitárias da época, da autoria do publicitário Raul Caldevila. Dois Saltimbancos galegos, aceitaram o desafio para escalarem a Torre dos Clérigos pelo exterior e terminarem a aventura tomando um chá acompanhado de umas bolachas tipo francês, que estavam a ter dificuldade em entrar no mercado Português. A partir daí o produto tornou-se num sucesso de vendas.

A Torre dos Clérigos mudou para sempre o horizonte da cidade do Porto, foi também ela palco de inúmeras histórias Considerada por muitos como o

ex-libris da cidade, a Torre dos Clérigos, é uma torre sineira que faz parte da Igreja da Irmandade de São Pedro dos Clérigos, no alto da Calçada da Natividade atual Rua dos Clérigos, situada no coração da baixa do Porto.

A igreja começou a ser construída em 1732 por iniciativa da Irmandade dos Clérigos, ficando concluída em 1749 e a Torre em 1763. O projeto da Torre dos Clérigos foi aprovado em 1731 e no ano seguinte teve lugar a cerimónia de colocação da primeira pedra, isto depois de diversas diligências, acabando por conseguir que lhe fosse dado um terreno no local, junto do cemitério onde eram enterrados os enforcados e que ficava já fora de portas.

Esta torre foi a última construção do conjunto dos Clérigos, dos quais fazem parte a igreja e uma enfermaria. A construção foi iniciada 1754 e 1763 tendo em conta o aproveitamento do terreno para a instalação da designada enfermaria dos Clérigos. As obras arrastaram-se por vários anos, o projeto inicial foi sendo alterado e adaptado.

A Torre dos Clérigos foi projetada e desenhada pelo Italiano Nicolau Nasoni (1691 e 1773) que trabalhava em Siene, aonde terá adquirido a sua formação de base. A sua passagem por Roma seguiu-se uma estadia na Ilha de Malta onde trabalhou

A TORRE DOS CLÉRIGOS

OBRA DE NICOLAU NASONI

DELEGAÇÃO DO NORTE

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relacionadas com esta cidade e o quotidiano dos seus habitantes.

O autor deste projeto deixou marca inegável não só neste monumento, como em toda a cidade onde desenvolveu grande parte da sua obra. Devido à sua altura e por ser vista a cerca de dez léguas (50 Km) do mar, esta construção serviu igualmente de baliza ou marca para se dirigirem por ela todas as embarcações que entravam na barra do rio Douro. Devido à velha Torre da Marca, expressamente destinada a esse fim, ter sido destruída em 1832 pela artilharia Miguelista, situada em Gaia durante o cerco do Porto.

A Torre dos Clérigos terá também contribuído para ajudar os comerciantes, quando chegava ao Douro “O Vapor da Mala Real” uma embarcação da companhia Inglesa P. & O

Península e Oriente, que trazia de Londres dinheiro e letras de câmbio para pagar produtos que tinham sido exportados para Inglaterra.

O sistema funcionava da seguinte forma:

A Associação Comercial era avisada por telégrafo do dia previsto para a entrada na barra das embarcações, por sua vez fazia chegar a mensagem à Irmandade dos Clérigos e com o consentimento da mesma, mandava içar uma vara com duas bandeiras laterais com as cores da companhia marítima inglesa no alto da Torre, isto no tempo enxuto, porque em tempo de chuva as bandeiras eram substituídas por dois balões de folha de Flandres pintados com as mesmas cores das bandeiras. Era o sinal da aproximação do barco e assim, os comerciantes sabiam que podiam mandar os empregados para junto dos correios a fim de receberem o mais depressa possível, o dinheiro que vinha de Londres.

Fontes : Arquiteto Luís Cunha – Irmandade dos Clérigos

Eduardo Silva

DELEGAÇÃO DO NORTE (Contº)

CAMPANHA NOVOS ASSOCIADOS

Inscrevam-se como Associados

Ajudem a ARGE a ajudar quem mais precisa

Sejam assim mais Solidários

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DELEGAÇÃO DO NORTE (Contº)

Em 27 de dezembro de 2020 teve início, em Portugal, a campanha de vacinação contra a Covid-19, com a administração da vacina a profissionais de saúde de várias Instituições Hospitalares.

A implementação desta campanha vai decorrer ao longo do ano e é aplicável a toda a população, obedecendo, no entanto, a vários critérios de prioridade que estão definidos no Plano de Vacinação Covid-19, conforme se pode ver na brochura.

A vacinação só é administrada no SNS, pelo que os utentes terão de recorrer aos Centros de Saúde da área da residência para esse efeito, fazendo a sua inscrição e manifestando a vontade de fazer a vacina.

De acordo com o Plano de Vacinação Covid-19 pode

haver necessidade de declaração do médico assistente, atestando a situação clínica e o enquadramento nas fases previstas de imunização.

A vacina é gratuita e facultativa, mas é vivamente recomendada a toda a população para controlar esta pandemia com repercussão sanitária, económica, social e familiar sem paralelo.

Realçar que, apesar da vacinação, devem continuar-se a cumprir com rigor as medidas gerais de prevenção – distanciamento social, uso de máscara, etiqueta respiratória e higienização das mãos.

Matosinhos, 20 de janeiro de 2021 António Mota Miranda

1ª fase QUEM ONDE LOGÍSTICA E SEGURANÇA COMO FINANCIAMENT O 2ª fase 3ª fase

• Pessoas com 50 ou mais anos,

com pelo menos uma das seguintes patologias: • Insuficiência cardíaca

• Doença coronária

• Insuficiência renal (TFG < 60ml/min)

• DPOC ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração

Pontos de Vacinação dos Centros de Saúde (por marcação) - cerca de 1.200: • Capacidade de cerca de 300.000 vacinas/semana;

• Expansão para outros locais.

Lares, unidades de cuidados continuados e estruturas similares • Deslocação das equipas dos ACES

• Enfermeiros de lares e estruturas similares, quando possível e adequado

• Três grandes áreas de armazenamento • Distribuição pelas ARS e nestas pelos ACES

• Na 3ª fase, prevê-se a extensão dos pontos de vacinação • Vacinação assegurada pelo Serviço Nacional de Saúde • Criação duma rede nacional para monitorização da execução do plano e da taxa de imunização comunitária

• Articulação com Regiões Autónomas e autarquias • PSP e GNR garantem a segurança em todo o processo, em articulação com a ANEPC

• Portugal adquiriu cerca de 22 milhões de doses e o encargo estimado será entre 180 a 200 milhões de euros.

Serviços de Saúde Ocupacional das entidades de serviços críticos 400 mil pessoas 250 mil pessoas 1,8 milhões de pessoas 900 mil pessoas 300 mil pessoas

Pessoas com 65 ou mais anos com ou sem patologias (que não tenham sido vacinadas previamente)

Pessoas entre os 50 e os 64 anos com pelo menos uma das seguintes patologias: • Diabetes

• Neoplasia maligna ativa • Doença renal crónica (TFG > 60ml/min) • Insuficiência hepática • Obesidade (IMC > 35kg/m2) • Hipertensão arterial (Outras patologias poderão ser definidas posteriormente)

Toda a restante população (residente em Portugal)

Serão definidos um terceiro e quarto grupos pråioritários, caso os calendários sejam adiados

Os grupos da 3.ª fase são revistos consoante o ritmo de entrega das vacinas

• Profissionais e residentes em lares e instituições similares

• Profissionais e internados em unidades de cuidados continuados

• Profissionais de saúde diretamente envolvidos na prestação de cuidados a doentes • Profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos

• Duas doses por pessoa

• Para Pontos de Vacinação dos Centros de Saúde (por marcação): • Deslocação do utente à unidade de saúde para a toma da vacina • Depois da admissão, o Enfermeiro inicia o registo no sistema, administra a vacina e conclui o registo

• O sistema apresenta a data da toma da segunda dose da vacina

UNIVERSAL, GRATUITA, FACULTATIVA

covid19estamoson.gov.pt

ESTAMOS N

não paramos

Vacinação contra a infeção

por SARS-CoV-2/Covid-19

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DELEGAÇÃO DO CENTRO

João Paulo II ofereceu a Nossa Senhora a bala que, um ano antes, o tinha atingido num atentado. A bala foi colocada simbólicamente na coroa da Nossa Senhora que está na capelinha das Aparições.

João Paulo II foi, em 50 anos, o papa que mais visitas fez a Fátima: três ao todo. A primeira em 1982, depois em 1991 e finalmente no ano 2000. João Paulo II fez questão de vir agradecer a “Nossa Senhora” ter sobrevivido ao atentado, um ano antes, na Praça de São Pedro em Roma, do qual saiu ileso a mais uma tentativa de agressão.

Nesta visita, registou-se uma nova tentativa de atentado. Desta vez, pelo padre Juan Khron, antigo discípulo espanhol do arcebispo ultraconservador francês Marcel Lefébvre, que atentou contra João Paulo II, acusando-o de trair a Igreja. Mais uma vez, escapou ileso e ainda passou por Coimbra, Porto e Vila Viçosa. É recebido com honras de Estado pelo então Presidente da República, Ramalho Eanes, no Palácio de Belém. Em Fátima, ainda num mundo dividido pela Guerra Fria, entre os Estados Unidos e a União Soviética, o papa pediu “à Senhora” que livre o Mundo “da fome, da guerra, da

guerra nuclear” e, aos fiéis, fez um apelo “à penitência e à conversão.

Na terceira e última visita do Papa João Paulo II a Fátima os pastorinhos Jacinta e Francisco foram beatificados.

A beatificação ocorreu no dia 13 de Maio de 2000 em Fátima. Os dois Pastorinhos enriqueceram o tesouro espiritual da Igreja Visitas a Portugal - RESUMO :

João Paulo II visitou Portugal 3 vezes: em 1982, 1991 e 2000 foram visitas apostólicas e em 1983 fez escala em Lisboa onde discursou.

A primeira visita, de 12 a 15 de maio de 1982, ocorreu um ano após o atentado de que foi vítima em 13 de maio de 1981. No primeiro dia de visita, João Paulo II acabou sendo ferido na segunda tentativa de assassinato quando Juan Maria Fernández y Krohn o tentou esfaquear com uma baioneta, onde o papa acabou sendo ferido. Nessa visita o Papa João Paulo II depositou a bala do atentado sofrido no ano anterior em plena Praça de São Pedro no altar de Nossa Senhora de Fátima. Ainda hoje a mesma bala se encontra na coroa de Nossa Senhora de Fátima no Santuário de Fátima. Em 14 de maio, visitou o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal, em Vila Viçosa. No mesmo dia o papa realizou uma cerimonia para uma multidão de quase meio milhão de pessoas onde eu e esposa grávida também estava ( filho nasceu em junho de 1982), no Parque Eduardo VII, em Lisboa. Na manhã de 15 de maio, visitou o Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, em Braga, e, à tarde, viajou de helicóptero até o Porto, onde presidiu uma

VISITA DE SUA SANTIDADE

PAPA JOÃO PAULO II A PORTUGAL

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DELEGAÇÃO DO CENTRO (Contº)

missa celebrada junto à Câmara Municipal, na Avenida dos Aliados. Para comemorar sua visita o CTT Correios de Portugal lançou uma emissão de selos intitulada “Visita de S.S. o Papa João Paulo II a Portugal de 12 a 15 de Maio de 1982”.

Em 2 de março de 1983 fez uma escala em Lisboa, por volta da meia-noite, em viagem com destino a América Central e na ocasião uma multidão de pessoas o aguardava, sendo que o papa fez uma pequena homília invocando a sua “Fé e Devoção a Nossa Senhora de Fátima”.

De 10 a 13 de maio de 1991, esteve nos Açores, na Madeira, Lisboa, e novamente em Fátima. Um dos pontos mais altos foi o encontro com os jovens realizado no Estádio do Restelo, em Lisboa, em 10 de maio.

A sua última visita, em que beatificou os pastorinhos de Fátima, Jacinta Marto e Francisco, teve lugar em 12 e 13 de maio de 2000, em Fátima e sobre eles disse o seguinte: “grande era, no pequeno Francisco, o desejo de reparar as ofensas dos pecadores, esforçando-se por ser bom e oferecendo sacrifícios e oração. E Jacinta sua irmã, quase dois anos mais nova que ele, vivia animada pelos mesmos sentimentos”. Nesta peregrinação, João Paulo II ofereceu a Nossa Senhora de Fátima o anel com o lema “Totus Tuus” que o cardeal Wyszyński lhe havia ofertado no início do seu pontificado. Também teve a revelação do “Terceiro segredo de Fátima que estava relacionado com o atentado de João Paulo II. Para assinalar esta data os CTT Correios de Portugal fizeram uma emissão de selos intitulada “Visita a Portugal de Sua Santidade o Papa João Paulo II”.

Papa João Paulo II morre, aos 84 anos, no Vaticano

João Paulo II (1920-2005) foi Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Teve papel importante para o fim do comunismo na Polônia e em vários países da Europa.

Teve o terceiro maior pontificado, que iniciou em 16 de outubro de 1978 e só terminou em 02 de abril de 2005 com sua morte, permanecendo 26 anos como soberano da Cidade do Vaticano.

De origem polonesa foi o único papa não italiano depois do holandês Adriano VI em 1522. Sabia falar vários idiomas. Visitou 129 países durante seu pontificado.

Recordar é viver

Fernando Rosa Rodrigues

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AS TROPAS PARAQUEDISTAS E A GUERRA COLONIAL

ANGOLA A ex-província Portuguesa, mais

extensa, situa-se na costa ocidental da parte sul equatorial do continente africano, tendo fronteiras terrestes com a República Popular do Congo e a República do Zaire, ao norte, com a Zâmbia, a leste, a Namíbia, a sul, e o oceano atlântico a oeste. Trata-se de um território extremamente variado, quer em termos de clima/vegetação, quer de solos e, também, de população autóctone, distribuindo-se por, nada mais nada menos que, 9 (nove) grupos linguísticos. Não podemos esquecer o sempre apetecível subsolo rico e variado, nomeadamente em hidrocarbonetos e diamantes. A Subversão – A nova ordem internacional, emergente após o terminus da segunda grande guerra mundial, originou o nascimento de movimentos de emancipação que fomentam e reclamam a criação de novos estados. Estas novas ideias tiveram o seu reflexo nas antigas províncias

ultramarinas, com o surgimento de contestação contra a administração portuguesa. A quatro de Fevereiro de 1961, verifica-se uma tentativa de assalto a uma esquadra da polícia em Luanda. A 15 de Março de 1961, todas as fazendas e povoações mais isoladas, a norte de Luanda, são invadidas, atacadas e saqueadas com extrema violência e selvajaria, por “terroristas”, manipulados do exterior. O Inimigo militar e político - No início dos anos 60, a contestação era composta por incipientes formações políticas e sociais, locais, manipuladas do exterior. Com a evolução do conflito e como consequência das ajudas externas de forças políticas e países, alguns ditos progressistas, mas sedentos de exploração dos ricos recursos, os movimentos emancipalistas ficam reduzidos a três – UPA, mais tarde FNLA, MPLA e UNITA. A UPA/FNLA-catequisada pelos

metodistas americanos-“American Committee on Africa” , foi a responsável pelos massacres ocorridos no norte de Angola, com o apoio do grupo linguístico e autóctene Quicongo. O MPLA, acentuadamente de índole marxista, foi apoiado pelos países do chamado bloco de leste e bloco Afro-Asiático. Tinha alguma influência e apoio nos centros urbanos. A UNITA, foi fundada em 1966, por Jonas Savimbi, quadro dissidente da FNLA. Por falta de apoio externo, de início, refugiou-se no distrito do Moxico, sendo natural do Munhango, tendo estabelecido a sua base na Jamba. Esta facção estabeleceu acordos com as forças portuguesas – estas não atacavam a UNITA e recebiam, em troca, informação sobre movimentações dos guerrilheiros do MPLA.

TROPAS PARAQUEDISTAS - PRESENÇA EM ANGOLA GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS - BCP21

A 16 de Março de 1961, após os levantamentos e chacinas, no norte de Angola, chega a Luanda a 1ª Companhia de Paraquedistas, seguida, em Abril, pela 2ª Companhia e em Maio, pela 3ª Companhia. Estas Companhias, foram, de imediato, empenhadas em operações de limpeza e recuperação das áreas ocupadas, no norte pela UPA/ FNLA, baseadas num planeamento criterioso, numa ofensiva sem precedentes na história das Forças Armadas Portuguesas, cobrindo-se de glória e ganhando o respeito e consideração geral. De realçar a operação “QUIPEDRO”, realizada a 11 de Agosto de 1961, na qual e numa acção inédita em Angola, as tropas paraquedistas efectuaram um salto operacional, em sucessivas vagas, 9 (nove), a partir de aviões C-54. Esta acção provocou a debandada generalizada do inimigo e a consequente conquista da povoação, adoptando o dispositivo táctico conveniente. Com a chegada de unidades regulares do exército as tropas paraquedistas ficaram mais disponíveis para se reorganizarem nas vertentes operacional e logística, nomeadamente na criação de um quartel único, já que, por falta de instalações compatíveis, se encontravam divididos pela Fortaleza de S. Miguel, Fazenda Belo Horizonte e antigo campo de aviação. A 1 de Junho de 1962, numa cerimónia na BA9, foi entregue o guião da unidade, BCP21, situada a 12 kms de Luanda, em Belas, cuja inauguração viria a ser efectuada em Abril de 1964. Para o dia da unidade, foi escolhido o 11 de Agosto, como memória do primeiro lançamento em campanha-QUIPEDRO, 11AGO61. Esta unidade foi dotada de

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instalações extremamente funcionais com total autogestão logística e operacional de cada uma das companhias. Foram criadas ornamentações, nomeadamente jardins, com englobamento geral e por companhia. Foi erigido um parque infantil, um parque de jogos, um cinema, uma torre de secagem de paraquedas, instalações para viaturas e um canil, tornando-se, a partir da década de 70, na unidade mais bela das Forças Armadas Portuguesas.

A Atividade Operacional – Inicialmente foi centralizada na Zona norte- ZMN - derivado dos grupos de rebeldes terem apoio e provirem do Congo. Com o aumento do apoio externo, os grupos inimigos, iniciaram a sua expansão, nomeadamente para a zona leste, ZML, principalmente a partir de 1967, com o aparecimento da UNITA. Perante tal facto procedeu-se á respectiva alteração do dispositivo operacional com a instalação, temporária e alternativa, períodos de três meses por cada companhia, em Ninda, zona de Gago Coutinho, primeiramente, e, posteriormente, em Leua, zona do Luso. A actividade caracterizava-se essencialmente pelo assalto, emboscada e golpes-de-mão. Com o aparecimento dos helicópteros Alouette III e Pumas SA330, a mobilidade operacional sofreu um grande incremento, nomeadamente com a execução de heliassaltos e colocação de meios em maior numero e de forma mais expedita. Em meados de 1968, com a deslocação de militares á Rodésia do Sul, verificou-se a utilidade do emprego de pisteiros em conjugação com as forças helitransportadas, na execução de operações de contraguerrilha. Foram enviados militares para acção formativa e posterior replicação dos conhecimentos adquiridos, nas unidades. Como consequência, em 1972, foi criado o CECI/UTCI – centro especial de contraguerrilha,

designação depois alterada para, unidade táctica de contra infiltração, de inicio sedeado no Toto e mais tarde transferido para S. Salvador/Mbanza Congo. Esta nova táctica obrigava a voos diários de grupo de combate, pisteiros, na fronteira norte, pesquisando eventuais infiltrações de grupos de guerrilheiros, os quais, após a sua deteção, conduziria á colocação de mais meios de combate na sua perseguição para a sua captura ou liquidação. Esta tipo de actividade operacional, originou toda uma série de êxitos espectaculares nos últimos anos de guerra em Angola. A extrema capacidade e eficiência operacional, de todos os militares, oficiais, sargentos e praças, que cumpriram as missões que lhe foram atribuídas, de 1961 a 1974, foi paga com a morte em combate de 47 paraquedistas, a quem presto a minha homenagem. Também eles contribuíram para que o BCP21, fosse condecorado com a MEDALHA DE OURO DE VALOR MILITAR COM PALMA

DELEGAÇÃO DO CENTRO (Contº)

Desde 1982 a contribuir para o bem-estar e coesão

dos seus associados e respetivas famílias.

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ENTREVISTA

JOSÉ MANUEL CORDEIRO CATARINO

Quem Sou.

O meu nome é José Manuel Cordeiro Catarino, nasci no Alentejo (Vidigueira) há 68 anos e sou casado há 36 anos.

Fiz a instrução primária em Beja e Bissau e o ensino secundário maioritariamente em Vidigueira, tendo ainda passado por Águeda, e concluído o mesmo em Beja (voltei ao início).

Entrei na Universidade em Moçambique (ex-L. Marques, atual Maputo) onde fiz os dois primeiros anos, tendo completado a Licenciatura (de 5 anos) em Engenharia Mecânica no Instituto Superior Técnico em Lisboa.

Esta minha elevada movimentação deveu-se à atividade profissional do meu pai. Isto teve aspetos negativos, como a constante mudança de amigos, embora também os tivesse positivos, como o conhecer outras realidades. Sou portanto um Alentejano, com muita honra, mas com uma muito boa recordação das terras de África.

A minha vida profissional na Galp.

Fui admitido na Petrogal em 1981 para fazer um estágio profissional, tendo na altura sido colocado nas Utilidades. Cerca de um ano depois passei ao quadro da empresa como Chefe de Departamento. Em 1990 transitei para Manutenção, como Chefe de Divisão dos Métodos e Planeamento.

Em 1993 passei a fazer parte de uma equipa mista entre técnicos da Petrogal e da Total, que entretanto havia adquirido uma importante participação no capital da empresa, que tinha sido privatizada, com o objetivo de promover a otimização de processos.

Ainda nesse ano e até ao final de 1994 desempenhei a função de Diretor de Manutenção e Engenharia. Passei nessa altura a Diretor Industrial que englobava para

além das áreas tradicionais da Direção anterior a ter responsabilidades nas Utilidades, Movimentação de Produtos e Laboratório.

Em Outubro de 1997 fui nomeado Diretor da Refinaria de Sines, função que exerci até Setembro de 2013.

Durante este longo período, decorreram dois grandes projetos de reconversão da Refinaria.

O primeiro teve lugar entre 1993 e 1994 e levou à construção e arranque da Fábrica II que incluiu um FCC, uma Alquilação, uma Unidade de Destilação sob Vácuo (a 2ª da Refinaria) e ainda uma Unidade de Visbreaker. O segundo que incluíu a construção, comissionamento e arranque da Fábrica III, teve lugar entre 2011 e 2013 e englobou um Hydrocracker, um Steam Reformer, uma Unidade Claus, para além de revampings das Utilidades, dos Off-Sites, de duas Unidades Claus (existentes) e da Destilação Atmosférica.

No final de 2013 passei a ter um outro tipo de funções, que se traduzia na coordenação da conceção, construção e arranque duma Escola Tecnológica em Pemba (capital da província nortenha de Cabo Delgado em Moçambique), inserida no grande projeto de gás natural em que a Galp Energia participa, situando-se as reservas na área “off-shore”. Foi nesta altura que saí da Petrogal, mantendo-me naturalmantendo-mente na Galp Energia.

Esta Escola destinava-se a formar técnicos de operação e manutenção moçambicanos que iriam participar na construção e operação “on-shore” das instalações de liquefação de gás. Este apoio da Galp Energia destinava-se a contribuir para que Moçambique tivesse oportunidade de dar emprego qualificado a cidadãos nacionais, e assim ajudar no desenvolvimento daquela zona daquele país.

Este trabalho feito em estreita cooperação com a Galp Rovuma, acabou infelizmente por não ser levado para o

DELEGAÇÃO DO SUL

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terreno, por motivos alheios à Galp Energia. Nele estive a colaborar cerca de três anos.

Para que pudesse haver sinergia entre Sines e Pemba, foi celebrada a geminação das duas cidades, com o apoio da Galp Energia, que tinha como um dos seus maiores suportes o apoio da Escola Tecnológica do Litoral Alentejano (ETLA) ao projeto de criação da Escola Tecnológica de Pemba. Para concretizar esse objectivo fui nomeado Administrador da ETLA, tendo cessado esta participação já depois da minha passagem à situação da reforma em 2017.

Esta minha participação deste projeto permitiu-me regressar a Moçambique cerca de 40 anos depois. Foi para mim muito gratificante.

Foram 36 anos de Galp Energia!

Passei muitos momentos bons, alguns maus, mas o que recordo mais são as pessoas, e conheci um número elevado, tendo o privilégio de contar muitas como amigos (da Galp e não só!)

O que faço atualmente.

Após a minha passagem à reforma mantive, como já referi, uma colaboração muito ativa e próxima com a ETLA ainda cerca de dois anos.

Comecei entretanto a colaborar com a Associação Pró-Artes de Sines, sendo membro dos seus Órgãos Sociais, situação que ainda se mantém.

Também iniciei uma colaboração com uma das minhas paixões, o Sport Lisboa e Benfica. Em 2018, em conjunto com um grupo de colegas maioritariamente da Refinaria,

liderei uma candidatura aos Órgãos Sociais da Casa do Benfica em Santiago do Cacém. Já vamos no segundo mandato, temos muito trabalho pela frente, mas infelizmente devido à situação de pandemia estamos quase paralisados. Como todos nós, esperamos por melhores dias.

Sobre a ARGE.

Associei-me à ARGE não há muito tempo, embora considere tratar-se duma Associação de elevada importância, em especial se a empresa tiver uma perspetiva de abertura para dialogar, pois existem muitos problemas a resolver.

É óbvio que as atividades de convívio e cultura são muito importantes, mas creio que devido à enorme dispersão geográfica, seria mais gratificante (rentável) que aquelas tivessem expressão fundamentalmente ao nível dos três núcleos onde se concentram esmagadoramente os atuais e futuros reformados (Porto, Lisboa e Sines).

Isto sem querer colocar em causa minimamente o convívio anual.

Por fim, creio que seria muito útil, iniciar-se uma parceria com o Clube Galp Energia, para a criação de sinergias. Entrevista realizada e coordenada

por Eugénio Rodrigues

DELEGAÇÃO DO SUL (Contº)

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Hoje acordei com o espírito muito para o “sério”… compenetrado demais para o meu gosto… talvez preparando-se para as espinhosas missões a que um jornalista é sempre chamado por estas alturas…

Quais alturas???... pois… os confinamentos de combate à pandemia… as prisões sem grades onde ciclicamente e nestes últimos tempos temos sido aprisionados de uma forma não muito rígida… aqui e ali matizadas por umas clareiras de liberdade - os Concelhos de baixo risco de contágio - o que tem originado fortes e não controladas migrações internas…

Quem se movimenta???... os pandémicos… seres sujeitos ao inevitável contágio das grandes urbes… todos aqueles a quem os altos prédios das enormes urbes onde habitam mal deixam passar o sol até às janelas das suas casas… Conhecedores que são das terras do Litoral Alentejano não se coíbem de… a coberto de um confinamento anunciado com antecedência e usufruindo duma segunda habitação por estas paragens… ajoujarem as viaturas com tudo o que lhes possa fazer falta – pranchas de surf… bicicletas… “afelpudadas” roupagens para enfrentarem a frialdade que se faz sentir e… só não trazem skis e pranchas de snowboard porque a neve que vai caindo por estas paragens é muito “ralinha”…

Quem não tem cão… caça como o gato reza o aforismo popular… o mesmo que é dizer que os habitués da estiosa frequência ocasional destas paragens… sem domicílio próprio… voltam a fazer um período suplementar de aluguer desses poisos anteriormente usados e… lá vêm eles IP1 abaixo… trazendo o gato e o cãozinho de estimação que… frequentemente se esquecem de com eles retornar à casa mãe…

Moro num beco a que chamam de rua… local privilegiado de passagem para os praticantes da salutar caminhada e… numa razão direta… confinamento decretado movimento aumentado!!!...

Resta-me o abordar da parte política desta análise… as “pandemices”…

Quem tem de decidir está permanentemente sujeito ao escrutínio dos outros que muitas das vezes não possuem o conhecimento suficiente que lhes permita… numa análise sem qualquer cunho de subjetividade… dizer o que vai bem ou mal no convento…

No entanto… confesso a minha incapacidade para compreender o confinamento de fim-de-ano… em que a razão mais plausível encontra ancoradouro num fomento da ocupação hoteleira quer em duração quer em serviços prestados…

Não se antevia exequível… por insuficiência de efetivos… uma vigilância das autoridades sobre os festejos internos levados a cabo pelas unidades hoteleiras que… um pouco antes do Natal e no pós Reveillon… quase que viraram patos mudos…

Quanto à restauração… fez-me lembrar aquela velha história da mãe e da criança… gente pobre que… ao passarem junto a uma pastelaria originou um infantil berreiro porque queria um bolo… o que de imediato… levou uma caridosa e aperaltada senhora a oferecer ao neófito a guloseima desejada…

Pobres mas com educação… a mãe recomendou ao filho: «atão… o que é que se diz à senhora???»… «quero outro!!!»... quase gritou a criança enquanto atafulhava a boquita com o que restava da primeira oferta…

Pois… esta foi a reação homóloga e imediata da restauração reivindicando um alargamento de horários para que não fossem os restaurantes dos hotéis os únicos beneficiados com essas hordas de gentio que invadiu as sulistas paragens…

No meio de tudo isto constato que… quem não chora não mama mas… quem se infeta sou eu... “pandemices”!!!.. José Manuel Claro

PANDEMIAS… PANDÉMICOS E… PANDEMICES!!!...

José Manuel Claro

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SAÚDE DE OURO

BENEFÍCIOS DO LIMÃO Conhece bem os benefícios surpreendentes do limão?

O limão é um fruto especial: montes de Vitamina C, é anti-cancerígeno e traz benefícios em 100% da sua constituição.

Apesar de um leque variado de benefícios do consumo do limão, o mais interessante é o efeito que produz sobre os quistos e tumores. O limão é uma solução comprovada para todas as variantes do cancro.

Ele é considerado também um espectro anti-microbiano contra infecções bacterianas e fungos. É eficaz contra parasitas internos e vermes, regula a pressão sanguínea quando é muito alta, é um anti-depressivo e combate o stress e os distúrbios nervosos.

Espreme-se bem para fazer sumo e normalmente faz-se chá com a sua casca - que tem até 10 vezes mais Vitamina C do que o próprio sumo, por isso ajuda a destruir os elementos tóxicos do corpo - mas sabia que até os caroços se aproveitam? Experimente semeá-los num pequeno vazinho pois quando as pequenas plantinhas começam a crescer oferecem-nos o seu

adorável aroma tão característico que até vai perfumar a sua casa.

Mas se congelarmos o limão inteiro podemos usar todas as suas partes ao mesmo tempo, sem nada desperdiçar!!!

Coloque um limão bem lavado e seco no congelador. Quando ele estiver congelado utilize o ralador de cozinha e rale um pouco do limão inteiro, sem necessidade de o descascar. Polvilhe as suas bebidas, martini, whisky, gelados, sopas, cereais, massas, molhos, arroz, sushi, peixe... a lista é interminável.

Todos os alimentos terão inesperadamente um sabor maravilhoso, algo que talvez não tenha experimentado antes pois o limão completo introduz um novo sabor na comida.

Guarde o resto no congelador para continuar a ralar sempre que precisar.

Não se esqueça: a partir de agora, use mais limão em casa e tenha sempre limão congelado para ralar em cima dos seus alimentos.

O seu corpo agradecerá. Resumido por Helena Duarte Fonte: Artigos da Internet

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SAÚDE DE OURO (Contº)

EXPLICANDO A DIABETES

O corpo alimenta-se, principalmente, de duas substâncias: Açúcar (dentro do organismo é chamado de glicose), que vem dos alimentos que ingerimos, e Oxigénio, que está no ar que respiramos.

O açúcar (glicose) e o oxigénio são transportados pelo sangue e distribuídos por todos os órgãos e células do corpo. São as células que transformam o açúcar e o oxigénio em ENERGIA.

Andar, trabalhar, pensar e decidir (certo ou errado), cozinhar, amar, ter filhos, sentir fome, ficar alegre ou triste, etc., é Viver… e para viver é preciso Energia! Precisamos de Energia para tudo!

E para tudo acontecer com normalidade, o açúcar que está no sangue tem de passar para dentro das células. Como ele não consegue passar sozinho, o organismo utiliza um transportador chamado Insulina.

A Insulina é uma substância produzida pelo organismo e tem a finalidade de colocar a glicose dentro das células para que estas possam produzir a Energia necessária à Vida.

Feitos estes simples esclarecimentos, vamos então falar sobre a Diabetes.

A Diabetes é uma doença que acontece quando o organismo produz pouca ou nenhuma insulina e, sem insulina, a glicose não entra nas células e não se fabrica energia…

O Pâncreas é o órgão responsável pela produção de insulina e a quantidade que ele produz vai depender da quantidade de açúcar que ingerimos nos alimentos. Quanto mais açúcar comemos, mais o pâncreas tem de trabalhar. Ora se o pâncreas deixa de conseguir produzir a insulina necessária para o referido transporte, as células vão morrendo por falta de açúcar e de energia e, enquanto isso, o sangue vai se transformando em melado, cheio de glicose que não pôde entrar nas células… E o corpo inteiro adoece!!!

Mas afinal, que alimentos têm açúcar? Batata, feijão, arroz, pão, massa, pizza, biscoitos, sorvetes, doces, vinho,

cerveja… todos estes e muitos mais alimentos são o mesmo que açúcar, para o organismo.

O Pâncreas tem de estar constantemente a produzir insulina para conseguir transportar todo esse açúcar que consumimos e, consequentemente, o pâncreas enfraquece por falta de ajuda!

É que ele conta connosco. Ele espera que façamos exercício físico para ajudar a consumir a glicose e também que a gente não engorde pois conforme vamos engordando são necessárias quantidades ainda maiores de insulina para colocar a glicose em excesso, que não gastámos, dentro das células.

E assim se vai debilitando o pâncreas até que não consegue mais produzir tanta insulina como a que lhe estamos a exigir, dada a imensa quantidade de açúcares que vamos ingerindo, pelo que deixa de haver transporte da glicose para as células.

E a Diabetes pode começar em qualquer idade. Baste que a gente faça as 3 piores escolhas: deixar-se engordar, não ter actividade física e alimentar-se de forma inadequada. Ao longo dos anos e dos erros, a insulina vai aumentando no sangue e a sua capacidade de colocar a glicose dentro das células vai diminuindo até que não funciona mais e, nesse momento, o que aumenta no sangue é a glicose! É a Diabetes!

Temos de fazer as escolhas certas, mesmo para as crianças, pois a Diabetes está a tornar-se também uma doença nas crianças quando elas são sedentárias e comem muitos alimentos industrializados.

Agora que sabemos melhor o que é e como se desenvolve a Diabetes, vamos todos tomar os cuidados alimentares necessários e fazer mais exercício físico porque a saúde é o maior bem de todos nós!

Resumido por Helena Duarte

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POEMAS DE ASSOCIADOS

Concerto / Conserto

Dançai violinos dançai uma dança de amor vibrai vozes vibrai na luz branca da catedral rasgai as abóbadas

deixai um mundo novo entrar A batuta desliza como seara ao vento com fúria rasga o ar

cala todas as vozes e num vai e vem

regressa como as ondas do mar Cantai vozes cantai

soai violinos soai os anjos se levantam

abrem-se as paredes da catedral para um novo mundo entrar.

Silêncio

oiçamos um canto novo o canto dos bois a lavrar da semente lançada à terra das árvores a florir

dos meninos da rua a correr das mondadeiras das tecedeiras desta arca de noé

deste mundo sem conserto desgovernado abandonado cantemos todos

um canto novo. Isabel Madaleno 29-01-2021

Quero este Natal! I

Quero um natal que não tenha mês nem ano Que o dia em Solidariedade, seja maior que a idade do mundo

Que os homens acordem para a realidade Que não fiquem agarrados às riquezas do mundo

II

Que a rua não seja lugar para dormir

Que as bombas deixem de fazer das casas grutas Que todos trabalhem para ter o seu PÃO

Que haja paz no Mundo e acabe com a exclusão

FALSA PRAGA

Fui fiel para ti, fui delicado. Só me pagaste com ingratidão. Que este crime de amor seja vingado E nunca possas ter consolação. Que não encontres, para teu pecado, Palavras de ternura ou de perdão. Com lágrimas seja amassado, E comido com lágrimas, o teu pão.

III

Este Natal já nos foi PROMETIDO Este Natal só começou a ser construído Este Natal há milénios que continua a ser Adiado Este Natal não é consagrado

Este Natal por todos nós tem de ser melhorado Este Natal! Quando será CONCLUÍDO? Jorge Alves

Se amares, que ao teu amor falte o brilho. Se casares, que tenhas a má sorte De não gerares, sequer, um filho. E quando enfim, já velha e combalida, Desesperadamente, peças a morte, Que Deus prolongue a tua vida. José Maria Brandão Júnior Isabel Madaleno

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CURIOSIDADES

(Escola de Ribeira de Stº Amaro, 1º, 2º, 3º e 4º anos)

Ser Criança

É muito divertido… É muito complicado… Crescer com sentido,

Neste mundo do avesso virado! Todos os dias brincar,

Saltar, pular e correr. Na escola trabalhar Para um dia alguém ser…

É sonhar… É descobrir…

No mundo da fantasia voar! E grandes emoções sentir! É magia!

É fazer o mundo sorrir! É constante alegria!

E um futuro melhor construir!

Aconteça o que acontecer

E nem que o Sol troque com a Lua. E nem que as estrelas caiam do Céu. E nem que um Arco-Íris luminoso apareça à noite,

Quando está escuro como breu… E nem que os Mares invadam a Terra. E nem que o Vento passe a aspirar. E nem que a maçã de Newton Fique a flutuar no ar…

E nem que a Terra deixe de girar. E nem que os Homens deixem de falar. E nem que o Fogo passe a gelar. Eu vou deixar de te amar… (Martina Fonseca – Oeiras)

Paixão por Golfinhos

Espreito pela janela E olho bem p’ró mar. Reparo no que vejo São golfinhos a saltar Também a brincar nas ondas São a maravilha do mar. Eles ali e eu aqui

Sem conseguir desviar o olhar.

Espeito pela janela

E vejo a minha grande paixão. Os golfinhos que estarão sempre Dentro do meu coração.

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SÓCIO NOME LOCAL DATA 2638 Maria Helena de Jesus Caetano AMADORA 22-jan-20 2735 Adolfo Alles Monteiro OEIRAS 08-fev-20 0189 Nuno Gabriel Carreira Luis LISBOA 17-jul-20 1577 Benjamim Miguel Carona BOBADELA LRS 22-jul-20 0382 Augusto Moreira Silva S. MAMEDE DE INFESTA 25-jul-20 2602 Maria Ivone Mateus Ferreira Menana Alves PORTELA LRS 30-jul-20 2504 Maria Amélia Cardoso Silva V. NOVA DE STº ANDRÉ 10-ago-20 1948 José Eduardo Ferreira da Costa S. JULIÃO DO TOJAL 16-ago-20 1390 Norton Alexandre Baldroegas S. FRANCISCO 16-ago-20 0474 Helio António Silva Gaspar V. NOVA DE STº ANDRÉ 05-set-20 1428 Victor Fernando da Silva Sousa E Mello LISBOA 05-set-20 2980 Manuel Eduardo Santos Morales de Los Rios LISBOA 09-set-20 1601 José Manuel Antunes Marau BOBADELA LRS 10-set-20 2003 Júlio dos Santos Vaz PINHAL NOVO 21-set-20 2270 Álvaro Sá Pereira de Carvalho ALMADA 01-out-20 2309 António José e Silva dos Santos Nascimento V. NOVA DE STº ANDRÉ 08-out-20

2172 Alberto Pinto Dias LISBOA 13-out-20

0472 Adalberto Fonseca Reis Rosa V. NOVA DE STº ANDRÉ 15-out-20

Nome Nº Associado Nº Mec.

Fernanda da Silva Oliveira Mendes Santos 3194 046523

António Manuel Pereira 3195 096083

Ana Paula Coelho Pádua de Lima Delgado 3196 939862 António Arnaldo Fernandes Cardoso 3197 065218

Manuel Nascimento André 3198 939153

Guillaume Fernando de Almeida Ferreira Riflet 3199 1113895 Carlos Francisco Carriça Luís Gaudêncio 3200 075604 Maria Cristina Albergaria Lopes Rodrigues Perdigão 3201 941506

José João de Almeida 3202 067024

Maria de Fátima Neves Duarte Sousa Lima Faria 3203 082465 Virginia de Almeida Simões e Sousa Nóbrega 3204 079839

Carlos Gata Luzia 3205 071773

Nome Nº Associado Nº Mec.

Odete Ferreira Abreu Fonseca 3206 070866

Maria Irene Afonso Hipólito dos Santos Ventura 3207 056170 Evangelina Rosa Guimarães Teixeira Sousa 3208 107611

José Manuel Reis Dias 3209 063614

Pedro Manuel Correia Carvalho 3210 098655

Domingos Júlio Ferreira Moura 3211 098434

Bruno Miguel Marcolino dos Reis 3212 1114611 Hugo Teixeira Lopes Pascoalinho Pereira 3213 1114565

Rui Jorge da Costa Penha 3214 1112031

Pascal Garcia Esteves 3215 864510

Erica dos Santos Godinho 3216 894346

Camilo Manuel Abreu Fonseca A-0142

A ARGE DÁ AS BOAS VINDAS A TODOS OS NOVOS ASSOCIADOS

MANIFESTANDO O NOSSO SINCERO PESAR ÀS FAMILIAS ENLUTADAS REGISTAMOS OS SEGUINTES FALECIMENTOS

FALECIMENTOS

NOVOS ASSOCIADOS

EFETIVOS

SÓCIO NOME LOCAL DATA

0708 Adelaide Vidal Guedes Ferreira LISBOA 16-out-20 1075 José Manuel da Silva Rodrigues CUSTÓIAS MTS 18-out-20 2012 Luís Fernando Maia Rodrigues LISBOA 20-out-20 2165 Olívia Camilo da Costa Nogueira QUELUZ 23-out-20 2461 João Manuel Coelho BOBADELA LRS 26-out-20 1674 Abel Cipriano de Jesus BOBADELA LRS 27-out-20 A-0106 Mercedes Valente Antunes ALMARGEM DO BISPO 28-out-20

2030 José Bento FÁTIMA 29-out-20

2843 Manuel Ferreira Baltazar BOBADELA LRS 24-nov-20 2796 Jaime Pereira de Almeida ALMARGEM DO BISPO 26-nov-20 2656 Lucrécia Cecília Morais da Silva ODIVELAS 17-dez-20 1652 Fernando José Varejão Pinto Bastos MATOSINHOS 18-dez-20 0510 Humberto Mario Araujo ALFENA 22-dez-20 1192 José da Silva Sequeira CARCAVELOS 02-jan-21 0674 João Rodrigues Moreira MELRES 03-jan-21 0352 Maria Leonor Silva Neves Torres Dias COIMBRA 08-jan-21 2082 José Júlio Soares Carvalho VENDA DO PINHEIRO 13-jan-21

2470 Joaquim Ramos Vale AMADORA 13-jan-21

Lamentamos os casos de alguns Associados falecidos não aparecerem referenciados nas listas de falecimentos publicadas no nosso Boletim. Não temos qualquer responsabilidade nesse facto, uma vez que é a Galp que nos

envia o respectivo ficheiro. Apenas publicamos tal como o recebemos.

Foi o caso do nosso Associado Benjamim Miguel Carona com o Nº 1577, que faleceu no dia 22 de Julho de 2020 de morte natural e não foi referenciado. Cumpre-nos enviar as nossas desculpas à família, na pessoa do seu filho

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Referências

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