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TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DA HERPETOFAUNA EM ÁREAS DE CONSERVAÇÃO NO MUNICÍPIO DE BOREBI, SÃO PAULO.

TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO

CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

ÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE BAURU

INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): VINICIUS JOSÉ ALVES PEREIRA

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): PALOMA APARECIDA DE LIMA

ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): LEONARDO HENRIQUE DA SILVA, UMBERTO COTRIM BARCOS

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Resumo.

O presente estudo da herpetofauna tem o intuito de analisar a diversidade e constância de ocorrência das espécies. Esse projeto está sendo realizado nas áreas de conservação da Fazenda Mamedina pertencente a empresa Lwarcel Celulose, no município de Borebi, Agudos e Lençóis Paulista, centro-oeste do estado de São Paulo. As visitas foram realizadas mensalmente com duração de dois dias incompletos de cada mês (32 horas), de janeiro à agosto, totalizando 8 coletas e 256 horas de amostragem. Os dados foram amostrados em 2 pontos distintos, com coletas feitas através de busca ativa visual e auditiva noturna e por armadilhas de interceptação e queda (pitfall trapping). O trabalho contou com registro de 10 espécies de anfíbios divididos entre 3 famílias: Bufonidae, Hylidae e Leptodactylidae. A família Hylidae foi a que teve maior diversidade de espécies (n = 7), seguida por Bufonidae (n = 2) e Leptodactylidae (n = 1). Dentre estas, somente a espécie

Rhinella ornata ocorreu nos dois pontos de coleta, sendo que as demais somente

ocorreram no ponto 1. Com relação aos répteis, foram registradas 3 espécies, dentre 3 famílias: Teiidae, Tupinambinae e Boidae, todas com 1 espécie cada. Boa

constrictor amarali foi a única espécie que ocorreu no Ponto 1, ocorrendo em 12,5%

das coletas e Ameiva ameiva e Salvator marianae, ambas ocorrendo no Ponto 2 em 12,5% das coletas.

Palavras-chave: Levantamento - Herpetofauna – Conservação – Anfíbios – Répteis. 1 Introdução.

O Cerrado, apesar de toda sua extensão, encontra-se protegido por áreas de proteção e reservas ecológicas somente em 3% de seu total, o que representa uma importância de suma urgência na conservação, manejo e monitoramento dos remanescentes fragmentados, tanto de fauna como flora (ARAÚJO, 2011). O Cerrado de savanas e bosques representa 5% da biodiversidade do planeta, sendo a savana mais rica do mundo, porém a mais ameaçada do país, estando entre os 35 “hotspots” mundiais.

Apesar da grande crescente em planos de manejo no Cerrado pela comunidade científica, lacunas de conhecimento sobre este bioma ainda encontram-se, em sua maioria, bastante escassos, principalmente no estado de São Paulo (THOMÉ, 2006).

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O estado de São Paulo, devido a sua liderança econômica e concentração de grandes produções comerciais como, plantações e criações, encontram-se seriamente devastado, com seus remanescentes de Cerrado criticamente ameaçados (MAFFEI, 2009). Diante a intensa degradação e fragmentação dos ambientes naturais, da poluição do ar, água e solo, a preocupação de se investir em estudos de longa duração, como levantamentos e monitoramentos de fauna para conservação da biodiversidade, é uma realidade na qual, deve se iniciar urgentemente (METZGER, 2006).

Os estudos de anfíbios e répteis constituem a chamada “Herpetofauna”, sendo que hoje, predominam em quantidade e diversidade as taxocenoses terrestres do planeta com 16.809 espécies descritas. Apesar do grande esforço de líderes pesquisadores quanto ao levantamento, descrição e monitoramento das espécies herpetofaunísticas do estado de São Paulo, nos quais resultou, somente nas últimas décadas, a descoberta de diversas novas espécies, ainda assim, lacunas de conhecimento em fragmentos de vegetações nativas, principalmente em propriedades particulares, necessitam de investimento e apoio para iniciação e/ou continuação de estudos nos mesmos (DIXO, 2006).

Ainda assim, o número de répteis ultrapassa substancialmente o de anfíbios que, das aproximadamente 6.771 espécies dos mesmos no mundo (HERPETOFAUNA, 2014), são encontradas 1.026 no Brasil sendo 988 de Anuros, 1 Caudata e 33 Gymnophionas e das 10.038 espécies de répteis no mundo (TRD, 2014), 744 delas são encontradas no Brasil sendo 36 quelônios, 6 jacarés, 248 lagartos, 68 anfisbenas e 386 serpentes (SBH, 2014).

Os anfíbios constituem a maior diversidade reprodutiva do planeta, o que os permite habitarem quase todo o globo terrestre, a sua maior diversidade é encontrada na Mata Atlântica e ausência, somente em algumas ilhas oceânicas e em todos os círculos polares. A relação dos mesmos com a grande capacidade de reprodução e diversificação em ambientes úmidos e quentes os tornaram um dos maiores grupos de vertebrados no território brasileiro, em regiões de transição, como ocorre no centro-oeste paulista, sua riqueza e abundância, devido ao mesmo, tomam a atenção de pesquisadores para um dos estados que mais crescem economicamente no país (FORLANI, 2010).

Isto ocorre devido à preocupação com o presente declínio populacional e possível extinção desses animais, que é considerado mundialmente pelos

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pesquisadores, como o provável sexto evento de destruição em massa da história do planeta, principalmente pela drástica situação climática na qual estão passando, incluindo as variações, fragmentações e alterações em seus habitats (MMA, 2008).

O grupo dos répteis, conhecidos pela sua característica principal (ectodermia), tem a capacidade de buscar fontes de calor em meios externos para o auto equilíbrio corpóreo (MARTINS, 2010). Neste grupo encontramos animais com grande dimorfismo anatômico, apresentado pelos ofídicos (serpentes), quelônios (tartarugas, cágados, e tracajás), escamados (lagartos), crocodilianos (crocodilos e jacarés) e anfisbenas.

Em geral, várias espécies de répteis apresentam quase as mesmas características que os anfíbios quanto à especificidade de habitat, sendo encontrados em quase todos os biomas e regiões do mundo (MARTINS, 2010), sendo facilitado o estudo e monitoramento dos dois grupos ao mesmo tempo, pelas técnicas de captura e armadilha serem praticamente as mesmas.

No Brasil, são típicos de ambientes quentes e úmidos, podendo viver em diferentes habitats ao mesmo tempo e, dependendo das condições do mesmo, ou seja, se estiver favorável, são encontrados em grande abundância (ROSSA-FERES, 2009). Alguns animais deste grupo são também, assim como anfíbios, controladores de populações, porém na maioria deles, de animais maiores, como no caso dos jacarés e serpentes que são topo da cadeia trófica e se alimentam de pequenos e médios mamíferos, aves (principalmente aquáticas) e até mesmo outros répteis. O restante como, quelônios, lagartos e outras serpentes são considerados consumidores secundários, o que não deixa de terem sua significância ecológica (MARTINS, 2010).

No entanto, todos os animais destes grupos estão sofrendo um provável declínio, também devido a degradação e alteração pelo homem de seus ambientes naturais, entre outras como, introdução de espécies exóticas e doenças, principalmente de veiculação hídrica. No estado de São Paulo existem diversas espécies que compõem a lista de animais que correm risco de extinção, porém, esta colocação dar-se mais pela falta de informação que está relacionada a escassez de estudos, do que por outras ações (ROSSA-FERES, 2009). Com isto, o estudo tentará corroborar para a elevação de um melhor conhecimento das espécies existentes e sua condição nos ambientes estudados, característicos do Cerrado

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3 Objetivos.

3.1 Objetivos gerais.

O estudo visa caracterizar a herpetofauna nas áreas de conservação da fazenda Mamedina no município de Borebi, centro-oeste paulista, nas quais estão sob domínio da empresa Lwarcel Celulose.

3.2 Objetivos específicos.

 Amostrar as espécies de anfíbios e répteis presentes na fazenda;

 Contribuir com levantamento faunístico para atualização do banco de dados da empresa Lwarcel Celulose;

 Preencher as lacunas de conhecimento sobre a herpetofauna da região de Borebi.

4 Metodologia.

4.1 Caracterização da área de estudo.

O estudo foi realizado na Fazenda Mamedina localizada no município de Borebi, Agudos e Lençóis Paulista, centro-oeste do estado de São Paulo, distantes 5, 10 e 15 km da área urbana, respectivamente (-22.5358866,-48.907129). A área possui 1.788,08 hectares, sendo 1.371,18 ha. (78,68%) destinados ao plantio de eucalipto (Eucalyptus sp.), 325,76 ha. (18,22%) às áreas de conservação e 91,14 ha. (5,1%) a outros e usos em infraestrutura (Figura 1).

A vegetação predominante é a mesma encontrada da região, típicas do Cerrado, que se encontra caracterizada por pequenos fragmentos, sendo que, na fazenda, tem uma boa distribuição e organização quanto aos corredores ecológicos. As áreas destinadas a conservação (Reservas Legais e Áreas de Preservação Permanente) da propriedade, são compostas por vegetações nativas (mata ciliar e mata de galeria), cerrado aberto, alagados, várzeas, brejos e áreas em regeneração.

5 Desenvolvimento.

Os anfíbios e répteis foram amostrados das seguintes formas: armadilha de interceptação e queda (pitfall trapping) descrita por Mecchi (2011) e por busca ativa realizada por meio de registros fotográficos, visuais e auditivos (MAFFEI et al. 2011). As visitas foram realizadas mensalmente com duração de dois dias incompletos (32 horas), de janeiro a agosto, durante o ano de 2015, todas iniciadas no sábado com o

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início do dia (06h00min) e término no domingo pós meio dia (14h00min). Cada um dos finais de semana de observação foi considerado uma amostra de dados, totalizando 8 coletas, 16 dias e 256 horas de esforço amostral, intercalando os dois pontos de amostragens para não haver perturbações em mais de um ambiente.

As armadilhas foram instaladas em duas áreas distintas, organizadas em pontos de coleta, descriminadas como Ponto 1 e Ponto 2. No Ponto 1 foram dispostas 4 armadilhas fixas de forma linear com as condições do local, com 30 metros de comprimento entre cada uma, sendo implantado 1 balde de 60 litros a cada 10 metros, estes ligados por uma lona plástica. Na mesma área foram realizados busca ativa visual e auditiva noturna em um lago próximo às armadilhas (Figura 2). No Ponto 2 foi disposto 1 armadilha fixa, com 30 metros de comprimento cada uma e distribuído 1 balde de 60 litros a cada 10 metros, sendo ligados por uma lona plástica (Figura 3).

As metodologias usadas para identificação das espécies encontradas foram através de consultas ao guia fotográfico (Haddad; Toledo; Prado 2008) e auditivo de (Maffei & Ubaid, 2013). A análise de dados foi por meio da metodologia de constância de ocorrência de Dajoz (1983), onde c é a expressão utilizada para obtenção dos dados em forma de porcentagem, no qual p = número de coletas contendo determinada espécie e P = número total de visitas, expresso na fórmula: C = p (100) / P. De acordo com os resultados, as espécies foram classificadas em: espécies constantes (onde C > 50%), espécies acessórias (onde C ≥ 25% e ≤ 50%) e espécies acidentais (onde C < 25%).

4.2.1 Ponto 1. Região de ecótono entre Cerrado Aberto, cortados pelo corpo d’água

afluente do Rio Lençóis, no qual percorre toda a fazenda e Mata Densa. É composta também por dois açudes de pequeno e médio porte cercados por uma vegetação em regeneração e plantações de eucalipto. À jusante do açude o córrego é bastante estreito, com cerca de 3 metros de largura. Os açudes tem comprimento predominante à largura, com solo arenoso e argiloso (-22.5299649,-48.9122143).

4.2.2 Ponto 2. Cerrado com floresta de mata densa, predominância de vegetação

arbórea e arbustiva cortada por dois cursos d’água semipermanentes no qual um desemboca em um açude permanente de médio porte que encontra-se na fazenda vizinha (-22.5428528,-48.882744).

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Figura 2. Imagem do Ponto 1 e distribuição das armadilhas.

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6 Resultados preliminares.

Ao todo foram registradas 10 espécies de anfíbios divididos entre 3 famílias: Bufonidae, Hylidae e Leptodactylidae. A família Hylidae foi a que teve maior diversidade de espécies (n = 7), seguida por Bufonidae (n = 2) e Leptodactylidae (n = 1). Dentre estas, somente a espécie Rhinella ornata ocorreu nos dois pontos de coleta, sendo que as demais somente ocorreram no ponto 1 (Tabela 1).

No ponto 1, R. ornata, R. schineideri, Dendropsophus minutus e Hypsiboas

faber (Hylidae) foram as mais constantes com 37,5%, sendo consideradas espécies

acessórias, seguidas por D. elianeae, H. albopunctatus e Scinax fuscovarius (Hylidae), todas ocorrendo em 25% das coletas, também sendo consideradas espécies acessórias e D. nanus, S. fuscomarginatus e Leptodactylus mystaceus com 12,5%, consideradas espécies acidentais. No ponto 2 somente ocorreu a espécie R.

ornata com 12,5% de constância de ocorrência (Figura 4).

R. schineideri foi encontrada em ambientes terrestres, sempre em áreas

abertas, próximas à corpos d’água, contrariando relatos de Brassaloti (2010), no qual relatava que a mesma é uma espécie abundante em áreas florestadas. Porém,

R. ornata foi encontrada somente em áreas florestadas, predominantemente matas

de galeria, confirmando dados de Brassaloti (2010). S. fuscomarginatus, H.

albopunctatus, Dendropsophus minutus, D. elianeae e D. nanus foram encontradas

predominantemente em ambientes alagadiços, à beira de lagos e corpos d’água, sempre em vegetação emergente, vocalizando em ilhotas de gramíneas aquáticas.

S. fuscovarius foi encontrada sempre em ambientes perturbados, confirmando dados

de Brassaloti (2010). Hypsiboas faber foi registrada em ambientes arbustivos e arbóreos, confirmando dados de Maffei et al. (2011). L. mystaceus ocorreu somente em lâmina d’água em um corpo d’água lêntico, confirmando dados de Araújo (2003). Foram registradas 3 espécies de répteis, dentre 3 famílias: Teiidae, Tupinambinae e Boidae, todas com 1 espécie cada. Boa constrictor amarali foi a única espécie que ocorreu no ponto 1, ocorrendo em 12,5% das coletas, sendo considerada uma espécie acidental. No ponto 2 ocorreram duas espécies, Ameiva

ameiva e Salvator marianae, ambas ocorrendo em 12,5% das coletas, sendo

consideradas espécies acidentais (Tabela 2).

Ameia ameia foi registrada cruzando uma estrada asfaltada, em ambiente

antropizado, próxima à uma área de vegetação aberta (Cerrado), típica de campo sujo, confirmando dados de Novelli et al. (2012). Salvator marianae e Boa constrictor

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amarali foram encontradas entre dois talhões de Eucalyptus sp., próximo ao ponto 1

(Figura 5).

Substrato C (Ponto 1) C (Ponto 2)

% % S 37,5 12,5 S 37,5 -VE 25 -VE 12,5 -VE 37,5 -VE 25 -VE/VB 37,5 -VE 25 -VB/VE 12,5 -L 12,5

-Hypsiboas albopunctactus (Spix, 1824)

Tabela 1. Lista de espécies anfíbios: Constância de ocorrência de aparição de espécies no Ponto 1 (Cerradão - vegetação de galeria e ciliar), Ponto 2 (Cerradão) na Fazenda Mamedina, município de Borebi, estado de São Paulo, sudeste do Brasil, entre janeiro e agosto de 2015.

*Espécies encontradas durante o período de estudo. Análise de Constância de ocorrência nos pontos 1 (Cerradão - vegetação de galeria e ciliar), Ponto 2 (Cerrão) e Substrato predominante de identificação (S - Solo; T - Taboa; VE - Vegetação emergente; VH - Vegetação herbácea; VB - Vegetação arbustiva; L - Lâmina d'água).

Hypsiboas faber (Wied-Neuwied, 1821)

Leptodactylidae

Famílias e espécies

Rhinella schineideri (Werner, 1894) Hylidae

Rhinella ornata (Spix, 1824) Bufonidae

Leptodactylus mystaceus (Spix, 1824)

Dendropsophus elianeae (Napoli & Caramaschi, 2000) Dendropsophus nanus (Boulenger, 1889)

Dendropsophus minutus (Peters, 1872)

Scinax fuscomarginatus (A. Lutz, 1925) Scinax fuscovarius (A. Lutz, 1925)

Substrato C (Ponto 1) C (Ponto 2)

% %

S - 12,5

S - 12,5

S 12,5

-Famílias e espécies

Tabela 2. Lista de espécies de répteis: Constância de ocorrência de aparição de espécies no Ponto 1 (Cerradão - vegetação de galeria e ciliar), Ponto 2 (Cerradão) na Fazenda Mamedina, município de Borebi, estado de São Paulo, sudeste do Brasil, entre janeiro e agosto de 2015.

Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758)

Teiidae Tupinambinae

Salvator merianae (Duméril & Bibron, 1839) Boa constictor amarali (Stull, 1932)

Boidae

*Espécies encontradas durante o período de estudo. Análise de Constância de ocorrência nos pontos 1 (Cerradão - vegetação de galeria e ciliar), Ponto 2 (Cerrão) e Substrato predominante de identificação (S - Solo; T - Taboa; VE - Vegetação emergente; VH - Vegetação herbácea; VB - Vegetação arbustiva; L - Lâmina d'água).

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Figura 4.Espécies de anfíbios anuros encontrados na Fazenda Santo Antônio em Agudos, São Paulo, durante o período de estudo entre os meses de janeiro e agosto de 2015. 1) Rhinella schineideri; 2) Rhinella ornata; 3)

Dendropsophus elianeae (Ulisses Caramaschii & Rodrigues); 4) Dendropsophus nanus; 5) Dendropsophus

minutus; 6) Hypsiboas albopunctatus; 7) Hypsiboas faber; 8) Scinax fuscovarius; 9) Scinax fuscomarginatus

(Jean-Paul Brouard, 2012) e 10) Leptodactylus mystaceus.

1 7 9 4 5 6 2 3 8 10

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Figura 5. Espécies de répteis encontrados na Fazenda Mamedina, Agudos, São Paulo, durante o período de estudo entre os meses de janeiro e agosto de 2015. 1) Ameiva ameiva (CARNIVORA, 2010); 2) Salvator

merianae e 3) Boa constrictor amarali.

7 Considerações finais.

A diversidade de anfíbios e répteis amostrados na mesma região identificaram uma diversidade e abundância bastante grande comparada aos dados de coletas do atual projeto (MAFFEI, 2011; MAFFEI, UBAID, JIM 2014; SILVA, PEREIRA, SILVA 2014). Somando a base de dados com os resultados da temperatura média, umidade e pluviosidade mensal, que se mantiveram inconstantes durante os meses de coleta. Provavelmente esses animais estão sendo altamente afetados, mesmo que indiretamente pelas mudanças climáticas e pressões antrópicas.

Referências

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Referências

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