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Uma metodologia para estudo básico de terminal rodoviário de passageiros.

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CECY SANTOS E n g — C i v i l

UMA METODOLOGIA PARA ESTUDO BÁSICO DE

TERMINAL RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS

D I S S E R T A Ç Ã O S U B M E T I D A AO CORPO DOCENTE DA C O O R D E N A Ç Ã O DE POS-G R A D U A Ç Ã O DE E N POS-G E N H A R I A DO CENTRO DE C I Ê N C I A S E T E C N O L O POS-G I A DA U N I V E R S I D A D E F E D E R A L DA P A R A Í B A , COMO PARTE I N T E G R A N T E DOS RJ. Q U I S I T O S N E C E S S Á R I O S PARA O B T E N Ç Ã O DO GRAU DE MESTRE EM C I Ê N -C I A S ( M . S c . ) . EXAMINADORES P r o f . J o s é S i l v i n o S o b r J n h o M.Sc. em T r a n s p o r t e s P r o f . E l i o S a n t a n a F o n t e s M.Sc. em T r a n s p o r t e s P r o f . Moac i r^G>^ i 1 h e r m i no da S i l v a M s c . em T r a n s p o r t e s CAMPINA GRANDE - P A R A Í B A SETEMBRO/1979

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Ao P r o f e s s o r José S i l v i n o S o b r i n h o , o r i e n t a d o r d e s t e t r a b a l h o , p e l a assistência dada d u r a n t e a execução do mesmo, sem a q u a l não s e r i a possível sua conclusão.

Ao P r o f . L u i z C a r l o s Marcondes p e l a colaboração d e c i s i v a na realização d e s t a dissertação.

Ao P r o f . Huáscar A n g e l i m ( i n memoriam), c u j a in dicação p o s s i b i l i t o u a inclusão da a u t o r a no PICD/77 p e l a Unj^ v e r s i d a d e do Amazonas.

A t o d a e q u i p e do NTPT e c o l e g a s de c u r s o p e l o a p o i o sempre p a t e n t e a d o .

De modo e s p e c i a l a g r a d e c e 3 D. U r s u l i n a , A r n a l -do, Mi 1eny, A r l e n e e E v e l y n e p e l a compreensão, paciência e d e s p r e e n d i m e n t o que sempre d e m o n s t r a r a m , sem os q u a i s s e r i a impossível a realização d e s t e t r a b a l h o .

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D e s e n v o l v e - s e n e s t e t r a b a l h o uma m e t o d o l o g i a pa_ ra l e v a n t a m e n t o de dados, r e l a t i v o s ao e s t u d o para i m p l a n t a -ção de t e r m i n a l rodoviário de p a s s a g e i r o s , o b j e t i v a n d o a e s t i , m a t i v a da demanda f u t u r a de v i a g e n s i n t e r u r b a n a s através da

técnica de A n a l i s e de Regressão.

PropÕe-se o modelo a conceituação de demanda, S identificação de f o n t e s e elaboração de formulários para l e -v a n t a m e n t o de dados r e g i s t r a d o s nos c o m p e t e n t e s õrgãos de Go-v e r n o . £ a p r e s e n t a d a uma técnica para realização de p e s q u i s a d i r e t a aos usuários do s i s t e m a de t r a n s p o r t e c o l e t i v o interu£ bano, para identificação das características da demanda de v i a g e n s d e n t r o do c o n t e x t o u r b a n o .

C o n c l u i - s e com a aplicação do modelo e a n a l i s e da demanda como e s t u d o básico para implantação de t e r m i n a l r o d o v i a r i o em uma c i d a d e de médio p o r t e .

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I n t h e p r e s e n t w o r k , a m e t h o d o l o g y f o r c o l l e c t i n g d a t a c o n c e r n i n g t o t h e s t u d y f o r i m p l e m e n t a t i o n o f a bus t e r i n i n a l i s d e v e l o p e d , a i m i n g t h e e s t i m a t i o n o f f u t u r e demand o f i n t e r c i t y t r i p s vn'th t h e use o f t h e Regress i on A n a l y s i s T e c h n i q u e . The model's o b j e c t i v e s a r e t h e c o n c e p t i o n o f demand, i d e n t i f i c a t i o n o f s o u r c e s and e l a b o r a t i o n o f forms f o r c o l l e c t i n g t h e d a t a w h i c h a r e r e c o r d e d a t t h e r e s p o n s i b l e gov e r n m e n t o r g a n s . A t e c h n i q u e t o a c h i e gov e a d i r e c t i n gov e s t i g a

-t i o n o f -t h e i n -t e r c i -t y bus sys-tem users i s i n -t r e d u c e d , i n o r d e r t o i d e n t i f y t h e t r i p demand f e a t u r e s on t h e urban c o n t e x t .

The work i s f i n i s h e d w i t h t h e a p p l i c a t i o n o f t h e model and d e v e l o p m e n t o f demand a n a l y s i s as b a s i c s t u d y f o r i m p l e m e n t a t i o n o f bus t e r m i n a l i n a medium s i z e d town.

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PAGINA

CAPITULO I - INTRODUÇÃO 1

1.1 - Considerações G e r a i s 1

1 . 2 - O b j e t i v o 4

CAPÍTULO I I - ESTUDO BIBLIOGRÁFICO 6

2.1 - Introdução 6 2.2 - Modelos A p l i c a d o s em Cidades

Bras i1 e i r a s 8

CAPITULO I I I - MODELO PROPOSTO PARA ESTUDO BÁSICO 12

3.1 - Conceituação de Demanda 12 3.1.1 - Variáveis Dependentes 12 3.1.2 ~ Variáveis I n d e p e n d e n t e 14 3.2 - L e v a n t a m e n t o de Dados 19 3.2.1 - Estatística R e g i s t r a d a 19 3.2.2 - L e v a n t a m e n t o nos Veículos 20 3.2.2.1 - D i m e n s i o n a m e n t o da Amos t r a 22 v

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3.2.2.2 - Amostragem e M e t o d o l o g i a de P e s q u i s a 23 3.2.2.3 - Avaliação de Dados 30 3.3 - Previsão de Demanda 32 3.4 - R e f e r e n c i a s 5 Localização 36

CAPÍTULO IV - APLICAÇÃO DO MODELO PROPOSTO 39

4.1 - L e v a n t a m e n t o de Dados 39 4.1.1 - Estatística R e g i s t r a d a 39 4.1.2 - L e v a n t a m e n t o nos Veículos 41 4.2 - Previsão de Demanda 45 4.2.1 - Técnica Empregada 45 4.2.2 - A n a l i s e dos Modelos 47 4.3 - Conclusões 53

4.4 - Sugestões para Novas P e s q u i s a s 56

APÊNDICE A 57 APÊNDICE B 68 APÊNDICE C 81 APÊNDICE D 9 1 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 92 v i

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1 L i n h a s com Origem e D e s t i n o a Cidade 58

2 L i n h a s em T r a n s i t o 59 3 Movimento de P a s s a g e i r o s e Qnibus 60

4 Movimento de Embarques 61 5 Movimento Diário de Saídas de Ônibus 62

6 Movimento Horário de Saídas de Ônibus 63 7 Esquema G e r a l para L e v a n t a m e n t o nos Veículos 64

8 Questionário para L e v a n t a m e n t o nos Veículos 65 9 Origem e D e s t i n o da Viagem I n t e r u r b a n a 66

10 Origem e D e s t i n o na Srea Urbana 66 11 M o t i v o da Viagem I n t e r u r b a n a 67 12 Modo de T r a n s p o r t e na Area Urbana 67

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FIGURA PAGINA

1 Movimento T o t a l de Ônibus 69 2 Movimento de P a r t i d a s 69 3 Taxa de Ocupação nos Veículos S a i n d o 70

4 Movimento T o t a l de P a s s a g e i r o s 70 5 Movimento T o t a l de P a s s a g e i r o s 71 6 Movimento de P a s s a g e i r o s Embarcando 7 1

7 Movi mento de P s s s a g e i r o s E m b a r c a n d o 72 8 Consumo de E n e r g i a Elétrica C o m e r c i a l e Pública 72

9 Consumo de E n e r g i a Elétrica I n d u s t r i a l 73 10 Consumo T o t a l de E n e r g i a Elétri ca 73. 11 M o n t a n t e p a r a Arrecadação do I m p o s t o Sobre Circu_

lação de M e r c a d o r i a s 74' 12 Produção Agrícola 74 13 Mo v i mento T o t a l de P a s s a g e i r o s x C r e s c i mento De

m o g r S f i c o 75 14 Movimento de P a s s a g e i r o s Embarcando x Crescirneji

to Demogrãfico 75 15 Movimento T o t a l de P a s s a g e i r o s x Consumo de

E n e r g i a Elétrica C o m e r c i a l e Pública 76 16 Movimento de P a s s a g e i r o s Embarcando x Consumo de

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g i a Elétrica I n d u s t r i a l 77 18 Movimento de P a s s a g e i r o s Embarcando x Consumo de

E n e r g i a Elétrica I n d u s t r i a l 77 19 Movimento T o t a l de P a s s a g e i r o s x Consumo T o t a l

de E n e r g i a Elétrica 78 20 Movimento de P a s s a g e i r o s Embarcando x Consumo To

t a l d e E n e r g i a E l e t r i c a 78 21 Movimento T o t a l de P a s s a g e i r o s x M o n t a n t e p a r a

Arrecadação do I m p o s t o Sobre Circulação de Merca

dor i a s 79 22 Movimento de P a s s a g e i r o s Embarcando >; M o n t a n t e p_a

ra Arrecadação do I m p o s t o Sobre Circulação de

M e r c a d o r i a s 79 23 Propósitos de Viagem - T e r m i n a l Rodoviário de

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TABELA " £^_I_NA

1 Resumo do Le v a n t a m e n t o nos V e i c u l o s - T e r m i n a l Rq

d o v i a r i o de Campina Grande 82' 2 Propósito de Viagem T e r m i n a l Rodoviário de

Campina Grande 83 3 Origem e D e s t i n o dos P a s s a g e i r o s na Area Urbana

~ T e r m i n a l Rodoviário de Campina Grande 84 4 Modo de T r a n s p o r t e U t i l i z a d o na Srea Urbana

-T e r m i n a l Rodoviário de Campina Grande 85 5 M a t r i z de Correlação - Demanda T o t a l e V a r i a v e i s

Socîo-EconÔmicas 86 6 M a t r i z de Correlação - Demanda de Embarques e

V a r i ã v e i s S Õ c i o - E c o n Õ m i c a s 87 7 Resumo das Equações de Regressão - Movimento To

t a l de Veículos e Pessoas 88 8 Resumo das Equações de Regressão - Movimento de

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I N T R O D U Ç Ã O

1.1 - Considerações G e r a i s

Em um b r e v e histórico s o b r e t e r m i n a i s r o d o v i a -r i o s de p a s s a g e i -r o s no B -r a s i l ^ , -r e g i s t -r a - s e que d a t a de 1936 a i n i c i a t i v a de J u l i o C a s t i l h o s de Azevedo, no Rio Grande do S u l , a p r e s e n t a n d o uma p r o p o s t a ao D e p a r t a m e n t o de E s t r a d a s de Rodagem d a q u e l e E s t a d o , para c r i ação de uma estação para embarque e desembarque de p a s s a g e i r o s rodoviários. F o i conce-d i conce-d a autorização para instalação conce-d a q u e l a , no ano conce-de 1939, na c i d a d e de V a c a r i a .

O u t r o s Estados i n t e r e s saram-se p e l o s benefícios r e s u l t a n t e s da regulamentação do serviço de "estação rodoviá-r i a " , s u rodoviá-r g i n d o então s u c e s s i v o s t e rodoviá-r m i n a i s rodoviá-rodoviárodoviá-rios de pas-s a g e i r o pas-s , napas-s p r i n c i p a i pas-s c i d a d e pas-s b r a pas-s i l e i r a pas-s , a p a r t i r do ano de 1 9 4 1 .

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No c o n t e x t o u r b a n o , ê m a r c a n t e a função c e n t r a -l i z a d o r a desses t e r m i n a i s tendo em v i s t a que, ao a t e n d e r os usuários e o p e r a d o r e s do s i s t e m a de t r a n s p o r t e c o l e t i v o r o d o -viário, os mesmos n o r t e i a m as forças do mercado de serviço de t r a n s p o r t e i n t e r u r b a n o de p e s s o a s , a t u a n d o como pólos gerado-res desses serviços e de t r a f e g o , e x i g i n d o p o r e s t e m o t i v o uma p e r f e i t a integração com os c e n t r o s urbanos onde são implan t a d o s .

Há" a i n d a a c o n s i d e r a r que a implantação de t e r m i n a i rodoviário r e q u e r e l e v a d o s i n v e s t i m e n t o s que so se j u s t i f i c a m sob c e r t e z a de uma r e n t a b i l i d a d e d e s e j a d a , que e f u n -ção das p o t e n c i a l i d a d e s , c a p a c i d a d e e desempenho do mesmo.

No P a í s , tem o c o r r i d o nos últimos anos um espe-c i a l i n t e r e s s e p e l o e s t u d o de t e r m i n a i s rodoviários de passa-g e i r o s em decorrência do esforço para introdução de uma polí-t i c a de d e s e n v o l v i menpolí-to de polí-t r a n s p o r polí-t e s c o l e polí-t i v o s , em observSn c i a a d i r e t r i z e s p r e c o n i z a d a s no I I Plano N a c i o n a l de Desen -v o l -v i m e n t o - I I PND s que buscam a utilização r a c i o n a l dos p r o

d u t o s d e r i v a d o s do petróleo, com o o b j e t i v o de poupar d i v i s a s .

Em sua "Norma Complementar N9 12/Dr.Tr, ''o DNER i n s t i t u i u o "Manual de ímpiantação de T e r m i n a i s Rodoviários de P a s s a g e i r o s " - MITERP, que tem por objetivo a definição dos padrões ge r e i s de l o c a l i z ação, p r o j e t o , operação e exploração desses t e r m i n a i s . C o n s t i t u i a q u e l e documento, e l e m e n t o o r i e n t a d o r e no_r m a t i v o para f i n s - de homologação de t e r m i n a i s e pontos de p a r a da em l i n h a s i n t e r e s t a d u a i s e i n t e r n a c i o n a i s do t r a n s p o r t e de

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p a s s a g e i r o s . E s t a b e l e c e a i n d a condições necessárias ã a p l i c a ção de r e c u r s o s o r i u n d o s da r e c e i t a r e s u l t a n t e do Imposto Sobre Serviços de T r a n s p o r t e Rodoviário I n t e r m u n i c i p a i s e I n t e -r e s t a d u a i s de P a s s a g e i -r o s e Ca-rgas - ISTR e o u t -r o s que o DNER v i e r a d e s t i n a r .

Um dos p o n t o s críticos no e s t u d o para i m p l a n t a -ção de t e r m i n a l c o n s i s t e na e s t i m a t i v a da demanda f u t u r a de v i a g e n s , c u j a precisão estã a s s o c i a d a , p r i n c i p a l m e n t e , ã r e a -lização de c r i t e r i o s o e s t u d o básico. £ f u n d a m e n t a l n e s t a f a s e a identificação e recuperação de dados que c o n s t i t u a m a deman^ da de v i a g e n s e de variáveis sõcio-econômicas , r e g i s t r a d a s nas estatísticas n a c i o n a i s que sejam d e v e r a s e x p r e s s i v a s quando a q u e l a c o r r e l a c i o n a d a s .

O b s e r v a - s e , no e n t a n t o , não h a v e r a i n d a no país uma considerável experiência no estudo básico de t e r m i n a l r o -doviário de p a s s a g e i r o s . Os t r a b a l h o s d e s e n v o l v i d o s , a t e o p r e s e n t e , c o n s t i t u e m s e , na m a i o r i a , de p r o j e t o s para i m p l a n -tação de t e r m i n a i s em algumas c a p i t a i s e c i d a d e s b r a s i l e i r a s , o r i e n t a d o s do modo a a t e n d e r as normas do M Í T E R P , sem a p r e s e n t a r , c o n t u d o , uma m e t o d o l o g i a g e r a l para realização de' l e v a n tamentos de dados e análise de demanda, o que m o t i v a a e l a b o -ração do p r e s e n t e t r a b a l h o .

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1.2 - O b j e t i v o .

P r o p õ e - s e , então» e s t e t r a b a l h o , a definição e análise de demanda de v i a g e n s i n t e r u r b a n a s de pessoas p o r t r a n s p o r t e s c o l e t i v o e meio rodoviário, apresentação de mode-l o s e f o n t e s p a r a obtenção de estatísticas r e g i s t r a d a s dessa demanda e técnicas para l e v a n t a m e n t o de dados nos veículos.Mo-d e l o s veículos.Mo-de projeção veículos.Mo-de veículos.Mo-demanveículos.Mo-da são a q u i t r a t a veículos.Mo-d o s , bem como, as-p e c t o s do as-p r o c e s s o as-p a r a localização de t e r m i n a l .

0 CAPÍTULO I I v e r s a , i n i c i a l m e n t e , s o b r e o d i s c i p l i n a r o e n t o de e s t u d o de t e r m i n a i s rodoviários de p a s s a g e i r o s d e f i n i d o no MITERP, a p r e s e n t a n d o em s e g u i d a a s p e c t o s r e l e v a n t e s de modelos a p l i c a d o s era p r o j e t o s r e c e n t e s para i m p l a n t a -çao de t e r m i n a l em algumas c i d a d e s b r a s i l e i r a s .

No CAPÍTULO I I I e a p r e s e n t a d o um modelo d e s e n v o l v i d o para e s t u d o b á s i c o , que t r a t a da coneeituação e r e c u -peração de dados que devem s e r v i r de " i n p u t " aos modelos de e s t i m a t i v a de demanda de v i a g e n s . A n a l i s a m s e os dados r e g i s

-t r a d o s nas es-ta-tís-ticas e a q u e l e s o b -t i d o s em l e v a n -t a m e n -t o com p l e m e n t a r r e a l i z a d o através de p e s q u i s a d i r e t a aos usuários do s i s t e m a de t r a n s p o r t e c o l e t i y o i n t e r u r b a n o . Para esse 1 e-vantamento são a p r e s e n t a d o s os mo de l o s e p r o c e s s o de execução. Abordam-se, e n t ã o , técnicas de correlação para e s t i m a t i v a da demanda f u t u r a , u t i l i z a n d o s e r e c u r s o s c o m p u t a c i o n a i s . E f i -nalmente , enumeram-se os parâmetros a serem adotados na f a s e

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de localização de t e r m i n a l .

0 CAPÍTULO IV c o n s t a de uma aplicação do modelo, em que se a p r e s e n t a m e a n a l i s a m os r e s u l t a d o s o b t i d o s no e s t u do básico para implantação do novo t e r m i n a l rodoviária da c i -dade de Campina Grande, usada como modelo e x p e r i m e n t a l , con-c l u i n d o con-com a apresentação de sugestões para novas p e s q u i s a s .

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ESTUDO BIBLIOGRÁFICO

2.1 - Introdução

Paro implantação de t e rroi n a i s rodo viários de p a s s a g e i r o s s ãc abo r d a d ss no !•'! i ÍP,P , em csríter t e c n i c o norms t i v o , as s e g u i n t e s e r a pes de t r a b a l h o :

- E s t u d o s de projeção de ce^ar. da e localização;

- Avaliação economi c o - f i na n c e i r s do i n v e s t i men-t o ; - Aqu i s i ção da ã r e e ; - P r o j e t o b a s i c o ; Definição do r e g i m e de construção e e x p l o r a -ção; - Co ns zruç&o;

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- Organização a d m i n i s t r a t i v a de f u n c i o n a m e n t o .

O e s t u d o de projeção de demanda v i s a ã c l a s s i f i cação e d i m e n s i o n a m e n t o do t e r m i n a l , o que e s t a b e l e c e a q u e l e documento s e j a r e a l i z a d o com base nas variáveis:

- Número médio de p a r t i d a s diárias

- Número máximo de p a r t i d a s s i m u l t â n e a s ,

c o n s t i t u i n d o o número médio de p a r t i d a s diárias, o número médio de Ônibus s a i n d o do t e r m i n a l p o r d i a , para o ano h o r i z o n t e , o qual & o b t i d o através de projeção de dados r e l a t i v o s aos movimentos a t u a l e passado i n d e n t i f 1 c a d o s a t r a -vés de l e v a n t a m e n t o .

0 número máximo de p a r t i d a s simultâneas é d e f i -n i d o como " f a t o r p i r -n c i p a l " para classificação do t e r m i -n a l , sendo e s t e e s t i m a d o como c i n c o p o r c e n t o do número médio de p a r t i das diárias.

Com base no " f a t o r p r i n c i p a l " e d e t e r m i nado o número de p l a t a f o r m a s de embarque, denominado " f a t o r d e t e r m i -n a -n t e " , c o r r e s p o -n d e -n t e a c l a s s e e s t a b e l e c i d a p e l o " f a t o r p r i -n c i p a l " . As' demais áreas e instalações, denominadas "fatores de_ p e n d e n t e s " , sao d i m e n s i o n a d a s a p a r t i r do " f a t o r d e t e r m i n a n -t e " .

Recomenda a i n d a o Manual a projeção de demanda através do uso de s e r i e s históricas, de correlação com o cres_ c i m e n t o demográfico e, e v s n t u a i mente, com o u t r a s variáveis que possam se m o s t r a r r e l e v a n t e s .

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Quanto a localização do t e r m i n a l devese p r o c e -der de modo que a situação do mesmo s e j a a mais c o n v e n i e n t e no que se r e f e r e a harmonia com o p l a n e j a m e n t o urbano e s i s t e ma viário, bem como ao a t e n d i m e n t o aos p a s s a g e i r o s e t r a n s -p o r t a d o r a s . Para consecução d e s t e o b j e t i v o são enumerados os critérios f u n d a m e n t a i s a serem o b s e r v a d o s para e s c o l h a de a l -t e r n a -t i v a s c o n s i d e r a n d o o p l a n e j a m e n -t o e e s -t r u -t u r a u r b a n a , s i s _ tema viário e movimento de p a s s a g e i r o s na área u r b a n a , itíentj_ f i c a d o s através de p e s q u i s a d i r e t a aos usuários. Propõe, f i -n a l m e -n t e , a q u e l e ma-nual que se p r o c e d a uma po-nderação para se leção da m e l h o r a l t e r n a t i v a .

V a l e r e s s a l t a r que e s t e r o t e i r o de p r o c e d i m e n t o s e a p r e s e n t a d o como sugestão, sendo p e r m i t i d o , p o r t a n t o , o uso de d i f e r e n t e s proposições de e s t u d o , desde que atendam os critérios e s t a b e l e c i d o s .

2.2 - Modelos A p l i c a d o s em Cidades B r a s i l e i r a s

R e g i s t r a m - s e n e s t a seção a s p e c t o s de método!ogias empregadmétodo!ogias em e s t u d o s básicos d e s e n v o l v i dos para i m p l a n t a cão de t e r m i n a i s rodoviários de p a s s a g e i r o s em algumas c i d a -des b r a s i 1 e i r a s ^ ' ^*^ , com número de h a b i t a n t e s e n t r e 50.000 e 500.000 p e s s o a s , c o n s i t u i n d o c e n t r o s urbanos i s o l a d o s ou grandes c i d a d e s , compostas p o r municípios físico-economicamen t e a s s o e i a d o s .

(21)

Os dados de viagem f o r a m l e v a n t a d o s através de p e s q u i s a â estatística r e g i s t r a d a e p e s q u i s a d i r e t a aos usuár i o s do s i s t e m a de t usuár a n s p o usuár t e c o l e t i v o usuárodoviáusuário, o b j e t i v a n

-do a projeção para d i m e n s i o n a m e n t o e e s c o l h a e a n a l i s e de áreas para localização.

Observe-se que f o r a m r e c u p e r a d a s as demandas de viagensatravés de s e r i e s históricas de c i n c o a dez anos, sendo e s t a demanda r e p r e s e n t a d a em cada caso p e l o movimento de

pas7 8

-sageiros' f ,movimento de ônibus e a i n d a número de passagens ven_

d i d a s6

Os dados de viagem o b t i d o s nas estatísticas r e -g i s t r a d a s f o r a m comprovados a t r a v e s de p e s q u i s a de conta-gem volumétrica i n t e r m i t e n t e de p a s s a g e i r o s e veículos, g e r a l men-t e d u r a n men-t e o período de uma semana.

A p e s q u i s a de o r i g e m e d e s t i n o , a p l i c a d a aos p a s s a g e i r o s f o i d i m e n s i o n a d a de três modos d i s t i n t o s ; em f u n -ção do número de h a b i t a n t e s do c e n t r o u r b a n o c o n s i d e r a d o0; as

sumindo-se um p e r c e n t u a l da demanda diária para p o s t e r i o r ex-pansão'' e p r o c e d e n d o - s e a e n t r e v i s t a de todos os p a s s a g e i r o s d u r a n t e uma s e m a n a l

A projeção de demanda f o i e f e t u a d a assumindo-se a a n a l i s e de tendência do movi mento l e v a n t a d o r e l a t i v o s a pas_

f ~*

sagens v e n d i d a s , a p a s s a g e i r o s t r a n s p o r t a d o s ' , através de 6 7

correlação com o c r e s c i m e n t o demográfico ' e ainda, em a l g u n s c a s o s , análise como!ementa r com variáveis e x p r e s s i v a s da evo-luçao áã economia raunicipsí (í CM e consumo de energia industrial).

(22)

Quando na mesma c i d a d e mais de uma técnica para projeção f o i a b o r d a d a , a e s c o l h a f u n d a m e n t o u - s e na a n a l i s e de tendências o b s e r v a d a s , na consistência das variáveis emprega -das e em parâmetros estatísticos o b t i d o s em cada uma d e l a s7.

A variável básica para projeção c o n s i s t i u da demanda a n u a l , o b t e n d o - s e d e s t a a demanda diária de embar-ques, c o n s i d e r a n d o - s e o número de d i a s do ano e relação unitã r i a e n t r e o número de p a s s a g e i r o s embarcando e o de p a s s a g e i -r o s desemba-rcando ou s e j a , ro de emba-rques i g u a l ao núme-r o de desembanúme-rques.

0 número médio de p a r t i d a s diárias f o i estimado, assumindo-se uma d e t e r m i n a d a t a x a de ocupação de veículos pa-r a o ano de p pa-r o j e t o , a d o t a n d o - s e t a x a s que v a pa-r i a pa-r a m em media de 10 a 30 p a s s a g e i r o s p o r v e i c u l o .

Os h o r i z o n t e s de p r o j e t o a d o t a d o s c o n s i s t i r a m , n o r m a l m e n t e , do minimo instituído, ou s e j a , 10 a n o sse x c e t o em

um único caso em que f o i a d o t a d o o d e 15 anos^, j u s t i f i c a d o p e l o p r o c e s s o de aceleração do d e s e n v o l v i m e n t o u r b a n o ca ra c t e r Ts t j ^ co d a q u e l a c i d a d e .

Em algumas c i d a d e s a demanda p r o j e t a d a para o ano h o r i z o n t e s o f r e u reduções em função das d i s t a n c i a s de per.

8

c u r s o das l i n h a s em operação , a t e n d e n d o critérios e s t a b e l e c i ^ dos na P r o p o s t a de Reformulação do M1TERP.

(23)

se l e v a n t a m e n t o s g l o b a i s da e s t r u t u r a u r b a n a , de p l a n o s de de senvolvímento e x i s t e n t e s , de zoneamento da área u r b a n a , de s i stema v i á r i o , de volumes e de condições de tráfego nos aces sos rodoviários.

Sreas a l t e r n a t i v a s f o r a m e s t a b e l e c i d a s com base nas características de a c e s s o , da i n f r a e s t r u t u r a e x i s t e n t e , d e n a t u r e z a do uso do s o l o , de dimensões e de c u s t o de d e s a p r o ~ p r 1 ação.

Na f a s e de e s c o l h a da m e l h o r a l t e r n a t i v a f o r a m ponderadas em proporções d i v e r s a s as características s u p r a men c i o n a d a s e a i n d a c o n s i d e r a d a s as condições de a c e s s i b i l i d a d e para usuários e t r a n s p o r t a d o r a s d e f i n i d a s em função das d i£ tãncias e tempo de p e r c u r s o e n t r e os mercados de p a s s a g e i r o s e cada a l t e r n a t i v a e d e s t a aos e i x o s r o d o v i á r i o s , r e s p e c t i v a -mente. Em um caso f o i c o n s i d e r a d a a c e s s i b i l i d a d e para as t r a n s p o r t a d o r a s p e l a distância de p e r c u r s o de cada a l t e r n a t i v a ãs

, . - . - 6 garagens das empresas c o n c e s s i o n a r i a s em operação .

A e s t i m a t i v a f u t u r a da distribuição de passagei^ r o s na área u r b a n a em função dos d e s l o c a m e n t o s gerados p e l o t e r m i n a l f o i v e r i f i c a d a com base na distribuição a t u a l i d e n -t i f i c a d a na p e s q u i s a de o r i g e m e d e s -t i n o a n -t e r i o r m e n -t e meneio nadas e c r e s c i m e n t o demográfico das zonas u r b a n a s no c e n t r o em

(24)

MODELO PROPOSTO PARA ESTUDO BÁSICO

3,1 - Conceituação de Demanda

3.1.1 - Variáveis Dependentes

É imprescindível no e s t u d o de demanda de v i a -gens i n t e r u r b a n a s , a defini.ção de i n d i c a d o r e s dessa demanda, possíveis de serem p r o j e t a d o s , f a c i l i t a n d o a e s t i m a t i v a do n j j mero médio de p a r t i d a s d i a r i as no ano de p r o j e t o .

B a s i c a m e n t e , tem-se q u a t r o s e r i e s d i s t i n t a s des_ sas variáveis d e p e n d e n t e s :

a) Numero t o t a l a n u a l de p a s s a g e i r o s - S e r i e o b t j _ da p e l o computo a n u a l de embarques e desemb a r q u e s , a q u a l , d e v i d a m e n t e p r o j e t a d a , p e r -m i t e o c a l c u l o do nú-mero -médio de p a r t i d a s

(25)

diárias, uma vez i d e n t i f i c a d a a relação en_ t r e o número de embarques e desembarques e e s t i m a d a a taxa media de ocupação dos veícu-l o s no f u t u r o .

b) Número t o t a l a n u a l de embarques - N e s t e c a s o , e f e t u a s e a projeção de demanda, c o n s i d e r a n -do-se as características do movimento de pe_s soas embarcando; d e t e r m i n a n d o - s e o número me d i o de p a r t i d a s diárias a p a r t i r da e s t i m a t i _ va da t a x a media de ocupação dos veículos s a i n d o .

c) Movimento t o t a l a n u a l de veículos - Expressa e s t a s e r i e os números c o r r e s p o n d e n t e s ãs ch_e gadas e saídas de veículos por ano. ApÕs a

projeção, e possível a e s t i m a t i v a do numero médio de p a r t i d a s diárias desde que se p r o c e

da a previsão do p e r c e n t u a l c o r r e s p o n d e n t e .

d) Movimento anual de p a r t i d a s - Esta s e r i e per m i t e a e s t i m a t i v a da demanda f u t u r a , d i r e t a -mente, e f e t u a d a a sua projeção, t e n d o em vi_s_

ta que a mesma e x p r e s s a o número de saídas de veículos por ano.

R e s s a l t e - s e que os c e n t r o s u r b a n o s podem s e r c o n s i d e r a d o s como zonas p r o d u t o r a s de v i a g e n s interurbanas t e n -do em v i s t a que os o b j e t i v o s de v i a g e m , em l a r g a e s c a l a , mo-t i v a m , não uma única v i a g e m , mas o p a r c o r r e s p o n d e n mo-t e a um d e s l o c a m e n t o i n i c i a l e r e s p e c t i v o r e t o r n o , a t u a n d o esses c e n

(26)

-t r o s como põlos g e r a d o r e s e a -t r a -t o r e s de v i a g e m , s u c e s s i v a m e n t e , para cada p a s s a g e i r o . E 1Õgico, p o r t a n t o , a s s u m i r - s e que o i n d i c a d o r mais recomendável como variável d e p e n d e n t e para pro jeção de demanda c o r r e s p o n d a ao numero t o t a l a n u a l de p a s s a -g e i r o s , c u j a s e r i e pode s e r m e l h o r a s s o c i a d a as variáveis i n d e p e n d e n t e s , para e s t i m a t i v a através de correlação. E

P

0 S 5

1

vel a i n d a a simplificação p a r a obtenção do numero médio de p a r t i d a s diárias ao c o n s i d e r a r - s e uma relação uni t a r i a e n t r e o número de embarques e desembarques, r e s t a n d o apenas a> e s t i m a t i v a da t a x a medi a de ocupação dos veículos no ano h o r i z o n -t e .

3.1.2 - Variáveis I n d e p e n d e n t e s

A demanda de v i a g e n s i n t e r u r b a n a s de pessoas en t r e os d i v e r s o s c e n t r o s u r b a n o s e função, p r i n c i p a l m e n t e , do grau de satisfação ãs n e c e s s i d a d e s básicas dos h a b i t a n t e s de cada c e n t r o e f a c i l i d a d e de d e s l o c a m e n t o das p e s s o a s .

E possível então a b o r d a r s e a demanda de v i a -gens i n t e r u r b a n a s de um d e t e r m i n a d o c e n t r o u r b a n o a p a r t i r da a n a l i s e de sua e s t r u t u r a s o c i a l e e c o n ô m i c a , o b s e r v a n d o - s e os i n d i c a d o r e s que o c a r a c t e r i z a m como p o l o p r o d u t o r de v i a g e n s na região onde se s i t u a , t a i s como seu p o r t e como c i d a d e , a t i v i d a d e s p r e d o m i n a n t e s nos s e t o r e s da economia e ca racterís t i -cas da o f e r t a de serviços s o c i a i s básicos como educação e saü de.

(27)

Observe-se que a projeção de demanda no caso de v i a g e n s i n t e r u r b a n a s não e v e r i f i c a d a es t r a t i f i cando-s e es_ t a s v i a g e n s p o r propósito, uma vez que as s e r i e s do movimen-t o de p a s s a g e i r o s e veículos são n o r m a l m e n movimen-t e r e g i s movimen-t r a d a s sem haver e s t a estratificação. No e n t a n t o , ao se r e a l i z a r a pes -q u i s a de o r i g e m e d e s t i n o para o e s t u d o da localização dos te_r m i n a i s rodoviários, podem s e r i d e n t i f i c a d o s os propósitos de

viagem dos p a s s a g e i r o s p e r m i t i n d o uma v i s ao g e r a l das c a r a c t e rísticas dessa demanda. A s s i m , as variáveis i n d e p e n d e n t e s em-pregadas devera m e l h o r e x p l i c a r a demanda, quando f o r e m e s t a s f o r t e m e n t e c o r r e l a c i o n a d a s com os s e t o r e s econômicos ou so-c i a i s da área u r b a n a , que j u s t i f i q u e m essas v i a g e n s segundo os propósitos de sua r e a l i z a ç ã o , o que r e p r e s e n t a um critério de seleção dessas variáveis em cada caso.

Tendo em v i s t a as precárias condições de r e g i s -t r o das es-ta-tís-ticas no P a i s , e i m p o r -t a n -t e a iden-tificação de variáveis que, al em de c o n s t i t u i r e m r e a i s i n d i c a d o r e s do c o n -t e x -t o s o c i a l e econômico da área em e s -t u d o , c o n s -t i -t u a m dados n o r m a l m e n t e r e g i s t r a d o s p e l o s Órgãos de g o v e r n o .

Como s u g e s t ã o , a p r e s e n t a - s e um e l e n c o de variá-v e i s em que, embora algumas não s e j a m c o n variá-v e n c i o n a l m e n t e empre gadas no p l a n e j a m e n t o de t r a n s p o r t e s u r b a n o s , no caso da de-manda de v i a g e n s i n t e r u r b a n a s podem p e r f e i t a m e n t e s e r a e s t a a s s o c i a d a s através de correlação.

Assim i d e n t i f i c a m s e como variáveis i n d e p e n d e n -t e s os dados c o r r e s p o n d e n -t e s as s e g u i n -t e s s e r i e s his-tóricas:

(28)

População C o n v e n c i o n a l m e n t e usada no p l a n e j a -mento dos t r a n s p o r t e s , tem j u s t i f i c a d o seu emprego c o n s i d e r a ^ do-se que o c r e s c i m e n t o p o p u l a c i o n a l e x p r e s s a o c r e s c i m e n t o da Srea u r b a n a como um t o d o , d e t e r m i n a n d o n o r m a l m e n t e9 aumento

nas a t i v i d a d e s econômicas, a d i c i o n a i s e novos usos da t e r r a e m a i o r e s níveis de demanda p o r t r a n s p o r t e . A n a l i s a n d o - s e os s u b - c o n j u n t o s de população, r u r a l , u r b a n a , e s t u d a n t i 1 e a t i v a , ê possível a correlação d e s t a s com a demanda de v i a g e n s , de modo que e x p l i q u e m d i f e r e n t e s frações d e s t a demanda tendo em v i s t a os propôs i t o s de v i agem c o r r e s p o n d e n t e s .

M a t r T c u l a s E s c o l a r e s - Esta variável e x p r e s s a c o n v e n i e n t e m e n t e o d e s e n v o l v i m e n t o do s e t o r e d u c a c i o n a l do c e n t r o u r b a n o . R e p r e s e n t a d a p e l o número de vagas o f e r e c i d a s nas d i v e r s a s áreas de e n s i n o , e possível que, "ela e x p l i q u e as v i a g e n s i n t e r u r b a n a s e f e t u a d a s com propósito educação/esco l a .

Consumo de E n e r g i a Elétrica - I n d i c a t i v o básico do d e s e n v o l v i m e n t o econômico do c e n t r o u r b a n o . Quando a n a l i s a _ dos s e p a r a d a m e n t e os consumos de e n e r g i a i n d u s t r i a l e cornei^ c i a i e público, e possível uma visão d i s t i n t a do d e s e n v o l v i -mento dos s e t o r e s secundário e terciário da economia na área u r b a n a , c o r r e s p o n d e n t e s S i n d u s t r i a e serviços, r e s p e c t i v a m e r i t e . Essa variável pode s e r , p o r t a n t o , e x p l i c a t i v a das v i a g e n s i n t e r u r b a n a s c u j o s o b j e t i v o s s e j a m a s s o c i a d o s ao t r a b a l h o e negócios no s e t o r i n d u s t r i a l , bem como aos serviços, negÓ-c i o s , negÓ-compras e vendas ou t r a b a l h o no s e t o r negÓ-c o m e r negÓ-c i a l .

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Produção I n d u s t r i a 1 - Esta variável esboça o d_e s e n v o l v i m e n t o do s e t o r i n d u s t r i a l no c e n t r o u r b a n o c o n s i d e r a -do, podendo s e r e x p r e s s a através da .arrecadação do I m p o s t o Sa bre P r o d u t o s I n d u s t r i a l i z a d o s ( I P I ) . t p o s s T v e l , d e s t e modo, que a mesma e x p l i q u e as v i a g e n s i n t e r u r b a n a s r e a l i z a d a s por m o t i v o t r a b a l h o , negócios e propôsitos o u t r o s , em função de

significância do s e t o r secundário na economia do município.

Número de Ligações de Agua Variável i n d i c a t i -va do d e s e n v o l v i m e n t o econômico e s o c i a l . Por c o n s t i t u i r ne-c e s s i d a d e primária, deve a p r e s e n t a r ne-correlação ne-com a demanda de v i a g e n s de modo s e m e l h a n t e 5 população t o t a l , ou consumo t o t a l de e n e r g i a elétrica.

I m p o s t o Sobre Circulação de M e r c a d o r i a s ( I CM ) -I n d i c a t i v o do d e s e n v o l v i m e n t o do s e t o r terciário da economia da área u r b a n a . No c a s o , c o n s t i t u i variável e x p l i c a t i v a p r i n -c i p a l m e n t e das v i a g e n s -com propósito -c o m e r -c i a l , de serviço,ne g S c i o s e t r a b a l h o .

I m p o s t o Sobre Serviço - Semelhante ao ICM, e s t e i m p o s t o c o n s t i t u i variável e x p l i c a t i v a das v i a g e n s como o b j e -t i v o c o m e r c i a l , mais e s p e c i f i c a m e n -t e d a q u e l a s m o -t i v a d a s p o r serviço e negócios.

Produção Agrícola - Esta variável esboça o de-s e n v o l v i m e n t o e participação do de-s e t o r primário na economia do município. No caso de c i d a d e s com desempenho de g r a n d e a t i v i -dade na a g r i c u l t u r a , e possível que e s t a variável e x p l i q u e sa

(30)

t i s f a t o r i a m e n t e g r a n d e p a r t e de demanda de v i a g e n s i n t e r u r b a

-nas .

F a t o r e s Turísticos - Variáveis e x p r e s s i v a s das características de t u r i s m o no c e n t r o u r b a n o , podem s e r r e p r e -s e n t a d a -s p e l o número de vaga-s o f e r e c i d a -s p e l o -s hotéi-s. £ po-s- pos-sível assim que esses f a t o r e s e x p l i q u e m a demanda de v i a g e n s i n t e r u r b a n a s c u j o propósito e s t e j a a s s o c i a d o ao t u r i s m o , d i -versão e 1 a z e r .

O b v i a m e n t e , d e v i d o ã interdependência e n t r e os f a t o r e s s o e i a i s e econômicos na conformação das e s t r u t u r a s ur banas, essas variáveis como i n d i c a d o r e s do p r o c e s s o g e r a l de d e s e n v o l v i m e n t o de cada área u r b a n a , podem e x p l i c a r s e p a r a d a ou c o n j u n t a m e n t e , em proporções d i v e r s a s , as v i a g e n s i n t e r u r -banas .

Neste c a s o , a a n a l i s e estatística contribuirã pa ra o e s t a b e l e c i m e n t o da m e l h o r associação de variáveis p a r a o f i m p r o p o s t o .

3.2 - L e v a n t a m e n t o de Dados T , -•••^•.••J

Abordam-se n e s t a f a s e , a título de estatística r e g i s t r a d a , os p r o c e d i m e n t o s , f o n t e s e formulários para l e v a n tamento de dados r e l a t i v o s ã demanda de v i a g e n s , t r a t a n d o - s e em s e g u i d a s o b r e a obtenção de dados c o m p l e m e n t a r e s i n e r e n t e s ãs características d a q u e l a demanda, através de p e s q u i s a d i r e

(31)

t a aos usuários do s i s t e m a de t r a n s p o r t e c o l e t i v o i n t e r u r b a -no.

3.2.1 ~ Estatística R e g i s t r a d a

I n i c i a l m e n t e , recomenda-se o l e v a n t a m e n t o de dados a t u a i s s o b r e as l i n h a s i n t e r u r b a n a s com o r i g e m , d e s t i n o e em t r a n s i t o em área u r b a n a e empresas concessionárias em operação. Dizem r e s p e i t o esses dados ã extensão e r e s p e c t i v o s horários e g r a u de utilização de t e r m i n a l já e x i s t e n t e , q u a n d o f o r o caso.

Esse l e v a n t a m e n t o p o s s i b i l i t a uma visão g e r a l do movimento i n t e r u r b a n o de Ô n i b u s , a s s e g u r a n d o a i n d a subsídios

p a r c i a i s para elaboração da p e s q u i s a de o r i g e m e d e s t i n o na f a s e de e s t u d o para localização, a q u a l , n e s t e t r a b a l h o , será abordada na próxima seção.

Devem s e r então o b t i d o s dados r e f e r e n t e s aos f l u x o s de p a s s a g e i r o s e Ônibus. Estes f l u x o s , c a r a c t e r i z a d o s em p r i m e i r o p l a n o , p e l o movimento a n u a l de p a s s a g e i r o s e v e í -c u l o s , -c o n s t i t u e m as s e r i e s históri-cas de demanda de v i a g e n s i n t e r u r b a n a s de que c o n s i s t e m as "variáveis d e p e n d e n t e s " a n t e r i o r m e n t e d e f i n i d a s para e s t u d o de projeção. São a i n d a l e v a n -t a d o s n e s -t a f a s e dados r e l a -t i v o s a demanda mensal e diária de veículos.

(32)

E possível o l e v a n t a m e n t o de t o d o s esses dados através de c o n t a t o com Residências do DER e DNER no município, t e n d o em v i s t a que esses Órgãos como responsáveis p e l o t r a n s -p o r t e rodoviário a nível e s t a d u a l e f e d e r a l , r e s -p e c t i v a m e n t e , recebem das empresas c o n c e s s i o n a r i a s , q u a d r o s d e m o n s t r a t i v o s e informações g e r a i s do movimento i n t e r u r b a n o de pessoas e Ôni bus.

Observe-se a i n d a que no caso das l i n h a s i n t e r e s _ t a d u a i s , os f l u x o s de p a s s a g e i r o s e Ônibus e n c o n t r a m - s e regis^ t r a d o s nos Anuários Estatísticos do DNER, p u b l i c a d o s através da D i r e t o r i a de T r a n s p o r t e Rodoviário d a q u e l e Órgão.

Os modelos a serem p r e e n c h i d o s n e s t a f a s e estão r e p r e s e n t a d o s nos Formulários 1 , 2, 3a 4 , 5 e 6.

3.2.2 - L e v a n t a m e n t o nos Veículos

Na f a s e de e s c o l h a das a l t e r n a t i v a s disponíveis p a r a localização do t e r m i n a l rodoviário de p a s s a g e i r o s serão ponderadas as condições de comunicação e n t r e a q u e l a s e a m a i o r p a r t e dos mercados de p a s s a g e i r o s , a b o r d a n d o - s e os as p e c t o s de p r o x i m i d a d e física e integração com o t r a n s p o r t e co l e t i v o u r b a n o , p o s s i b i l i t a n d o a e s c o l h a da á r e a , na qual o t e r m i n a l venha a melhor a t e n d e r os usuários. Para consecução d e s t e o b j e t i v o , t o r n a - s e necessário a identificação dos d e s l o camentos na área u r b a n a , tendo como o r i g e m ou d e s t i n o o termi^ nal .

(33)

Esses d e s l o c a m e n t o s c o n s t i t u e m , g e r a l mente, um número b a s t a n t e e l e v a d o , m o t i v o p e l o qual se deve p r o c e d e r uma p e s q u i s a de o r i g e m e d e s t i n o a p l i c a d a a uma a m o s t r a r e p r e s e n t a t i v a dos usuários do s i s t e m a , a q u a l , d e v i d a m e n t e expan-d i expan-d a , p e r m i t a a a n a l i s e expan-dos níveis expan-de expan-d e s l o c a m e n t o s a t u a i s na área u r b a n a e c o n t r i b u a para o e s t u d o d e s t e s no f u t u r o .

Observese que a realização d e s t a p e s q u i s a s e r -ve também para o r i e n t a r a identificação de características de viagem r e l a t i v a s ao propósito, modo de t r a n s p o r t e e a i n d a com provação dos dados de viagem o b t i d o s na estatística r e g i s t r a -da, t a i s como índice de p a s s a g e i r o s p o r veículo e t c . I s t o j u s t i f i c a a realização da r e f e r i da p e s q u i s a v i s a n d o a a n a l j _ se de demanda de v i a g e n s e seleção das possíveis variáveis a serem a e s t a c o r r e l a c i o n a d a s para sua e s t i m a t i v a f u t u r a , como é v e r i f i c a d o n e s t e t r a b a l h o . O b j e t i v a m e n t e , é possível e s t a a n a l i s e a p a r t i r do exame dos propósitos de viagem m a n i f e s t a -dos na p e s q u i s a , q u e , l o g i c a m e n t e , devem s e r compatíveis com as características soeioeconÔmícas do c e n t r o u r b a n o em e s t u

-3.2.2.1 - Dimensionamento da Amostra

0 possível tamanho da a m o s t r a pode s e r estabel_e e i d o1 0 i n i c i a l m e n t e , a d m i t i n d o - s e que a proporção de respos_

t a s dadas a d e t e r m i n a d a questão p e l o s p a s s a g e i r o s e n t r e v i s t a -dos s e j a P, e s t i m a n d o - s e e s t a com um d e t e r m i n a d o e r r o .

(34)

De a c o r d o com o Teorema do L i m i t e C e n t r a l para um número e l e v a d o de o b s e r v a ç õ e s , a distribuição b i n o m i a l t e n de para n o r m a l , s e n d o , no c a s o , v a l i d a a hipótese de que a distribuição a m o s t r a i das proporções s e j a a p r o x i m a d a m e n t e n o r mal.

Desse modo, sendo p a p r o b a b i l i d a d e de sucesso caso as r e s p o s t a s de um p a s s a g e i r o e n t r e v i s t a d o c o r r e s p o n d e m as de um p a s s a g e i r o padrão, e q a p r o b a b i l i d a d e c o n t r a r i a , a_s sumindo-se o i n t e r v a l o de confiança para e s t i m a t i v a de P em 95%, o número máximo de pessoas a serem e n t r e v i s t a d a s e dado por

0.96

NT = 2 ( 1 }

E

onde NT, número de p a s s a g e i r o s a serem e n t r e v i s t a d o s ; E, e r r o provável e s t i m a d o d e n t r o do i n t e r v a l o de confiança e s t i p u l a -do.

Neste c a s o , para o i n t e r v a l o de precisão 1 % <_ E <_ 3%, v e r i f i c a - s e que NT estará c o m p r e e n d i d o e n t r e 9.600 e 1.067 pessoas e n t r e v i s t a d a s .

Deve-se l e m b r a r a i n d a que, b a s i c a m e n t e uma a m o s t r a r e p r e s e n t a apenas a população da q u a l f o i r e t i r a d a , d e vendo-se, p o r t a n t o , o b s e r v a r a l g u n s r e q u i s i t o s básicos p a r a

(35)

se o b t e r boa r e p r e s e n t a t i v i d a d e da mesma, t a i s como e s c o l h a i m p a r c i a l , independência e n t r e os e l e m e n t o s e i g u a l d a d e de condições p a r a os mesmos.

P r o c u r a - s e então e s t a b e l e c e r uma amostra dos usuários do s i s t e m a que a t e n d a as condições s u p r a - c i t a d a s e c u j o tamanho s e j a t a n t o q u a n t o possível r e d u z i d o , em função dos c u s t o s , o b v i a m e n t e o b s e r v a d o s os critérios de c o n f i a b i -l i d a d e estatística.

3.2.2.2 Amostragem e M e t o d o l o g i a de P e s -q u i s a

C o n s i d e r a n d o - s e que o e s t u d o de projeção de demanda e e f e t u a d o com base na média diária de v i a g e n s , a d o t a -se o movimento diário como u n i v e r s o do movimento i n t e r u r b a n o de p e s s o a s , a s s u m i n d o - s e as s e g u i n t e s hipóteses:

"1. 0 movimento diário c o n s t i t u i um c i c l o , sendo d i a r i a m e n t e o f e r e c i das as mesmas o p o r t u n i d a d e s de v i agem ,quari t o as l i n h a s e número de Ônibus.

2. Os o b j e t i v o s de viagem de um d e t e r m i n a d o pas_ s a g e i r o podem s e r s a t i s f e i t o s , i g u a l m e n t e , em q u a l q u e r d i a útil da semana.

(36)

Dias de P e s q u i s a - Dois d i a s na semana; d i a de movimento médio e d i a de p i c o , e s c o l h i d o s e n t r e os d i a s úteis. J u s t i f i c a - s e a e s c o l h a de d o i s d i a s , como a t e n u a n t e as hipÕte ses s i m p l i f i c a d o r a s a d o t a d a s , p o s s i b i l i t a n d o i n c l u s i v e reposi_ çao de p a s s a g e i r o s .

F l u x o de Ônibus (U) - Constituído p e l o movimen-t o movimen-t o movimen-t a l diário (número de chegadas e de s a í d a s ) , o b movimen-t i d o em função do número t o t a l de l i n h a s i n t e r u r b a n a s com o r i g e m e d e s t i n o no t e r m i n a l e r e s p e c t i v a s frequências d i á r i a s , repre» s e n t a e s t e f l u x o o u n i v e r s o do movimento i n t e r u r b a n o de veícu l o s , do qual será r e t i r a d a a a m o s t r a para l e v a n t a m e n t o nos veículos através de s o r t e i o sem reposição, sendo

U = UE + UM ( 2 ) onde U , F l u x o T o t a l Diário UE= Í F l u x o I n t e r e s t a d u a l ) ( 3 ) e üM= { F l u x o I n t e r m u n i c i p a l ) ( 4 ) c o n s t i t u i n d o e s u b - c o n j u n t o s r e p r e s e n t a t i v o s do movime_n t o diário de chegadas e p a r t i d a s nas l i n h a s i n t e r e s t a d u a i s e m u n i c i p a i s , r e s p e c t i v a m e n t e , nos q u a i s cada l i n h a em operação

(37)

a) Amostragem

Oni bus O número t o t a l de Ônibus a serem pes -q u i s a d o s em cada d i a deve s e r no mínimo i g u a l ao número t o t a l de l i n h a s i n t e r u r b a n a s , p o s s i b i l i t a n d o a e s c o l h a p o r s o r t e i o a q u a l q u e r dessas l i n h a s . E i m p o r t a n t e , a i n d a , que na a m o s t r a de ônibus a serem p e s q u i s a d o s v e r i f i q u e - s e a i g u a l d a d e e n t r e o número de Ônibus s a i n d o e o de ônibus chegando. No caso,não são c o n s i d e r a d a s as l i n h a s em t r a n s i t o por não a p r e s e n t a r e m significância considerável em função do o b j e t i v o da p e s q u i s a .

E recomendável que a proporção de l i n h a s i n t e -r e s t a d u a i s e i n t e -r m u n i c i p a i s em ope-ração s e j a m a n t i d a n a q u e l a a m o s t r a , o que e possível p r o c e d e n d o s e ao s o r t e i o dessas l i -nhas nas r e s p e c t i v a s proporções, nos c o n j u n t o s U^- e d e f i n ^ dos nas Equações 3 e 4.

P a s s a g e i r o s 0 número de p a s s a g e i r o s e n t r e v i s -t a d o s p o r Ônibus deve c o n s -t i -t u i r um número p e r c e n -t u a l m e n -t e síg n i f i c a t i v o em relação 5 t a x a media de ocupação d e s t e s (no m í nimo 20%) , p e r m i t i n d o uma distribuição r e g u l a r de e n t r e v i s -t a s no i n -t e r i o r dos mesmos, o b s e r v a n d o - s e a i n d a que e s -t e núme ro contribuíra d i r e t a m e n t e para o tamanho r e a l da amostra.Tem -se n e s t e caso:

NP = 0,20 x TO ( 5 )

onde

(38)

TO, t a x a de ocupação media a t u a l .

0 possível numero de e n t r e v i s t a d o s p o r d i a de p e s q u i s a e d e t e r m i n a d o p o r

NE = NP x NL ( 6 )

onde

NE, número t o t a l de p a s s a g e i r o s a serem e n t r e v i s t a d o s , e

NL, número t o t a l de l i n h a s i n t e r u r b a n a s em operação;

d e t e r m i n a n d o s e então o e r r o provável na amostragem, s u b s t i t u -i n d o - s e na Equação 1 o número máx-imo de p a s s a g e -i r o s a serem e n t r e v i s t a d o s p e l o possível número de e n t r e v i s t a d o s , no caso

Observando-se se e s t e v a l o r de E atende um l i n n t e c o n v e n i e n t e (menor ou i g u a l a 3 % ) .

R e s s a l t e - s e a i n d a que os Ônibus s o r t e a d o s de-vem s e r distribuídos nas f a i x a s horárias diárias a p a r t i r da distribuição o b s e r v a d a em d i a de movimento normal para a de manda a t u a l .

Deste modo, e possível o d i m e n s i o n a m e n t o prévio de e q u i p e s de p e s q u i s a d o r e s a t e n d e n d o as l i n h a s e horários e s t a b e l e c i d o s .

(39)

O modelo a s e r p r e e n c h i d o a p r e s e n t a n d o o esque-ma g e r a l de p e s q u i s a é m o s t r a d o no F o r m u l á r i o ' ? .

b) M e t o d o l o g i a de P e s q u i s a

0 método mais s i m p l e s para realização do l e v a n -tamento nos veículos c o n s i s t e na aplicação de questionários através de e n t r e v i s t a d i r e t a aos usuários do s i s t e m a de t r a n s p o r t e c o l e t i v o rodoviário, a p l i c a d a p o r e q u i p e s v o l a n t e s

de e n t r e v i s t a d o r e s no i n t e r i o r dos d i v e r s o s Ô n i b u s , e n q u a n t o e s t e s se d e s l o c a m em p a r t e de seu p e r c u r s o normal a t e pontos e s t r a t e g i c a m e n t e d e f i n i d o s nas r o d o v i a s c o n v e r g e n t e s ao ce^n t r o urbano em e s t u d o .

í f u n d a m e n t a l , então, a elaboração de um q u e s tionário o b j e t i v o , de fácil p r e e n c h i m e n t o e que a s s e g u r e u n i -f o r m i d a d e na a v a l 1 ação dos dados ao -f i n a l da p e s q u i s a .

A p r e s e n t a s e no Formulário 8 o modelo do ques -t i o n a r i o p r o p o s -t o , c u j a s q u e s -t o e s propÕem-se a:

1 . I d e n t i f i c a r a o r i g e m ou d e s t i n o r e a l de v i a -gem do u s u á r i o , uma vez que as l i n h a s de Ônibus passam normal^ mente por d i v e r s a s c i d a d e s . Este dado p o s s i b i l i t a a a n a l i s e da distribuição de v i a g e n s i n t e r u r b a n a s em t e r m o s de d i s t a n -c i a s de p e r -c u r s o o que é i m p o r t a n t e para o -c a l -c u l o tarifário e a n a l i s e de demanda, no que se r e f e r e a redução da demanda f u t u r a e s t i m a d a , em função da extensão dos p e r c u r s o s de viagem,

5 na f a s e de d i m e n s i o n a m e n t o do t e r m i n a l .

(40)

2. I d e n t i f i c a r na área u r b a n a a zona de geração e atração da viagem c o m p l e m e n t a r t e n d o p o r o r i g e m ou d e s t i n o o t e r m i n a l rodoviário de p a s s a g e i r o s , a n t e s ou após a r e a l i z a çao da viagem i n t e r u r b a n a . Com esse dado e possível a a n a l i s e de áreas a l t e r n a t i v a s p a r a localização do t e r m i n a l , a t e n d e n d o -se ao critério de a c e s s i b i l i d a d e p a r a os usuários.

3. I d e n t i f i c a r o propósito de viagem do p a s s a -g e i r o , o b j e t i v a n d o uma a n a l i s e de características da demanda •de v i a g e n s i n t e r u r b a n a s , p o s s i b i l i t a n d o a determinação de v a

-riáveis socio-econômicas e x p r e s s i v a s dessa demanda através de correlação, na f a s e de projeção. C o n s i d e r a m - s e no c a s o : T r a b a l h o Diário Quando o p a s s a g e i r o t r a b a -l h a em uma c i d a d e d i f e r e n t e d a q u e -l a em que r e s i d e , r e a l i z a n d o , p o r t a n t o , a viagem com f r e -quência diária. - E s t u d o - Quando o p a s s a g e i r o e s t u d a em c i d a d e d i f e r e n t e d a q u e l a em que r e s i d e , v i a j a n d o , p o r i s s o , d i ar-i amente. - N e g o c i o - Quando o p a s s a g e i r o r e a l i z a a via_ gem p o r m o t i v o s c o m e r c i a i s , de serviço e t c , r e a l i z a n d o a mesma não d i a r i a m e n t e . Diversão Quando o p a s s a g e i r o r e a l i z a a v i a -gem a p a s s e i o ou f i n a l i d a d e s e m e l h a n t e . - R e t o r n o - Quando o p a s s a g e i r o e s t a simplesme_n t e r e t o r n a n d o S sua c i d a d e de o r i g e m , após um d e s l o c a m e n t o i n i c i a l .

(41)

- O u t r o s - Quando o o b j e t i v o de viagem não se enquadra em nenhum dos i t e n s acima c i t a d o s .

4 . I d e n t i f i c a r o s i s t e m a de t r a n s p o r t e urbano u t i l i z a d o na integração e n t r e zona de o r i g e m ou d e s t i n o do p a s s a g e i r o na c i d a d e e o t e r m i n a l rodoviário, ou ponto onde o usuário tomou ou d e i x a rã o ô n i b u s , c o n s i d e r a n d o - s e :

- C a r r o p a r t i c u l a r ;

- T a x i ;

- T r a n s p o r t e c o l e t i v o ;

- O u t r o s .

Observese a i n d a que e r e g i s t r a d o o numero t o -t a l de passageiros/Ônibus, em cada formulário, para avaliação da t a x a de ocupação.

3.2.2.3 - Avaliação de Dados

A v a l i a m - s e os dados o b t i d o s no l e v a n t a m e n t o nos veículos, computando-se em termos p e r c e n t u a i s as r e s p o s t a s ot> t i d a s para as questões f o r m u l a d a s , com base na amostragem t o -t a l . Tem-se, p o r -t a n -t o ,

A = NE1 + NE2 ( 7 )

onde

A, número t o t a l de pessoas e n t r e v i s t a d a s nos d o i s d i a s de p e s q u i s a ,

(42)

HE 1 ' número t o t a l de pessoas e n t r e v i s t a d a s em d i a de movimen t o normal ,

NE 2 ' numero t o t a l de pessoas e n t r e v i s t a d a s em d i a de pico e os p e r c e n t u a i s c o r r e s p o n d e n t e s : - Origem / D e s t i n o da Viagem I n t e r u r b a n a ODV- x 100 PODV, = {8} A onde P0DV.J , p e r c e n t u a l de p a s s a g e i r o s com o r i g e m ou d e s t i n o na c i d a d e i , em relação a a m o s t r a t o t a l ;

QDV^, número de p a s s a g e i r o s na amostragem t o t a l com o r i g e m ou des t i n o na c i d a d e i .

onde

POD-, p e r c e n t u a l de p a s s a g e i r o s com o r i g e m ou d e s t i n o na zo-J

na genérica j em relação 5 amostra t o t a l ;

OD ., número de p a s s a g e i r o s na amostragem t o t a l com o r i g e m e des t i no na zona j .

- Origem / D e s t i n o na Area Urbana

POD. OD. x 100 J ( 9 )

(43)

- Propósito da Viagem HVE. x 100 PHVE. = í ( 1 0 ) K AE MVD. x 100 PMVD, = í ( 1 1 ) K AD AE + AO = A ( 1 2 ) p e r c e n t u a l de p a s s a g e ! r o s embarcando que v i a j a r a m p e l o m o t i v o k, em relação a a m o s t r a t o t a l de passa -g e i r o s embarcando; número de p a s s a g e i r o s na amostra t o t a l de p a s s a g e i -ros embarcando, que v i a j a r a m p e l o m o t i v o k;

t o t a l de p a s s a g e i r o s embarcando na a m o s t r a A; p e r c e n t u a l de p a s s a g e i r o s desembarcando que v i a j a r a m p e l o m o t i v o k, em relação a a m o s t r a t o t a l de p a s s a -g e i r o s desembarcando; número de p a s s a g e i r o s na a m o s t r a t o t a l de p a s s a g e i -r o s desemba-rcando, que v i a j a -r a m p e l o m o t i v o k; t o t a l de p a s s a g e i r o s desembarcando na a m o s t r a A;

(44)

A» d e f i n i d o na equação 7. - Modo de T r a n s p o r t e MD, x 100 PMD, = ! 1 A onde, PMD^ , p e r c e n t u a l de p a s s a g e i r o s que u t i l i z a r a m o meio de t r a n s p o r t e 1 para chegar ou s a i r do t e r m i n a l ;

MDj , numero de p a s s a g e i r o s na amostragem t o t a l que u t i l i z a

-ram o meio de t r a n s p o r t e 1 p a r a chegar ou ao s a i r do t e r m i n a l .

Uma visualização dos r e s u l t a d o s do l e v a n t a m e j i t o nos veículos é possível através do p r e e n c h i m e n t o dos Fonnu l a r i o s 9, 10, 11 e 12.

3.3 - Previsão de Demanda

As técnicas de previsão c o n s i s t e m de métodos pjs r a e s t a b e l e c i m e n t o de f o r m u l a s e m p í r i c a s1 1 que p o s s i b i l i t e m a

determinação do v a l o r de d e t e r m i n a d a g r a n d e z a a p a r t i r do c o n h e c i m e n t o de o u t r a s , c u j a s medidas sejam mais fáceis ou c u -j o s v a l o r e s antecedam no tempo aquele que se dese-ja determinar.

(45)

Um i n s t r u m e n t o básico para p e s q u i s a de f o r m u l a s empíricas é" a a n a l i s e de regressão, a q u a l . p r o c u r a e s t a b e l e -cer o r e l a c i o n a m e n t o e x i s t e n t e e n t r e duas ou mais variáveis c o r r e l a c i o n a d a s p o r l e i s estatísticas.

Um modelo de ordenação para p r e v i s ã o ^ c o n s i s -t e na a n a l i s e de dados em relação ao -tempo ou s e j a , s e r i e s -tem p o r a i s . Normalmente essa técnica conduz a equações bem d e f i nj_ das, f r e q u e n t e m e n t e usadas para projeção, c u j a s c u r v a s de r e -gressão denominadas de tendências conduzem a previsões, p a r a as q u a i s são c o n s i d e r a d a s c o n s t a n t e s ao l o n g o do tempo os pa_ drões de comportamento das g r a n d e z a s e s t u d a d a s .

No p r e s e n t e t r a b a l h o recomenda-se o emprego da

- 1 2

análise de regressão p o l i n o m i a l e regressão l i n e a r m ú l t i -p l a 1 3, para e s t a b e l e c i m e n t o de equações p a r a previsão f u t u r a

da demanda de viagens i n t e r u r b a n a s .

A análise de regressão p o l i n o m i a l d e t e r m i n a a m e l h o r c u r v a de a j u s t a m e n t o e n t r e duas variáveis u t i l i z a n d o o método dos mínimos q u a d r a d o s , e s t a b e l e c e n d o equações da f o r -ma

V = a 4 bx + c x2 + d x3 + ... ( H )

onde

Y, variável d e p e n d e n t e ,

(46)

a, termo c o n s t a n t e ,

b, c, d, c o e f i c i e n t e s de regressão.

A a n a l i s e de regressão l i n e a r múltipla e x p r e s s a o a j u s t a m e n t o l i n e a r e n t r e duas ou mais variáveis c o r r e l a c i o -nadas, e s t a b e l e c e n d o equações da forma

V = a + bx-j + c x2 + d x3 + ... ( 1 5 ) variável d e p e n d e n t e , variáveis i n d e p e n d e n t e s , t e r m o c o n s t a n t e , c o e f i c i e n t e s de regressão. A a n a l i s e de regressão p o l i n o m i a l ê i n d i c a d a pa_ r a estudo de s e r i e s t e m p o r a i s , ou s e j a , a n a l i s e de tendência, onde a variável i n d e p e n d e n t e c o r r e s p o n d e ao tempo, sendo a análise de regressão l i n e a r múltipla i d e a l para correlação en t r e variáveis q u a i s q u e r , desde que sejam r e a l m e n t e a s s o c i a t i -vas e n t r e s i .

£,portanto, i n t e r e s s a n t e no e s t u d o da demanda de v i a g e n s i n t e r u r b a n a s , que essa demanda, bem como t o d a s as'variáv e i s a serem a q u e l a c o r r e l a c i o n a d a s , sejam a n a l i s a d a s e o b t i das suas equações de tendência p e l o método de regressão p o l i -em que

V,

^ 1 5 ^ 2 *

a,

(47)

n o m i n a l , p o s s i b i l i t a n d o suas e s t i m a t i v a s f u t u r a s segundo os pa drões o b s e r v a d o s ao l o n g o do tempo.

A a n a l i s e de regressão l i n e a r múltipla, por sua v e z , p o s s i b i l i t a r a a a n a l i s e da correlação e n t r e a demanda de v i a g e n s e a q u e l a s variáveis soeiG-econÔmicas ( e x p l i c a t i v a s dessa demanda) e s c o l h i d a s em função dos propósitos de viagem e r e a l i d a d e s o c i a l e econômica do c e n t r o u r b a n o , como e x p o s t o na Seção 3.1 . 2.

O b t i d a s as equações de regressão, devem s e r e s -t a s e s -t a -t i s -t i c a m e n -t e a n a l i s a d a s a-través dos parâme-tros conve-n i e conve-n t e s , conve-no c a s o , c o e f i c i e conve-n t e s de correlação e p e r c e conve-n t i s t da distribuição de S t u d e n t .

Um o u t r o a s p e c t o i m p o r t a n t e e o h o r i z o n t e de 2

projeção, que tem 10 anos como tempo mínimo aceitável , para e v i t a r rápida saturação das instalações do t e r m i n a l .

E sensível , no e n t a n t o , não s e r recomendável ha r i z o n t e de projeção m u i t o . d i s t a n t e , t e n d o em v i s t a que os r i s c o s de previsão crescem com o mesmo. Observe-se a i n d a , que projeções e f e t u a d a s com h o r i z o n t e s d i s t a n t e s podem o c a s i o nar s u p e r - d i m e n s i o n a m e n t o e sub-utilização do t e r m i n a l por 1ongo período.

. r i .

(48)

3.4 - Referências a Localização

a) Parâmetros para e s c o l h a de a l t e r n a t i v a s

-0 e s t u d o para localização de t e r m i n a l - , rodoviá-r i o de p a s s a g e i rodoviá-r o s na árodoviá-rea u rodoviá-r b a n a deve s e rodoviá-r o rodoviá-r i e n t a d o p e l o p l a n e j a m e n t o u r b a n o da á r e a , o q u a l obedeceeos critérios de i n c e n t i v o e c o n t r o l e do uso do s o l o , n o r m a l m e n t e e s t a b e l e c i dos p e l o código de u r b a n i s m o m u n i c i p a l , a l m e j a n d o uma e x p a n

-são ordenada do núcleo u r b a n o .

E, p o r t a n t o , f u n d a m e n t a l n e s t a f a s e do es t u do a obtenção dos s e g u i n t e s dados e r e s p e c t i v a s projeções pa-r a o f u t u pa-r o :

1 . AVea u r b a n a s e r v i d a p e l o t e r m i n a l - D e l i mi t a ção da área de e s t u d o , i d e n t i f i c a n d o - s e i n c l u s i v e os c e n t r o s u r b a n o s que a compõem, caso a c i d a d e venha a a b r a n g e r m u n i c í -p i o s v i z i n h o s .

2. P r i n c i p a i s a t i v i d a d e s d e s e n v o l v i d a s na a r e a -HistÕrico das a t i v i d a d e s económicas e situação s o e i o - c u l t u r a l .

3. Zoneamento da área u r b a n a - Identificação das zonas de t r a f e g o e x i s t e n t e s , a t i v i d a d e s d e s e n v o l v i d a s , v a l o r da t e r r a , características s o c i a i s e d i s t a n c i a s ao c e n t r o c o -m e r c i a l (CBD}.

4. População - População t o t a l , u r b a n a e r u r a l e população p o r zona.

(49)

5. Sistema Viário - T i p o s de s i s t e m a s e x i s t e n t e s na área e sua integração. S i s t e m a rodoviário c o n v e r g e n t e . Definição do s i s t e m a rodoviário na área u r b a n a , a c e s s o s , capa_ c i d a d e e c o n g e s t i o n a m e n t o . Observação da carência de o b r a s e p r o j e t o s e x i s t e n t e s . Dados s o b r e o t r a n s p o r t e c o l e t i v o urbano.

Deste modo, t o r n a - s e possível a identificação de áreas a l t e r n a t i v a s viáveis p a r a localização do t e r m i n a l , com-patíveis com as a t i v i d a d e s d e s t e , atendendo aos a s p e c t o s do d e s e n v o l v i m e n t o u r b a n o .

b) Avaliação de A l t e r n a t i v a s

As a l t e r n a t i v a s d i s p o níveis para localização do t e r m i n a l rodoviário de p a s s a g e i r o s na área urbana devem s e r s u b m e t i d a s a uma avaliação, tendo em v i s t a os a s p e c t o s de harmonia com o p l a n e j a m e n t o urbano e s i s t e m a viário e o a t e n d i m e n t o aos usuários e t r a n s p o r t a d o r a s , c o n s i d e r a n d o s e a f i -n a l i dade p r o p o s t a .

Procede-se ã avaliação das a l t e r n a t i v a s sob o critério de integração com o p l a n e j a m e n t o u r b a n o , ponderandose os f a t o r e s uso do s o l o , i n f r a e s t r u t u r a e x i s t e n t e , s i s t e -ma viário básico, condições físicas e f a c i l i d a d e de aquisição.

A avaliação sob o critério de a t e n d i m e n t o aos usuários e às t r a n s p o r t a d o r a s deve s e r r e a l i z a d a através de a c e s s i b i l i d a d e para cada a l t e r n a t i v a .

(50)

D e f i n e - s e a c e s s i b i l i d a d e como a f a c i l i d a d e de d e s l o c a m e n t o e n t r e cada área a l t e r n a t i v a e as demais zonas da área u r b a n a , t e n d o em v i s t a a d i s t a n c i a e v e l o c i d a d e desenvol_ v i d a com base nas condições de t r a n s p o r t e e tráfego e n t r e e s -t a s , e x p r e s s a , p o r -t a n -t o , em -tempo de p e r c u r s o .

No caso do a t e n d i m e n t o aos u s u á r i o s , a acessítn l i d a d e e v e r i f i c a d a ponderandose a contribuição de p a s s a g e i ros por zona, o b t i d a na p e s q u i s a de o r i g e m e d e s t i n o e a n a l i -se para o ano h o r i z o n t e .

Sob o p o n t o de v i s t a de a t e n d i m e n t o as transpo_r t a d o r a s , v e r i f i c a - s e a a c e s s i b i l i d a d e de cada a l t e r n a t i v a ao s i s t e m a rodoviário c o n v e r g e n t e a c i d a d e , e x p r e s s a , no caso.pe l o tempo t o t a l de p e r c u r s o dos veículos.

O b s e r v e - s e , f i n a l m e n t e , que os f a t o r e s enumera-dos r e p r e s e n t a m os i n t e r e s s e s do público, da política de de-s e n v o l v i m e n t o urbano e dade-s emprede-sade-s concede-sde-sionáriade-s, a de-serem c o n c i l i a d o s através de e s c o l h a de pesos adequados e a n a l i s e técnica r i g o r o s a m e n t e v a l i d a .

(51)

APLICAÇÃO DO MODELO PROPOSTO

A p r e s e n t a - s e n e s t e c a p i t u l o uma aplicação p r a t j _ ca do modelo d e s e n v o l v i d o no capítulo a n t e r i o r , abordando o e s t u d o básico para implantação do novo t e r m i n a l rodoviário de p a s s a g e i r o s da c i d a d e de Campina Grande.

4.1 - L e v a n t a m e n t o de Dados

4.1.1 - Estatística R e g i s t r a d a

Dados de Vi agem ( * )

Os dados c o r r e s p o n d e n t e s a demanda de v i a g e n s i n t e r u r b a n a s com o r i g e m e d e s t i n o ã c i d a d e de Campina Grande,

(*} Vadoò lavantadoò com a cooperação dz ama zqulpí da SecK&

Za.tiÁ.0. de VMação e Obh.a& da VK&lzittLtia. tiimlcÁ-pat dz Campi

na Gsiandz.

(52)

f o r a m o b t i d o s através de solicitação ao DER, DNER e c o n s u l t a aos Anuários Estatísticos d e s t e último Órgão.

Variáveis SÕcio-EconÔmicas ( * * ) :

C o n f i r m a n d o a d i f i c u l d a d e de recuperação de da-dos estatísticos r e g i s t r a d a no País, d e n t r e as variáveis c i t a das na seção 3.1.2 o b t i v e r a m ~ s e apenas as s e g u i n t e s variáveis sÓcio-econÓmicas r e l a t i v a s ao município em apreço:

- Consumo de e n e r g i a elétrica c o m e r c i a l e públ i_ ca;

- Consumo de e n e r g i a elétrica i n d u s t r i a l ;

- Consumo t o t a l de e n e r g i a elétrica;

- H o n t a n t e para arrecadação do Imposto Sobre Circulação de M e r c a d o r i a s ;

- Produção A g r í c o l a ;

- População.

A variável População, no c a s o , c o n s i s t e de es t i _ m a t i v a através da equação de regressão,.- p o l i n o m i a l Y = 33.806,3 + 3.619,59 ( X - 1 9 4 0 ) + 24,98 {X - 1 9 4 0 )2, o b t i d a com base em

1 4

série histórica do c r e s c i m e n t o demográfico da c i d a d e .Assim,

Y, c o r r e s p o n d e 5 população;

(**} Vadoi obtido* atiavíò da Se.ctmtu.Kia. de Tfiant>potitz.&t Coma

cu. cação e 0btt.ai do Botado da PaAa.lba {Viana ViKnioii d&

Referências

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