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Auditoria operacional na definição das taxas de operações de crédito

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM CONTROLADORIA E GESTÃO EMPRESARIAL

AUDITORIA OPERACIONAL NA DEFINIÇÃO DAS TAXAS

DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO

ALENCAR KOWALSKI DA SILVA

IJUÍ (RS) 2013

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AUDITORIA OPERACIONAL NA DEFINIÇÃO DAS TAXAS

DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Alencar Kowalski Da Silva1 Euselia Paveglio Vieira2

RESUMO

As instituições financeiras buscam expandir cada vez mais seus resultados econômicos e não poderia ser diferente, porém paralelo a isso surgem as questões envolvendo os controles internos que auxiliam a prosperar com o desenvolvimento econômico, ligada a todo esse contexto temos a auditoria objeto central desse estudo. O presente trabalho de auditoria foi aplicado nas operações de crédito de uma instituição financeira onde se buscou verificar de que modo vem ocorrendo a definição das taxas e se esse modelo esta de acordo com os normativos da instituição. O estudo teve como foco a aplicação da auditoria bem como a busca de subsídios à gestão da organização. Teve evidenciado conceitos de auditoria a as ramificações que a circundam, bem como tópicos abrangendo a legislação e as normas atuais. Pela necessidade de se resolver um problema concreto, o estudo quanto à natureza se valeu de pesquisa aplicada. Ainda quanto à metodologia classifica-se o estudo como sendo uma pesquisa exploratória e descritiva, pois se buscou dados na organização a fim de se efetuar uma análise para a resolução da problemática em questão. A pesquisa caracteriza-se também como sendo um estudo de caso porque trabalha sobre um único objeto, no caso, a aplicação de uma auditoria operacional em uma instituição financeira. Pelo pressente estudo, observou-se oscilações entre os postos da instituição financeira auditada referente aos itens apontados em cada critério de definição de taxa. Pode-se ainda identificar elevados índices de irregularidades em alguns critérios de definição das taxas das operações de crédito. Dessa forma sugere-se a gestão da organização utilizar esse estudo como sendo uma ferramenta para subsidiar a tomada de decisão nesse aspecto, visto que ainda não houve nenhum outro estudo semelhante por se tratar de uma metodologia nova na definição de taxas das operações de crédito na instituição financeira.

PALAVRAS CHAVES: Auditoria, Operações, Crédito, Controles e Gestão.

1 Bacharel em Ciências Contábeis, concluinte do curso de pós graduação lato sensu em Controladoria e Gestão

empresarial da UNIJUI.

2 Professora do Depto de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação da UNIJUI,

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INTRODUÇÃO

Nos dias atuais cada vez mais se busca atingir metas e resultados dentro das organizações, muitas vezes, esse resultado é imediatista e conseguido a qualquer custo, esquece-se que para se conseguir a procurada rentabilidade também é necessário que se desenvolvam técnicas de controle e acompanhamento das atividades.

A controladoria possui grande atribuição referente a esse controle, pois é ela que irá alimentar os gestores com as informações precisas e necessárias para a tomada de decisão, contribuindo assim para uma correta gestão empresarial.

Assim sendo, a auditoria tem a finalidade de avaliar se os controles internos estão sendo contemplados na sua integridade, logo ela serve como ferramenta de gestão, à medida que o auditor efetua seu trabalho o mesmo desempenha um papel de orientação junto a administração da organização. Os controles internos são utilizados para, de certa forma, inibir as fraudes e erros que possam ocorrer, também são direcionados para a parte de organização da empresa no que diz respeito ao cumprimento de normas, regras e estatutos.

A auditoria tem por papel fazer o levantamento de dados, a verificação destes e emitir uma opinião sobre o que foi constatado, todos esses fluxos são realizados tendo por base as normas oficiais de auditoria. A auditoria serve também como uma ferramenta de gestão para a empresa, pois auxilia na tomada de decisão.

A auditoria operacional tem a finalidade de verificar e avaliar internamente procedimentos de um determinado setor ou segmento, ela também constata se os objetivos operacionais ora propostos estão sendo atingidos e se as execuções das atividades estão sendo conduzidas corretamente.

A auditoria operacional está diretamente relacionada com a auditoria interna, a mesma geralmente é realizada pelos próprios colaboradores da empresa e possui uma natureza mais voltada para os controles internos da organização.

A instituição financeira em estudo implantou há pouco tempo uma nova metodologia de precificação para as operações de crédito, por se tratar de uma nova forma ainda não se tem ferramentas necessária para se efetuar o controle interno dessas transações no que tange a definição das taxas das operações de crédito, por isso para a instituição é importante que nessa fase seja realizada uma auditoria operacional na definição das taxas das operações de crédito a

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fim de viabilizar uma análise mais qualificada dos gestores da mesma sobre o assunto abordado.

O objetivo do estudo se baseou em aplicar a auditoria operacional nas taxas das operações de crédito de uma instituição financeira objetivando sustentar a gestão no processo decisório.

A pesquisa se classifica como aplicada, utilizando-se da pesquisa exploratória, descritiva para atender seus objetivos que são: levantar os créditos concedidos no período, avaliar os controles internos das operações, propor o programa de auditoria, aplicar os papéis de trabalho e elaborar o relatório.

Constatou-se durante a realização da auditoria que os controles internos devem ser aprimorados com o objetivo de diminuir os apontamentos e irregularidades encontradas na definição das taxas das operações de crédito da instituição financeira.

1 ASPECTOS CONCEITUAIS DA AUDITORIA

A prática da auditoria é relativamente nova no Brasil, teve seu surgimento a partir da necessidade das empresas se mostrarem transparentes perante a sociedade e seus investidores, a auditoria vem para averiguar, atestar e constatar o retrato da organização, ou seja, comprovar ou não se os demonstrativos elaborados refletem a real situação patrimonial da empresa.

A auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações e confirmações, internas e externas, relacionados com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a exatidão desses registros e das demonstrações contábeis dele decorrentes, (CREPALDI, 2002, p.23).

Pode-se dizer que a auditoria possui duas grandes ramificações: a auditoria interna e auditoria externa. A auditoria interna é voltada mais para os controles internos para a gestão da empresa como um todo, executada na maioria das vezes por colaborador da organização que está submetido à administração.

O objetivo da auditoria interna é auxiliar todos os membros da administração no desempenho efetivo de suas funções e responsabilidades, fornecendo-lhes análises, apreciações, recomendações e comentários pertinentes às atividades examinadas, (CREPALDI, 2002, p.39).

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O auditor externo possui foco principal nas demonstrações patrimoniais da empresa, examinando suas variações e aquilo que lhe é exposto para posteriormente emitir um parecer sobre a situação patrimonial apresentada no período. A auditoria externa é realizada por profissional independente e não possui vínculo empregatício nenhum com a empresa.

Constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão do parecer sobre a adequação com que estes representam a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do Patrimônio Líquido e as origens e aplicações de recursos da entidade auditada consoante as normas brasileiras de contabilidade, (CREPALDI, 2002, p.46).

A auditoria é regida por normas, uma dessas normas faz menção aos papéis de trabalho que servem para comprovar as constatações do auditor e do trabalho realizado. Os papéis de trabalho são de suma importância para prática da auditoria.

Com a finalidade de atender essa norma, os auditores elaboram papéis de trabalho, que representam o registro de todas as evidências (por meio da observação, inspeção, indagação, investigação etc.) obtidas ao longo da execução do serviço de auditoria. Cabe informar que os papéis de trabalho podem ser elaborados manualmente ou via computador, (ALMEIDA, 2003, p.88).

Para que a auditoria seja bem executada é indispensável que se realize um planejamento da auditoria a ser aplicada, o planejamento norteia o trabalho e permite uma organização consistente das atividades.

O planejamento objetiva o conhecimento sobre o negócio e a forma de organização da empresa, além da definição das horas a serem trabalhadas e os procedimentos a serem adotados e por quem serão realizados.

O cliente designa profissional apropriado e qualificado, de preferência da alta administração, para ser responsável todo o tempo pelas atividades de auditoria interna e reconhecer a responsabilidade por planejar, implementar e manter o controle interno. (Resolução 1311, disponível em www.cfc.org.br em 25.02.2013).

O planejamento de auditoria se torna ainda mais valioso a partir do momento que o mesmo é estruturado e convertido em programa de auditoria, listando os procedimentos que serão utilizados na realização do trabalho.

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Os objetivos do planejamento de auditoria podem ser atingidos de modo mais eficiente quando esse planejamento é feito por escrito e quando a emissão desses objetivos resulta na elaboração de programas de auditoria, ou seja, quando as idéias ou decisões relativas ao que fazer, como e por que fazer são convertidas em procedimentos de auditoria evidenciados por escrito na forma de programas, (CREPALDI, 2002, p.306).

Os programas de auditoria podem variar dependendo o caso em que serão aplicados, porém alguns pontos devem estar contemplados no programa, como os objetivos do trabalho, os procedimentos utilizados a duração das atividades e alguns aspectos de controles internos. Ainda os programas de auditoria, bem confeccionados, trazem vantagens importantes para a realização do trabalho fazendo com que as atividades sejam melhores distribuídas, evidenciando a importância de cada etapa e assegurando uma melhor administração do trabalho de auditoria, cabe ainda ressaltar que os programas de auditoria podem ser revisados e alterados caso seja necessário, além das vantagens citadas o programa de auditoria pode trazer algumas desvantagens essas porém estão associadas a má realização do programa.

As desvantagens são em menor número e quase sempre estão ligadas à má preparação do programa. Todavia, o programa pode limitar a capacidade de criação pessoal, à medida que pode tornar mecânico o trabalho do auditor. Existe, também, o risco de que algum procedimento não seja aplicado somente porque foi omitido no programa. (CREPALDI, 2002, p.310).

Após ter sido executado os programas de auditoria e concluída a fase de levantamentos, verificações e constatações o auditor elabora o relatório de auditoria para a administração da empresa, pois os empresários após todo o trabalho de auditoria esperam algo mais do que somente o parecer, esse relatório depois de discutido pelos administradores juntamente com o auditor, pode embasar algumas decisões dentro da organização.

O empresário normalmente supõe que o auditor, depois de passar algumas semanas ou meses examinando sua empresa lhe ofereça alguma coisa mais do que um simples parecer. Ele espera que o auditor, com base na experiência adquirida ao longo dos anos na auditoria de várias empresas de diversos ramos de negócios, dê recomendações construtivas visando ao aprimoramento dos controles internos redução de custos, melhoramento das práticas contábeis e administrativas a até mesmo uma forma mais adequada de conduzir sua companhia (ALMEIDA, 2003, p. 492).

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O auditor além de realizar de forma bem feita o seu trabalho, deve procurar enxergar também os resultados do trabalho com os olhos da empresa, auxiliando assim com sugestões de melhoria dos controles e do negócio como um todo.

A auditoria operacional revisa, verifica, analisa e emite opinião referente a processos internos da organização, pode-se dizer que a auditoria das operações é realizada em um espaço temporal onde o passado e o presente está em evidência, a mesma pode se transformar em uma auditoria de gestão, a partir do momento em que analisa-se os resultados do trabalho e projeta-se mudanças, algo novo capaz de aprimorar os controle internos da empresa melhorando o andamento do negócio.Segundo Gil (2000, p.25), os objetivos da atuação da auditoria operacional são:

 Avaliar o nível de operacionalização das unidades consoante os normativos vigentes;

 Contribuir para otimização da dinâmica de atuação das unidades via auditoria preventiva, baseada na aplicação de checklist, cobrindo produtos, serviços e infra estrutura;

 Verificar a adequacidade das normas operacionais das unidades em função da evolução da tecnologia de cada organização;

 Estimular a qualidade organizacional.

Não se pode falar em auditoria operacional sem citar os controles internos e sua importância. Os controles internos norteiam a área administrativa da empresa e são muito importantes para a engrenagem do negócio funcionar. Um bom sistema de controle interno faz toda a diferença dentro de uma organização porque serve para monitorar a rotina das operações.

Não adianta a empresa implantar um excelente sistema de controle interno sem que alguém verifique periodicamente se os funcionários estão cumprindo o que foi determinado no sistema, ou se o sistema não deveria ser adaptado às novas circunstâncias, (CREPALDI, 2002, p.221).

Outro fator importante sobre os controles internos é saber o custo x beneficio que o mesmo proporciona, avaliando assim a real necessidade de um determinado sistema de controle e verificar se o mesmo não acaba sendo oneroso para a empresa.

O custo do controle interno não deve exceder aos benefícios que dele se espera obter. Isso quer dizer que os controles mais sofisticados (normalmente mais onerosos) devem ser estabelecidos para transações de valores relevantes, enquanto os controles menos rígidos devem ser implantados para as transações menos importantes, (ALMEIDA, 2003, p.70).

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Antes de ser efetivamente aplicada a auditoria operacional é necessário que se faça o levantamento dos fatores de risco esse levantamento é realizado em conjunto com os administradores da empresa, pois são definidas as áreas do negócio que serão exploradas, essa fase é de suma importância dentro da auditoria operacional.

1.1 Programas, Papeis de Trabalho e Relatório de Auditoria

Os programas de auditoria servem de guia para que o auditor execute o seu trabalho, eles facilitam o andamento dos processos de modo a organizar cada etapa planejada a ser aplicada na auditoria.

Os programas de auditoria são a forma escrita de uma série de procedimentos de verificação a serem aplicados a elementos determinados, com a finalidade de obter informações adequadas que possibilitem ao auditor formar sua opinião. (CREPALDI, 2002, p.306).

O programa de auditoria registra os procedimentos que o auditor acredita serem necessários a consecução dos objetivos de auditoria. A forma do programa varia com as circunstâncias e com as práticas e políticas da empresa de auditoria. (BOYNTON, JOHNSON, KELL, 2002, p.216).

Cada programa de auditoria é único, ou seja, ele é elaborado conforme cada caso e pode variar sua forma dependendo do tipo e das especificidades em que será desenvolvida a auditoria.

O programa deve ser preparado analisando-se, entre outros, a natureza e o tamanho da empresa ou setor examinado, as políticas e o sistema de controle interno estabelecidos pela administração a as finalidades do exame que será efetuado. (CREPALDI, 2002, p. 306).

O programa de auditoria deve conter alguns pontos que irão nortear a realização do trabalho. É necessário que se defina o objetivo do trabalho, aspectos de controle interno, os procedimentos de auditoria e em que fase serão executados, também a extensão necessária para se realizar um trabalho com qualidade.

O programa de auditoria é executado tendo por base três visitas realizadas pelo auditor, uma visita inicial, uma visita preliminar e uma última visita conclusiva. A primeira vem para identificar como está o sistema de controles internos da organização, a segunda tem

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o objetivo de preparação e alinhamentos do trabalho, a terceira é a visita final, ou seja, a mesma terá as considerações conclusivas e a emissão do parecer do auditor.

Os papéis de trabalho são os documentos que retratam o que é executado na auditoria, eles evidenciam os apontamentos e são utilizados para a formação de opinião do auditor, cabe destacar que os papéis de trabalho são de uso exclusivo do auditor.

Entende-se por papéis de trabalho o conjunto de formulários e documentos que contém as informações e apontamentos coligidos pelo auditor, no decurso do exame, as provas por ele realizadas e, em muitos casos, a descrição dessas provas, que constituem o testemunho do trabalho executado e o fundamento de sua opinião. (CREPALDI, 2002, p. 259).

Os Papéis de trabalho abrangem cada segmento da auditoria, os mesmo devem ser organizados e trazer com clareza todas as informações, isso irá auxiliar o auditor quando da realização do relatório de auditoria.

Papéis de trabalho muitas vezes são preparados com o auxílio de softwares desenvolvidos para microcomputadores, embora possam ser preparados manualmente. (BOYNTON, JOHNSON, KELL, 2002, p.219).

Os papéis de trabalho podem ser diferentes dependendo de cada auditoria, há porém uma estrutura básica onde os mesmos devem conter: referência, título da célula, células mestras, células analíticas, data e o nome de quem o prepara.

O relatório de auditoria é o fecho do trabalho, nele estão contidas as informações da auditoria realizada, bem como a forma em que a mesma foi conduzida. No relatório estão também as conclusões do auditor, ou seja, o embasamento para sua formação de opinião.

O relatório de auditoria além de expressar os resultados alcançados com o trabalho, deve ser confeccionado de modo com que os usuários do serviço, no caso os gestores da empresa, consigam entender a mensagem a ser transmitida, portanto, o relatório deve ser claro e objetivo a fim de atender o seu propósito.

O relatório de auditoria é a oportunidade que o auditor possui para chamar a atenção da administração sobre o trabalho realizado. Considerando este aspecto de fundamental importância, o auditor não deve considerá-lo como um produto melancólico, mas como uma oportunidade de mostrar à administração o que tem a oferecer para a melhoria da empresa. (ATTIE, 1992, p. 270).

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O relatório de auditoria deve ser constituído usando uma linguagem compatível com a do seu usuário, não pode ser tão simplista a ponto de se perder a essência do mesmo, também não é recomendado que seja tão complexo a ponto de perder o sentido de sua elaboração, além disso, sempre que no relatório constar a opinião própria do auditor a mesma deve ficar evidenciada na redação.

1.2 Legislação: Leis e Normas

Existem alguns pontos envolvendo a legislação que podem ser destacados referente ao estudo proposto: a taxa das operações de crédito com o enfoque do Banco Central, o acordo de Basiléia e a lei Sarbanes-Oxley.

A definição das taxas de juros das operações de crédito, no âmbito das medidas adotadas buscando a redução do spread bancário no país, o Banco Central do Brasil iniciou, em outubro de 1999, a divulgação das taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras nas operações de crédito realizadas com recursos livres. As informações são segregadas de acordo com tipo de encargo (prefixado, pós-fixado, taxas flutuantes e índices de preços) e com a categoria do tomador (pessoas físicas e jurídicas).

As taxas de juros representam a média do mercado e são calculadas a partir das taxas diárias das instituições financeiras ponderadas por suas respectivas concessões em cada data. São divulgadas sob o formato de taxas anuais e taxas mensais. As taxas médias mensais são obtidas pelo critério de capitalização das taxas diárias ajustadas para um período padrão de 21 dias úteis. As taxas de cheque especial constituem exceção, pois se considera o número de dias úteis contidos no período de 30 dias corridos contados na data de referência, incluindo-se o primeiro dia útil subsequente caso o vencimento ocorra em dia não útil.

As taxas de juros de cada instituição financeira representam médias geométricas ponderadas pelas concessões observadas nos últimos cinco dias úteis, período esse apresentado no ranking de cada modalidade de operação de crédito. Como, em geral, as instituições praticam taxas diferentes dentro de uma mesma modalidade de operação de crédito, a taxa média pode diferir daquela cobrada de determinados clientes.

As taxas mínimas e máximas buscam espelhar a política operacional da instituição em cada linha de crédito. A taxa mínima divulgada para cada modalidade é a menor das taxas

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mínimas observada no período de cinco dias úteis e a taxa máxima a maior das taxas máximas observada para o mesmo período.

Em geral, existe uma relação inversa entre as taxas de juros e os volumes das operações de crédito, em função das garantias envolvidas na operação. Grandes operações tendem a apresentar taxas mais baixas, enquanto as operações de pequeno valor, sem a exigência de garantias, tendem a apresentar taxas mais elevadas.

O objetivo do Acordo de Basileia foi de fortalecer a solidez e a estabilidade do sistema bancário, evitar o chamado “efeito dominó”, por meio da recomendação para os bancos constituírem um capital mínimo, de forma a minimizar os riscos de insolvência das instituições bancárias, e que fosse suficiente para fazer frente à boa parte das ocorrências com materialização de perdas.

Desde que o Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia introduziu o Acordo de Capital em 1988, visando a internacionalização da atividade bancária, ocorreram significativas mudanças no setor, em especial nas áreas de gerenciamento de risco, supervisão bancária e mercado financeiro. Em junho de 1999, o Comitê apresentou uma proposta para substituir o Acordo em vigor com conceitos mais apurados de sensibilidade ao risco.

Em janeiro de 2001, o Comitê divulgou o Novo Acordo de Capital da Basiléia, mais complexo e extenso que o anterior, que tem o objetivo de dar maior solidez ao sistema financeiro no mundo.

Devido à gravidade da crise de 2008 e aos problemas apresentados pelas instituições bancárias, o Comitê de Basiléia fez uma revisão do segundo acordo, com o objetivo de dar condições de as instituições bancárias absorverem os choques oriundos do tumulto financeiro gerado, a fim de produzir o menor impacto negativo na economia real.

A Lei Sarbanes-Oxley foi sancionada pelo Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em julho de 2002, levando o nome dos dois congressistas responsáveis pela sua elaboração, o Senador Paul Sarbanes e o Deputado Republicano Michael Oxley.

A Lei Sarbanes-Oxley objetiva promover melhor a Governança Corporativa através da eficácia dos Controles Internos que influenciam nos resultados financeiros das organizações.

As seções 404 e 302 da Lei cumprem um importante papel ao reforçar a parte de controles internos e de responsabilidades nas divulgações trimestrais e anuais. Desta forma, as empresas passaram a tomar medidas para melhorar a sua estrutura de controles internos,

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revendo responsabilidades, processos e sistemas para garantir a confiabilidade das informações divulgadas.

Espera-se que, com o aperfeiçoamento da metodologia de controles internos, as empresas de menor porte e que não estejam obrigadas ao cumprimento da Lei, venham a se utilizar destas ferramentas, alcançando, assim, um controle mais rígido nas suas operações.

As normas de auditoria norteiam o trabalho do auditor, elas estão presentes nos procedimentos adotados na hora da execução de um programa de auditoria, as normas ainda vêm para garantir qualidade ao trabalho de auditoria, as mesmas possuem uma estrutura conceitual.

Esta Estrutura Conceitual não estabelece normas próprias nem exigências relativas a procedimentos para execução de trabalhos de asseguração. As NBC TA, NBC TR e NBC TO contêm princípios básicos, procedimentos essenciais e respectiva orientação, de modo consistente com os conceitos desta Estrutura Conceitual, para a execução de trabalhos de asseguração. Resolução 1202, disponível em

www.cfc.org.br(2013).

Em dezembro de 1993 o Conselho Federal de Contabilidade editou a resolução n° 751 a mesma trouxe as Normas Brasileiras de Contabilidade, as mesmas trazem aspectos técnicos a serem observados quando da realização do trabalho de auditoria.

As normas são dividas em: normas profissionais e normas técnicas. As normas profissionais que no segmento geral (NBC-PG) trazem regras do exercício da profissão, já as técnicas no âmbito geral (NBC-TG) estabelecem regras aplicadas a contabilidade.

As Normas Profissionais estabelecem regras de exercício profissional e classificam-se em: NBC PG – Geral;NBC PA – do Auditor Independente; NBC PI – do Auditor Interno; NBC PP – do Perito. As Normas Técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de Contabilidade e classificam-se em: NBC TG – Geral;Normas completas; Normas simplificadas para PMEs; Normas específicas; NBC TSP – do Setor Público; NBC TA – de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica; NBC TR – de Revisão de Informação Contábil Histórica; NBC TO – de Asseguração de Informação Não Histórica; NBC TSC – de Serviço Correlato; NBC TI – de Auditoria Interna; NBC TP – de Perícia.(Normas Brasileiras de Contabilidade, disponível em

www.cfc.org.br em 25.02.2013).

As Normas foram renumeradas, de acordo com a Resolução do CFC nº. 1.329/11, para se ajustarem a nova estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) na forma aprovada pela Resolução CFC nº. 1.328/11. As Normas cuja numeração ainda obedecem a Resolução CFC nº. 751/93 (NBC P ou NBC T), serão revisadas e reeditadas adotando-se a nova estrutura de numeração das NBCs.(Normas Brasileiras de Contabilidade, disponível em

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O trabalho de auditoria deve estar pautado nas normas de auditoria, pois além delas organizarem o trabalho, as mesmas trazem vantagens para o auditor e também para o auditado garantindo a correta execução de um programa de auditoria.

2 METODOLOGIA DO TRABALHO

Classificar a pesquisa é o primeiro passo para discernir o que se busca e deixa-la mais organizada. Neste sentido, a pesquisa se enquadra como aplicada sendo utilizada a partir da necessidade de resolução de problemas.

A pesquisa aplicada é fundamentalmente motivada pela necessidade de resolver problemas concretos, mais imediatos, ou não. Tem, portanto, finalidade prática, ao contrário da pesquisa pura, motivada basicamente pela curiosidade intelectual do pesquisador e situada sobretudo no nível da especulação, (VERGARA, 2009, p.43)..

Quanto aos objetivos a pesquisa em estudo classifica-se como sendo exploratória e descritiva. Segundo Gil (2010, p. 27), “as pesquisas exploratórias tem como propósito proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explicito ou a construir hipóteses. Seu planejamento tende a ser bastante flexível, pois interessa considerar os mais variados aspectos relativos ao fato ou fenômeno estudado”. Assim, Andrade (2001) relata que esse tipo de pesquisa tem a finalidade de ampliar as informações sobre determinado assunto, facilitando a delimitação do tema pesquisado, orientando a fixação dos objetivos e a formulação das hipóteses ou descobrir um novo tipo de enfoque para o assunto. “Por meio da pesquisa exploratória, avalia-se a possibilidade de desenvolver um bom trabalho, estabelecendo-se os critérios a serem adotados, os métodos e as técnicas adequadas”, (ANDRADE, 2001, p.19).

A pesquisa exploratória visa explorar assuntos ou acontecimentos que são pouco explorados em um contexto geral.

As pesquisas descritivas tem como objetivo a descrição das características de determinada população. Podem ser elaboradas também com a finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis. São em grande número as pesquisas que podem ser classificadas como descritivas e a maioria das que são realizadas com objetivos profissionais provavelmente se enquadra nesta categoria. (GIL, 2010, p.27).

Nesse tipo de pesquisa, os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira sobre eles. Portanto, os fenômenos do mundo físico e humano

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são estudados, mas não manipulados pelo pesquisador, (ANDRADE, 2001, p.19).

Na pesquisa descritiva não se tem a necessidade de explicação embora a descrição seja utilizada para tal.

No que se refere aos métodos empregados, a pesquisa é qualitativa e quantitativa, qualitativa porque vai subsidiar a tomada de decisão e quantitativa, em função de apresentar dados concretos, a partir da amostra analisada, em números e percentuais embasando a tomada de decisão.

Sendo assim, os instrumentos técnicos utilizados na pesquisa caracterizam-se como sendo um estudo de caso, bibliográfico, documental e de levantamento.

O estudo de caso investiga um fenômeno e explica situações da vida real, procura esclarecer porque tais decisões foram tomadas, conforme (VERGARA, 2009, p.44) “é o circunscrito a uma ou poucas unidades, entendidas essas como pessoa, família, produto, empresa, órgão público, comunidade ou mesmo país. Têm caráter de profundidade e detalhamento, pode ou não ser realizado no campo”.

A pesquisa caracteriza-se também como sendo um estudo de caso porque se trabalhou em cima de um único objeto, no caso, a aplicação de uma auditoria operacional em uma instituição financeira.

A pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos. Todavia, em virtude da disseminação de novos formatos de informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como discos, fitas magnéticas, CDs, bem como o material disponibilizado pela internet. (GIL, 2010, p.29).

A pesquisa enquadra-se como bibliográfica, pois se utiliza de material já construído para o seu desenvolvimento.

A pesquisa bibliográfica fundamenta-se em material elaborado por autores com o propósito específico de ser lido por públicos específicos. Já a pesquisa documental vale-se de toda sorte de documentos, elaborados com finalidades diversas, tais como assentamento, autorização, comunicação etc. (GIL, 2010, p.30).

Caracteriza-se a pesquisa como um levantamento, pois se utilizou também de entrevistas despadronizadas.

As pesquisas deste tipo caracterizam-se pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Basicamente procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de

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pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados.(GIL, 2010, p.35).

A classificação da pesquisa pode variar de um estudo para o outro, no entanto é interessante que os critérios utilizados estejam bem definidos a fim de dar sentido a pesquisa como um todo.

O estudo foi realizado em uma instituição financeira de grande porte, a mesma concede empréstimos e financiamentos para pessoas físicas (PF) e pessoas jurídicas (PJ), a organização opera com um grande portfólio de produtos de crédito a disposição de seus usuários.

O trabalho foi desenvolvido em três locais de atendimento dessa instituição que se organiza como sistema, em um município da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, região essa essencialmente dependente do setor primário da economia.

O plano de coleta de dados buscou evidenciar de que forma foram tratados os dados e informações na realização da pesquisa. Para que isso ocorresse foi imprescindível que se organizasse métodos capazes de suportar essa busca para o bom desenvolvimento da pesquisa. Os instrumentos que foram utilizados envolvem a observação sistemática, individual e na vida real, também foram realizadas entrevistas não padronizadas com as pessoas envolvidas na área de crédito, bem como com os gerentes da empresa em estudo.

Também foram buscados dados em documentos e relatórios cedidos pela empresa além de informações que foram obtidas no próprio sistema de informações da instituição a fim de subsidiar o estudo e o aprimoramento dos resultados.

A análise e interpretação dos dados ocorreu a partir das informações as quais dão um respaldo ao trabalho e qualificam a realização do mesmo. Segundo (GIL, 2010, p.145). “O mais importante no processo de análise é a sensibilidade teórica, ou seja, a habilidade para reconhecer o que é importante nos dados e atribui-lhes sentido. Essa sensibilidade deriva tanto da literatura técnica quanto da experiência profissional”.

Primeiramente foram levantados os dados das liberações das operações de crédito, posteriormente foi realizada uma amostra para que seja efetuada a auditoria propriamente dita. Aplicou-se a auditoria com base na analise dos controles internos que embasou a elaboração do programa de auditoria, checando as informações e documentação e, posteriormente e de posse das informações coletadas, também foi realizadas entrevistas despadronizadas com os gestores envolvidos no processo, finalizando com a elaboração do relatório de auditoria.

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3 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Nesse tópico constam os resultados alcançados por meio das técnicas e metodologias aplicadas. Também foram caracterizadas as amostras dos postos auditados, bem como, foram realizadas as análises dos três locais auditados evidenciando os resultados encontrados baseados nos controles internos e no programa de auditoria construído.

3.1 Amostras dos Postos Auditados

Para a realização do trabalho foram escolhidos três postos de atendimento da instituição financeira, selecionando os meses de junho, julho e agosto de 2012 como amostras. Dos dois mil e setenta e quatro contratos liberados, sendo mil e cinquenta e cinco do posto 1, quinhentos e quarenta e quatro do posto 2 quatrocentos e setenta e cinco do posto 3 nesses períodos, foram selecionados cinquenta e quatro casos para que se constituísse a amostra, sendo dezoito contratos de cada posto, seis casos por mês auditado, desses seis casos, três contratos de pessoas jurídicas e três de pessoas físicas.

Da amostra de cinqüenta e quatro contratos foram selecionados sete casos de antecipação de recebíveis o que corresponde a 12,96% da amostra total. A antecipação de recebível é uma linha de crédito que possibilita ao mutuário receber antecipadamente os valores de cheques, notas promissórias e duplicatas.

Também foram selecionados dois casos de antecipação de décimo terceiro salário o que corresponde a 3,70% do total das amostras. A linha de crédito de antecipação do décimo terceiro salário constitui-se em uma operação de crédito onde o mutuário toma o empréstimo visando antecipar sua gratificação anual, geralmente com vencimento na data de recebimento do décimo terceiro salário por parte da empresa onde é colaborador.

Foram selecionados para amostra dois contratos da linha de crédito para aposentados, trata-se de uma linha destinada a oferecer recursos à classe das pessoas aposentados, correspondendo também a 3,70% do total das amostras.

Também foram selecionados dez casos de capital de giro, correspondendo assim a 18,52% do total da amostra. A linha de crédito de capital de giro visa oferecer crédito as

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empresas a fim de manter estável o desenvolvimento de suas atividades, é uma solução para que a empresa não sofra com problemas de liquidez em suas finanças.

Foram ainda selecionados nove contratos referente a construção e reforma, correspondendo a 16,67% do total das amostras. A linha de crédito de construção e reforma pode ser auferida tanto por pessoa física quanto para pessoa jurídica e destina-se a oferecer recursos para o desenvolvimento de construções e reformas em geral. Também se auditou sete contratos de crédito pessoal, o que representa 12,96% da amostra total. A linha de crédito pessoal é uma destinada a ofertar recursos exclusivamente para pessoas físicas sem um objetivo específico.

Foi auditado um contrato referente a informática o que representa 1,85% do total da amostra. A linha de crédito de informática oferece ao mutuário recursos para que adquira materiais e equipamentos de informática. Foram selecionados cinco contratos de máquinas e equipamentos o que corresponde a 9,26% da amostra total. A linha de crédito de máquinas e equipamentos destina-se tanto para pessoa física quanto para jurídica para aquisição de máquinas e equipamentos em geral.

Por fim, foram selecionados onze contratos de veículos o que representa 20,38% da amostra total. A linha de crédito de veículos também se destina a pessoas físicas e jurídicas, e oferta recurso para a aquisição de veículos novos, semi-novos ou usados.

3.2 Avaliação dos controles internos e elaboração do programa de Auditoria

A auditoria operacional na definição das taxas das operações de crédito ocorreu em três unidades da instituição referente aos meses de junho, julho e agosto de 2012, a amostra contém seis operações de cada unidade em cada mês que foi auditado, destes seis casos, três são de pessoas físicas e três de pessoas jurídicas a fim de trazer um melhor resultado dos trabalhos de auditoria. Estimou-se que o tempo despendido para a realização dos trabalhos de auditoria in loco fosse de oito horas para cada unidade de atendimento, sendo confirmado após a sua execução.

Sobre a auditoria propriamente dita, foi verificado se as simulações de taxas das operações de crédito estão constando no dossiê da operação, documento esse indispensável para comprovar a taxa aplicada em cada caso, exceto nos casos em que se comprovou a excepcionalidade com as devidas autorizações.

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A partir da simulação também foram verificados os critérios utilizados para cada simulação, ou seja, se existiam documentos comprobatórios em cada item necessário de comprovação.

No critério de classificação de risco do tomador, foi observada a existência de documento que comprove a classificação de risco informada na simulação de taxas da operação. Já no critério de limite técnico foi verificado por meio de relatório de capital do tomador se confere com o informado na simulação de taxas.

Ainda analisou-se o critério de soluções contratadas se está de acordo com o informado na simulação de taxas, esse critério também deve ser comprovado com documento obtido por meio de um relatório do sistema da instituição.

Também foram verificadas as garantias informadas, se as mesmas estão de acordo com o que foi informada na simulação de taxas, a verificação ocorreu a partir de documentos que comprovem a utilização das garantias ofertadas.

Por último, foi verificado o critério prazo da operação, onde se constatou se o prazo aplicado confere com o prazo informado na simulação de taxas. Paralelamente aos trabalhos de auditoria foram analisados os controles internos da instituição no que tange a definição das taxas das operações de crédito, assunto este que é a base para a execução de um trabalho de auditoria.

3.2.1 Resultado dos Papéis de Trabalho Executados

Das dezoito operações auditadas no posto 01 constatou-se o seguinte:

Quadro1: Resultado dos papéis de trabalho Posto 01.

Mutuário Simulação x Taxa Aplicada Relatório de Risco x Classificação Aplicada Relatório de Capital x Limite Técnico Aplicado Qtd. Produtos e Serviços x Soluções Aplicadas Tipo de Garantia x Garantia Aplicada Prazo Informado x Prazo Aplicado 1 N OK N OK N OK N OK N OK N OK 2 OK N OK OK OK OK OK 3 OK N OK OK OK N OK OK 4 N OK OK OK OK OK OK 5 OK OK OK OK OK OK 6 N OK N OK N OK N OK N OK N OK 7 OK OK OK OK OK OK

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Fonte: Dados conforme trabalho executado nos documentos fornecidos pela instituição.

Para as operações dos mutuários 8 e 13 não se aplica a precificação, trata-se de convênio com revendas de veículos cujas taxas dos financiamentos obedecem acordo específico ficando dispensada a análise dos demais critérios e simulação de taxas.

Referente ao contrato do mutuário 18 não se aplica a simulação de taxas devido ao mesmo se enquadrar como uma excepcionalidade, ou seja, possuía as devidas autorizações para que a operação de crédito fosse contratada com taxa diferenciada.

Das dezoito operações auditadas no posto 01, apenas as operações dos mutuários 5, 7, 9 e 17 estão em conformidade com as normas internas de precificação, ou seja, todos os dados informados na simulação de taxas conferem com a taxa de juros efetivamente aplicada, correspondendo apenas a 27,78% do total.

Do total das dezoito amostras, onze delas apresentaram algum tipo de irregularidade o que representa um percentual de 61,11 % do total. Apurou-se as irregularidades com base nos critérios definidos conforme normas e controles internas observados na elaboração do programa de auditoria aplicado.

No critério simulação x taxa aplicada houve inconformidade em 33,33 % dos casos, no critério relatório de risco x classificação aplicada houve inconformidade 44,44 % dos casos, sendo o critério com maior irregularidade.

Já no critério relatório de capital x limite técnico aplicado foram apresentadas inconformidades em 38,89 % das operações, no critério quantidade de produtos e serviços x soluções aplicadas houve inconformidades em 27,78 % dos casos. No critério tipo de garantia x garantia aplicada encontrou-se irregularidades em 33,33 % das operações, mesmo percentual de inconformidades encontrado no critério prazo informado x prazo aplicado.

9 OK OK OK OK OK OK

10 N OK N OK N OK N OK N OK N OK 11 N OK N OK N OK N OK N OK N OK 12 N OK N OK N OK N OK N OK N OK

13 N.A N.A N.A N.A N.A N.A

14 OK N OK N OK OK OK OK 15 OK OK N OK OK OK OK 16 OK OK OK OK OK N OK

17 OK OK OK OK OK OK

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Recomenda-se para o posto 01 que atente ao critério de risco, pois foi o critério que apresentou maior irregularidade entre as operações acarretando inconsistência nas taxas aplicadas.

Orienta-se maior atenção também nos demais critérios, pois em todos eles houve inconformidades o que gera diferenciação entre a taxa real e a taxa aplicada. Solicita-se também que o posto observe e cumpra os seus controles internos visto que obteve um alto índice de inconformidades nas amostras auditadas.

No posto 02 também foram auditadas o mesmo número de operações, ou seja, dezoito contratos e apurou-se o que segue:

Quadro2: Resultado dos papéis de trabalho Posto 02.

Fonte: Dados conforme trabalho executado nos documentos fornecidos pela instituição.

Para a operação do mutuário 11 não se aplica a precificação, pois se trata de desconto de recebível onde o contrato original foi firmado anterior a sistemática atual de precificação, ficando assim dispensada a simulação de taxas.

Mutuário Simulação x Taxa Aplicada Relatório de Risco x Classificação Aplicada Relatório de Capital x Limite Técnico Aplicado Qtd. Produtos e Serviços x Soluções Aplicadas Tipo de Garantia x Garantia Aplicada Prazo Informado x Prazo Aplicado 1 OK OK OK OK OK OK 2 OK N OK OK OK OK OK 3 OK OK OK OK OK OK 4 OK OK OK OK OK OK 5 N OK N OK N OK N OK N OK N OK 6 OK OK OK OK OK OK 7 OK OK OK OK OK OK 8 OK OK OK OK OK OK 9 OK OK OK OK N OK N OK 10 OK OK OK OK OK OK

11 N.A N.A N.A N.A N.A N.A

12 OK OK OK OK OK OK 13 OK N OK OK N OK OK OK 14 N OK N OK N OK N OK N OK N OK 15 OK OK OK OK OK OK 16 OK OK OK OK OK OK 17 OK OK OK OK OK N OK 18 OK OK OK OK OK OK

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Das dezoito operações auditadas no posto 02, as operações dos mutuários 1, 3, 4, 6, 7, 8, 10, 12, 15,16 e 18estão em conformidade com as normas internas de precificação, ou seja, todos os dados informados na simulação de taxas conferem com a taxa de juros efetivamente aplicada, correspondendo a 61,11 % do total.

Do total das dezoito amostras, seis delas apresentaram algum tipo de irregularidade o que representa um percentual de 33,33 % do total. Também se podem apurar as irregularidades com base nos critérios definidos conforme normas internas.

No critério simulação x taxa aplicada houve inconformidade em 11,11 % dos casos, no critério relatório de risco x classificação aplicada houve inconformidade 22,22 % dos casos, sendo um dos critérios com maior irregularidade.

Já no critério relatório de capital x limite técnico aplicado foram apresentadas inconformidades em 11,11 % das operações, no critério quantidade de produtos e serviços x soluções aplicadas houve inconformidades em 16,67 % dos casos, mesmo percentual encontrado no critério garantia x garantia aplicada.

No critério prazo informado x prazo aplicado foi encontrada inconformidades em 22,22 % das operações, esse juntamente com o critério de risco x classificação aplicada foi o critério de maior inconformidade.

Recomenda-se ao posto 02 maior controle principalmente nos critérios de risco e prazo das operações, pois os mesmos foram que apresentaram maiores irregularidades distorcendo de certa forma as taxas de juros que foram aplicadas.

Por último, também foi auditado o posto 03 sendo a amostra também com 18 operações e constatou-se o seguinte:

Quadro3: Resultado dos papéis de trabalho Posto 03

Mutuário Simulação x Taxa Aplicada Relatório de Risco x Classificação Aplicada Relatório de Capital x Limite Técnico Aplicado Qtd. Produtos e Serviços x Soluções Aplicadas Tipo de Garantia x Garantia Aplicada Prazo Informado x Prazo Aplicado 1 OK OK OK OK OK OK 2 OK OK OK OK OK OK 3 OK OK OK OK OK OK 4 OK OK OK OK OK OK 5 N OK N OK OK OK OK N OK 6 OK OK OK OK OK N OK 7 OK OK OK OK OK OK 8 OK N OK OK OK OK OK

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Fonte: Dados conforme trabalho executado nos documentos fornecidos pela instituição.

Das dezoito operações auditadas no posto 03, as operações dos mutuários 1, 2, 3, 4, 7, 10, 12, 14, 15, 16 e 17 estão em conformidade com as normas internas de precificação, ou seja, todos os dados informados na simulação de taxas conferem com a taxa de juros efetivamente aplicada, correspondendo a 61,11 % do total.

Do total das amostras, seis delas apresentaram algum tipo de irregularidade o que representa um percentual de 38,88 % do total. Também se podem apurar as irregularidades com base nos critérios definidos conforme normas internas.

No critério simulação x taxa aplicada houve inconformidade em 11,11 % dos casos, no critério relatório de risco x classificação aplicada houve inconformidade 22,22 % dos casos, sendo o critério com maior irregularidade.

Já no critério relatório de capital x limite técnico aplicado foram apresentadas inconformidades em 5,55 % das operações, ou seja, em apenas um contrato, no critério quantidade de produtos e serviços x soluções aplicadas houve inconformidades em 11,11 % dos casos.

No critério tipo de garantia x garantia aplicada, foram encontradas inconformidades em 16,67 % das operações, mesmo percentual de irregularidades encontradas no critério de prazo informado x prazo aplicado..

Recomenda-se ao posto 03 maior controle principalmente nos critérios de risco, pois o mesmo foi o que apresentou maior irregularidade distorcendo de certa forma as taxas de juros que foram aplicadas.

9 OK OK OK OK N OK OK 10 OK OK OK OK OK OK 11 OK N OK OK N OK OK OK 12 OK OK OK OK OK OK 13 OK OK OK OK N OK OK 14 OK OK OK OK OK OK 15 OK OK OK OK OK OK 16 OK OK OK OK OK OK 17 OK OK OK OK OK OK 18 N OK N OK N OK N OK N OK N OK

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3.3 Análises dos Três Postos Auditados

Baseado no levantamento feito por meio da execução dos papeis de trabalho, foram realizadas as análises dos postos auditados bem como a relação dos critérios auditados entre os postos comprando-as e identificando os itens mais problemáticos elencando as consequências que poderão atingir a instituição financeira.

Gráfico 01: Índices gerais de apontamentos por Posto. Fonte: Conforme dados do trabalho.

No gráfico 01 está representado o percentual de apontamento por posto de forma macro. Pode-se observar que o posto 01 destaca-se negativamente com um percentual de 61,11% de apontamentos. O posto 02 apresenta um percentual reduzido de apontamentos se comparado com os demais, 33,33% de casos apontados. Já o posto 03 apresentou um percentual de 38,88% de apontamentos, sendo o posto intermediário.

61,11%

33,33% 38,88%

Índices gerais de apontamentos por

Posto

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Gráfico 02: Apontamentos por Tipos de Classes Fonte: Conforme dados do trabalho.

O gráfico 02 apresenta os apontamentos efetuados por tipos de classes, ou seja, foram analisados separadamente os casos de pessoa física e pessoa jurídica. Os apontamentos nas pessoas físicas de certa forma se mantiveram constantes entre os postos e em nenhum dos postos superou o índice de 50% de amostras apontadas. O posto 01 obteve 44,44% das amostras apontadas, o posto 02 também apresentou o mesmo percentual de apontamentos e o posto 03 foi o que apresentou menos operações de pessoas físicas apontadas, apenas 33,33%.

Já nas pessoas jurídicas há uma discrepância entre os postos. O posto 01 apresentou o maior percentual de operações apontadas, em 66,67% dos contratos de pessoas jurídicas foi identificada alguma irregularidade. No posto 02 o percentual de apontamentos foi bem diminuto apenas em 22,22% das operações tiveram algum tipo de apontamento. No posto 03 o percentual de irregularidades ficou entre o posto 01 e 02 com 44,44% de contratos de pessoa jurídica.

Se fosse feito uma média para verificar de modo geral em qual das classes houve mais apontamentos, se pessoas físicas ou jurídicas pode-se concluir que na média há certo equilíbrio entre as duas classes.

44,44% 44,44% 33,33% 66,67% 22,22% 44,44% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00%

POSTO 01 POSTO 02 POSTO 03

PF PJ

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Gráfico 03: Comparativo dos Critérios Apontados por Posto Fonte: Conforme dados do trabalho.

O gráfico 03 apresenta um comparativo entre os postos em relação aos critérios apontados. O posto 01 é o que demonstrou maior índice de irregularidades, liderando os apontamentos em todos os critérios observados para a definição das taxas das operações de crédito. Analisando cada critério temos o seguinte:

No critério Simulação x Taxa Aplicada o posto 01 apresentou 33,33% de casos apontados, o posto 02, 11,11%, mesmo percentual encontrado de irregularidades no posto 03. Isso é preocupante, pois a simulação de taxas deve ser executada na íntegra para aplicação da taxa de crédito o que não ocorreu nesses contratos, esse não cumprimento na aplicação das taxas pode ter prejudicado ou ajudado o mutuário dependendo de cada situação, mesmo ônus sofrido pela instituição financeira, porém ao inverso do mutuário.

No critério relatório de risco x classificação aplicada foram encontradas inúmeras irregularidades as quais geraram os apontamentos que somados fizeram que esse critério apresentasse maior índice percentual de apontamentos entre todos os critérios. O posto 01 apresentou 44,44% das amostras com apontamentos nesse critério, já no posto 02, 22,22% das operações foram apontadas, mesmo percentuais de apontamentos no posto 03. Esses apontamentos devem ser atentados, visto que nesses contratos o fato de ser considerado um

33,33% 44,44% 38,89% 27,78% 33,33% 33,33% 11,11% 22,22% 11,11% 16,67% 16,67% 22,22% 11,11% 22,22% 5,55% 11,11% 16,67% 16,67% Simulação x Taxa Aplicada Relatório de Risco x Classificação Aplicada Relatório de Capital x Limite Técnico Aplicado Qtd. Produtos e Serviços x Soluções Aplicadas Tipo de Garantia x Garantia Aplicada Prazo Informado x Prazo Aplicado 01 02 03

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nível de risco diferente da realidade, contribuiu para a aplicação de uma menor taxa de juros, prejudicando assim a instituição financeira e beneficiando indevidamente os mutuários.

No critério Relatório de Capital x Limite Técnico Aplicado houve uma diferença acentuada entre os percentuais de operações apontadas entre os postos. No posto 01 foram apontadas 38,89% das amostras nesse critério, no posto 02 houve apontamentos em 11,11% das operações, já no posto 03 o percentual foi reduzido apenas 5,55% das operações tiveram apontamentos nesse critério.

Observando o critério Quantidade de produtos e Serviços x Soluções Aplicadas, temos um percentual de 27,78% de operações apontadas, no posto 02 o percentual de apontamentos foi em 16,67% dos contratos já o posto 03 foi o que registrou menor índice de apontamentos, foram encontradas irregularidades em 11,11% das operações nesse critério.

Por menor que sejam os índices de apontamentos nesse critério, é necessário que se despenda uma especial atenção com esses casos visto que foiinformado indevidamente o número de produtos e serviços que os mutuários realmente tinham na instituição, para esses contratos a taxa foi definida de forma equivocada por essas inconsistências de informações, entre o que tinha de produtos e serviços e o que realmente foi informado na simulação de taxas.

No critério Tipo de Garantia x Garantia Aplicada novamente o maior índice de apontamentos foi identificado no posto 01, 33,33% das operações apresentaram algum tipo de irregularidade nesse posto. Já no posto 02 o índice ficou reduzido se comparado com o posto 01, foram 16,67% dos contratos apontados nesse critério, mesmo percentual encontrado no posto 03. Assim como nos demais critérios, a garantia informada erroneamente na simulação para a definição das taxas acarretou em uma taxa diferente da taxa que realmente deveria ser aplicada.

Por fim, temos o critério de Prazo Informado x Prazo Aplicado, nesse critério o percentual de apontamentos no posto 01 foi de 33,33%, já o posto 02 apresentou um índice de 22,22% de operações apontadas nesse critério, no posto 03 o percentual de contratos apontados foi ainda menor 16,67%.

As inconsistências nessas operações contribuíram para uma definição de taxa irreal considerando que o critério Prazo Informado x Prazo Aplicado assim como nos demais critérios, também possuía um peso especifico na definição das taxas das operações de crédito.

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As definições das taxas a serem utilizadas baseiam-se nos critérios apresentados no gráfico 03, essa definição ocorre através do preenchimento de uma ferramenta onde são informados os dados correspondentes para cada critério onde a taxa é definida observando os pesos atribuídos a cada critério e também a faixa de taxa mínima e máxima de cada linha de crédito.

CONCLUSÃO

Diversos escândalos organizacionais envolvendo empresas conceituadas ocorreram no passado, talvez pudessem ter sido evitados se a área de auditoria tivesse ganhado maior atenção de diretores e sócios.

A auditoria vem se expandindo cada vez mais em todas as esferas de nossa sociedade. Há uma preocupação muito grande em se validar os trabalhos e as atividades desenvolvidas nas organizações para que as mesmas não venham a sofrer prejuízos em trabalhos mal executados.

Sobre o trabalho realizado, pode-se dizer que os objetivos foram alcançados. Foi aplicada a auditoria nas operações de crédito onde foram verificadas as taxas de juros utilizadas e sua forma de definição.

Para que isso ocorresse foram levantados os créditos concedidos no período em estudo, foi proposto o programa de auditoria e posteriormente aplicados os papéis de trabalho, por fim foi elaborado o relatório de auditoria analisando os resultados do trabalho, paralelamente as atividades, foram observados os controles internos utilizados pela instituição financeira.

Quanto à problemática do trabalho, a mesma se dispunha a identificar de que forma a auditoria realizada poderia subsidiar a gestão dentro da tomada de decisão. Pode-se dizer que a escolha da problemática foi um tanto desafiadora, visto que a metodologia de definição de taxas é nova na instituição e ainda não se havia realizado nenhum trabalho nesse aspecto dentro da mesma.

Durante a realização do trabalho in loco, perceberam-se dificuldades nos postos auditados em referência ao assunto de definição de taxas, em entrevistas despadronizadas com os gestores dos postos pode-se identificar que a maior dificuldade é de acompanhamento do

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fluxo, onde foi relatado que por vezes o processo de definição de taxas fica ao bel-prazer da pessoa que o executa.

Ficou evidenciado que os controles internos no que se refere à definição das taxas das operações de crédito com essa nova metodologia de precificação apresentam-se frágeis e necessitam de aprimoramento. Sugere-se a instituição a elaboração de técnicas de controles que possam qualificar o processo, visto que a deficiência maior encontra-se nos fluxos e não na nova metodologia implantada.

Com base nesse estudo e dentro do cenário atual onde a auditoria cada vez mais está ganhando força em nosso meio, pode-se concluir que o trabalho desenvolvido com seus resultados apresentados poderá sim subsidiar a gestão colaborando com a tomada de decisão dos executivos da instituição financeira em questão.

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