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AFII - Unidade 01 - Parte 01 [Modo de Compatibilidade]

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(1)

ADMINISTRAÇÃO

FINANCEIRA II

Prof. ARISTIDES OLIVEIRA Jr.

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(2)

EMENTA

UNIDADE 01

DECISÕES DE INVESTIMENTO

UNIDADE 02

DECISÕES DE FINANCIAMENTO

UNIDADE 03

(3)

INTRODUÇÃO

Decisões Financeiras Integradas

• Capital (patrimônio de organizações

privadas com fins lucrativos): conjunto de

bens, direitos e obrigações cuja finalidade é

gerar resultados econômicos positivos.

• Boas decisões financeiras (que valorizam o

capital)

integram

a

dimensão

dos

investimentos, dos financiamentos e da

gestão do capital de giro.

(4)

• Decisões financeiras na visão do balanço:

Ativo (investimentos) Passivo (financiamentos)

Capital de terceiros:

1- Exigível a curto prazo 2- Exigível a longo prazo

Capital próprio: 1- Patrimônio Líquido Temporários (Disponibilidades, Estoques, Títulos e Valores Mobiliários de curto e longo prazo)

Permanentes

(Imóveis, participação em empresas, máquinas e equipamentos, marcas e patentes, etc.)

Aplicações de recursos Origens de recursos

Capital de Giro (operações)

(5)

• Decisões Financeiras Integradas:

a) Investimentos (Orçamento de Capital - Unidade 01):

* Em que investir ? (compra de empresas, terrenos,

edificações, aumento de produção, P & D, etc.)

* Quanto investir ?

b) Financiamentos (Estrutura de Capital - Unidade 02):

* Qual o mix de captação de recursos (próprios / de

terceiros) será usado para financiar os investimentos

já selecionados ?

c) Capital de giro (Operações - Unidade 03):

* Como gerir os recursos circulantes captados e

aplicados nas operações empresariais (estoques,

compras, vendas, etc.) ?

(6)

UNIDADE 01

Decisões de Investimento

1. Orçamento de Capital

2. Métodos de Análise de Investimentos

3. Decisões de Investimento sob Condições de

Risco

(7)

• Orçamento de capital: processo administrativo que envolve as etapas de propostas, avaliação e análise, seleção e acompanhamento posterior de investimentos empresariais, coerentes com o objetivo da empresa de maximizar a riqueza de seus proprietários, através de ações como modernização, expansão, substituição de equipamentos, marketing e publicidade, inovação tecnológica, etc.

• Premissas do Orçamento de Capital:

 Os recursos disponíveis são escassos (= possuem um custo);  existem múltiplas alternativas de investimento (uso desses

recursos); e

 os investimentos devem contribuir para maximizar o valor de mercado da empresa.

(8)

• Projetos de Investimento: Peças formais de planejamento que discriminam a origem, o volume e os detalhes técnicos da aplicação dos recursos financeiros captados, de modo coerente com o objetivo desejado. Exemplos:

 Projeto para aumento de market share (diversificação de linhas de produtos/serviços, introdução de novos produtos/serviços etc.).

 Projeto de elevação da capacidade das operações produtivas ou comerciais (= capacidade instalada);

 Projeto de melhoria da qualidade de bens e serviços (com mensuração do custo-benefício em termos financeiros).

(9)

Tipos de Projetos de Investimento:

1. Independentes: seus fluxos de caixa não estão

inter-relacionados; a aceitação de um deles não exclui a consideração dos demais.

Ex: aquisição de uma linha de produtos de uma outra empresa e modernização do setor de vendas.

1. Mutuamente excludentes: seus fluxos de caixa referem-se a

um mesmo objetivo; logo, competem entre si e a aceitação de um deles implica necessariamente na rejeição dos demais.

Ex: um projeto de expansão da capacidade de produção pode gerar duas alternativas de investimento – a aquisição de um concorrente direto ou a expansão das instalações existentes + aquisição de máquinas e equipamentos adicionais.

(10)

Etapas do Orçamento de Capital:

1. Montagem do fluxo de caixa do investimento

4. Recomendação justificada sobre a viabilidade e/ou sobre o melhor projeto

2. Seleção das fontes de capital (decisão de financiamento do projeto)

3. Aplicação das técnicas de análise de investimento

(11)

• Fluxos de caixa relevantes em Orçamento de Capital:

a) Investimento – I (= desembolsos referentes à estruturação do

projeto);

b) Entradas de Caixa incrementais – ECn (= retornos operacionais líquidos ao longo da vida útil do projeto e que representem ganho patrimonial); e

c) Fluxo de Caixa Residual – FCR (= retorno não-operacional após

o pagamento do IRPJ, resultante da revenda do ativo).

I

ECn

FCR

n1 n2 n3 n4 n0

(12)

• O investimento pode ser de expansão (aquisição de um novo ativo) ou de substituição (um ativo velho por um ativo novo).

• Em termos práticos, trataremos todos os investimentos como de substituição, já que um investimento de expansão (novo) nada mais é do que a substituição de um patrimônio = 0 por outro de qualquer valor).

INVESTIMENTO

(=) PREÇO DE AQUISIÇÃO DO ATIVO NOVO

(+) CUSTO DE INSTALAÇÃO DO ATIVO NOVO

(-) RECEITA DE REVENDA DO ATIVO VELHO

(-) IRPJ INCIDENTE S/ GANHOS DE CAPITAL

(+/-) VARIAÇÃO NO CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO

(13)

• Cálculo do IRPJ incidente sobre a revenda do ativo velho: a) Achar o Valor Contábil do Ativo Velho:

VCAV= custo histórico de compra – depreciação acumulada

b) Avaliar um eventual ganho de capital na venda:

GC = preço atual de venda – VCAV

c) Cálculo do IRPJ incidente sobre venda de ativos com ganho de capital

IRPJ = Alíquota (%) x GC

OBS: quando o investimento for de expansão, o custo do ativo velho é igual a zero.

(14)

• Cálculo da Depreciação Acumulada: Método Linear (ou da Linha Reta):

D =

PAtivo - VRIRPJ

n , onde:

D = Depreciação por período (ano);

Pativo = Preço de aquisição do ativo (= valor na Nota

Fiscal) + Custo de instalação (se houver);

VRIRPJ = Valor Residual, estimado/determinado pela

legislação do IRPJ; e

(15)

• Cálculo da variação no Capital de Giro Líquido:

 O Capital de Giro Líquido (CGL) do projeto refere-se à diferença entre valores a receber (Ativo Circulante) e a pagar (Passivos Circulantes) existentes exclusivamente em função de

sua operacionalização.

 A substituição de ativos / pelo aumento da capacidade produtiva, se traduz financeiramente em:

– Incremento estimado no Ativo Circulante (AC) => Incremento estimado em Estoques e nas vendas à vista – Disponíveis (= Caixa + Bancos) – e a prazo – Recebíveis (= Contas/Títulos/Duplicatas a Receber).

– Incremento estimado no Passivo Circulante (PC) => Incremento estimado nas compras a prazo em Pagáveis (= Contas/Títulos a Pagar).

 Portanto, a variação do CGL é assim calculada:

Δ CGL = Δ Ativo Circulante – Δ Passivo Circulante

 A variação do CGL revela se ocorrerá um aumento no investimento total (quando Δ AC > Δ PC) ou nos financiamentos totais (quando Δ PC > Δ AC).

(16)

• Exemplo: Seja uma empresa que analisa uma proposta de investimento em substituição das instalações operacionais, existentes, cujo investimento há cinco anos atrás foi de R$ 100.000,00. Considerando os seguintes dados, orce o valor do novo investimento:  Prazo do projeto (vida útil) = 05 anos (2015, 2016, 2017, 2018 e 2019);

 Preço de aquisição de máquinas e equipamentos = R$ 200.000,00  Custo de instalação das máquinas e equipamentos = R$ 50.000,00  Receita estimada de revenda das máquinas e equipamentos velhos = R$ 120.000,00

 Método de depreciação linear; VRIRPJ= R$ 50.000,00.

 Alíquota do IRPJ sobre Ganhos de Capital = 25%.

 Incremento estimado no Ativo Circulante pela substituição de ativos e pelo aumento da capacidade produtiva = R$ 10.000,00

 Incremento estimado no Passivo Circulante pela substituição de ativos e pelo aumento da capacidade produtiva = R$ 8.000,00.

(17)

• Cálculo da Depreciação Acumulada do Ativo Velho:

n Depreciação Anual(1)

Depreciação Acumulada

(2)

Valor Residual IRPJ (3) = (3) – (1) 0 - - 100.000,00 1 10.000,00 10.000,00 90.000,00 2 10.000,00 20.000,00 80.000,00 3 10.000,00 30.000,00 70.000,00 4 10.000,00 40.000,00 60.000,00 5 10.000,00 50.000,00 50.000,00 Plano de Depreciação: D = PAtivo - VRIRPJ n D = 100.000,00 – 50.000,00 5 = R$ 10.000,00 / ano

(18)

ETAPAS DO CÁLCULO R$

PREÇO DE AQUISIÇÃO DO ATIVO NOVO 200.000,00 ( + ) CUSTO DE INSTALAÇÃO DO ATIVO NOVO 50.000,00 ( - ) RECEITA DE REVENDA DO ATIVO VELHO (120.000,00) ( - ) IRPJ INCIDENTE S/ GANHOS DE CAPITAL (17.500,00)

VCAV = custo histórico de compra – depreciação acumulada VCAV = 100.000,00 – 50.000,00 = 50.000,00

GC = preço atual de venda – VCAV

GC = 120.000,00 – 50.000,00 = 70.000,00 IRPJ = Alíquota (%) x GC

IRPJ = 25% x 70.000,00 = 17.500,00

(+/-) VARIAÇÃO NO CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO 2.000,00

Δ CGL = Δ Ativo Circulante – Δ Passivo Circulante Δ CGL = 10.000,00 – 8.000,00

Δ CGL = + 2.000,00 (OBS.: aumento nos investimentos totais)

(19)

I = $ 114.500,00 ECn = ? FCR = ? 2015 2016 2017 2018 2019 2014 Investimento

(20)

b) Orçamento das Entradas de Caixa Operacionais

(Incrementais):

• As entradas de caixa operacionais do projeto representam os retornos

financeiros líquidos periódicos do investimento , obtidos por meio de

uma Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) para cada período do investimento. Ex:

Receita Operacional Anual do Projeto

(-) Custos Operacionais Anuais do Projeto (=) Base de Cálculo do IRPJ

(-) IRPJ (= Alíquota % x Base de Cálculo)

(+) Depreciação Anual do Ativo – OBS: Trata-se de um valor que

permanece à disposição da empresa por conta do projeto, não sendo um “gasto” pago a ninguém (saída de caixa).

(21)

• O conceito de Entradas de Caixa Incrementais revela possíveis ganhos patrimoniais obtidos no Projeto, período a período, pela diferença entre as Entradas de Caixa Operacionais do Ativo Novo e do Ativo Velho.

• No caso de um investimento novo, evidentemente, as Entradas de Caixa Operacionais serão iguais às Entradas de Caixa Operacionais do Ativo Novo.

• Continuação do exemplo anterior: considerando-se os dados de receitas e custos estimados para o período da vida útil do projeto, deseja-se saber quais as entradas de caixa incrementais, relevantes para a análise do investimento?

(22)

• As receitas anuais com ambos os ativos estão assim projetadas:

Ano

Ativo Velho Ativo Novo

Receitas Estimadas Custos/Despesas Estimados Receitas Estimadas Custos/Despesas Estimados 2015 1.200.000,00 500.000,00 1.200.000,00 520.000,00 2016 1.000.000,00 400.000,00 1.500.000,00 500.000,00 2017 1.000.000,00 300.000,00 1.800.000,00 600.000,00 2018 1.000.000,00 300.000,00 1.800.000,00 700.000,00 2019 800.000,00 300.000,00 2.000.000,00 700.000,00

(23)

• Cálculo da Depreciação Anual do Ativo Novo:

n Depreciação Anual(1)

Depreciação Acumulada

(2)

Valor Residual IRPJ (3) = (3) – (1) 0 - - 250.000,00 1 40.000,00 40.000,00 210.000,00 2 40.000,00 80.000,00 170.000,00 3 40.000,00 120.000,00 130.000,00 4 40.000,00 160.000,00 90.000,00 5 40.000,00 200.000,00 50.000,00 Plano de Depreciação: D = PAtivo - VRIRPJ n D = 250.000,00 – 50.000,00 5 = R$ 40.000,00 / ano

(24)

Etapas do Cálculo Ativo Velho (A)

Ativo Novo (B)

Receita Operacional Anual do Projeto R$ 1.200.000,00 R$ 1.200.000,00

(-) Custos (inclusive Depreciação) (R$ 500.000,00) (R$ 520.000,00)

(=) Base de Cálculo do IRPJ anual R$ 700.000,00 R$ 680.000,00

(-) IRPJ do ano (alíquota de 15%) (R$ 105.000,00) (R$ 102.000,00)

(+) Depreciação Anual R$ 10.000,00 R$ 40.000,00

(=) Entrada de Caixa Operacional R$ 605.000,00 R$ 618.000,00

Entrada de Caixa Incremental (B-A) R$ 13.000,00

(25)

Etapas do Cálculo Ativo Velho (A)

Ativo Novo (B)

Receita Operacional Anual do Projeto R$ 1.000.000,00 R$ 1.500.000,00

(-) Custos (inclusive Depreciação) (R$ 400.000,00) (R$ 500.000,00)

(=) Base de Cálculo do IRPJ anual R$ 600.000,00 R$ 1.000.000,00

(-) IRPJ do ano (alíquota de 15%) (R$ 90.000,00) (R$ 150.000,00)

(+) Depreciação Anual R$ 10.000,00 R$ 40.000,00

(=) Entrada de Caixa Operacional R$ 520.000,00 R$ 890.000,00

Entrada de Caixa Incremental (B-A) R$ 370.000,00

(26)

Etapas do Cálculo Ativo Velho (A)

Ativo Novo (B)

Receita Operacional Anual do Projeto R$ 1.000.000,00 R$ 1.800.000,00

(-) Custos (inclusive Depreciação) (R$ 300.000,00) (R$ 600.000,00)

(=) Base de Cálculo do IRPJ anual R$ 700.000,00 R$ 1.200.000,00

(-) IRPJ do ano (alíquota de 15%) (R$ 105.000,00) (R$ 180.000,00)

(+) Depreciação Anual R$ 10.000,00 R$ 40.000,00

(=) Entrada de Caixa Operacional R$ 605.000,00 R$ 1.060.000,00

Entrada de Caixa Incremental (B-A) R$ 455.000,00

(27)

Etapas do Cálculo Ativo Velho (A)

Ativo Novo (B)

Receita Operacional Anual do Projeto R$ 1.000.000,00 R$ 1.800.000,00

(-) Custos (inclusive Depreciação) (R$ 300.000,00) (R$ 700.000,00)

(=) Base de Cálculo do IRPJ anual R$ 700.000,00 R$ 1.100.000,00

(-) IRPJ do ano (alíquota de 15%) (R$ 105.000,00) (R$ 180.000,00) (+) Depreciação (= 10% a.a. x Valor do

Ativo) R$ 10.000,00 R$ 40.000,00 (=) Entrada de Caixa Operacional R$ 605.000,00 R$ 960.000,00

Entrada de Caixa Incremental (B-A) R$ 355.000,00

(28)

Etapas do Cálculo Ativo Velho (A)

Ativo Novo (B)

Receita Operacional Anual do Projeto R$ 800.000,00 R$ 2.000.000,00

(-) Custos (inclusive Depreciação) (R$ 300.000,00) (R$ 700.000,00)

(=) Base de Cálculo do IRPJ anual R$ 500.000,00 R$ 1.300.000,00

(-) IRPJ do ano (alíquota de 15%) (R$ 75.000,00) (R$ 195.000,00) (+) Depreciação (= 10% a.a. x Valor do

Ativo) R$ 10.000,00 R$ 40.000,00 (=) Entrada de Caixa Operacional R$ 435.000,00 R$ 1.145.000,00

Entrada de Caixa Incremental (B-A) R$ 710.000,00

(29)

I = $ 114.500,00 ECn FCR = ? 2015 2016 2017 2018 2019 13.000,00 370.000,00 455.000,00 355.000,00 710.000,00 n0

(30)

c) Orçamento do Fluxo de Caixa Terminal/Residual

• Fluxo de Caixa Residual é uma receita não-operacional apurada no último período da vida útil do investimento, decorrente de sua possível revenda. Abaixo segue seu método de cálculo:

FLUXO DE CAIXA RESIDUAL

(=) Receita de Revenda do Ativo Novo (-) Receita de Revenda do Ativo Velho

(-) IRPJ incidente na Revenda do Ativo Novo (se houver Ganho

de Capital)

(+/-) Δ Capital de Giro Líquido

• Cálculo do IRPJ na venda do Ativo Novo:

Receita de Revenda do Ativo Novo

(-) VCAN (= Custo Histórico – Depreciação Acumulada)

(=) Base de cálculo do IRPJ (x) Alíquota IRPJ

(31)

ETAPAS DO CÁLCULO R$

RECEITA DE REVENDA DO ATIVO NOVO 150.000,00 ( - ) RECEITA DE REVENDA DO ATIVO VELHO 120.000,00 ( - ) IRPJ INCIDENTE S/ GANHOS DE CAPITAL NA REVENDA

DO ATIVO NOVO (25.000,00)

Receita de Revenda do Ativo Novo 150.000,00

(-) VCAN (= Custo Histórico – Depreciação Acumulada) (-) VCAN = 250.000,00 – 200.000,00

(-) VCAN = 50.000,00

(50.000,00)

(=) Base de cálculo do IRPJ (se houver GC) 100.000,00

(x) Alíquota IRPJ (= 25% x GC) 25.000,00

(+) Δ CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO 2.000,00

FLUXO DE CAIXA RESIDUAL = 7.000,00

• Continuação do exercício-exemplo: Supondo uma receita estimada de revenda do ativo novo, ao final dos cinco anos, de R$ 150.000,00 teríamos:

(32)

I = $ 114.500,00 ECn

FCR = 7.000,00

2015 2016 2017 2018 2019

13.000,00 370.000,00 455.000,00 355.000,00 710.000,00 n0

(33)

2. Métodos de Análise de Investimentos

O que avaliam Métodos

Valor Presente - VP

Valor Presente Líquido - VPL VPL Anualizado - VPLA

Índice de Lucratividade - IL Taxa Interna de Retorno - TIR

Tamanho do retorno do projeto

Tempo de retorno do projeto

Payback Descontado - PRI

Ponto de Equilíbrio

(34)

2.1. Valor Presente - VP

VP =

Σ

EC

n

(1+i)

n

n = 1 n • Conceito:

Representa o ganho bruto que o projeto propiciará à empresa, a partir do desconto a valor presente de suas entradas de caixa incrementais somadas.

• Critério de Decisão:

Quanto maior for o VP do Projeto, melhor ele será em comparação com outras alternativas.

OBS: O VP não revela se o investidor está obtendo lucro financeiro no projeto.

(35)

• Exemplo:

Uma empresa precisa escolher entre dois projetos alternativos (mutuamente excludentes) A e B. Os fluxos de caixa representativos de ambos os projetos são abaixo apresentados:

R$ 10.000,00

3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00

Deseja-se saber: qual é o melhor investimento, a um custo de capital de 10% ao ano, pelo método do Valor Presente?

1 2 3 4 5 0 2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,00 0 R$ 8.000,00 1 2 3 4 5

(36)

VPA =

[

3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00

]

(1+ 0,10)1 + + + + (1+0,10)2 (1+0,10)3 (1+0,10)4 (1+0,10)5 VPA = 2.727,27 + 2.479,34 + 2.253,94 + 2.049,04 + 1.862,76 VPA = R$ 11.372,35 VPB =

[

2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,00

]

(1+ 0,10)1 + + + + (1+0,10)2 (1+0,10)3 (1+0,10)4 (1+0,10)5 VPB = 2.545,45 + 2.314,05 + 2.103,68 + 1. 912,44 + 1.738,58 VPB = R$ 10.614,20

R: O Projeto A propicia o maior ganho bruto dentre ambas as alternativas, a um custo de capital de 10% a.a.

(37)

2.2. Período de Payback Descontado

• Conceito:

É o período de tempo exato necessário para a empresa recuperar seu investimento no projeto, a partir do desconto a valor presente de suas entradas de caixa incrementais somadas.

• Critérios de Decisão:

a) Se o período de payback descontado for menor do que o período máximo aceitável determinado pela empresa, aceita-se o projeto; se for maior, rejeita-se o projeto.

b) No caso de projetos mutuamente excludentes, seleciona-se aquele que apresentar o menor PRI descontado.

(38)

• O PRI descontado é assim calculado:

1. Usa-se o Método do FCD para traduzir a valor presente todos as entradas de caixa incrementais do projeto (inclusive o Fluxo de Caixa Residual, se houver).

2. O momento do tempo em que o valor presente acumulado das entradas de caixa “empatar” com o valor do investimento realizado é o PRI.

3. Se o PRI estiver localizado em um intervalo de tempo do fluxo de caixa, seu valor será quebrado, podendo ser calculado com exatidão pela seguinte fórmula:

PRI =

+

Limite Inferior do Intervalo

Investimento – Valor Acumulado até o Limite Inferior Entrada de caixa do Limite Superior do Intervalo

(39)

Anos

PRI aceitável: 4 ANOS PROJETO A Investimento: R$ 10.000,00 Entradas de Caixa incrementais Entradas de Caixa Descontadas Payback acumulado 1 3.000,00 2.727,27 2.727,27 2 3.000,00 2.479,34 5.206,61 3 3.000,00 2.253,94 7.460,55 4 3.000,00 2.049,04 9.509,59 5 3.000,00 1.862,76 11.372,35 PRIA = 4 + 10.000,00 – 9.509,59 1.862,76

(40)

Anos

PRI aceitável: 4 ANOS PROJETO B Investimento: R$ 8.000,00 Entradas de Caixa incrementais Entradas de Caixa Descontadas Payback acumulado 1 2.800,00 2.545,45 2.545,45 2 2.800,00 2.314,05 4.859,50 3 2.800,00 2.103,68 6.963,18 4 2.800,00 1.912,44 8.875,62 5 2.800,00 1.738,58 -PRIB = 3 + 8.000,00 – 6.963,18 1.912,44

(41)

• Vantagens do PRI descontado:

a) Facilidade de cálculo e apelo intuitivo, sendo muito usado por pequenas empresas.

b) É um indicador de risco, pois quanto maior for o PRI, maior será a probabilidade de ocorrerem problemas durante a operacionalização do projeto.

• Desvantagens do PRI descontado:

a) Elevado grau de subjetividade como critério de decisão, pois depende do estabelecimento de um PRI “aceitável”.

(42)

2.3. Valor Presente Líquido –VPL

• Conceito:

É a subtração entre o valor presente das entradas de caixa incrementais do projeto, descontadas à taxa de juros do custo de capital, do valor do Investimento. É uma autêntica medida de custo/benefício do investimento, pois revela o ganho líquido da empresa com o projeto.

• Critérios de decisão:

a) Se o VPL > 0, aceita-se o projeto, pois a empresa obterá um retorno maior do que o custo de capital; se o VPL < 0, rejeita-se o projeto.

b) No caso de projetos mutuamente excludentes, seleciona-se aquele que apresentar o maior VPL.

(1+i)

n

VPL =

Σ

n

– Investimento

n = 1

(43)

• Exemplo:

Uma empresa precisa escolher entre dois projetos alternativos (mutuamente excludentes) A e B. Os fluxos de caixa representativos de ambos os projetos são abaixo apresentados:

R$ 10.000,00

3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00

Deseja-se saber: qual é o melhor investimento, a um custo de capital de 10% ao ano, pelo método do Valor

Presente Líquido? 1 2 3 4 5 0 2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,00 0 R$ 8.000,00 1 2 3 4 5

(44)

VPLA =

[

3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00

]

(1+ 0,10)1 (1+0,10)2 (1+0,10)3 (1+0,10)4 (1+0,10)5 + + + + VPLA = ( 2.727,27 + 2.479,34 + 2.253,94 + 2.049,04 + 1.862,76) – 10.000,00 VPLA = R$ 1.372,35 VPB =

[

2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,00

]

(1+ 0,10)1 + + + + (1+0,10)2 (1+0,10)3 (1+0,10)4 (1+0,10)5 VPLB = ( 2.545,45 + 2.314,05 + 2.103,68 + 1. 912,44 + 1.738,58) – 8.000,00 VPLB = R$ 2.614,20

R: O Projeto B propicia o maior ganho líquido dentre ambas as alternativas, a um custo de capital de 10% a.a.

- 10.000,00

(45)

Cálculo pela HP-12C – Projeto A

10.000,00

CHS

CF

0

3.000,00

CF

j

5,00

N

j

10,00

NPV

g

g

g

i

f

Investimento Entradas de Caixa No de períodos Custo do Capital VPL = R$ 1.372,36

(46)

Cálculo pela HP-12C – Projeto B

8.000,00

CHS

CF

0

2.800,00

CF

j

5,00

N

j

10,00

NPV

g

g

g

i

f

Investimento Entradas de Caixa No de períodos Custo do Capital VPL = R$ 2.614,20

(47)

2.4. Índice de Lucratividade (IL)

• Conceitos:

(a) É o quociente entre o VP das Entradas de Caixa (ECn) incrementais do projeto e o valor presente do investimento (I) nele realizado.

(b) É o quociente entre o VPL do projeto e o valor presente do investimento (I) nele realizado.

• Critérios:

(a) Se IL > 1,0, aceita-se o projeto; se IL = < 1,0, rejeita-se o projeto.

(b) Se IL > 0, aceita-se o projeto; se IL = < 0, rejeita-se o projeto.

(a)

IL =

VP

I

ou

(b)

IL =

VPL

I

(48)

2.5. Valor Presente Líquido Anualizado – VPLA

• Conceito:

Trata-se de uma variação do VPL, cuja função é demonstrar quanto de ganho líquido um projeto de investimento poderá propiciar período a período. Esta técnica somente é usada quando se comparam projetos com fluxos de caixa de vidas úteis

diferentes, pois, quando os projetos possuem vidas úteis iguais, o

VPLA sempre acompanhará o VPL. • Cálculo:

a) calcula-se o VPL de um dado fluxo de caixa de investimento;

b) Constrói-se um fluxo de caixa equivalente ao original, do qual o VPL calculado passa a ser o valor presente (CF0); em seguida, se calcula o valor da entrada de caixa anual (prestação – ECn), utilizando-se os mesmos dados deste último (custo do capital e no

de períodos). O valor das entradas de caixa dessa série uniforme é o VPLA (VAUE).

(49)

• Premissa do VPLA:

Todos os projetos de investimento são tratados como de reposição de ativos, significando que, após o fim do seu fluxo de caixa, o ativo será reposto e um fluxo de caixa novo continuará. No longo prazo, pois, o que interessará ao investidor é o ganho líquido

período a período (VPLA), e não o ganho líquido global de um

fluxo de caixa temporário (VPL). • Critério de decisão:

a) Se o VPLA (VAUE) > 0, o investimento é viável.

b) No caso de comparação de projetos alternativos, o melhor projeto é aquele que apresentar o maior VPLA, pois significa que ele propicia ao investidor o maior ganho líquido (VPL) período a período (anualmente).

(50)

• Exemplo:

Uma empresa precisa escolher entre dois projetos alternativos (mutuamente excludentes) A e B. Os fluxos de caixa representativos de ambos os projetos são abaixo apresentados:

R$ 10.000,00

3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00

Deseja-se saber: qual é o melhor investimento, a um custo de capital de 10% ao ano, pelo método do Valor Presente Líquido

1 2 3 4 5 0 2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,00 0 R$ 7.700,00 1 2 3 4 VPLA = R$ 1.372,36 VPLB = R$ 1.175,62

(51)

VPLA´s pela Fórmula Projeto A: Projeto B: PMT = VP . i.(1+i)n (1+i)n - 1 PMTA = 1.372,36 . 0,10 (1+0,10)5 (1+0,10)5 - 1 = 1.372,36 . 0,10 . 1,6105 1,6105 - 1 PMTA = 1.372,36 . 0,1611 0,6105 = 1.372,36 . 0,2638 PMTA = R$ 362,03 PMTB = 1.175, 62 . 0,10 (1+0,10)4 (1+0,10)4 - 1 = 1.175,62 . 0,10 . 1,4641 1,4641 - 1 PMTB = 1.175,62 . 0,1464 0,4641 = 1.175,62 . 0,3155 PMTB = R$ 370,87

VPLAA = Ganho líquido anual do Projeto A

(52)

VPLA do Projeto A, pela HP-12C

1.372,36 CHS

5,00

10,00

PMT

PV

n

i

Fluxo Inicial (VPL) No de períodos Custo do Capital VPLAA = R$ 362,03

(53)

VPLA do Projeto B, pela HP-12C

1.175, 62 CHS

4,00

10,00

PMT

PV

n

i

Fluxo Inicial (VPL) No de períodos Custo do Capital VPLAB = R$ 370,87

R: O melhor projeto, pelo critério do VPLA (VAUE) é o “B”, pois promete ao investidor um maior ganho líquido ano a ano, durante a vida útil do projeto.

(54)

• Os fluxos de caixa uniformes equivalentes, representativos dos VPLA´s de ambos os projetos, são abaixo apresentados:

R$ 1.372,36 362,03 362,03 362,03 362,03 362,03 1 2 3 4 5 0 370,87 370,87 370,87 370,87 0 R$ 1.175,62 1 2 3 4 VPLAA VPLAB

(55)

2.6. Taxa Interna de Retorno - TIR

• Fórmula:

• Conceitos:

(a) É a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas

de caixa ao investimento referente a um projeto; (b) é a taxa de desconto que faz com que o VPL de uma oportunidade de investimento se iguale a zero.

• Critério de decisão:

Se a TIR > custo do capital (i), aceita-se o projeto, pois a empresa obterá um retorno maior do que o custo de capital; se a TIR < i, rejeita-se o projeto.

(1+ TIR)

n

0 =

Σ

n

– Investimento

n = 1

(56)

Exemplo:

Dado o fluxo de caixa abaixo, representando um investimento:

10.000,00 Investimento

2.466,80 2.466,80 2.466,80 2.466,80 2.466,80

Deseja-se saber: o investimento é viável, a um custo de oportunidade de 12% ao ano, pelo método TIR ?

1 2 3 4 5 0

(57)

Cálculo pela HP-12C

10.000,00

CHS

CF

0

2.466,80

5,00

IRR Nj CFj

g

g

g

Investimento Inicial Entradas de caixa No de períodos TIR = 7,43% (TIR < TMA)

f

(58)

2.7. Ponto de Equilíbrio Operacional (PEq)

• Conceito:

É a quantidade produzida que iguala a receita total e o custo

total.

A

importância

de

seu

cálculo

reside

no

dimensionamento do porte minimamente econômico de um

projeto empresarial. Também conhecido por Break-Even

Point

ou Ponto de Nivelamento.

• Fórmula:

Q = CF / (P - CV), onde:

Q = quantidade produzida de equilíbrio

CF = Custos fixos (totais)

P = Preço de mercado do produto

CV = Custos variáveis (unitários)

(59)

• Critérios de decisão relativos ao break-even point:

a) O ponto de equilíbrio operacional é comparado às

variáveis “Capacidade Instalada” e “Demanda de

Mercado”. Se ele estiver abaixo de ambas, então o

projeto é viável. Se ele estiver acima de alguma dessas

medidas, ele é inviável.

b) Para seleção de projetos alternativos, o melhor projeto

será aquele que apresentar o menor ponto de equilíbrio,

significando um menor esforço empresarial para

produzir a mercadoria de modo econômico.

(60)

2.8. Hierarquia dos Métodos de Análise para a

Tomada de Decisões

• A ordem de prioridade dos diversos métodos de

análise para a tomada de decisão entre projetos

alternativos de investimento é a seguinte:

PRI < PEq < TIR / IL < VPL < VPLA *

Ordem crescente de importância como critério de decisão

* O VPLA somente é prioritário quando se trata de comparar projetos de vida útil desigual.

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