TÍTULO: CONHECIMENTO DE DESCENTES DO GÊNERO MASCULINO DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO DA ZONA SUL DE SÃO PAULO SOBRE O CÂNCER DE PÊNIS.
TÍTULO:
CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:
ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:
SUBÁREA: ENFERMAGEM SUBÁREA:
INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO-BRASILEIRO INSTITUIÇÃO:
AUTOR(ES): LUZIA APARECIDA SANTOS DE OLIVEIRA, CARINA SOUZA DOS SANTOS RODRIGUES, FABIANA FERREIRA PEREIRA, KARIDJA TALITA ZARRATIM APPOLINARIO, RAQUEL BEZERRA SILVA, SANDRA FERREIRA BARBOSA
AUTOR(ES):
ORIENTADOR(ES): PAULA ARQUIOLI ADRIANI ORIENTADOR(ES):
RESUMO
INTRODUÇÃO: Entre as doenças ocasionadas na população masculina, o câncer
de pênis é uma das mais temidas no mundo. Sua incidência no Brasil possui taxas importantes, sendo que foi registrado pelo Instituto Nacional do Câncer no ano de 2013 um total de 396 mortes. OBJETIVO: Este trabalho tem por objetivo analisar o conhecimento de discentes de graduação do gênero masculino, sobre o câncer peniano e suas medidas preventivas. METODOLOGIA: Trata se de uma pesquisa de campo com delineamento transversal de caráter quantitativo, realizada em um centro universitário privado, da zona sul de São Paulo, tendo como sujeitos homens adultos, estudantes dos diversos cursos tecnológicos e de graduação. A amostra será por realizada por conveniência onde os discentes serão escolhidos aleatoriamente durante os meses de agosto e setembro de 2017.
PALAVRAS-CHAVE: Câncer do pênis; conhecimento; saúde do Homem.
INTRODUÇÃO
O câncer por ser uma doença crônica que ocasiona um crescimento desordenado das células anormais, e originar tumores benigno ou maligno no organismo, torna-se uma das patologias mais temidas no mundo inteiro com evolução relativamente lenta podendo comprometer vários tecidos e órgãos (POLLOCK et al., 2006).
Dentre os mais de 100 tipos de cânceres existentes, encontramos o de pênis, que corresponde aproximadamente 2% da totalidade de neoplasias do homem no mundo. No Brasil, a incidência deste tipo de câncer é uma das mais altas do mundo, sendo que sua frequência é variável conforme a região do país. Nos estados das regiões Norte e Nordeste sua ocorrência é cinco vezes superior em relação a Sul e Sudeste do Brasil, chegando a superar, as neoplasias de próstata e bexiga (INSTITUTO NACIONAL DO CANCER, 2009; SILVA et al., 2014).
A ocorrência deste tipo de câncer é superior em países em desenvolvimento, podendo estar associado as condições socioeconômicas, além do obstáculo de acesso à saúde. De todos os tumores urológicos, o carcinoma peniano estabelece a analogia mais próxima do câncer de colo uterino. Estudos epidemiológicos afirmam estreita correlação entre os dois tipos de câncer (REIS et al., 2010).
Este estudo tem como objetivo analisar o conhecimento de discentes de graduação do gênero masculino, sobre o câncer peniano e suas medidas preventivas.
METODOLOGIA
Trata se de uma pesquisa de campo com delineamento transversal de caráter quantitativo, realizada em um centro universitário privado, da zona sul de São Paulo. A amostra será por realizada por conveniência durante os meses de agosto e setembro de 2017 e a coleta dos dados ocorrerá por meio de uma entrevista semiestruturada com 12 questões baseando-se nos dados bibliográficos pertinentes a temática.
Como critérios de inclusão para o estudo serão considerados os alunos do gênero masculino, regularmente matriculado na Instituição de Ensino Superior (IES) e com disponibilidade e interesse em participar do estudo. Para exclusão serão considerados os alunos que não estiverem presentes na IES.
Será considerada a aceitação voluntária e individual da população em participar da pesquisa, favorecendo a captação das ideias gerais e da identificação dos aspectos críticos da pesquisa.
Para o desenvolvimento da pesquisa serão seguidos os preceitos éticos em respeito à resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
DESENVOVLIMENTO
Para o desenvolvimento da pesquisa será aplicado um questionário que foi
desenvolvido pelos pesquisadores contendo 12 questões fechadas
semiestruturadas, contendo dados sociodemográficos e culturais e perguntas relacionadas aos hábitos diários de higiene, uso de preservativos durante as relações sexuais, se já teve alguma infecção Sexualmente Transmissível (IST), se já ouviu falar sobre o câncer de pênis e se conhece algum sintoma do câncer de pênis.
Os pesquisadores irão abordar a população do estudo nos períodos da madrugada, manhã, tarde e noite dentro da IES, nos horários em que estiverem em aula. Antes da aplicação do questionário os professores responsáveis pelas salas de aula serão comunicados por seus coordenadores sobre a pesquisa cuja realização só ocorrerá após autorização do docente, a fim de não comprometer as atividades
diárias da turma. Após a aplicação do questionário os alunos receberão um folheto explicativo sobre a temática.
RESULTADOS PRELIMINARES
Souza et al., (2011), sugerem que sejam desenvolvidas ações de incentivo da população masculina a buscarem informações nos serviços de saúde. Pois, na prática do auxilio percebe-se que o número de homens que procuram o centro de saúde é menor ao número de mulheres. Faz-se indispensável à elaboração de campanhas públicas de explicação dirigidas ao público masculino.
O reconhecimento precoce da patologia é fundamental para impedir o desenvolvimento da doença e a amputação do pênis, que causam consequências físicas, sexuais e psicológicas para o doente. O progresso no entendimento da etiologia e patogênese e o prognóstico também acurado dos tumores malignos de pênis têm sido lentos devido à carência de ensinamentos moleculares que investiguem as possíveis alterações genéticas, agentes biológicos e clínicos relacionados ao desenvolvimento e progressão dessa neoplasia (REIS et al., 2010).
REFERÊNCIAS
BARROS, É. N. D.; MELO, M. C. B. D. Câncer de pênis: perfil sócio-demográfico e respostas emocionais à penectomia em pacientes atendidos no Serviço de
Psicologia do Hospital de Câncer de Pernambuco. Revista da SBPH, v. 12, n. 1, p. 99-111, 2009. ISSN 1516-0858.
CARVALHO, J. J. M. et al. Câncer de pênis em jovem de 23 anos associado a infecção por HPV-62: relato de caso. DST J bras Doenças Sex Transm, v. 23, n. 1, p. 44-47, 2011.
CARVALHO, N. S. et al. Associação entre HPV e câncer peniano: revisão da literatura. DST–J bras Doenças Sex Transm, v. 19, n. 2, p. 92-95, 2007. ISSN 0103-4065.
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER - INCA, B. Estimativa 2010: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA. Ministério de Saúde do Brasil, 2009. PAULA, S. H. B. D.; SOUZA, M. J. L.; ALMEIDA, J. D. Câncer de pênis, aspectos epidemiológicos e fatores de risco: tecendo considerações sobre a promoção e prevenção na Atenção Básica. BIS. Boletim do Instituto de Saúde (Impresso), v. 14, n. 1, p. 111-118, 2012. ISSN 1518-1812.
PECLAT DE PAULA, AAP DE; NETTO, JCA; CRUZ, AD DA; JUNIOR, RF.
Carcinoma epidermóide do pênis: considerações epidemiológicas, histopatológicas, influência viral e tratamento cirúrgico. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 51, n. 3, p. 243-252, 2005.
POLLOCK, R. E. et al. UICC Manual de oncologia clínica. John Wiley; Fundação Oncocentro de São Paulo, 2006. ISBN 8560534008.
SILVA, S. E. D.da et al. Câncer–uma doença psicossocial: câncer no homem e a herança da cultura machista. Gestão e Saúde, v. 6, n. 1, p. pag. 606-616, 2014. ISSN 1982-4785.
SOUZA, K. W. et al. Estratégias de prevenção para câncer de testículo e pênis: revisão integrativa. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 45, n. 1, 2011. ISSN 0080-6234.
REIS, A. A. D. S. et al. Aspectos clínico-epidemiológicos associados ao câncer de pênis. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. suppl 1, p. 1105-1111, 2010. ISSN 1413-8123.
