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ALE A HORA E A VEZ DO FOOD SERVICE. em revista

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A HORA E A VEZ

DO FOOD SERVICE

Publicação trimestral da

AleSat Combustíveis S.A.

Ano III • Número 5 • Março de 2015

ALE

em revista

ECONOMIA

As perspectivas para 2015

no setor de combustíveis

SUSTENTÁVEL

Posto em BH investe em

Estação de Reúso de Água

Em toda a rede ALE, revendedores, como Rafael Garcia,

do Espírito Santo, investem na diversificação de

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2

ALE em revista

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NESTA EDIÇÃO

3

ALE em revista

CAPA

16

Food Service ganha espaço nas lojas Entreposto

NA MÍDIA

5

FAMÍLIA ALE

6

NA REDE

8

PARA VOCÊ

9

ECONOMIA

10

O que esperar em 2015?

PERFIL DO CLIENTE

14

Vanderlino Fingolo

MÃO DE OBRA

21

A importância dos benefícios

PASSATEMPO

22

Paixão por colecionar

MERCADO

26

ALE de ouvidos abertos

para seus públicos

CRÔNICA

34

Você sente prazer pelo que faz?

PÉ NA ESTRADA

30

Com suas belezas naturais, Pernambuco

e Alagoas encantam os visitantes

12

Na luta contra o sedentarismo, revendedores

ALE encontram tempo para atividade física

SUSTENTÁVEL

28

Para driblar a crise hídrica, posto

em BH investe no reúso de água

RAFAEL SANDiM

EDSoN REiS

RENAto Pizzutto

WESLEy MENEgARy

(4)

um dos grandes desafios do setor de distribuição de combustíveis é que ele constantemente exige de nós a capa-cidade de mudança e adaptação. Nes-se Nes-sentido, os hábitos e preferências do consumidor são as molas propul-soras para o desenvolvimento do nos-so negócio. isnos-so porque, atualmente, os clientes dos postos buscam algo mais do que simplesmente um lugar para abastecer o carro. Eles desejam também que os postos ofereçam uma gama de produtos e serviços que lhes proporcionem economia de tempo e comodidade.

o desenvolvimento do Food Service na Entreposto (loja de conveniência exclusiva da rede ALE) é um dos si-nais de que os revendedores já estão atentos a essa necessidade de diver-sificação do negócio. Em busca de

maiores margens de lucros, as lojas estão investindo pesado nos serviços de alimentação, conforme destaca a nossa matéria de capa. outro exemplo da capacidade adaptativa desejável aos empresários do setor está na se-ção Sustentável, na qual descrevemos uma experiência pioneira na rede de reúso da água no lava-jato.

Além disso, reservamos espaço para explicar as novidades implantadas no Clube ALE e para continuarmos a re-flexão iniciada na edição passada so-bre os rumos da economia brasileira, em Economia. Esses e outros assuntos você encontra nas páginas a seguir. Boa leitura! Marcelo Alecrim Presidente

Adaptar

para evoluir

EugÊNio Sávio

EXPEDIENTE

Coordenação: Anne Franck e Luciana Moreira Conselho editorial: Ana Patrícia Borba,

César Nolli, Cláudio Sayão, Christina Barker, giseli Lauer, Josefa Sousa, Karen Rodrigues, Paulo Lisboa e Wallace Costa

Produção Editorial: interface Comunicação

Empresarial

Redação: Brígida Alvim, Flávia Waltrick, Lídia

Lino, Lucianna Furtado, Luciana Sampaio e Marcos dos Anjos

Edição: Marcos dos Anjos e Délio Campos Projeto Gráfico: Setor de Marketing e Comunicação Diagramação: Fernanda Braga

Imagem de capa: Edson Reis Tiragem: 10 mil exemplares Impressão: Paulinelli Serviços gráficos

Envie sugestões ou críticas para: revista@ale.com.br

“Atualmente,

os clientes dos

postos buscam

algo mais do que

simplesmente

um lugar para

abastecer

o carro”

Fale com a gente

O retorno dos leitores sobre as edições da ALE em Revista é muito importante. Veja alguns depoimentos:

“Gostei muito das matérias da revis-ta, principalmente as dicas de turis-mo. Gostaria de ler mais sobre lugares diferentes e exóticos.”

Jorge Santo André - Posto Sant’André, em Nova Lima (MG)

“Parabéns a toda a equipe da Re-vista. As matérias estão intuititvas e centradas, com foco no cotidiano dos revendedores.”

Arimateia - Matias Combustíveis LTDA, em Maranguape (CE)

Escreva para revista@ale.com.br e participe também!

CARO LEITOR

SEU ESPAÇO

4

ALE em revista

selo

FSC

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5

ALE em revista

NA MÍDIA

5

ALE em revista

A ALE continua em destaque em diversos veículos de comunicação em todo o Brasil.

Temas, como a inauguração de uma base no Estado do Tocantins, os resultados

da promoção “Coletividade + Inovação” e a participação da empresa em evento do

segmento de Call Center, foram divulgados em uma série de publicações.

A inauguração de uma nova base da ALE na cidade de Porto Nacio-nal, no Tocantins, foi destaque no site especializado Petronotí-cias. Ao todo, a base pode movi-mentar até 9,6 milhões de litros por mês, abastecendo aproxima-damente 300 postos de revenda no Estado.

Portal Petronotícias

O resultado da promoção “Coleti-vidade + Inovação”, desenvolvida para receber sugestões dos clien-tes sobre os postos da rede em uma plataforma colaborativa vir-tual, foi tema de matérias no jor-nal Diário do Comércio, em Minas Gerais, e nos portais Minas Marca e Portal da Propaganda.

A ALE foi uma das empresas par-ticipantes da 10ª Edição do Fórum Call Center CRM, realizado em março em São Paulo. Reunindo grandes players do mercado, o evento discutiu ideias e soluções para o setor de atendimento e re-lacionamento com consumidores. A notícia foi destaque nos portais Fator Brasil, Investimentos e No-tícias e Teletime.

Portal Minas Marca Portal Fator Brasil

Portal Investimentos e Notícias

Portal da Propaganda

Portal Teletime

Diário do Comércio / Minas Gerais

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6

ALE em revista

FAMÍLIA ALE

cheio de novidades

O Clube ALE está

Em 2014, o Clube ALE conquistou de vez toda a revenda, que aproveitou ao máximo os benefícios oferecidos. Agora, 2015 chega com novidades que vão agradar a todos. o programa in-cluiu novas formas para revendedores e suas equipes acumularem REALES com suas atividades do dia a dia. A coordenadora de Marketing e Co-municação, Carolina Souza, destaca que as premiações de Melhor Posto do Mês e do Ano também foram alte-radas. Com a revisão da tabela de pe-sos, que define os vencedores, novas métricas passaram a contar pontos. “o objetivo é possibilitar que mais postos concorram aos títulos”, ressalta. A premiação Classe A também ficou ainda mais atrativa em 2015. os 15 postos com melhor desempenho no trimestre vão faturar benefícios ex-clusivos, como notebook, assessorias jurídica e de marketing, além de 3 mil

REALES para a revenda e 1.500 REA-LES para cada funcionário cadastrado. Já aqueles que ficarem a partir da 16ª posição no ranking terão direito a

as-sessorias jurídica e de marketing. vale lembrar também que todos os postos Classe A participarão do sorteio de 1 milhão de REALES no final do ano.

Novo informativo

outra novidade do programa de in-centivos é o jornal Clube ALE na

Pis-ta. Direcionado aos funcionários dos

postos, revendedores e gerentes comerciais, o novo veículo come-çou a circular em janeiro, trazendo novidades e histórias reais de pes-soas que conquistaram benefícios

cheio de novidades

REALES para a revenda e 1.500 REA-LES para cada funcionário cadastrado. Já aqueles que ficarem a partir da 16ª

sessorias jurídica e de marketing. vale lembrar também que todos os postos Classe A participarão do sorteio de 1 jurídica e de marketing, além de 3 mil

e realizaram sonhos por meio da plataforma. o informativo é en-tregue para os revendedores (no posto) e para a equipe do posto (em casa). Com periodicidade bi-mestral, a publicação está dispo-nível também em versão on-line no portal do programa.

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ALE em revista

FáBio SiLvA

No dia 29 de janeiro, foi inaugura-do o Posto Parada Certa um, em Duque de Caxias, Região Metro-politana do Rio de Janeiro. Com localização estratégica, no bairro de Xerém, está próximo à rodovia que liga a capital à região Serrana do Estado.

o proprietário da revenda, Ed-gar Neto, comenta que a parce-ria de 13 anos com a ALE em ou-tros dois postos foi decisiva para que o novo ponto de venda fosse incluído na rede da distribuido-ra. “o bom relacionamento que mantemos com os diretores e toda a equipe da empresa, além da qualidade dos produtos, são os grandes diferenciais dessa parceria”, acrescenta.

Revendedor Edgar Neto (quarto, da esq. para a dir.) recebe homenagem da ALE pela parceria e confiança

Duque de Caxias / RJ

o Auto Posto vera Cruz, localizado em goiânia (go), está comemoran-do um bicampeonato no Clube ALE: além do título de Melhor Posto de outubro, ele também conquistou o grande prêmio de Melhor do Ano de 2014, ambos por ter alcançado o mais alto desempenho nas métri-cas do programa. Como premiação, o posto recebeu diagnóstico do Es-quadrão Clube ALE, manutenção da imagem, reforma completa do ba-nheiro, treinamento sobre atendi-mento para a equipe, consultoria de marketing, kit de material de ponto de venda, dentre muitas outras van-tagens. Além disso, o posto faturou 1 milhão de REALES, sendo 500 mil para o revendedor e 500 mil

dividi-dos entre os funcionários cadastra-dos no Clube ALE.

o empresário Caio Roberto de olivei-ra, que ingressou na rede ALE em ju-lho de 2013, atribuiu o mérito a todos

Primeiro posto ALE de 2015

O Melhor Posto de 2014

que trabalham com ele. “Divido com a minha equipe os dois prêmios. Des-de o início, todos vestimos a camisa para que o posto fosse o melhor do país e nos preparamos nos mínimos detalhes”, conta.

Bicampeão: Auto Posto Vera Cruz conquistou os títulos de Melhor Posto do Mês e Melhor do Ano

Goiânia / GO

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ALE em revista

NA REDE

Dois portais,

um só clique

Para garantir maior praticidade e agilidade ao dia a dia dos

re-vendedores, o Portal do Cliente e o Clube ALE serão integrados a partir de maio. Dessa forma, com uma senha única, o usuário

Monitore seu desempenho

Para quem gosta de manter a saúde em dia e praticar atividades físicas re-gularmente, é essencial ficar de olho no próprio desempenho. Existem vá-rios aplicativos para smartphones que armazenam dados, como distância per-corrida, tempo de exercício, velocidade e gasto calórico.

Strava

o app permite monitorar suas corridas e pedaladas, registrando sua rota de exer-cício e os dados de distância, velocidade e queima de calorias. o usuário também pode estabelecer metas pessoais e com-parar seus resultados com os de amigos

e pessoas na mesma região, o que serve como motivação extra para se manter no ritmo. A versão premium mostra sua posição em rankings divididos por idade e peso, além de mostrar quais amigos es-tão se exercitando no momento.

RunTastic

o Runtastic armazena o tempo de exercício, distância percorrida, calorias queimadas e até variações na altitude, um recurso interessante para quem gosta de caminhar ou pedalar por montanhas e paisagens naturais. Ele também permite estabelecer metas e planos de treino e organiza as

estatís-ticas em gráficos personalizados, com cores dife-rentes para sina-lizar mudanças de ritmo e decli-vidade do ter-reno. Dados de exercícios es-táticos, como spinning e le-vantamento de peso,

po-dem ser adicionados manualmente. Depois do treino, o usuário recebe dicas e recomendações de hidratação. ticas em gráficos

personalizados, com cores dife-rentes para sina-lizar mudanças de ritmo e decli-vidade do ter-reno. Dados de exercícios es-táticos, como e le-vantamento de peso,

po-dem ser adicionados manualmente. poderá conferir o saldo de REALES, acompanhar o cumprimento das me-tas e fazer pedidos de combustíveis de uma forma ainda mais fácil. Com as mudanças, o acesso será feito por meio do CPF.

Mais segurança

Para os clientes dos segmentos Asfalto, CoF (consumidor final), Spot (bandeira branca), tRRs (transportadores Revendedores Retalhistas), o acesso ao Portal do Cliente continua da mesma forma, porém o login passará a ser feito também com o CPF para garantir mais segurança às transações.

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ALE em revista

Para ler

Competindo pelo Futuro

Autor: gary Hamel

e C. K. Prahalad

Campus Editora, 400 páginas, R$ 89

Competindo pelo Futuro é

um manual para orientar a liderança e a administração, apontando recursos e dicas para o crescimento de em-preendedores e gestores. Por meio de estudos de casos e di-cas, o livro ensina a lidar com os desafios do mundo empre-sarial de forma eficaz e pro-dutiva. os autores abordam a prática de gestão para além do resultado imediato, com o objetivo de auxiliar o leitor a desenvolver sua capacidade de liderança, análise de mer-cado e planejamento estra-tégico de forma construtiva para o futuro.

PARA VOCÊ

Para ver em casa

O Grande Hotel Budapeste

Direção: Wes Anderson Gênero: Comédia

vencedor do globo de ouro 2015 na categoria de Melhor Filme – comédia ou musical, o filme conta a história do

concierge gustave e do mensageiro

zero, seu amigo e aprendiz, enquanto trabalhavam no Hotel Budapeste. Sur-preendidos por problemas e ganhos inesperados, eles seguem um restrito conjunto de regras para garantir aos hóspedes uma experiência digna do padrão do hotel. Por meio das cores marcantes e gestos teatrais, o diretor e roteirista Wes Anderson constrói a nar-rativa com leveza e charme, divertindo e encantando o espectador, ao mesmo tempo em que celebra a própria arte de contar histórias.

Na telona

Mad Max: Estrada da Fúria

Direção: george Miller Gênero: Ficção científica

Nesse clássico dos anos 70, a história se passa em um futuro apocalíptico em que os poucos sobreviventes que restaram na terra lutam por itens básicos de sobrevivência. No elenco, estão nomes como tom Hardy (o Bane de “Batman: o Cavaleiro das tre-vas Ressurge”) e Charlize theron (de “Prometheus”). Hardy é um guerreiro das estradas que deve resgatar um grupo de garotas en-volvidas em uma guerra mortal, iniciada pela imperatriz Furiosa, vi-vida por theron. A estreia no Brasil está prevista para maio.

Para o cotidiano

Google

Chromecast

Valor: em média R$230 o google Chromecast é um dispositivo que permite reproduzir os aplicativos de entretenimento do seu smartphone, notebook ou ta-blet direto na televisão. o aparelho é portátil, do tamanho de um

pen-drive, e acessa apps de vídeos via streaming, como o Netflix, HBo go,

youtube e Pandora. Basta conectar o Chromecast à entrada HDMi da tv e configurar a reprodução do con-teúdo, dispensando o uso de cabos e permitindo usar o smartphone como controle remoto.

Chromecast é um dispositivo que

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10

ALE em revista

Os desafios

N

os últimos anos, a econo-mia brasileira tem crescido abaixo das expectativas e, em 2014, não foi diferente. A recessão que afetou mais profunda-mente o setor industrial atingiu tam-bém os segmentos de serviços e va-rejo. Segundo a economista do banco Santander, Fernanda Consorte, entre os fatores que contribuíram para o mau desempenho da economia nacio-nal estão o “Custo Brasil”, a queda da confiança empresarial e dos investi-mentos públicos e, ainda, as diretrizes da política econômica. “A indústria é a mais afetada e o setor mais frágil, com queda de 3%. Podemos dizer que esse fenômeno é quase homogêneo,

“Projetamos um crescimento do país perto

de zero e seguimos com um cenário de

desvalorização cambial do Real em função da

conjuntura econômica mundial”

Fernanda Consorte

da economia brasileira em 2015

Especialistas do mercado financeiro e do setor de combustíveis

refletem sobre 2014 e falam de suas projeções para este ano

já que muitos segmentos estão cres-cendo menos”, afirma.

De acordo com a economista, nem mesmo a realização da Copa do Mun-do salvou o Brasil da crise. Apesar dos investimentos em turismo, ho-telaria e outros serviços, o desem-penho foi fraco, com resultado líqui-do quase negativo para a economia nacional. As eleições presidenciais também influenciaram o cenário eco-nômico brasileiro, especialmente em relação à cautela dos investidores e à confiança empresarial. “Entretanto, o período pós-eleições apresentou si-nais positivos em função da política de contenção de gastos, ajuste fiscal e do anúncio do novo ministro da Fa-zenda, Joaquim Levy, que apresenta uma postura mais ortodoxa que seu antecessor”, pondera a economista. Para 2015, Fernanda Consorte não acredita que o país viverá grandes mudanças, mas o ciclo de altas na taxa básica de juros indica perspecti-va positiperspecti-va para o controle do crédito e do consumo e, consequentemente, da inflação. Apesar dos esforços para manter a inflação dentro da meta,

ECONOMIA

Divu L g A ção

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11

ALE em revista

Os desafios

da economia brasileira em 2015

“A regulamentação do setor foi intensificada,

com o objetivo de promover a livre concorrência

e garantir a qualidade dos serviços”

Andréa Varella Fernandes

o índice deve crescer neste ano por conta da alta dos preços administra-dos (telefonia, água, energia, com-bustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) e da alta do dólar.

Mercado de combustíveis na

contramão da economia nacional

Em 2014, a revenda de combustí-veis fechou o ano na direção oposta da economia nacional, com 6,1% de crescimento e 105 bilhões de litros comercializados, segundo dados do Sindicato das Empresas Distribuido-ras de Combustíveis e de Lubrifican-tes (Sindicon).

o crescimento da frota automotiva, a manutenção do poder aquisitivo das famílias e benefícios fiscais, como a isenção do iPi, contribuíram para o bom desempenho do segmento no ano passado, na avaliação do diretor do Centro Brasileiro de infraestrutu-ra (CBiE), Adriano Pires.

o boom das commodities aumentou o consumo do diesel e o etanol ganhou mais competitividade. No entanto, no cenário recessivo que se anuncia para 2015, a demanda por combus-tíveis não deve se sustentar. “Nes-se cenário, os revendedores devem exercitar a criatividade para oferecer serviços diferenciados sem contrair dívidas”, recomenda.

Mais fiscalização em 2015

No que diz respeito à legislação que rege o segmento de combustíveis, a gerente executiva do Departamen-to Jurídico da ALE, Andréa varella Fernandes, comenta que há a expec-tativa de que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) se aproxime mais da defesa do consumidor, para a manu-tenção de um mercado equilibrado. “Nos últimos anos, a regulamenta-ção do setor foi intensificada, com o objetivo de promover a livre con-corrência e garantir a qualidade dos serviços”, afirma.

Para 2015, há novas regulamentações já em vigor. Entre essas, a Resolução ANP 64/14 estabelece critérios para agravamento de multa e caracteri-zação de reincidência em infrações cometidas por todas as empresas do setor. “Nos casos graves, a reinci-dência pode culminar na revogação da autorização para o exercício da atividade”, explica.

Já a Resolução ANP 58/14 concedeu prazo até 18 de abril para que as dis-tribuidoras apresentem documenta-ção para obtendocumenta-ção de Autorizadocumenta-ção de operações. A partir de agora, a venda do produto só ocorre por meio de filial que possuir tancagem atrelada. outra mudança é que não há limite para a compra pelos distribuidores.

D EM iS Rou SS o S

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ALE em revista

Falta de tempo

12

Mesmo com agenda apertada, revendedores ALE encontram

tempo para ficar em dia com o corpo e a saúde

não é desculpa para sedentarismo

S

em tempo para fazer ativida-de física, acima do peso e com um diagnóstico médico de re-fluxo e insônia, o revendedor Roberto Natel, de 53 anos, resolveu mudar de vida em dezembro de 2013, a pedido da família. inicialmente, trocou o carro pela bicicleta para ir e voltar do escritório durante a semana. o almoço é em casa, com dieta balanceada. Morador do bairro Morumbi, em São Paulo, ele pedala 8 quilômetros todos os dias para ir e voltar do trabalho, no bairro vizinho, Butantã, onde fica o Auto Posto 2000. De lá, ele administra, tam-bém, o Auto Posto Chic, em osasco. A bicicleta é elétrica e reduz o esforço nas subidas e, consequentemente, a trans-piração natural de qualquer exercício. “Deixei de poluir, de me estressar no trânsito e ainda faço ginástica a cami-nho do escritório”, relata o revendedor. Com a nova rotina, em pouco mais de um ano, ele perdeu 14 quilos, passou a dormir bem e ganhou ânimo e quali-dade de vida que não pretende perder. Com tantos resultados positivos, Natel reservou em sua agenda diária um tem-po para cuidar de si mesmo. Atualmen-te, além das idas e vindas para o escri-tório, ele pedala 40 quilômetros por semana com uma bicicleta normal e, para melhorar o condicionamento, faz

BEM-ESTAR

R

ENA

to Pizzutto

Roberto Natel pedala diariamente do Morumbi ao Butantã para trabalhar

(13)

ALE em revista

Falta de tempo

musculação com acompanhamento es-pecializado na academia. “Hoje, minha disposição é outra, para tudo”, relata.

Sem desculpa para ficar parado

A educadora física e fisioterapeuta tatiana de Carvalho e França reafirma a importância da atividade. “Em todas as idades, o exercício físico é necessá-rio”, argumenta. Por isso, a solução é mesmo fazer como Roberto Natel: en-contrar um tempo para se exercitar, mesmo com uma rotina atribulada. Entre as muitas opções existentes, há o crossfit, que tem duração de 30 minu-tos. o circuito de exercícios escolhidos pelo personal trainer, na academia, mis-tura musculação com atividade aeróbi-ca. “É excelente para perder peso e to-nificar a musculatura”, explica tatiana. Em alta no mercado, os treinamentos funcionais também são uma alternati-va a ser considerada para quem está pensando em fazer exercícios físicos. Com um circuito elaborado especial-mente para cada aluno, a partir da sua necessidade, esse método usa o peso do próprio corpo, faixas elásticas, bolas de diferentes tamanhos e outros equi-pamentos nas atividades propostas. Agora, se o problema de não conse-guir tempo para a prática de atividade física atende pelo nome de academia, é possível, também, levar a ginástica para dentro de casa, mas sempre com o acompanhamento de um personal

trainer. “os profissionais têm todos os

equipamentos necessários, como bo-las, halteres, caneleiras e faixas elás-ticas, para serem usados nos exercí-cios”, destaca.

outra vantagem é que esse tipo de ati-vidade não demanda grande espaço. Escadas e locais de piso mais alto po-dem ser usados, ressalta tatiana Fran-ça. Basta colocar os exames cardioló-gicos em dia, passar pelas avaliações física e fisioterápica para iniciar a

pro-13

gramação que visa alongar, tonificar a musculatura e aumentar a flexibilidade. A revendedora Sinara Rossi vilela Ba-lia, de 44 anos, proprietária do Auto Posto São José, em Boa Esperança (Mg), divide com o marido a adminis-tração dos negócios. Antes de iniciar a jornada diária de trabalho, ela se reve-za entre a prática da natação e o stand

up paddle, remada em pé em cima de

uma prancha de surf.

“Sempre fiz atividade física”, diz. Na lista, vôlei, academia, caminhada e pe-teca. Para ela, ter um tempo para se exercitar, mesmo que em alguns dias não seja possível seguir os horários

agendados, é imprescindível para não se estressar no trabalho.

gerente administrativa do Auto Pos-to gené, localizado em Petrolina (PE), Maria Afra conta que a prática de atividade física é parte da sua rotina semanal, sempre depois do traba-lho. Quatro dias por semana, ela sai do posto, passa em casa e vai para a academia, onde faz musculação. Para ela, é a atividade física que lhe dá o vigor necessário para o trabalho. “A prática de exercícios é uma recomen-dação que está ‘na boca’ de todos os médicos. Eu acho que, além da beleza, é importante para manter o bem-estar e a saúde”, conclui.

MiCHELLE

C

APR

iSS

Stand up paddle e natação fazem parte da rotina da revendedora Sinara Rossi

(14)

14

ALE em revista

Sonho

realizado

PERFIL

DO CLIENTE

Sonho

Empreendedor desde a juventude, Vanderlino Fingolo dirige

sete postos na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro

RAPHAEL DiAz FAguNDES

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15

ALE em revista

Em 2015, o revendedor Vanderlino Fingolo (à dir.) pretende firmar parceria com a ALE em dois novos postos

D

esde a juventude, o revende-dor vanderlino Fingolo, de 45 anos, alimentou o desejo de ingressar no setor de re-venda de combustíveis. Aos 22 anos, teve o seu primeiro negócio próprio, uma padaria. E, depois, loja de mó-veis, franquia de colchões, empresa de transportes, entre outras variações do comércio, a atividade que o fascinou por toda vida. “Eu sempre trabalhei por conta própria”, enfatiza.

Em 2001, quando já tinha o capital ne-cessário na conta bancária, Fingolo ini-ciou-se no mercado de postos de com-bustíveis na Baixada Fluminense, onde nasceu e mora. Passados 14 anos, ele é o sócio majoritário e diretor da rede de postos Dinnei, com sete unidades, das quais cinco com a bandeira ALE.

inicialmente, os postos eram bandeira branca, com um padrão de organização acima da média do mercado. Na época, a ALE era uma entre as várias distribui-doras que atendiam a rede. Mas esse re-lacionamento começou a se intensificar em 2008, com a compra do Posto Provi-dência, em Belford Roxo, que tinha con-trato com a empresa por mais dois anos. Nesse prazo, o revendedor conheceu a cultura de atendimento da ALE. “A abertura da companhia para o diálogo e a disponibilidade da área comercial em conversar e encaminhar problemas e sugestões foram pontos considerados para a mudança que fizemos nos anos seguintes”, comenta.

Desde 2011, a tendência do mercado bra-sileiro aponta para o embandeiramento das revendas como parte da estratégia para a fidelização da clientela, aumento das vendas e garantia de qualidade dos combustíveis. vanderlino Fingolo decidiu seguir essa diretriz e iniciou o processo de migração definitiva para a ALE. “Hoje, dos sete postos que temos, cinco são da ALE. Embora tenhamos sido aborda-dos por outras distribuidoras, a melhor proposta que recebemos foi da ALE.

realizado

optamos por fortalecer a nossa rede com uma companhia só”, ressalta. os resultados dessa operação que mo-difica completamente a cultura do gru-po são visíveis, segundo o revendedor, com aumento de vendas entre 15% e 20% nos postos Dinnei (Belford Roxo) e Carvalho gomes (São gonçalo/Nite-rói), embandeirados em dezembro de 2014. “Com esse processo, ganhamos com as gasolinas comum e aditivada e, também, em credibilidade do nosso cliente”, avalia.

Em uma das revendas do grupo, o Auto Posto Netinho, localizado em Nova igua-çu, também na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, há uma loja Entreposto que recebeu investimento para ser rea-tivada. A unidade conta agora com área 50% maior e mix variado de produtos. Em apenas um ano, o aporte realizado já foi pago com as vendas.

o revendedor sempre comparece aos eventos da distribuidora realizados no Rio de Janeiro. “A cada dia, o atendi-mento ao revendedor está melhor. Sem dúvida, isso é um fator que fortalece muito a nossa parceria com a ALE”, co-menta. Para 2015, o projeto do grupo é embandeirar as duas unidades “bandei-ra b“bandei-ranca” restantes e mig“bandei-rar definiti-vamente para a família ALE.

“Dos sete postos

do grupo, cinco

são da ALE.

Embora tenhamos

sido abordados

por outras

distribuidoras, a

melhor proposta

que recebemos foi

da empresa”

Vanderlino Fingolo

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16

ALE em revista

NEGÓCIOS

cresce na rede ALE

Revendedores investem na diversificação

das opções de alimentação oferecidas

nas lojas Entreposto

D

iante da necessidade de expandir os negócios dos postos de combustíveis para além do comércio de gasolina, os empresários do setor têm apostado cada vez mais em estraté-gias para oferecer um amplo leque de produtos e serviços aos clientes. um dos caminhos para isso é o Food

Ser-vice, uma tendência forte no mercado

norte-americano que transforma as lojas de conveniência em verdadeiros restaurantes. Na rede ALE, os reven-dedores estão atentos e há casos de lojas Entreposto que oferecem café da manhã, diversos tipos de lanche rápido, almoço executivo e padaria. Com isso, vai ficando para trás o velho conceito de conveniência que vende apenas ci-garro, bebidas e bomboniere.

Em rápido crescimento em todo o mun-do, o Food Service foi o grande desta-que da feira NACS Show 2014, o maior evento da conveniência do mundo, realizado em outubro do ano passado em Las vegas, nos Estados unidos. o consultor empresarial da Ponto de Re-ferência, Fred Alecrim, acompanhou o grupo de revendedores da ALE que participou do evento. Para ele, a

ten-Food Service

dência de oferecer serviços de alimen-tação dentro da conveniência se explica pelo próprio dinamismo desse mercado nos Estados unidos. “A definição de re-venda americana de combustível não é mais gas station. o novo posto é uma loja que vende, entre outros produtos e serviços, combustíveis”, resume. Já no Brasil, o consultor aponta que as revendas podem se beneficiar dos novos hábitos do consumidor. “As pes-soas têm se alimentado cada vez mais fora de casa. Quando elas encontram refeições de qualidade, preço justo, ofertas e atendimento de excelência em um ambiente limpo, agradável e seguro, tendem a experimentar. Se gostam, voltam porque no posto elas podem contar com a facilidade de abastecer seus veículos e fazer refei-ções no mesmo local”, comenta.

Gestão dinâmica e flexível

Assim como as opções de cardápio, a gestão do Food Service também per-mite vários arranjos. Há revendas que montam cozinhas para preparar o car-dápio, porém mantendo fornecedores para produtos diferenciados, como itens sem açúcar ou glúten. É possível

também finalizar as refeições na fren-te do clienfren-te em espaços separados. A gestão pode ficar a cargo do pró-prio revendedor ou ser terceirizada. outra opção interessante é a locação do espaço da loja para a instalação de franquias do ramo de alimentos, o que também já tem sido muito utilizado. Para tanto, além de definir um ou mais cardápios e potenciais parceiros e for-necedores, é imprescindível investir na

(17)

17

ALE em revista

capacitação dos empregados para um atendimento ágil e de qualidade.

As diferentes experiências de Food

Service na rede ALE

Para aproveitar o potencial do mer-cado de alimentação dentro dos pos-tos, os revendedores ALE adotam di-ferentes estratégias, levando-se em consideração o espaço disponível e o público que desejam atingir. um dos exemplos mais bem-sucedidos é do

re-vendedor Rafael garcia, proprietário do Posto Serra Linda, localizado na re-gião industrial da cidade de Serra, no Espírito Santo. o empresário entendeu tanto a importância de ter um segundo negócio que transformou a sua Entre-posto em case de sucesso por causa do Food Service.

Embandeirado em outubro de 2013 pela ALE, o posto tinha uma lanchonete que oferecia a tradicional combinação

“salgados, refrigerante e cigarros”. De-pois da reforma, o estabelecimento foi reinaugurado no início do ano seguinte com uma proposta mais arrojada, que inclui itens de mercearia, alimentação saudável com direito a frutas, sanduí-ches leves, sucos naturais e prontos. o “almoço expresso” já caiu no gosto dos clientes que trafegam ou trabalham na região, pois permite ao cliente montar o cardápio na hora, com uma opção de carne e três acompanhamentos.

Inspirado no modelo norte-americano, Rafael Garcia, proprietário do Posto Serra Linda, no Espírito Santo, investiu pesado no mix de alimentação

E DS o N RE iS

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NEGÓCIOS

to cresceu 50%. Rafael garcia acre-dita que as lojas de conveniência representam um nicho de mercado que veio para ficar. “As pessoas buscam no posto um ambiente que seja uma central de serviços, com limpeza, segurança e qualidade no atendimento”, afirma. Para 2015, ele pretende ampliar as ações de marketing e aprimorar a qualidade dos serviços que foram oferecidos no primeiro ano de funcionamento para conquistar mais clientes.

Diversificando o mix de produtos

Proprietário do Posto Nosso Rancho i há 24 anos e, desde outubro de 2013, do Posto Nosso Rancho ii, Rafael Pos-sebon decidiu inovar e instalou uma padaria na sua nova unidade em ou-tubro de 2014. As revendas estão lo-calizadas em Jaú, no interior de São

Paulo, em um bairro afastado do Cen-tro da cidade onde há uma padaria tradicional. No entanto, a preferência dos consumidores está mudando de endereço para a revenda de Rafael. Afinal, lá é possível encontrar diver-sos tipos de pães assados no momen-to da compra e, ainda, rocambole doce, suspiro, broa, setor de frios, manteiga, requeijão e outros alimen-tos para o café da manhã ou lanche. A loja Entreposto também tem itens básicos de mercearia e um espaço reservado para cortes de carne para churrasco para atender aos morado-res da região. De acordo com o pro-prietário, o crescimento nas vendas dobra mês a mês e quem compra uma vez volta. “Eu acredito e aposto nessa tendência de mercado, que é um grande diferencial para os postos o novo projeto inclui, também, praça

de alimentação, área de conveniên-cia e banheiros bem estruturados e limpos. “Durante a reforma, eu esti-ve na NACS, em Atlanta, em 2013, e decidi incluir no projeto tendências que foram apresentadas para a con-veniência. o posto fica em uma área industrial onde não há opção de co-mércio. Com o novo projeto, os clien-tes passaram a ter uma impressão totalmente diferente do posto, que tem se transformado em ambiente de encontro”, observa.

Como resultado dessas interven-ções, o faturamento da loja aumen-tou 110% no primeiro ano, numa comparação com a antiga lancho-nete. No mesmo período, a venda de lubrificantes na troca de óleo aumentou 100%. Já o

abastecimen-Posto Nosso Rancho II conquistou os clientes com pães assados na hora

MáRC

io Mo

DAFAR

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de serviços. Bem explorada, a loja de conveniência pode ter resultados sa-tisfatórios”, analisa.

o modelo norte-americano não o as-susta porque ele compreende que é possível usar a ideia “importada” de forma adaptada para o gosto e as ne-cessidades do consumidor brasileiro. “É interessante olhar para o que as lojas fazem lá nos Estados unidos, onde o setor é mais estruturado, e trazer as coisas boas para o nosso negócio”, afirma.

Loja cheia o ano inteiro

Aberto há três anos, o Posto 3M fica em tibau do Sul, uma pequena cidade litorânea que fica a 77 km de Natal, capital do Rio grande do Norte. Como todo destino turístico, o fluxo de visitantes é concentrado nas férias de julho e em dezembro e janeiro. Mas o revendedor Lavosier Emerson Macena decidiu incremen-tar a Entreposto para aumenincremen-tar a rentabilidade do negócio durante o ano inteiro, com base nas tendências divulgadas na NACS.

Em primeiro lugar, ele implantou na loja um self-service no melhor estilo praça de alimentação de shopping, com espa-ços ao ar livre e fechados, com mesas para que as pessoas possam fazer as refeições no local. o menu é preparado na cozinha que foi montada dentro do estabelecimento, onde são feitos, tam-bém, salgados e tortas.

Além desse serviço, a loja começou a trabalhar na linha de fast food, com produtos da marca Forno de Minas, que é parceira da ALE na rede de lojas Entreposto. A unidade ainda tem espa-ço reservado para produtos importa-dos, como biscoitos, chocolates, arroz de risoto, molhos, temperos e cervejas diferenciadas. “incluir itens

importa-o diretimporta-or de Marketing e vare-jo da ALE, Renato Rocha, explica que, mais que “luxo” ou mera pro-posta de cópia do modelo norte--americano, a diversificação do negócio posto de combustíveis por meio da oferta de serviços de alimentação nas lojas de conve-niência é uma alternativa interes-sante para quem busca melhores resultados financeiros. Ao aumen-tar o tíquete médio de consumo dos clientes tradicionais que frequen-tam a revenda para abastecer seus veículos e atrair outros, novos, que por algum motivo têm proximidade com o posto, é possível criar um

Muito além dos modismos

novo conceito para o negócio. “Cada vez mais acirrado, o mercado de com-bustíveis está com as margens de lucro menores. A loja de conveniência bem estruturada e com produtos diferencia-dos pode ser uma alternativa interes-sante para atrair consumidores para a bomba e gerar receita extra”, destaca. Para incrementar ou mesmo instalar uma Entreposto, o revendedor tem à disposição uma linha de financiamen-to especial da ALE, com condições de pagamento negociáveis caso a caso. o projeto deve observar alguns critérios, como localização, espaço disponível na revenda, capital disponível para

inves-timento e, ainda, necessidade de pro-dutos e serviços da região.

Quanto às opções de Food Service, essa oferta varia de acordo com a lo-calização do ponto de venda. “o varejo é muito dinâmico e, por isso, a asses-soria da ALE para os revendedores, antes da abertura da loja, indica pro-dutos e serviços atrativos para o con-sumidor”, ressalta. Segundo o executi-vo, o desejável é que o revendedor não dependa apenas da venda de combus-tíveis. “o que não se pode fazer é ficar parado, porque agilidade, simplicidade e inovação não podem faltar nesse mercado”, recomenda.

Self-service garante bom movimento ao Posto 3M, em Tibau do Sul (RN)

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NEGÓCIOS

NEGÓCIOS

Filial da tradicional Pizzaria Mangabeiras também faz sucesso no Posto Avenida Almoço executivo é um dos

atrativos do Posto Avenida em Contagem (MG) M ARC o A uRÉL io L ARA M ARC o A uRÉL io L ARA

conveniência, que ficará na entrada do complexo. Para aproveitar ainda mais o espaço, a Entreposto tam-bém serve almoço executivo com a marca própria Bello´s. o cliente es-colhe e monta o prato na hora, com base em um cardápio pré-definido. Localizado em Contagem, municí-pio vizinho a Belo Horizonte, o Posto Fórum também tem uma franquia da Pizzaria Mangabeiras, que funciona como delivery.

dos foi um desafio, porque esse tipo de produto requer clientes com gosto mais apurado. Fomos testando deva-gar e vingou. Hoje, somos referência nesse tipo de mercadoria aqui na cida-de. Sempre temos alguma coisa nova nas gôndolas”, conta o revendedor. Com tudo isso, a unidade quase do-brou o faturamento em 2014 e tem ampliado o seu público-alvo. Além dos turistas, a população local também vi-sita e faz refeições na loja. Segundo Lavosier Macena, o estabelecimen-to recebe pelo menos 30 clientes fi-éis todos os dias. Como o processo de encantamento do cliente é con-tínuo, o revendedor já iniciou estu-dos para incluir frutas no seu mix de produtos. “temos que analisar como podemos viabilizar mais esse forne-cimento para agregar mais valor ao negócio”, projeta.

Grandes marcas dentro do posto

o modelo de oferecer serviços de alimentação por meio do aluguel de espaços para marcas já estabe-lecidas foi a aposta do grupo CCC.

Dos seis pontos de revenda ALE do grupo em Belo Horizonte e na re-gião metropolitana, dois alugam área para franquias. o Posto Avenida, no bairro Camargos, na capital mineira, abriga uma franquia da tradicional Pizzaria Mangabeiras.

o posto deverá passar por um pro-jeto de expansão, com a chegada da marca Bob´s. Dessa forma, o clien-te será incentivado a passar pela

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MÃO DE OBRA

Muito além do salário

N

o mercado de trabalho atual, os benefícios e a va-lorização do empregado na empresa podem ser tão importantes quanto o salário. Essa é a avaliação da diretora da Associa-ção Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Jorgete Lemos. Para ela, hoje as pessoas buscam benefícios que lhes proporcionem o equilíbrio entre vida pessoal e emprego. “o local de trabalho deve ser um provedor de feli-cidade, além de cumprir sua obrigação básica de gerar renda”, explica. Para Alcivar Coelho, sócio-proprie-tário do Autoposto das indústrias, localizado em Pouso Alegre (Mg), a valorização de seus colaboradores é tratada como um investimento. Des-de que assumiu o negócio, há cerca de um ano, a primeira providência to-mada foi a de melhorar os espaços de

Benefícios, como espaços de convívio e descanso, plano de saúde

e ginástica laboral, contribuem para a motivação da equipe

DougLAS vASCoNCELoS

A ginástica laboral é uma forma sim-ples e eficaz de levar bem-estar, dis-posição e saúde a todos os funcioná-rios dos postos de combustíveis. Para a realização da atividade, não são necessárias reformas ou adequação na infraestrutura do estabelecimen-to, nem aquisição de mobiliário. Além disso, as sessões são rápidas, varian-do entre 20 e 40 minutos.

De acordo com gustavo Boccia, co-ordenador técnico do grupo Posture, especializado em saúde corporativa,

Os benefícios da ginástica laboral

esse tipo de exercício, que inclui alon-gamentos e técnicas de respiração, postura e relaxamento, proporciona ao empregado benefícios, como alívio do estresse, aumento da disposição física, reeducação postural e preven-ção de lesões, além da melhoria da qualidade de vida de forma geral. No contexto dos postos de combustíveis, os pontos de venda que oferecem a gi-nástica laboral para seus colaborado-res são beneficiados pela redução do absenteísmo e da rotatividade e pelo aumento da motivação da equipe.

Autoposto das Indústrias reformou o espaço em que os funcionários fazem suas refeições

convívio, alimentação e descanso dos empregados. “trocamos os eletrodo-mésticos e os móveis, deixando o lugar mais confortável e adequado. também oferecemos a todos os empregados do

posto um café da manhã com opções variadas ao longo do mês”, conta.

Em favor da saúde

Alcivar Coelho afirma que o benefí-cio mais apreciado é o plano de as-sistência médica. “Entendemos que a saúde do empregado e da sua família deve vir em primeiro lugar. o plano traz segurança financeira e até emo-cional, porque, em caso de problemas de saúde, o colaborador sabe que não está desamparado”, argumenta. o empresário revela ainda que esses benefícios contribuem para que os em-pregados trabalhem mais satisfeitos e felizes, resultando em aumento da produtividade e da estabilidade no em-prego. “os clientes do posto comentam que o atendimento aqui é diferenciado, que os frentistas são muito educados e prestativos. Até a rotatividade de em-pregados é baixa”, finaliza Coelho.

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O revendedor Ronei Fabiano Alves, de Matias Cardoso (MG), é dono de uma coleção de mais de 10 mil itens: gramofones, documentos históricos, fotografias, artigos de luxo, entre outros

colecionar

Muito mais que um hobby, o hábito de colecionar

pode trazer descontração e benefícios à saúde

e até contribuir para a cultura e história de

uma sociedade, da natureza e do mundo

A arte de

PASSATEMPO

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Q

uando o médico irlandês Hans Sloane, depois de uma extensa viagem à Jamaica em 1687, levou para Lon-dres diversos exemplares de plantas, moluscos, peixes e outras espécies, ninguém suspeitava que aquele seria o início da criação de um dos mais impor-tantes museus do mundo.

o interesse do doutor por botânica logo se transformou em uma nova paixão: a de colecionar. Rapidamente, todos os cômodos de sua casa se con-verteram em abrigo para plantas, ani-mais, gemas preciosas, moedas, livros, antiguidades e muitos outros objetos. Logo, a mansão da família Sloane se tornou pequena para alojar tantos itens e o médico teve de comprar a propriedade vizinha para expandir sua vasta coleção.

Com a sua morte, em 1753, o gover-no da inglaterra comprou os objetos guardados por Sloan ao longo dos anos e, assim, surgiu o Museu Britâ-nico. A coleção incluía antiguidades clássicas e medievais, moedas, ma-nuscritos, livros, quadros e gravuras, além das peças que formariam o De-partamento de História Nacional da instituição, que foi o primeiro grande museu público, gratuito, secular e na-cional em todo o mundo. Atualmente, cerca de 6 milhões de pessoas visitam o local todos os anos.

A história de Hans Sloan prova que o hábito de colecionar pode ir além de um simples hobby para se tornar uma arte e, até mesmo, uma responsabili-dade. Essa é a visão do revendedor da ALE, Ronei Fabiano Alves, proprietário do Autoposto BR-3, no município de Matias Cardoso (Mg). Ele possui uma coleção de mais de 10 mil itens antigos e históricos, que vão de gramofones a documentos, passando por pratos, cristais, artigos de luxo e fotografias. A diversidade e a importância dos ob-jetos de Alves, aliadas à seriedade com

que o empresário administra sua cole-ção, já renderam a ele dois cargos pú-blicos. No passado, ocupou duas vezes o posto de secretário de cultura de sua cidade, Matias Cardoso, e, atualmente, ocupa o mesmo cargo em Simão Perei-ra, município vizinho.

“tenho mais de 8 mil documentos ofi-ciais históricos”, conta Alves. “Entre os principais, estão a escritura da fazenda de tiradentes, um prato que fez parte da ceia da celebração da Lei do ven-tre Livre e louças que pertenceram a Washington Luiz e Carmem Miranda”, ressalta. o item mais antigo da sua co-leção é um documento assinado pelo Barão do Castelo, de 1590.

o valioso acervo de Alves contribuiu de maneira significativa para a cenografia dos filmes Menino Maluquinho,

Lavou-ra Arcaica e Zuzu Angel. “o ateliê da

zuzu Angel foi todo montado com os objetos da minha coleção”, conta. o empresário explica que sua paixão por colecionar começou aos 12 anos, quan-do comprou um gramofone, objeto que possui até hoje. Em seguida, motiva-do por pesquisar a genealogia de sua

colecionar

A arte de

Documentos históricos do século 16 integram a coleção de Ronei

PEDRo SALgADo

“Meu sonho é

facilitar o acesso

das pessoas à

minha coleção,

transformando tudo

em um museu”

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Ter e Manter: uma História

Íntima de Colecionadores e

Coleções

Autor: Philipp Blom Record Editora 303 páginas, R$ 49

A obra avalia o impacto da Revolu-ção Industrial sobre o hábito de cole-cionar, já que a produção em massa tornou ainda mais raros os objetos artísticos, ao mesmo tempo em que abriu caminhos ao colecionador co-mum, adepto de itens como postais, brinquedos, relógios, discos e caixas de fósforos.

Dica de leitura

“Uma atividade

como essa tem

a capacidade de

colocar a pessoa

em contato consigo

mesma, fazendo

algo de bom

sem o caráter de

obrigatoriedade”

Vanessa Maria Carvalho Coelho

família, Alves começou a reunir docu-mentos históricos.

Quando questionado sobre qual seu objeto favorito, o colecionador afirma não fazer distinção entre seus itens. “Eu conheço a origem de todos e é difícil escolher um.” Ele destaca tam-bém a importância e o valor histórico dos objetos. “Eu acho fundamental que outras pessoas possam visitar e conhecer essa coleção, já que ela fala tanto sobre a história e a cultura do nosso país e do nosso povo. Mas é preciso facilitar o acesso; então, um sonho que tenho é o de conseguir transformar isso tudo em um museu”, argumenta Alves.

Um hobby saudável

Para a psicóloga vanessa Maria Carva-lho CoeCarva-lho, é extremamente benéfico ter um hobby como o de Ronei Alves, que, além de ser prazeroso, também se tornou algo útil e importante para a sociedade, sem atrapalhar a vida pessoal e profissional do empresário.

PASSATEMPO

“tem um caráter de descontração e é muito saudável, inclusive recomen-dado. uma atividade como essa tem a capacidade de colocar a pessoa em contato consigo mesma, fazendo algo de bom sem o caráter da obrigatorie-dade”, avalia.

o sinal amarelo, de acordo com a psi-cóloga, é ligado quando o hábito de co-lecionar, assim como qualquer outro, se torna excessivo e desproporcional, influenciando negativamente na vida da pessoa e dos outros indivíduos que fazem parte do seu convívio. “Se um colecionador vai ampliando itens sem nenhum critério, pode se transformar em um acumulador, e isso pode ser problemático, exigindo terapia e até medicamentos”, esclarece. Ainda de acordo com a psicóloga, é fundamen-tal observar se o hobby ou o hábito, seja ele qual for, está impactando de forma negativa, saindo do controle.

Quando a paixão nacional

vira coleção

É inegável que os automóveis são uma verdadeira paixão nacional. Quando o assunto é carro antigo, aí a coisa fica mais séria ainda. De acordo com Diogo Martins Boos, presidente da Associa-ção Brasileira de Colecionadores de veículos Antigos (ABCvA), existem cerca de 8 mil pessoas inscritas no fórum on-line da entidade (topclassic. com.br). “o espaço surgiu em 2003 com o objetivo de conectar pesso-as que tivessem interesse em carros antigos. Queríamos trocar contatos, ideias, dúvidas, expandir o círculo. Mas nunca teríamos imaginado alcan-çar tantas pessoas de lugares tão va-riados do Brasil”, revela.

Boos conta que, além de ser o elo que facilita a interação entre cole-cionadores de carros antigos e de oferecer certificações e placas

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espe-25

ALE em revista PEDR o SAL g AD o

ciais, a associação também promove encontros e viagens. “Nós viajamos em caravana com os automóveis. Em março, fomos de Novo Hamburgo (RS) a Buenos Aires (Argentina) com os carros”, comenta. o advogado possui dez automóveis antigos, sendo um Mini Cooper e os outros todos deriva-dos do fusca, da marca volkswagen. Sobre o alto valor necessário para co-lecionar carros, ele afirma que o ideal é que esse dinheiro seja transformado em investimento. “Comprar um carro velho e restaurá-lo lentamente é uma maneira de formar capital. Muita gente, em vez de comprar um terreno, investe em carros antigos, que, depois de refor-mados ou retocados, se valorizam mui-to no mercado. E isso é perfeimui-to, porque une o útil ao agradável”, ensina Boos.

Carros antigos, artefatos históricos e itens de botânica são muito co-muns perto de algumas bizarrices:

>> Meias sujas: o sexólogo Dug

Gaines, especialista em fetiches por pés, coleciona meias sujas há mais de 30 anos.

>> Tudo sobre Las Vegas: Lonnie

Hammargren é neurocirurgião e político. Tem até pedaços de mon-tanha-russa em sua coleção.

>> Mechas de cabelo: John

Rezni-koff é um colecionador de cabelos de gente famosa. Ele possui mechas de Edgar Allan Poe, Albert Einstein, Marilyn Monroe e Abraham Lincoln.

Coleções bizarras

>> Sachês de condimento: Chris

Harne até possui um museu virtual, o Condiment Packet Gallery.

>> Torradas com o rosto de gente famosa: Maurice Toastman Bennet

coleciona torradas com o rosto de gente famosa; muitas desenhadas por ele mesmo.

>> Comida queimada: Deborah

Henson-Conant até fundou o Mu-seu da Comida Queimada.

>> Adesivos de bananas: Becky

Martz tem mais de 8 mil adesivos de cascas de bananas e agora co-meçou sua coleção de adesivos de brócolis.

Fonte: Revista Super Interessante

Itens da coleção de Ronei Alves já foram emprestados para produções cinematográficas, como Zuzu Angel, Lavoura Arcaica e o Menino Maluquinho

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MERCADO

U

m dos pilares da cultura corporativa da ALE é a me-lhoria contínua em todos os seus processos. Para man-ter essa filosofia de trabalho no centro das preocupações de todos os colabo-radores, a empresa tem atualmente diversos canais de comunicação para que seus diferentes públicos pos-sam enviar sugestões, reclamações e ideias inovadoras que contribuam para o desenvolvimento da compa-nhia. Algumas dessas ideias, inclusive, são implementadas na rede de postos, depois da análise de viabilidade. Para incentivar que cada vez mais ideias cheguem até a ALE, a empresa realizou no ano passado a promoção

Coletividade + Inovação. Por meio de

uma plataforma colaborativa virtual, foram recebidas mais de 1.300 su-gestões de melhorias (nas categorias Atendimento, Serviços e Produtos e Sustentabilidade) para tornar os pos-tos da rede ainda mais modernos e eficientes. os autores das melhores ideias foram premiados com cinco anos de combustível grátis.

Na categoria Atendimento, o vencedor Maurício de Carvalho sugeriu que fos-se aberta a possibilidade de o cliente

ALE em revista

O valor do

ALE dispõe de ferramentas variadas para ouvir

o que revendedores e consumidores têm a dizer

comprar itens, como um extintor ou um sorvete, anunciados em um cardá-pio de produtos e serviços do posto, enquanto aguarda o abastecimento. Já o cliente Carlos Augusto Marinho da Silva registrou na promoção a ideia de os postos disponibilizarem o serviço de autossocorro para troca de pneus, borracharia, reboque, pane seca e outros.

outro vencedor foi thiago Chaves Santos, em Sustentabilidade, com a sugestão de que a ALE ofereça forma-ção cidadã para o trânsito a alunos das redes pública e particular de pequenas e grandes cidades. também foi pre-miado o usuário que mais interagiu na rede, por meio de um game composto por um sistema de pontos. o vencedor foi Narthy da Costa Evangelista.

Revenda coloca ideia em prática

A cultura da melhoria contínua tam-bém encontra terreno fértil nos pos-tos. Por meio do canal FALE, um tran-seunte da cidade de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, su-geriu que o posto Milênio instalasse redutores de velocidade (tartarugas refletoras) para evitar que motoristas usassem a área interna do estabele-cimento para cortar caminho em alta

diálogo

velocidade. De acordo com ele, a situa-ção poderia colocar em risco a equipe do posto, clientes e pedestres. A sugestão foi analisada pelo setor de Engenharia da ALE e, como resultado, o posto recebeu os redutores. Con-tente com a novidade, o proprietário Paulo Eduardo Rocha Machado consi-dera a iniciativa interessante, porque demonstra a preocupação da ALE com a população que circula pelas imedia-ções da revenda. “o posto é de esqui-na e os carros estavam pegando ata-lho por dentro”, comenta.

Localizado na capital paulista, o Auto Posto Laguna também é um espaço de diálogo com os clientes. No ponto de venda, o atendimento conta com a experiência do proprietário, Antô-nio tromba, que está no setor há 18 anos. Quando está na pista, o que não é raro, ele não abre mão de conversar pessoalmente com os consumidores.

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Como resultado dessa filosofia de tra-balho, os clientes sentem-se à vontade para dar sugestões de melhorias. uma delas é a sala de espera com tv a cabo e geladeira, que foi instalada há pouco mais de um ano. Atendendo à solicita-ção dos clientes, o posto também não cobra estacionamento dos veículos que são deixados no local para serviços de troca de óleo, lavagem e abastecimen-to. “o nosso cliente sabe do nosso es-forço e dedicação, do compromisso para oferecer atendimento e produtos de qualidade”, destaca o proprietário.

Foco no diálogo com a revenda

o Contact Center da ALE é outra fer-ramenta de interação com a revenda. um dos diferenciais da área é a célula de Pesquisa. Estruturado há dois anos e com equipe formada por sete fun-cionários e um gestor, o setor é res-ponsável pela avaliação do pós-venda de combustíveis e lubrificantes e, por telefone, consulta os revendedores de

todo o país sobre temas de interesse da companhia que subsidiam melhorias em diversas áreas.

Segundo a coordenadora da área, giseli Lauer, a equipe realiza trabalhos me-diante demanda interna para avaliar a qualidade do atendimento, produtos e serviços da empresa. o desempenho do gerente comercial também é tema de um dos projetos mais importantes da área. “Esse profissional é a ponte entre o cliente e a empresa e fazemos um tra-balho específico para avaliar o seu de-sempenho”, explica.

A Academia Corporativa também usa essa ferramenta para avaliar a grade de treinamentos. “o nosso trabalho agre-ga muito valor para a empresa, para o processo de melhoria contínua”, afirma giseli. o relatório final é compartilhado com os setores de interesse, para que propostas de melhorias sejam sugeri-das com base nesse material.

Por sugestão de cliente, redutores de velocidade foram instalados no Posto Milênio, em Betim (MG)

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AFAEL

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AND

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ALE em revista

Pelo uso mais

eficiente da água

Crise hídrica leva postos a adotar sistemas de reaproveitamento de água

D

iante de uma das maiores cri-ses hídricas vividas no país, agravada a partir de 2014, quando nascentes de rios secaram e a falta de água atingiu for-temente a região Sudeste, vários seto-res da economia passaram a rever seus processos e buscar soluções para redu-zir o consumo desse recurso. No setor

de postos de combustíveis, a necessida-de necessida-de mudanças se dá principalmente nos sistemas de lava-jato, serviço que demanda a maior quantidade de água dentro desse tipo de estabelecimento. o Posto Ponteio, em Belo Horizonte, foi um dos pioneiros dentro da Rede ALE a implantar uma Estação de

tra-SUSTENTÁVEL

tamento e Reúso de água para lava-gem de carros, em dezembro de 2014. De acordo com o gerente do posto, Elias Ambrósio gonçalves, a motiva-ção para o investimento surgiu da pre-ocupação com o meio ambiente. “Pri-meiramente, consideramos a questão da responsabilidade ambiental, a ne-cessidade de economizar água para

Posto Ponteio encontrou uma forma de reduzir drasticamente o uso de água no lava-jato

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Pelo uso mais

eficiente da água

que não falte. Ainda mais com a falta de chuva que estamos vivendo, nossa responsabilidade em preservar esse recurso natural aumenta e a adoção desse sistema foi a solução mais prá-tica e viável que encontramos.” Com o sistema, que realiza a filtra-gem e o reaproveitamento da água, o posto tem perda de apenas 10% do recurso que vem da companhia de saneamento, que antes era total-mente descartado. “Atualtotal-mente, la-vamos uma média de 50 carros por dia e usamos cerca de 100 litros para cada lavagem. Se fizermos os cálcu-los, estamos fazendo uma economia de 4.500 litros ao dia e 135 mil litros de água por mês”, revela Elias. A segunda vantagem da mudança no lava-jato é a economia financeira que o sistema é capaz de gerar, em curto prazo. Embora ainda não seja possível mensurar com precisão, a estimativa do posto é de que o equipamento gere economia de 90% no consumo de água da ducha, o que é muito significativo, visto que o lava-jato representa 70% do gasto total de água no posto. “uni-mos o útil ao agradável, beneficiando o meio ambiente e a rentabilidade do negócio”, comemora o gerente. Além disso, a estação demanda baixo investimento, que é rapidamente

recu-A Estação de Tratamento e Reú-so de Água realiza um procesReú-so de filtragem físico-químico, uti-lizando elementos capazes de separar o óleo e remover toda a sujeira. Por último, a água já tratada recebe dosagem de clo-ro, que atua como bactericida e torna a água apta ao reúso.

perado (em torno de seis meses) por meio da redução no valor da conta de consumo de água. E a instalação re-quer espaço físico pequeno, de dois a quatro metros quadrados, o que não afeta a rotina do posto.

Postura atrai clientes

Com o investimento ecologicamente responsável implantado no Posto Pon-teio, a expectativa do gerente para os próximos meses é de aumentar a clien-tela. “A implantação agrega valor ao nosso serviço, porque os consumidores se preocupam com a preservação do meio ambiente. Colocamos uma placa informando sobre a instalação da Es-tação de tratamento e Reúso da água e, desde então, temos recebido muitos elogios. Acreditamos que com esse di-ferencial nos tornamos mais atraentes e os clientes tendem a voltar e nos dar preferência”, relata Elias.

Elias Gonçalves conta que a Estação de Reúso poupa 135 mil litros de água por mês

“A adoção desse

sistema foi a solução

mais prática e viável

que encontramos”

Elias Gonçalves

RAFAEL SANDiM

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PÉ NA

ESTRADA

V

erão, praia e calor compõem o cenário típico da região Nordeste do país, mas a ri-queza natural e cultural de Alagoas e Pernambuco vai muito além. Embora tenham o turismo de sol e mar como carro-chefe, tais destinos ofere-cem uma diversidade de roteiros cultu-rais, gastronômicos, ecológicos, históri-cos e noturnos.

Alagoas tem atrações para todos os gostos, desde exuberantes praias emolduradas com coqueirais ao lon-go dos 230 quilômetros de costa com águas cristalinas, a belas lagoas e rios, com destaque para o São Francisco, que percorre 240 quilômetros de ex-tensão dentro do Estado. um dos maio-res atrativos turísticos fica em Piaçabu-çu, na foz do rio São Francisco, cenário de indescritível beleza quando suas águas se encontram com o mar. A gas-tronomia é saborosa e diversificada, com predominância de peixes e frutos do mar. o artesanato, rico e variado, é mais um atrativo, que se apresenta

como uma importante fonte de renda para muitas famílias.

o turismo está entre as principais ati-vidades de Alagoas e representa um forte propulsor para o crescimento lo-cal. “A rede hoteleira do Estado é con-siderada a mais moderna do Nordeste e conta com 33 mil leitos. temos desde luxuosos resorts a pousadas de char-me. No ano de 2014, recebemos aproxi-madamente 730 mil turistas nacionais e 21 mil turistas estrangeiros: números correspondentes aos que se hospedam em hotéis, sem considerar os que se hospedam com familiares e amigos”, detalha guiomar Novais, assessora da Secretaria de Estado do turismo de Alagoas (Setur-AL).

Em Pernambuco, o turismo é ainda mais efervescente. Segundo dados da Secretaria de turismo, o Estado rece-be cerca de 5 milhões de visitantes ao ano. os locais mais procurados são Fer-nando de Noronha, Carneiros, Porto de galinhas e Recife. outros destinos de

lugar ao sol

Encontre seu

Alagoas e Pernambuco são destinos

procurados durante o ano todo, pelas belas

praias, trilhas ecológicas e boa receptividade

destaque são as cidades de gravatá e Caruaru, no Agreste, além de Petrolina, no Sertão. E as épocas em que o Esta-do recebe maior concentração de turis-tas são durante o Carnaval, a Semana Santa, a festa de São João e no ápice do verão, de dezembro a janeiro. Para atender a demanda, Pernambuco conta com 42 mil leitos somente na Região Metropolitana do Recife.

Sabor marcante

Carlos André gama, conhecido como Dedé, em sociedade com os irmãos Le-opoldo e Breno, é proprietário do Posto ALE Fernandes Lima, em Maceió. Nasci-dos em uma família empreendedora, há 30 anos eles investem no ramo alimen-tício e possuem três redes de pizzaria e restaurantes, a Superpizza (linha fast

food), Pizzaria Armazém guimarães e o

restaurante italiano Maria Antonieta. “A gastronomia italiana é universal e bem aceita em todo lugar”, explica o sócio. Dedé se especializou no universo das massas italianas, que são muito bem

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lugar ao sol

aceitas na região, tanto que os irmãos já possuem 12 lojas na orla e em shopping centers de Maceió e Recife. Mas o anfi-trião também sabe apreciar a culinária local. “Às vezes, para variar, gosto de sair para jantar e tomar um bom vinho com peixe, frutos do mar ou camarão”, confessa. Quando consegue ter uma folguinha, ele gosta de viajar pelo inte-rior para encontrar lugares mais sos-segados. “Nesses locais, encontramos praias lindas como em Maceió, porém mais vazias e isoladas, como Maragogi, Japaratinga, Coruripe e Penedo. Essa última é uma cidade histórica e fica na beira do rio São Francisco”, recomenda.

Rotas interligadas

Por serem territórios vizinhos, muitos viajantes optam por visitar Alagoas e Pernambuco em um mesmo passeio. o percurso pode ser feito de carro pelo Li-toral Sul, partindo do Recife, passando pelo Cabo de Santo Agostinho, ipojuca (Porto de galinhas), Sirinhaém, taman-daré (Carneiros) e São José da Coroa grande, chegando à divisa com Alagoas.

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O revendedor Dedé (esq.) e seus irmãos Breno e Leopoldo são sócios no restaurante italiano Maria Antonieta, que conquistou a clientela de Maceió

Recife e Maceió são os destinos preferi-dos de Edmir torres, quando sai a pas-seio com a família. Mais conhecido como “Mano”, ele é proprietário do posto Co-mercial Santa Cristina, em Caruaru, inte-rior de Pernambuco. o local é conhecido pela tradição das festas juninas e de ar-tesanatos. A gastronomia predominante é a nordestina típica, que inclui pamo-nha, canjica, milho verde e munguzá, mesmo fora do período junino.

Em Marechal Deodoro, a apenas 33 quilômetros de Maceió, Praia do Francês é uma boa pedida para viagem em família

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Referências

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