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v. 11, n.19 jan./jun ESPECIARIA Cadernos de Ciências Humanas ISSN: Especiaria - Cadernos de Ciências Humanas

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ISSN: 1517-5081

v. 11, n.19 jan./jun. 2008

Especiaria - Cadernos de

Ciências Humanas Ilhéus v. 11 n.19 1-376 jan./jun. 2008

Ciências

Humanas

Cadernos de

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Direitos desta edição reservados à EDITUS - Editora da UESC Universidade Estadual de Santa Cruz

Rodovia Ilhéus-Itabuna, km 16 - 45662-000 - Ilhéus, Bahia, Brasil Tel.: (73) 3680-5028 - Fax: (73) 3689-1126

www.uesc.br/editora

Especiaria- Cadernos de Ciências Humanas na Internet: www.uesc.br/revistas/especiarias/index.php

Governo do Estado da Bahia Jaques Wagner - Governador

Secretaria de Educação Osvaldo Barreto Filho - Secretário

Universidade Estadual de Santa Cruz Antonio Joaquim Bastos da Silva - Reitor Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro - Vice-Reitora

Editus - Editora da UESC Maria Luiza Nora - Diretora

Projeto Gráfico e Capa Adriano Lemos George Pellegrini

Diagramação Álvaro Coelho Revisor dos Abstracts Roberto Neil Wall Imagem da Capa Texto busca lector, imagem cedida pela artista Anne Moreno

Indexador: Sumários de Revistas Brasileiras

Especiaria - Cadernos de Ciências Humanas / Universidade Estadual de Santa Cruz. Vol.11, n.19 (jan./jun. 2008). - Ilhéus : Editus, 2009- . 376p. Semestral ISSN 15175081

1.Ciências Sociais - Periódicos. I. Universidade Estadual de Santa Cruz.

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Comitê Científico

Jorge Otávio Alves Moreno Maria Elizabete Souza Couto Marisa Carneiro de O. F. Donatelli Moema Maria Badaró Cartibani Midlej

Paulo Tadeu da Silva Sócrates Moquete Erika Antunes Vasconcelos

Conselho Editorial Adriana Rossi (Universidade Nacional de Rosário)

Ana Clara Torres Ribeiro (IPPUR/UFRJ) Andre Moises Gaio (UFJF) Antonio Carvalho Campos (UFV) Carlos Alberto de Oliveira (UESC) Edivaldo Boaventura (UFBA)

Edmilson Menezes (UFS) Eduardo Paes Machado (ISC/UFBA)

Elaine Behring (UERJ) Fernando Ribeiro de Moraes Barros (UESC)

Gentil Corazza (UFRGS) Jeferson Bacelar (UFBA) João Reis (UFBA) José Carlos Rodrigues (PUC-RJ)

José Vicente Tavares (UFRGS)

Marc Dufumier (Institut National Agronomique de Paris - GRIGNON - INA - PG) Marcio Goldman (Museu Nacional/UFRJ)

Marcos Bretas (UFRJ) Michel Misse (IFCS/UFRJ)

Mione Salles (UERJ)

Moema Maria Badaró Cartibani Midlej (UESC) Pablo Rubén Mariconda (USP) Paulo Cesar Pontes Fraga (UESC) Pedro Cezar Dutra Fonseca (UFRGS)

Raimunda Silva D’Alencar (UESC) Roberto Guedes (UFRRJ) Roberto Romano da Silva (UNICAMP)

Sergio Adorno (USP)

Susana de Mattos Viegas (Universidade de LISBOA)

Editor

Paulo Cesar Pontes Fraga

Organização deste número

Carla Milani Damião

Analista Técnico

Genebaldo Pinto Ribeiro

Bolsista

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Objetivo e política editorial

A revista Especiaria – Cadernos de Ciências Humanas está voltada para as grandes áreas de ciências humanas e sociais aplicadas, com periodicidade semestral. A revista é composta de quatro seções, a saber: artigos sobre o tema proposto para o dossiê; artigos; resenhas; e traduções. Poderão ser publicados artigos de colaboradores nacionais e internacionais.

O envio espontâneo de qualquer colaboração implica auto-maticamente a cessão integral dos direitos autorais aos Cadernos de Ciências Humanas. A revista não se obriga a devolver os ori-ginais das colaborações enviadas, mesmo quando não aprovadas pelo corpo de pareceristas.

Cada autor receberá três exemplares da Revista pela cessão dos direitos autorais.

A identificação do(s) autor(es) deverá ser feita em separado, com: nome do autor, titulação, endereço, telefone e e-mail e/ou fax dos autores, para encaminhamento de correspondência.

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Editorial

Este número de Especiaria - Cadernos de Ciências Humanas traz como temática de seu dossiê a estética. Como uma ramificação da Filosofia, a estética possui um significado complexo e de definição pouco homogênea. De seu significado etimológico, do grego aisthésis, termo traduzido por sensação, sensibilidade ou percepção sensível, ao significado moderno de conhecimento sensível (ou percepção) associado à questão do gosto, ao juízo de gosto ou juízo estético e, em sentido mais abrangente, como toda a reflexão filosófica sobre a arte, o termo estética comporta uma variação de entendimentos e diferentes abordagens que transitam pelo campo do conhecimento, da moral e da política em associação com a arte.

A maioria dos artigos presentes neste número foi debatida no IV Encontro do GT de Estética da Associação Nacional de Pós-gradução em Filosofia - ANPOF, realizado em junho de 2008, na Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC.

Os dois primeiros assuntos do dossiê, de Jeanne Marie Gagnebin e Virginia Araújo Figueiredo, resultam de palestras proferidas nas Plenárias de Estética dos dois últimos encontros da Associação Nacional de Pós-gradução em Filosofia - ANPOF, respectivamente o XII e o XIII, em 2006 e 2008

O artigo de Jeanne Marie Gagnebin busca afirmar uma reci-procidade do sentido de estética como percepção unida às transfor-mações históricas e sociais, cujo alcance sugere um entrelaçamento entre as reflexões filosóficas sobre as artes e as práticas artísticas.

Virginia Figueiredo faz uma abordagem contemporânea da estética de Kant, relacionando-a com a teoria de Thierry de Duve, em particular com o que a autora chama de “juízo deduviano – isto é arte? -” e o juízo reflexionante estético de Kant.

Rodrigo Duarte se debruça sobre as teorias que consideram as linguagens artísticas, desde o Trattato della pinttura, de Da Vinci, às teorias contemporâneas sobre arte e estética, em particular de

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Clement Greenberg e Theodor Adorno.

O texto de Wolfgang Bock lida com a ambiguidade de algu-mas categorias do pensamento de Walter Benjamin, quais sejam: a relação entre memória e esquecimento, de barbárie “negativa” e barbárie “positiva”, e, principalmente, a de história e obra de arte, no sentido em que a obra de arte se relaciona com a tradição histórica e ao mesmo tempo é capaz de romper com a tradição. João Emiliano de Aquino Fortaleza traz à tona o sentido etimológico da palavra estética – aisthésis - considerando encon-trar no diálogo Fédon, de Platão, em suas palavras, uma “teoria positiva da percepção sensível”.

Transitando entre a Antiguidade e o Renascimento, Ronel Al-berti Rosa traça, pormenorizadamente, em seu artigo, a origem da ópera. Do imaginário do mundo antigo emerge a figura de Orfeu, como se sabe, ligada à música, e concomitantemente um projeto de recuperação da tragédia clássica. Da junção entre a música e a tragédia e seus efeitos catárticos, teria, então, surgido a ópera.

Romero Freitas pretende constituir, em sua fala, uma relação entre o trágico e o cômico no romantismo alemão. A denominada estética da ironia encontra, segundo o autor, um exemplo prático nas comédias de Tieck. É por meio de uma ambiguidade da ironia, que comporta em sua expressão tanto o cômico quanto o trágico, que é possível a aproximação entre os gêneros.

Pedro Süssekind recupera a importância de Winckelmann para a teoria estética de Goethe, em vista de um projeto de recuperar o ideal de beleza grega na arte e literatura alemãs, projeto que teria constituído o que conhecemos sob o nome de classicismo alemão.

O classicismo alemão no século XVIII é também o foco de atenção do trabalho de Luisa Severo Buarque de Holanda. Seu objetivo é o de recuperar o conceito de mímesis da Antiguidade e mostrar como o classicismo alemão incorpora esse conceito, transformando-o e ampliando seu significado do campo da teoria da arte para a filosofia da história.

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Graciela Deri de Codina apresenta, em seu texto, uma leitu-ra dialética, no sentido hegeliano do termo, da obleitu-ra de Marcel Proust Em busca do tempo perdido, tendo em vista os extremos “transformação-esquecimento” e “permanência-memória”.

A crítica nietzscheana às obras de arte convencionais e a busca por superar seu sentido a fim de fazer emergir um sentido legítimo de arte é o assunto do discurso de Iracema Macedo ao trabalhar com a expressão “contra a arte das obras de arte”.

Os quatro artigos seguintes participam da discussão estética do início do século XX. O de Sara Pozzer avalia a correspon-dência entre a estética kantiana e a adorniana, encontrando a maior divergência entre essas na passagem do transcendental, em Kant, para o entendimento de Adorno que tem por base não o transcendental, mas o histórico.

Luciano Gatti considera a transformação por Heiner Müller da proposta brechtiana da peça didática que se tratava de um modelo de educação político-estético e de experimentação teatral. Esta trans-formação teria sido cumprida por Heiner Müller ao recuperar, do próprio Brecht, um questionamento sobre a forma dramática.

Márcia Tiburi reflete sobre a teoria de Vilém Flusser que, a seu ver, “inaugurou um novo contexto para a discussão sobre a estética ao investigar o sentido ontológico do mundo tecnológico ao qual ele chamou mundo codificado”.

Ricardo Fabbrini remete a outro sentido de estética ao falar da aparência ou da forma como se apresenta na arquitetura, no planejamento das construções e exposições dos novos museus no período que vai de 1980 a 2000. Para tanto, ele reavalia o sentido de “fruição estética” e de crítica com base na ideia de experiência da negatividade da arte.

A sessão artigos que compõe o presente número da revista conta com textos de Márcia Zebina, Ernani Chaves e Gilson Ianini. O artigo de Márcia Zebina relaciona a Crítica da faculdade do juízo, de Kant, à Ciência da lógica, de Hegel, com o intuito, segundo a

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autora, “de defender a posição hegeliana, de que o recurso à teleologia explicita o ordenamento da natureza e a estrutura interna do conceito como liberdade”.

Ernani Chaves reflete acerca da interpretação de Ricouer sobre Freud em seu livro A memória, a história, o esquecimento, com base nos textos de Freud: “Lembrar, repetir, elaborar” e “Luto e melancolia”, ressaltando a importância dessa interpretação, nem sempre considerada, possuindo o mérito de transpor a análise individual para o plano do coletivo.

Gilson Ianini tem em vista o pragmatismo de Rorty, com ên-fase na crítica da representação e de sua dissolução com base na questão moderna do conhecimento, a fim de alcançar problemas filosóficos contemporâneos, encerrando com um questionamento sobre os limites do pragmatismo.

A atual edição conta com a tradução de um pequeno artigo de Marcel Proust, que precedido pela apresentação de Carla Milani Damião, trata dos componentes do movimento artístico do século XIX conhecido como Fraternidade Pré-Rafaelita e de seu teórico John Ruskin. O objetivo da articulista é indicar, para o debate contemporâneo, a questão do esteticismo.

A resenha de Imaculada Kangussu sobre o livro de Rodrigo Duarte, intitulado Dizer o que não se deixa dizer: para uma filosofia da

expressão, publicado em 2008, encerra essa edição com a indicação de uma leitura profícua para refletirmos sobre categorias e alcances da estética e sua relação com o contexto político, artístico e cultural.

Não poderíamos deixar de agradecer às artistas Iole de Frei-tas e Anne Moreno a gentileza de permitirem a reprodução das imagens de suas obras no artigo de Virginia Figueiredo e na capa deste número de Especiaria - Cadernos de Ciências Humanas.

Carla Milani Damião Paulo Cesar Pontes Fraga Organizadora Editor

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SUMÁRIO DOSSIÊ

O olhar contido e o passo em falso

Jeanne Marie Gagnebin ...13 Kant e a arte contemporânea

Virginia de Araújo Figueiredo...25 Sobre as relações entre os media: do paragone de Da Vinci à

“pseudomorfose” de Adorno

Rodrigo Duarte ...45 Memoria und Ästhetik. Über Geschichte und Geschichtlichkeit

in der Kunst

Wolfgang Bock ...61

Aísthésis e anámnésis no Fédon

João Emiliano Fortaleza de Aquino ...75 O imaginário da Grécia Clássica no Dialogo della musica

Antica e della Moderna De Vincenzo Galilei

Ronel Alberti da Rosa ...91 O cômico e o trágico no romantismo alemão

Romero Freitas ...101 O helenismo de Goethe

Pedro Süssekind ... 117 Da mímesis antiga à imitação dos antigos

Luisa Severo Buarque de Holanda ...132 Aporias do eu: experiência, negatividade e morte no

romance de Proust

Graciela Deri de Codina ...149 Contra a arte das obras de arte

Iracema Macedo ...171 Do plano transcendental para o plano histórico: críticas de

Adorno à estética kantiana

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Teatro, história e verdade: Heiner Müler e a crítica à peça dodática de Bertold Brecht

Luciano Gatti ...201 A crítica da estética pura de Vilém Flusser

Márcia Tiburi ...225 A fruição nos novos museus

Ricardo Nascimento Fabbrini ...245

ARTIGOS

Teleologia e liberdade

Márcia Zebina ...271 Memória, patologia e terapia: em torno de Paul Ricouer e Freud

Ernani Chaves ...289 Quando “menos é menos”: impasses da dissolução

pragmática da verdade a partir de Rorty

Gilson Iannini ...301 TRADUÇÃO

Apresentação

Carla Milani Damião ...319 Dante Gabriel Rossetti e Elisabeth Siddall

Marcel Proust ...333 RESENHA

Sobre a liberdade de expressão

Imaculada Kangussu ...345 RESUMOS/ABSTRACTS/ABSTRAKT ... 350 COLABORARAM NESTE NÚMERO ... 369

Referências

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