• Nenhum resultado encontrado

Livros Grátis. Milhares de livros grátis para download.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Livros Grátis. Milhares de livros grátis para download."

Copied!
213
0
0

Texto

(1)
(2)

Livros Grátis

http://www.livrosgratis.com.br

(3)

CONVENIO

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA Departamento de Ensino Fundamental UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Faculdade de Educação

ESTUDO AVALIATIVO DO PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

PARA O ENSINO DE 1o GRAU

(SE/QF - 1978)

(4)

Presidente da República Federativa do Brasil ERNESTO GEISEL

Ministro da Educação e Cultura EURO BRANDÃO

(5)

ANNA BERNARDES DA SILVEIRA ROCHA

Diretora-Geral do Departamento de Ensino Fundamental DBELAI CARVALHO PEREIRA

Coordenador da Coordenação do Planejamento

JOSÉ CRUCIANO DE ARAÚJO Reitor da Universidade Federal de Goiás NANCY RIBEIRO DE ARAÚJO E SELVA Diretora da Faculdade de Educação

(6)

EQUIPE DE PESQUISA

CENTRAL

Ana Christina de Andrade Kratz José Luis Domingues Terezinha Nádia Jaime Mendonça

COLABORADORES

Fernando Luiz Kratz Maria Helena Barcellos Café Maria Mitsuko Okuda Zelma Garcia Kosloviski

(7)

Agradecemos, em especial, as críticas e su-gestões feitas pelos professores Anna Ber-nardes da Silveira Rocha, Dielai Carvalho Pereira e Linda Ganej de Andrade no deli-neamento do presente estudo.

Destacamos a importância dos Seminários promovidos pela CODEPLAN/DEF com a equipe técnica da CODEATED/DEF e com os responsáveis pelos projetos de Recursos Humanos dos Estados do Amazonas, Ma-ranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraí-ba, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, para consolidação do estu-do realizaestu-do.

(8)

Agradecemos o apoio prestado por:

- Marilia Carneiro Azevedo Dias, Vice-Diretora da Faculdade de Educa-ção da UFGO, co-executora deste convênio;

- Lais Terezinha Monteiro, Moralinda G. Rodovalho e Nélia Maria Jaime Mendonça de Araújo, na fase de pré-testagem dos instrumentos; - Armando Ramos, Colandi Carvalho de Oliveira, Evangelina Maria

Mar-tins Noronha, Izabel Dias Neves, Josetti do Carmo Barbosa de Parada, Maria do Carmo Jungmann, Moralinda G. Rodovalho, Rosana Rodri-gues Costa e as Secretarias de Educação dos Estados do Amazonas, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, na fase de coleta dos dados;

- José Carlos Barbosa, José Alberto de Souza e Jairson Amorim Nasci-mento, na fase de processamento de dados;

- Ângela Jungmann Gonçalves, na fase de redação do relatório;

- Vera Lúcia Lima Sirva, Norma Elia de C. Freitas, Maria Iara Almeida, Nilza Aparecida Jaime de Oliveira, Nélia Maria Jaime Mendonça de Ara-újo, Ivanilde Gonçalves de Moura, Gen il d a D'Arc Bernardes e Vera Lú-cia de Almeida Melo Franco, pelos serviços de apoio.

(9)

INDICE Apresentação ... 13 Prefácio ... 15 Introdução ... 31 CAPITULO 1 Delineamento do estudo... 35 1. Especificação de variáveis ... 39 2. Coleta de dados ... 43

3. Organização e Análise dos dados primários ... 51

CAPITULO 2 Dados obtidos ... 55

1. Variável descritiva condicionante: Política Nacional da Educação . 55 2. Análise descritiva das variáveis por Estado 60 2.1 - Maranhão ... 60

2.2 - Piauí ... 75

2.3 - Rio Grande do Norte... 89

2.4 - Paraíba ... 104

2.5 — Espírito Santo... 119

2.6 - Rio Grande do sul ... 133

2.7 - Distrito Federal ... 147

3. Análise das relações entre as variáveis... 160

4. Análise dos componentes das atitudes de Satisfação e Valoração . 174 5. Sumário dos resultados ... 182

CAPITULO 3 Apreciação dos resultados ... 187

NOTAS ... 195

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA... 197

(10)

RELAÇÃO DE ANEXOS

ANEXO 1 - Instrumento n. I

Roteiro de entrevista com o Informante... 201

ANEXO 2 - Instrumento n. D Escala de Percepção ... 202

ANEXO 3 - Instrumento n. III Escala de Satisfação ... 205 ANEXO 4 - Instrumento n. IV Escala de Valoração ... 208 ANEXO 5 - Instrumento n. V Técnica "Q"... 211 ANEXO 6 - Instrumento n. VI Check-list para análise dos planos de ensino ... 218

ANEXO 7 - Instruções gerais ... 221

ANEXO 8 - Controle de atividades ... 222

ANEXO 9 - Controle de material ... 223

(11)

RELAÇÃO DAS FIGURAS

Figura 1 — Faceta A/Tarefa ... 38

Figura 2 - Sistema de Variáveis ... 40

Figura 3 — Divisão Política do Estado do Maranhão ... 53

Figura 4 - Divisão Política do Estado do Piauí ... 75

Figura 5 — Divisão Política do Estado do Rio Grande do Norte ... 93

Figurão — Divisão Política do Estado da Paraíba ... 108

Figura 7 - Divisão Política do Estado do Espírito Santo... 123

Figura 8 - Divisão Política do Estado do Rio Grande do sul ... 17

(12)

RELAÇÃO DE QUADROS

Quadro 1 - POPULAÇÃO... 44 Quadro 2 - AMOSTRA POR META, POR ESTADO E POR ORIGEM 46 Quadro 3 - CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DOS MUNI

CÍPIOS - ESTADO DO MARANHÃO ... 65 Quadro 4 - CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICI

PIOS - ESTADO DO MARANHÃO ... 66 Quadro 5 - CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DOS MUNI

CIPIOS - ESTADO DO PIAUÍ'... 79 Quadro 6 - CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICI

PIOS - ESTADO DO PIAUÍ... 80 Quadro 7 - CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DOS MUNI

CIPIOS - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE____ 94 Quadro 8 - CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICÍ

PIOS - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ... 95 Quadro 9 - CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DOS MUNI

CIPIOS - ESTADO DA PARAÍBA... 109 Quadro IO - CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICI

PIOS - ESTADO DA PARAÍBA... 110 Quadro 11 - CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DOS MUNI

CÍPIOS - ESTADO DO ESPIATO SANTO ... 124 Quadro 12 - CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICI

PIOS - ESTADO DO ESPIRITO SANTO... 125 Quadro 13 - CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DOS MUNI

(13)

Quadro 14 - CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICÍ PIOS - ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ... 139 Quadro 15 - CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DO DIS

TRITO FEDERAL ... 151 Quadro 16 - CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DO DISTRITO

FEDERAL ... 152 Quadro 17 - REGRESSÕES SOBRE PERCEPÇÃO, SATISFAÇÃO E

VALORAÇÃO EM FUNÇÃO DA IDADE, POR META . . 167 Quadro 18 - REGRESSÕES SOBRE PERCEPÇÃO, SATISFAÇÃO E

VALORAÇÃO EM FUNÇÃO DA FORMAÇÃO, POR 169 META...

Quadro 1o - REGRESSÕES SOBRE PERCEPÇÃO, SATISFAÇÃO E VALORAÇÃO EM FUNÇÃO DA EXPERIÊNCIA, POR META ... 171 Quadro 20 - ORDENAMENTO DOS ITENS PELOS INDIVIDUOS

DO CONJUNTO I... 178 Quadro 21 - ORDENAMENTO DOS ITENS PELOS INDIVÍDUOS DO

CONJUNTO II ... 179 Quadro 22 - ORDENAMENTO DOS ITENS PELOS INDIVÍDUOS DO

CONJUNTO III... 180 Quadro 23 - ORDENAMENTO DOS ITENS PELOS INDIVIDUOS DO

(14)

RELAÇÃO DE TABELAS

Tabela 1 ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MARANHÃO . 67 Tabela 2 - TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR

ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MA RANHÃO ... 68 Tabela 3 - MÉDIA DE IDADE POR META E POR ORIGEM, COM

DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MARANHÃO .... 68 Tabela 4 - FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE EN

SINO, POR META - ESTADO DO MARANHÃO ... 70 Tabela 5 - MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM,

COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MARANHÃO . 71 Tabela 6 - MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORI

GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MARA NHÃO ... 73 Tabela 7 - MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORI

GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MARA NHÃO ... 74 Tabela 8 - ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM,

COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO PIAUÍ ... 81 Tabela 9 - TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR

ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO PIAUÍ' ... 82 Tabela 10 - MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM

DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO PI AUI'... 82 Tabela 11 - FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE EN

(15)

Tabela 12 - MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO PIAUÍ ... 84 Tabela 13 - MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORIGEM, COM

DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO PI AUI' 87

Tabela 14 - MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO PIAUÍ 87

Tabela 15 - ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE... 96 Tabela 16 - TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR

ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ... 97 Tabela 17 - MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM

DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE... 97 Tabela 18 FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE EN

SINO, POR META - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ... 98 Tabela 1o - MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM,

COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE... 99 Tabela 20 - MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORI

GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ... 102 Tabela 21 - MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORI

GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ... 103 Tabela 22 - ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM,

COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DA PARAÍBA ... 111 Tabela 23 - TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR

ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DA PA RAÍBA... 112

Tabela 24 - MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DA PARAÍBA ... 112 Tabela 25 - FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE EN

SINO, POR META - ESTADO DA PARAÍBA... 113

(16)

Tabela 26 - MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DA PARAÍBA ... 114 Tabela 27 - MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR Orl-

GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DA PARAÍ BA... 117 Tabela 28 - MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORI

GEM. COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DA PA RAÍBA ... 118 Tabela 2o - ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORI

GEM, COM DESVIO PADRÃO - ESTADO DO ESPI RITO SANTO ... 126 Tabela 30 - TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR

ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO ESPIRITO SANTO ... 127 Tabela 31 - MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM

DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO ESPIRITO SANTO 127 Tabela 32 - FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE ENSINO,

POR META - ESTADO DO ESPIRITO SANTO 128

Tabela 33 - MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO ESPIRITO SANTO ... 129 Tabela 34 - MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORI

GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO ESPÍ RITO SANTO ... 131 Tabela 35 - MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORI

GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO ESPI RITO SANTO ... 132 Tabela 36 - ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORI

GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ... 140 Tabela 37 - TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR

ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ... 141 Tabela 38 - MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM

DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ... 14I

(17)

Tabela 39 - FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE EN SINO, POR META - ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL... 142 Tabela 40 - MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM,

COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL... 143 Tabela 41 - MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORI-

GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ____ ... 145 Tabela 42 - MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORI

GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ... 146 Tabela 43 - ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM,

COM DESVIO-PADRÃO - DISTRITO FEDERAL ____ 153 Tabela 44 - TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO' POR META E POR

ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - DISTRITO FE DERAL ... 154 Tabela 45 - MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM

DESVIO-PADRÃO - DISTRITO FEDERAL ... 154 Tabela 46 - FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE EN

SINO4 POR META - DISTRITO FEDERAL ... 155 Tabela 47 - MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM,

COM DESVIO-PADRÃO - DISTRITO FEDERAL ____ 156 Tabela 48 - MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORIGEM, COM

DESVIO-PADRÃO - DISTRITO FEDERAL 158

Tabela 49 - MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORIGEM , COM DESVIO-PADRÃO - DISTRITO FEDERAL 159

Tabela 50 - IDADE, FORMAÇÃO, EXPERIÊNCIA, PERCEPÇÃO, SATISFAÇÃO E VALORAÇÃO. MÉDIA DO TOTAL DA AMOSTRA COM DESVIO-PADRÃO ... 160 Tabela 51 - CORRELAÇÃO ENTRE PERCEPÇÃO, SATISFAÇÃO

E VALORAÇÃO POR META, INDEPENDENTE DOS ESTADOS. TESTE "t"... 161 Tabela 52 - ANÁLISE DE VARIÂNCIA COM TESTE DE DIFERENÇA DE

(18)

Tabela 53 - DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DE PERCEPÇÃO, SA TISFAÇÃO E VALORAÇÃO, POR META E POR ORI GEM ... 165 Tabela 54 - MATRIZ DE CORRELAÇÃO ORDINAL ENTRE OS

21 INDIVIDUOS NAS 60 QUESTÕES ... 173 Tabela 55 - CARGA FATORIAL PARA CADA VARIÁVEL (OU

(19)

ABREVIATURAS UTILIZADAS

DEF Departamento de Ensino Fundamental IBGE — Instituto Brasileiro de Geografìa e Estatística MEC — Ministério da Educação e Cultura

PED — Plano Estadual de Desenvolvimento PEE — Plano Estadual de Educação PND — Plano Nacional de Desenvolvimento PNIE — Política Nacional Integrada da Educação PSEC - Plano Setorial de Educação e Cultura SE — Secretaria de Educação

SEEC — Serviço de Estatística Educacional e Cultural SE/QF - Salário Educação/Quota Federal

(20)

APRESENTAÇAO

O presente estudo avaliativo do Projeto de Capacitação de Recursos Humanos para o Ensino de 1o grau decorreu de convênio firmado entre o Departa-mento de Ensino Fundamental do Ministério da Educação e Cultura e a Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás.

O estudo objetivou subsidiar as decisões relacionadas ao prosseguimento do projeto, bem como oferecer elementos à ação de Assistência Técnica às Unida-des Federadas. Abrangeu os Estados do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pa-raíba, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

A equipe de trabalho da Faculdade de Educação, um grupo de jovens es-tudiosos e, por singular felicidade, altamente interessado nos problemas do ensino de 1o grau, não mediu esforços nem dedicação para levar a tarefa a bom termo. Ge-rou, criativamente, um instrumento especial de coleta de dados, arquitetado numa metodologia original de avaliação.

É provável que, na metodologia, esteja a maior força do trabalho, uma vez que se instalam, com ela, facilidades para a continuação de procedimentos ava-liativos de projetos da natureza do de objeto deste estudo.

As Unidades Federadas encontram, no trabalho, farto material de refle-xão.

O indicador de que não se preserva a memória pedagógica dos cursos de capacitação de recursos humanos e os elementos para a fixação de tal memória po-dem não ser novidade, mas se apresentam como um destaque valioso no conjunto de elementos condutores do repensar a ação administrativa e pedagógica em nosso País.

Ao apresentar este produto do esforço de avaliação desenvolvido pela brilhante equipe de professores da Universidade Federal de Goiás, desejo renovar os agradecimentos do DEF à Faculdade de Educação e destacar o valor do estudo para o prosseguimento de nossos trabalhos.

(21)

PREFACIO

Ao apresentarmos à crítica os resultados do presente estudo avaliativo, parece-nos importante destacar os passos seguidos na sua execução. Isso se faz ne-cessário devido ao fato de a literatura sôbre avaliação ser omissa no que se refere ao processo de interação avaliador-tomador de decisão.

Ressaltando que cada projeto de avaliação deva ser considerado de "per si", este estudo foi realizado por uma equipe de avaliadores externos à Instituição contratante e seguiu as etapas que passamos a comentar.

Na primeira etapa - definição do objeto a ser avaliado - o DEF—MEC explicitou o problema e seus objetivos ao contratar o estudo.

Na etapa seguinte — delineamento do projeto — a equipe de avaliadores da UFGO definiu as variáveis significantes para o problema e o modelo do estudo (projeto).

Na 3a etapa — consolidação do estudo — a discussão entre tomador de decisão/avaliador possibilitou a análise da consistência do projeto.

A 4.a etapa - levantamento das evidências e confecção do relatório pre-liminar — foi realizada compatibilizando o modelo de avaliação com a metodologia científica, com vistas à validade interna e à fidedignidade dos dados, sob exclusiva responsabilidade da equipe da UFGO.

A 5a etapa - discussão do relatório preliminar - foi realizada através de dois seminários. O 1o, com a equipe técnica do DEF-MEC e o 2o, com as equipes

dos Estados encarregados da -area de Recursos Humanos. O Seminário consolidou os resultados obtidos e permitiu as observações incorporadas neste documento.

Finalmente, na 6a etapa - publicação dos resultados - estabeleceu-se que a preparação e impressão dos originais ficariam a cargo da equipe da UFGO e a divulgação, sob a responsabilidade do DEF—MEC.

Faz-se, ainda, necessário salientar que a definição da Metodologia do es-tudo está calcada nas diferenças entre pesquisa científica e avaliação, sumarizadas no quadro a seguir

(22)

A este relatório foram incorporadas algumas observações e conclusões oriundas do Seminário realizado com as equipes dos Estados do Amazonas, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Distrito Fe-deral, além das observações do Estado do Maranhão, encaminhadas posteriormente:

1o) Ficou evidente que os dados da caracterização sócio-econômico-edu-cacional dos municípios estão desatualizados. Entretanto, a equipe da UFGO optou pela manutenção dos dados originais pela impossibilidade de dados atuais e referen-tes a 1976 para todas as Unidades da Federação que foram estudadas;

2o) Evidenciou-se também que a expressão "inexistência de um sistema de documentação pedagógica" não refletiu a situação real de cada um dos Estados. Optou-se, novamente, pela expressão original, uma vez que pastas contendo relató-rios de prestação de contas de aplicação de recursos e/ou planos de ensino não se constituem em memória pedagógica capaz de prover retro-alimentação para proje-tos futuros. Constituem, antes arquivos burocráticos que uma dinâmica propícia ao fortalecimento da capacitação de Recursos Humanos.

J. L. Domingues A. C. A. Kratz T. N. J. Mendonça

(23)

INTRODUÇÃO

Desde 1972, o DEF—MEC vem financiando o treinamento de professores e especialistas com recursos do Salário Educação/Quota Federal. Inicialmente os fi-nanciamentos foram feitos dentro das Metas do Projeto Aperfeiçoamento e Treina-mento de Professores para o Ensino de 1o Grau e Normal do PSEC 1972/74 e, poste-riormente, do Projeto Capacitação de Recursos Humanos para o Ensino de 1o Grau do PSEC 1975/79.

Com o aproximar-se do ano de 1979, tomou-se necessário fazer uma re-trospectiva e analisar os resultados atingidos pelo Projeto, não só quanto a seus as-pectos quantitativos, mas, principalmente, quanto a seus asas-pectos qualitativos.

Em decorrência dessa problemática o presente estudo visa a apresentar ao DEF-MEC:

- algumas medidas de eficacia dos cursos de treinamento ministrados den-tro da programação do Salário Educação/Quota Federal;

- subsídios para uma retro-alimentação da política de desenvolvimento de Recursos Humanos preconizada pelo DEF-MEC.

A abrangência dos objetivos propostos, condicionada pelos fatores tempo e custo, implicaram em uma delimitação natural dos aspectos a serem estudados. Atra-vés da interface tomador de decisão-pesquisador definiu-se o sistema de variáveis ana-lisado.

A necessidade de fornecer uma visão global da problemática, a fim de faci-litar o processo de tomada de decisão, condicionou a opção mais por um estudo ava-liativo do que por uma pesquisa descritiva. Obviamente, isto acarretou uma diminui-ção do grau de generalizadiminui-ção dos resultados.

Os resultados obtidos podem oportunizar ao DEF-MEC e às próprias Se-cretarias dos Estados repensar as metas definidas com base em critérios, bem como equacionar e redefinir diretrizes para o projeto de capacitação de recursos humanos, na busca constante da eficiência/eficácia do processo.

Apesar das limitações decorrentes de uma falta de tradição brasileira em es-tudos com objetivos e métodos semelhantes ao deste, o DEF-MEC foi "agressivo e

(24)

pertinaz" ao desafiar o poder de criação da equipe de pesquisa. Esta foi, naturalmen-te, uma primeira abordagem da questão. Outros estudos deverão ser feitos a fim de fornecer insumos para um aumento da efetividade dos Programas na área de Recursos Humanos.

(25)

CAPITULO 1

(26)

CAPITULO 1 DELINEAMENTO DO ESTUDO

O presente trabalho caracteriza-se, basicamente, como um "estudo ava nativo", uma vez que sua finalidade última é auxiliar o processo de tomada de de-cisão. Ambiciona, também, numa ampla visão do problema, ver o mérito do processo e do produto do Projeto de Capacitação de Recursos Humanos de 1o grau, finan-ciado pelo Salário Educação/Quota Federal — 1976. Deve-se ressaltar que, pela própria natureza do estudo avaliativo, os resultados têm baixo grau de generaliza-ção.

(27)
(28)

A definição de avaliação proposta apresenta todas as facetas que foram consideradas no presente estudo. Pela sua importância na compreensão do estudo desenvolvido, as idéias centrais da FACETA A: TAREFA são explicitadas na Fi-gura 1, que sintetiza a metodologia usada.

(29)
(30)

A tarefa OBTER tem suas bases na Metodologia de Pesquisa. Os pressu-postos da tatefa APRECIAR *são encontrados na Filosofia da Educação.

O presente modelo de avaliação determinou a qualificação dos recursos humanos necessários à condução do projeto, que pode ser visualizado no esquema abaixo:

1 - ESPECIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS

A discussão interface cliente/avaliador condicionou a definição das vari-áveis do presente estudo que podem ser visualizadas na Figura 2.

* Apreciar é o ato de analisar e criticar as informações obtidas, tendo como referência critérios

(31)
(32)
(33)

2 - "STATUS" E NATUREZA DA ESCALA DE MENSURAÇÃO DAS VARIÁVEIS

VARIÁVEL "STATUS" NATUREZA

DA ESCALA OBSERVAÇÃO

1. Política Edu-cacional

v. condicionante - -

2. Contexto v. condicionante - -

3. "Background" v. explicativa Escala discreta Número-índice na mensu-ração da Formação 4. Caracterização da

clientela

v. explicativa Escala discreta

Escala contínua -

5. Instituição executora

v. de controle Escala discreta -

6. Tipologia do curso

v. de controle Escala discreta -

7. Percepção v. explicada Escala contínua Tipo Likert Analisada com transformação angular varian do de 0 a 90.

8. Sistematização dos programas

v. explicada Escala discreta -

9. Satisfação v. explicada Escala contínua Escala discreta

Tipo Likcrt. Analisada com transformação angular varian do de 0 a 90. Técnica "Q". 10. Valoração v. explicada Escala contínua

Escala discreta

Tipo Likcrt. Analisada com transform ação angu lar varian do de 0 a 90. Técnica "Q".

(34)

2 - COLETA DE DADOS

2.1 - INFORMANTE

População: A população do presente estudo é constituída por todos os treinados pelo Salário Educação - Quota Federal (SE/QF), no ano de 1976, num total de 44.758 treinados.

O Quadro 1 apresenta os totais de treinados em 1976, por região e por Estado.

(35)
(36)

Amostra: A razão de se usar amostragem está ligada a critérios de eco-nomia e praticidade, mais do que à possibilidade de generalização. Entretanto, apesar de o presente trabalho ter sido definido como avaliação e não como pesquisa descritiva, existe o consenso de que o avaliador necessita generalizar algumas evidências para a população. Os critérios de amostragem utilizados procuram, as-sim, combinar técnicas convencionais de amostragem (inferência) com critérios de tempo e de custo.

Os critérios são os seguintes.

a) para determinar o número de Estados: — estratificar por Região;

— escolher, proporcionalmente ao número de cursos, o número de Estados por Região;

b) para determinar os Estados em cada Região: — apresentar cursos nas 3 Metas;

— apresentar o maior número de cursos; — apresentar o maior número de alunos; c) para determinar os informantes:

— guardar proporção capital-interior; — fixar custos;

— selecionar aleatoriamente.

dos:

Obedecendo aos critérios acima, foram selecionados os seguintes Esta-

NORTE — Amazonas

NORDESTE — Maranhão - Piauí

- Rio Grande do Norte - Paraíba

SUDESTE - Espírito Santo SUL

CENTRO-- Rio Grande do Sul TE — Distrito Federal

A determinação do tamanho da amostra obedeceu à curva proposta por KREVLIE & MORGAN (1970), que prevê uma amostra de 381 informantes para uma população de 50.000 pessoas. No presente estudo, a população foi constituí-da de 44.758 informantes e a amostra fixaconstituí-da em 400 informantes (treinados). Esse número, igualmente distribuído pelos 8 (oito) Estados, perfez um total de 50 in-formantes por Estado.

O plano de amostragem (Anexo 10) foi preenchido em campo, dada a impossibilidade de se dispor do cadastro dos informantes com antecedência, já que o próprio Estado possui um levantamento dos nomes dos treinados e do local on-de se encontram lotados.

O Quadro 2 apresenta a amostra utilizada por Meta, por Estado e por Origem.

(37)

QUADRO 2 AMOSTRA POR META, POR ESTADO E POR ORIGEM

Meta 01 Meta 02 Meta 03 Total

ESTADOS*

Cap. Int. Cap. Int. Cap. Int.

Piauí 0 17 9 17 0 7 50

Maranhão 4 3 3 13 8 1o 50

Rio Grande do Norte 0 9 0 3 13 24 49

Paraíba 1 1 0 4 11 33 50

Espírito Santo 1 2 0 0 8 39 50

Rio Grande do sul 0 42 0 8 0 0 50

Distrito Federal 0 0 36 0 14 0 50

TOTAL 6 74 48 45 54 122 349

2.2 - INSTRUMENTOS

Dimensão descritiva condicionada e dimensão de suporte: não foram construídos instrumentos específicos de coleta de dados.

Dimensão de prontidão acadêmica: Instrumento I (Anexo 1).

Foi utilizado um Formulário de Entrevista para obtenção de informa-ções sobre: —sexo —idade —origem —escolaridade ** —tempo de magistério —treinamento realizado —outras informações

Dinâmica organizacional: foram utilizados dois tipos de instrumento: o Instrumento VI para Sistematização dos Programas (Anexo 6) e o Instrumento II (Anexo 2) para Percepção.

Vide pàgina 33

Para medir a escolaridade estabeleceu-se um número-indice, ao qual foram atribuidos pontos proporcionais aos cursos realizados. Assim, atribuiu-se o valor 1 ao 1o Grau im-completo; 2 ao 1? Grau completo e 2o Grau incompleto; 3 ao 2o Grau completo e Licenciatura Curta incompleta; 4 à Licenciatura Curta completa e Plena incompleta; 5 à Licenciatura Plena completa. A cada Curso de Atualização, até o limite de 5, atribuiu-se o valor 0,1 e a cada Curso de aperfeiçoamento, também até 5 cursos, o valor 0,2.

(38)

Dimensão-Produto: foram utilizados os Instrumentos III e IV (Anexos 3 e 4) para medir a Satisfação e a Valoração. Além desses foi aplicado o Instrumento V (Anexo 5) para estudar os fatores determinantes das atitudes.

2.2.1 — Escalas de Atitude (Instrumentos II, III e IV)

As variáveis Percepção, Satisfação e Valoração, por constituirem atitu-des, foram mensuradas através de uma escala tipo Likert. A Percepção, apesar de não constituir uma atitude, mas um elemento que precede a atitude, foi medida por uma escala de atitude, prática essa constante nos trabalhos da área.

Com um total de 127 itens, foram construídos instrumentos-tentativa, que foram submetidos a uma equipe de juizes a fim de se testar sua consistência. Esses instrumentos foram, em seguida, colocados em campo para a pré-testagem.

Foram escolhidos, no Estado de Goiás, as cidades de Goiânia, Anápolis, Catalão, Inhumas, Santa Bárbara e Trindade para a pré-testagem do instrumento. A escolha prendeu-se a critérios de tempo e de custo. Foram pré-testadas escalas com 4, 5 e 6 pontos, respectivamente.

Após a pré-testagem, alguns itens foram reelaborados numa forma pro-jetiva, pois ficou evidenciado que a omissão nas respostas de alguns informantes deveu-se à própria natureza do item. Vários itens foram eliminados por terem sido considerados inconsistentes ou repetitivos. Originou-se, então, o modelo final da escala, com 5 pontos e 84 itens, separados em 3 instrumentos.

2.2.2 - Técnica Q (Instrumento V)

A metodologia "Q" (2) é um termo genérico definido por W. Stephenson (1953) para caracterizar um conjunto de idéias filosóficas, psicológicas, estatísticas e psicométricas orientadas para a pesquisa de indivíduos. Essencialmente trata da valoração relativa dada por diferentes pessoas (ou por uma pessoa em momentos diferentes e/ou situações diferentes) a um conjunto de seres, afirmações ou objetos. Este conjunto (de afirmações, no caso) é então ordenado pelo entrevistado em fun-ção da preferência, adequafun-ção, pertinência ou conveniência.

Em seguida são associados valores aos elementos desse conjunto para fins estatísticos. As afirmações preferidas (ou pertinentes) devem receber uma "nota" mais alta. Inversamente, as menos escolhidas devem receber "notas" mais baixas.

Fazem-se, após, as correlações de ordem entre as seqüências feitas pelos indivíduos. Usando os resultados das correlações, procede-se, então, a uma análise fatorial (isto é, procura-se encontrar, estatisticamente, um critério para classificar as pessoas em grupos). A análise fatorial é um método que permite estimar o núme-ro e a natureza das variáveis importantes que influenciam um fenômeno. Trata-se,

(39)

evidentemente, de uma simplificação que ajuda ao pesquisador a identificar as va-riáveis fundamentais (ou fatores) que influenciam o processo.

Da análise surgirá o número de fatores fundamentais, bem como o seu "peso" (factor load) ou carga fatorial por variável (entrevistado, no nosso caso). Existem vários métodos para realizar esta análise. No trabalho foi utilizado o cha-mado Método do Principal Componente - PRINCO. Para se ter uma idéia do que são realmente esses fatores temos que voltar aos ordenamentos. Por exemplo, se a análise nos permitiu visualizar dois grupos de entrevistados, teremos que observar os itens mais aprovados e mais reprovados pelos grupos e tentar identificar o fator ou fatores reais envolvidos. Como são construídos sobre um modelo teórico, os itens permitem uma discriminação em função dos valores (atitudes etc.) a serem avaliados.

Foram utilizadas, na técnica "Q", as mesmas afirmações de Satisfação e Valoração da Escola tipo Likert (Anexo 5). Para obedecer às normas da técnica, entretanto, cada afirmativa foi datilografada em cartão separado. O informante deveria 1er todas as afirmações e ordená-las segundo sua hierarquia de valores, obe-decendo a uma escala de 0 a 10, segundo os critérios abaixo:

— na posição "10" devem ficar as afirmações com as quais o cursista mais concorda;

— na posição "0", as afirmações com as quais o cursista menos concor-da.

A distribuição dos cartões na escala foi feita da seguinte forma:

Posição na escala 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

10

NP de afirmações em cada posição 2 3 4 7 9 10 9743 2

23 - LEVANTAMENTO DE DADOS 23.1 - Dados Primários

A coleta dos dados primários foi feita na primeira quinzena de dezembro. Foi treinada uma equipe de oito entrevistadores, constituída por profes-sores da Universidade Federal de Goiás e profesprofes-sores da Rede Oficial de Ensino, to-dos com experiência em coleta de dato-dos.

O treinamento dos entrevistadores obedeceu ao seguinte esquema: a) visão geral do proje to;

b) instruções sobre a aplicação do Instrumento n. I: "Entrevista com os Informantes";

c) instruções sobre a aplicação dos Instrumentos II, III e PV; d) instruções sobre a aplicação da técnica "Q" (Instrumento V);

(40)

e) vivência da técnica "Q", para assegurar melhor desempenho do en-trevistador e prevenir possíveis dificuldades na sua aplicação; f) instruções gerais sobre o trabalho (Anexo 7);

g) instruções sobre o plano de amostragem em campo (Anexo 10); nes-sas instruções estão especificados os critérios para calcular a amostra. Cada entrevistador recebeu uma ficha de "controle de material" (Anexo 9), onde ia sendo anotado o material recebido. Essa ficha foi em seguida arquivada. para confronto do material quando de sua entrega ao coordenador. Cada entrevis-tador recebeu também uma ficha de "controle de atividades" (Anexo 8), onde esta-vam previstos todos os passos da coleta de dados.

No Amazonas foi impossível a coleta de dados em virtude de o ano leti-vo do Estado não obedecer ao mesmo cronograma dos outros Estados da Federa-ção. A entrevistadora não conseguiu localizar um só informante, pois os responsá-veis pelos Centros de Treinamentos se encontravam de férias. Do material vindo do Amazonas apenas constam 20 Planos de Ensino. Por essa razão o Amazonas foi des-cartado da amostra, já que os dados fornecidos pelos Planos de Ensino, isoladamente, nada significam para o estudo.

No Piauí foram entrevistados 9 professores na capital e 41 no interior. Foram visitadas, além da capital, as cidades de Campo Maior, Demerval Lobão, Amarante, Regeneração e Barras.

No Maranhão, foram entrevistados 15 informantes da capital e 35 do in-terior, oriundos das cidades de Morros, Codó, Humberto de Campos, Marinha, São Domingos, Anajatuba, Bacabau.

No Estado da Paraíba foram entrevistados 12 infrormantes na capital e 38 no interior nas cidades de Souza e Sapé.

No Rio Grande do Norte foram entrevistados 13 professores da capital e 36 do interior, nas cidades de Nova Cruz, Santa Cruz, Currais Novos e Macaiba. Não foi possível localizar uma professora da Meta I da capital, que constava da amostra.

No Espírito Santo foram entrevistados 9 informantes da capital e 41 do interior, nas cidades de Ibiaçu, Fundão e Vila Velha. Como o número no interior era superior ao tamanho da amostra, foi retirada Vila Velha, por ser muito próxima da capital.

No Rio Grande do sul, foram entrevistados 50 informantes nas cidades de Pelotas, Carazinho, Passo Fundo, Erexim, Jacutinga, Getúlio Vargas, Gaurama, Osório, Caxias do Sul, Júlio de Castilho, Lagoa Vermelha, Soledade e São Valentim. Não foi realizado nenhum treinamento na capital no ano de 1976.

No Distrito Federal, por sua característica especial de Cidade-Estado, a amostragem seguiu plano especial em substituição ao plano original. Foram selecio-

(41)

nados aleatoriamente 50 informantes, em função de cada curso financiado pelo SE/QF em 1976. Guardou-se a proporcionalidade entre as Metas, conside rando-se toda a amostra como oriunda da Capital, tendo em vista o sistema de lotação de professores.

2.3.2 — Dados Secundários

Para o levantamento dos dados secundários, foram utilizadas várias técnicas, em função de sua adequação à natureza dos dados.

As variáveis condicionantes do processo foram submetidas a uma análise descritiva. São duas as variáveis focalizadas neste trabalho: a Política Educacional e o Contexto Sócio-Econòmico-Educacional. A variável Política Educacional — defi-nida pelas Metas dos Governos Federal e Estadual e expressa nos documentos ofi-ciais - é vista como fator de capacitação de recursos humanos. Trata-se, portanto, de relevar, dos documentos oficiais, o que explica e explicita a capacitação de re-cursos humanos e de observar a compatibilidade entre os vários documentos.

A metodologia adotada foi a de descrição do que é relevante, seguida da compatibilização de documentos a nível nacional, estadual e entre ambos.

Assim temos:

a) descrição dos planos nacionais; b) descrição dos planos estaduais;

c) compatibilização dos planos dentro dos próprios estados e entre os estados e a Nação.

A necessidade primeira de uma caracterização sócio-econômico-educacio-nal (Variável de Contexto) de uma região qualquer prende-se basicamente aos dados disponíveis e ao fator tempo para consegui-los. Tais dados são os imput necessários que contabilizados e organizados, fornecem um retrato da região em questão.

Na caracterização sócio-econòmico-educacional de municípios toma-se difícil chegar a fornecer um retrato deles. Os dados disponíveis e obtidos não guar-dam constância nem sistematização no que se refere aos indicadores sociais, econô-micos e educacionais para sua apresentação precisa e abrangente. O trabalho passa, então, a ser pensado como sendo o de fornecer apenas uma visão impressionista dos municípios.

Consoante o objetivo de uma visão impressionista, determinou-se levar em consideração o seguinte:

a) a apresentação de quadro visual que contenha um apanhado geral dos municípios, salientando suas posições físico-geográfico-demográ-ficas e suas características econômicas, sociais e educacionais; b) os indicadores sociais que, sendo poucos e sem constância e

sistema-tização necessárias, tornam simplista esta visão;

(42)

maioria, dados de 1970, os quais, no conjunto, não nos possibilitam formar um quadro lógico da situação Educacional; d) os dados para a formulação do trabalho, que foram coletados no IBGE através do censo de 1970, de Anuários Estatísticos Estaduais — se bem que estes não tenham sido possíveis para todos os Estados em questão — e publicações do MEC/SEEC.

As variáveis Tipologia do Curso e Instituição Executora foram descritas a partir dos dados fornecidos pela Sistemática Operacional do DEF e pelos Planos de Aplicação dos Estados.

A variável Sistematização dos Programas foi estudada através da análise não convencional dos Planos de Ensino. Foram levantados, inicialmente, aspectos analisáveis em um Plano de Curso, o que deu origem a um check-list, pré-testado em análises descritivas de vários Planos. O check-list inicial sofreu algumas alterações em virtude da análise feita por uma equipe de juizes e também das análises descriti-vas acima referidas.

Desse trabalho resultou um Modelo de Avaliação de Planos de Cursos (Anexo 6) constando de Ficha de Avaliação e Operacionalização dos aspectos valo-rados nos Planos. A soma dos pontos obtidos pelo plano deu origem a um nümero--índice que refletiu a qualidade dos planos. Para facilitar a compreensão, esse número-índice foi transformado em uma escala discreta.

3 - ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS PRIMÁRIOS

Os dados de fonte primária foram tabulados e preparados para processa-mento eletrônico. Foram utilizados no processaprocessa-mento Computadores IBM/1130 e IBM/370 (Técnica "Q").

A análise compreendeu três fases distintas para atender aos objetivos da pesquisa:

a) a fase descritiva teve a finalidade de caracterizar a amostra por Estado quanto à sua constituição, idade, origem, formação, experiência profissional, percepção, satisfação e valoração, principalmente atra-vés de estimativa de medidas de Tendência Central (X) e de Disper-são (DP.). A variável sexo, inicialmente prevista, foi descartada devido ao pequeno número amostrado do sexo masculino. A sua utilização perturbaria a análise por desbalancear em demasia os grupos a serem comparados;

b) o estudo das relações entre as variáveis foi feito basicamente para in-ferir as relações existentes entre elas. O esquema foi repetido para ca-da Meta.

Inicialmente foi feito o estudo da correlação existente entre as variáveis de atitude não só para estabelecer as relações existentes

(43)

entre elas, mas também para inferir a validade interna do modelo. Foram feitas comparações entre os Estados através da Análise da Variância com teste de média por meta e por atitude (Percepção, Satisfação e Valoração). Utilizou-se o teste "t" (Student) para testar as diferenças totais entre o interior e as capitais, também por meta e por atitude.

E, finalmente, estimaram-se equações de regressão a fim de estabelecer relações entre as atitudes estudadas em função da idade, formação e experiência profissional.

Os dados de natureza discreta de Percepção, Satisfação e Va-loração, cuja fonte primária era uma escala tipo Likert, sofreram transformação com a finalidade de serem normalizados permitindo, assim, a utilização de testes paramétricos. Esses novos índices de Percepção, Satisfação e Valoração foram obtidos individualmente pela transformação angular da percentagem relativa.

Este procedimento reduz a dependência da média em relação à variância, diminuindo a falta de distribuição normal dos dados, a não aditividade e a heterogeneidade da variância (Snedecor, 1956, p. 315); c) a matriz de correlação entre os treinados (Matriz R), a análise fatorial pelo método do principal componente (PRINCO) e o retomo às afirmações extremas para análise foram feitos para os dados levantados pela técnica "Q".

(44)

CAPITULO 2

(45)

CAPITULO 2

D A D O S O B T I D O S

1 - VARIÁVEL DESCRITIVA CONDICIONANTE: POLITICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Na História da Educação Brasileira, bem como no desafio da implantação da Lei 5.692/71 - Expansão e Atualização do Ensino de 1o e 2o Graus — tem-se dado ênfase à tendência liberal dos princípios democráticos de se possibilitar a to-dos a mesma oportunidade.

A lei da Reforma do Ensino do 1o e 2o Graus abre as possibilidades de efetivação da pluralidade na unidade e tem os mesmos objetivos democráticos da Lei de Diretrizes e Bases. A estrutura e o funcionamento nela prescritos permitem experiências de cursos, currículos e metodologias que atendam às necessidades de cada região.

A problemática de uma educação para o desenvolvimento e as dificulda-des de um país de território vasto, de regiões e realidadificulda-des sócio-econômico-educa-cionais tão diversificadas, exigem um planejamento detalhado e um controle de sua execução.

A teoria de Planejamento Integrado (fórmula de desenvolvimento) exige integração vertical e horizontal. O planejamento integra horizontalmente, quando compatibiliza os problemas sociais, econômicos, educacionais e culturais. Integra verticalmente, quando se estende da União aos Estados e destes aos municípios atra-vés de planos e projetos específicos.

O II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND-75/79) propõe um mo-delo brasileiro de desenvolvimento a ser consolidado. Explicitando o setor de Edu-cação, na linha da integração horizontal, o MEC apresenta uma Política Nacional

(46)

Integrada da Educação (PNE)* e um Plano Setorial de Educação e Cultura (PSEC). Na linha de Integração Vertical, a partir do PND, os Estados propõem os Planos Estaduais de Desenvolvimento (PED) bem como os Planos Estaduais de Educação (PEE), onde objetivam, dentro de sua realidade, o que se pode e o que se deve fazer em educação.

No Plano Setorial da Educação e Cultura (MEC) há projetos e finacia-mentos específicos do Departamento de Ensino Fundamental (DEF). Entre eles os do Salário Educação/Quota Federal (SE/QF) e o D.E.F. vem orientando a formulação e execução dos projetos por ele financiados, através da Sistemática Operacional (SO).

Para receberem ajuda financeira do Salário Educ ação/Qu ota Federal, devem os Estados apresentar planos qüinqüenais e, anualmente, projetos específicos.

Para o exame da variável 'Tolítica Nacional de Educação", deve-se relevar a compatibilização dos planos de aplicação anuais do SE/QF com os Planos Qüinqüenais/DF, com os Planos Estaduais de Educação, com as diretrizes do Plano Setorial de Educação e Cultura, e com o II PND.

Em seu pronunciamento, o Presidente Ernesto Geisel, ao encaminhar o II PND, demonstra mais uma vez que o rumo aberto ao Brasil é a "redescoberta da hinterlàndia

brasileira" e a "construção de uma sociedade bem mais rica e mais justa". E augura para o

Brasil de 1979 uma renda "per capita" superior a US $ 1.000; o P.I.B. superior a USS100 bilhões; crescimento de emprego a 3,5% ao ano; a taxa de alfabetização, acima de 15 anos, a 90% e o índice de escolarização no ensino de 1o grau e 92%. "O objetivo maior de todo o

planejamento nacional é o homem brasileiro, nas suas diferentes dimensões e aspirações".

E esclarece que, pelos seus objetivos, o documento reafirma a sua posição liberal dentro de um modelo brasileiro de desenvolvimento. O II PND, expondo o sentido da tarefa nacional de desenvolvimento, ressalta a "aspiração ao desenvolvimento e à grandeza" que o Brasil

"mostra ter condições de realizar".

O II PND desenvolve as estratégias que devem ser seguidas em tomo de um modelo econômico. Uma dessas estratégias (desenvolvimento social) apresenta entre seus campos de atuação a 'Tolítica de valorização dos recursos humanos", com um investimento de 267 bilhões de cruzeiros. Um dos meios de valorização dos recursos humanos é a Educação, realizada através da qualificação da mão-de-obra, do treinamento profissional,

"em esforço conjugado dos Ministérios da Educação e do Trabalho".

Na estratégia sobre a Política Científica e Tecnológica, o II PND enfatiza a necessidade de preservar o equilíbrio entre pesquisa fundamental, pesquisa aplicada e tecnológica, mostrando as prioridades nesse setor. Na educação enfatiza a atualização "do

conhecimento científico e técnico ministrado nos diferentes niveis de ensino, pela revisão dos textos didáticos e técnicos".

(47)

Integrando e explicitando o 11 PND na àrea de Educação, o MEC formula o Plano Setorial da Educação e Cultura (75/79). Nesse documento encontram-se a definição da política e da estratégia setorial da Educação, os objetivos, as realiza-ções programadas e os projetos prioritários descritos detalhadamente.

A idéia básica definida no documento é a de "Educação como objeto e agente das reformas sociais", e, para tanto, "torna-se necessário integrar o projeto educativo no projeto de desenvolvimento global". Sendo a Educação "considerada como investimento", necessita-se de maior eficiência na formação de profissionais a fim de aumentar a produtividade e assegurar "o prosperar contínuo da socieda-de". Dentre os objetivos permanentes do PSEC está, pois, o "aperfeiçoamento de recursos humanos para educação e cultura".

O documento indica como elementos indispensáveis para orientar a ação: "a concepção dentro de uma perspectiva global"; o direito à educação, considerado "permanente e recorrente", o dever de conter implícitos elementos de "renovação e inovação"; a estrutura aberta e flexível capacitada a aliar "o educativo e o escolar", bem como o "educativo e o cultural".

As realizações programadas para o ensino de 1o grau incluem a "escola-ridade de toda população na faixa etária de 7 a 14 anos", que será alcançada atra-vés da "eliminação do deficit atual de matrículas" e pela "expansão da oferta de vagas". Para a consecução dessa meta prioritária serão desenvolvidos dois progra-mas paralelos: "construção e equipamento de unidades escolares" e capacitação de recursos humanos" através de cursos de habilitação, aperfeiçoamento e atualiza-ção. O PSEC dota esse projeto com um investimento de 683 milhões e 150 mil cruzeiros.

O projeto é amplo e se compõe de oito sub-projetos com metas específi-cas para o qüinqüênio. O Sub-projeto relacionado ao ensino de 1o grau é "coorde-nado a nível nacional pelo DJE.F., cabendo a responsabilidade de sua execução, di-retamente, ao DEF ou mediante convênio com as Secretarias de Educação, Univer-sidades e outras agências de treinamento".

O PSEC justifica o sub-projeto de capacitação de recursos humanos para o ensino de 1o grau, mostrando a situação de graves problemas como numero eleva-do de professores leigos, retenção na 1.a série, distorção idade/série, carência de pes-soal docente e de especialistas. Mostra, também, como os programas realizados em 72/74 não conseguiram sanar a carência de pessoal e conclui pela necessidade de a política de recursos humanos "se tornar agressiva e pertinaz."

O objetivo geral do projeto é: "promover o desenvolvimento de recursos humanos indispensáveis à expansão e melhoria do ensino de 1° grau"- Como objetivos específicos, o documento pretende proporcionar habilitação aos profes-sores leigos e orientação e ajuda financeira para cursos de atualização; orientação e ajuda para treinamentos e projetos para os problemas específicos; difusão, imple-mentação e aplicação de modelos de cursos, de documentos e de resultados apro-vados.

(48)

O documento estabelece metas muito precisas quanto à natureza dos pro-blemas e quanto ao quantitativo a ser alcançado: habilitação de professores em exer-cício nas 4 primeiras séries de zona urbana e rural, com tal ou qual nível de escola-ridade; aperfeiçoamento e atualização de professores envolvidos nos projetos de me-lhoria da taxa de promoção da 1a para a 2a série e de correção da distorção idade/ série; planejamento no âmbito da escola; expansão e implantação da reforma de en-sino; habilitação, aperfeiçoamento e atualização de diretores, especialistas e profes-sores; execução de modelos de cursos de habilitação, atualização e aperfeiçoamento. O DEF, no cumprimento de suas responsabilidades definidas no PSEC, vem publicando a Sistemática Operacional, desde 1972. Tem como objetivos: aper-feiçoar o planejamento quanto à melhoria de alternativas para o desenvolvimento do ensino de 1o grau e orientar as unidades federadas no detalhamento das progra-mações a serem financiadas com recursos do SE/QF.

O Documento Sistemática Operacional de 1976, depois de mostrar as di-retrizes gerais de aplicação dos recursos do SE/QF pelos Estados e Distrito Federal, orienta na elaboração e apresentação dos planos de aplicação, bem como nas possi-bilidades e formas de alterá-los e reformulá-los.

O documento apresenta o roteiro a ser seguido pelos projetos que solici-tam recursos do SE/QF-DEF. Esse roteiro consta de: identificação, justificativa (diagnóstico, prognóstico e solução proposta); objetivos (geral e específicos);meta (meta caracterizada: detalhamento das metas caracterizadas, fases, estratégias de execução); previsão de despesa; cronograma de execução financeira; acompanha-mento e controle da execução e avaliação dos resultados.

Após a descrição pormenorizada de cada item, o documento fornece as diretrizes específicas de cada projeto passível de financiamento pelo SE/QF e ofere-ce um modelo para os projetos que serão reformulados nos Estados que se candida-taram ao financiamento do DEF.

No projeto Capacitação de Recursos Humanos para o ensino de 1o grau, o documento exemplifica cada item, como em todos os outros projetos, e demonstra como preencher os quadros e folhas-modelo. Importante é a análise de cada projeto dos Estados envolvidos no estudo face ao Modelo DEF, e deste em relação ao PSEC.

O modelo DEF, exposto resumidamente a seguir, mostra sua fidelidade ao sub-projeto de capacitação de recursos humanos proposto pelo PSEC. O Modelo DEF segue a mesma linha na justificativa, propõe os mesmos objetivos geral e espe-cificó e as mesmas metas. Trata-se apenas de uma operacionalização para orientar pormenorizadamente cada Estado. A diferença que se nota está na caracterização das metas traçadas para o ano de 1976 e na orientação minuciosa de como preen-cher os quadros que de talli am desde a justificativa até a avaliação: o projeto deverá ser minucioso quanto à clientela e seu nível de escolaridade, planos de ensino, carga horária, compromissos futuros dos alunos e das SEC(s), custos, pessoal envolvido etc.

(49)

MODELO DE PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA O ENSINO DE 1o GRAU PROPOSTO PELA SISTEMÁTICA OPERACIONAL

1976 - DEF - MEC

A justificativa compreende o diagnóstico (dados e informações que fundamentem a existência e dimensão da situação, bem como as variáveis que mais diretamente a afetam... sob a forma de indicadores); prognóstico (que evidencia as alterações necessárias); e a solução proposta (que discrimine as ações em função da prognose).

Concorrer para a expansão e a melhoria do ensino de 1o Grau.

Concorrer para o desenvolvimento dos recursos humanos que atuam no ensino de 1o Grau.

1. Habilitação de recursos humanos para o ensino de 1oGrau

(professor/dire-tor/supervisor).

2. Aperfeiçoamento de recursos humanos para o ensino de 1o Grau (professor/

especialista).

3. Atualização de recursos humanos para o ensino de 1o Grau (professor/especialista).

01.01. Habilitação, em cursos de 2ograu, de professores em exercício nas 4 primeiras séries

do ensino de 1o Grau.

01.01. Habilitação, em cursos de licenciatura curta, de diretores de estabelecimento de ensino de 1o Grau.

01.03. Habilitação, em curso de licenciatura curta, de supervisores envolvidos na im-plementação de modelos de supervisão de ensino.

02.1. Aperfeiçoamento dos recursos humanos envolvidos em projetos de melhoria de rendimento escolar na 1.a série.

02.2. Aperfeiçoamento dos recursos humanos envolvidos em projetos de redução dos índices de distorção idade/série.

02.3. Aperfeiçoamento dos recursos humanos envolvidos em projetos de expansão da implantação do ensino de 1o Grau.

03.1. Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos de melhoria do rendimento escolar na 1.a série.

03.2. Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos de redução do índice de distorção idade/série.

03.03 Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos de expansão da implantação do ensino de 1o Grau.

O Modelo dá instruções sobre o preenchimento dos quadros através de alternativas a serem escolhidas em cada item. Há alternativas quanto à escolaridade mínima e quanto ao regime. Os quadros prevêem a discriminação do currículo, planos de ensino, carga horária, material de consumo, compromissos assumidos pós-curso pelos bolsistas c peia Secretaria de Educação.

(50)

2 - ANÁLISE DESCRITIVA DAS VARIÁVEIS POR ESTADO

2.1 - ESTADO DO MARANHÃO Política Educacional

O Plano Estadual de Educação (PEE) do Maranhão focaliza a Educação em função das necessidades sociais. Parte de um diagnóstico dos aspectos demográ-ficos, sócio-econômicos e educacionais, a fim de equacionar objetivos e diretrizes pccíficas para o qüinqüênio 75/79 e relacionar projetos principais; conclui pelo es-tudo dos custos globais.

Os problemas mais graves diagnosticados são: dificuldades na administra-ção do sistema, acarretando má soluadministra-ção dos demais problemas; falta de planejadores e de especialistas em currículo: há apenas 117 supervisores e 4 orientadores; má dis-tribuição de docentes causada por "pedidos políticos"; evasão e repetência. Tenta--se resolver o problema do interior através dos Ginásios Bandeirantes, utilizando-Tenta--se a TV Educativa.

O plano objetiva a expansão da escolaridade para atender à demanda, im-plementar o serviço de Supervisão Escolar, implantar métodos e processos de avalia-ção e redefinir a política de qualificaavalia-ção de Recursos Humanos.

As diretrizes específicas para o ensino de 1o grau enfatizam o aumento progressivo da matrícula e a consolidação do sistema de TV E.

Os projetos prioritários são 11: o 01 trata da reorganização técnico-admi-nistrativa da SE; o 04 refere-se à capacitação de recursos humanos com metas de ha-bilitação de 70% dos especialistas, treinamento de docentes e especialistas e forma-ção de pessoal em licenciatura curta.

O plano qüinqüenal financiado pelo SE/QF do Estado do Maranhão (75/79) contém 5 projetos especificados pela Sistemática Operacional do DEF, na forma específica e na mesma ordem de prioridade. Os projetos são integrados na medida em que todos visam à expansão e melhoria do ensino de 1o grau através de aumento de matrículas e de prédios escolares, de utilização de novas metodologias, de reforma de currículos e de capacitação de recursos humanos. Nas justificativas dos projetos, a realidade sócio-econômico-educacional é mostrada com números mais alarmantes do que no PEE. Um problema que não foi abordado no PEE é evi-denciado como prioritário no projeto analisado neste trabalho: na zona rural, 100% dos professores da rede estadual não têm formação pedagógica e, na zona urbana, 47%. Outros problemas se destacam: carência de diretores e supervisores habilita-dos; evasão e repetência principalmente na passagem da 1.a para a 2a série.

O projeto especificó de capacitação de recursos humanos é elaborado dentro das normas propostas pelo modelo DEF. Os objetivos geral e específicos são

(51)

os mesmos do modelo; as metas também são as mesmas. Escolhem seis metas carac-terizadas dentre as nove propostas pelo modelo.

— Na Meta 01, que se refere à habilitação, o projeto programa curso de habilitação para professores em exercício nas quatro primeiras séries do 1o grau.

— Na Meta 02, programa seus cursos de aperfeiçoamento destinados a professores e especialistas. Esses cursos estão diversificados e são in-tegrados aos projetos de novas metodologias, objetivando sanar pro-blemas de evasão e distorção idade/série.

— Na Meta 03, programa encontros, cursos e seminários para professo-res e especialistas dentro dos mesmos problemas e objetivos da Meta 02.

Há, assim, uma identificação desse projeto em relação ao modelo. As ino-vações verificadas estão nos métodos utilizados, mas sempre dentro dos problemas levantados no SO e no PSEC.

Pelo exposto, observa-se que há uma adequação formal entre os projetos específicos e o PEE. O que se poderia levantar em relação ao PEE, que não focaliza diretamente o problema de professores não habilitados, poderia ser justificado diante da prioridade dada ao problema da Administração do Sistema. Entretanto, a questão de cursos de habilitação para especialistas, cuja carência é relevante no PEE, não está resolvida nos Projetos do SE/QF (1976). Não há dados que evidenciem o porquê. Não se programaram cursos de habilitação para especialistas. É importante lembrar que este problema está relacionado com a Universidade através da Faculda-de Faculda-de Educação, que é uma das metas do PEE.

Ainda é importante relevar que o PEE está em consonância com o II PND e, tanto quanto os projetos, se empenha na realização das metas do Governo Federal: universalização do ensino de 1o grau e melhoria do ensino voltado para a formação do cidadão consciente.

(52)

ESTADO DO MARANHÃO

Diagnóstico sócio-econômico e educacional Objetivos

Diretrizes

Projetos Prioritários - inclui o de capacitação de recursos humanos. Contém os 5 projetos sugeridos no SO/QF na ordem e na forma indica-da. As justificativas são mais explícitas quanto ao diagnóstico da reali-dade educacional. Objetivos, metas e demais aspectos estão conforme a SO.

0 projeto só apresenta a justificativa da reformulação. Segue formal-mente o modelo proposto pelo DEF. Objetivos geral e específico iguais aos da SO. Metas escolhidas: 01, 02 e 03 da SO. Metas caracterizadas: escolhe seis dentre as nove propostas na SO.

Meta 01: Habilitação em curso de 29 Grau de professores em exercício nas 4 primeiras séries do ensino de 1o Grau. A duração do

curso é de 2.200 horas distribuídas como na SO em: antes, durante e após o exercício. Todo o estagio, didática e maté-rias pedagógicas são realizados no exercício de função. 2 Tur-mas - 75 alunos que têm o 1o grau completo e são

professo-res das 4 as séries. Os alunos se comprometem a trabalhar 2 anos para o Estado, enquanto este se compromete quanto ao acesso à carreira de magistério e melhoria salarial.

Meta 02: Aperfeiçoamento de recursos humanos envolvidos em proje-tos de melhoria da escolaridade de 1a série, de redução da distorção idade/série e de implantação do ensino do 1o grau.

Foram programados 6 cursos de duração entre 130 e 310hs, sobre metodologias diferentes de alfabetização e de acelera-ção da aprendizagem. A clientela, composta de professores e especialistas, se compromete com o trabalho posterior e a SEC a lhe proporcionar o trabalho, controlar, acompanhar e avaliar.

Meta 03: Atualização de recursos humanos envolvidos em projetos de redução da distorção idade/série e implantação do ensino de 1o

grau. Houve programação de 3 cursos, 3 seminários e um encontro, todos destinados a professores e especialistas, mais especificamente diretores e supervisores. Os compromissos são menores: da parte dos professores, executar o aprendido e, da parte da Secretaria, prestar assistência técnica aos pro-gramas.

(53)
(54)

Contexto Sócio-Econômico-Educacional

A caracterização sócio-econòmico-educacional dos municípios foi feita com dados secundários disponíveis e nem sempre atualizados; apesar de suas limi-tações, possibilitam uma visão impressionista da realidade local. Os municípios es-tudados estão localizados na Figura 3 de acordo com a seguinte legenda: (1) São Luiz, (2) Morros, (3) Humberto de Campos, (4) Anajatuba, (5) Matinha, (6) Baca-bal. (7) Codó e (8) São Domingos.

(55)
(56)

QUADRO 4

CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICIPIOS - ESTADO DO MARANHÃO -

MARANHÃO MUNICIPIOS

ESTABELECI-MENTOS TOTAL CORPO DOCEN-TE TOTAL MATRICULAS TOTAL MUNICIPIOS TOTAL- 129 c/ estabelecimentos São Luiz 15 988 22.706 de Ensino Médio -67 Morros 1 11 109 TOTAL ESTABE-LECIMENTOS - 120 (capital 15) Codó 3 56 840 TOTAL CORPO DOCENTE - 2.112 (capital 988) H. Campos 1 4 81 TOTAL MATRICU-LAS - 39.782 (capi-tal 22.706 M a tinha 1 5 61 S. Domingos - - - Anajatuba 1 6 98 Bacabal 5 62 1.154 Fonte. SEEC/MEC - 1969

(57)

Background Profissionai

0 background profissional é definido por dois indicadores: a formação, medida pela escolaridade, e a experiência profissional, medida pelo tempo de ma-gistério. As tabelas 1 e 2 apresentam a média*(X) de escolaridade e de tempo de magistério dos treinados do Maranhão, com os respectivos desvios-padrão*(DJP.), por Meta** e por origem (capital - interior).

TABELA 1

ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MARANHÃO - Capital Interior 5,375 0,108 3,200 0,989 3,300 0,0 3,992 0,880 3,437 0,165 3,484 0,808 Para interpretação da Tabela 1, considere a escala de referência simplificada (vide cap. 1). VALOR ESCOLARIDADE 1 2 3 4 5 1o grau incompleto.

1o grau completo e/ou 2o grau incompleto.

2o grau completo e/ou Licenciatura curta incompleta. Licenciatura curta completa e/ou licenciatura plena incompleta. Licenciatura plena completa.

A média è o valor central de uma amostra. Supondo uma distribuição normal, o intervalo limitado pelos valores da média ± 1 desvio padrão abrange, teoricamente, 68% dos indivíduos da população.

(58)

TABELA 2

TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MARANHÃO

Capital Interior 7,25 12,33 1,08 4,71 4,00 9,53 0,00 6,34 9,00 8,84 8,09 5,37

Os valores estão expressos em anos de exercício de magistério. Na Meta 02, na capital, todos os sujeitos que caíram na amostra tinham 4 anos de magisté-rio.

Caracterização da Clientela

A variável Caracterização da Clientela é definida pelos indicadores idade, origem e sexo. O indicador sexo foi descartado posteriormente, em virtude do pe-queno número de sujeitos do sexo masculino.

TABELA 3

MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MARANHÃO - Capital Interior 31,25 0,82 34,00 4,24 24,33 1,24 33,15 5,81 30,50 7,85 30,52 6,36 Dados expressos em anos.

(59)

Tipologia do Curso / Instituição Executora

01.01 Habilitação, em cursos de 2o grau, de professores em exercício nas 4 primeiras séries do ensino do 1o grau. 02.01 Aperfeiçoamento de recursos humanos envolvidos em

projetos de melhoria de rendimento escolar na 1.a série

(Alfabetização pelo Método Montessori).

02.01 Aperfeiçoamento de recursos humanos envolvidos em projetos de melhoria de rendimento escolar na 1.a série

(curso de Alfabetização).

02.1 Aperfeiçoamento de recursos humanos envolvidos em projetos de melhoria de rendimento escolar na 1a série

(Aperfeiçoamento para classes de aceleração).

02.2 Aperfeiçoamento de recursos humanos envolvidos em projetos de redução dos índices de distorção idade/série (Aperfeiçoamento para classes de aceleração).

02.3 Aperfeiçoamento de recursos humanos envolvidos em projetos de expansão da implantação do ensino do 1o grau. 03.02 Atualização de recursos humanos envolvidos em projetos de

redução dos índices de distorção idade/série.

03.02 Atualização de recursos humanos envolvidos em projetos de redução de índices de distorção idade/série (curso de Atualização para Diretores e Supervisores).

03.2 Atualização de recursos humanos envolvidos em projetos de redução dos índices de distorção idade/série (seminário sobre currículo de 1o grau).

03.3 Curso de Educação Artística para atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos de expansão da implantação do ensino de 1o grau.

03.03 Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos de expansão da implantação do ensino de 1o grau (seminário sobre Reforma do Ensino).

03.03 Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos de expansão da implantação do ensino de 1o grau (Encontro de Administração de 1o grau). Centro de Ensino do 2o Grau Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento. Centro de Treinamento c Aperfeiçoamento da Secretaria de Educação. Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento. Centro de Treinamento c Aperfeiçoamento da Secretaria de Educação. Centro de Treinamento c Aperfeiçoamento da Secretaria de Educação. Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento da Secretaria de Educação. Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento da Secretaria de Educação. Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento da Secretaria de Educação. Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento da Secretaria de Educação. Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento da Secretaria de Educação. Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento da Secretaria de Educação.

(60)

Sistematização dos Programas

TABELA 4

FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE ENSINO, POR META - ESTADO DO MARANHÃO - Excelente __ _ _____ Bom — 2 — 2 Regular 1 1 - 2 Fraco 1 5 — 6 Insuficiente - 5 - 5 TOTAL 2 13 0 15

pela Tabela 4 pode-se deduzir que cerca de 11 planos de ensino de um total de 15 planos analisados foram considerados, no seu aspecto formal, fracos ou insuficientes. Convém ressaltar que o pequeno número de planos analisados se deve à inexistência de um sistema de documentação pedagógica (planos de ensino, rela-tórios etc.) dos cursos realizados.

Percepção

A variável Percepção foi medida por uma escala tipo Likert, com 24 itens e variando de 24 (discordo plenamente) a 120 pontos (concordo plenamente)*.

Referências

Documentos relacionados

agroindustriais, ocorre de acordo com Assis (2018), Pinheiro et al., (2020) demandas em aumento de estradas para transporte, comercialização e distribuição de

A CORRETORA busca contribuir para o desenvolvimento sustentável levando em consideração não apenas o aspecto econômico, mas também o impacto social e ambiental

Teresa Ferreira | Professora Auxiliar convidada na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e mem- bro do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do

No trail curto, a participação de atletas com idade compreendida entre os 16 e os 18 anos carece de apresentação de uma declaração do responsável do menor com autorização

A Câmara de Ensino Superior (CNE/CES, 2004) do Ministério da Educação exige a organização do currículo via projeto pedagógico, que é um documento mais abrangente que descreve as

A Prefeitura de Ri- beirão Pires ressalta que a atualização de dados sobre casos de COVID-19 no municí- pio é feita com base nas notificações realizadas dentro do município

[r]

Particularmente, propõem-se: as wavelets de Gabor-Schrödinger, derivadas com base nas autofunções da transformada de Fourier; as funções escala e wavelet “de