INSTRUÇÕES
Para a realização das provas, você recebeu este Caderno de Questões, uma Folha de Respostas para as Provas I, II e III e uma Folha de Resposta destinada à Redação.
1. Caderno de Questões
• Verifique se este Caderno de Questões contém as seguintes provas: Prova I: QUÍMICA GERAL — Questões de 01 a 30
Prova II: MATEMÁTICA — Questões de 31 a 50 Prova III: FÍSICA — Questões de 51 a 70 Prova de REDAÇÃO
• Qualquer irregularidade constatada neste Caderno de Questões deve ser imediatamente comunicada ao fiscal de sala.
• Nas Provas I, II e III, você encontra apenas um tipo de questão: objetiva de proposição simples. Identifique a resposta correta, marcando na coluna correspondente da Folha de Respostas:
V, se a proposição é verdadeira; F, se a proposição é falsa.
2. Folha de Respostas
• A Folha de Respostas das Provas I, II e III e a Folha de Resposta da Redação são pré-identificadas. Confira os dados registrados nos cabeçalhos e assine-os com caneta esferográfica de TINTA
PRETA, sem ultrapassar o espaço próprio.
• NÃO AMASSE, NÃO DOBRE, NÃO SUJE, NÃO RASURE ESSAS FOLHAS DE RESPOSTAS. • Na Folha de Respostas destinada às Provas I, II e III, a marcação da resposta deve ser feita preenchendo-se o espaço correspondente com caneta esferográfica de TINTA PRETA. Não ultrapasse o espaço reservado para esse fim.
ATENÇÃO: Antes de fazer a marcação, avalie cuidadosamente sua resposta. LEMBRE-SE:
¾ A resposta correta vale 1 (um), isto é, você ganha 1 (um) ponto.
¾ A resposta errada vale −0,5 (menos meio ponto), isto é, você não ganha o ponto e ainda
tem descontada, em outra questão que você acertou, essa fração do ponto.
¾ A ausência de marcação e a marcação dupla ou inadequada valem 0 (zero). Você não
UFBA – 2012 – Vagas Residuais – 1
ESTAS PROVAS DEVEM SER RESPONDIDAS PELOS CANDIDATOS
AOS SEGUINTES CURSOS:
• E
NGENHARIAQ
UÍMICA• E
NGENHARIAS
ANITÁRIA EA
MBIENTALPROVA I — QUÍMICA GERAL
Q
UESTÕES de 01 a 30
I
NSTRUÇÃO:
Para cada questão, de 01 a 30, marque na coluna correspondente da Folha de
Respostas:
V, se a proposição é verdadeira;
F, se a proposição é falsa.
A resposta correta vale 1 (um ponto); a resposta errada vale −0,5 (menos meio
ponto); a ausência de marcação e a marcação dupla ou inadequada valem 0 (zero).
Q
uestão 01
Diagrama de entalpia da reação De acordo com esses dados, pode-se afirmar:
Q
UESTÕES de 01 a 08
O processo Haber-Bosch permite obter a amônia, matéria-prima para síntese do fertilizante ureia. Esse processo foi desenvolvido por Fritz Haber e Carl Bosch, em 1909, e foi usado, pela primeira vez, na Alemanha, em escala industrial, durante a Primeira Guerra Mundial, para a produção de munição dos alemães.
A equação N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g) representa o equilíbrio químico, e a figura, o diagrama de entalpia dessa reação.
UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Química Geral – 3
Q
uestão 04
Ao se remover nitrogênio, forma-se mais amônia.
Q
uestão 05
Ao se reduzir a pressão no reator, forma-se mais amônia.
Q
uestão 06
O catalisador utilizado nesse preocesso não afeta o equilíbrio.
Q
uestão 07
A molécula da amônia apresenta geometria trigonal plana.
Q
uestão 08
A energia envolvida na formação do complexo ativado é 92,2kJ.
Q
uestão 02
As velocidades das reações — direta e inversa — são iguais.
Q
uestão 03
No equilíbrio, todos os reagentes são convertidos em produtos de reação.
Q
UESTÕES de 09 a 17
Q
uestão 09
Essa reação é espontânea a 25°C.
Nessas condições, é correto afirmar:
O carbonato de sódio utilizado para produzir o vidro pode ser preparado a partir de dois compostos muito abundantes na natureza, o carbonato de cálcio e o cloreto de sódio:
CaCO3(s) + NaCl(s) Na2CO3(s) + CaCl2(s) Dados termodinâmicos a 25°C e 1 bar
RASCUNHO
Composto ΔΔΔΔΔHf (kJ/mol) S o (J/mol K) CaCO3(s) – 1206,9 92,90 NaCl(s) – 411,0 72,38 Na2CO3(s) – 1130,9 135,98 CaCl2(s) – 795,0 113,80 oQ
uestão 13
O carbonato de cálcio possui elevado ponto de fusão, em função da forte interação entre os íons.
Q
uestão 14
Ao se dissolver 118g de cloreto de sódio em água, para se obter 0,5L de solução, a concentração resultante é 4mol/L.
Q
uestão 15
Ao se aquecer o CaCO3 em presença de ar, formam-se Ca2+ e CO 3 2-.
Q
uestão 16
Na reação CO32-+ H 3O + HCO 3 – + H 2O, o CO3 2- é a base conjugada do H 3O +.Q
uestão 17
A decomposição de 8,4g de bicarbonato de sódio nas CNTP, pela reação 2NaHCO3(s) → Na2CO3(s) + CO2(g) + H2O(l), produz aproximadamente 1120mL de CO2.
Q
uestão 10
A 25°C, a reação referida absorve 308000J.
Q
uestão 11
A variação de entropia, no universo dessa reação a 25°C, é de aproximadamente 1118J.
Q
uestão 12
Ao reduzir-se a temperatura da reação, a redução da formação de Na2CO3(s) é favorecida.
Q
uestão 18
A prata, ao adquirir manchas escuras, sofre redução.
Q
uestão 19
Na reação entre o alumínio e o sulfeto de prata, o alumínio é o ânodo do processo.
Q
uestão 20
O alumínio possui menor potencial de redução do que a prata.
Q
uestão 21
Nesse processo, estão envolvidos três elétrons.
Q
uestão 22
O sulfeto de prata é solúvel em água a 25°C, pois possui Kps25°C= 6.10-51.
RASCUNHO
UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Química Geral – 5
Q
UESTÕES de 18 a 25
Objetos de prata geralmente adquirem manchas escuras, que são películas de sulfeto de prata (Ag2S), formadas pela reação da prata com compostos que contêm enxofre. Um dos processos para limpar o objeto escurecido consiste em colocá-lo em um recipiente de alumínio contendo água e detergente, aquecendo-os até a ebulição. O detergente retira a gordura do objeto, facilitando a reação do alumínio do recipiente com o sulfeto de prata e regenerando a prata, ou seja, restituindo-lhe o brilho característico.
2Al + 3 Ag2S → Al2S3 + 6 Ag
Fio de prata: (a) escurecido; (b) após limpeza. A partir dessas informações, pode-se concluir:
Q
uestão 26
O parâmetro C corresponde à energia de ativação da reação.
Q
uestão 23
A reação entre 27g de alumínio e sulfeto de prata, segundo representação, forma 324g de prata.
Q
uestão 24
O brilho da prata se deve à ligação iônica.
Q
uestão 25
O Ag2S apresenta diferença de eletronegatividade (escala de Pauling) de 0,6v e possui, portanto, maior caráter covalente.
Q
UESTÕES de 26 a 30
A reação 2NO(g) + O2(g) → 2NO2(g) envolve compostos nitrogenados que poluem a atmosfera. O diagrama apresenta a energia potencial envolvida na reação:
Variação de energia potencial na reação Com base nessas informações, pode-se concluir:
UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Química Geral – 7
Q
uestão 27
Moléculas de NO que colidam com as de O2, mesmo que não possuam orientação adequada no momento da colisão, reagem.
Q
uestão 28
Os parâmetros A e B indicam a energia requerida para a formação do complexo ativado, sem e com catalisador, respectivamente.
Q
uestão 29
Os parâmetros A e E representam as entalpias das reações — direta e inversa — respectivamente.
Q
uestão 30
Os termos x e y da lei de velocidade da reação v = k.[NO]x.[O
2]y são obtidos diretamente da estequiometria.
RASCUNHO
F
ontes das ilustraçõesQuestões de 01 a 08
DIAGRAMA da entalpia da reação. Disponível em: <http://www.alunosonline.com.br/quimica/ variacao-entalpia-reacoes-exotermicas-endotermicas.html>. Acesso em: 5 maio 2012.
Questões de 09 a 17
Química Nova na Escola. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc30/11-EEQ-4407.pdf>. Acesso em: 8 maio 2012. Adaptado.
Questões de 18 a 25
______. ______.
Questões de 26 a 30
CAMINHO da reação. Disponível em: <http://www.colegioweb.com.br/quimica/analise-grafica-da-energia-de-ativacao.html>. Acesso em: 8 maio 2012.
PROVA II — MATEMÁTICA
Q
UESTÕES de 31 a 50
I
NSTRUÇÃO:
Para cada questão, de 31 a 50, marque na coluna correspondente da Folha de
Respostas:
V, se a proposição é verdadeira;
F, se a proposição é falsa.
A resposta correta vale 1 (um ponto); a resposta errada vale −0,5 (menos meio
ponto); a ausência de marcação e a marcação dupla ou inadequada valem 0 (zero).
UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Matemática – 9
Q
uestão 31
O vértice da parábola de equação x2−2x−4y−7=0 coincide com o centro da circunferência de equação (x−1)2+(y+2)2=1.
Q
uestão 32
O ponto (4, 2) é um dos focos da elipse de equação
RASCUNHO
Q
UESTÕES de 33 a 36
Considere, no espaço R3, os pontos A=(1, 1, 1), B=(2, 2, 1) e C=(1, 2, 3) e o vetor
0). 2, (1, = v →
Nessas condições, é correto afirmar:
O conjunto {AB→ , AC→ ,→v} é uma base do R3.
Q
uestão 33
Existe um vetor que é combinação linear dos vetores e que é paralelo ao eixo coordenado Ox.
Q
uestão 35
A área do triângulo ABC é igual a 5u.a.
RASCUNHO
O plano que tem equação vetorial X=A+t→v+sAC→, t, s∈R é perpendicular ao plano de equação geral 4x−2y+z+3=0.
Q
uestão 36
Q
uestão 37
. 41 = 1 x 1 x lim 2 1 x − − →Q
uestão 38
Se a∈R e f:R→]0, +∞[é uma função que satisfaz limf(x) 0,
a
x→ = então limx→a[lnf(x)]=0.
Q
uestão 39
Se f:R R é uma função tal que |f(x)|≤x2, para todo x∈R, então
Q
uestão 40
Q
uestão 44
Se f :[0, 2]→R é uma função integrável que satisfaz 0≤f(x)≤x3, para todo x∈[0,2], então a área da região plana limitada pelo gráfico de f e pelas retas x=2 e y=0 é menor do que ou igual a 4u.a.
Q
uestão 45
A reta tangente ao gráfico da função f:R R definida por no ponto x=0, é representada pela equação y=x.
Q
UESTÕES 42 e 43
Sejam f:R R uma função derivável e g:R R a função definida por g(x)=f(senx).
Q
uestão 43
Se f(x)=x2, então g (x)=cos2x.
UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Matemática – 11
RASCUNHO
Q
uestão 41
Considerando-se a função inversível f:R R, definida por f(x)=ex+1, pode-se afirmar que
Q
uestão 46
Q
uestão 42
A reta tangente ao gráfico de g, em x= , é horizontal.π 2
Q
UESTÕES 48 e 49
Seja f :R2→R a função definida por f(x, y)= x2+y2.
Em relação a f, é correto afirmar:
Q
uestão 48
Existe (2,1) xf ∂∂ e é igual a 5.Q
uestão 49
Não existem (0, 0) xf ∂∂ e ∂∂yf(0, 0).Q
uestão 50
Se R é a região do primeiro quadrante do plano xOy, limitada pelas curvas y=x2, y=0 e x=1, então
RASCUNHO
Q
uestão 47
Se a base de um sólido é a região do plano xOy, limitada pela reta y=1−x e pelos eixos coordenados, e suas secções transversais ao eixo Ox são quadrados, então é correto afirmar que o seu volume é 1u.v.
Q
uestão 53
Na ilustração, o sistema está inicialmente em equilíbrio (massa de B > massa de A). Se o atrito for desprezado e as bolas colocadas para vibrar, preservando a posição do seu centro de massa, então a balança girará no sentido horário.
UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Física – 13
PROVA III — FÍSICA
Q
UESTÕES de 51 a 70
I
NSTRUÇÃO:
Para cada questão, de 51 a 70, marque na coluna correspondente da Folha de
Respostas:
V, se a proposição é verdadeira;
F, se a proposição é falsa.
A resposta correta vale 1 (um ponto); a resposta errada vale −0,5 (menos meio
ponto); a ausência de marcação e a marcação dupla ou inadequada valem 0 (zero).
Q
UESTÕES 51 e 52
Uma lancha, direcionada perpendicularmente à correnteza, que viaja com velocidade de módulo 20m/s, em relação à água, atravessa um rio em que a correnteza se move a uma velocidade de 15m/s. A margem oposta do rio está a 40m de distância.
Nessas condições, é correto afirmar:
Q
uestão 51
A distância rio abaixo que a lancha alcançará a outra margem é de 30m.
Q
uestão 52
Em relação à margem e à água, a velocidade da lancha é a mesma.
Q
uestão 54
O vento, ao passar por um moinho, tem sua velocidade reduzida pela metade e, nessas condições, considerando-se o sistema mecânico conservativo, o moinho usa
4
3 da energia
cinética inicial do vento para girar.
Q
uestão 55
Quando um elevador desce com velocidade constante, pode-se dizer que a força resultante sobre ele é a força-peso.
RASCUNHO
Q
uestão 56
A figura representa a velocidade, ao longo do tempo, de duas pessoas, A e B, em uma caminhada.
Nesse caso, nota-se que a pessoa A caminhou mais do que a pessoa B.
Q
uestão 57
No momento em que um carro, A, inicia um movimento acelerado, passa por ele outro carro, B, com velocidade constante igual a 20m/s, e, sendo a aceleração do carro A igual a 2m/s2, o carro A ultrapassará o carro B em 10s.
Q
uestão 61
Se uma estudante está trazendo 20kg de livros para a biblioteca, pega um elevador no piso térreo, aperta o botão para o 6o andar e o elevador começa com uma aceleração de 0,50g
L (sendo gL a gravidade local), então a sensação de peso sentida pela estudante aumentará para 25kgf, lembrando que 1kgf≅10N.
UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Física – 15
Q
uestão 58
Se uma pessoa deixa suas chaves caírem enquanto sobe de elevador, e esse está desacelerando ao se aproximar do seu andar, então, nessa situação, as chaves caem mais rápido do que cairiam se o elevador estivesse parado.
Q
uestão 59
Uma pedra sendo arremessada para cima chegará ao topo da sua trajetória com aceleração nula.
RASCUNHO
Q
uestão 60
Nenhum objeto possui força, uma vez que o conceito de força está relacionado apenas com a interação entre corpos.
Q
UESTÕES 62 e 63
Um canhão com massa 10 vezes maior do que sua bala dispara. Nessas condições, pode-se afirmar:
Q
uestão 63
A energia cinética da bala é cem vezes maior do que a energia cinética do canhão, imediatamente após o disparo.
Q
uestão 62
O módulo da velocidade da bala é dez vezes maior do que o módulo da velocidade do canhão, logo após o disparo.
Q
uestão 64
Uma pedra, lançada para cima com velocidade de 10m/s, sobe e desce e, ao voltar à posição inicial, tem velocidade igual a −9m/s, logo, ao longo da trajetória, ela dissipou 19% da energia cinética inicial, devido a forças dissipativas.
Q
uestão 65
Um carro de corrida faz uma curva circular, com raio de curvatura igual a 5m, cujo coeficiente de atrito estático entre as rodas do carro e a pista é de 0,5.
Nessas condições, considerando-se a aceleração da gravidade g=10m/s2, pode-se afirmar que a velocidade máxima com que o carro poderá fazer a curva, para que não derrape, será de 5m/s (18km/h).
RASCUNHO
Q
uestão 66
Ambos os blocos chegam ao solo com o mesmo módulo da velocidade.
Q
UESTÕES 66 e 67
Considerando-se que há dissipação de energia mecânica, pode-se concluir: Dois blocos são soltos da mesma altura em planos com formas diferentes.
Q
uestão 67
Q
uestão 69
Equilibrar um martelo apoiando a parte mais pesada em um dos dedos é mais fácil do que apoiar na ponta do cabo, pois o momento de inércia, no primeiro caso, é maior do que no segundo.
Q
uestão 70
Uma laranja que pesa 1N na superfície da Terra pesaria apenas
2
1 N a uma distância de um raio terrestre da mesma superfície.UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Física – 17
Q
uestão 68
Um carro, A, viajando a 180km/h, se choca com outro carro, B, que está a 100km/h, e ambos estão na mesma direção e sentido. Após o choque, os carros ficam presos um ao outro, mantendo-se andando a uma velocidade de 179km/h.
Nessas condições, é correto afirmar que a pequena redução da velocidade após o choque se deve ao fato de que o carro A provavelmente tem uma massa muito maior do que o carro B.
PROVA DE REDAÇÃO
I
NSTRUÇÕES:
— se afastar do tema proposto;
— for apresentada em forma de verso; — for assinada fora do local apropriado;
— apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificação do candidato; — for escrita a lápis, em parte ou na sua totalidade;
— apresentar texto incompreensível ou letra ilegível.
Os textos a seguir devem servir como ponto de partida para a sua Redação.
• Escreva sua Redação com caneta de tinta AZUL ou PRETA, de forma clara e legível.
• Caso utilize letra de imprensa, destaque as iniciais maiúsculas.
• O rascunho deve ser feito no local apropriado do Caderno de Questões. • Na Folha de Resposta, utilize apenas o espaço a ela destinado.
• Será atribuída a pontuação ZERO à Redação que
I.
— Quanto ainda há de Jorge Amado na Bahia de hoje? Resposta:
— Muito e pouco. A literatura amadiana é movida por um pensar e reinventar a Bahia. Mestiçagem, sincretismo, é a Bahia de suas páginas. E é uma Bahia real. Jorge Amado não traduz uma Bahia que não existe. Mas existem várias Bahias. E Jorge começou a escrever na primeira metade do século passado. Havia uma necessidade e até uma urgência de mapear e entender o que se via. No entanto, nenhuma cultura é estática. O que se vê também muda. Não existe uma identidade única, nem definitiva, pois se trata de um processo dinâmico. [...]
LEITE, Gildeci. “Não existe uma Bahia, mas várias Bahias.” MUITO. Revista Semanal do Grupo A Tarde. Salvador, n. 204, p. 8. 26 fev. 2012. Entrevista dada a Eron Rezende, Grupo A Tarde.
II.
fazemos entre nossas características e características outras. Eu não gosto muito de abordar a temática da identidade cultural, porque, em nome da identidade cultural, se fala muita bobagem. [...]
SERRA,Ordep. Identidade e reflexão crítica. In: Carnaval e identidade cultural na Bahia, hoje. Seminários de Carnaval (2.: 1998: Salvador, Ba.) Seminários de Verão II. Folia universitária/Pró-Reitoria de Extensão da UFBA. Salvador, 1999.
PROPOSTA: A partir das ideias contidas nos fragmentos apresentados, produza um texto argumentativo-dissertativo, analisando criticamente a ideia de que
“Não existe uma Bahia, mas várias Bahias.” OBSERVAÇÕES:
— Discuta a questão da baianidade vinculada à problemática da cultura nacional e à existência, ou não, de uma singularidade.
— Embase seus argumentos em conhecimentos e reflexões sobre a Bahia de ontem e a de hoje.