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Demonstrações Financeiras. 30 de junho de 2017 e 2016 com Relatório do Auditor Independente

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Demonstrações Financeiras

30 de junho de 2017 e 2016 com Relatório do Auditor Independente

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Índice

Relatório da Administração ... 1

Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Financeiras... ... .. 3

Demonstrações Financeiras Balanços Patrimoniais ... 9

Demonstrações do Resultado ... 11

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido ... 12

Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto... ... 13

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Em 30 de junho de 2017 e 2016

Apresentamos as Demonstrações Financeiras do Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A., elaboradas na forma da legislação societária, normas de contabilidade e legislação bancária aplicáveis às Instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, relativas ao semestre encerrado em 30 de junho de 2017, acompanhadas das Notas Explicativas e do relatório da BLB Auditores Independentes.

CONJUNTURA ECONÔMICA

O contexto econômico global se mostra agora mais favorável aos mercados emergentes, em função da sólida expansão da economia global observada no segundo trimestre deste ano, com destaque para os bons indicadores dos Estados Unidos e da China e para a melhora da economia europeia. Esses resultados observados sinalizam, para 2017, um crescimento da economia global superior ao observado em 2016.

No cenário interno, destacam-se os avanços relacionados às expectativas dos agentes quanto à economia brasileira e sua respectiva recuperação, com retomada dos índices de confiança entre empresários e consumidores. A inflação corrente continua com desempenho abaixo do esperado e o comportamento dos preços, tanto no varejo como no atacado, indicam, que o índice de preços ao consumidor no presente ano ficará abaixo da meta.

Ajustes econômicos e fiscais continuam em curso e os fundamentos macroeconômicos sinalizam para uma continuidade do processo de flexibilização da política monetária. A taxa básica de juros deverá continuar abaixo dos dois dígitos e com perspectiva descendente até o final do presente ano e início do próximo ano, conforme se depreende das atas das últimas reuniões do Copom.

Também não há sinalização de grande variação da taxa de câmbio nos próximos meses, em função dos resultados robustos da balança comercial, do ambiente doméstico, da baixa vulnerabilidade externa e do ambiente global favorável.

Apesar da melhora da percepção quanto ao país e da relativa estabilização dos principiais indicadores econômicos, o PIB, após crescimento de 1% no primeiro trimestre, ainda deverá seguir deprimido, com previsão de menor contribuição do agronegócio nos próximos trimestres.

Desta forma, apesar do cenário ainda ser bastante desafiador, o retorno da confiança dos consumidores e dos empresários, os ajustes macroeconômicos em curso, em particular a expectativa de aprovação de mais reformas estruturantes pelo Congresso, além da melhora do cenário internacional, proporcionam um ambiente favorável para o crescimento mais sólido da economia brasileira, no médio e no longo prazo.

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Dados do Banco Central do Brasil revelam queda em termos reais na carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) no primeiro semestre de 2017. Com saldo de R$ 3,08 trilhões, a carteira de crédito apresentou variação nominal negativa de 0,9% no ano. A taxa média de juros recuou 3,4% e os spreads bancários caíram 1,7 p.p, enquanto a inadimplência se manteve em 3,7%.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Em 30 de junho de 2017 e 2016 BANIF BRASIL

O Banif Brasil, no País desde 1998, com sede localizada na cidade de São Paulo (SP), é uma instituição controlada pelo Banif – Banco Internacional do Funchal S.A, de Portugal. Está integrado pelas empresas: Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. - instituição líder - Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A., Beta Securitizadora S.A. e Banif Gestão de Ativos (Brasil) S.A..

A atuação do Banif Brasil, nos últimos anos, foi caracterizada por um processo de reestruturação, com foco na racionalização da estrutura organizacional e aprimoramentos contínuos em busca da eficiência operacional, além da reestruturação de ativos.

Como reportado no relatório de administração do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016, a atuação do Banif Brasil foi impactada pela medida de resolução aplicada ao seu acionista controlador, em Portugal, no final de 2015.

Desde então, foram realizadas diversas tratativas com potenciais investidores para a alienação do controle acionário do Banif Brasil, assunto que até o presente ainda não se materializou.

Em janeiro de 2017, o Banco Central do Brasil aprovou Plano de Solução, apresentado pelo Banif Brasil em dezembro de 2016, para a saída organizada dos bancos comercial e de investimento do Sistema Financeiro Nacional.

Em fevereiro de 2017, foi implementada a primeira fase do Plano, com a alienação de diversos ativos. Com os recursos levantados, o Banif Brasil liquidou, no primeiro semestre de 2017, 100% do passivo bancário do Banco de Investimento, em conformidade com o Plano de Solução, processo cuja finalização encontra-se em curso.

São Paulo, 18 de agosto de 2017

A Administração

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3 RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE

SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos administradores e acionistas do Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A.

Opinião com ressalva

Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. (“Instituição”) que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, exceto pelos efeitos e pelos possíveis efeitos dos assuntos descritos na seção a seguir intitulada “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Instituição em 30 de junho de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o período findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Base para opinião com ressalva

1. Limitação no alcance dos trabalhos

Conforme mencionado na nota explicativa 5, a Instituição, detém em 30 de junho de 2017 investimento em cotas de fundo de investimento em participações - Real Estate Brasil FIP

("FIP") no montante, aproximado, de R$ 39 milhões, apurado segundo divulgações dos boletins

diários informado pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais). Em virtude da ausência de informações financeiras auditadas do FIP, não nos foi possível determinar se algum ajuste adicional seria requerido nas demonstrações financeiras da Instituição.

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2. Provisão para realização dos créditos tributários

Conforme mencionado na nota explicativas 11, em 30 de junho de 2017 a Instituição registrou no resultado do período, aproximadamente, R$ 67 milhões de créditos tributários relativos a prejuízos fiscais de imposto de renda e bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias na base de cálculo desses tributos, dos quais R$ 30 milhões foram registrados e apresentados no ativo (nota explicativa 6) e, o restante, R$ 37 milhões utilizados na amortização do passivo tributário no momento da adesão ao PRT – Programa de Regularização Tributária (nota explicativa 21). Considerando as incertezas mencionadas no parágrafo “Incerteza relevante relacionada a continuidade operacional”, a realização dos créditos tributários depende, dentre outros, do êxito das ações em curso, da revisão do plano de negócios e do estudo de realização dos créditos tributários para o prazo de 10 anos. Dessa forma, não é possível concluir, e não concluímos, sobre a recuperação desses créditos tributários, e eventuais reflexos no resultado e no patrimônio líquido do semestre findo em 30 de junho de 2017.

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à instituição de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.

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Incerteza relevante relacionada a continuidade operacional

Chamamos a atenção para as notas explicativas 1, que descreve que o Governo Português e o Banco de Portugal comunicaram publicamente em dezembro de 2015, a decisão de adotar medidas de resolução do Banif - Banco Internacional do Funchal S.A. ("Banif”), com sede em Portugal, controlador indireto da Instituição. Nos termos do comunicado, no Banif permanecerá um conjunto restrito de ativos, dentre os quais o investimento indireto no Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. A Instituição apresentou insuficiência de limites operacionais e prejuízo antes da tributação e participações no semestre findo em 30 de junho de 2017. Essa situação indica a existência de incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto a sua continuidade operacional. A Administração da Instituição apresentou um plano de solução ao Banco Central do Brasil, que foi aprovado em janeiro de 2017, visando a saída organizada da Instituição do Sistema Financeiro Nacional e está conduzindo um processo de reestruturação de suas atividades com redução significativa de suas operações e alienação de ativos de forma estruturada. As demonstrações financeiras não incluem quaisquer ajustes em virtude dessas incertezas. Nossa opinião não está ressalvada em função desses aspectos.

Outros assuntos

As demonstrações financeiras do Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. para o período findo em 30 de junho de 2016 foram examinadas por outro auditor independente que emitiu relatório em 11 de novembro de 2016 com opinião modificada sobre essas demonstrações financeiras, similar ao assunto descrito no primeiro parágrafo da seção intitulada “Base para opinião com ressalva” e adicionalmente continha ressalva relativa as provisões de junho de 2016 que foram registradas em agosto de 2016 referentes a (i) perdas com a realização de bens não de uso próprio, no montante de R$ 2 milhões e (ii) ativos financeiros dados em garantia, no montante de R$ 15 milhões, totalizando R$ 17 milhões. Caso referidas provisões tivessem sido contabilizadas nas demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2016, o patrimônio líquido e o resultado do respectivo semestre teriam sido reduzidos nesse mesmo montante.

Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor

A administração da Instituição é responsável por essas outras informações que compreendem o relatório da administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o relatório da administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

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Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o relatório da administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no relatório da administração somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidade da administração e da governança pelas demonstrações financeiras

A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Instituição continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras a não ser que a administração pretenda liquidar a Instituição ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Instituição são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

(9)

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza significativa em relação a eventos ou circunstâncias que possa causar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Instituição. Se concluirmos que existe incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Instituição a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

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Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Ribeirão Preto SP, 18 de agosto de 2017.

BLB Auditores Independentes CRC 2SP023165/O-2

Rodrigo Garcia Giroldo CRC 1SP222658/O-9

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BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

2017 2016

Ativo Circulante 53.646 77.694

Disponibilidades 22 24

Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 14.259 34.411 Aplicações no mercado aberto 1.180 1.753 Aplicações em depósitos interfinanceiros 13.079 32.658 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) 38.996 41.307

Carteira própria 38.996 41.307

Outros créditos 7 54

Diversos (nota 6) 7 54

Outros valores e bens (nota 7) 362 1.898

Outros valores e bens - 1.749

Despesas antecipadas 362 149

Realizável a longo prazo 34.302 4.674

Outros créditos 33.408 4.674

Diversos (nota 6) 33.408 4.674

Outros valores e bens (nota 7) 894 -

Despesas antecipadas 894 -

Permanente 3.156 3.188

Investimentos 2.738 2.583

Participações em controladas (nota 8) 2.737 2.582

Outros investimentos 1 1

Imobilizado de uso 418 259

Outras imobilizações de uso 3.813 2.496

( - ) Depreciações acumuladas (3.395) (2.237)

Diferido - 346

Gastos de organização e expansão - 1.537

( - ) Amortizações acumuladas - (1.191)

Intangível - -

Outros ativos intangíveis 260 260

( - ) Amortizações acumuladas (260) (260)

Total do ativo 91.104 85.556

(12)

BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

2017 2016

Passivo

Circulante 14.694 9.275

Outras obrigações (nota 9) 14.694 9.275

Sociais e estatutárias 8.146 8.146

Fiscais e previdenciárias 6.235 674

Diversas 313 455

Exigível a longo prazo 6.890 743

Outras obrigações (nota 9) 6.890 743

Fiscais e previdenciárias 5.448 75

Diversas 1.442 668

Patrimônio líquido (nota 10 ) 69.520 75.538

Capital De domiciliados no país 75.785 75.785 Reservas de lucros 2.318 1.350 Prejuízos acumulados (8.583) (1.597)

Total do passivo e patrimônio líquido 91.104 85.556

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DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais, exceto o lucro por lote de mil ações )

2017 2016

Receitas da intermediação financeira 814 3.320

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 814 3.320

Despesas da intermediação financeira - (923)

Operações de crédito - (26)

Operações de captação no mercado - (903) Reversão de provisão p/ créditos de liquidação duvidosa - 6

Resultado bruto da intermediação financeira 814 2.397

Outras receitas (despesas) operacionais (47.687) (3.347)

Resultado de participações em coligadas e controladas 70 155 Outras despesas administrativas (nota 12) (1.039) (510) Despesas tributárias (nota 13) (13.583) (131) Outras receitas operacionais (nota 14) 22.357 475 Outras despesas operacionais (nota 14) (55.492) (3.336)

Resultado operacional (46.873) (950)

Resultado não operacional 2.166 60

Resultado antes da tributação sobre o lucro (44.707) (890)

Imposto de renda e contribuição social 64.081 (707)

- Exercícios anteriores (3.146) (617)

- Ativo diferido 67.227 (90)

Lucro líquido (prejuízo) do semestre 19.374 (1.597)

Lucro (prejuízo) por lote de mil ações - R$ 83,34 (6,87)

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

Resevas de lucros Capital (-) Redução de capital Reserva legal Lucros (Prejuizos) acumulados

Social social Total

Saldos em 31 de dezembro de 2015 90.785 (15.000) 1.350 - 77.135

Prejuízo líquido do semestre - - - (1.597) (1.597)

Saldos em 30 de junho de 2016 90.785 (15.000) 1.350 (1.597) 75.538

Mutações do semestre - - - (1.597) (1.597)

Saldos em 31 de dezembro de 2016 75.785 - 1.350 (26.989) 50.146

Reservas de lucros - - 968 (968) -

Lucro líquido do semestre - - - 19.374 19.374

Saldos em 30 de junho de 2017 75.785 - 2.318 (8.583) 69.520

Mutações do semestre - - 968 18.406 19.374

(15)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

2017 2016

Lucro líquido (prejuízo) ajustado do semestre 17.648 (1.720)

Lucro (prejuízo) do semestre 19.374 (1.597)

Ajustes p/ reconciliar o lucro (prejuízo) líquido ao fluxo de caixa: (1.726) (123)

Depreciações e amortizações 93 108

Resultado na alienação de outros valores e bens (1.749) -

Equivalência patrimonial (70) (155)

Reversão para devedores duvidosos - (6)

Resultado na venda de ativos imobilizados - (70)

Fluxos de caixa das atividades operacionais (14.919) (34.497)

(Aumento) em aplicações interfinanceiras de liquidez (1.994) (11.427) (Aumento) redução em títulos e valores mobiliários (1.581) 3.068 (Aumento) redução em outros créditos (8.061) 435 Redução (aumento) em outros valores e bens 493 (148)

(Redução) em outras obrigações (3.776) (14.522)

(Redução) em depósitos - (11.903)

Caixa líquido aplicado (gerado) nas atividades operacionais 2.729 (36.217)

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Vendas de ativo imobilizado - 116

Caixa líquido gerado nas atividades de investimento - 116

Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa 2.729 (36.101)

Caixa e equivalentes de caixa

No início do semestre (1.527) 37.878

No fim do semestre 1.202 1.777

Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa 2.729 (36.101)

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

1. Contexto operacional

O Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. é uma sociedade de capital fechado, constituído sob a forma de banco de investimento, integrante do Conglomerado Financeiro Banif. O acionista majoritário da sociedade é o Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A..

Destacam-se as áreas de negócios de Mercado de Capitais, Fusões e Aquisições, Corporate Finance e Securitizações, na estruturação de negócios através de diversos instrumentos, tais como CRI, FII, FIP e Debêntures.

Desde o primeiro semestre de 2013, as suas operações estão integradas com as do Banco Comercial.

Como é de conhecimento público, o Governo Português e o Banco de Portugal comunicaram, em dezembro de 2015, a decisão de venda do Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. (Banif), com sede em Portugal, controlador do Banif Brasil.

Nos termos da decisão, a generalidade da atividade do Banif foi transferida para outra instituição financeira europeia. No Banif permaneceu um conjunto restrito de ativos, bem como as posições acionistas, dos créditos subordinados e de partes relacionadas, dentre os quais o investimento indireto no Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A..

Em janeiro de 2017, o Banco Central do Brasil aprovou Plano de Solução apresentado pelo Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., controlador do Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A., visando a saída organizada das duas Instituições do Sistema Financeiro Nacional.

Em fevereiro de 2017 foi implementada a primeira fase do Plano de Solução e com os recursos levantados, foram liquidados, no primeiro semestre de 2017, 100% do seu passivo bancário.

2. Apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que incluem as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações Lei 6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, e normas do Banco Central do Brasil - BACEN, e estão sendo apresentadas de acordo com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF.

(17)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

2.

Apresentação das demonstrações financeiras--continuação

As estimativas contábeis são determinadas pelo Banco, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamentos. Itens significativos, sujeitos a essas estimativas e premissas, incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos, e a expectativa de realização dos créditos tributários, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas, pelo menos, semestralmente.

As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 18 de agosto de 2017.

3. Principais diretrizes contábeis

a) Apuração do resultado

As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira.

As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados com operações no exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço através dos índices pactuados.

b) Caixa e equivalentes de caixa

Conforme Resolução nº 3.604/08 do Banco Central do Brasil, caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades em moeda nacional e, quando aplicável, por operações que são utilizadas pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo, tais como aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, com prazo igual ou inferior a 90 dias entre a data de aquisição e a data de vencimento.

O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue:

Descrição 2017 2016

Disponibilidades 22 24

Aplicações no mercado aberto 1.180 1.753

(18)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

3. Principais diretrizes contábeis--continuação

c) Aplicações interfinanceiras de liquidez

As aplicações pós-fixadas são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. As operações compromissadas são classificadas em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.

d) Títulos e valores mobiliários

De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068/01 do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam: • Títulos para negociação;

• Títulos disponíveis para venda; e • Títulos mantidos até o vencimento.

Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos e compreendem os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado.

Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para frequente negociação e são utilizados, dentre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados ao valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização.

Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os quais a Administração tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

3. Principais diretrizes contábeis--continuação

e) Requisitos Mínimos no Processo de Apreçamento de Instrumentos Financeiros (Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos)

A Resoluçao do CMN nº 4.277 de 31 de outubro de 2013 (que entrou em vigor em 30 de junho de 2015), dispõe sobre requisitos mínimos a serem observados no processo de apreçamento de instrumentos financeiros avaliados pelo valor de mercado e quanto à adoção de ajustes prudenciais pelas instituições financeiras. Os instrumentos financeiros de que tratam a Resolução incluem:

• Títulos e valores mobiliários classificados nas categorias “títulos para

negociação” e “títulos disponíveis para venda”, confome a Circular Bacen nº 3.068, de 8 de novembro de 2001;

• Instrumentos financeiros derivativos, de que trata a Circular Bacen nº 3.082, de 30 de janeiro de 2002; e

• Demais instrumentos financeiros avaliados pelo valor de mercado, independentemente da sua classificação na carteira de negociação, estabelecida na Resolução CMN nº 3.464, de 26 de junho de 2007.

De acordo com esta resolução, o Banco passou a estabelecer procedimentos para a avaliação da necessidade de ajustes no valor dos instrumentos financeiros citados acima, observando os critérios de prudência, relevância e confiabilidade.

f) Operações de crédito, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa

As operações de crédito são registradas pelo valor pactuado e atualizadas “pro-rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuada e são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682, que requer análise periódica da carteira e sua classificação em 9 níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo).

As atualizações das operações de crédito vencidas até o 59º dia são contabilizadas em receita de operações de crédito e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar.

As operações com atraso superior a 360 dias são baixadas contra a provisão e controladas em conta de compensação.

As operações que apresentam responsabilidade total do devedor até R$ 50 mil, são classificadas como no mínimo rating A, respeitando o atraso das operações. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas antes da renegociação. As renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas no nível “H”.

(20)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

3. Principais diretrizes contábeis--continuação

As operações de crédito cedidas com coobrigação estão contabilizadas em contas de compensação, e classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com a Resolução nº 2.682 do BACEN.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir prováveis perdas em montante julgado suficiente pelo Banco.

g) Outros valores e bens

Os bens não de uso próprio são registrados pelo seu valor de custo ou obtenção, baseados em laudos de avaliação, e, quando aplicável é constituída provisão para perda por redução ao valor recuperável de ativo.

h) Investimentos

Os investimentos em controladas são avaliados com base no método de equivalência patrimonial e os demais investimentos pelo custo deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável.

i) Imobilizado e intangíveis

Imobilizado: corresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos, destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade. São demonstrados ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas depreciações ou amortizações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em conta a vida útil estimada dos bens, ou seja, 4% a.a. para imóveis, 10% a.a. para instalações, móveis e equipamentos e 20% a.a. para sistemas de processamento de dados e veículos.

Intangíveis: correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objetos bens

incorpóreos destinados à manutenção do Banco ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados no decorrer de um período estimado de beneficio econômico. Composto basicamento por softwares, que são registrado ao custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada (20% ao ano), a partir da data da sua disponibilidade para uso.

(21)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

3. Principais diretrizes contábeis--continuação

j) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment)

O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resultado do período/exercício, conforme previsto na Resolução nº 3.566/08 do Banco Central do Brasil.

Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, cuja realização é avaliada de acordo com a Resolução 3059/02 e alterações posteriores.

k) Ativos e passivos contingentes

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n° 3.823/09 do Banco Central do Brasil e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios:

Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não couberem mais recursos.

Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação.

Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente.

l) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)

As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), quando devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil, ajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporário, sendo o imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício (R$ 120 no semestre) e a contribuição social pela alíquota de 15% até agosto de 2015 e 20% a partir de setembro de 2015 até dezembro de 2018 conforme Lei nº 13.169/15.

(22)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

3. Principais diretrizes contábeis--continuação

m) Depósitos e captações no mercado aberto

São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia. As captações no mercado aberto são classificadas no passivo circulante em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.

4. Aplicações interfinanceiras de liquidez

2017 2016

Aplicações no Mercado Aberto

Letras do Tesouro Nacional – LTN 1.180 1.753

1.180 1.753

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 13.079 32.658

13.079 32.658

Total 14.259 34.411

Curto prazo 14.259 34.411

Longo prazo - -

O resultado auferido no semestre findo em 30 de junho de 2017 com aplicações interfinanceiras de liquidez foi de R$ 829 (R$ 3.162 em 2016).

5. Títulos e valores mobiliários

a) Classificação, valor de mercado e custo amortizado

2017 2016

Valor de Provisão Valor contábil/

Valor contábil/

Descrição curva (i) para

perdas mercado (ii) mercado (ii) Títulos para negociação

Letras Financeiras do Tesouro – LFT - - - 988

Total de títulos para negociação - - - 988

Títulos disponíveis para venda

Cotas de Fundos de Participações – FIP (iii) 48.029 (9.033) 38.996 40.319

Total de títulos disponíveis para venda 48.029 (9.033) 38.996 40.319

Total títulos e valores mobiliários 48.029 (9.033) 38.996 41.307

O resultado auferido no semestre findo em 30 de junho de 2017 com aplicações em títulos e valores mobiliários foi de R$ 1.581 (R$ 158 em 2016).

(i) Custo amortizado: Nos casos de títulos de renda fixa, refere-se ao custo de

aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço; para as ações, considera-se o custo de aquisição.

(23)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

5. Títulos e valores mobiliários—continuação

(ii) Valor de mercado: O valor de mercado dos títulos públicos é apurado

segundo divulgações nos boletins diários informado pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais. As ações são avaliadas pela cotação de fechamento do último dia em que foram negociadas na Bolsa de Valores. Os títulos privados são registrados pelo seu valor de custo, acrescido diariamente dos rendimentos incorridos e ajustado ao valor de mercado.

(iii) Especificamente para os Fundos de Investimentos em Participações (FIP) as cotas são registradas pelo valor de custo de aquisição ajustado por valores de perda no valor recuperável dos ativos, quando aplicável, uma vez que não há cotações de mercado disponíveis para estes investimentos.

Os ativos financeiros estão custodiados, conforme o caso, no Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, na CETIP S.A. – Mercados Organizados, na BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, na Câmara de Liquidação e Custódia da BM&F Bovespa. As cotas de fundo de investimento estão custodiadas na administradora do fundo.

b) Vencimento e classificação

2017 2016

Sem

Títulos e valores mobiliários Vencimento Total Total

Carteira própria – livre

Cotas de Fundos de Participações - FIP 38.996 38.996 40.319

Total da carteira própria 38.996 38.996 40.319

Total da carteira por vencimento 38.996 38.996 40.319

6. Outros créditos – Diversos

2017 2016

Impostos e contribuições a compensar 877 1.720

Crédito presumido - Lei 12.838/2013 (a) 2.038 2.038

Crédito Tributário IRPJ e CSLL (nota 11) 29.581 -

Depósitos para interposição de recursos judiciais 758 793

Devedores por depósitos em garantia - outros 154 123

Pagamentos a ressarcir 7 7 Devedores diversos - 47 Total 33.415 4.728 Curto prazo 7 54 Longo prazo 33.408 4.674

(a) Crédito Presumido constituído de acordo com as disposições da Lei 12.838/2013 no montante de R$ 2.038, passível de compensação/restituição a partir da formalização do pedido junto ao órgão fiscalizador.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

7. Outros valores e bens

Despesas antecipadas

Referem-se, substancialmente, às despesas pagas antecipadamente a prêmios de seguros a apropriar no valor de R$ 1.152; e auditoria externa, publicação de balanço e outros no valor de R$ 104 (R$ 148 em 2016).

8. Investimentos em coligadas e controladas – no País

Os investimentos consolidados estão representados por participações em empresas controladas – no País e as principais informações estão representadas a seguir: 2017 2016 Empresas % Participação Patrimônio Liquido Lucro Líquido Resultado Equivalência Valor Contábil do Investimento Valor Contábil do Investimento

Beta Securitizadora S.A. 50,01% 4.770 108 54 2.386 2.248

Banif Gestão de Ativos 100% 351 16 16 351 334

124 70 2.737 2.582

9. Outras obrigações

Sociais e estatutárias 2017 2016

Dividendos a pagar 1.517 1.517

Juros sobre capital próprio a pagar 6.629 6.629

8.146 8.146

Curto prazo 8.146 8.146

Valores a serem liquidados conforme “Instrumento Particular de Confissão e Repactuação de Dívida” celebrado em 13/02/2017.

Fiscais e previdenciárias

PRT - Programa de regularização tributária (nota 21) 11.009 -

ISS próprio parcelamento especial 669 -

Impostos e contribuições a recolher 5 57

Provisão p/ impostos e contribuições s/ lucros - 617

Provisão para riscos fiscais - 75

11.683 749

Curto prazo 6.235 674

Longo prazo 5.448 75

Diversas

Provisão para passivos contingentes 1.420 668

Contas a pagar 312 385

Outras 22 69

Valores a pagar a sociedades ligadas 1 1

1.755 1.123

Curto prazo 313 455

(25)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

10. Patrimônio líquido

a) Capital social

O capital social de R$ 75.785 (Setenta e cinco milhões, setecentos e oitenta e cinco mil), representado por 139.607.713 (Cento e trinta e nove milhões, seiscentos e sete mil e setecentos e treze) ações ordinárias nominativas sem valor nominal e 92.852.854 (Noventa e dois milhões, oitocentos e cinquenta e dois mil e oitocentos e cinquenta e quatro) ações preferenciais.

b) Dividendos e juros sobre capital próprio

O estatuto assegura aos acionistas um dividendo mínimo correspondente a 10% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da legislação societária, e prevê, a critério da diretoria, a participação dos administradores e empregados nos lucros.

Os juros sobre capital próprio são calculados sobre as contas do patrimônio líquido, exceto reservas de reavaliação, aplicando-se a variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP) do período. O pagamento é condicionado à existência de lucros no exercício antes da dedução dos juros sobre capital próprio, ou de lucros acumulados e reserva de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes os juros a serem pagos.

c) Reserva legal

O Banco deve destinar 5% do lucro líquido de cada exercício social para a reserva legal, que não poderá exceder a 20% do capital integralizado. Ademais, o Banco poderá deixar de destinar parcela do lucro líquido para a reserva legal no exercício em que o saldo desta reserva, acrescido do montante das reservas de capital, exceder a 30% do capital social.

(26)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

11. Imposto de renda e contribuição social

a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

2017 2016

IRPJ CSLL IRPJ CSLL

Resultado antes da tributação sobre o lucro (44.707) (44.707) (890) (890)

Adições temporárias 641 641 3.271 3.271

Ajuste das circulares Bacen 3068/01 e 3082/02 - - 4 4

Outras provisões operacionais 641 641 3.267 3.267

Adições permanentes 11.501 11.501 61 61

Outras adições permanentes 11.501 11.501 61 61

Exclusões permanentes (70) (70) (155) (155)

Resultado de equivalência patrimonial (70) (70) (155) (155)

Exclusões temporárias (23.971) (23.971) (289) (289)

Provisão para credito de liquidação duvidosa - - (6) (6)

Reversão de provisão p/ desvaloriz outros vals bens (1.749) (1.749) - -

Reversão de provisões operacionais (22.222) (22.222) (283) (283)

Base de cálculo antes da compensação de prejuízo fiscal e

base negativa da CSLL (56.606) (56.606) 1.998 1.998

(-) Compensação prejuízo fiscal e base negativa - - (599) (599)

Base de cálculo do imposto de renda e contribuição social (56.606) (56.606) 1.399 1.399

Provisão para impostos correntes - - (337) (280)

Impostos de exercícios anteriores (2.258) (888) (16) (74)

Ativo/Passivo fiscal diferidos 37.517 29.710 - -

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

b) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Descrição 31/12/2016 Constituição (Reversão) 30/06/2017

Imposto de renda

Ativo fiscal diferido - 37.905 (21.186) 16.719

Prejuízo fiscal - 34.949 (20.798) 14.151

Provisão para desvalorização de outros valores e bens - 2.646 (388) 2.258

Provisão para passivos contingentes - 310 - 310

Contribuição social

Ativo fiscal diferido - 29.942 (17.081) 12.861

Base negativa - 28.169 (16.848) 11.321

Provisão para desvalorização de outros valores e bens - 1.587 (233) 1.354

Provisão para passivos contingentes - 186 - 186

Total ativo fiscal diferido - 67.847 (38.267) 29.580

b) Créditos tributários

Em decorrência do atendimento ao Plano de Solução apresentado, a ativação dos créditos tributários, aprovado pelo Banco Central do Brasil, tem por objetivo permitir que o Banif Brasil possa continuar a execução deste Plano de Solução, com Patrimônio Líquido suficiente para suportar o encerramento das atividades bancárias.

O Banco optou pela constituição de Crédito Presumido facultado pela Lei 12.838/2013, no montante de R$ 2.038 em dezembro de 2014.

12. Outras despesas administrativas

2017 2016

Serviços técnicos de terceiros (538) (232)

Seguros (166) -

Amortizações/depreciações (93) (108)

Propaganda, publicidade e relações públicas (38) (57)

Outras despesas administrativas (109) (33)

Processamento de dados (36) (19)

Comunicações (18) (16)

Transporte (13) (17)

Serviços do sistema financeiro (28) (28)

(28)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

13. Despesas tributárias

2017 2016

Contribuição ao Cofins exercícios anteriores (nota 21) (11.484) -

Contribuiçao ao PIS/PASEP exercícios anteriores (nota 21) (1.777) -

Outros tributos (279) (11)

Contribuição ao Cofins (37) (103)

Contribuiçao ao PIS/PASEP (6) (17)

(13.583) (131)

14. Outras receitas (despesas) operacionais

Outras receitas (despesas) operacionais estão compostas conforme demonstrado abaixo:

Outras receitas operacionais 2017 2016

Reversão de provisão cível 20.619 165

Reversão de desvalorização em fundo de participação 1.596 -

Recuperação de despesas 24 36

Outras 35 4

Atualização de depósito judicial 57 27

Atualização monetaria de Impostos 19 125

Dividendos recebidos 7 118

22.357 475

Outras despesas operacionais

Juros sobre debitos fiscais – PRT (nota 21) (22.188) -

Perdas com ações judiciais (20.619) (23)

Multas sobre debitos fiscais – PRT (nota 21) (11.371) -

Provisões processos trabalhistas (641) -

Atualização passivos contingentes (489) -

Outras (184) (46)

Contingências de processo trabalhistas - (42)

Desvalorização em aplicação fundo de participação - (3.225)

(55.492) (3.336)

15. Resultado não operacional

2017 2016

Provisão para desvaloriz. de outros valores e bens 1.749 -

Outras receitas não operacionais 385 -

Lucros em transações com valores e bens 58 70

Indenizações (26) (10)

(29)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

16. Transações com partes relacionadas

2017 2016

Ativo Receita Ativo Receita

(Passivo) (Despesa) (Passivo) (Despesa)

Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A.

Disponibilidades 21 - 24 -

Aplicações em operações compromissadas 1.180 182 1.753 1.719 Aplicações em depósitos interfinanceiros 13.079 647 10.000 16

Banco Internacional do Funchal S.A. – Lisboa

Dividendos a pagar (1.279) - (1.279) - Juros sobre capital próprio a pagar (5.122) - (5.122) -

Banif Securities Holdings, Ltd.

Dividendos a pagar (238) - (238) -

Juros sobre capital próprio a pagar (1.507) - (1.507) -

FIP Real Estate (Brasil)

Aplicação em cotas de fundos de investimento 38.996 (15) 40.319 95

a) As operações realizadas entre partes relacionadas são divulgadas em atendimento à Resolução nº 3.750/09 do CMN. As operações de depósito a prazo são praticadas com taxas de juros, utilizando percentuais do CDI.

b) Remuneração do pessoal-chave da Administração

O Banco não possui quadro de diretores remunerados, sendo sua administração realizada por funcionários do seu controlador, o Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A..

17. Acordo de Basiléia - Limite operacional

A apuração dos limites operacionais é feita de forma consolidada pela instituição líder do conglomerado – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. nos termos da Resolução nº 4.193 de 1º de março de 2013 do Banco Central do Brasil.

O índice de Basiléia obtido a partir do Conglomerado Prudencial para 30/06/2017 é de (50,95)%, (7,43% em 2016).

não auditado

2017 2016

1 - Patrimônio de Referência – PR (262.343) 44.226

2 - Risco de Crédito - RWAcpad 49.311 56.242

3 - Risco Taxa de Juros - RWAjur 15 1

4 - Risco Exposição Cambial- RWAcam 425 1.654

5 - Risco Ações – RWAacs - -

6 - Risco Commodities – RWAcom - -

7 - Risco Operacional – RWAopad - -

8 - Patrimônio de Referência Exigido - PRE - (2 + 3 + 4 + 5+ 6+ 7) 49.751 57.897

9 - Parcela do Risco das Posições Banking – Rban 1.635 872

(30)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

18. Passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias

Passivos Trabalhistas, Cíveis e Fiscais Classificados com Risco de Perdas Prováveis O Banco constitui provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais com risco de perda “provável”, sendo as estimativas do desfecho e do efeito financeiro determinado pela natureza das ações, pelo julgamento da administração da entidade, por meio da opinião dos assessores jurídicos com base nos elementos do processo, complementadas pela complexidade e pela experiência de demandas semelhantes.

A Administração do Banco considera ser suficiente a provisão constituída para atendimento às perdas decorrentes de demandas trabalhistas, cíveis e fiscais.

Trabalhistas (a) Cíveis (b) Fiscais (c) Total

Saldo inicial em 31 de dezembro de 2015 744 165 - 909

Constituições 42 - 75 117

Reversões (118) (165) - (283)

Saldo final em 30 de junho de 2016 668 - 75 743

Saldo inicial em 31 de dezembro de 2016 605 20.619 77 21.301

Constituições 641 - 183 824

Reversões (7) (20.619) (79) (20.705)

Saldo final em 30 de junho de 2017 1.239 - 181 1.420

(a) O Banco é parte passiva (réu) em processos judiciais trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados e dizem respeito a peculiaridades comuns das relações de trabalho. Entre os vários pedidos reclamados estão, por exemplo: indenizações diversas, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicionais, equiparação salarial, entre outros.

(b) Os processos judiciais de natureza cível consistem em pedidos indenizatórios, prestação de contas e expurgos inflacionários decorrentes de Planos Econômicos sobre aplicações financeiras.

(c) Os casos de natureza fiscal dizem respeito a tributos municipais, estaduais e federais, como por exemplo: IPTU, ISS, IPVA, PIS, COFINS, CSLL e IRPJ.

(31)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

18. Passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e

previdenciárias--continuação

Passivos Contingentes Classificados com Risco de Perdas Possíveis

São processos de natureza fiscal, cível e trabalhista classificados como passivos contingentes de perdas possíveis, ou seja, quando não há elementos seguros que permitam concluir o resultado final do processo e quando a probabilidade de perda é inferior à provável e superior à remota, conforme expectativa e prognóstico dos advogados ficando assim dispensados de constituição de provisão contábil, mas divulgados nas notas explicativas das demonstrações financeiras.

O Banco, a despeito de seu perfil conservador, está sujeito, em fiscalizações realizadas pelas autoridades fiscais tributárias, a questionamentos com relação a tributos e condutas fiscais. Entretanto, em 30/05/2017 o Banco aderiu ao Programa de Regularização Tributária – PRT instituído pela Medida Provisória nº 766/2017, o que levou a desistência de grande parte dos seus processos administrativos e judiciais que envolviam discussões sobre débitos com a União Federal, assim, a maioria das ações judiciais de natureza fiscal são oriundas das autuações sobre ISS perante o município de São Paulo – SP.

Os processos judiciais de natureza cível tratam das matérias descritas no item “b” acima.

Os processos judiciais de natureza trabalhista tratam da mesma matéria descrita no ítem “a” acima.

Em 30 de junho, o Banco possuía os seguintes montantes de passivo contingente classificado como possível.

2017 2016 Contingências Fiscais 11.378 9.911 Contingências Cíveis 9.087 8.601 Contingências Trabalhistas 316 120 Total 20.781 18.632

19. Gerenciamento de riscos

a) Risco de crédito

O gerenciamento de risco de crédito realizado pelo Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S. A. foi instituído à luz da resolução do CMN nº 3.721/09 do Banco Central do Brasil, que dispõe sobre a implementação da estrutura de gerenciamento de risco de crédito.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

19. Gerenciamento de riscos--continuação

A Diretoria de Controladoria, Gestão de Riscos e Administração, através de sua estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito, é responsável pelo monitoramento, controle, administração e apuração das métricas utilizadas no acompanhamento das operações passíveis de risco de crédito, avaliando modelos, sistemas e procedimentos internos, tendo como objetivo principal minimizar a possibilidade de ocorrência de perdas inesperadas e permitir uma avaliação mais precisa das operações, fortalecendo, em consequência, a tomada de decisão da Instituição.

Periodicamente é emitido relatório com a análise detalhada da carteira de crédito, destacando, entre as diversas informações, a sua evolução, níveis de atraso/inadimplência, provisões realizadas, índice de cobertura, segmentação por produto, setores de atividade, nível de concentração e matriz de migração de ratings.

Esse relatório é apreciado pelo Comitê de Risco Global do Banco. b) Risco operacional

O Banco considera a gestão do Risco Operacional, que consiste no risco de perdas decorrentes de inadequação ou deficiência de procedimentos, de pessoas e/ou de sistemas ou de eventos externos, fundamental para o bom desenvolvimento dos negócios.

Com essa visão e tendo em conta as recomendações do órgão regulador, desenvolveu, implementou e mantém uma política e procedimentos para identificação, avaliação, controle, monitoramento, mitigação e classificação dos riscos, atribuindo à Área de Risco Operacional a missão de: prover a estrutura de Risco Operacional com ferramentas adequadas, assegurando a efetividade no gerenciamento do risco; avaliar os processos, os procedimentos e os sistemas necessários à consecução destes objetivos; promover a disseminação da cultura de Risco Operacional no contexto global do Banco, mediante a utilização de mecanismos que possam propiciar o seu efetivo entendimento; e respaldar a Alta Administração com informações relevantes sobre a gestão do Risco Operacional.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

19. Gerenciamento de riscos--continuação

c) Risco de mercado e liquidez

A divulgação da Resolução 3.464 do CMN pelo BACEN em 26 de junho de 2007, atualizada pela Resolução 3.897, de 26/08/2010 define a necessidade de implementação de uma estrutura de gerenciamento do risco de mercado por parte das instituições financeiras. A Resolução 4.090 de 24/05/2012 determina que as instituições devem manter estrutura de gerenciamento de risco de liquidez compatível com a natureza de suas operações. A Diretoria do Banco de forma a assegurar maior controle dos riscos envolvidos e, portanto, minimizar a probabilidade de ocorrência dos mesmos, atua no sentido de aperfeiçoar os mecanismos para a melhoria dos controles, bem como facilitar a identificação e gerenciamento dos riscos, propiciando maior segurança na execução das atividades de tesouraria e gestão de ativos e passivos.

A Administração é responsável pela definição da política institucional consolidada, estabelecendo as estratégias de gestão de liquidez, bem como diretrizes a serem observadas pela área de Tesouraria e limites a serem praticados de VaR, estresse e stop loss.

Os assuntos relacionados a risco de mercado e liquidez são tratados no Comitê de Risco Global, que é o fórum no Banco para discutir a coordenação, comunicação, avaliação, delegação e supervisão dos assuntos relacionados à gestão de riscos do Banco.

Dentro da estrutura do Banco compete à Gerência de Risco de Mercado e Liquidez a responsabilidade de identificar, avaliar, monitorar e controlar o risco de mercado e liquidez, respaldando a Administração com informações relevantes e necessárias para a gestão dos riscos do Banco.

A descrição da estrutura de gerenciamento do risco de mercado e liquidez está disponibilizada no sitio da Banco na internet.

20. Gerenciamento de Capital

Em consonância com o Artigo 9º da Resolução Nº 3.988, do Conselho Monetário Nacional, o Conglomerado Financeiro do BANIF optou pela constituição de uma única unidade responsável pelo gerenciamento de capital, cuja área está sob a responsabilidade da Diretoria de Controladoria, Gestão de Riscos e Administração do Banco, prevendo uma segregação de funções entre as áreas de Controladoria e de Gestão de Riscos. A área de Controladoria é responsável pela elaboração de políticas e estratégias e pelo acompanhamento do plano de capital trienal, elaborando os relatórios gerenciais competentes destinados à Diretoria Executiva. A área de Gestão de Riscos conduz o desenvolvimento e implantação de mecanismos de identificação e avaliação de riscos, pelas simulações de eventos não esperados e avaliação dos seus impactos no capital do Banco. A Administração responde pela aprovação da estrutura, políticas, definição de diretrizes, plano de capital, pelas informações divulgadas em

Referências

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