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Qualidade e segurança na produção rende novos negócios no campo

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Ano X nº 34 Setembro/2013

Pág 3

Qualidade e segurança na produção

rende novos negócios no campo

A retomada econômica da produção de

abobrinhas em Santa Rita de Caldas

(MG) foi viabilizada pela PX 7051, que se

adaptou bem na região e acabou com as

perdas causadas por viroses.

Parceria

Super Safra

Na região mais fria do ES

o pimentão Supremo produz

muito acima da média regional

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02

tidos em um ano de regime de chuvas atípico em maio e junho, e certamente podem ser melhores em condições regulares de cultivo”, acrescenta.

Na região do Vale do São Francisco e em Irecê, na Bahia, os resultados preliminares da primeira colheita de Shinju são ainda melhores. O coordenador de equipe da Valeagro, Angelo Mene-guel, conta que a expectativa estabelecida por amostragem é obter 100 toneladas por hectare.

Cebolas com aptidão regional

geram mais lucratividade

O

s consumidores de cebola no Brasil estão cada vez mais exigentes com a qualidade do produto. Hoje os produtores sabem que as características mais apre-ciadas pelos consumidores, restaurantes e cozinhas industriais, são bulbos redondos, de tamanho intermediário a grande e cas-ca com excelente retenção. A produtividade e a qualidade da cebola, no entanto, dependem da aptidão de um determinado híbrido às características regionais de clima, comprimento do dia, fertilidade dos solos, nível tecnológico e manejo. A cebola híbrida Imperatriz, por exemplo, têm obtido excelentes resulta-dos em São Paulo, enquanto que em Minas Gerais e na Bahia, a também híbrida Shinju tem apresentado desempenho excepcio-nal neste início de safra.

“A margem de lucro do produtor aumentou devido à melhor produtividade e qualidade, pois o consumo encontra-se estável. A Imperatriz tem resistência à Raiz-Rosada e também preco-cidade, alta produtividade e uniformidade, excelente coloração, ótima qualidade de bulbos e bom visual após a cura. Estes fa-tores permitiram melhor rentabilidade”, explica Geovanni Mos-chetta, representante técnico da Seminis na região.

Em Minas Gerais, o sócio-gerente da Casa Bugre, Adelmi Soares Ribeiro, comenta que “a produção do Cerrado esse ano está com alto índice de cebolas caixa 2, mas sem dúvidas o mercado de cebolas cresce muito na região. Em Minas, houve aumento em torno de 10%, já para o cerrado goiano esse índice foi maior”, pontua. Quanto às características da Shinju, ele enu-mera a tolerância à Raiz-Rosada e à Fusariose, boa arquitetura foliar, excelente proteção de pele, produtividade competitiva e ampla adaptabilidade nas condições do cerrado.

As condições climáticas e de solo da região de cultivo e o nível de manejo tecnológico também são determinantes para a qualidade do produto, explica Jorge Hasegawa, responsável pelo Desenvolvimento Tecnológico de cebolas na Seminis. “Em Indianópolis, nas condições de Cerrado Mineiro, a cebola Shin-ju, semeada em fevereiro por plantio direto, mostrou 46% de cebolas do tipo caixa 3 contra 38% do concorrente, com uma produtividade de 78 toneladas por hectare e uma rentabilidade 6,3% maior”, relata. E acrescenta: “esses resultados foram

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ob-PX 7051 viabiliza cultivo

de abobrinhas por Cooperativa

“Se não fosse a Abobrinha Híbrida PX

7051, teríamos parado com o cultivo da

abobrinha, isso foi muito bom para os

agricultores de nossa região”.

Alexandre do Couto e Wesley Assunção, da Cooperativa dos Horticultores de Santa Rita de Caldas(MG)

A

Cooperativa dos Horticultores de Santa Rita de Caldas (COOPERHORT) foi criada no Sul de Minas Gerais em 1997, para que os produtores da região pudessem en-frentar juntos os obstáculos de um mercado cada vez mais exigen-te e concorrido. Desde então, a união fez a força e, atualmenexigen-te, são 24 associados e mais de 80 famílias envolvidas na produção de abobrinha, pepino, vagem, berinjela e chuchu.

Depois de superar vários desafios e crises, a última dificuldade deu-se há pouco mais de um ano, com o cultivo de abobrinha. ‘Carro-chefe’ da COOPERHORT, as lavouras de abobrinha sofre-ram com viroses que diminuísofre-ram drasticamente a produtividade e a qualidade do produto. “Chegamos a pensar em abandonar a produção por conta das viroses. As lavouras estavam durando somente 15 ou 20 dias de colheita com apenas 240 caixas por hectare”, conta o presidente da Cooperativa, Alexandre do Couto.

A exemplo de outros momentos de dificuldade, como na construção do “Barracão do Produtor” da entidade, os agricul-tores uniram-se para buscar alternativas e conheceram a Abo-brinha híbrida PX 7051. “Essa cultivar se adaptou muito bem à região e fizemos um trabalho de acompanhamento com os produtores, em conjunto com Daniel Brito, da Germina (distribui-dor Seminis em MG) e os produtores ganharam em resistência a viroses e mais produtividade”, explica o representante técnico de vendas da Seminis na região, Cláudio Silveira.

De fato, o presidente Alexandre revela uma produtividade de até 2,4 mil caixas de abobrinha por hectare e uma colheita mais longa, de até 60 dias. “A abobrinha é carro chefe da nossa

pro-dução. No dia da entrevista, 14 de agosto, a cooperativa estava despachando 700 caixas para São Paulo, um total de 8,4 tone-ladas. Hoje 90% do plantio de abobrinhas é da PX 7051, que tem a coloração que o mercado prefere, resistência a viroses e melhor padrão, permitindo a venda em grandes redes”, diz Alexandre.

O técnico responsável pela Cooperativa, Wesley Aparecido Assunção, explica que, atualmente, 90% do plantio de abobri-nha dos cooperados é da PX 7051. “A coloração é mais escura como o mercado prefere e, assim, além da resistência a viroses, nosso padrão de qualidade melhorou muito. Por isso, também conseguimos comercializar com três grandes redes de super-mercados”, argumenta. O técnico refere-se às redes Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour que têm demanda constante por abobrinhas com essas características. O contato com as redes e o transporte são feitos pela própria cooperativa.

Em visita recente à região, Cláudio Silveira obser-vou que a introdução da

PX 7051 na região e o trabalho da Cooperativa “melhoraram efetivamente a vida na região”. Segundo ele, o projeto da cooperati-va tornou a produção muito mais viável e rentável, me-lhorando a vida das famí-lias.

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04

Pimentão Supremo com alta

produtividade no ES

O

distrito de Alto Caxixe, no município de Venda Nova do Imigrante (ES), se caracteriza pela pro-dução de frutas e hortaliças, com predominância da agricultura familiar. Por ser uma região mais fria, a escolha da cultivar é bastante importante e os produto-res locais já perceberam que isso faz muita diferença. É o

caso de Leomar Tedesco, que cultiva o pimentão Supremo em suas

la-vouras, com resultados acima da média regional.

O produtor destaca a alta produtividade do Supremo como

um grande diferencial: “posso colher toda semana , o material tem uma excelente formação de

“As plantas podem ser conduzidas ate ficarem

bem altas, o que aumenta a producao, com frutos

firmes e grandes, com excelente pós-colheita”

Leomar Tedesco, distrito de Alto Caxixe (ES)

rama e o fruto é firme, com uma excelente pós colheita”. Este ano Tedesco conseguiu colher 570 caixas para cada mil plantas, sendo que a média regional é em torno de 300 caixas a cada mil plantas. O técnico agrícola João Erineu Garcia, da revenda local, explica que esse índice elevado se deve “ao manejo nutricional correto aplicado pelo produtor e também ao tipo de pimentão, que tem se mostra mais tolerante a bactérias no campo e tem frutos maiores que os demais”.

Em um plantio em campo aberto, as plantas chegaram a alcançar a altura de 2 metros a 2,20 metros. “Temos plantas que chegaram a produzir 52 frutas por planta”, conta Erineu.

Característica do Supremo:

D

Alta produtividade

D

Frutos uniformes e pesados

D

Excelente produção no ponteiro da planta Ciclo de 100 a 110 dias a partir do semeio. Plantas vigorosas e enfolhadas com bom pegamento de frutos. Frutos de formato semi-cônico, de 3 a 4 lóculos, uniformes e com paredes espessas.

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Qualidade do Cienaga

é diferencial no Triângulo Mineiro

P

roduzir tomates em uma região com forte presença de

viroses é um grande desafio que, na região do Triângulo Mineiro, está sendo superado com o plantio do híbrido Cienaga. Os produtores João Batista Peixoto Araújo e Marinho Pei-xoto Araújo, de Araguari (MG), atestam que a qualidade do produto faz com ele seja vendido mais rapidamente que os outros toma-tes. “Nós estamos muito satisfeitos com a produtividade e com a classificação 2 A, pois é o primeiro tomate a ser comercializado no Ceasa de Uberlândia pela qualidade de fruto”, contam.

Segundo Adilson Peixoto, gerente da Casa Bugre Minas, dis-tribuidora de sementes Seminis na região, o Cienaga apresenta resultados muito bons de produtividade e qualidade de frutos, que tem calibre grande e firmeza. Tais características, diz o técnico, eram uma necessidade dos agricultores locais. A sanidade da cultivar também é um diferencial, ele explica: “para a região é importante a tolerância ao geminivírus, transmitido pela mostra branca presente aqui, além da resistência ao vira-cabeça e tole-rância a bactérias”.

A comprovação da satisfação dos produtores com os resul-tados do Cienaga, tanto na lavoura como na comercialização, foi feita durante o Dia de Campo realizado no dia 30 de julho na propriedade dos irmãos João Batista e Marinho. O evento reuniu cerca de 50 tomaticultores, responsáveis por 85% da produção

de tomates do tipo Santa Cruz na região e que atendem o comércio local e a Ceasa de Uberlândia.

“Estamos muito satisfeitos com a

produtividade e com a classificação

2 A deste híbrido. É o primeiro fruto

a ser comercializado no Ceasa de

Uberlândia pela qualidade”

Os irmãos João Batista e Marinho Peixoto Araújo, de Araguari (MG)

O

s produtores de tomate de Goiás encontraram uma al-ternativa para manter-se na atividade. Com dificuldades para conseguir mão de obra qualificada para a tomati-cultura envarada, eles começam a migrar para variedades mais resistentes ao geminivírus e que não necessitam de desbrotas, tutoramento e raleio dos frutos.

O tomate híbrido TY 2006 atende a isso por ter o hábito de crescimento determinado, possibilitando menos mão de obra du-rante as etapas de produção. Segundo o produtor João Batista Pereira, este híbrido foi o mais resistente que ele já plantou e tem

boa produtividade. “No meu segundo ano consegui 300 caixas por mil pés. Fiquei satisfeito também porque ele tem folhas que o pro-tegem do sol”, conta.

Os agrônomos da Agrícola Ceres, Nilton Okada e Vinicius Go-mes, explicam que o tomate TY 2006 atende as necessidades co-muns entre os produtores da região. “Tem resistência ao geminiví-rus transmitido pela mosca branca, que é um dos principais vilões da cultura do tomate, além de ter plantas fáceis de conduzir e com frutos de fácil comercialização no mercado fresco”, destacam.

O desenvolvimento do TY 2006 foi mostrado aos produtores da região de Planaltina (GO), no final de julho, em dia de

cam-TY 2006 muda o hábito de cultivo

de tomates em Goiás

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Alface crespa-crocante própria para plantio de ve-rão. Tem ótima apresentação visual e folhas crocantes. Ideal para mercado fresco e também para processamen-to, devido a estrutura da planta que garante menores perdas e maior vida de prateleira. Ciclo de 80 a 85 dias. Altíssima tolerância a pendoamento precoce, Tip Burn e ótima tolerância a doenças foliares. É uma cultivar PVP, protegida pela Lei 9.456/97 e de reprodução proibida.

Indicada para cultivos de verão, período em que rende raízes longas, ótima coloração, uniformes e com melhor classificação, além de boa produtividade e adaptação nas principais regiões produtoras do Brasil. Com ciclo de 90 a 100 dias, tem plantas vigorosas e com ótimo comportamento perante o complexo de queima das folhas (Ad, Cc e Xhc).

Cenoura Poliana

é produtiva e uniforme

Alface SVR 2005

é a crocante do verão

06

Produtos ideais para

uma boa safra de verão

Tem alta produtividade e pode ser utilizado tanto para mercado fresco como para indústria. Tem cor ver-de escura e espinhos brancos, com frutos cilíndricos e uniformes muito utilizados para a produção de picles. Relação comprimento x diâmetro do fruto é de 3:1. Ci-clo de 50 a 57 dias, com plantas fortes e vigorosas, de porte indeterminado. Tem resistência a Mancha Angu-lar (Psl), Míldio (Pcu ), Sarna (Ccu), WMV, PRSVe Vírus do mosaico amarelo da abobrinha (ZYMV) ). Usado na indústria de conservas, tem frutos

cilíndricos e uniformes, casca verde escura e sabor não amargo, com boa classificação in-dustrial. A planta é vigorosa, com ciclo entre 40 e 45 dias. Tem resistência a Sarna (Ccu).

Pepino Marinda

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A

mudança de hábitos do consumidor brasileiro nos últimos anos é um dos principais responsáveis pelo aumento do cultivo de produtos que possam ser pro-cessados ou congelados. Segundo pesquisas do Ibope, tem aumentado a procura por alimentos que relacionam aspectos saudáveis e nutritivos com praticidade de consumo. Entre os alimentos congelados, um dos mais procurados é o brócolis, que ganha espaço tanto nas mesas familiares quanto em res-taurantes e cozinhas industriais.

Esta tendência de consumo já é sentida, por exemplo, nas grandes redes de serviços de alimentação. Rodrigo Pacheco Ikedo, gerente de compras da GRSA – grupo que alimenta 1,5 milhão de pessoas por dia - comenta que a empresa optou pela praticidade e maior durabilidade do produto congelado há 10 anos. E constata aumentos superiores a 10% por ano na demanda pelo congelado. O congelamento do brócolis fa-cilita seu armazenamento e lhe dá uma vida útil muito maior, diz Rodrigo, embasado em estudos comparativos. “Nossos clientes valorizam isso e percebemos aumento no consumo a cada mês”, afirma.

O sócio diretor da BuonoGel Alimentos Supergelados, Ro-berto Foga, que também produz o brócolis congelado, argu-menta que o produto congelamento auargu-menta a conservação, diminuindo a perda: “o brócolis in natura fica muito prejudi-cado em três ou quatro dias e não pode ser mais ser utiliza-do, pois perde a aparência verde e a consistência, deixando de ser consumido e apreciado”. Ele afirma que a demanda por brócolis congelado tem crescido nos últimos dez anos. O empresário, que utiliza cultivares Seminis em seus plan-tios, relata que as características apreciadas no campo são a coloração verde intensa, a possibilidade de adensamento no inverno e facilidade de manejo.

A família Foga, tradicional produtora agrícola da região de Itupeva (SP), começou a produzir brócolis e couve flor diretamente para as indústrias de congelamento em 1995. Depois começaram a processar os produtos que cultivavam e, devido à grande aceitação, investiram em uma planta industrial que tem a capacidade produtiva de 20 t/dia de produto congelado. A empresa mantém estocagem própria e frota de caminhões frigoríficos para fornecimento a nível nacional.

O representante de Desenvolvimento Tecnológico de Brassicas da Seminis, Bruno Pereira Barbosa, indica duas cultivares ideais para processamento: Legacy e Steel, “Ambos são produtos bem adaptados ao nosso clima, tem cabeças compactas, bem verdes e floretes com granu-lometria muito fina, sendo ideais para o congelamento”, garante.

Cresce a procura por brócolis congelado

“O congelamento exige o brócolis

de cabeça única, com grânulos

pequenos para não reter água,

coloração verde intensa e com

bom rendimento de florete.”

Roberto Foga, de Itupeva (SP)

(8)

O jornal Semente é uma publicação quadrimestral da Seminis - uma marca da Divisão de Hortaliças da Monsanto. Tiragem de 5 mil exemplares e distribuição gratuita ao setor de produção de hortaliças.©2013 Monsoy Ltda. Todos os direitos reservados. É permitida

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Gerente de Marketing: Fernando Aranda

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Produção: Comunicativa – Tel: (19) 3256 4863 www.clicknoticia.com.br Jornalista responsável: Cibele Vieira (MTb 14.015/SP)

Reportagens: Daniel Azevedo (MTb 47.644/SP)

Diagramação: Cristiane Paganato - Impressão: Gráfica Silvamarts Fotos: Arquivo Seminis

08

Semente | Setembro/2013

D

entre as doenças do tomateiro que afetam a parte aérea das plantas, a mancha-bacteriana é consi-derada a mais preocupante devido à sua ampla dispersão nas diferentes regiões produtoras de tomate no Brasil, tanto para mercado fresco quanto para processa-mento industrial, à sua alta agressividade em condições de umidade e temperaturas elevadas, e à dificuldade de con-trole, ocasionado perdas expressivas, tanto em produtivida-de quanto na qualidaprodutivida-de dos frutos.

Nesta recente safra de 2012/2013, a mancha-bacte-riana se mostrou particularmente agressiva, ocasionando perdas generalizadas nas principais regiões produtoras de tomate, com ocorrências que se estenderam até julho em função das chuvas torrenciais de meio de ano, atípicas, por exemplo, para a região de Campinas (SP).

Embora a classificação taxonômica seja ainda discutida, Jones et at. (2004) consideram quatro espécies dentro do gênero Xanthomonas: X. euvesicatoria, X. gardneri, X.

per-forans e X. vesicatoria. Levantamentos recentes mostraram

a prevalência de X. gardneri e X. perforans nas lavouras de tomate industrial (Quezado-Duval; Inoue-Nagata, 2009), embora todas as quatros espécies ocorram no Brasil.

A doença afeta folhas, pecíolos, caules e frutos. Nas folhas, inicialmente nas mais velhas, observam-se lesões necróticas irregulares, inicialmente pequenas e circundadas por um halo amarelado, que acabam coalescendo e causan-do perda de área foliar. A aparência das plantas afetadas, no final, assemelha-se a um intenso estorricamento, com exposição de frutos.

Dada a complexidade do sistema tomate -

Xanthomo-nas - ambiente, as estratégias de manejo da doença devem

ser baseadas em uma combinação de práticas culturais e cuidados específicos, que são:

Utilização de cultivares com níveis aceitáveis de resis-tência genética. Embora o mecanismo de resisresis-tência seja do tipo quantitativo, alguns híbridos como o AP 529 e o AP 533, no caso do tomate para processamento, possuem a reputação de apresentarem níveis elevados de resistência de campo quando associados a outras medidas de mane-jo. No caso dos tomates Compack e Cienaga, para mercado fresco, também se observam níveis toleráveis de resistência de campo quando associados a outros cuidados.

Evite locais com histórico da doença e possíveis fontes de inóculo, como bambus, estacas e fitilhos contaminados, e eliminação de plantas hospedeiras.

Diminuição da taxa de progresso da doença, com mane-jo químico - ainda que limitado; adoção de manemane-jo biológico e utilização de indutores de resistência.

Utilização de mudas e equipamentos sem inóculo inicial do patógeno.

Mancha-bacteriana do tomateiro:

importância e manejo

Jorge Hasegawa – especialista em tomates, responsável pelo Desenvolvimento Tecnológico da Seminis no Brasil

Aspecto das plantas afetadas pela doença: necroses nas folhas, principalmente nas mais velhas, causando perdas na área foliar e exposição dos frutos

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