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O USO DE FILMES EM SALA DE AULA: uma possibilidade de aprendizagem significativa na Educação Básica e no Ensino Superior por meio da extensão

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Pirenópolis – Goiás – Brasil 20 a 22 de outubro de 2015

O USO DE FILMES EM SALA DE AULA: uma possibilidade de aprendizagem significativa na Educação Básica e no Ensino Superior por meio da extensão

Gilmagda de Paula1 e Andréa Kochhann2

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Acadêmica de Pedagogia do 2º ano da UEG do Câmpus São Luís de Montes Belos. Bolsista de Extensão. pequenadepaula@yahoo.com.br

2

Pedagoga. Mestre em Educação. Orientadora do Projeto de Extensão. Dedicação Exclusiva da UEG Câmpus São Luis de Montes Belos e Jussara. andreakochhann@yahoo.com.br

INTRODUÇÃO

Este artigo é reflexo das atividades do projeto de extensão "Cinema e Educação: uma experiência crítica em sala de aula", desenvolvidas pelo GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade. Discutir sobre o uso de filmes e desenhos infantis para a formação crítica das crianças se torna um ponto importante na formação didática dos professores. Muitos professores preocupados em dinamizar suas aulas podem valer-se dessa metodologia. Mas, para isso necessitam se preocupar com alguns elementos essenciais em seu planejamento.

Não somente o uso de filmes e desenhos infantis deve ser preocupação do planejamento dos professores, mas de todos os níveis e modalidades de ensino. No Ensino Superior, a metodologia do uso de filmes em sala de aula pode favorecer o crescimento teórico. Os acadêmicos da modalidade de aprendizagem visual conseguem apreender mais conhecimentos com a utilização de imagens. Nesse contexto, o professor precisa realizar um planejamento que possibilite a discussão de conteúdos com base nas cenas dos filmes.

Independente se o filme for utilizado para a Educação Básica ou para o Ensino Superior, o papel do professor é de extrema relevância para proporcionar aos alunos condições de analisar o filme com os olhos críticos, relacionando as cenas com a realidade e com os conteúdos a serem discutidos e posteriormente, a serem avaliados. Nesse viés, o uso de filmes em sala de aula é produtivo e não mera embromação de aula.

A reflexão sobre a importância do docente, planejar suas aulas e escolher as metodologias mais adequadas para cada aluno, permeia eventos educacionais. Esse é o desafio do projeto de

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extensão. O uso de filmes em sala de aula é muito utilizado. Na maioria das vezes aliado ao pouco planejamento. O filme em sala de aula deve ser tratado como uma possibilidade de discussão teórica e como fonte de avaliação da aprendizagem. As imagens são potencialidades para os alunos que apresentam a modalidade de aprendizagem visual.

O uso de filmes em sala de aula aliado a um bom planejamento pode favorecer a aprendizagem significativa. Essa discussão se alicerça no projeto de extensão “Cinema e Educação: uma experiência crítica em sala de aula” do Câmpus São Luís de Montes Belos, da Universidade Estadual de Goiás –Brasil. Esse resumo propõe apresentar o projeto de extensão que oferece por meio de salas de cinema nas instituições de ensino superior de cursos de licenciatura, discussão sobre como usar o filme em sala de aula. Bem como realiza mesas de debates, minicursos, oficinas e rodas de conversa sobre as teorias que os filmes propiciam, mostrando na prática como pode ser o uso de filmes em sala de aula. Além de, realizar debates com professores da Educação Básica, no intuito de conversar sobre como o uso de filmes e desenhos infantis podem favorecer a aprendizagem significativa e a autonomia do pensamento.

OBJETIVOS

O referido projeto de extensão visa à discussão pedagógica e metodológica de temas implícitos e explícitos em filmes históricos e pedagógicos. O objetivo maior do projeto de extensão é mostrar na prática como um filme pode ser utilizado na sala de aula para proporcionar momentos de discussão teórica e elaboração científica para uma aprendizagem significativa, seguindo a modalidade visual.

METODOLOGIA

O Projeto de Extensão intitulado “CINEMA E EDUCAÇÃO: uma experiência crítica em sala de aula para a aprendizagem significativa”, está registrado no Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis, da Universidade Estadual de Goiás, pelo Câmpus São Luís de Montes Belos, em 2015. Contudo, o projeto de extensão já existe desde 2013, registrado pelo Câmpus Pires do Rio. Esse projeto de extensão está vinculado ao GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, da UEG – Câmpus São Luís de Montes Belos, coordenado pela Prof. Andréa Kochhann.

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resumos expandidos, ensaios ou artigos para apresentar no dia dos encontros do cinema e educação serem discutidos enquanto mesa redonda, palestras ou minicursos. A seleção dos filmes parte de uma produção já realizada que é o manual com resenhas indicativas de filmes na área de história e da educação, elaborado em parceria com o grupo de Pires do Rio, coordenado pela prof. Liberalina Teodoro de Resende.

Para o projeto de extensão, em vigor em 2015, o produto acadêmico será um livro com os resumos expandidos, ensaios e artigos produzidos para as apresentações, bem como as resenhas de filmes históricos e pedagógicos. Neste momento essas produções estão lançadas no slideshare e com significativas visualizações. Para essa edição, em nome do Câmpus São Luís de Montes Belos, o projeto atuará com licenciandos e professores de escolas da cidade de São Luís de Montes Belos, tendo como metodologia a sala de cinema, palestras, rodas de conversa, minicurso e outros formatos.

A metodologia segue dois sistemas. O primeiro é com licenciandos: 1- marcar a data, o lugar e o filme a ser exibido. 2- elaborar o texto científico para a apresentação. 3- elaboração dos slides para apresentação. 4- apresentamos que a metodologia do filme em sala de aula não para embromação da aula, mas sim para discussão teórica, como introdução ou fechamento de conteúdos como forma de alcançar aprendizagem significativa. 5- apresentamos a resenha do filme.6- passamos o filme.7- realizamos a mesa redonda ou mini curso ou palestra. 8- realizamos o debate. 9 – lançamos no slideshare o texto produzido e 10- avaliamos a atividade.

Dessa forma, para a mesa redonda ou palestra ou mini curso, discutimos antes qual filme passaremos e qual temática abordaremos e então produzimos os textos e preparamos slides. A escolha do filme e da temática depende do público que teremos. O público pode ser de licenciandos de instituições do ensino superior, em especial, da UEG.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Pensar no cinema como ferramenta de ensinagem, pressupõe um professor que seja um espectador lúcido, para poder utilizar em sala de aula a metodologia fílmica, tendo um olhar crítico e reflexivo. Esta utilização é uma característica que marca o perfil de um professor holístico. O professor holístico busca trabalhar de forma diferenciada com seus alunos, sempre com novas atividades para instigar o seu conhecimento. Ao assumir essa postura o professor terá mais trabalho pois, esse profissional lida com a criatividade, o dinamismo e a disposição. Esses

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conceitos são apontados por Pierre Weill, Marylun Ferguson e Costa Neto (2003).

Outrora diziam que o uso de filmes na sala de aula era somente para embromar tempo. Mas, felizmente podemos afirmar que não é isso. Utilizando o filme como método de ensino, o mesmo poderá proporcionar ao professor uma aproximação otimizada com seus alunos. Da mesma forma o uso de filme também trará trabalho ao professor, pois não deve ser apenas como um preenchimento de brechas ou de método para proporcionar um “descanso” para o professor. Afinal, não se deve passar um filme qualquer em sala de aula. Eis o papel do professor em ser “lúcido” ao pensar em qual filme passar, o que será refletido no filme e quais os conhecimentos que os alunos já têm do conteúdo analisado no filme, buscando uma experiência crítica.

Segundo Santos (2009) Ausubel assevera que existem três tipos de aprendizagem, desenvolvidas nos sujeitos em maior ou menor grau, no qual, o professor deve levar em conta no processo de ensino. São elas: a modalidade visual, que valoriza a aprendizagem pela visão; a auditiva - que valoriza a aprendizagem pela audição e a cinestésica - que valoriza a aprendizagem pelo fazer e interagir. Existem metodologias de ensino, conforme cada modalidade exibida, que visa favorecer um maior nível de significado possível. Santos (2009) expõe um quadro de estratégias, capaz de respeitar cada modalidade em suas especificidades.

Para trabalhar a modalidade visual o autor indica o uso de filmes. Essa modalidade pode ser percebida nos discursos de Sartori (apud KOCHHANN, 2010, p. 150) quando afirma que o homem evoluiu de sapiens para videns, pois,

[…] o homo sapiens se caracteriza pela capacidade simbólica, pela capacidade de imaginação, de reflexão, de utilizar conceitos para pensar. O homo sapiens é capaz de se comunicar com os seres humanos por meio da linguagem, utilizando signos e significados. É também capaz de raciocinar sobre si próprio. No homo videns, predomina o ver sobre o falar, a imagem sobre a escrita. Para ele, as coisas representadas por meio de imagens contam mais do que as coisas ditas por palavras. Ou seja, a primazia da imagem põe em segundo plano a leitura, a escrita.

Esse homem que busca conhecer o mundo pela imagem, o homo videns, precisa ser respeitado e o professor deve planejar suas aulas pensando no aluno com essas características. Sendo assim, para que a utilização de filmes em sala alcance a aprendizagem significativa e autonomia, o professor primeiramente precisa quebrar certas resistências, refletindo sobre suas posturas e buscando formação continuada, para que assim, esteja apto a conhecer, acompanhar e colocar em prática com eficiência, o novo. É viável que o filme seja trabalhado de forma que realmente faça sentido ao aluno. Para isso é preciso levar em conta a coerência com a idade e a fase de desenvolvimento em que a turma se encontra.

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Também é necessário deixar clara a importância e o que se pretende com filme para instigar o interesse na busca. Bem como orientando análises, elevando a autoestima do aluno, mostrando que o aluno é capaz e evitando imposições exageradas. Pois, ninguém sente prazer no que é obrigado. Cunha e Sobral (2014, p. 43) asseveram que “A possibilidade de utilização do cinema, na sala de aula, tem qualidades para propiciar prazer integrando-o ao processo de ensino e aprendizagem.”.

Mets (2010), diz que o cinema ou o filme passa a sensação aos espectadores de estarem assistindo ao espetáculo de suas próprias vidas. Dessa forma o aluno ao relacionar as cenas do filme com sua vida cotidiana conseguirá relacionar com mais facilidade à teoria e por consequência aprender. Sobre o uso de filmes em sala de aula, Cunha e Sobral (2014, p. 39) reafirmam que “o papel do professor é fundamental para que esse acesso possa ser transformado em algo que possa enriquecer intelectualmente o aprendiz.”. Nessa linha Silva (apud CUNHA E SOBRAL, 2014, p. 39) afirma que,

o professor, como um dos grandes mediadores do conhecimento, precisa compreender a dimensão de sua responsabilidade ao veicular, com palavras, imagens e gestos, assim, trazer para a sala de aula discussões de filmes, propagandas, e-mails e outras fontes de comunicação audiovisual, o que pode ser mais um recurso para articular a ação pedagógica, o conteúdo e os novos apontamentos cognitivos.

Nessa ótica é papel do professor escolher suas metodologias em consonância com o objetivo do conteúdo teórico que se deseja trabalhar. Kochhann (2010, p. 148) assevera que “o papel do professor deverá ser o de mediador do conhecimento, instigando os alunos no que se refere à construção do saber, dando abertura para que possam construir seus próprios conhecimentos, valendo-se das mídias como meio para a aprendizagem.”. Isso dependerá do planejamento.

O planejamento do professor é influenciado por sua postura paradigmática. Na concepção de Costa Neto (2003, p. 36) “O paradigma é uma produção humana passível de transformação, partindo para uma postura que leve a outros resultados, o que requer, além do entendimento, a crença de que é possível.”. Ele vem a ser um modelo, ou normas impostas para a sociedade, e é utilizado como padrão a ser seguido.

Uma das metodologias que o professor que visa romper com o paradigma tradicional pode utilizar é o uso de filmes nas suas aulas. De uma forma dinâmica o professor unirá aprendizagem com entretenimento, instigará o conhecimento do aluno através do filme,

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utilizando o rigor teórico de maneira divertida. Também poderá ser usado como ferramenta para ampliar a percepção e relação entre as teorias ou conteúdos estudados. Uso de filmes como metodologia na sala de aula, pode influenciar na produção do conhecimento crítico e instigar a criticidade dos alunos.

Muitos acreditam que o uso de filmes na sala de aula é só para passar o tempo, mas na verdade não é isso. Existem várias formas de trabalhar o cinema na sala de aula, como análise crítica, resenha, resumos, debates e outros. Isso poderá trazer benefícios, pois estimulará a curiosidade dos alunos sobre o assunto proposto, a sua atenção, o seu significado e qual a intenção do autor, pois o filme produzido tem o intuito de atingir algo e o aluno deverá descobri-lo.

Dessa forma o docente precisa romper com o paradigma cartesiano de aulas lineares, predeterminadas e com respostas prontas e acabadas. Uma forma de vislumbrar com o paradigma holístico é com a utilização de filmes na sala de aula. O filme como metodologia da aprendizagem precisa ser bem planejado. O docente deve primeiramente ter claro o objetivo teórico que deseja alcançar. Depois deve assistir ao filme para ver se consegue alcançar o objetivo pretendido. Em seguida a organização dos questionamentos que os alunos devem buscar ao assistir o filme. É interessante que o docente apresente aos discentes a resenha indicativa do filme e os questionamentos principais que devem compreender ao assisti-lo para posteriormente o debate.

Assistir a um filme se torna interessante como forma de introduzir um conceito novo ou para finalizar um conteúdo. A dimensão da análise do filme deverá ser de acordo com a sua propositura. Se o filme é para introduzir um conteúdo é interessante que o professor indique o que analisar. Se o filme é para finalizar um conteúdo é interessante que o professor deixe livre os questionamentos para ver o que os alunos conseguem captar do filme e relacionar com a teoria. Mas, o professor precisa selecionar algumas cenas do filme e discutir na sala. A liberdade é no sentido de ver a grandiosidade de informações que os discentes conseguem obter. Caso não obtenham, ou seja, pequena a relação, algo está estranho.

O docente pode elaborar mesa redonda, palestra ou minicurso para discussão após o filme. Pode elaborar situações-problemas para o debate. Pode solicitar resumos expandidos ou ensaios teóricos sobre as temáticas do filme. Enfim, o processo de avaliação do filme pode ser de acordo com a intenção do docente. O que não pode ocorrer é a omissão do debate e da avaliação. Dessa forma seria uma metodologia vazia.

Dessa forma propõe-se o uso de filmes na sala de aula, numa visão holística, isso trará benefícios de uma forma geral, para docentes e discentes, pois é uma metodologia diversificada

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que estimula a aprendizagem dos alunos através do cinema, de uma maneira diferente o professor estará estimulando o conhecimento do aluno. Corroborando com essa ideia Cunha e Sobral (2014, p. 46) asseveram que

Portanto, o uso do Cinema em sala de aula não se deve limitar a apenas passar um vídeo e discutir sobre o assunto ali abordado, pelo contrário, têm-se várias formas para que o mesmo seja usado e ofereça resultados significativos. Cada professor tem sua forma particular de trabalhar, e um público que difere de acordo a realidade que o cerca, compreendendo assim, que os métodos devem ser adequados conforme a necessidade de cada um.

Relacionando esse conceito ao processo de ensinagem, conclui-se que a postura didático-metodológica do professor em tempos outrora seguia o modelo de paradigma antigo e tradicional. Agora, por conta da crise dos paradigmas, pela busca da reformulação na educação, debates a respeito de novas teorias que visam romper com o modo linear, têm pautado as discussões.

É importante compreendermos que construir conhecimento em que os agentes desse processo sejam os professores e os alunos pode ser algo prazeroso, além de sistemático e metódico. As metodologias com os filmes e desenhos infantis, com um bom planejamento, podem contribuir de maneira significativa para a aprendizagem e a construção da autonomia.

O grupo de São Luís de Montes Belos, em parceria com o grupo de Pires do Rio, em 2014 apresentou dez salas de cinema. 1- Em Pires do Rio com o filme A escola da vida. 2 – Em Formosa com o filme O óleo de Lorenzo. 3 – Em Formosa com o filme A escola da vida. 4- Em Pires do Rio com O óleo de Lorenzo. 5 – Em Goianésia com o filme O espelho tem duas faces. 6 – Em Goianésia com o filme O óleo de Lorenzo. 7 – Em Goianésia com o filme A escola da Vida. 8 – Em Porangatu com o filme O espelho tem duas faces. 9 – Em Porangatu com o filme O óleo de Lorenzo. 10 – Em Porangatu com o filme A escola da Vida.

Em 2015, o grupo do GEFOPI já apresentou: 1- Para o 1º ano de Pedagogia da UEG de São Luis de Montes Belos o filme “O óleo de Lorenzo”, 2- Para o 4º ano de Pedagogia da UEG de São Luis de Montes Belos o filme “A escola da vida”, 3- Para Docência Universitária da FMB o filme “O espelho tem duas faces”, 4- Para Urgência e Emergência da FMB o filme “O óleo de Lorenzo”, 5- Para o 1º ano de Matemática da UEG de Jussara o filme “O óleo de Lorenzo”, 6- Para o 3º e 4º ano de História da UEG de Jussara o filme “A escola da vida” e 7- Para o 3º e 4º ano de Licenciatura em Informática da UEG de Sanclerlândia o filme “A escola da vida”.

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No ano de 2014 o grupo de São Luís de Montes Belos atuou apenas com a primeira metodologia. Para 2015 intentou-se realizar também atividades com o segundo sistema. A cada ano as atividades vinculadas ao GEFOPI tendem a modificações visando crescimento acadêmico e que possibilitem mudanças na sociedade, cumprindo nesse caso com o papel social das ações de extensão.

O segundo sistema é com professores das escolas de São Luís de Montes Belos e região, de preferência públicas. Para os professores trabalhamos principalmente com palestra e roda de conversa. O intuito é discutir a importância do uso de filmes e desenhos infantis em sala de aula e como deve ser seu planejamento para que desde pequenos as criança tomem gosto pela análise fílmica e correlacionem com seu cotidiano. Como estamos na fase inicial desse sistema, foi realizado apenas um encontro em uma escola da cidade de Firminópolis – GO, sobre o uso de filmes na Educação Infantil para reflexão filosófica e construção da autonomia do pensamento por meio da aprendizagem significativa.

Algumas das atividades do GEFOPI e desse projeto de extensão podem ser visualizados nos slideshare e no facebook do grupo. Um trabalho é um folder elaborado para ser distribuído durante as atividades nas escolas de ensino médio ou no ensino superior, que pode ser visto no link: http://pt.slideshare.net/AndraKochhann/cinema-nas-escolas-resumo.

Outro folder elaborado para as discussões pode ser visto no link:

http://pt.slideshare.net/AndraKochhann/cinema-nas-escolas-filosofia. Outro folder está no link:http://pt.slideshare.net/AndraKochhann/cinema-nas-escolas-infantis. Outra visualização que pode ser feita é sobre a análise teórica do filme “O óleo de Lorenzo” que pode abordar a pesquisa na trajetória acadêmica. Esse viés pode ser visto no link:

http://pt.slideshare.net/AndraKochhann/cinema-e-educao-uma-anlise-de-o-leo-de-lorenzo. Um dos textos elaborados para os mini cursos e oficinas pode ser visualizado em:

http://pt.slideshare.net/AndraKochhann/a-busca-pelo-conhecimento.

Outro slide que serve de base para as discussões estão no link:http://pt.slideshare.net/AndraKochhann/a-formao-do-professor-do-futuro. Outro slide está no link: http://pt.slideshare.net/AndraKochhann/a-crise-de-paradigmas-e-os-modelos-paradigmticos-educacionais?related=1. Um resumo pode ser visto no link:http://pt.slideshare.net/AndraKochhann/resumo-a-escola-da-vida

Para final de 2015 almejamos lançar um livro, que está em fase final de organização, com o título provisório “Cinema e Educação: uma experiência crítica em sala de aula”. Nesse livro apresentaremos os artigos que os componentes do projeto de extensão têm produzido para a realização das atividades, que no momento algumas estão lançadas no slideshare.

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Realizamos numa palestra no GEFOPI com o título “O uso de filmes em sala de aula para a aprendizagem significativa”, no dia 10 de março de 2015. Apresentamos uma comunicação oral e publicamos um artigo intitulado “O uso de filmes em sala de aula: as mídias como metodologias de aprendizagem na Educação Básica e no Ensino Superior”, no evento IV Semana de Integração da UEG Câmpus Inhumas, de 08 a 12 de junho de 2015. Também tivemos um artigo aprovado intitulado “O uso de filmes em sala de aula para a aprendizagem significativa: uma discussão pelas vias de extensão universitária”, publicado nos anais do evento “XIII Congresso Latino-Americano de Extensão Universitária”, ocorrido de 1 à 4 de junho de 2015.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Aas reflexões que o projeto de extensão “Cinema e Educação: uma experiência crítica em sala de aula para a aprendizagem significativa” pretende provocar é com a intenção de inquietar os participantes e os leitores no sentido do uso de filmes na sala de aula, em qualquer nível e modalidade de ensino. Como o projeto de extensão se operacionaliza com dois sistemas, um na Educação Básica e outro no Ensino Superior, esperamos contribuir em todos os níveis.

Encerramos aqui nossas linhas com os apontamentos e reflexões sobre a postura docente mediante o uso de filmes. Esperamos que o modelo do paradigma holístico alicerce a postura didática docente e vislumbre uma aprendizagem significativa em que o aluno seja o produtor do seu conhecimento e de sua autonomia e, que os filmes e desenhos infantis possam favorecer a aprendizagem daqueles que têm como prevalência a modalidade visual.

AGRADECIMENTOS

À Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades.

À Universidade Estadual de Goiás, seu corpo docente, direção e administração que me oportunizaram a janela do conhecimento, na qual hoje vislumbro um novo horizonte.

À Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis pela bolsa concedida para a realização dos trabalhos.

À minha orientadora Andréa Kochhann pelas suas orientações e incentivos. Aos meus pais, pelo amor e incentivo.

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REFERÊNCIAS

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