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MB 756 PESQUISA OPERACIONAL APLICADA À PRODUÇÃO. Professor: Rodrigo A. Scarpel

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MB – 756

PESQUISA OPERACIONAL

APLICADA À PRODUÇÃO

Professor: Rodrigo A. Scarpel rodrigo@ita.br

(2)

Programa do curso:

Semana Conteúdo

1

Princípios de POAP :

1. O processo decisório no âmbito da produção e da pesquisa operacional; 2. Abordagens de pesquisa operacional para suportar o processo decisório: 2.1. Criação de Modelos de Previsão

2.2. Extração de Conhecimento de Bases de Dados 2.3. Otimização

2.4. Simulação

2

Métodos de Previsão em POAP :

1. Propósitos da Previsão

2. Processo de Criação de Modelos de previsão 2.1. Previsão por séries temporais

2.2. Previsão por modelos causais 2.3. Previsão para variáveis categóricas

3

Extração de Conhecimento de Bases de Dados em POAP :

1. Aplicações do Processo ECBD em problemas de Produção

2. O Processo de Extração de Conhecimento de Bases de Dados (ECBD): 2.1. Redução de dimensão e visualização

2.2. Segmentação 2.3. Classificação

4

Otimização em POAP :

1. Aplicação de métodos de Otimização em problemas da Cadeia de Suprimentos:

1.1. Planejamento logístico: transporte e distribuição, localização e cobertura, caminho mais curto.

1.2. Planejamento da Produção: planejamento agregado, otimização em múltiplos períodos, dimensionamento de estoques.

1.3. Avaliação de eficiência: análise de envoltória de dados

1.4. Gerenciamento de projetos: seleção de projetos, problema do caminho crítico. 5 Prova: 04/12/14

(3)
(4)

Abordagens em modelos para ECBD:

1. Processo de ECBD:

(5)

Abordagem em modelos para extração de

conhecimento de bases de dados:

Observações:

É um processo sequêncial com possibilidade de retorno

As etapas de seleção, pré-processamento e transformação dos dados consomem cerca de 80% do tempo.

(6)

Objetivos da seleção:

Criar um sub-conjunto dos dados em função dos objetivos da análise

Colocar dados no “formato analítico”:

• Observações (linhas): uma linha por instância • Atributos ou variáveis (colunas)

Operações necessárias:

• Transposição, • Sumarização, …

(7)

Objetivos do pré-processamento:

Colocar dados no “formato analítico”: observações (linhas) e

atributos (colunas)

Verificar a qualidade dos dados

Fatores que degradam a qualidade dos dados:

Dados com erro: respostas falsas, erros na tabulação das

respostas,…

Outliers: observações que aparentemente são inconsistentes

quando comparadas às outras observações. Dados faltantes (missing values)

(8)

Etapa 2: Pré-processamento dos dados

DETECÇÃO DE OUTLIERS:

Origem: dados com erro ou observação pertencente a outra

população.

Critério: O critério para a definição de outliers varia muito conforme os

autores. De maneira geral, considera-se outlier uma medida acima ou abaixo de 2,5 desvios-padrão da média.

Forma de detecção: estatísticas de sumarização, histogramas,

boxplot.

Tratamento: eliminação dos outliers

(9)

Etapa 2: Pré-processamento dos dados

DADOS FALTANTES (MISSING VALUES)

• Missing values é zero (não ocorreu) ou é falta de informação

(não sei se ocorreu)?

• Deve-se tomar cuidado no tratamento dos missing values. • Tratar? Eliminar a variável? Eliminar a observação?

? ? ? ? ? ? ? ? observações variáveis

Apenas 8 dos 144 valores são missing (5,55%), porém apenas 6 observações seriam utilizadas.

(10)

Etapa 2: Pré-processamento dos dados

DADOS FALTANTES (MISSING VALUES)

Tratamento: depende de quantos dados estão faltando (percentual de

missing values) e de sua distribuição.

Alternativas:

• Omitir observações: é aceitável quando os dados faltantes estão concentrados em algumas observações.

• Omitir variáveis: é aceitável quando os dados faltantes estão concentrado em algumas variáveis.

• Atribuir valores:

• Substituir pela média • Método analítico.

(11)

Objetivos da transformação dos dados:

Criação de índices e taxas: são amplamente utilizados em

gerenciamento.

Padronização e normalização dos dados: para eliminar efeitos de

escala ou adequar os dados às hipóteses do modelo. • Eliminar outliers:

• Log (ou Ln), Raiz, … • Categorização

(12)

Etapa 4: Mineração dos dados

Objetivos da mineração dos dados:

1. Análise de associação (link analysis) 2. Análise de sequência

3. Sumarização (por Visualização) 4. Modelagem de dependência

5. Formação de agrupamentos (clustering) 6. Classificação

7. Previsão: Criar um mapeamento dos dados a uma variável

(13)

Mineração dos dados: Sumarização

• Objetivo: Descrever um conjunto de dados considerando • Conjunto de variáveis existentes e suas relações

• Instâncias ou observações • Alternativa:

• Usar técnicas multivariadas de visualização: • Análise de correspondência

• Wordclouds

(14)

Mineração dos dados: Sumarização

(15)

Mineração dos dados: Sumarização

(16)

Mineração dos dados: Sumarização

• Análise de correspondência:

Baseada na decomposição em valores singulares (SVD) da matriz de dados. Exemplo:

Posicionamento de cinco airlines

AA UA US Con SW

Convenience 5 8 3 3 3

Punctuality 6 5 5 4 8

Overall_service 8 7 5 4 6

(17)

Mineração dos dados: Sumarização

(18)

MD: Modelagem de Dependência

• Objetivo: Descrever as relações de um conjunto de variáveis • Alternativas:

• Usar técnicas multivariadas de visualização: • Análise de correspondência múltipla (MJCA) • BIPLOT

• Estabelecer uma função que relacione as variáveis: • Análise Fatorial Exploratória

(19)

MD: Modelagem de Dependência

• Exemplo 1: Pesquisa de mercado – Cervejas (código.3) • 162 respondentes

• Atributos:

• Marca: Brahma, Antárctica • Faixa de Renda: AB, C, DE • Sexo: Masculino, Feminino

• Faixa de idade: 18-29, 30-39, 40-49, 50+ • Tipo: Regular (Pilsen), Chopp, Outras

(20)

Mineração dos dados: Sumarização

• Análise de componentes principais / Biplot:

X1 X2 X1 X2 2 1 , 2 1 1 , 1 1 w X w X CP  

2 1 1 , 2 1 , 1 2 2 2 1 , 2 2 1 2 1 , 1 1 , 2 1 , 1 2 2 1 2 2 1 1 1 1 , 2 1 , 1 2             w w w w w w w w V Max                 1 . . 2 1 , 2 2 1 , 1 ww A S Formulação

(21)

Mineração dos dados: Sumarização

• Princípios de Análise Fatorial:

Objetivo: mensurar fatores não observáveis (também chamados de constructos)

Experimento de Spearman (1904):

Desta forma, esperavasse que o desempenho dos alunos, em cada disciplina, dependesse de um fator comum e de um fator específico.

MATEMÁTICA (M) FÍSICA (F) QUÍMICA (Q) INGLÊS (I) HISTÓRIA (H) L. PORTUGUESA (L) FATOR () eM eF eQ eI eH eL M F Q I H L

(22)

Mineração dos dados: Sumarização

• Princípios de Análise Fatorial:

Formulação do problema da análise fatorial: No exemplo:

 

 

x x i j A S Min ou Max O F j i j i p i p i i i    

  , , . . 1 . . 1 1 2 2

MATEMÁTICA (M) FÍSICA (F) QUÍMICA (Q) INGLÊS (I) HISTÓRIA (H) L. PORTUGUESA (L) FATOR () eM eF eQ eI eH eLMFQIHL MATEMÁTICA (M) FÍSICA (F) QUÍMICA (Q) INGLÊS (I) HISTÓRIA (H) L. PORTUGUESA (L) FATOR () FATOR () eM eM eeFF eeQQ eeII eeHH eeLLMFQIHL =0,8 =0,7 0,9= =0,6 =0,5 =0,65 0,36 0,51 0,19 0,64 0,75 0,58

(23)

MD: Modelagem de Dependência

• Exemplo 3: Análise Financeira de empresas (código.4)

• 172 Empresas de capital aberto (com ações na Bovespa) • Índices financeiros:

• Margem de lucro líquido (MLL) • Retorno sobre o ativo total (ROA) • Giro do ativo total (GA)

• Endividamento Geral (EG)

• Endividamento Financeiro (EG) • Liquidez corrente (LC)

(24)

MD: Formação de Agrupamentos

• Objetivo: Agrupar observações e/ou atributos, de acordo com

algum critério de similaridade.

• Alternativas:

• Utilização de métodos hierárquicos: • Método do vizinho mais próximo • Método do centróide

• Método de Ward

• Utilização de métodos não-hierárquicos: K-médias

(25)

Clientes desenvolvem preferências por marcas que atendem melhor suas necessidades e entregam mais valor

Segmentation Identificar segmentos Targeting Selecionar alvo Positioning Criar vantagem competitiva Recursos são focados para melhor atender as necessidades dos

clientes e entregar mais valor

Clientes se tornam leais a marcas / fornecedores, repetem compras, comunicam experiências favoráveis

Lealdade a Marcas / fornecedores geram aumento na fatia de mercado e criam barreiras a entrada de novos competidores Menos recursos são necessários, ao longo do tempo, para manter a

fatia de mercado devido a lealdade às marcas / fornecedores Lucratividade (valor da empresa) aumentam

Como o STP cria valor:

(26)

Níveis de segmentação:

MD: Formação de Agrupamentos

Mercado de Massa Macro Segmentos Micro Segmentos Segmentos de Um

A

B

C

(27)

Método da ligação simples (vizinho mais próximo) : S1 S2 S3 S4 S5 S6 S1 0 2 181 221 625 821 S2 2 0 145 181 557 745 S3 181 145 0 2 136 250 S4 221 181 2 0 106 212 S5 625 557 136 106 0 26 S6 821 745 250 212 26 0

CLUSTER Observ Renda Educação

1 S1 5 5 2 S2 6 6 3 S3 15 14 4 S4 16 15 5 S5 25 20 6 S6 30 19 0 5 10 15 20 25 30 35 0 2 4 6 8 S1&S2 S3&S4 S5 S6 S1&S2 0 145 557 745 S3&S4 145 0 106 212 S5 557 106 0 26 S6 745 212 26 0 0 5 10 15 20 25 0 10 20 30 40 Renda (R$ mil) E d u c a ç ã o ( a n o s) DKL Cluster K Cluster K Cluster L Cluster L ) , ( min min K L i j KL i C j C d x x D    DKL Cluster K Cluster K Cluster L Cluster L DKL Cluster K Cluster K Cluster L Cluster L ) , ( min min K L i j KL i C j C d x x DKL miniCK min jCLd(xi,xj) D   

MD: Formação de Agrupamentos

(28)

S1&S2 S3&S4 S5&S6 S1&S2 0 145 557 S3&S4 145 0 106 S5&S6 557 106 0 1 2 3 4 5 6 0,00 5,25 10,51 15,76 Observations Distance DENDOGRAMA S1&S2 S3&S4 S5 S6 S1&S2 0 145 557 745 S3&S4 145 0 106 212 S5 557 106 0 26 S6 745 212 26 0 0 5 10 15 20 25 0 10 20 30 40 Renda (R$ mil) E d u c a ç ã o ( a n o s) S1&S2 S3&S4&S5&S6 S1&S2 0 145 S3&S4&S5&S6 145 0

Método da ligação simples (vizinho mais próximo) :

(29)

Média = (21/2+ ...+1451/2) / 5 = 6,05

Diferenças:

NÚMERO IDEAL DE AGRUPAMENTOS:

Há diversas abordagens para determinar o número ideal de agrupamentos:

1. Arbitrar o número (valor conhecido, razões práticas).

2. Escolher o número que resulte nos agrupamentos de mais fácil

interpretação.

3. Distância entre os agrupamentos:

1 2 3 4 5 6 0,00 5,25 10,51 15,76 Observations Distance DENDOGRAMA 21/2 21/2 261/2 1061/2 1451/2 - 21/2 = 3,68 1061/2 - 261/2 = 5,19 261/2 1451/2 - 1061/2 = 1,75

MD: Formação de Agrupamentos

(30)

Método do centróide: S1 S2 S3 S4 S5 S6 S1 0 2 181 221 625 821 S2 2 0 145 181 557 745 S3 181 145 0 2 136 250 S4 221 181 2 0 106 212 S5 625 557 136 106 0 26 S6 821 745 250 212 26 0

CLUSTER Observ Renda Educação

1 S1 5 5 2 S2 6 6 3 S3 15 14 4 S4 16 15 5 S5 25 20 6 S6 30 19 0 5 10 15 20 25 30 35 0 2 4 6 8

CLUSTER Observ Renda Educação 1 S1&S2 5,5 5,5 2 S3&S4 15,5 14,5 3 S5 25 20 4 S6 30 19 0 5 10 15 20 25 30 35 0 1 2 3 4 5 2 L K KL x x D   X X DKL Cluster K Cluster K Cluster L Cluster L X X DKL Cluster K Cluster K Cluster L Cluster L 0 5 10 15 20 25 0 10 20 30 40 Renda (R$ mil) E d u c a ç ã o ( a n o s) S1&S2 S3&S4 S5 S6 S1&S2 0 181 590,5 782,5 S3&S4 181 0 120,5 230,5 S5 590,5 120,5 0 26 S6 782,5 230,5 26 0

MD: Formação de Agrupamentos

(31)

0 5 10 15 20 25 0 10 20 30 40 Renda (R$ mil) E d u c a ç ã o ( a n o s) S1&S2 S3&S4 S5 S6 S1&S2 0 181 590,5 782,5 S3&S4 181 0 120,5 230,5 S5 590,5 120,5 0 26 S6 782,5 230,5 26 0

CLUSTER Observ Renda Educação 1 S1&S2 5,5 5,5 2 S3&S4 15,5 14,5 3 S5&S6 27,5 19,5 0 5 10 15 20 25 30 0 1 2 3 4

S1&S2 S3&S4 S5&S6 S1&S2 0 181 680 S3&S4 181 0 169 S5&S6 680 169 0

CLUSTER Observ Renda Educação 1 S1&S2 5,5 5,5 2 S3&S4&S5&S6 21,5 17 0 5 10 15 20 25 30 0 1 2 3 4 0 5 10 15 20 25 0 10 20 30 40 Renda (R$ mil) E d u c a ç ã o ( a n o s) Método do centróide:

MD: Formação de Agrupamentos

(32)

0 5 10 15 20 25 0 10 20 30 40 Renda (R$ mil) E d u c a ç ã o ( a n o s)

S1&S2 S3&S4 S5&S6 S1&S2 0 181 680 S3&S4 181 0 169 S5&S6 680 169 0

CLUSTER Observ Renda Educação 1 S1&S2 5,5 5,5 2 S3&S4&S5&S6 21,5 17 0 5 10 15 20 25 30 0 1 2 3 4 S1&S2 S3&S4&S5&S6 S1&S2 0 388,25 S3&S4&S5&S6 388,25 0 1 2 3 4 5 6 0,00 5,25 10,51 15,76 Observations Distance DENDOGRAMA 1 2 3 4 5 6 0,00 5,25 10,51 15,76 Observations Distance DENDOGRAMA Método do centróide:

MD: Formação de Agrupamentos

(33)

CLUSTERS POSSÍVEIS 1 2 3 4 5 QM 1 S1, S2 S3 S4 S5 S6 0,5 2 S1, S3 S2 S4 S5 S6 45,25 3 S1, S4 S2 S3 S5 S6 55,25 4 S1, S5 S2 S3 S4 S6 156,25 5 S1, S6 S2 S3 S4 S5 205,25 6 S2, S3 S1 S4 S5 S6 36,25 7 S2, S4 S1 S3 S5 S6 45,25 8 S2, S5 S1 S3 S4 S6 139,25 9 S2, S6 S1 S3 S4 S5 186,25 10 S3, S4 S1 S2 S5 S6 0,5 11 S3, S5 S1 S2 S4 S6 34,0 12 S3, S6 S1 S2 S4 S5 62,5 13 S4, S5 S1 S2 S3 S6 26,5 14 S4, S6 S1 S2 S3 S5 53,0 15 S5, S6 S1 S2 S3 S4 6,5

MEMBROS DOS CLUSTERS

Por esse método os agrupamentos são formados pela maximização da homogeneidade dentros dos grupos. Para o cálculo da homogeneidade utiliza-se a média de quadrados:

CLUSTER Observ Renda Educação

1 S1 5 5 2 S2 6 6 3 S3 15 14 4 S4 16 15 5 S5 25 20 6 S6 30 19 0 5 10 15 20 25 30 35 0 2 4 6 8 ((5-5,5)2+(6-5,5)2+ (5-5,5)2+(6-5,5)2)/2 ANOVA ANOVA          L K L K KL n n x x D 1 1 2 Método de Ward:

MD: Formação de Agrupamentos

(34)

CLUSTERS MEMBROS DOS CLUSTERS POSSÍVEIS 1 QM 1 S1, S2,S3,S4,S5,S6 58,5 CLUSTERS POSSÍVEIS 1 2 3 4 QM 1 S1, S2,S3 S4 S5 S6 54,7 2 S1, S2,S4 S3 S5 S6 67,335 3 S1, S2,S5 S3 S4 S6 197,335 4 S1, S2,S6 S3 S4 S5 261,335 5 S1, S2 S3,S4 S5 S6 1,0 6 S1, S2 S3,S5 S4 S6 34,5 7 S1, S2 S3,S6 S4 S5 63,0 8 S1, S2 S4,S5 S3 S6 27,0 9 S1, S2 S4,S6 S3 S5 53,5 10 S1, S2 S5,S6 S3 S4 7,0

MEMBROS DOS CLUSTERS

...

Método do centróide:

(35)

Para o método Ward, além das abordagens anteriores, utiliza-se:

1. R2 = 1 – (SQW / SQT), em que

SQW é a soma de quadrados “within-cluster”, SQT é a soma de quadrados total

SQT = nT * HeightT

SQW = n1*Height1 + n2*Height2 + n3*Height3

Método do centróide: número ideal de agrupamentos

(36)

• Exemplo 1: Análise de Correspondência (código.5)

(37)

• Exemplo 2: Pesquisa de mercado – Cervejas (código.6) • 162 respondentes

• Atributos:

• Marca: Brahma, Antárctica • Faixa de Renda: AB, C, DE • Sexo: Masculino, Feminino

• Faixa de idade: 18-29, 30-39, 40-49, 50+ • Tipo: Regular (Pilsen), Chopp, Outras

(38)

• Exemplo 3: Análise Financeira de empresas (código.7)

• 172 Empresas de capital aberto (com ações na Bovespa) • Índices financeiros:

• Margem de lucro líquido (MLL) • Retorno sobre o ativo total (ROA) • Giro do ativo total (GA)

• Endividamento Geral (EG)

• Endividamento Financeiro (EG) • Liquidez corrente (LC)

(39)

MD: Modelos de classificação

• Objetivo: Associar as instâncias (observações) a categorias

pré-definidas.

• Alternativas:

• Árvores de regressão e classificação (CART) • Análise discriminante

• Regressão logística

• Redes neurais artificiais

• Modelos de programação matemática • Support vector machine

(40)

MD: Modelos de classificação

• Boas práticas na criação de modelos de classificação:

Dividir os dados em bases de treinamento e validação (pode ter uma terceira que é a base de teste).

Training Set Test Set Training Set Test Set

Training Set Test Set Training Set Test Set

Overfitting:

(41)

• Sistema de classificação que particiona o espaço de atributos de forma a criar regras para definir as classes

• Resultado: um conjunto de regras e uma árvore (diagrama) • Algoritmo: CART (Classification And Regression Trees) • Elementos da árvore de decisão

▫ Nó raiz (primeira questão) ▫ Ligações ou ramos (possíveis respostas) ▫ Outros nós (outras questões) ▫ Nó terminal (decisão final)

• A classificação de uma observação inicia no nó raiz e segue as ligações correspondentes às respostas corretas até chegar no nó terminal.

AUTOMATIC INTERACTION DETECTION

(42)

AUTOMATIC INTERACTION DETECTION

Esse modelo é construído a partir de um conjunto de treinamento seguindo algumas regras:

• Partição: escolha da melhor partição • Parada: quando parar de particionar

A acurácia é obtida a partir de um conjunto de teste.

Ilustração: classificação em risco

IDADE > 35

NÃO SIM

Alto risco Renda anual maior que R$100.000,00

NÃO SIM

Médio risco Baixo risco

Acurácia = 92.54 % IDADE > 35

NÃO SIM

Alto risco Renda anual maior que R$100.000,00

NÃO SIM

Médio risco Baixo risco

Acurácia = 92.54 % Idade (anos) Renda a nual (R$)

MD: Modelos de classificação

(43)

• Critério de partição: ▫ Índice de Gini= ▫ Entropia=

  C j j p 1 2 1

  C j j j p p 1 ) log(

AUTOMATIC INTERACTION DETECTION

MD: Modelos de classificação

       C j j j p p Entropia 1 5452 , 0 ) 8 / 1 log( ) 8 / 1 ( 2 ) 8 / 3 log( ) 8 / 3 ( 2 ) log( :        C j j j p p 1 1781 , 0 ) 7 / 6 log( ) 7 / 6 ( ) 7 / 1 log( ) 7 / 1 ( ) log( Exemplo:

(44)

• Exemplo 1: Detecção de falhas (código.8) • Variável dependente: Falha (Sim ou Não) • Variáveis independentes: • Viscosidade da tinta • Temperatura da tinta • Umidade do papel • Velocidade da impressora • Percentual de tinta • Percentual de solvente

MD: Modelos de classificação

(45)

• Sistema de classificação que se baseia nas médias das variáveis independentes por classe

• Resultado: Equação de partição e ponto de corte • Algoritmo: Análise de Regressão

ANÁLISE DISCRIMINANTE

(46)

TREINO PARA + - DE + 92,9 7,7 - 7,1 92,3 VALIDAÇÃO PARA + - DE + 92,4% 7,8% - 7,6% 92,2%

ACERTO GLOBAL = 92,6% ACERTO GLOBAL = 92,3%

Acerto global = (n11+n22+…+nNN)/N

(47)

• Exemplo 1: Detecção de falhas

• Variável dependente: Falha (Sim ou Não) • Variáveis independentes: • Viscosidade da tinta • Temperatura da tinta • Umidade do papel • Velocidade da impressora • Percentual de tinta • Percentual de solvente

MD: Modelos de classificação

ANÁLISE DISCRIMINANTE

(48)

• Exemplo 2: Previsão de Insolvência de Empresas

MD: Modelos de classificação

ANÁLISE DISCRIMINANTE

Distribuição das empresas insolventes () e solventes () nos conjuntos de treino e de validação em

função das 3 variáveis utilizadas (ROA, LC e GA)

TOTAL DE EMPRESAS: 99 (60 SOLVENTES e 39 INSOLVENTES)

VALIDAÇÃO: 49 EMPRESAS

(32 SOLVENTES E 17 INSOLVENTES) TREINO: 50 EMPRESAS

(49)

OBSERVAÇÃO

Este material refere-se às notas de aula do curso

MB-756 (Pesquisa Operacional Aplicada à

Produção) do Instituto Tecnológico de Aeronáutica

(ITA). Não substitui o livro texto, as referências

recomendadas e nem as aulas expositivas. Este

material não pode ser reproduzido sem autorização

prévia do autor. Quando autorizado, seu uso é

exclusivo para atividades de ensino e pesquisa em

instituições sem fins lucrativos.

Referências

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