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Cada dose única de 100 ml contém 70 mg de ácido alendrónico (sob a forma de 91,35 mg de alendronato de sódio tri-hidratado)

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Resumo das Características do Medicamento 1. Nome do Medicamento

Bonasol 70 mg Solução Oral

2. Composição Qualitativa e Quantitativa

Cada dose única de 100 ml contém 70 mg de ácido alendrónico (sob a forma de 91,35 mg de alendronato de sódio tri-hidratado)

Excipientes:

Cada dose (100 ml) contém 80 mg de para-hidroxibenzoato de metilo (E218), 20 mg de para-hidroxibenzoato de propilo (E216) e 6 mg de Amarelo Sunset (E110). Lista

completa de excipientes, ver secção 6.1. 3. Forma Farmacêutica

Solução oral.

Solução opalescente cor-de-laranja. 4. Informações Clínicas

4.1 Indicações terapêuticas

Tratamento da osteoporose pós-menopáusica

O ácido alendrónico reduz o risco de fracturas vertebrais e da anca. 4.2 Posologia e modo de administração

Para administração oral.

A posologia recomendada é de uma dose unitária de 70mg (100 ml) uma vez por semana.

Para uma adequada absorção do ácido alendrónico

Bonasol tem de ser tomado pelo menos 30 minutos antes do primeiro alimento, bebida ou medicamento do dia apenas com água simples. É provável que outras bebidas (incluindo água mineral), alimentos e alguns medicamentos possam reduzir a absorção do ácido alendrónico (ver Secção 4.5).

Para facilitar a chegada ao estômago e assim reduzir os potenciais efeitos adversos/de irritação esofágicas e locais (ver Secção 4.4)

Não convém que os doentes se deitem até terem ingerido o primeiro alimento do dia, e que deverá ocorrer após terem passado pelo menos 30 minutos da toma da solução As doentes não devem deitar-se durante, pelo menos, 30 minutos após a toma de Bonasol Bonasol só deve ser tomado ao levantar pela manhã, numa única dose de 100 ml (conteúdo total do frasco) seguida de, pelo menos, 30 ml de água simples. A ingestão de uma quantidade superior de água (simples) é permitida.”

Bonasol não deve ser tomado ao deitar ou antes de se levantar.

Os doentes devem tomar suplementos de cálcio e vitamina D se o seu consumo no regime alimentar for deficiente (ver secção 4.4).

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Não foi estabelecida a duração adequada para o tratamento da osteoporose com bifosfonatos. A necessidade da continuação do tratamento deve ser reavaliada periodicamente de acordo com os benefícios e potenciais riscos de Bonasol em cada doente individualmente, particularmente após 5 ou mais anos de utilização.

Utilização nos idosos: Nos estudos clínicos, não se registou qualquer diferença

relacionada com a idade nos perfis de eficácia ou segurança do Ácido Alendrónico. Por conseguinte, não se considera necessário fazer um ajuste da posologia nos idosos. Uso na insuficiência renal: Não é necessário qualquer ajuste de dosagem em doentes com uma taxa de filtração glomerular (TFG) superior a 35 ml/min. Por falta de experiência, o ácido alendrónico não é recomendado para doentes com insuficiência renal em que a TFG é inferior a 35 ml/min.

Uso em crianças e adolescentes: O ácido alendrónico foi estudado num pequeno número de doentes com osteogenesis imperfecta com idade inferior a 18 anos. Os resultados são insuficientes para suportar a sua utilização em crianças.

O Ácido Alendrónico não foi investigado no tratamento da osteoporose induzida por glucocorticóides.

4.3 Contra-indicações

Anomalias do esófago e outros factores que retardam o esvaziamento esofágico como, por exemplo, o estreitamento ou a acalasia

Incapacidade de ficar de pé ou sentado durante, pelo menos, 30 minutos Hipersensibilidade ao ácido alendrónico ou a qualquer um dos excipientes Hipocalcemia

Doentes com dificuldade em engolir líquidos Doentes com risco de aspiração

Ver Secção 4.4 "Advertências e precauções especiais de utilização". 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Bonasol pode provocar irritação local da mucosa gastrointestinal superior. Uma vez que existe um potencial de agravamento da doença subjacente, deve utilizar-se Bonasol com precaução em doentes com presença de problemas gastrointestinais superiores como, por exemplo, disfagia, doença esofágica, gastrite, duodenite, úlceras ou um historial clínico recente (no último ano) de doença gastrointestinal grave como, por exemplo, úlcera péptica ou hemorragia gastrointestinal activa ou cirurgia do tracto gastrointestinal superior que não a piloroplastia (ver secção 4.3). Nos doentes com esófago de Barrett conhecido, os médicos prescritores devem considerar individualmente os benefícios e potenciais riscos do alendronato, de doente para doente.

Foram referidas reacções esofágicas (por vezes graves e necessitando de internamento) como, por exemplo, esofagite, úlceras e erosões esofágicas, raramente seguidas por estreitamente esofágico, em doentes tratados com ácido alendrónico. Os médicos devem, por isso, estar atentos a quaisquer sinais ou sintomas que possam assinalar uma possível reacção esofágica, devendo-se avisar os doentes de que devem interromper o tratamento com ácido alendrónico e procurar assistência médica se desenvolverem sintomas de irritação esofágica como, por exemplo, disfagia, dor ao engolir ou dor retrosternal, aparecimento ou agravamento de azia.

O risco de desenvolver efeitos esofágicos adversos parece ser superior em doentes que não cumprem correctamente as instruções de toma do ácido alendrónico e/ou que continuam a tomar ácido alendrónico depois de desenvolverem sintomas sugestivos de irritação esofágica. É muito importante que o doente tenha acesso às instruções

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completas de dosagem e que as compreenda (ver 4.2 ‘Posologia e método de administração’). Os doentes devem ser informados de que o incumprimento destas instruções pode aumentar o risco de vir a desenvolver problemas a nível do esófago. Embora não tenha sido observado um risco aumentado durante os extensos ensaios clínicos realizados, foram referidos raramente (no período pós-comercialização) casos de úlceras gástricas e duodenais, algumas delas graves e com complicações.

Foi referida osteonecrose do maxilar, geralmente associada à extracção de dentes e/ou a infecção local (incluindo osteomielite), em doentes com cancro submetidos a regimes de tratamento incluindo bifosfonatos administrados principalmente por via intravenosa. Muitos destes doentes faziam igualmente quimioterapia e corticosteróides. Foi também referida osteonecrose do maxilar em doentes com osteoporose tratados com

bifosfonatos por via oral.

Deverá ser considerado um exame dentário com odontologia preventiva apropriada antes do tratamento com bifosfonatos em doentes com factores de risco concomitantes (por exemplo, cancro, quimioterapia, radioterapia, corticosteróides, higiene oral deficiente, doença periodontal). Enquanto estão em tratamento, estes doentes devem evitar procedimentos dentários invasivos, se possível. Para os doentes que desenvolvem osteonecrose do maxilar enquanto estão a fazer o tratamento com bifosfonatos, a

cirurgia dentária poderá exacerbar o problema. No caso dos doentes que necessitam de procedimentos dentários, não existem dados disponíveis que sugiram que a suspensão do tratamento com bifosfonatos reduza o risco de osteonecrose do maxilar.

A opinião clínica do médico assistente deverá orientar o plano de gestão de cada doente com base na avaliação do benefício/risco individual.

Foi referida dor óssea, articular e/ou muscular em doentes que tomam bifosfonatos. Na experiência pós-comercialização, estes sintomas raramente foram de natureza grave e/ou incapacitante (ver secção ‘4.8). O período até ao início dos sintomas variou de um dia a vários meses após o início do tratamento. A maioria dos doentes teve alívio imediato após a interrupção do tratamento. Um conjunto reduzido de doentes manifestou uma recorrência dos sintomas quando voltou a ser tratado com o mesmo medicamento ou com outro bifosfonato.

Fracturas atípicas do fémur

Foram notificadas fracturas femorais subtrocantéricas e diafisárias atípicas com o tratamento com bifosfonatos, principalmente em doentes a receber tratamento prolongado para a osteoporose. Estas fracturas transversas ou oblíquas curtas podem ocorrer em qualquer local ao longo do fémur, desde imediatamente abaixo do pequeno trocanter até imediatamente acima da zona supracondiliana. Essas fracturas ocorrem após um traumatismo ligeiro, ou sem traumatismo, e alguns doentes sentem dor na coxa ou virilha, muitas vezes associadas às características imagiológicas de fracturas de esforço, semanas ou meses antes de apresentarem uma fractura femoral completa. As fracturas são muitas vezes bilaterais; portanto o fémur contra-lateral deve ser observado em doentes tratados com bifosfonatos que tenham sofrido uma fractura do eixo femoral. Também foi notificada cicatrização deficiente destas fracturas. Deve ser considerada a descontinuação da terapêutica com bifosfonatos em doentes com suspeita de uma

fractura atípica do fémur na sequência da avaliação do doente, com base numa avaliação risco/benefício individual.

Durante o tratamento com bifosfonatos os doentes devem ser aconselhados a notificar qualquer dor na coxa, anca ou virilha e qualquer doente que apresente estes sintomas deve ser avaliado relativamente a uma fractura de fémur incompleta.

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Alendrónico 70 mg Solução Oral, devem tomar uma única dose unitária (100 ml) na manhã seguinte depois de se lembrarem. Não devem tomar mais que uma dose no mesmo dia e devem voltar a tomar uma só dose por semana, conforme originalmente programado, no dia que lhes convém.

O ácido alendrónico não é recomendado para doentes com insuficiência da função renal em que a TFG é inferior a 35 ml/min, (ver secção 4.2).

Devem considerar-se outras causas para a osteoporose que não apenas a deficiência de estrogénio e a idade.

As situações de hipocalcemia têm de ser corrigidas antes de iniciar a terapêutica com ácido alendrónico (ver secção 4.3). Também devem ser correctamente tratados outros distúrbios que afectem o metabolismo dos minerais (como a deficiência de vitamina D e o hipoparatiroidismo). Nos doentes que se encontram nestas situações, devem

monitorizar-se o cálcio sérico e os sintomas de hipocalcemia durante a terapêutica com Bonasol.

Devido aos efeitos positivos do ácido alendrónico sobre o aumento dos minerais ósseos, podem ocorrer diminuições no cálcio e no fosfato sérico. Estas são normalmente ligeiras e assintomáticas. No entanto, foram referidos casos raros de hipocalcemia sintomática, que foram por vezes graves e ocorreram frequentemente em doentes com problemas que os predispunham para (ex. hipoparatiroidismo, deficiência vitamina D e má absorção do cálcio). Assegurar uma ingestão adequada de cálcio e de vitamina D é especialmente importante nos doentes que recebem glucocorticóides.

Este medicamento contém 0,15 % de etanol por volume (álcool), ou seja até 115 mg por dose, equivalente a 3 ml de cerveja ou 1,3 ml de vinho por dose. Nocivo para quem sofre de alcoolismo. Este aspecto deverá ser tido em consideração em grupos de alto risco tais como doentes com doença hepática ou epilepsia.

Excipientes

Bonasol contém o corante amarelo Sunset (E110), para-hidroxibenzoato de metilo (E218) e para-hidroxibenzoato depropilo (E216) que podem causar reacções alérgicas. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Se forem ingeridos ao mesmo tempo, é provável que os alimentos e as bebidas (incluindo a água mineral), os suplementos de cálcio, os antiácidos e alguns

medicamentos orais interfiram com a absorção do ácido alendrónico. Por este motivo, os doentes devem esperar pelo menos 30 minutos depois de tomar o ácido alendrónico antes de tomar qualquer outro medicamento oral (ver secção 4.2 e secção 5.2).

Não se prevêem outras interacções clinicamente significativas com medicamentos. Algumas doentes, durante os ensaios clínicos, receberam estrogénio (intravaginal, transdérmico ou oral) enquanto estavam a ser tratadas com ácido alendrónico. Não foram identificadas experiências adversas atribuíveis ao seu uso concomitante. Uma vez que a utilização de AINEs está associada a irritação gastrointestinal, devem tomar-se precauções durante o uso concomitante com alendronato.

Embora não tenham sido realizados estudos de interacção específicos, nos ensaios clínicos, o ácido alendrónico foi utilizado concomitantemente com uma grande

variedade de medicamentos receitados vulgarmente sem indícios de interacções clínicas adversas.

4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento

O ácido alendrónico não deve ser utilizado durante a gravidez. Não há dados adequados relativos à utilização do alendronato em mulheres grávidas. Os estudos em animais não

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indicam quaisquer efeitos nefastos directos no que respeita à gravidez, ao

desenvolvimento embrionário/fetal ou ao desenvolvimento pós-natal. A administração de ácido alendrónico durante a gravidez em ratos fêmeas provocou distocia relacionada com a hipocalcemia (ver secção 5.3).

Utilização durante a amamentação

Não se sabe se o alendronato é excretado no leite humano. Dada a indicação do ácido alendrónico, este não deve ser utilizado por mulheres em que estão a amamentar. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. No entanto, algumas das reacções adversas que foram referidas com o Ácido Alendrónico pode afectar a capacidade de alguns doentes de conduzir ou trabalhar com máquinas. As respostas individuais ao Bonasol podem variar (ver secção 4.8).

4.8 Efeitos indesejáveis

Num estudo com duração de um ano em mulheres pós-menopáusicas com osteoporose, foram semelhantes os perfis gerais de segurança para os comprimidos semanais de ácido alendrónicos (n=519) e ácido alendrónico 10 mg diário (n=370).

Nos dois estudos com duração de três anos de concepção virtualmente idêntica, em mulheres pós-menopáusicas (ácido alendrónico 10 mg: n=196; placebo: n= 397) foram semelhantes os perfis gerais de segurança para o ácido alendrónico 10 mg diário e o placebo.

Os efeitos adversos referidos pelos investigadores como sendo possível, provável ou definitivamente relacionados com o medicamento são apresentados a seguir, se

ocorreram em 1% de qualquer um dos grupos de tratamento no estudo de um ano ou 1% dos doentes tratados com alendronato 10 mg/dia e com maior incidência do que nos doentes tratados com placebo nos estudos de três anos:

Os estudos de três anos Comprimido

O estudo de 1 ano Os estudos de três anos

Comprimido de ácido alendrónico uma vez por semana (n=519) % Ácido alendrónico 10 mg diários (n=370) % Ácido alendrónico 10 mg diários (n=196) % Placebo (n=397) % Gastrointestinal Dor abdominal 3,7 3,0 6,6 4,8 Dispepsia 2,7 2,2 3,6 3,5 Regurgitação de ácido 1,9 2,4 2,0 4,3 Náuseas 1,9 2,4 3,6 4,0 Distensão abdominal 1,0 1,4 1,0 0,8 Obstipação 0,8 1,6 3,1 1,8 Diarreia 0,6 0,5 3,1 1,8 Disfagia 0,4 0,5 1,0 0,0

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Flatulência 0,4 1,6 2,6 0,5 Gastrite 0,2 1,1 0,5 1,3 Úlcera gástrica 0,0 1,1 0,0 0,0 Úlcera esofágica 0,0 0,0 1,5 0,0 Musculoesquelético Dor músculoesquelética (dor óssea, muscular ou articular) 2,9 3,2 4,1 2,5 Cãibras musculares 0,2 1,1 0,0 1,0 Neurológico Cefaleia 0,4 0,3 2,6 1,5

Também foram referidos os seguintes efeitos indesejáveis durante os estudos clínicos e/ou a utilização pós-comercialização:

[Frequentes (≥1/100, <1/10); Pouco frequentes (≥1/1000, <1/100); Raros (≥1/10.000, <1/1000); Muito raros (<1/10.000), incluindo casos isolados)]

Doenças do sistema imunitário:

Raros: Reacções de hipersensibilidade incluindo urticária e angioedema Doenças do metabolismo e da nutrição:

Raros: Hipocalcemia sintomática, frequentemente associada a problemas que predisponham nesse sentido. (ver secção 4.4)

Doenças do sistema nervoso: Frequentes: cefaleia,

Afecções oculares:

Raros: uveite, esclerite, episclerite  

Doenças gastrointestinais:

Frequentes: dor abdominal, dispepsia, obstipação, diarreia, flatulência, úlcera esofágica*, disfagia*, distensão abdominal, regurgitação ácida

Pouco frequentes: náuseas, vómitos, gastrite, esofagite*, erosões esofágicas*, melena Raros: estreitamento esofágico*, ulceração orofaríngica*, PUHs (perfuração, úlceras, hemorragia) gastrointestinais superiores (ver secção 4.4)

*Ver secções 4.2. e 4.4

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas:

Pouco frequentes: erupção cutânea, prurido, eritema, alopecia Raros: erupção cutânea com fotossensibilidade

Casos muito raros e isolados: casos isolados de reacções cutâneas graves incluindo síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica

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Afecções musculosqueléticas, dos tecidos conjuntivos e dos ossos: Frequentes: dor musculoesquelética (óssea, muscular ou articular)

Raros: foi referida osteonecrose do maxilar em doentes tratados com bifosfonatos. A maioria dos relatórios dizem respeito a doentes de cancro, mas alguns casos também foram referidos em doentes tratados para osteoporose. A osteonecrose do maxilar está geralmente associada a extracção dentária e/ou a uma infecção local (incluindo osteomielite). Também são considerados factores de risco o diagnóstico de cancro, a quimioterapia, a radioterapia, os corticosteróides e uma má higiene oral; dor

musculoesquelética grave (óssea, muscular ou articular) (ver secção 4.4)

Durante a experiência pós-comercialização foram notificadas as seguintes reacções (frequência raros):

Fracturas femorais subtrocantéricas e diafisárias atípicas (reacção adversa da classe dos bifosfonatos).

Perturbações gerais e afecções no local de administração:

Raros: sintomas passageiros como, por exemplo, uma resposta de fase aguda (mialgia, mal-estar e, raramente, febre), geralmente associados ao início do tratamento.

Durante a experiência de pós-comercialização, foram referidos as seguintes reacções (frequência desconhecida):

Doenças do sistema nervoso: tonturas Afecções do ouvido e do labirinto: vertigens

Afecções musculosqueléticas, dos tecidos conjuntivos e dos ossos: inchaço das articulações (ver secção 4.4).

Perturbações gerais e afecções no local de administração: astenia, edema periférico Achados laboratoriais

Nos estudos clínicos, foram observadas diminuições assintomática, ligeiras e

passageiras no cálcio e no fosfato sérico em cerca de 18 e 10%, respectivamente, dos doentes tratados com alendronato 10 mg/dia relativamente a aproximadamente 12 e 3% dos que foram tratados com placebo. No entanto, as incidências de diminuições nos níveis de cálcio sérico para <8,0 mg/dl (2,0 mmol/l) e fosfato sérico para 2,0 mg/dl (0,65 mmol/l) foram semelhantes nos dois grupos de tratamento.

4.9 Sobredosagem

A hipocalcemia, a hipofosfatemia e reacções adversas gastrointestinais superiores como, por exemplo, problemas estômago, azia, esofagite, gastrite ou úlcera, podem resultar de uma sobredosagem oral.

Não existe informação específica sobre o tratamento da sobredosagem com ácido alendrónico. Deve utilizar-se leite ou antiácidos para a ligação do ácido alendrónico. Devido ao risco de irritação esofágica, não se deve induzir o vómito e o doente deve ser mantido completamente na vertical.

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5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: medicamentos para o tratamento de doenças ósseas, bifosfonatos.

Código ATC: M05B A04

A substância activa no Bonasol, ácido alendrónico (sob a forma de de alendronato de sódio tri-hidratado), é um bifosfonato que inibe a reabsorção de osso osteoclástica sem efeito directo sobre a formação do osso. Os estudos pré-clínicos demonstraram uma localização preferencial do alendronato em locais de reabsorção activa. A actividade dos osteoclastos é inibida, mas o recrutamento ou anexação de osteoclastos não é afectada. O osso formado durante o tratamento com alendronato é de qualidade normal.

Tratamento da osteoporose pós-menopáusica  

A osteoporose é definida como DMO da coluna ou da anca 2,5 DP abaixo do valor médio da população jovem normal ou como uma fractura de fragilidade anterior, independentemente da DMO.

Num estudo com duração de um ano em mulheres pós-menopáusicas com osteoporose, foi demonstrada a equivalência terapêutica do ácido alendrónico 70 mg uma vez por semana (n=519) e do ácido alendrónico 10 mg diário (n=370). Os aumentos médios registados relativamente à linha basal na DMO da coluna lombar, passado um ano, foram de 5,1% (95% CI: 4,8, 5,4%) no grupo de tratamento semanal com 70 mg e 5,4% (95% CI: 5,0, 5,8%) no grupo de 10 mg diários. Os aumentos médios na DMO foram de 2,3% e 2,9% no colo do fémur e de 2,9% e 3,1% na anca total nos grupos de 70 mg semanais e 10 mg diários, respectivamente. Os grupos de tratamento também foram semelhantes relativamente aos aumentos na DMO noutros pontos do esqueleto. Foram examinados os efeitos do ácido alendrónico sobre a massa óssea e a incidência de fracturas nas mulheres pós-menopáusicas em dois estudos iniciais de eficácia de concepção idêntica (n=994) bem como no Ensaio de Intervenção de Fracturas (EIF: n=6.459).

Nos estudos iniciais de eficácia, os aumentos médios de densidade mineral óssea (DMO) com ácido alendrónico 10 mg/dia relativamente ao placebo em três anos foram de 8,8%, 5,9% e 7,8% na coluna, colo do fémur e trocânter, respectivamente. A DMO total do corpo também aumentou significativamente. Verificou-se uma redução de 48% (ácido alendrónico 3,2% vs placebo 6,2%) na percentagem de doentes tratados com ácido alendrónico com uma ou mais fracturas vertebrais relativamente aos tratados com placebo.

No alargamento de dois anos destes estudos, a DMO da coluna e do trocânter continuou a aumentar e a DMO do colo do fémur e do corpo total manteve-se.

O EIF era composto por dois estudos controlados por placebo utilizando o ácido alendrónico diário (5 mg dia durante dois anos e 10 mg dia por mais um ou mais dois anos suplementares):

• EIF 1: um estudo de três anos de 2.027 doentes que sofreram pelo menos uma fractura vertebral (por compressão) na linha basal. Neste estudo, o ácido alendrónico reduziu a incidência de 1 nova fractura vertebral em 47% (ácido alendrónico 7,9% vs. placebo 15,0%). Além disso, foi encontrada uma redução estatisticamente significativa na incidência de fracturas da anca (1,1% vs. 2,2%, uma redução de 51%).

• EIF 2: um estudo de quatro anos em 4.432 doentes com reduzida massa óssea mas que não sofreram fractura vertebral na linha basal. Neste estudo, foi observada uma

diferença significativa na análise do subgrupo de mulheres osteoporóticas (37% da população global que correspondem à definição acima de osteoporose) na incidência de

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fracturas da anca (ácido alendrónico 1,0% vs. placebo 2,2%, uma redução de 56%) e na incidência de 1 fractura vertebral (2,9% vs. 5,8%, uma redução de 50%).

5.2 Propriedades farmacocinéticas  

Absorção

Relativamente a uma dose de referência intravenosa, a biodisponibilidade média oral de ácido alendrónico na mulheres foi de 0,64% para doses entre 5 e 70 mg quando

administradas após um período de jejum nocturno e duas horas antes de um pequeno-almoço normal. Biodisponibilidade diminuiu de modo semelhante para valores estimados de 0,46% e 0,39% quando da administração de ácido alendrónico uma hora ou meia hora antes de um pequeno-almoço normal. Em estudos sobre osteoporose, o ácido alendrónico foi eficaz quando administrado pelo menos 30 minutos antes da ingestão do primeiro alimento ou bebida do dia.

A biodisponibilidade foi negligenciável quer o ácido alendrónico tenha sido

administrado com ou até duas horas após um pequeno-almoço normal. A administração concomitante do ácido alendrónico com café ou sumo de laranja reduziu a

biodisponibilidade em cerca de 60%.

Nos indivíduos saudáveis, a prednisona oral (20 mg três vezes ao dia durante cinco dias) não produziu uma alteração clinicamente significativa na biodisponibilidade oral do ácido alendrónico (um aumento significativo entre 20% e 44%).

Distribuição

Os estudos realizados em ratazanas demonstram que o ácido alendrónico distribui-se temporariamente para os tecidos moles após uma administração intravenosa de 1 mg/kg, sendo, de seguida, rapidamente redistribuído para o osso ou excretado na urina. O volume de distribuição médio no estado de equilíbrio, excluindo o osso, é de 28 litros no ser humano.

As concentrações de fármaco no plasma após doses terapêuticas orais são demasiado baixas para detecção analítica (<5 ng/ml). A ligação das proteínas no plasma humano é de cerca de 78%.

Biotransformação

Não existem indícios de que o ácido alendrónico seja metabolizado quer nos animais quer nos seres humanos.

Eliminação

Na sequência de uma única dose administrada por via endovenosa de ácido alendrónico [14C], cerca de 50% da radioactividade foi excretada na urina no prazo de 72 horas,

tendo sido recuperada pouca ou nenhuma radioactividade nas fezes. Após uma única dose de 10 mg administrada por via endovenosa, a clearance renal do ácido alendrónico foi de 71 ml/min e a clearance sistémica não ultrapassou os 200 ml/min. As

concentrações plasmáticas foram reduzidas em mais de 95% num espaço de seis horas após a administração intravenosa. Estima-se que a semi-vida terminal nos seres humanos seja superior a dez anos, reflectindo uma libertação de ácido alendrónico do esqueleto.

O ácido alendrónico não é excretado através de sistemas de transporte ácidos ou básicos dos rins nas ratazanas, pelo que não se prevê que interfira com a excreção de outros medicamentos por esses sistemas nos seres humanos.

 

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Estudos pré-clínicos demonstraram que o medicamento que não é depositado no osso é rapidamente excretado na urina. Não foram encontrados indícios de saturação da captação por parte do osso após doseamento crónico com doses cumulativas

endovenosas até 35 mg/kg em animais. Embora não estejam disponíveis informações clínicas, é provável que, tal como acontece nos animais, a eliminação de ácido alendrónico através dos rins seja reduzida em doentes com insuficiência da função renal. Deste modo, poderse-á esperar uma acumulação maior de ácido alendrónico no osso em doentes com insuficiência da função renal (ver 4.2 ‘Posologia e método de administração’).

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida,

genotoxicidade e potencial carcinogénico. Estudos realizados em ratazanas demonstraram que o tratamento com ácido alendrónico durante a gravidez esteve

associado a situações de distocia em fêmeas durante o parto, que estiveram relacionadas com a hipocalcemia. Nos estudos, os ratos fêmea que receberam doses elevadas

apresentaram uma maior incidência de ossificação fetal incompleta. Não se sabe qual a importância destes dados para o ser humano.

6. Informações Farmacêuticas 6.1 Lista dos excipientes Goma Xantana (E415), Ciclamato de sódio (E952), Sucralose (E955),

Amarelo sunset (E110),

Para-hidroxibenzoato de metilo (E218), Para-hidroxibenzoato de propilo (E216),

Aroma de laranja contendo etanol e butil-hidroxianisol Água purificada

6.2 Incompatibilidades Não aplicável.

6.3 Prazo de validade 2 anos.

6.4 Precauções especiais de conservação Conservar a temperatura inferior a 25° C.  

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Frasco transparente de tereftalato de polietileno (PET) com uma tampa à prova de violação equipada com um revestimento de polietileno de baixa densidade, em embalagens de 1,2, 4 e 12 frascos. Cada frasco contém 100 ml de solução. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6 Instruções de utilização e manipulação, e destruição Para utilização única.

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7. Titular da Autorização de Introdução no Mercado Laboratórios Azevedos – Indústria Farmacêutica, S.A. Estrada Nacional, 117-2

Alfragide

2614-503 Amadora

8. Número da Autorização de Introdução no Mercado

N.º de registo: 5337878 - 1 frasco (100 ml solução) – 70 mg, Frasco transparente de tereftalato de polietileno (PET)

N.º de registo: 5337902- 4 frascos (100 ml solução) – 70 mg, Frasco transparente de tereftalato de polietileno (PET)

N.º de registo: 5337910- 12 frascos (100 ml solução) – 70 mg, Frasco transparente de tereftalato de polietileno (PET)

9. Data da Primeira Autorização/Renovação da Autorização de Introdução no Mercado Data da primeira autorização: Outubro 2010

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