Composições
Analíticas de Custos
Miguel Stabile
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© J up it er im ag esComposições Analíticas de Custos – Miguel STABILE – página © www.InformativoSBC.com.br
Esta é a 19ª obra do autor.
Uma coletânea de 7070 composições de custos, apresentadas de
forma analítica, abrangendo todos os Grupos Construtivos atinentes
a construção civil e montagem industrial.
As composições de custos retratam, de forma fiel, os avanços
tecnológicos do segmento, proporcionando ao leitor objetividade e
clareza nas consultas.
Miguel Stabile preconiza de forma absoluta a importância da pesquisa
e da informação, razão e principal objetivo de sua vida profissional.
Este trabalho é o resultado de suas últimas pesquisas.
Trabalhos Publicados:
01 Composições de Custos
Nobel Editora-SP
1959
02 Unidades de Custo
Livro Técnico Editora
1962
03 Custos e Apropriações
Editora Boletim de Custos
1969
04 I Cadastro de Composições de Custos
“
1975
05 Engenharia de Custos I Edição
”
1976
06 Engenharia de Custos II Edição revisada
“
1977
07 Engenharia de Custos III Edição revisada
“
1978
08 Engenharia de Custos IV Edição revisada
“
1979
09 Cadastro de Composições I Edição
“
1980
10 II Cadastro de Composições de Custos
“
1981
11 III Cadastro de Composições de Cuistos
“
1983
12 IV Cadastro de Composições de Custos
“
1984
13 Custos
“
1986
14 Custos na Construção Civil- I Edição
“
1987
15 Custos na Construção Civil-II Edição
“
1988
16 Custos na Construção Civil-III Edição
“
1989
17 V Cadastro Composições de Custos
“
1993
18 Composições de Custos:
Editoração Eletrônica I
“
1999
Editoração Eletrônica II
“
2001
Sumário
APRESENTAÇÃO
2
PROCEDIMENTOS PARA A UTILIZAÇÃO DO ARQUIVO DE COMPOSIÇÕES ANALITICAS DE CUSTOS
5
TABELAS USUAIS
15
CRONOGRAMA DE OBRAS
35
B.D.I. – BENEFICIO E DESPESAS INDIRETAS
37
000 - PROJETOS
38
011 - SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
42
012 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
48
013 - FERRAMENTAS E FERRAMENTAL DE OBRAS
53
014 - CONSUMOS GERAIS NA OBRA
55
015 - EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
58
016 - DESPESAS LEGAIS
58
017 - TRANSPORTES E CARRETOS
59
018 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
62
019 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM
63
020 - PREPARAÇÃO DO TERRENO
75
021 - SERVIÇOS DE CONTENÇÃO
83
022 - DEMOLIÇÕES
89
023 - REFORMA E RECONSTRUÇÃO
95
024 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO PREDIAL
106
030 - FUNDAÇÕES DIRETAS
107
031 - FUNDAÇÕES INDIRETAS
114
032 - REBAIXAMENTOS DE LENÇOL DE ÁGUA
121
033 - OBRAS DE ARTE - INFRAESTRUTURA
122
034 - OBRAS DE ARTE - ENCONTROS
123
035 - OBRAS DE ARTE - ACESSOS
124
040 - SUPERESTRUTURA
125
041 - OBRAS DE ARTE-SUPERESTRUTURA
143
042 - OBRAS DE ARTE-MESOESTRUTURA
147
043 - OBRAS DE ARTE-ACESSOS A MESOESTRUTURA
148
045 - OBRAS DE ARTE-ACABAMENTOS
149
046 - OBRAS DE ARTE-DESMOBILIZAÇÃO DE CANTEIRO
150
047 - POÇOS ARTESIANOS
151
050 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS-ABASTECIMENTO
154
051 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - ESGOTAMENTO
160
052 - INSTALAÇÕES HIRÁULICAS-ÁGUA
164
053 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - ESGOTOS
192
054 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - ÁGUAS PLUVIAIS
211
055 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - INCÊNDIO
223
056 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - GÁS
227
057 - SANEAMENTO
233
058 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS-DETECÇÃO DE INCÊNDIO
240
059 - INSTALAÇÕES DE TELEFONE E INTERCOMUNICAÇÃO
241
060 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - LUMINÁRIAS
245
061 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - ELETRODUTOS
248
062 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - DUTOS E TOMADAS
254
063 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - LEITOS E CABOS
258
064 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
262
065 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - SUBESTAÇÕES E GERAÇÃO
265
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067 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - SINALIZAÇÃO
272
068 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - SONORIZAÇÃO
275
069 - ILUMINAÇÃO PÚBLICA
277
070 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS - AR CONDICIONADO
279
071 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS - VAPOR E CALEFAÇÃO
294
072 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS - GASES
296
073 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS - EXAUSTÃO
301
074 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS - COZINHAS
303
075 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS - LAVANDERIAS
304
076 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS - ESTERILIZAÇÃO
305
077 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS - BOMBAS
306
078 - ATERRAMENTO
308
080 - ELEVADORES E MONTA-CARGAS
311
090 - PAREDES E PAINÉIS
312
100 - COBERTURAS EM GERAL
319
110 - ESQUADRIAS DE MADEIRA
325
111 - ESQUADRIAS DE FERRO
331
112 - ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
334
113 - ESQUADRIAS ESPECIAIS
336
120 - REVESTIMENTOS INTERNOS
338
121 - REVESTIMENTOS EXTERNOS
344
130 - RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
347
140 - FECHADURAS E FERRAGENS
350
150 - VIDROS
352
160 - TRATAMENTOS E IMPERMEABILIZAÇÕES
354
170 - PAVIMENTAÇÕES INTERNAS
359
171 - PAVIMENTAÇÕES EXTERNAS
365
172 - SERVIÇOS DE URBANIZAÇÃO
369
180 – PINTURAS
378
190 - APARELHOS SANITÁRIOS
384
200 - ELEMENTOS DECORATIVOS
392
201 – AJARDINAMENTOS
393
202 - MOBILIÁRIO
395
210 - LIMPEZA
396
CRÉDITOS
398
CUSTOS INDIRETOS DE OBRAS
O elenco de Composições Analíticas de Custos que aborda
este item está incorporado aos Grupos 000 a 019 e tratam
especificamente da formação de custos, por unidades de
trabalho indispensáveis à realização de serviços, fazendo
parte integrante da formação do custo final de obras, na
elaboração de qualquer orçamento. Os itens descritivos
destes Grupos estão assim classificados, seguindo a
se-guinte discriminação.
CONCEITO
Custos Indiretos referem-se a todos os custos
provenien-tes dos serviços de apoio, assim como complementares
necessários ao desenvolvimento em todos os estágios
de obras.
Exemplificando, somente será possível
determinar-se a área de armazenamento de agregados e agregantes,
se estiverem perfeitamente reconhecidos e identificados
os volumes de infra e superestrutura, assim como os de
alvenaria, fechamentos, revestimentos internos e externos,
e bem assim como os de pavimentações em geral, cujos
valores já estejam determinados pelos levantamentos
con-tidos em Projeto, que constam como Custos Diretos.
Somente após o conhecimento dos volumes e áreas
das várias unidades de acabamento, será possível
dimen-sionar e apropriar o Acampamento e Canteiro de Obras
necessário e adequado às especificações requeridas por
determinada obra.
Com a identificação de todos os trabalhos que
figuram nos Custos Diretos, através de Composições
Ana-líticas de Custos, será possível determinar o contingente
da mão-de-obra necessária e, conseqüentemente, os itens
a ela relacionados, tais como equipamentos, E.P.I., café
matinal, refeições, alojamentos e Vale Transporte.
Da mesma forma, o perfeito conhecimento dos
serviços de obras pode determinar os vários tipos de
má-quinas e equipamentos necessários aos serviços de apoio.
Um bom exemplo é o concreto, uma vez que somente após
conhecido o volume de concreto, poderão ser avaliadas
as horas necessárias de betoneiras, sua inscrição e o seu
custeio.
Finalmente, a avaliação correta do
dimensiona-mento de um Canteiro de Obras é importante até para ser
avaliada a viabilidade técnica e econômica de determinado
projeto de construção.
000 – PROJETOS – unidades de custos elaboradas para
a identificação e quantificação de serviços de projetos
em suas várias categorias e aplicações, que fazem parte
integrante da obra e são base primária para a
determi-nação de áreas, volumes e quantidades constantes de
determinada obra.
011 – SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS – unidades de custos
que abordam os serviços técnicos distribuídos entre as
diversas categorias profissionais que fazem parte de obras,
inclusive com as anotações sobre vários serviços
emprei-tados comumente empregados em qualquer obra, com
a discriminação de seus coeficientes de aproveitamento
expressos em homens/hora, nas várias atividades da obra.
012 – INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS – unidades de custos
que abrangem todas as atividades destinadas a organizar
um Canteiro de Obras, desde os serviços de locação geral,
cercamento e tapumes, alojamentos convencionais e
contêiner, além de instalações provisórias de água, energia
e esgotos.
013 – FERRAMENTAS E FERRAMENTAL DE OBRAS –
uni-dades de custos organizadas para a aplicação e uso de
ferramental apropriado aos vários serviços, além do grupo
de ferramentas destinadas a operários e técnicos
emprega-dos em obra, inclusive Materiais de Proteção a operários.
014 – CONSUMOS GERAIS NA OBRA – unidades de
custos organizadas à ordenação dos consumos gerais em
obras e serviços, tais como alimentação, Vale-Transporte
e movimentações diversas de cargas e operários com
anotação de Custos-Quilômetro de vários tipos de veículos
leves e pesados.
015 – EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA – composições
analíticas especialmente organizadas para determinação
de custos em relação a vários tipos de equipamentos de
proteção, além de dispositivos de sinalização específica.
016 – DESPESAS LEGAIS – Taxas de Seguros diversos,
ART, Encargos Municipais, Federais ou Estaduais que
incidem sobre a obra de construção, além das taxas de
ligações definitivas de água, luz, força, esgotos e telefone.
017 – TRANSPORTES E CARRETOS – unidades de custos
específicas para esta atividade, com as unidades de
transporte horizontal e vertical de materiais e pessoal de
obras, indispensáveis à operação de todos os trabalhos
de obras e serviços que fazem parte do custo integrante
de qualquer obra.
018 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA A
CONSTRU-ÇÃO CIVIL – composições analíticas de custos elaboradas
para o emprego usual em vários serviços de obras,
servin-do de complemento auxiliar na determinação de custos
gerais de construção, adaptáveis a qualquer tipo de obras.
019 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS –
TERRAPLENA-GEM – Este Grupo determina analiticamente uma série
de composições de custos, com aplicação de coeficientes
de utilização diversa, a fim de determinar o Custo/Hora
de vários tipos de Máquinas e Equipamentos, usualmente
empregados em qualquer tipo de Obra, onde cada unidade
de referência é determinada por coeficientes em relação ao
Custo de Aquisição de cada equipamento, considerados os
valores de reposição de capital, conservação, lubrificação,
PROCEDIMENTOS PARA A UTILIZAÇÃO DO ARQUIVO
DE COMPOSIÇÕES ANALITICAS DE CUSTOS
Basicamente organizadas para a elaboração de orçamentos de obras, as Composições
Analíticas de Custos estão ordenadas de acordo com o Dec.Lei 92100/86.
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reposição de peças, desgaste de pneus e esteiras, além
de contemplar os encargos de despesas financeiras em
relação aos valores de aquisição dos vários equipamentos.
A utilização deste tipo de composição analítica de
custos pode visualizar com absoluta segurança os valores
de CUSTOS PRODUTIVOS de cada equipamento
abor-dado, bastando tão somente acrescentar a cada
compo-sição, o custo/hora do operador de cada equipamento.
Os CUSTOS IMPRODUTIVOS, ao exame de qualquer das
composições custos, serão de fácil solução, quando, em
qualquer unidade, podem ser considerados unicamente
os valores que somam os coeficientes discriminados pelos
títulos “Depreciação” (seguindo-se o tipo do equipamento)
e “Juros do Investimento” (seguindo-se a descrição do
mesmo equipamento). Neste Caderno de Encargos, a taxa
definida como Juros de Investimento foi estabelecida em
19% a/ano. Ambos os itens são identificados por códigos
de acesso, para cada unidade, individualmente e seus
valores estão expressos em R$/1000.
CONSUMOS:
Para cada tipo de máquina ou equipamento, foi
considera-do o consumo de óleo diesel e de energia em
equipamen-tos diversos.
Adiante segue a Tabela de Referência em relação
aos referidos consumos:
Consumo de óleo
serviço
serviço
serviço
diesel p/CV
leve
médio
pesado
Máquinas Pesadas
0,130
0,160
0,180
Caminhões Pesados
0,060
0,080
0,100
Caminhões Leves
Óleo Diesel
0,031
0,045
*
Gasolina
0,027
0,032
*
Veículos Leves
Óleo Diesel
0,012
0,016
*
Gasolina
0,010
0,014
*
Álcool
0,0115
0,0156
*
Consumo de Óleo Combustível
Mesma tabela acima em relação a CV
Consumo de Energia Elétrica
O consumo em KW é medido, multiplicando-se o fator
0,450kW pela potência em CV de cada equipamento, em
condições normais de serviço.
CUSTOS DIRETOS DE OBRAS
CONCEITO
Os Custos Diretos de Obras são formados pela ordenação
descriminada de acordo com o Dec. Lei 92100/86 com a
identificação e apropriação de áreas, volumes e
quantida-des que tem sua origem em projetos específicos, assim
como das especificações técnicas de acabamentos da
referida obra, realizados em todos os seus estágios. É
conveniente lembrar que a simples substituição de um tipo
de revestimento pode resultar em sensíveis modificações
nas unidades consideradas nos diversos estágios de
CUS-TOS INDIRECUS-TOS, uma vez que, além da óbvia diferença
de preço unitário, podem ocorrer modificações em relação
à quantificação, peso unitário e volume, implicando em
modificações no Canteiro de Obras.
Os CUSTOS DIRETOS estão organizados e relacionados,
como se seguem.
020 – PREPARAÇÃO DO TERRENO – Todos os tipos de
trabalhos em terra, aterros e desaterros, escavações
diver-sas em vários tipos de solos, manuais e com
equipamen-tos, baldrames diversos, regularizações e compactações,
escavações de valas diversas, escoramentos, remoções,
cercamentos e tapumes de cercamento.
021 – CONTENÇÕES – Contenções diversas, muros de
peso, concretos especiais para reforços de solo horizontais
e verticais, serviços de dragagem diversos, enrocamentos
e ensecadeiras, gabiões para contenção em geral.
022 – DEMOLIÇÕES – Serviços gerais de vários tipos e
sistemas de demolições, inclusive trabalhos de implosão,
desmontagem e remoções de equipamentos diversos,
retirada de revestimentos em pisos e paredes, caixilharia
diversa, aparelhos de iluminação, sistema de
abastecimen-to, instalações elétricas e tubulações em geral.
023 – REFORMA E RECONSTRUÇÃO – Serviços
específi-cos nesta área envolvendo obras civis e de
hidroeletricida-de, assim como de saneamento geral, tipos de concreto de
reforço estrutural, pavimentações e contrapisos, pinturas e
repinturas internas e externas.
024 – SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO – Todos os serviços
e trabalhos diversos envolvendo manutenção em geral de
edificações civis e próprios públicos, eletricidade,
hidráuli-ca e esgotos, inclusive de telefonia e lógihidráuli-ca, hidráuli-caixilharia em
geral e revestimentos diversos.
030 – FUNDAÇÕES DIRETAS
031 – FUNDAÇÕES INDIRETAS
OBSERVAÇÕES – Especificamente, nestes dois últimos
Grupos, a existência da execução de estruturas em
con-creto, exige um alto número de Composições de Custos
que envolvem, além das anotações em traços empíricos,
modulações de fck= MPa. Em todos estes trabalhos é
imprescindível ao técnico que se encarrega do
levantamen-to de áreas, volumes e quantidades, ter conhecimenlevantamen-to das
sensíveis variações nestas unidades, causadas
principal-mente pelas diferenças existentes pela granulometria da
areia existente no local da obra que – neste caso – é de
extrema importância, tratando-se o Brasil, de um
verdadei-ro Continente. Senão, vejamos:
DOSAGEM DO CONCRETO
O emprego de dosagens empíricas na obras de concreto
estruturado e as medições do traço em volume, sem o
con-trole da unidade dos agregados, pode facilmente conduzir
a erros técnicos e, fatalmente se transformarão em erros
de natureza econômica.
A medição dos agregados, em volume, realizada
nas obras é, realmente, bem simples, pois é feita por
padio-las e – sem termos a intenção de, aqui, combate-padio-las, -
ape-nas chamamos a atenção do orçamentista para os valores
das variações que podem ocorrer, a fim de que cada uma
delas possa ser levada em consideração.
Um exemplo esclarece bem melhor esta questão
– quando em uma obra que esteja sendo usado o traço
empírico 1x2x4 (em volume). As Tabelas e o excelente
calculador Caldas Branco fornecem de maneira fácil todos
os dados necessários. Assim, baseando-nos do referido
calculador, sabendo que o traço 1x2x4 consiste no fato
de que, para “virarmos” um saco de cimento, deveremos
misturar:
1 saco de cimento (50kgf)
2 padiolas de 45x35x28, 6 cm de areia
2 padiolas de 45x35x22, 4 cm de brita 1
2 padiolas de 45x35x22, 4 cm de brita 2 e mais
34 litros de água limpa (no máximo)
Este traço conduz, segundo os dados práticos
do calculador, a um concreto plástico próprio para ser
aplicado sem o uso e vibradores, cujo fator água/cimento é
de 0,8 litros/kg, com uma resistência média à compressão
(provável) de 210 kg/cm², aos 28 dias de idade e, com o que
se obtém um volume de 168,3 litros, o que equivale dizer
que o consumo do cimento, por metro cúbico de concreto,
é de 279 quilos, ou seja, 6 sacos de cimento de 50 quilos,
aproximadamente.
Um saco de cimento corresponde com bastante
aproximação a 35,3 litros, de forma que para o traço
empí-rico 1x2x4 devemos juntar 2 padiolas de 35,3 litros de areia
seca, quando “virarmos” o traço correspondente a 1 saco
de cimento. A AREIA, nas obras, está, porém sempre
úmi-da e, como sofre o fenômeno de inchamento e faz com que
a massa específica aparente venha a variar com o aumento
de umidade, é preciso levar esse fato em consideração.
Baseando-se na CURVA DE INCHAMENTO da areia
MAUÁ e, considerando-se a umidade média em que ela se
encontra, o engenheiro Caldas Branco calculou o volume da
padiola de areia no Calculador, com mais 28%, que é
preci-samente o valor do inchamento daquela umidade (3%).
VARIAÇÃO DO INCHAMENTO
Neste item, devem ser levados em conta, dois fatores:
1 – Todas as areias não tem a mesma curva de
inchamento, numa mesma umidade, o inchamento não é o
mesmo para todas as areias.
2 – As massas específicas aparentes da areia e
das britas variam de acordo com a granulometria e com a
forma de encher as padiolas.
VALORES DE MASSAS ESPECÍFICAS
Lembrando que os valores das massas específicas
apa-rentes indicadas no Calculador correspondem a valores
médios encontrados em obras admitamos, agora que a
umidade da areia, na ocasião de uma concretagem não
seja de 3%. O que acontecerá?
Se, por exemplo, a umidade estiver a 4%, o
incha-mento (ver curva da figura 1) será de 32% e,
conseqüen-temente, o traço levou 18,7 litros a menos de areia, o que
representa, em volume absoluto de 7,2dm3.
Pode-se admitir, com absoluta precisão, uma
variação granulométrica na areia e nas britas. Basta que
as massas específicas aparentes das britas passem de
1,39 (conforme o Calculador) para 1, 35, como é comum
encontrar-se na prática, seja por variação granulométrica,
seja pelo modo de se encher a padiola, para que isso
re-presente uma diferença de 11 litros em cada tipo de pedra,
significando, em volume absoluto, uma diferença de 8,6
litros, no total.
AUMENTO DE CUSTOS
Considerando-se, apenas para examinar a questão, que
as duas variações acima tenham ocorrido em um mesmo
traço, o volume do concreto produzido com o traço 1x2x4 já
fica reduzido a 15.8 litros. Levando-se em conta, como dito
anteriormente, que a redução de agregados exigirá menos
água para ser obtida a mesma consistência, e admitindo
que a diferença seja 5 litros para cada saco, representará o
total de 30 litros a menos, por metro cúbico.
Nestas condições, 6 sacos de cimento de 50 quilos
cada, produzirão apenas 0,954 m³, e o consumo de cimento
passa dos 297 quilos, para 311 quilos, por metro cúbico.
A diferença acima significa um aumento, no custo
final do metro cúbico, de 14 quilogramas o que, a custos
atuais (março, 2006) significa – a menos, R$ 308 Reais, o
que é significativo.
Composições Analíticas de Custos – Miguel STABILE – página © www.InformativoSBC.com.br
AREIA GUANDÚ
A areia GUANDÚ, atualmente empregada no Rio de
Janei-ro, muito difere da areia MAUÁ, que é disponível em São
Paulo. Se observarmos as diferenças granulométricas de
ambas as areias, aliada às diferenças entre as curvas de
inchamento, fica comprovada que não só o cimento sofre
alterações, como igualmente a areia e a pedra britada,
ficando claro que a utilização de traços empíricos pode
chegar a números bem mais diferentes dos que estamos
acostumados a lidar.
CÁLCULO DE CONSUMO
Cimento – Cálculo do consumo de cimento por traço
apli-cado, sendo 2,65 o peso específico do agregado:
1,4 = peso específico da areia
1,7 = peso específico da brita
Consumo = D x (traço da brita)
1,7
Consumo = D x (traço da areia)
1,4
Consumo A = cimento em quilos
B = areia em litros
C = Brita em litros
D = consumo de cimento por m³
E = relação água/cimento (0,60)
Dkg= 2650
0,856 A+ 1,014B+0,835V+1,65E
050 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ABASTECIMENTO
Este grupo organizado basicamente por AMBIENTES
foi criado pelo Autor para atender ao Plano Nacional da
Habitação, do então BNH e, posteriormente, pelo SINAPI
da Caixa Econômica Federal. Naquela oportunidade foram
elaborados por profissionais contratados por aqueles
Órgãos Públicos, 285 Projetos específicos para a área da
Habitação, ampliado posteriormente para edificações
comerciais e lojas. Da mesma forma, foram elaborados
Projetos hidroeletrosanitários e respectivas especificações,
que serviram de subsídio ao levantamento de áreas,
vo-lumes e quantidades adequados àqueles projetos, e base
para os levantamentos específicos, ensejando que
deter-minada instalação elétrica para uma sala, tivesse todos os
seus componentes quantificados, dentro dos Padrões de
Acabamento Alto, Normal e Baixo da NBR 12721 da ABNT.
Da mesma forma foram organizadas composições
analíticas de custos para os demais compartimentos
prediais, tanto privativos com os de uso comum, e assim
por diante, cobrindo todos os itens construtivos, inclusive
instalações de incêndio, gás e intercomunicações.
051 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ESGOTAMENTO
Idêntico tratamento ao Grupo 050, porém destinado aos
vários sistemas de tratamento de esgotos e efluentes, da
mesma forma organizada em AMBIENTES, constando em
cada composição analítica de custos todos os quantitativos
e coeficientes para um quarto de Banho, lavabo, banho de
serviço, cozinha, área de serviço e demais componentes.
052 – INSTALAÇÕES HIRÁULICAS – ÁGUA – Estão
disponíveis, em ordem alfabética, composições de custos
em número necessário para atender os mais sofisticados
sistemas de abastecimento, estando considerados, além
dos diversos tipos de tubulações, seus respectivos
acessó-rios, cumprindo com facilidade as diversas especificações
técnicas da matéria.
053 – INSTALAÇÕES HIDÁULICAS – ESGOTO –
Organi-zadas alfabeticamente, composições analíticas de custos
cobrindo suficientemente o assunto abordado.
054 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUAS PLUVIAIS
Organizadas alfabeticamente, Composições Analíticas de
Custos cobrindo suficientemente o assunto abordado.
055 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – INCÊNDIO –
Orga-nizadas alfabeticamente, composições analíticas de custos
cobrindo suficientemente o assunto abordado, inclusive
com referência a redes de proteção, sprinklers e sistemas
de controle e alarme.
056 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – GÁS – Idêntico
trata-mento adequado a levantatrata-mento de quantidades de projeto,
com anotações de AMBIENTES, onde necessário, dentro da
mesma sistemática adotada para os Grupos 50 e 51.
057 – SANEAMENTO – Uma série de composições
analíti-cas de custos com tratamentos específicos para sistemas
de saneamento, com descrição de tubulações, inclusive
conexões, para abastecimento de água potável, assim
como para águas pluviais. Redes gerais de abastecimento.
Tratamento de áreas esportivas diversas, inclusive
drena-gens diversas, serviços de pavimentações e luminotécnia.
058 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – DETECÇÃO DE
INCÊN-DIO – Unidades de Custo cobrindo instalações prediais e
comerciais, sistemas de controle e prevenção.
059 – INSTALAÇÕES DE TELEFONE – Grupo de
composi-ções de custos, organizadas em ordem alfabética, dentro
das mais variadas disposições orçamentárias contidas em
Projetos, contadas em pontos de utilização.
060 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – LUMINÁRIAS
Organizadas em relação a vários materiais de utilização,
tubulações, quadros de controle luminárias de vários tipos
e utilizações, contidas em projetos específicos, contando,
inclusive com a identificação por pontos de utilização.
061 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS-ELETRODUTOS – Os
mais variados caminhamentos de condução elétrica em
sistemas de iluminação e controle, eletrodutos de pvc,
co-bre, galvanizados e zincados, com respectivos acessórios e
conexões.
062 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – DUTOS E TOMADAS
Organizado elenco de composições analíticas de custos
dentro da disponibilidade atual de materiais, equipamentos
e acessórios, nesta atividade.
063 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS-LEITOS E CABOS
Dentro da atividade predial, em ramais de baixa, média e
alta-tensão, toda a linha de materiais e processos
atual-mente disponíveis.
064 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS-QUADROS – Dentro da
programação que serviu de base para a organização dos
AMBIENTES, este Grupo congrega o mais variado tipo de
utilização de materiais, serviços e acessórios para redes de
distribuição, segurança e controle.
065 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS-SUBESTAÇÕES E
GERAÇÃO – Composições analíticas de custos dentro da
mais variada gama de aplicações.
066 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS-REDES PREDIAIS – Este
elenco de composições foi organizado para atender
priori-tariamente o sistema de AMBIENTES em todos os
compar-timentos de habitação residencial, comerciais, de comércio
e indústria. Todas as composições de custos têm os seus
respectivos insumos de materiais, serviços e mão-de-obra,
devidamente quantificados em relação a levantamentos
de áreas, volumes e quantidades deste tipo de serviço, a
exemplo do sistema adotado para os Grupos 050 e 051.
067 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS-SINALIZAÇÃO –
Unida-des de custo organizadas especificamente em relação a
levantamento de materiais e serviços, inclusive de
mão-de-obra, em relação a projetos específicos, com o tratamento
dispensado aos Grupos 50 e 51, porém com sistemas de
sinalização, já atualmente incorporados os vários tipos de
detecção e alarme atualmente disponíveis. Em edificações
de uso Hospitalar ou Centros de Saúde, as composições
de custos estão organizadas por Pontos de Utilização,
obedecendo ao seguinte critério:
1 – Enfermagem
a. Internação: 1 ponto de chamada por leito individual
b. Enfermaria: 1 ponto de chamada para cada 2 leitos
c. Sanitário: 1 ponto de chamada por sanitário.
2 – Posto de Enfermagem
1 ponto indicativo opor quarto (coletivo ou individual)
1 ponto sobre a porta de acesso a cada quarto
3 – Isolamento
1 ponto de chamada por ante-sala
068 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS-SONORIZAÇÃO – As
composições de custos estão organizadas para poderem
ser atendidas simultaneamente, unidades de alimentação
e/ou distribuição e, da mesma forma, destinadas a
preen-cher os quesitos ditados pelas novas técnicas no ramo da
Lógica, para controle, Sinalização, Alarme e Detecção.
069 – ILUMINAÇÃO PÚBLICA – Composições elaboradas
para atender a pontos de utilização, assim como de
distribui-ção e redes, dentro da mais variada gama de alternativas.
O mesmo critério de ordenação obedece à
distribui-ção de todas as unidades prediais, dentro da mais variada
gama de alternativas, relativas ao emprego de materiais,
equipamentos e acessórios, desde os diversos tipos de
posteação, aos diversos sistemas de cablagem e fixações.
070 – INSTALAÇÕES MECÂNICAS-AR CONDICIONADO
Neste capítulo, todos os equipamentos, máquinas e
aces-sórios estão contemplados dentro dos itens que se referem
a condicionadores de janelas, equipamentos de Air Split
System, Fan & Coils, Self Conteined de Ar Incorporado ou
Ar Remoto, Chillers de várias capacidades, assim como
Torres Alpinas de Arrefecimento.
exausto-Composições Analíticas de Custos – Miguel STABILE – página 0 © www.InformativoSBC.com.br
res, assim como Caixas Plenum de várias capacidades,
isolamentos diversos, sistemas elétricos integrados aos
equipamentos, válvulas, ventiladores e exaustores.
071 – INSTALAÇÕES MECÂNICAS-VAPOR E
CALEFA-ÇÃO – Neste Grupo um elenco de composições de
ana-líticas de custos está organizado de forma a contemplar
linhas de aquecedores horizontais ou verticais, boilers
para água quente, sistemas diversos de calefação interna
e externa, caldeiras, isolamento e tubulações adequadas,
inclusive vapor e condensado.
072 – INSTALAÇÕES MECÂNICAS – GASES – Neste
Grupo, rede de tubulações galvanizadas, pretas, de
cobre, inclusive acessórios, para ar comprimido, oxigênio
domiciliar e hospitalar, vácuo, gases medicinais, além de
sistemas de controle geral.
Os gases para emprego hospitalar, estão assim
identi-ficados:
I – OxIGêNIO MEDICINAL
Estão anotados, por pontos de utilização, dentro do
seguinte critério:
A – Salas de Internação
1 ponto para cada 2 leitos
1 ponto p/leito isolado recém nascido
1 ponto a cada 2 berços
1 ponto para cada incubadora
B – UTI e CTI
1 ponto por incubadora
1 ponto por berço
1 ponto por leito
C – Centro Cirúrgico
1 ponto por incubadora
1 ponto por berço
1 ponto por leito
D – Centro de Obstetrícia
Indução - 1 ponto por leito
Recuperação - 1 ponto por leito
II – AR COMPRIMIDO MEDICINAL
A – Sala de inalação e ambulatório
1 ponto para atendimento
B – Internação Adultos
1 ponto a cada 2 leitos
C –Internação Recém Nascidos
1 ponto para 4 berços
D – UTI e CTI:
1 ponto por incubadora
1 ponto por leito
1 ponto por berço
E – Centro Cirúrgico Geral
1 ponto por Sala
1 ponto por berço/leito para indução
1 ponto por berço/leito para recuperação
III – Vácuo Clínico
A – Internação Geral
1 ponto cada 2 leitos
1 ponto para leito isolado
B – Recém Nascidos
1 ponto por incubadora
1 ponto por berço
1 ponto por leito
C – UTI e CTI
1 ponto por incubadora
1 ponto por berço
1 ponto por leito
D – Cirurgia
Salas de Indução/Recuperação
1 ponto por leito
1 ponto por berço
1 ponto para incubadora
E – Centro de Obstetrícia
1 ponto para Sala de Parto
1 ponto para Sala Indução
1 ponto para Sala Recuperação
IV – Óxido Nitroso (Protóxido de Azoto)
A – Centro Cirúrgico
1 ponto por Sala
B – Centro de Obstetrícia
1 ponto por Sala Cirúrgica
1 ponto para Sala de Parto
C – Radiologia
1 ponto para Sala Raio-X
V – Vácuo e Limpeza
A – Sala de Necropsia
1 ponto
B – Sala Anatomia Patológica
1 ponto para unidade de exame
C – Oficinas de Manutenção
1 ponto para cada tipo de serviço
VI – Ar Comprimido Industrial
A – Central de Material Esterilizado
1 ponto por Autoclave
B – Lavanderia
1 ponto por Caldeira
C – Oficina
1 ponto para cada tipo de utilização
073 – INSTALAÇÕES MECÂNICAS – EXAUSTÃO –
Com-pleta linha de dutos para descarga e exaustão, coifas,
dampers, grelhas diversas, prensas compactadoras,
inclusive incineradores para uso hospitalar, revestimentos
de proteção especiais e ventiladores comerciais.
074 – INSTALAÇÕES MECÂNICAS-COZINHAS – Neste
Grupo, máquinas e equipamentos diversos para cozinhas
industriais, inclusive completa linha de acessórios e
cone-xões, câmaras frigoríficas para verduras, carnes e peixes,
sistemas de pressurização para serviço remoto de bebidas,
materiais, produtos e acessórios.
075 – INSTALAÇÕES MECÂNICAS-LAVANDERIAS
Toda a linha de máquinas, equipamentos de lavanderia
e acessórios para serviços de hotelaria, hospitais e
cen-tros de Saúde, em ordenação alfabética, calculados por
ponto de utilização.
076 – INSTALAÇÕES MECÂNICAS-ESTERILIZAÇÃO –
Diri-gida mais precisamente a utilização de Centros de Saúde e
Hospitais, linha de produtos e acessórios adequados à sua
utilização.
077 – BOMBAS –Para unidades de habitação unifamiliar,
multifamiliar, comercial ou industrial, usualmente é
reque-rida a utilização de duas bombas, dentro da capacidade de
abastecimento requerida. Mesmo utilizando-se os
siste-mas de Pontos de Utilização, deve ser sempre realizado o
serviço de apropriação de unidades horizontais e verticais
para o caminhamento das tubulações de carga e descarga
obedecidas, igualmente, os padrões e perfis contidos em
projetos. As chaves de serviço são adequadas a cada tipo
de bomba especificado.
078 – ATERRAMENTOS – Aterramentos e ligações
anti-estáticas para cercas, bombas, cais de enchimento, além
de completa linha de materiais e acessórios para uso em
construção civil e industrial, cordoalhas, hastes de
ater-ramento, pára-raios em várias capacidades, assim como
completa linha de terminais de compressão.
080 – ELEVADORES E MONTA-CARGAS – Neste capítulo,
linha de composições analíticas de custos para diversos
tipos de elevadores para transporte vertical de pessoas,
cargas diversas, em vários tipos e capacidades, contados
por pavimento, na área habitacional e comercial, planos
inclinados, escadas e esteiras rolantes, inclusive vários
tipos de plataformas para transporte de deficientes físicos.
Material de rede elétrica, quadros, e controle geral.
090 – PAREDES E PAINÉIS – Os seguintes critérios são
co-mumente utilizados para a apropriação de áreas, volumes
e quantidades contidos em Projetos, a saber:
ALVENARIAS
O perímetro das paredes é multiplicado pelo pé direito,
sem desconto de vãos inferiores a 2 m². Para estes
servi-ços, usualmente são considerados tijolos furados
prove-nientes de olarias onde todos os materiais são produzidos
por galgas e requeimados em fornos apropriados, nas
medidas 18x18x18cm e 18x19x29cm.
Blocos de concreto vibrado nas medidas
07x19x39cm, 9x19x39cm e 19x19x39cm, assim como os de
meio-medida.
Usualmente estes blocos de concreto, assim como
os tijolos furados devem ser seus assentamentos
executa-do com o emprego de argamassa prefabricada adequada
a cada caso o que proporciona considerável economia no
tempo da execução de mão-de-obra.
No Arquivo estão disponíveis composições
ana-líticas de custos com argamassas de assentamento de
cimento/saibro, cimento/areia, ou cimento/cal/areia que,
comparadas as argamassa prefabricadas, somente
com-provam o elevado fator de economia de seu uso.
ALTERNATIVAS DE APLICAÇÃO
Como exemplo, a Tabela que demonstra que a
alter-nativa de aplicação de blocos de concreto vibrado em
alvenarias, que demonstra ser bem mais econômica que
as alvenarias convencionais, quando se comparam os
mesmos produtos em paredes de meia-vez, ou seja, de 10
centímetros, como seguem:
Blocos de
Tijolos
Concreto
Cerâmicos
Número de peças p/m
212,5
25,0
Peso unitário em kg
8,8
2,8
Peso da alvenaria – kg/m
2110,0
70,0
Argamassa Assentamento kg/m
26,6
20,0
Chapisco kg/m
2**
15,0
Emboço kg/m
2**
30,0
Reboco kg/m
215,0
15,0
Totais
131,0 kg
150,0
Note-se que a alvenaria em blocos de concreto,
embora o peso unitário das peças serem bem superior
aos de tijolos cerâmicos vazados, o peso final da alvenaria
aplicada é bem menor.
No caso da Mão-de-obra, os números são mais
convincentes.
Blocos de
Tijolos
Concreto
Cerâmicos
9x19x39cm
8x18x19cm
pedreiro servente
pedreiro servente
Argamassa
de assentam.
0,42
0,40
1,0
1,1
Chapisco
*
*
0,24
0,22
Emboço
*
*
0,52
0,54
Reboco
0,36
0,13
0,36
0,13
Total horas
0,78
0,53
2,12
1,99
Total homens/hora
1,31
4,11
A própria tecnologia indica que a simples dispensa
de aplicação de argamassas de chapisco e de emboço aos
blocos de concreto, que é indispensável no caso do uso de
tijolos cerâmicos, levando-se em conta inclusive, o
consi-derável acréscimo em volume das argamassas de
assenta-mento, entre um e outro método construtivo, faz com que
a adoção da tecnologia alternativa dos blocos de concreto
reduza, em praticamente pela metade, o seu tempo de
aplicação e, conseqüentemente, o seu custo final.
Convém lembrar que as alvenarias, em uma
edifica-ção de 12 pavimentos, com 6.013m² consomem mais de 11
mil metros quadrados.
BONECAS E APERTOS
O levantamento de quantidades corresponde a 0,20m x
pe-rímetro = m² (o pepe-rímetro = soma de todas as divisórias,
em metros lineares).
Usualmente para bonecas e apertos são
emprega-das alvenarias em tijolos maciços. As composições de
cus-tos destas unidades, consideradas por m², estão contidas
no Arquivo do Grupo.
Composições Analíticas de Custos – Miguel STABILE – página © www.InformativoSBC.com.br
TACOS DE FIxAÇÃO
Deverão ser considerados, unitariamente, dentro do
se-guinte critério:
1 para cada 80 centímetros de rodapé de madeira
8 para cada janela de madeira
6 para cada porta de madeira
4 para cada basculante de madeira até 50x50cm
6 para demais basculantes de madeira acima desta medida
Obs. Caixilhos e esquadrias metálicas já são fornecidas e
equipadas com garras de fixação (tipo asa de andorinha)
100 – COBERTURAS – As composições de custos
cons-tantes neste Grupo, contemplam os vários tipos de
estru-turas, em madeira ou metálicas, com recobrimento desde
telhas onduladas de 4mm até sofisticados sistemas
telhamento metálico, disponíveis inclusive em sistemas
espaciais e treliçados
O levantamento e a apropriação de áreas para
te-lhamento, em planta, não inclui os percentuais relativos às
inclinações naturais de coberturas e deve ser considerado
basicamente, dentro do seguinte critério:
Área efetiva de Recobrimento
Fibrocimento ondulado = área em planta x 1,05%
Telhas Marselha = área em planta x 1,25%
Telhas Colonial = área em planta x 1,35%
Coberturas Metálicas = área em planta x 1,10%
110 – ESQUADRIAS DE MADEIRA – Os caixilhos e
Esqua-drias de madeira, dentro de suas diversas especificações e
aplicações, sofrem o levantamento de apropriação
orça-mentária de elementos constitutivos em projetos, dentro
do seguinte critério:
A – Área, pela medida total desenvolvida – em m²
B – Quando designado o modelo ou medida – em unidades
C – Colocação – por unidades
As unidades de composições de custos contêm os
caixilhos e esquadrias de madeira, englobados em suas
respectivas áreas, medindo-se o vão total da abertura, pela
altura designada em cada caso. Estão considerados os
montantes, marcos e aduelas, compreendendo os
servi-ços de mão-de-obra os serviservi-ços de colocação, montagem
e aparelhamento final assim como as suas fixações nas
alvenarias e demais paramentos contidos em planta. Não
estão incluídos os custos de colocação de ferragens
diver-sas, fechos, fechaduras e dobradiças que são objeto de
Grupo de Composições de Custos adiante referidas.
No caso de caixilhos e esquadrias de madeira, os
custos referentes à mão-de-obra de fixação e instalação,
estão custeados em homens/hora e estarão fazendo parte
do Cronograma de Obras geral. O mesmo ocorre para os
demais tipos de caixilhos metálicos e especiais.
111 – ESQUADRIAS DE FERRO – Nas esquadrias e
cai-xilhos de ferro, as unidades de composições de custos
obedecem ao mesmo critério do item anterior, dentro dos
diversos padrões e tipos de fabricação e acabamentos.
O dimensionamento, para fins de apropriação, se
faz, de acordo com as dimensões contidas em projeto, por
metro quadrado desenvolvido, inclusive montantes. Esta
caixilharia usualmente já vem montada com ancoragens
para fixação, do tipo asa de andorinha ou outro
equivalen-te. Não estão inclusos os serviços de colocação de
ferra-gens diversas, a não ser quando expressamente indicadas
no texto da própria composição de custos.
112 – ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO – As esquadrias e
caixilhos de alumínio têm a sua área determinada pelas
suas medidas externas e são fornecidos pelos fabricantes
com sistemas de fixação tipo asa de andorinha ou
siste-ma similar. As medidas correspondem a metro quadrado
desenvolvido, sem desconto de vãos. Usualmente este tipo
de caixilharia já vem equipado com sistema de fechamento
e trava, tanto para janelas de correr ou basculantes, como
igualmente do tipo maxim-air.
113 – ESQUADRIAS ESPECIAIS – Este item engloba
caixi-lhos e esquadrias especiais, em geral em perfis metálicos,
tais como portas corta-fogo, escadas de marinheiro,
alam-brados, divisórias, borboletas para controle de público,
sistema de segurança para acessos, manuais ou
eletrôni-cos e demais equipamentos.
Este Grupo igualmente acompanha os itens
anterio-res no que se refere à colocação e fornecimento de fechos,
fechaduras e sistemas de proteção.
120 – REVESTIMENTOS INTERNOS – Na organização
e elaboração de orçamentos para obras e edificações é
sempre indicada à separação por itens de revestimentos
internos e externos.
Neste caso em particular, o arquivo de composições
analíticas de custos já está organizado de forma a
contem-plar, nesse tipo de revestimentos, todas as argamassas
especiais prefabricadas atualmente disponíveis no
mer-cado nacional, mantendo, em todo caso, para consultas
históricas, os convencionais sistemas de aplicação de
argamassas de cimento e saibro, assim como de cimento e
areia e até alguns com argamassa de cimento, cal e areia.
Para o levantamento de quantidades contidas em
plantas, deve ser seguido o seguinte critério básico:
A – Chapisco de cimento/areia em tetos, considerar a área
total de tetos, com acréscimo de 20% para vigas, pilares e
cintas.
B – Chapisco de alvenarias – área efetiva de recobrimento
C– Emboço e Reboco: Para tetos e paredes não serão
descontados vãos cuja área seja inferior a 1,50m², em cada
face.
D – Azulejos e similares – os revestimentos serão
executa-dos sobre o emboco já existente, não sendo descontaexecuta-dos
vãos inferiores a 1,20m².
E – Para poços de ventilação ou shafts, a área de
recobri-mento, deve ser para emboço áspero, para pintura a cal, se
não indicado outro acabamento.
121 – REVESTIMENTOS EXTERNOS – Para os
revestimen-tos externos valem todas as indicações contidas no item
anterior, porém com a ressalva de que, as composições de
custos das argamassas de revestimento ou colagem de
cerâmicas, já estão adequadas a este tipo de aplicação,
com seus respectivos coeficientes devidamente ajustados
a esse tipo de serviço.
Nos serviços de levantamento de áreas, volumes e
quantidades são convenientes e levantamento, em
sepa-rado, para empenas frontais, de fundos, laterais direitos e
esquerdos.
130 – RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORÍS – É conveniente
a adoção de o critério a seguir para os levantamentos de
quantidades para este item:
Rodapés – perímetro, descontados todos os vãos.
Soleiras e Peitoris – Em metros lineares, com adição de
0,10m por vão.
Juntas de dilatação – Para pisos de marmorite
(graniti-na) ou de alta resistência, contadas em metros lineares,
multiplicando-se a área de piso x 4. Idêntico procedimento
poderá ser adotado para pisos cimentados em painéis.
Chapins – perímetro, sem descontos de vãos
Tabeiras – perímetro, sem descontos de vãos
140 – FERRAGENS
A – Esquadrias e Caixilhos de Madeira
Apropriação correspondente a um conjunto completo de
ferragens ou fechaduras, para cada unidade aplicada.
B – Esquadrias e Caixilhos de Ferro
Usualmente, de acordo com as especificações as
ferra-gens já vêm colocadas pelos fabricantes. Nas
composi-ções de custos, entretanto já constam os insumos de mão
de obra com seus coeficientes de homens/hora ajustados
para este tipo de serviço, para aplicação do Cronograma
de Obras.
C – Esquadrias e Caixilhos de Alumínio
Adotam-se os mesmos critérios do item anterior.
D – Caixilharia e Esquadrias Especiais
Idem, ao descrito anteriormente.
150 – VIDROS – Usualmente, todos os vidros são
forneci-dos e colocaforneci-dos em esquadrias, pelo próprio fornecedor.
No levantamento de áreas para orçamento, é
consi-derada área desenvolvida completa, sem descontos de vãos.
Em qualquer caso, as composições de custos
mantém em seus coeficientes, os valores expressos em
homens/hora para as referidas colocações, com o fim de
complementar a elaboração do Cronograma de Obras.
160 – TRATAMENTOS – Em trabalhos relativos a
tratamen-tos ou impermeabilizações, devem consideradas todas as
áreas desenvolvidas, sem os descontos de vãos.
As abas laterais, quando existentes, devem ser
con-sideradas com 0,15m, multiplicadas pelo perímetro total,
sem descontos.
Em pavimentos térreos é conveniente adotar
imper-meabilização interna e externa de paredes até 0,50m do
nível do piso.
Impermeabilizações por elastomeros deverão sofrer
acréscimo em relação à área efetiva, de, pelo menos 5%.
Os mais variados tipos e métodos de aplicação de
impermeabilizações, assim como processos diversos de
proteção, estão descritos e totalizados no arquivo de
com-posições de custos sob este item.
170 – PAVIMENTAÇÕES INTERNAS – As áreas de piso,
para qualquer tipo de revestimento, deverão ser
dimensio-nadas em sua área real.
Para escadas, áreas efetivas desenvolvidas,
englobando piso e espelho, sem descontos de vãos, para
qualquer tipo de material.
Deverão ser apropriadas, para cada tipo de piso,
camadas de regularização (contrapisos) nas espessuras
recomendadas tecnicamente ou em detalhes de projeto,
a fim de serem resguardadas as propriedades de
resistên-cia dos diversos materiais de revestimento, inclusive em
relação a seu uso e conservação.
O arquivo de composições analíticas de custos,
al-fabeticamente organizado, mantém os principais produtos
disponíveis, listadas alfabeticamente.
171 – PAVIMENTAÇÕES EXTERNAS – Em pavimentações
externas deve ser observado o material de especificações
recomendadas em projeto e mensurada cuidadosamente a
compactação e consolidação das superfícies.
Para pisos, independentemente do material
es-pecificado, adota-se a área efetiva de recobrimento, sem
descontos de vãos.
Em escadas, adota-se o levantamento de área
desenvolvida, englobando capa e espelhos, sem desconto
de vãos.
Nos revestimentos de pisos destinado a tráfego
regular de pedestres ou de veículos (leves ou pesados)
deve ser determinado o tipo de tratamento da sub-base e
do contrapiso para cada tipo especificado, adequados ao
recebimento das pavimentações propostas.
172 – URBANIZAÇÃO – Estes serviços devem obedecer
rigorosamente aos projetos e especificações básicas
reco-mendadas e referem-se a obras de utilização pública em
vias de acesso, com tratamentos especiais.
As áreas, volumes e quantidades devem ser
levanta-das adotando-se os seus valores efetivos, sem acréscimos
ou descontos.
Todas as recomendações referentes aos serviços
de pavimentação deverão ser observadas em relação ao
preparo de leitos e bases destinadas a receber os
diferen-tes tipos de pavimentação projetada.
Todos os trabalhos em terra já deverão estar
le-vantados e dimensionados em relação aos vários tipos de
acabamento projetados, facilitando os levantamentos de
pavimentações externas diversas, assim como os
diferen-tes processos de drenagem necessários a áreas esportivas
e campos de esporte em geral.
Deverão ser levantados e quantificados todos os
elementos destinados a tipos de sinalização vertical ou
ho-rizontal, assim como em relação às redes de tubulação de
abastecimento de água, águas pluviais, esgotos sanitários,
e demais eventos.
180 – PINTURAS – Para o levantamento e apropriação
destes serviços é conveniente ser observado o seguinte
critério:
A - Plástico Lavável ou Acrílico – área total sem
descon-tos de vãos inferiores a 1,50m2
B - Óleo – área efetiva de pintura.
C - Venezianas – para qualquer tipo de pintura, área
efeti-va, multiplicada por 4.
D - Caiação – área efetiva de pintura com desconto de
Composições Analíticas de Custos – Miguel STABILE – página © www.InformativoSBC.com.br
E - Caixilhos em geral – área de vão multiplicada por 2
F - Caixilhos com venezianas – área do vão multiplicada
por 5
G - Portas de madeira em geral – área do vão,
multiplica-da por 3
H - Grades e Telas de aço – área efetiva do vão,
multipli-cada por 3
I - Sancas e Florões - área do vão multiplicada por 4 (para
óleo)
O mesmo critério deve ser adotado para a
deter-minação de volumes destinados aos diversos serviços
de preparação e base para pinturas, estando disponíveis,
separadamente em Composições de Custos, isoladamente
para todos os tipos de serviço.
190 – APARELHOS SANITÁRIOS – Todos os seus
compo-nentes deverão ser levantados por unidades de utilização,
sem quaisquer descontos ou acréscimos. A colocação de
ferragens e acessórios poderá ser levantada isoladamente
ou em conjunto, conforme a conveniência de cada caso,
estando disponíveis composições de custos para
quais-quer dos casos eleitos.
200 – ELEMENTOS DECORATIVOS – Grupo
essencialmen-te designado para apropriação de iessencialmen-tens construtivos que
fazem parte dos sistemas primários de acabamento de
áreas comuns, na maior parte dos casos.
Os levantamentos de quantidades são efetuados
por área real e/ou unidades sem acréscimos ou descontos
de vãos.
201 – AJARDINAMENTOS – Grupo de composições de
custos organizado para a complementação dos serviços de
obras, em apoio aos trabalhos de urbanização.
Contendo grande número de composições de
cus-tos em elemencus-tos arbustivos, como arbóreo-grande, médio
e pequeno porte, assim como palmáceas, arboretas, assim
como coberturas rasteiras, com grande número de gramas
para as mais diversas indicações, mantém considerável
arquivo de composições de custos disponíveis para
quan-tificações em sistemas e rastelamento de áreas, retirada e
replantio de mudas.
202 – MOBILIÁRIO – Este título abrande composições de
custos para móveis e equipamentos utilizados em obras de
construção em geral, assim como componentes
indus-triais, tratando-se de edificações públicas, ou seja, escolas,
templos e igrejas, instalações bancárias, de hotelaria, área
de construção hospitalar ou de centros de saúde.
Em edificações multifamiliares, balcões de
recep-ção e sistemas de arquivo de correspondência em
siste-mas-tipo ECT.
210 – LIMPEZA – Todas as áreas que se pretende fazer
higienização deverão ser levantadas, em sua área real, sem
acréscimos ou deduções.
As desmoldagens de Instalações Provisórias se
fa-rão em relação às unidades referentes às suas montagens.
Revestimentos e azulejos, cerâmicas, pastilhas
de-vem ser levantados em relação ás suas respectivas áreas
de montagem, em área real.
Aparelhos sanitários terão seu levantamento
efetua-do em relação às suas respectivas unidades cotadas.
Vidros e em geral, levantamento feito efetuando-se
a limpeza em 2 faces.
Remoções de entulho:
A fim de ser determinado volumes para remoções,
obras executadas onde se usa o revestimento em
cimen-to/saibro, suas alvenarias em tijolos furados, multiplicar a
área construída pelo coeficiente 0,10.
Em obras executadas com argamassas
prefabrica-das e colantes, alvenarias em blocos de concreto,
multipli-car a área de construção pelo coeficiente 0,02.
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