CANARY, Henrique. O que é. Conceitos
CANARY, Henrique. O que é. Conceitos
fundamentais de política, economia e
fundamentais de política, economia e
sociedade.
sociedade.
São Paulo !ditora "osé #ui$ e Rosa Sundermann,
São Paulo !ditora "osé #ui$ e Rosa Sundermann,
%&'%. '(&p. ') !di*ão. +SN -//0--'0(/1'
%&'%. '(&p. ') !di*ão. +SN -//0--'0(/1'
Resumo
Resumo
Apresentação Apresentação
•
• Sobre o livro – Como se originou? O livro é uma coletânea de artigos de formaçãoSobre o livro – Como se originou? O livro é uma coletânea de artigos de formação
política básica, publicados no ornal opinião Soc
política básica, publicados no ornal opinião Socialista, !rgão oficial do "ialista, !rgão oficial do "#, entre $%#, entre $%&% e&% e $%&$#
$%&$#
•
• Obetivo do livro' ()plicar termos e conceitos políticos *ue fa+em parte de nossaObetivo do livro' ()plicar termos e conceitos políticos *ue fa+em parte de nossa
realidade e *ue por ve+es não são muito bem compreendidos# realidade e *ue por ve+es não são muito bem compreendidos#
O que é exploração
O que é exploração 2p3. &- 4 p3. '52p3. &- 4 p3. '5 •
• 62...5 na sociedade capitalista o tra7al8o não 62...5 na sociedade capitalista o tra7al8o não é a reali$a*ão de nossasé a reali$a*ão de nossas
capacidades e talentos, mas um sofrimento a ser9i*o do lucro. #ucro capacidades e talentos, mas um sofrimento a ser9i*o do lucro. #ucro de outro, do patrão.: 2CANARY, %&'%, p. '&5
de outro, do patrão.: 2CANARY, %&'%, p. '&5
•
• O tra7al8o so7re o O tra7al8o so7re o capitalismocapitalismo
o
o A rela*ão entre patrão e empre3ado aparentam ser ;ustas< porA rela*ão entre patrão e empre3ado aparentam ser ;ustas< por
e=emplo, o tra7al8ador não é o7ri3ado a aceitar a aceitar a e=emplo, o tra7al8ador não é o7ri3ado a aceitar a aceitar a proposta do patrão. ! aceitando, caso não
proposta do patrão. ! aceitando, caso não concorde ele podeconcorde ele pode a7andonar o empre3o a
a7andonar o empre3o a qualquer momento.qualquer momento.
o
o A e=plora*ão dessa rela*ão capital>traA e=plora*ão dessa rela*ão capital>tra7al8o é que 7al8o é que o que oo que o
tra7al8ador produ$, 3eralm
tra7al8ador produ$, 3eralmente em um ente em um ?nico dia ?nico dia de tra7al8o, éde tra7al8o, é o 9alor de seu sal@rio e o resto do montante produ$ido 9ai para o 9alor de seu sal@rio e o resto do montante produ$ido 9ai para o patrão.
o patrão.
o
o A e=plora*ão não est@ no sal@rio ser alto ou 7ai=o, mas que oA e=plora*ão não est@ no sal@rio ser alto ou 7ai=o, mas que o
sal@rio em si, pressupe que outra parte da produ*ão se;a sal@rio em si, pressupe que outra parte da produ*ão se;a e=propriada. Se este sistema falir, todo o sistema fali B A e=propriada. Se este sistema falir, todo o sistema fali B A empresa que7ra, pessoas são demitidos, etc.
empresa que7ra, pessoas são demitidos, etc.
6Nen8um aumento salarial ;amais conse3uir@ eliminar 6Nen8um aumento salarial ;amais conse3uir@ eliminar aa
e=plora*ã
e=plora*ão. Sempre, independentemente do o. Sempre, independentemente do sal@rio dosal@rio do tra7al8ador, 8a9er@ uma parte da ;ornada que ele
tra7al8ador, 8a9er@ uma parte da ;ornada que ele tra7al8ar@ de 3ra*a: 2CANARY, %&'%, p. '%5
tra7al8ar@ de 3ra*a: 2CANARY, %&'%, p. '%5
o
o Al3umas cate3orias são mais e=ploradas que outras.Al3umas cate3orias são mais e=ploradas que outras. o
o Nem toda rique$a 3erada pelo Nem toda rique$a 3erada pelo tra7al8ador ca com o tra7al8ador ca com o patrão.patrão.
Dma parte dessa rique$a 9ai para co7rir custos da empresa e Dma parte dessa rique$a 9ai para co7rir custos da empresa e da manuten*ão da produ*ão 2insumos5. Eas é um
da manuten*ão da produ*ão 2insumos5. Eas é um tra7al8o quetra7al8o que o tra7al8ador não rece7e por isso.
o tra7al8ador não rece7e por isso.
•
• O lucro é resultado da e=plora*ãoO lucro é resultado da e=plora*ão
o
o !=plora*ão e lucro são coisas diferentes!=plora*ão e lucro são coisas diferentes
Resultado da e=plora*ão
F um pro7lema de mercado 2se for maior ou
menor B Gepende de quem 9ai comprar, da concorrncia, etc.5
!=plora*ão
Ocorre no ato da produ*ão.
F o tra7al8ador produ$ir mais do que 3an8a 27em
mais do que 3an8a5
F um domínio ideolI3ico
62...5 o tra7al8ador, ' em apenas ' dia,
pa3ou o seu sal@rio e, sem sa7er, continuou tra7al8ando mais %J dias, ac8ando que ainda esta9a em dí9ida com o patrão.: 2CANARY, %&'%, p. '15
o O aumento de sal@rio e 7enefícios pedidos pelos tra7al8adores
não c8e3a a afetar os compromissos da empresa 2que tam7ém não são tão 3randes comparados aos lucros5. Afetam o lucro.
o Por que o aumento de sal@rio é tão ruim para as empresas se
eles não afetam seus compromissosK
62...5 as empresas não suportam um aumento
si3nicati9o dos sal@rios porque todo o sistema capitalista est@ 7aseado no tra7al8o 3ratuito dos tra7al8adores.: 2CANARY, %&'%, p. '15
o As despesas pa3as pela empresa 9ão para outro capitalista.
• O Papel dos Sindicatos
o Os sindicatos são 6or3ani$a*es criadas pela classe
tra7al8adora para lutar por mel8or remunera*ão e condi*es de tra7al8o dentro do sistema salarial.: 2CANARY, %&'%, p. '05
o Os sindicatos são limitados pois sua luta é apenas para 3arantir
pequenas reformas dentro do sistema.
o Dm 7om sindicato de9eria > p3. '(
Lornecer aos tra7al8adores informa*es claras que
permitissem calcular com precisão a ta=a de e=plora*ão de determinada cate3oria<
A quantidade de tempo que se tra7al8a de 3ra*a nesta
ou naquela empresa.
O sal@rio e a produti9idade média de cada oper@rio
• O pro7lema é o prIprio capitalismo
o 6O capitalismo é, portanto, um sistema que carre3a no seu
prIprio funcionamento a lI3ica da e=plora*ão. Por isso, so7 o capitalismo, é impossí9el erradicar esse mal. O desao de nossa classe é a destrui*ão desse sistema e sua su7stitui*ão por outro um sistema fundado no princípio de que cada um retira da sociedade uma quantidade de rique$a proporcional ao seu tra7al8o. O princípio para cada um, se3undo o seu
tra7al8o e não se3undo suas posses. !m outras pala9ras, um sistema socialista, onde os tra7al8adores se;am sen8ores de seu prIprio tra7al8o e possam di$er em alto e 7om som e em uma ?nica 9o$ Adeus, patrãoM Até nunca maisM: 2CANARY, %&'%, p. '5
O que é burguesia 2p3. '/ 4 p3. %5
• 6A 7ur3uesia é a classe social que detém a propriedade pri9ada dos
meios de produ*ão, ou se;a, que é dona das f@7ricas, 7ancos,
equipamentos etc. isto é, de tudo que é necess@rio para produ$ir a rique$a social.: 2CANARY, %&'%, p. '-5
• 6O proletariado é a classe de tra7al8adores assalariados que não
possuem propriedade pri9ada e por isso são o7ri3ados a 9ender sua for*a de tra7al8o para so7re9i9er: 2CANARY, %&'%, p. '-5
• 62...5 a sociedade est@ di9idida em duas 3randes classes sociais a
7ur3uesia e o proletariado: 2CANARY, %&'%, p. '-5
• Propriedade pri9ada é diferente de propriedade pessoal
o Propriedade Pri9ada 6Propriedade pri9ada é aquela que
permite ao seu possuidor o7ter 9anta3ens, lucro, renda, e o mais importante e=plorar a for*a de tra7al8o al8eia: 2CANARY, %&'%, p. %&5
o Propriedade Pessoal er recursos e imI9eis para meu usufruto
pessoal
o !=emplos
Carro Dso para me locomo9er B Uso pessoal Dso para
alu3ar para ta=ista fa$er a corrida B Uso privado
Casa Dso para 8a7itar ou ter um la$er B Uso pessoal
Dso para alu3ar Uso privado
• Ser 7ur3us e ter din8eiro não são e=atamente a mesma coisa. • 62...5 o que dene a 7ur3uesia não é ter din8eiro, mas sim o fato
dela 9i9er do tra7al8o al8eio por possuir propriedade pri9ada, a 7ur3uesia e=plora o tra7al8o dos outros.: 2CANARY, %&'%, p. %&5
• A 7ur3uesia é uma classe parasita. Eesmo que 6tra7al8e:, seu
tra7al8o pode ser su7stituído por qualquer oper@rio qualicado.
• A 7ur3uesia fec8a e desmonta sua prIpria empresa se isso l8e
3arantir um rendimento maior numa determinada opera*ão na 7olsa.
• Os tra7al8adores ocupam cada 9e$ mais posi*es de c8eas das
empresas. Ca7endo a eles a responsa7ilidade pelo plane;amento de todo o processo produti9o.
• 6Não 8@ fun*ão produti9a, or3ani$ati9a ou comercial que não se;a
e=ercida por tra7al8adores assalariados: 2CANARY, %&'%, p. %%5
• Os tra7al8adores podem se auto3o9ernar
• 6Os tra7al8adores ;@ condu$em a produ*ão. Eas o fa$em de maneira
isolados, inconsciente, so7 as ordens de mercen@rios sem escr?pulos a mando da 7ur3uesia os diretores, 3erentes e c8efes.: 2CANARY, %&'%, p. %%5
• A renda do ur3us não ad9ém de seu tra7al8o, mas do lucro, da
e=plora*ão do tra7al8o dos outros.
• A diferen*a entre a 3rande e a pequena propriedade
o O pequeno propriet@rio tem que tra7al8ar de 9erdade para ter
o O 3rande propriet@rio dispe de um amplo domínio do
mercado, 3randes funcion@rios, a*es na 7olsa, altos in9estimentos em car3os p?7licos, etc
• 6A 7ur3uesia não é apenas a classe economicamente dominante. !la
é tam7ém a classe politicamente dominante. Sem a a;uda das
institui*es do !stado 2con3resso, ;usti*a, !=ército, polícia, escolas5 ela não poderia manter>se como classe>parasita.: 2CANARY, %&'%, p. %15
• Os políticos 7ur3ueses aca7am concedendo medidas 7enécas para a
popula*ão para conse3uirem o apoio popular. Eas isso não fa$ deles um 3o9erno mesmo 7ur3us, pois o que fa$ um 3o9erno ser 7ur3us é ele dar mais 4 7ur3uesia do que aos tra7al8adores, ou manter as parcerias com os 3randes empres@rios da cidade, !stado ou país.
• 62...5 o car@ter de classe de um 3o9erno é denido por suas a*es
pr@ticas e não por suas pala9ras ou pela ori3em social do 3o9ernante: 2CANRY, %&'%, p. %05
• Sur3imento da ur3uesia
o Século '% na !uropa Eedie9al.
o Oriundos de 9ilas comerciais c8amadas de 7ur3os. Seus
8a7itantes eram c8amados de 7ur3ueses.
o Os 7ur3ueses eram comerciantes po7res que 3an8a9am a 9ida
com o comércio.
o Eais tarde esses 7ur3ueses se li3aram a manufatura, ao
comércio internacional e a ind?stria, dando ori3em a atual 7ur3uesia.
• Sur3imento do Proletariado
o Apro=imadamente Século '(, na !uropa.
o Prolet@rio 9em do latim 6aquele que tem prole:, ou se;a l8os. o 6!sse nome foi dado porque os camponeses que a7andona9am
o campo e se desloca9am para as cidades medie9ais nessa época não possuíam a7solutamente nada. Sua ?nica
6propriedade: eram seus l8os. Sem qualquer posse, 6aqueles que tin8am l8os: eram o7ri3ados a 9ender sua for*a de
tra7al8o nas ocinas de manufatura::. 2CANARAY, %&'%, p. %(5
O que é sindicato 2p3. %/ 4 p3. J5
• O sindicato é o resultado ine9it@9el da di9isão da sociedade em
e=ploradores e e=plorados< patrão e empre3ado.
• 6!nquanto 8ou9er 7ur3ueses e prolet@rios, 9ai 8a9er luta e
or3ani$a*ão sindical: 2CAN!RY, %&'%, p. %/5
• A or3ani$a*ão dos tra7al8adores 2sindicatos5 tem resistido ao tempo • 6A 7ur3uesia ao montar suas f@7ricas e usinas, a3rupa, concentra e
or3ani$a os tra7al8adores assalariados em 3randes unidades produti9as 2...5 A 7ur3uesia, ao educar, or3ani$ar e concentrar o proletariado, criou ela mesma as 7ases para o sur3imento dos sindicatos: 2CANARY, %&'%, p.%-5
• 'Q de Eaio de '//( em C8ica3o, !stados Dnidos foi decretado o Gia
uma 3re9e 3eral con9ocada para maio daquele ano pela recém fundada Ledera*ão dos rmios e Sindicatos Oper@rios dos !DA.
• A 7urocrati$a*ão dos sindicatos
o Eoti9os
Giri3ente sindical permanece li7erado '0 ou %& anos
sem nunca retornar ao tra7al8ado.
anta3ens dos sindicalistas
Ges9ios eleitorais para se manterem no poder.
• Como se luta contra a 7urocrati$a*ão
o Eedidas concretas
o Ampla ati9idades de 7ase 2Assem7leias, panTeta3em...5
• !stati$a*ão dos sindicatos
o A incorpora*ão dos sindicatos aos aparel8os do !stado, por
meio de car3os, impostos sindicais, cooptam as dire*es
sindicais e impedem que o sindicato toque lutas que fa9ore*am a 7ase.
• O imposto sindical e seu uso para des9incula*ão da 7ase
o 62...5 o imposto sindical, que é recol8ido de todo tra7al8ador e
repassado ao sindicato +ndependentemente do n?mero de liados. +sso fa$ com que os sindicatos possam e=istir sem qualquer participa*ão da 7ase, fa$ com que eles de9am mais ao 3o9erno do que aos tra7al8adores.: 2CANARY, %&'%, p. JJ5
• Gemocracia sindical O controle e a participa*ão da 7ase
o F o uso de constantes ferramentas que 3arantam a ampla
participa*ão da 7ase com decises coleti9as
o 6A democracia sindical é necess@ria não porque a 7ase este;a
sempre certa em suas decises e os diri3entes se;am sempre 7urocratas irremedi@9eis. Ao contr@rio, os sindicatos não são as ?nicas or3ani$a*es a disputar a conscincia dos
tra7al8adores. A imprensa, o 3o9erno e os prIprios patres são muito mais poderosos que os sindicatos nessa luta. Assim, as c8ances dessas or3ani$a*es reacion@rias con9encerem os tra7al8adores a entre3ar direitos e a aceitar piores condi*es de tra7al8o são 3randes. Eas ;ustamente por isso a
democracia sindical é decisi9a. Porque é somente recorrendo 4 7ase, fa$endo assem7leias, reunies, or3ani$ando C+PAS e comisses de f@7rica, con9ersando permanentemente com a cate3oria, que os diri3entes sindicais tem mel8ores c8ances de 3an8ar a conscincia dos tra7al8adores e com isso tra$>los para a luta. 2...5 Nen8uma decisão sem 9ota*ão< nen8um
mandato sem elei*ãoM Prestar contas e recorrer 4 7ase sempre< reali$ar assem7leias sempre, mesmo que a participa*ão se;a mínimaM Respeitar as decises da cate3oria sempre, mesmo que a diretoria não concorde com essa decisãoM Re;eitar o imposto sindical 9i9er apenas com o din8eiro dos liadosM !is os princípios 7@sicos para um funcionamento democr@tico dos sindicatos: 2CANARY, %&'%, p. J1, J05
• O sindicato e a política
o Os militantes políticos podem e de9em defender suas posi*es
o O sindicato de9e ser suprapartid@rio, mas nunca apartid@rio. o A participa*ão dos socialistas no sindicato é para ensinar os
tra7al8adores a conquistar mel8orias pela sua luta. F le9a>los para um no9o patamar, a da luta pelo socialismo.
62...5 a luta sindical, mesmo quando 9itoriosa, não aca7a
com as causas da e=plora*ão. !la com7ate apenas os e=a3eros e a 3anUncia desmedida dos capitalistas. Para aca7ar realmente com a e=plora*ão, é preciso aca7ar com o prIprio sistema salarial, com a propriedade
pri9ada dos meios de produ*ão, com o capitalismo. Por isso, os socialistas, quando atuam nos sindicatos, não o fa$em apenas para o7ter esse ou aquele aumento
salarial, em7ora a luta por sal@rios se;a, o79iamente, parte de sua ati9idade. Antes de tudo, os socialistas atuam nos sindicatos para se apro=imarem dos
tra7al8adores e ensin@>los a 3o9ernar, para transformar os sindicatos em armas para a re9olu*ão socialista, em escolas de com7ate, escolas de poder oper@rio, escolas de comunismo.: 2CANARY, %&'%, p. J5
O que é burocracia 2p3. J/ 4 p3. 15
• urocracia é uma camada de administradores pri9ile3iados
• A 7urocracia do !stado ur3us Altos funcion@rios do !stado, c8efes
e coordenadores do !stado.
• Como se forma um 7urocrataK
o 6O 7urocrata se forma quando o diri3ente sindical adquire
independncia material e política em rela*ão 4 7ase que ele de9eria representar, quando sua preocupa*ão principal ;@ não é mais or3ani$ar a luta dos tra7al8adores, mas sim se
perpetuar no car3o de diri3ente a qualquer custo.: 2CANARY, %&'%, p. 1', 1%5
o O 7urocrata tem uma preocupa*ão de esta7ili$ar sua condi*ão
pri9ile3iada.
o Eentalidade e atitude de um 7urocrata
Conser9adorismo ruculncia
Su7missão
Gespre$o pelo que di$em ou o que sentem os
tra7al8adores da 7ase, etc.
• O 7urocrata é como um colc8ão político social, um amortecedor de
conTitos que com o tempo aca7a se aliando cada 9e$ mais a 7ur3uesia e a seus interesses.
• 6Nos sindicatos os tra7al8adores de9eriam aprender que unidos eles
podem tudo: 2CANARY, %&'%, p. 115
• Como e9itar a 7urocrati$a*ãoK
o #uta contra os pri9ilé3ios< controle de 7ase so7re os diri3entes<
ampla participa*ão, opinião e scali$a*ão da 7ase< reeduca*ão da classe contra os des9ios 7ur3ueses 2corrup*ão, truculncia, etc5< con9i9er democraticamente com os mais 9ariados
representantes de correntes partid@rias e os que não possuem partidos.
o 6A luta contra a 7urocrati$a*ão é a luta por transformar os
sindicatos no9amente em escolas de comunismo, em
instrumentos de prepara*ão e educa*ão de toda a classe para sua 3rande missão 8istIrica a derrota do capitalismo e a
constru*ão de uma sociedade socialista.: 2CANARY, %&'%, p. 1(,15
O que é classismo 2p3. 1/ 4 p3. 05
• Classismo é a ideia de independncia dos tra7al8adores em rela*ão a
7ur3uesia.
• A cola7ora*ão de classes é uma perspecti9a que entende que patres
e empre3ados tem, no fundo, os mesmos interesses.
2Gesen9ol9imento da na*ão, 3era*ão de empre3o e renda, etc.5
• 6A cola7ora*ão de classes é um e=emplo daquelas mentiras que,
repetidas mil 9e$es, aca7am 9irando 9erdade: 2CANARY, %&'%, p. 0', 0%5
• Giscurso do 7olo que ao crescer é di9idido por todos.
• 62...5 quem 3an8a pra 9aler com o crescimento econVmico não são os
tra7al8adores que produ$em as rique$as do país, mas sim as
multinacionais e especuladores estran3eiros: 2CANARY, %&'%, p. 0J5
• A cola7ora*ão de classes durante a crise
o 6ApIs os períodos de crescimento o discurso dos patres e dos
7urocratas sindicais muda, e se di$ que sI com o sacrifício de todos é possí9el e9itar uma tra3édia ainda maior: 2CANARY, %&'%, p. 0J5
• O P e o PSO# tem a perspecti9a de desen9ol9er uma política de
concilia*ão de classes, aceitando din8eiro de empresas e defendendo pautas como 6defesa radical da democracia:.
• A ori3em da cola7ora*ão de classes data '-J&, numa decisão política
stalinista que na Aleman8a fa9oreceu a tomada do poder por Hitler em '-JJ.
o A proposta era, para derrotar o fascismo instalado era
necess@rio uma alian*a com 3rupos 7ur3ueses, mas um determinado 3rupo 7ur3us c8amado de 6pro3ressista:.
o Lrente Popular conforma*ão de 3o9ernos de unidade com a
7ur3uesia dita pro3ressi9a:.
O que é frente popular 2p3. 0 4 p3. (J5
• Lrente Popular são 3o9ernos enca7e*ados por partidos da classe
tra7al8adora em unidade com a 7ur3uesia.
• O predomínio de líder oper@rios no !=ecuti9o não muda o car@ter de
classe do 3o9erno.
• Dm 3o9erno que mantém intacta institui*es como a polícia, e=ército
e ;usti*a sem promo9er mudan*as si3nicati9as no seu car@ter de classe, ainda é um 3o9erno que 3o9erna para a classe dominante.
• 6A Lrente Popular é, portanto, um 3o9erno 7ur3us 7astante
diferente, mas ainda assim, 7ur3us: 2CANARY, %&'%, p.0-5
• O 3o9erno de Lrente Popular é um 3o9erno confuso, pois o
tra7al8ador passa a 9er na frente popular um 3o9erno seu, mesmo quando este o ataca, pois entende que é o que se pode ser feito naquele momento. "@ a 7ur3uesia, mesmo rece7endo 3randes
7enefícios e fa$endo parte deste 3o9erno o 9 com estran8e$a, pois 8@ tra7al8adores e oper@rios nele, de modo que a 7ur3uesia 9 este 3o9erno com desconan*a. Dm setor da 7ur3uesia trata o 3o9erno como inimi3o, ainda que ele fa*a tudo aquilo que ela prIpria faria caso esti9esse no comando do país
• O 3o9erno de Lrente popular se usa do discurso de 6mal menor: para
se perpetuar no poder e 3olpear o tra7al8ador.
• #enin e a política para com a 6Lrente Popular:
o 62...5 e=plicar pacientemente, todos os dias, o car@ter 7ur3us
e contrarre9olucion@rio deste 3o9erno. 2#!N+N apud CANARY, %&'%, p. (%5
o 62...5 acelerar a e=perincia das massas com a Lrente Popular
até a ruptura deniti9a, até que se;a possí9el sua derru7ada re9olucion@ria pela classe tra7al8adora consciente.: 2#!N+N apud CANARY, %&'%, p. (%5
O que é ideologia 2p3. (1 4 p3. J5
• 6O papel das ideolo3ias é 3arantir o funcionamento da sociedade:
2CANARY, %&'%, p. (05
• A ideolo3ia da propriedade pri9ada
o F a concep*ão quase sa3rada da propriedade pri9ada, como se
fosse al3o intoc@9el, concedido so7 d@di9a di9ina. ! os 3randes empres@rios e 7anqueiros são 8erIis nacionais.
• A ideolo3ia 7ur3uesa é a domina*ão 7ur3uesa so7re o modo de 9er e
compreender arrai3ado e disseminado em toda a sociedade.
• A ideolo3ia 7ur3uesa se dissemina pela escola, tele9isão, ;ornal,
família, tra7al8o, i3re;as, etc.
• A ideolo3ia é impre3nada na mente dos tra7al8adores, de modo que
estes se quer perce7em que estão reprodu$indo as ideias 7ur3uesas.
• 6Wuando uma ideolo3ia é aceita por todos, ela se torna uma espécie
de lin3ua3em comum, que todos recon8ecem, entendem e reprodu$em no seu cotidiano.: 2CANARY, %&'%, p. (5
• As ideolo3ias carre3am a ideia de que a rela*ão do 8omem para com
o outro 8omem, consi3o mesmo e com a nature$a se d@ por meio naturais.
• A propa3anda ideolI3ica
o F a dissemina*ão dos ideais 7ur3ueses de forma sutil
o Por e=emplo, 6a 7ur3uesia não di$ que a mul8er é um o7;eto,
ela apenas mostra comerciais de cer9e;a que tm a mul8er como o7;eto. Wuem c8e3a 4 conclusão de que a mul8er é um o7;eto é o telespectador.: 2CANARY, %&'%, p. &5
• A ideolo3ia oper@ria
o A 6ideolo3ia da classe oper@ria, Xé a cincia de sua li7erta*ão:
o A ideolo3ia da classe oper@ria precisa ser estudada.
O que é machismo - Ana Pagu 2p3. 1 4 p3. /&5
• 6Eac8ismo é um comportamento de quem não admite a i3ualdade de
direitos para o 8omem e a mul8er. 2...5 rata>se de uma ideolo3ia decorrente da di9isão da sociedade em classes sociais, com o
o7;eti9o de au=iliar na manuten*ão da propriedade pri9ada, ser9ir 4 domina*ão e aumentar a e=plora*ão:. 2PAD in CANARY, %&'%, p. 15
• Geni*ão de opressão
o 6oda conduta indi9idual ou coleti9a que 9isa transformar as
diferen*as em desi3ualdades, tendo por o7;eti9o 7eneciar um indi9íduo ou um 3rupo em detrimento de outro. Wuando isso se d@ entre 7rancos e ne3ros, c8amamos de racismo. !ntre
8omens e mul8eres, denominamos mac8ismo: 2CANARY, %&'%, p. 05
• O mac8ismo é uma ideolo3ia. 6Dma ideia de que as mul8eres são
7iolo3icamente inferiores aos 8omens e, portanto, não podem
assumir determinadas tarefas ou comportamentos. 2CANARY, %&'%, p. 05
• A ideolo3ia é transmitida pela escola, i3re;a, família, tra7al8o. • Gi9isão de tarefas na sociedade primiti9a
o 6Nas sociedades primiti9as e=istia a di9isão de tarefas entre
8omens e mul8eres, mas elas participa9am da produ*ão social ;unto com os 8omens. A sociedade era matriarcal e a
con9i9ncia era em re3ime comunal.: 2CANARY, %&'%, p. (5
• 6A necessidade de amplia*ão de mão>de>o7ra para tra7al8ar nas
f@7ricas o7ri3ou o capitalismo a colocar no9amente as mul8eres na produ*ão social: 2CANARY, %&'%, p. (5
• O capitalismo e o ser9i*o doméstico atri7uído a mul8er
o 62...5 o capitalismo não as li9rou do papel que desempen8a9am
no Um7ito doméstico, mas dele se apropriou. Eesmo cumprindo e=cessi9as ;ornadas de tra7al8o, elas ainda permaneceram com a o7ri3a*ão de cuidar dos afa$eres da casa e dos l8os. O resultado é que até 8o;e as mul8eres possuem uma dupla ;ornada, uma em casa e outra no empre3o.: 2p. 5
• Os tra7al8adores que querem o socialismo de9em enfrentar essas
ideolo3ias dentro de suas prIprias casas e de sua prIpria família.
O que é religião 2p3. /' 4 p3. -&5 • O que é reli3ião
o A reli3ião é um assunto pri9ado de foro íntimo, que não se
mistura com tra7al8o, militUncia ou ami$ade.
o 6F o con;unto de cren*as, ritos e concep*es que 7uscam
resta7elecer os la*os entre o mundo terreno e o mundo celestial: 2CANARY, %&'%, p./15
• 6Euito mais importante do que di9idir os oper@rios em 7ase 4 reli3ião
• 6A reli3ião tem ori3em, portanto, não na re9ela*ão di9ina, mas na
ati9idade social dos prIprios 8omens, no medo e admira*ão que sentiram diante de fenVmenos que eles não entendiam: 2CANARY, %&'%, p. /J5
• Ori3em do termo reli3ião
o em do latim reli3io, que si3nica reli3ar.
o 6F o con;unto de cren*as, ritos e concep*es que 7uscam
resta7elecer os la*os entre o mundo terreno e o mundo celestial: 2CANARY, %&'%, p. /15
• Dma mesma reli3ião se transforma no decorrer do tempo.
o O !=emplo do Cristianismo
As primeiras comunidades cristãs eram comunistas em
sua 9i9ncia B p. /0
As famílias eram dissol9idas em comunidades.
Pre9alecia o cuidado coleti9o com os l8os e com os afa$eres domésticos.
Não se controla9a a 9ida de nin3uém, a não ser que o
coleti9o fosse realmente afetado.
i9iam e ora9am ;untos
Ho;e Com raríssimas e=ce*es, os pastores e padres
comportam>se como 9erdadeiros mercadores no templo.
• 6A doutrina socialista não com7ate a fé: 2CANARY, %&'%, p. /-5 • 6A re9olu*ão socialista dar@ aos po7res o pão e a pa$ 8@ milnios
prometidos pelas reli3ies e promo9er@ a completa separa*ão entre o !stado e as i3re;as. Ao mesmo tempo, a li7erdade de culto ser@
proclamada uma lei in9iol@9el.: 2CANARY, %&'%, p. /-5
• 6O socialismo ser@ o renascimento do comunismo dos anti3os
Cristãos perse3uidos: 2CANARY, %&'%, p. -&5
O que é democracia 2p3. -' 4 p3. '&&5 • O que é !stado e Re3imeK
o !stado
62...5 con;unto de institui*es p?7licas de um país
ri7unais, !=ército, polícia, ministérios, Receita Lederal, Con3resso, etc...: 2CANARY, %&'%, p. -%5
A fun*ão do !stado é manter a ordem social e=istente,
prote3endo a sociedade 7ur3uesa e 3arantindo a
e=plora*ão da classe tra7al8adora pelos patres B p. -J
o Re3ime
Pode ser democr@tico ou ditatorial.
F a forma na qual o !stado ser9e 4 classe dominante.
• Característica da democracia ur3uesa
o +3ualdade "urídica 2odos são i3uais perante a lei. odos tem o
mesmo direito e o7ri3a*ão5
As li7erdades 3arantidas em lei, são limitadas ou
anuladas. A i3ualdade ;urídica é uma c*ão. p. -(
o !lei*ão de 3o9ernantes atra9és do 9oto uni9ersal 2todos tem
direito a 9otar, sem distin*ão de ra*a, se=o ou classe social.
6O 9oto uni9ersal foi uma conquista tão importante, que
ní9el de li7erdade de uma sociedade. Se esta7eleceu que oto uni9ersal Z país li9re e democr@tico.
Ausncia de 9oto uni9ersal Z ditadura. odos os outros direitos, como empre3o, sa?de, educa*ão etc., foram sendo lentamente eliminados da conscincia da
popula*ão.: 2CANARY, %&'%, p. -5
6A li7erdade 8umano foi redu$ida ao direito de, uma 9e$
a cada quatro anos, apertar um 7otão.: 2CANARY, %&'%, p. -/5
• 6oda democracia 7ur3uesa é uma 3rande mentira, mas muito 7em
contada: 2CANARY, %&'%, p. --5
• A supera*ão da democracia
o 6A re9olu*ão socialista, ao destruir o !stado 7ur3us e suas
institui*es, eliminar@ tam7ém a democracia 7ur3uesa,
su7stituindo>a pela democracia oper@ria, 2...5O !stado oper@rio ser@ controlado pela maioria e=plorada e oprimida e a
democracia oper@ria se re9elar@ como o re3ime das maiores li7erdades democr@ticas que o mundo ;@ con8eceu.: 2CANARY, %&'%, p. '&&5
O que são forças armadas 2p3. '&' 4 p3. '&-5
• 62...5 as for*as armadas, incluídos aí o !=ército, os ser9i*os de
inteli3ncia e as polícias ci9il e militar são um aparato repressi9o a ser9i*o da domina*ão de classe da 7ur3uesia.: 2CANARY, %&'%, p. '&%5
• Apesar de a polícia des9endar crimes e reprimir atos de criminalidade
e 9iolncia ur7ana, a 3rande atua*ão da polícia se d@ na 3uerra as dro3as e na conten*ão das manifesta*es.
• Como a 7ur3uesia não pode 9i9er so7 um campo de repressão
constante, uma de suas armas é a de domina*ão no campo ideolI3ica.
• No momento de crise econVmica, política e social que atin3e um ní9el
insuport@9el e de modo que as ideias se tornem insucientes para manter os tra7al8adores passi9os, eles então saem 4s lutas.
• 6As for*as armadas são, em primeiro lu3ar, uma forma de classe:
2CANARY, %&'%, p. '&15
• Wual o o7;eti9o dos socialistas para as for*as armadasK
o 6O o7;eti9o dos socialistas é a dissolu*ão dessas for*as
armadas 9iolentas, racistas e antioper@rias e sua su7stitui*ão por for*as armadas formadas e controladas pelos tra7al8adores e pela popula*ão po7re.: 2CANARY, %&'%, p.'&(5
• 6As for*as armadas não são compostas apenas por capitães e
coronéis 7em remunerados. !las são formadas tam7ém por soldados rasos, cu;o ní9el de 9ida é idntico ao dos tra7al8adores mais
e=plorados.: 2CANARY, %&'%, p. '&15
• A re9olu*ão socialista pro9ocar@ uma luta de classes dentro das
prIprias for*as armadas e so7 certas condi*es eles romperam com a disciplina policialesca para se ;untar 4 re9olu*ão, de armas nas mãos, passando para o lado dos re7eldes. p. '&(
• 6Pensar que o proletariado pode tomar o poder sem romper as for*as
armadas é uma utopia, é ;o3ar o proletariado num po*o de san3ue e derrota 2...5F preciso reali$ar um sério tra7al8o de propa3anda so7re a 7ase das for*as armadas, defender o direito de 3re9e e
sindicali$a*ão dos soldados, disseminar entre eles a desconan*a para com os ociais e o alto comando. F preciso con9encer os
soldados de que a mel8oria de suas 9idas depende de sua união com os tra7al8adores, da derrota do capitalismo e da 9itIria do
socialismo.: 2CANARY, %&'%, p. '&5
O que é imperialismo 2p3. ''& 4 p3. ''-5
• O imperialismo pode ser e9idenciado pelo desaparecimento das
pequenas empresas, que são cada 9e$ mais su7stituídas por 3randes esta7elecimentos e franquias internacionais. B p. ''&
• O capitalismo monopolista
o +nicia no século [+[
o Fpoca da 6#i9re>Concorrncia: As empresas disputa9am
li9remente o mercado, cada um oferecendo seus produtos pelo menor pre*o possí9el.
\] Na luta pelos consumidores, as empresas iam
aperfei*oando o processo produti9o, introdu$indo no9as tecnolo3ias ou fa$endo com que seus oper@rios
tra7al8assem mais e mel8or pelo mesmo sal@rio Wuando isso acontecia, os custos de produ*ão dessas empresas caíam 7rutalmente e]] 2CANARY, %&'%, p.''', ''%5
o Wueda da li9re concorrncia
!mpresas que não foram conse3uindo mel8orar sua
produ*ão e aumentar a e=plora*ão foram le9adas a falncia por não acompan8arem a 7ai=a do pre*os produtos.
As 9@rias ind?strias foram falindo, sendo incorporada a
outras e o que antes era uma innidade de ind?strias torna>se um pun8ado de cinco ou seis 3randes
corpora*es.
o Geclínio do capital monopolista no século [+[
o +nicio do Cartel !mpresas entra9am em acordo e dei=a9am os
pre*os parecidos para que todas lucrassem de semel8ante modo, em 9e$ de carem disputando mercado entre eles.
!stes con3lomerados controlam ramos inteiros da
economia e os seus lucros ultrapassam em muito o or*amento de al3uns países. B p. ''J
o +nser*ão dos 7ancos na economia e o sur3imento do capital
nanceiro
6Os 7ancos, que no início do capitalismo eram simples
intermedi@rios nas opera*es de pa3amento, come*am a participar ati9amente da produ*ão, emprestando din8eiro para as 3randes empresas. Wuanto mais a ind?stria cresce, mais depende do crédito 7anc@rio.
Wuanto mais o 7anco empresta din8eiro para a ind?stria, mais lucro o7tém e mais din8eiro tem para emprestar
no9amente depois. 2...5Para 3arantir que os empréstimos se;am 7em utili$ados, os 7ancos compram a*es das empresas de9edoras e en9iam seus representantes para os consel8os administrati9os das mesmas. As empresas perdem assim sua autonomia e caem so7 o controle dos 7ancos, que a esta altura tam7ém se tornaram
3i3antescos 2...5O capital industrial funde>se assim com o capital 7anc@rio, ciando ori3em a uma no9a for*a
econVmica e social, muito mais poderosa e de9astadora, 2...5 Xsur3e então o que c8amamos de capital nanceiro. !m cada país, meia d?$ia desses me3a>a3lomerados nanceiros controla quase toda a economia.: 2CANARY, %&'%, p. ''J, ''15
• O imperialismo
o F a conquista do mercado a ní9el mundial
o 6!ssa política de conquista do mercado mundial pelos 3randes
monopIlios é o que c8amamos de imperialismo.: 2CANARY, %&'%, p. ''05
o A ') e a %) uerra Eundial foram resultado de uma luta por
uma maior domina*ão da economia mundial.
• A rela*ão dos países semicoloniais 2su7desen9ol9idos5 com as
empresas 6multinacionais:
o 6Cada in9estimento imperialista é, por isso, uma espécie de
aspirador> de rique$as, que su3a o san3ue e o suor dos
tra7al8adores dos países semicoloniais e os en9ia como lucro para as matri$es nos !DA, "apão e !uropa. Nos países po7res cam al3umas mi3al8as na forma de sal@rio, ;@ que nem mesmo impostos essas empresas praticamente não pa3am mais: 2CANARY, %&'%, p. ''5
• O li9re mercado é uma ilusão infantil. SI uma economia or3ani$ada
mundialmente 3arante a ecincia que um amontoado de economias nacionais isoladas ;amais conse3uiriam dar conta de atender. p.
''-O que é crise econômica I 2p3. '%& 4 p3. '%-5 • O que é a rique$aK
o A rique$a não é o din8eiro que circula, mas sim a quantidade
de 7ens e ser9i*os produ$idos. p. '%&
o 62...5 a 9erdadeira rique$a não est@ no din8eiro. O din8eiro é
apenas uma forma de contar a rique$a. A 9erdadeira rique$a est@ nas mercadorias e ser9i*os que o país produ$.: 2CANARY, %&'%, p. '%&, '%'5
o !ssa rique$a é fruto do tra7al8o 8umano
• alor da mercadoria
o O 9alor de uma mercadoria se mede pela quantidade de
tra7al8o que ela contém. 6Se uma mercadoria contém mais tra7al8o, ela 9ale mais. Se contém menos tra7al8o, 9ale menos: 2CANARY, %&'%, p. '%J5
o Como se mede esse tra7al8oK Pelo tempo 6Se uma mercadoria
le9a mais tempo para ser produ$ida, 9ale mais. Se le9a menos tempo, 9ale menos: 2CANARY, %&'%, p. '%J5
• Lu3a para frente
o F a amplia*ão da produ*ão para se tirar a diferen*a da perda
momentUnea da lucrati9idade.
• Crise da super>produ*ão
o Wuando se tem muitos produtos no mercado e o 9alor desse
produto sequer compensa sua produ*ão. A ta=a de lucro é 7em pequena.
o Saída Corte de in9estimento 2Cortar 7enefícios, 9anta3ens,
produ$ir menos, re7ai=ar sal@rios, cortar pessoal, etc...5
O que é crise econômica II 2p3. 'J& 4 p3. 'J-5 • Capital nanceiro e o fundo de in9estimento
o A empresa passa a aplicar o din8eiro em um fundo de
in9estimento que 9ai l8e render um quantidade = de ;uros ao ano.
o Por e=emplo, a cada R^ ' mil8ão in9estido n o mercado
nanceiro, a empresa 3an8a9a R^ %0& mil por ano.
• O din8eiro em si não é a e=pressão da rique$a
o 6O din8eiro é apenas uma forma de contar a rique$a. A rique$a
est@ nos 7ens e ser9i*os reais e não no din8eiro.: 2CANARY, %&'%, p.'JJ5
• O mercado nanceiro e as 7ol8as especulati9as
o 62...5 os 7ur3ueses, ao deslocarem seus capitais para o
mercado nanceiro, come*am a multiplicar uma rique$a que não e=iste de 9erdade, que não tem nen8uma 7ase real. A quantidade de din8eiro que se multiplica como um mila3re na conta dos especuladores dei=a de corresponder 4 quantidade de 7ens e ser9i*os produ$idos: 2CANARY, %&'%, p. 'JJ,'J15
• O início da crise
o Wuando a distUncia entre a rique$a real produ$ida e aquilo que
os 7ancos oferece é 3rande demais.
o Se um 3rande n?mero de in9estidores perder a conan*a no
mercado e retirarem seus in9estimentos, os 7ancos não terão como de9ol9er o din8eiro in9estido e muito menos pa3ar os ;uros prometidos. p. 'J1
• As 7ol8as especulati9as retardam a queda da lucrati9idade das
empresas dos capitalistas
• 6As crises nanceiras são apenas uma forma diferente de
manifesta*ão da mesma crise de superprodu*ão: 2CANARY, %&'%, p. 'J05
• A saída da crise e um no9o ciclo de crises
o 6Gepois de toda crise, 9em sempre um período de recupera*ão.
Gepois dessa recupera*ão, ocorre um no9o au3e e uma no9a queda. As crises capitalistas tm, portanto, um car@ter cíclico.: 2CANARY, %&'%, p. 'J(5
• Eecanismos utili$ados pelos capitalistas para recuperar suas ta=as de
lucros
o Lec8amento das plantas menos lucrati9as o Giminui*ão dos 3astos com pessoal
o +n9ases e 3uerras 2Planos de reconstru*ão, conquista de
no9os mercados5
o randes Lalncias
o +n;e*es de din8eiro p?7lico nas empresas pri9adas
• 62...5 a fase de recupera*ão da economia nada mais é do que a
prepara*ão da prI=ima crise 2...5a economia capitalista nunca
encontra o equilí7rio. i9e de crise em crise.: 2CANARY, %&'%, p. 'J/5
• As crises e o socialismo
o 6As crises capitalistas são a pro9a da irracionalidade desse
sistema: 2CANARY, %&'%, p. 'J/5
o 6Somente uma economia socialista, 9oltada para as
necessidades mais sentidas da prIpria popula*ão, poder@ transformar a sucessão caItica de crises e recupera*es em um desen9ol9imento pacíco e 8armonioso de todas as
potencialidades contidas no tra7al8o 8umano.: 2CANARY, %&'%, p. 'J-5
O que é socialismo 2p3. '1& 4 p3. '1-5 •