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REGULAMENTO INTERNO DO PARQUE DE CAMPISMO DA PRAIA DA AREIA BRANCA. Nota introdutória

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REGULAMENTO INTERNO DO

PARQUE DE CAMPISMO DA PRAIA DA AREIA BRANCA Nota introdutória

A entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de Março, aprovou o novo regime jurídico da instalação, exploração e funcionamento de empreendimentos turísticos, ficando, de acordo com a alínea b) do n.º 2 do artigo 4.º do mencionado diploma, os requisitos específicos de instalação, classificação e funcionamento dos parques de campismo e de caravanismo sujeitos a posterior definição por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas do Turismo, da administração local e do desenvolvimento rural.

Consequentemente, a Portaria n.º 1320/2008, de 17 de Novembro, veio estabelecer os requisitos específicos de instalação, classificação e funcionamento dos parques de campismo e de caravanismo, definindo, no n.º 3 do artigo 25.º que estes empreendimentos devem ter um regulamento interno elaborado pela respetiva entidade exploradora.

Assim, considerando que o atual regulamento do Parque de Campismo Municipal da Praia da Areia Branca, publicado em 1997,encontra-se desadaptado face às novas exigências no que respeita ao seu funcionamento.

Considerando, ainda, que evolução do Parque na última década originou o surgimento de diversas situações que urge corrigir, a Câmara Municipal da Lourinhã, no uso das competências que lhe são conferidas pela alínea a) do n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redação introduzida pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, submete a discussão e aprovação o seguinte projeto de Regulamento:

SECÇÃO I Disposições gerais

Artigo 1.º Objecto

1 - O presente Regulamento Interno estabelece o conjunto de regras referentes à utilização e funcionamento do Parque de Campismo da Praia da Areia Branca, propriedade do Município da Lourinhã.

Artigo 2.º Natureza

1 - O Parque de Campismo da Praia da Areia Branca é um parque de campismo público e destina-se à prática do campismo e caravanismo.

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Artigo 3.º

Constituição do parque

1 - O Parque de Campismo da Praia da Areia Branca situa-se na Rua do Campismo, abrange uma área vedada de cerca de 30.000,00m2 e é composto por:

a) Receção; b) Portaria;

c) Estabelecimento de restauração e bebidas; d) Sala de convívio com televisão;

e) Mesas e bancos para refeições ao ar livre; f) Churrasqueira;

g) Piscina para adultos e crianças; h) Instalações sanitárias/balneários; i) Lava-loiças e tanques de roupa; j) Lavandaria;

k) Parque infantil; l) Zona de tendas; m) Depósito de lixos;

n) Zona de abastecimento de água potável; o) Parque de estacionamento exterior; p) Posto de primeiros socorros;

q) Zona de acesso à internet (serviço de wireless). Artigo 4.º Funcionamento

1 - O período de funcionamento do Parque é de 01 de Janeiro a 31 de Dezembro, podendo ser alterado por decisão da Câmara Municipal sempre que as condições de utilização o justifiquem, devendo neste casos publicitar-se tal decisão com a antecedência mínima de 30 dias.

2 - A receção funciona das 08h00 às 23h00 nos meses de Junho a Setembro e das 09h00 às 17h30 nos restantes meses.

Artigo 5.º Período de silêncio

1 - Durante todo o período de funcionamento do Parque de Campismo, e de modo a evitar situações que perturbem os utentes, existe o período de silêncio das 23h00 às 08h00.

2 - Em dias festivos, poderá este horário ser excecionalmente alterado mediante a autorização da Câmara Municipal.

3 - No período de silêncio é permitida a entrada exclusivamente aos utentes do Parque. 4 - Neste período, não é permitida:

a) A entrada e a saída de veículos, à excepção de casos de comprovada urgência; b) Não é permitido instalar material ou realizar atividades ruidosas.

Artigo 6.º

Direcção e gestão do parque de campismo

A gestão, direção e exploração do parque de campismo compete à Câmara Municipal da Lourinhã, através da Coordenação de Turismo e Competitividade.

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Artigo 7.º

Direito de ocupação e exploração

1 - O estabelecimento de restauração e bebidas poderá ser objeto de concessão de Direito de Ocupação e Exploração a entidades ou particulares devidamente licenciados para o efeito e em cumprimento das normas e demais legislação em vigor.

2 - A instalação e/ou alteração de qualquer mobiliário ou equipamento no estabelecimento por parte concessionário será sempre sujeita a aprovação prévia da Câmara Municipal da Lourinhã.

Artigo 8.º Tarifas

1 - A utilização do Parque de campismo está sujeita ao pagamento de tarifas relativas à prestação de serviços, que será aprovada pela Câmara Municipal, afixada na Receção e publicada na página electrónica do Município.

2 - Os preços constantes da tabela de tarifas consideram-se fixados por dia de utilização, contando-se os dias pelo número de noites passadas no parque, devendo a saída processar-se até às 12h00 e não podendo ser cobradas importâncias inferiores às tarifas devidas por um dia de utilização.

3 - As tarifas de utilização constarão de tabela autónoma e aprovada nos termos legais, e serão alvo de atualização anual.

4 - A tarifas devida pelas Unidades com Cobertura é calculada, em função da sua área coberta, multiplicando o valor da taxa por metro quadrado, multiplicado por trinta dias.

5 - A área coberta corresponde à área de implantação no solo, dos suportes verticais da cobertura.

Artigo 9.º Cobrança de tarifas

1 - O pagamento devido pela utilização do parque de campismo, tem que ser liquidado até às 12h00 do dia de saída, ficando o campista obrigado a levantar o respetivo material até às 13h00 do mesmo dia.

2 - O incumprimento do disposto no número anterior importa o pagamento de mais um dia de estadia.

3 - Sempre que a permanência no parque de campismo se prolongue para além de um mês, as respetivas tarifas serão pagas no final de cada período de trinta dias de permanência no Parque. 4 - Deverão os utentes com instalação fixa proceder mensalmente, na Receção, à liquidação das tarifas de estadia até final do mês seguinte. Caso este prazo não seja cumprido, o valor em dívida será agravado de acordo com o que se segue:

a) Até ao final do mês seguinte, agravamento de 5%;

b) Do dia 01 até ao final do mês seguinte ao referido na alínea anterior, agravamento de 10%; c) Findo este prazo de dois meses, será o utente avisado para, nos oito dias úteis

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d) Findo aquele prazo, e não se encontrando liquidadas as importâncias em dívida, o material será removido (executado – posse administrativa) sem outro aviso, e arrumado em local a esse fim destinado, não se responsabilizando a Direção do Parque ou quem a representa no ato, pelos danos que se verificarem.

e) O material removido fica sujeito à aplicação da taxa referida na alínea b) do n.º 4.

f) Após decorridos três meses da dívida, se os débitos ainda se mantiverem, considerar-se-á o material abandonado dando-lhe a Câmara Municipal o destino que for considerado o mais conveniente.

g) O utente será avisado atempadamente da decisão tomada, por carta registada com aviso de recepção.

h) As tarifas serão pagas em euros, por cheque, transferência bancária, vale postal, débito bancário, ou por qualquer outro meio de pagamento que a lei expressamente preveja.

SECÇÃO II Admissão Artigo 10.º

Recepção

1 - A Receção do Parque destina-se a prestar, entre outros, serviços relacionados com admissão, inscrição, saídas e cobrança das tarifas de utilização.

2 - A Receção encarrega-se do registo das entradas e saídas dos utentes, recebe, guarda e entrega aos utentes a correspondência, bem como objectos que lhes sejam destinados, anota e dá conhecimento aos utentes, logo que possível, das chamadas telefónicas e mensagens a eles destinadas.

3 - Considerando que o pessoal em serviço na Receção representa o Município, não é permitido aos utentes:

a) Provocar ou manter discussões com o referido pessoal;

b) Solicitar a estes funcionários serviços que não sejam das suas atribuições.

4 - O horário de funcionamento da Receção corresponde ao horário de funcionamento definido no n.º 2 do artigo 4.º e será afixado em local visível da Receção do Parque e publicado na página electrónica do Município.

5 - Na Receção estarão afixados por forma bem visível, em português, inglês e francês: a) O nome, tipo e categoria do Parque;

b) O horário de funcionamento do Parque; c) As tarifas de utilização;

d) O período de funcionamento do Parque; e) A lotação do Parque;

f) O período de silêncio;

g) A planta do parque assinalando as instalações de utilização comum, a área destinada aos campistas, a localização dos extintores e das saídas de emergência;

h) O presente Regulamento; i) O Código Campista;

j) A existência do Livro de Reclamações à disposição dos utentes;

k) A indicação da morada e do telefone do Centro de Saúde da Lourinhã e do hospital mais próximo do Parque;

l) A morada e o telefone da farmácia mais próxima do Parque; m) A indicação do posto de correio mais próximo do Parque;

n) Quando a lotação estiver esgotada é indicada à entrada da recepção, de forma bem visível do exterior, a inexistência de lugares vagos.

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6 - Para entrada no Parque fora do horário da Receção, devem os campistas dirigir-se ao vigilante de serviço, a quem entregarão documento identificativo. Logo que a Receção se encontre em funcionamento devem os campistas proceder à regularização da inscrição junto da mesma. 7 - Para saída do Parque fora do horário de funcionamento da Receção, devem ser previamente efectuados os pagamentos devidos, antes do encerramento da Receção.

Artigo 11.º

Critérios de Utilização e Admissão no Parque

1 - A admissão de campistas é feita através de inscrição na Receção, onde será apresentado o respetivo Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão, passaporte ou carta de condução e assinada e preenchida a ficha de inscrição.

2 - Serão também válidos como elementos de identificação, para os respetivos titulares e averbados, a Carta de Campista Nacional, devidamente atualizada e o Carnet Camping International, emitido no estrangeiro, actualizado.

3 - O Parque poderá ser utilizado por nacionais ou estrangeiros, considerando-se campista ou caravanista desde que se faça acompanhar do respetivo material para acampar, ou ali já o possuam.

4 - No ato da admissão serão entregues aos campistas documentos próprios, para identificação pessoal e afixação no material de campismo:

a) O cartão pessoal comporta as versões, utente (diário ou anual) e visitante e é intransmissível. Este deverá deve ser mostrado à entrada e saída do Parque, e exibido sempre que solicitado por qualquer funcionário do Parque de Campismo da Praia da Areia Branca; b) A cada unidade de equipamento de campismo será atribuído um cartão identificativo, que deverá ser afixado em lugar bem visível no exterior da unidade e que deverá ser devolvido aquando da saída do Parque;

c) O extravio dos cartões de identificação fica sujeito ao pagamento da tarifa fixada.

5 - Os campistas menores de 16 anos só serão admitidos quando acompanhados pelos pais ou pessoas maiores por eles responsáveis ou apresentem declaração de responsabilidade assinada pelo encarregado de educação.

6 - A admissão no Parque ficará condicionada à lotação do mesmo.

7 - A utilização regular ou pontual das instalações implica o pagamento das tarifas inerentes. 8 - As entidades (Associações, Escolas, Universidades, ATL’S, etc.) que pretendam utilizar o Parque de Campismo ou os seus equipamentos, devem fazer um pedido escrito à Câmara Municipal, até 30 dias antes do início da sua utilização.

9 - Os pedidos de utilização das instalações deverão conter: a) Identificação da entidade requerente;

b) Identificação do equipamento pretendido; c) Período e horário de utilização pretendidos;

d) O fim a que se destina a utilização das instalações; e) Número de utentes e escalão etário;

f) Nome, e contacto telefónico dos responsáveis pela orientação directa de cada uma das atividades e do responsável da entidade.

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10 - Nos casos em que a entidade pretenda interromper ou cancelar a utilização das instalações, deverá comunicá-lo por escrito à Câmara Municipal com a antecedência de 15 dias úteis, sob pena de continuarem a ser devidas as respetivas tarifas.

11 - Os utentes poderão escolher o local de acampamento, se não lhes for indicado local determinado.

12 - Aos utentes é permitida a utilização da área do parque, bem como das instalações a eles destinadas, nas condições impostas pelo presente regulamento.

13 - Poderá ser recusada a admissão dos utentes ou visitantes que se encontrem em estado de embriaguez ou sob o efeito de estupefacientes, ou outras situações que possam perturbar o bom funcionamento do Parque.

Artigo 12.º

Admissão de visitantes

1 - É considerado visitante, todo aquele que não esteja munido de material de campismo.

2 - O acesso de visitantes só terá lugar desde que acompanhados à responsabilidade de um campista e após pagamento de acordo com a tabela de tarifas.

3 - Os visitantes ficam sujeitos à observação das Normas Campistas, nomeadamente as constantes do Código Campista devidamente afixado na Receção do Parque, do presente Regulamento e demais legislação aplicável e por eles são responsáveis os utentes visitados. 4 - Os visitantes só poderão entrar no Parque de Campismo da Praia da Areia Branca com prévia autorização da Receção e desde que:

a) Se identifiquem por Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão, Passaporte ou Carta de Condução, de que a recepção obterá fotocópia;

b) Liquidem imediatamente a taxa em vigor;

c) Não iniciem a visita antes das 09h00, nem a prolonguem para além das 23h00. 5 - Não é permitida a entrada ao veículo em que os visitantes se desloquem.

6 - Os visitantes deverão ser recebidos à entrada da Receção pelo utente visitado.

7 - A não observância das normas contidas neste capítulo fará incorrer o visitante na expulsão imediata do Parque.

Artigo 13.º Admissão de animais

1 - A admissão e permanência de animais de companhia no Parque apenas é permitida mediante o pagamento da respetiva tarifa e cumprimento, pelo utente, dos seguintes procedimentos, a efetuar no ato de admissão:

a) Apresentação de comprovativo do cumprimento das disposições legais sobre vacinação, devidamente actualizado;

b) Apresentação do certificado de registo de acordo com as disposições legais em vigor. 2 - Não serão admitidos no Parque quaisquer animais abrangidos pela legislação referente a animais perigosos.

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3 - É expressamente proibida o acesso de animais a quaisquer edifícios do Parque, nomeadamente na Sala de Convívio, Restaurante/Bar, Recepção, Balneários, Piscina ou outros. 4 - Os animais devem ser mantidos no interior do equipamento do utente a que pertencem ou devidamente presos junto ao mesmo, de modo a que não possam afastar-se mais de dois (2) metros e sempre em condições de não incomodarem os restantes clientes/campistas do Parque. 5 - Os animais não podem circular sozinhos no interior do Parque. Sempre que os detentores dos animais necessitem de circular no interior do Parque, e apenas e só para entrarem ou saírem do mesmo, devem fazê-lo com meios de contenção adequados às características dos animais, nomeadamente açaime, caixas, jaulas ou gaiolas, ou devidamente seguros com trela curta, que deve estar fixa a coleira ou a peitoral.

6 - É da inteira responsabilidade do proprietário do animal a recolha e colocação das fezes dos animais nos recipientes do lixo.

7 - O Parque não se responsabiliza por qualquer acidente ou danos causados ou sofridos pelos animais no interior do Parque, cabendo tal responsabilidade aos seus proprietários.

SECÇÃO III

Instalação de equipamentos Artigo 14.º

Instalação

1 - A instalação das infra-estruturas e, de um modo geral, de todo o equipamento necessário ao funcionamento, deve efetuar-se de modo que não se produzam ruídos, vibrações, fumos ou cheiros suscetíveis de perturbar ou de qualquer modo, afetar o ambiente do parque e a tranquilidade e segurança dos campistas.

2 - Só é permitida a instalação de uma unidade de alojamento em nome de cada titular de carta campista ou documento equivalente.

3 - O campista não deve instalar tendas, caravanas ou outros meios de acampamento a menos de 2 metros (de parede a parede) das instalações de outros campistas.

4 - É proibida a montagem de camas de suspensão presas nas árvores ou às estruturas do Parque.

5 - É interdita a instalação de coberturas laterais utilizadas como protecção dos equipamentos dos campistas caravanistas.

6 - Apenas é permitida a instalação de coberturas superiores colocadas sobre os equipamentos destinados aos campistas e caravanistas quando as mesmas preencherem, cumulativamente, os seguintes requisitos:

a) A reacção ao fogo dos materiais utilizados nas coberturas superiores deve ser, no mínimo, da classe M2;

b) As coberturas superiores devem possuir condições de resistência mínima aos agentes atmosféricos de modo a garantir segurança das pessoas e dos equipamentos;

c) As coberturas superiores apenas devem cobrir as tendas e as caravanas ou autocaravanas e não a totalidade dos espaços a eles destinados;

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e) As coberturas superiores não podem provocar impactos negativos relativamente ao meio ambiente envolvente;

f) As coberturas superiores devem ser fixadas ao solo, de forma segura e de modo que não constituam um elemento inamovível.

7 - É interdita a instalação de muros artificiais à volta das tendas, caravanas, autocaravanas ou outros equipamentos similares utilizados pelos campistas e caravanistas, exceto quando os muros se destinem a suporte de terras.

8 - A entidade exploradora do Parque de Campismo da Praia da Areia Branca declina qualquer responsabilidade por quaisquer acidentes ou danos materiais, roubo ou doença dos utentes do Parque. A responsabilidade por acidentes ou danos causados a terceiros deverá ser imputada aos seus autores ou causadores ou no caso de se tratar de menores, aos respetivos responsáveis pela guarda do poder paternal.

9 - Em caso de detecção de instalação de qualquer equipamento de campismo ou a presença de pessoas sem inscrição, as tarifas a aplicar serão acrescidas de 100% nas seguintes condições:

a) Equipamento: Quando for conhecida a data da instalação, desde esse dia até à data da detecção. Não sendo conhecida a data da instalação, será cobrado um período de instalação de trinta dias;

b) Utentes: Será acrescentado no equipamento que o utente ocupa, as presenças desde a data da inscrição até à data da deteção da ocupação. Não se verificando a condição atrás referida, será cobrado um período de trinta dias.

SECÇÃO IV

Direitos, deveres e interdições Artigo 15.º

Direitos dos utentes Os utentes do Parque têm direito a:

1 - Utilizar as suas instalações e serviços de acordo com as disposições do presente Regulamento e demais legislação aplicável;

2 - Conhecer previamente as tarifas praticadas no Parque.

3 - Solicitar a apresentação do livro de reclamações, mesmo no caso de expulsão do Parque. 4 - Exigir a emissão de facturas pelos serviços utilizados.

5 - Exigir a apresentação do Regulamento do Parque, o qual deverá estar exposto na Receção, para consulta pública, em local de fácil acesso aos utentes.

6 - Manter, no limite dos direitos que o presente Regulamento lhes confere, a inviolabilidade do seu alojamento.

Artigo 16.º Deveres dos utentes

1 - Durante a sua estada no Parque os utentes devem pautar o seu comportamento pelas regras da boa vizinhança e civismo.

2 - Os utentes devem ainda, em especial, cumprir as seguintes regras:

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b) Proceder ao pagamento da tarifa dos serviços utilizados de acordo com as tabelas em vigor;

c) Cumprir os preceitos de higiene adotados no Parque, especialmente os referentes ao destino do lixo, de águas sujas, à lavagem e secagem de roupa, à admissão de animais e à prevenção de doenças contagiosas;

d) Manter o respetivo espaço de acampamento e os equipamentos nele instalados em bom estado de conservação, higiene e limpeza;

e) Instalar o seu equipamento nos espaços destinados aos utentes, de modo a guardar a distância mínima de 2m em relação aos equipamentos dos outros utentes;

f) Abster-se de quaisquer atos suscetíveis de incomodar os demais utentes, designadamente de fazer ruído e de utilizar aparelhos de rádio, televisão ou geradores durante o período de silêncio;

g) Colaborar com os outros campistas no sentido de manter um convívio de sã amizade primordial para um bom campismo;

h) Sempre que pretendam abandonar o lote, esta informação deverá ser feita por escrito, dirigida à Câmara Municipal, com uma antecedência mínima de 15 dias úteis;

i) Abandonar o Parque no fim do período previamente estabelecido para a sua estada, dando a conhecer à Receção, levando todo o equipamento instalado e deixando o local desocupado, livre e em perfeitas condições de higiene e limpeza;

j) Respeitar o período de silêncio em vigor;

k) Cumprir os preceitos estabelecidos pelo Código Campista;

l) Cumprir a sinalização do Parque no que respeita à circulação e estacionamento de veículos e à instalação do equipamento de campismo.

Artigo 17.º Interdições 1 - É expressamente interdito:

a) Introduzir pessoas no Parque sem autorização da Receção;

b) Destruir ou molestar árvores ou plantas, transitar sobre zonas ajardinadas, colher flores ou plantas, instalar fios, arames ou cordas a menos de dois metros de altura;

c) Plantar, semear ou cortar árvores;

d) Acender fogo, excepto quando for utilizado o equipamento autorizado para cozinhar alimentos ou nos locais existentes para o efeito;

e) Fazer qualquer espécie de propaganda comercial, política ou religiosa, escrita ou falada, efetuar vendas, subscrições ou peditórios;

f) Proceder à montagem de qualquer instalação auxiliar, sem que tenha procedido antecipadamente à sua inscrição;

g) Limitar qualquer zona interior ou exterior à área que lhe for destinada para acampar, para além da pré-definida;

h) Implantar estruturas fixas ou proceder à pavimentação/impermeabilização do solo ou qualquer outra alteração do lugar que lhe é definido;

i) Cobrir o solo com elementos impeditivos à circulação na zona entre o equipamento ou construir limitações ou decorações nos seus acampamentos, nomeadamente caixotes, pedras, plásticos, lonas, cercaduras, portões, armários, mesas, cadeiras, vasos, etc. e, de um modo geral, instalar quaisquer objetos ou adornos característicos de residência de carácter permanente;

j) Colocar estendais, cabos ou fios de qualquer material a altura inferior a 2 metros do solo, ou arames a qualquer altura;

k) Deixar abandonados, quando em funcionamento, candeeiros, fogões, fogareiros ou outro equipamento susceptível de provocar incêndios;

l) Transpor vedações no interior do Parque, nem as que o delimitem (A transposição das vedações levará à expulsão imediata do Parque);

m) Utilizar fontanários, pias de lavar loiça ou roupa e lavatórios, para fins diferentes do que lhes são destinados;

n) Praticar jogos de bola ou outros, fora do local para isso destinado; o) Efetuar transações de lotes entre campistas.

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2 - Será interdita a entrada no Parque:

a) Aos portadores de armas de fogo, de pressão de ar ou outras, salvo autoridades policiais quando devidamente identificadas;

b) A pessoas portadoras de doenças contagiosas ou que, de qualquer forma, possam prejudicar os preceitos de ordem sanitária;

c) Aos indivíduos que, em estado alterado, nomeadamente por embriaguez ou consumo de estupefacientes, perturbem a ordem cívica no Parque;

d) Aos campistas que se encontrem a cumprir sanções disciplinares aplicadas pela respectiva Federação;

e) Às pessoas que se façam acompanhar de animais que não tenham autorização prévia do responsável do parque ou que tendo essa autorização, causem qualquer incómodo aos restantes utentes.

SECÇÃO V Instalações e serviços

Artigo 18.º Instalações

As instalações e serviços do Parque de Campismo destinam-se, exclusivamente, aos campistas admitidos e devidamente inscritos na Recepção.

Artigo 19.º Recepção/ correio

1 - A recepção do Parque destina-se à prestação de serviços referidos no artigo nº 10 do presente regulamento.

2 - O correio destinado aos utentes e recebido no Parque será mantido na Receção durante oito dias, findo este prazo, se não tiver sido reclamado pelos destinatários, será devolvido ao remetente.

3 - A Receção não será obrigada a receber encomendas ou vales postais, podendo, no entanto, anunciar a existência dos respectivos avisos dos CTT através da instalação sonora do Parque.

Artigo 20.º Telefone e fax

1- O funcionário da Receção poderá permitir a utilização do telefone em caso de urgência devidamente comprovada.

2- A Receção procederá à guarda e entrega do fax aos utentes. Artigo 21.º

Estabelecimento de restauração e bebidas

1- O Estabelecimento de Restauração e Bebidas do Parque destina-se à prestação de serviço de refeições e cafetaria.

2- Funciona de acordo com o horário afixado na Receção, não podendo esse horário exceder a hora de início do período de silêncio, de acordo com o regulamento do Parque, exceto nos dias de atividades festivas e mediante autorização da Câmara Municipal.

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Artigo 22.º

Equipamento de primeiros socorros

1- O equipamento de Primeiros Socorros do Parque está apetrechado com medicamentos e material auxiliar e visa prestar os primeiros socorros aos campistas.

2- O Parque de Campismo não dispõe de medicamentos para cedência aos campistas. Artigo 23.º

Churrasqueiras

1 - As churrasqueiras existentes no Parque, de uso público, destinam-se a garantir um maior apoio aos campistas, para efeito da confeção de alimentos grelhados. De forma a garantir o bom funcionamento das churrasqueiras, os campistas devem deixar o local limpo depois da sua utilização.

2 - Nas unidades campistas não serão permitidas implantações de churrasqueiras individuais, fixas ou inamovíveis, nem o funcionamento de fogareiros móveis a menos de um metro de distância do equipamento.

3 - Poderão ser admitidas, ressalvadas as distâncias de segurança, churrasqueiras colectivas, depois de verificada a sua localização e obtida a autorização da Câmara Municipal.

Artigo 24.º Sala de convívio

A Sala de Convívio instalada no Parque é destinada ao convívio entre todos os utentes. A utilização está subordinada às seguintes regras:

1 - A utilização da Sala de Convívio destina-se a atividades recreativas e de lazer.

2 - Em caso algum as actividades normais da Sala de Convívio podem ultrapassar o período de silencio, exceto, em dias considerados festivos, antecipadamente autorizados pela entidade exploradora do Parque.

3 - Não serão permitidos jogos de azar que impliquem dinheiro;

4 - Poderão eventualmente os utentes utilizar a Sala de Convívio para festas pessoais, sem prejuízo do bem-estar dos restantes utentes e autorizados pela entidade exploradora do Parque. 5 - Considerando o número anterior, deverão os utentes requerer essa utilização, com pelo menos 15 dias de antecedência.

6 - Não serão permitidas na Sala de Convívio, manifestações ou atos que contrariem as normas constantes neste Regulamento.

7 - Qualquer anomalia verificada na Sala de Convívio deve ser imediatamente comunicada à Receção.

Artigo 25.º Piscina

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1 - As instalações das piscinas destinam-se à prática da natação, bem como à prática de atividades aquáticas de lazer.

2 - As piscinas funcionam de acordo com o horário afixado na Receção das piscinas e painel informativo junto à Receção.

3 - É obrigatório a observância das seguintes regras de utilização das piscinas;

a) Será vedado o acesso nas instalações aos indivíduos que aparentemente possuam deficientes condições de saúde, ou indiciem estados de embriaguez ou tóxico-dependência; b) É obrigatória a utilização do chuveiro e do lava-pés antes da entrada nas piscinas;

c) Não é permitida a prática de corridas, saltos ou outros jogos considerados impróprios em locais públicos;

d) É proibido deitar lixo para o chão;

e) É proibida a entrada de animais no complexo;

f) É proibido projetar água para o exterior das piscinas;

g) É proibido utilizar bolas, bóias, colchões de ar, barbatanas e outros objetos que possam prejudicar o bem-estar dos utentes;

h) A utilização das piscinas por menores de 12 anos só é permitida quando acompanhados pelos pais ou encarregados de educação ou, de um adulto que se faça acompanhar de declaração de responsabilização destes.

4 - Todos os utilizadores que queiram ter acesso à piscina do Parque de Campismo terão de pagar a respetiva taxa na Receção.

5 - A Direcção do Parque não se responsabiliza por qualquer objeto ou valor pessoal perdido ou deteriorado no interior das instalações, nem por acidentes pessoais resultantes da imprevidência ou deficiente uso das instalações.

Artigo 26.º Parque infantil

1 - O parque infantil é vedado a utentes com idades superior a 12 anos que não estejam a acompanhar menores;

2 - O parque infantil funciona de acordo com o período de silêncio em vigor.

3 - A Direcção do Parque declina qualquer responsabilidade por acidentes ou danos resultantes de comportamentos e utilizações negligentes ou perigosas.

Artigo 27.º Blocos sanitários

1 - A utilização dos blocos sanitários é condicionada à separação dos sexos.

2 - A água quente existente nos blocos sanitários destina-se exclusivamente aos duches e higiene diária.

3 - O horário dos duches quentes será afixado nas instalações sanitárias, bem como o horário em que se encontram encerradas para limpeza.

4 - As tomadas de energia destinam-se somente à utilização de máquinas de barbear e de secadores de cabelo, não sendo permitidos outros usos.

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a) Não deitar lixo ou quaisquer outros detritos fora dos recipientes a esse fim destinados, abandoná-los no local, nem despejar líquidos nos recipientes destinados aos resíduos sólidos (lixo);

b) Os fontanários não podem ser utilizados para qualquer outro fim que não seja o de abastecimento de água;

c) Não é permitido secar roupa e outros utensílios fora dos locais para tal fim destinados, nem durante o período do silêncio;

d) Não lançar nos sanitários objetos que pela sua composição provoquem entupimento; e) Limitar quanto possível a duração de utilização do duche.

Artigo 28.º

Lava-loiças, tanques e secadores de roupa

1 - Os lava-loiças, tanques e secadores de roupa, estão dispersos por vários locais do Parque, só podendo ser utilizados pelos campistas para o fim a que se destinam.

2 - Não é permitido abrir fossas nem deitar no terreno águas sujas ou com detritos, mesmo as de simples lavagens.

3 - A Direcção do Parque não se responsabiliza por qualquer falta ou troca de peças de roupa que ocasionalmente possa ocorrer.

Artigo 29.º

Contentores e baldes para resíduos sólidos

1 - Os contentores e baldes para resíduos sólidos destinam-se a servir de depósito de resíduos originados pelos utentes das instalações do Parque.

2 - É proibido colocar resíduos sólidos no exterior dos contentores e baldes existentes para o efeito.

3 - Os resíduos sólidos individuais devem ser postos em sacos antes de ser despejados nos contentores ou baldes.

4 - Os resíduos resultantes de separação (papel, vidro, plástico e pilhas) deverão ser colocados nos contentores disponibilizados para recolha seletiva.

Artigo 30.º

Rede de combate a incêndios

1- Na Receção do Parque encontra-se afixada uma Planta de Emergência na qual se podem observar, devidamente assinaladas, as várias componentes da rede de combate a incêndios. 2- O Parque de Campismo está equipado com uma rede de combate a incêndios constituída por bocas anti-incêndio, extintores e saída de emergência, e o seu pessoal está devidamente instruído sobre o seu manejo de equipamentos e medidas a tomar em caso de incêndio.

3- As instalações campistas deverão ter seguro contra incêndios, desde que possuam circuitos eléctricos.

SECÇÃO VI Instalações de utentes

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Artigo 31.º Instalações eléctricas

1- O fornecimento de energia eléctrica é destinado a tendas, e reger-se-á pelas disposições seguintes, além das disposições legais:

a) A ligação de energia eléctrica só poderá ser feita pelos funcionários do Parque;

b) Cada lote tem direito à utilização máxima de 4 amperes de intensidade, cobrada de acordo com a tabela de tarifas em vigor;

c) Por opção, cada lote poderá solicitar utilização intermédia de 10 amperes, ou a máxima de 16 amperes, cobrada de acordo com a tabela de tarifas em vigor;

d) Os custos de instalação para aumento de capacidade serão suportados pelo requerente. 2- Cada lote apenas pode utilizar um único ponto de ligação, não sendo permitida a alimentação de um lote a partir de outro.

3- As normas que regulam as instalações de energia eléctrica do Parque e os requisitos detalhados a que obedecem as ligações dos utentes, para o respectivo fornecimento são:

a) Cabo flexível 3x2,5 mm, com comprimento máximo de 25 mts., sem qualquer interrupção de 3 condutores (dois mais terra) com secção mínima de 1,5 mm e devem terminar sempre com fichas tipo fêmea, na extremidade que liga à unidade a abastecer;

b) Ficha não desmontável e com contacto de terra;

c) Tomada de conector não desmontável e com contacto de terra.

4- Cada instalação só deverá ter ligado aparelhos eléctricos, cuja intensidade estipulada de corrente total, por alimentação, não ultrapasse a amperagem solicitada no ato da admissão. 5- O número de instalações a ligar a cada caixa jamais poderá ser superior ao número de tomadas nela existentes.

6- Só é permitido utilizar material de ligação homologado e em perfeito estado de conservação e funcionamento.

7- É proibido suspender cabos eléctricos em árvores ou arbustos e em todos os locais onde possa prejudicar a estética ou a segurança do Parque e dos seus utentes.

8- As avarias na instalação do Parque e acidentes de natureza pessoal ou material decorrentes do mau estado do material do utente, ou má utilização, serão da inteira responsabilidade do mesmo.

9- Os utentes devem ter o cuidado de não deixar equipamentos ligados às caixas de tomadas desnecessariamente em caso de ausência prolongada.

10- Sempre que um disjuntor dispare, por excesso de consumo, os serviços do Parque devem ser informados do sucedido, para que a ligação seja reativada. Em caso de reincidência, poderá ser recusado o fornecimento de energia.

11- Os serviços do Parque poderão cortar o fornecimento de energia eléctrica quando ocorram condições capazes de afetar a segurança do funcionamento das instalações, não podendo ser-lhe imputados, por parte do utente, eventuais prejuízos daí decorrentes.

12- A cobrança da respetiva taxa será efetuada por cada dia de presença, desde que exista ligação à rede.

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O consumo de gás e outros produtos combustíveis deverá obedecer às seguintes normas: 1- Deverão ser adotados os cuidados inerentes ao manuseio das botijas de gás.

2- As botijas de gás, quando armazenadas, devem ser mantidas devidamente fechadas e não expostas ao calor intenso.

3- Somente serão autorizados modelos normalizados para a prática campista.

4- Qualquer acidente provocado pela utilização de gás dentro do Parque é da responsabilidade do seu utilizador.

SECÇÃO VII Veículos Artigo 33.º Circulação de veículos

A circulação de veículos dentro da área vedada do Parque fica sujeita ao regime Geral do Código da Estrada.

1 - A circulação pode ser proibida, total ou parcialmente, sempre que as circunstâncias o aconselhem.

2 - Só é permitida a circulação de veículos, no transporte das respectivas caravanas, e na circulação de veículos do Município, quando ao seu serviço.

3 - No período de silêncio não é permitida a entrada, saída ou qualquer circulação de veículos no parque, excepto para as viaturas do Município em serviço de recolha de resíduos.

4 - A velocidade dentro do parque é limitada a 10 km à hora.

5 - Não é permitida a entrada a veículos de peso bruto superior a 3.500kg, salvo autorizados pelos funcionários.

a) A circulação de bicicletas é condicionada, não sendo permitida no período de silêncio ou em determinados períodos ou locais, quando as circunstâncias o justifiquem. As bicicletas, como todos os veículos, têm de obedecer à sinalização instalada e não podem circular após ativação da iluminação pública do Parque.

6 - Não é permitida a circulação de qualquer tipo de veículo de recreio motorizados, nomeadamente moto 4x4 e kartings.

7 - Os veículos que sejam utilizados para carga e descarga, poderão ser autorizados a entrar no Parque por um período máximo de trinta minutos.

8 - Não é permitido fazer lavagens de veículos no Parque.

9 - No caso de avaria a reparação será efectuada no mais curto espaço de tempo ou, não sendo possível, será efetuado o reboque do veículo.

10 - A zona de estacionamento encontra-se situada no exterior do Parque. SECÇÃO VIII

Objectos achados e material abandonado Artigo 34.º

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Objectos achados

1 - Todos os objetos achados deverão ser entregues na Receção, os quais serão devidamente registados em livro próprio, com a identificação da pessoa que os encontrou.

2 - Quando um objeto for reclamado, será entregue a quem provar pertencer-lhe, sendo registado no respectivo livro a sua identificação e a data da entrega, depois do interessado assinar a sua Receção.

Artigo 35.º Material abandonado

1 - Considera-se material abandonado, todo aquele que não esteja devidamente identificado ou cujo seu proprietário tenha abandonado o Parque, ou entrado em incumprimento no pagamento das respetivas tarifas de acordo com o artigo 9.º do presente Regulamento.

2 - O material considerado abandonado será removido pelos serviços do Parque.

SECÇÃO IX Disposições finais

Artigo 36.º Responsabilidade

1 - O Parque declina qualquer responsabilidade por acidentes, danos, furtos ou roubos dos utentes ou do seu material ocorridos dentro da zona vedada.

2 - A responsabilidade por estes atos deverá ser imputada aos seus autores ou tutores, no caso de se tratar de menores.

3 - A Câmara Municipal declina ainda responsabilidade pelos danos causados por intempéries, inundações ou queda de árvores.

Artigo 37.º

Ilícito da mera ordenação social

1 – Será impedida a permanência no parque a todo aquele que, depois de advertido, não observe o disposto no presente regulamento, sem prejuízo da aplicação das contra-ordenações que ao caso couberem.

2 – As infrações a este regulamento constituem contra-ordenações puníveis com coima, a aplicar em processo próprio que tramitará no respectivo serviço do Município da Lourinhã, mediante participação do responsável do Parque ou do Dirigente da Coordenação de Turismo e Competitividade.

Artigo 38.º

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Os responsáveis do parque terão os poderes que lhe forem consignados para representarem a Câmara Municipal da Lourinhã, podendo ainda solicitar o auxílio das autoridades policiais para fazer cumprir as determinações impostas nos termos dos artigos anteriores.

Artigo 39.º Admoestação

1 - Sempre que a reduzida gravidade da infração e a culpa do agente o justifique, será feita uma admoestação por escrito, ao infrator.

Artigo 40.º Contra-ordenações

1 - Sem prejuízo da responsabilidade civil, criminal ou disciplinar, constituem contra-ordenação punível com coima, as infrações ao presente regulamento a seguir descriminadas nos presentes termos:

a) Com coima de 50 a 200 euros:

i. A violação do disposto nas alíneas a) e b) do número 4 do artigo 5.º; ii. A violação do disposto no número 5 do artigo 12.º;

iii. A violação do disposto no número 2 do artigo 16.º;

iv. A violação do disposto nos números 2, 3 e 6 do artigo 24.º;

v. A violação do disposto nas alíneas b), c), d), e), f), e g), do número 3 do artigo 25.º; vi. A violação do disposto no número 1 do artigo 26.º;

vii. A violação do disposto no número 5 do artigo 27.º; viii. A violação do disposto nos números 2 e 3 do artigo 29.º;

ix. A violação do disposto nos números 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 9 do artigo 33.º. b) Com coima de 200 a 500 euros:

i. A violação do disposto nos números 1, 3 e 4 do artigo 9.º; ii. A violação do disposto nos números 3, 4, 5 e 6 do artigo 13.º; iii. A violação do disposto nos números 3, 4, 5 , 6 e 7 do artigo 14.º; iv. A violação do disposto no número 1 do artigo 17.º;

v. A violação do disposto no número 2 do artigo 28.º; c) Com coima de 500 a 1000 euros:

i. A violação do disposto no número 4 do artigo 27.º;

ii. A violação do disposto nas alíneas a) e b) do número 1 e dos números 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 9 do artigo 31.º;

iii. A violação do disposto nos números 2 e 3 do artigo 32.º; 2 - A negligência é sempre punível.

Artigo 41.º Sanções acessórias

1 - As contra-ordenações previstas no artigo anterior podem ainda determinar, quando a gravidade da infração o justifique, a aplicação das seguintes sanções acessórias:

a) Suspensão, tendo como limite máximo o termo do período de utilização que fora autorizado ao infrator;

b) Expulsão imediata do Parque.

Artigo 42.º Dúvidas e omissões

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As dúvidas e omissões surgidas na aplicação do presente regulamento, serão resolvidos pela Câmara Municipal da Lourinhã.

Artigo 43.º Fiscalização

1- A fiscalização do disposto no presente regulamento e a instrução dos processos de contra-ordenação são da competência da Câmara Municipal da Lourinhã

2- A aplicação da sanção acessória de expulsão do Parque de Campismo da Praia da Areia Branca é da competência da Câmara Municipal da Lourinhã.

Artigo 44.º Entrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor no primeiro dia útil, após a sua publicação no Diário da República.

Referências

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