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DENTINOGÊNESE IMPERFEITA TIPO II: RELATO DE CASO DENTINOGENESIS IMPERFECTA TYPE II - CLINICAL CASE REPORT

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DENTINOGÊNESE IMPERFEITA TIPO II: RELATO DE CASO DENTINOGENESIS IMPERFECTA TYPE II - CLINICAL CASE REPORT

Edna Aparecida Arceno Brümmer1; Luciano A. Francio2

1 Pós-graduanda do Curso de Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba-PR).

2 MSc, Professor Orientador do Curso de Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba-PR).

Endereço para correspondência: Edna A. Arceno Brümmer – edna.brummer@hotmail.com

RESUMO:

A dentinogênese imperfeita é considerada uma anomalia genética do desenvolvimento dentário, dividida em tipos distintos frente às características clínicas, radiográficas e sistêmicas. A característica clínica principal é a alteração de cor. O objetivo do presente artigo foi realizar uma breve revisão da literatura sobre dentinogênese imperfeita e relatar um caso de um paciente de quinze anos de idade, diagnosticado com dentinogênese imperfeita do tipo II, ressaltando a relação direta entre diagnóstico precoce e prognóstico. Palavras chaves: dentinogênese imperfeita, anomalia, imagens radiográficas.

ABSTRACT:

Dentinogenesis imperfecta is considered a genetic abnormality of tooth development, divided into distinct types towards the clinical, radiographic and systemic features. The main clinical feature is the color change. The aim of this paper was to conduct a brief literature review of dentinogenesis imperfecta and report a case of a fifteen year old, diagnosed with dentinogenesis imperfecta type II, highlighting the direct relationship between early diagnosis and prognosis.

(2)

2 1 INTRODUÇÃO

A dentinogênese imperfeita é uma anomalia genética que afeta o desenvolvimento dentário e apresenta como principal característica clínica a alteração de cor em tons de azul acinzentado ou marrom amarelado e excessiva translucidez. Os dentes são enfraquecidos e sofrem desgaste

rapidamente. 1-6

O tratamento dos dentes

afetados por essa anomalia inclui: proservação do caso, restaurações estéticas, coroas de celuloide, coroas

de aço, reabilitação protética e

exodontia. 2, 3, 7, 8

O objetivo do presente estudo foi realizar uma breve revisão da

literatura sobre a dentinogênese

imperfeita e relatar um caso,

discutindo aspectos relevantes acerca de suas características clínicas e radiográficas, diagnóstico diferencial, prognóstico e tratamento.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Definição

A dentinogênese imperfeita

(DI) é uma forma localizada de

displasia mesodérmica da dentina,

afetando ambas as dentições. 7

Também conhecida como

dentina opalescente hereditária, é

considerada um distúrbio com

transmissão autossômica dominante, que afeta tanto a dentição decídua

quanto a permanente. 1

De acordo com Shetty et al.9

(2007), é uma das anomalias mais comuns da dentina, ocorrendo em ambos os sexos, com incidência de 1:8000 pessoas.

Segundo Fernandes et al.2

(2008) a DI é uma anomalia de desenvolvimento dentário de caráter genético autossômico dominante, que se caracteriza por defeitos na dentina, tanto na dentição decídua quanto na dentição permanente.

A classificação mais comum, de

acordo com Ruschel et al.7 (2000) é:

tipo I quando associada à

osteogênese imperfeita; tipo II quando ocorre isoladamente ou ainda, tipo III ou Brandywine, aquela observada em uma comunidade trirracial no estado de Maryland - EUA.

2.2 Características Clínicas e

Radiográficas

2.2.1 Dentinogênese imperfeita tipo I e tipo II

(3)

3

Clinicamente, conforme

Ruschel et al.7 (2000), os dentes

apresentam alteração de cor e perda de esmalte com consequente abrasão

do tecido dentinário subjacente,

ficando uma superfície dentinária lisa e polida com perda da dimensão vertical. Com o auxílio do exame

radiográfico, observa-se como

características mais típicas a

obliteração total ou parcial da

cavidade pulpar, as raízes são curtas e delgadas e as coroas bulbosas em função da constrição da junção amelo-cementária. Além disso, é visível a

rarefação periapical na dentição

decídua, no entanto, aparentemente sem relação com exposição ou necrose pulpar.

Barron et al.10 (2008)

enfatizaram que clinicamente os

dentes são descoloridos e mostram defeitos estruturais, tais como coroas

bulbosas. Radiograficamente

apresentam câmaras pulpares

pequenas. O defeito de mineralização muitas vezes resulta em ruptura do esmalte sobrejacente deixando a dentina exposta enfraquecida.

Para Shetty et al.9 (2007),

clinicamente esta doença é

caracterizada por uma coloração dos dentes de cinza/azul variável para

marrom/amarelo, com fratura de

esmalte e desgaste excessivo.

Jindal et al.6 (2009) explicaram

que essa doença tem penetração variável e, por conseguinte, pode ser

expressa como uma gama de

manifestações fenotípicas de

descoloração ligeira e os dentes podem lascar ao atrito, expondo a polpa.

O que difere a DI tipo I é a presença de osteogênese imperfeita associada, que não ocorre na DI tipo

II.10 Segundo Santili et al.11 (2005), a

Osteogênese Imperfeita é uma doença genética que tem como principal característica a alteração no colágeno do tipo I, que determina um espectro amplo de alteração clínicas, como a dentinogênese imperfeita e escleras azuladas.

Silva e Azevedo8 (2011)

relataram um caso de um paciente do gênero masculino, 7 anos de idade, com queixa principal de falta de estética nos dentes. Características físicas de normalidade e ausência de desordem óssea. Clinicamente, foi observado coroas dos dentes curtas e

bulbosas, além da coloração e

consistência alteradas. Além disso, foi detectado grande desgaste dentário, com consequente perda da dimensão

(4)

4 curtas e finas com obliteração das

câmaras pulpares foram observadas. De posse de todas as características clínicas, radiográficas e os importantes dados coletados durante a anamnese, foi possível diagnosticar o paciente como portador de DI tipo II.

Fernandes et al.2 (2008)

relataram um caso de dois irmãos com idades de 13 e 6 anos, sexo masculino e feminino, respectivamente, que apresentaram dentes com coloração alterada (cinza-azulada a

marrom-amarelada) e coroas curtas e

bulbosas, com exposição dentinária e

desgaste. Radiograficamente, os

dentes apareceram com raízes curtas e câmaras pulpares obliteradas. Como os pacientes não portavam nenhuma

doença sistêmica associada,

concluíram tratar-se de um caso de DI tipo II.

Kanno e Oliveira5 (2009)

realizaram um estudo para apresentar um caso familiar de osteogênese imperfeita do tipo IV associada à DI.

Evidenciou-se que a paciente

apresentava deficiência de

crescimento corpóreo e história de várias fraturas ósseas. Os dentes tinham a coloração marrom, com desgastes de suas faces incisais ou

oclusais. Realizado os exames

radiográficos panorâmico e periapical,

observou-se que as câmaras pulpares e canais radiculares eram amplos nos dentes em formação ou

recém-erupcionados, mas obliterados

naqueles totalmente irrompidos. Como parte do procedimento do profissional, foi feito um levantamento do histórico familiar, evidenciando que o pai também teve quadro de osteogênese

imperfeita, diagnosticado após

sucessivas fraturas do fêmur, com

associação à dentinogênese

imperfeita, sendo que a irmã mais nova também possuía as mesmas características

A DI tipo II é o tipo mais comum, segundo Cardoso, Cunha e

Cardoso12 (2011).

2.2.2 Dentinogênese imperfeita tipo III

Segundo Kim e Simmer13

(2007), neste tipo de DI, a coloração dos dentes tende ao rosa em função das amplitude das câmaras pulpares. A dentina apresenta-se fina e os aspectos radiográficos são bastante variados.

Este é o tipo mais raro das DI, corresponde ao “Brandywine type”, e ocorre de forma isolada num grupo

racial em Maryland, EUA.12

(5)

5 Os diagnósticos diferenciais,

segundo Barron et al.10 (2008),

incluem formas hipocalcificadas de

amelogênese imperfeita, porfiria

eritropoiética congênita, condições

que levam à perda dentária precoce (doença de Kostmann, neutropenia cíclica, síndrome de Chediak-Hegashi, histiocitose X, síndrome de Papillon - Lefevre), permanente descoloração dos dentes devido a tetraciclinas, a vitamina D - raquitismo dependente de vitamina D e resistentes.

2.4 Tratamento e Prognóstico

Para Ruschel et al.7 (2000), o

tratamento para os dentes afetados varia desde a proservação do caso, até a realização de restaurações estéticas (facetas de resina composta, coroas de celuloide, coroas de aço, reabilitação protética e exodontia).

O tratamento, segundo Barron et al.10 (2008), envolve a remoção de fontes de infecção ou dor, melhora da

estética e proteção dos dentes

posteriores de desgaste. Começando na infância, o tratamento geralmente continua na idade adulta, incluindo a utilização de coroas, próteses e implantes dentários, dependendo da idade do paciente e da condição da dentição. Quando o diagnóstico ocorre

precocemente e o tratamento segue as recomendações apresentadas, boa estética e função podem ser obtidas.

Para Fernandes et al.2 (2008) é

importante que o cirurgião-dentista saiba identificar a DI desde os seus

primeiros sinais para oferecer

orientação à família sobre a alteração e os cuidados a serem tomados. O tratamento deve ser conservador, visando preservar a estrutura dentária e restabelecer função e estética.

Segundo Caseiro et al.14 (2009),

o prognóstico da dentinogênese

imperfeita é geralmente desfavorável, considerando a dificuldade em se

proteger e restaurar os dentes

afetados, devido à baixa receptividade relativa à adesão dos materiais restauradores. Com o estudo sobre essa alteração da estrutura dentária, preocupou-se em chamar atenção dos

cirurgiões-dentistas para as

características desta anomalia que mostra ser de difícil tratamento e com graves sequelas. Assim, verificou que um paciente do gênero masculino, com cinco anos de idade, apresentava alteração na cor dos dentes, perda de esmalte e acentuado desgaste, assim como, obliteração da câmara pulpar,

canais atrésicos e rarefações

periapicais. O diagnóstico de

(6)

6 realizado e os aspectos clínicos,

radiográficos e histológicos

documentados. Os autores destacam que os cirurgiões-dentistas devem estar aptos a realizar o diagnóstico precoce para favorecer o prognóstico

e minimizar as complicações

relacionadas a esta alteração.

Silva e Azevedo8 (2011)

alegaram que DI é uma alteração dentária rara, em que há má formação da dentina e que atinge ambas as dentições, sendo fundamental que o

profissional saiba realizar o

diagnóstico precoce, visando o melhor tratamento conservador, que venha preservar a estrutura dentária, além de restabelecer a função mastigatória e a estética do paciente.

Shetty et al.9 (2007) relataram

que a estratégia de tratamento deve ser focada no sentido de proteger os dentes do desgaste e reabilitação oral

total de paciente com suma

importância para a estética, obtenção de uma dimensão vertical adequada e apoio de tecidos moles, que vai ajudar a repor o perfil facial para uma

aparência mais normal. Um

planejamento do tratamento

multidisciplinar é necessário para o tratamento destes indivíduos.

Sapir e Shapira4 (2001)

relataram que tão logo os dentes

irrompem na cavidade bucal, os pais

podem perceber o problema e

procurar aconselhamento e tratamento

de um dentista pediátrico. É

recomendado o diagnóstico precoce e o tratamento do DI, pois pode prevenir ou interceptar a deterioração dos dentes e oclusão e melhorar a estética. Os autores realizaram um tratamento em duas fases de uma criança sob anestesia geral. A fase 1 é cedo (cerca de 18-20 meses de idade) e é direcionada para cobrir os incisivos com restaurações de resina composta e os primeiros molares decíduos com coroas pré-formadas. Fase 2 (cerca de 28-30 meses de idade) visa proteger os segundos molares decíduos com coroas pré-formadas e cobrir os caninos com restaurações de resina composta.

Delgado et al.1 (2008)

realizaram um estudo de caso de uma família em que a mãe e seus filhos de 6 a 20 anos de idade foram diagnosticados com DI tipo II. As bocas desse pacientes estavam com progressiva deteriorização nos dentes

afetados, sendo necessária a

intervenção com tratamento

adequado. Esta família exemplifica as necessidades para o diagnóstico e tratamento da DI, para evitar extensiva

(7)

7

consequentemente, problemas

funcionais de oclusão.

Freitas et al.3 (2008) analisaram

dois casos de dentinogênese

imperfeita, tipo llI e tipo II,

respectivamente, em crianças,

enfatizando a importância do

diagnóstico e do tratamento

reabilitador. Clinicamente, em ambos os casos, constataram a destruição dos molares decíduos, perda de dimensão vertical e coloração cinza-acastanhada dos elementos dentários. Vale ressaltar que em relação à criança com dentinogênese imperfeita tipo III, o diagnóstico foi fechado após exame histopatológico. No entanto,

devido as constantes faltas às

consultas para realização do

tratamento, o mesmo encontra-se em andamento. Já, quanto ao caso da dentinogênese imperfeita tipo II, o tratamento reabilitador baseou-se na reconstrução dos molares decíduos com coroas de aço pré-fabricadas e restaurações estéticas nos caninos

decíduos e incisivos inferiores

permanentes, restabelecendo a

estética e função.

Yeh et al.15 (2008) afirmaram

que canais radiculares parcialmente ou totalmente obliterados apresentam

um desafio para o tratamento

endodôntico. O seguinte relato de

caso ilustra as dificuldades e partilha as experiências dos autores com o tratamento de canal em uma mulher de 38 anos de idade com o tipo II de DI. A câmara pulpar e canais

radiculares foram totalmente

obliterados. Uma vez que os orifícios do canal não podem ser identificados, acidentes tais como perfuração e desvio do canal podem ocorrer. O caso demonstrou que o diagnóstico precoce de DI é importante, pois quando o paciente requer tratamento endodôntico, instrumentação suave deve ser aplicada ao preparo de canais radiculares convencionais. A opção de tratamento como a cirurgia

periapical deve ser considerada

quando o canal está completamente obstruído.

3 RELATO DE CASO

Paciente do sexo masculino, 15 anos de idade, compareceu a uma clínica de radiologia odontológica para realização de radiografia panorâmica, levantamento periapical, radiografias interproximais de pré molares e

molares e fotografias intra e

extrabucais com a finalidade de tratamento restaurador estético após remoção de aparelho ortodôntico.

(8)

8 Na anamnese o paciente não

relatou sintomatologia dolorosa e no exame clínico intrabucal notou-se alteração de coloração nos dentes, tendendo ao marrom/amarelado ou âmbar (Figura 1).

Figura 1 – Fotografia extrabucal sorrindo e intrabucais frontal e

oclusais

Nas imagens radiográficas

(Figuras 2, 3 e 4) visualizou-se obliteração das câmaras pulpares e

canais radiculares atrésicos e

obliterados. No exame clínico

extrabucal não observou-se esclera dos olhos azulada.

Figura 2 – Radiografia panorâmica

Figura 3 – Levantamento periapical

Figura 4 – Radiografias interproximais de pré molares e molares

Diante das características

clínicas e radiográficas chegou-se a hipótese de diagnóstico de DI tipo II, pois a DI tipo I está associada à

osteogênese imperfeita onde o

(9)

9 recorrentes e esclera dos olhos

azulada. Descartou-se a hipótese de DI tipo III frente às características radiográficas e clínicas específicas desta patologia: dentina delgada, câmara pulpar e canais radiculares

amplos e também dentes com

coloração rósea.

O paciente foi encaminhado ao

especialista para realização de

procedimento restaurador.

4. DISCUSSÃO

DI é uma anomalia dentária congênita, que afeta tanto a dentição

decídua quanto a permanente. 2, 3, 5, 7,

11, 14

O tipo mais frequente de DI é tipo

II 8, observada no presente relato de

caso.

Apesar de DI tipo II ser o mais comum, de acordo com Silva e

Azevedo8 (2011) trata-se de uma

anomalia dentária rara.

Radiograficamente, as DI tipo II

apresentam as seguintes

características: câmaras pulpares e canais radiculares obliterados, raízes curtas.1-6, 8, 10, 14-16 No presente relato,

observou-se a primeira destas

características.

Pelo presente caso não

apresentar alterações sistêmicas, tais como esclera azulada, ligamentos

flácidos, alterações ósseas e

tampouco histórico de fraturas

recorrentes, características da

osteogênese imperfeita, descartou-se

o diagnóstico de DI tipo I. 10, 11

Também descartou-se a DI tipo III, o mais raro, por não apresentar câmaras pulpares amplas e coloração rósea

dos dentes. 13

Alguns autores2, 7, 8, 14 relataram

que alterações periapicais são

frequentes, aspectos estes não

encontrados no presente relato.

O diagnóstico precoce de DI impede ou minimiza as seqüelas dela

decorrentes.3, 14 Apesar de relatada

grande dificuldade no tratamento restaurador convencional no intuito de de proteger e restaurar os dentes

afetados em função da baixa

receptividade aos materiais

restauradores adesivos14, esta foi a

opção de tratamento no presente estudo, justificada pela idade e condições clínicas do paciente, que

busca ansiosamente resultados

estéticos.

Em contrapartida, Silva e

Azevedo8 (2011) relataram que esse

procedimento não é o mais indicado,

pois a alteração da cor está

relacionada ao comprometimento da alteração da dentina sob o esmalte, indicando desta forma o tratamento

(10)

10 restaurador protético. Wieczorek e

Loster17 (2013) justificaram esta opção

através de estudo de microscopia eletrônica por varredura em quatro

primeiros molares inferiores

permanentes de quatro pacientes DI-II, onde os dentes foram preparados

para avaliação por métodos

convencionais. Na coroa, o esmalte apresentou uma superfície altamente irregular com um número de fendas e gretas. Em alguns locais, apenas restos granulares do esmalte foram encontrados, enquanto que em outras partes da coroa, o esmalte estava ausente. O exame revelou que as

mudanças estruturais na dentina

podem explicar a falha de alguns materiais restauradores adesivos.

O tratamento deve ser

conservador e iniciado precocemente para preservar a estrutura dentária,

função e estética2, 8 pois proteger os

dentes do desgaste e manter a dimensão vertical ajudam a manter o perfil facial.9

O prognóstico é mais favorável

quando diagnosticado precocemente 3,

14

pois evitar a extensiva

deteriorização dos dentes e proservá-los ainda é a melhor opção de tratamento, permitindo restabelecer função e estética.2-4, 7, 8, 10 Yeh et al15. (2008) complementam ainda que a DI

tipo II representa um grande desafio quando há necessidade de tratamento endodôntico, justificando ainda mais a

relação direta entre diagnóstico

precoce e prognóstico.

5. CONCLUSÃO

A dentinogênese imperfeita não

tem cura e quando antes

diagnosticada, mais favorável é o

prognóstico. Desta forma, o

profissional deve estar apto a realizar o diagnóstico o mais precoce possível, associando as informações coletadas na anamnese com os dados clínicos e radiográficos para determinar o plano de tratamento mais adequado e

conscientizar o paciente da

necessidade de proservação a longo prazo.

(11)

11 6 REFERÊNCIAS

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