REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E
REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
DE EMBARCAÇ
DE EMBARCAÇÕES DE FIBRA DE VIDRO
ÕES DE FIBRA DE VIDRO
2002
2002
BUREAU COLOMBO BRASIL BUREAU COLOMBO BRASIL Av. Presiden
Av. Presidente Vargas, 446 te Vargas, 446 - G- Grupo rupo 1203 1203 - - Centro - Centro - CEP 20CEP 20085085-900 - -900 - Rio de JaneRio de Janeiro iro - - RJ -RJ -Brasil Brasil Telefones: (0XX Telefones: (0XX 21) 2233.7428 / 2516.196521) 2233.7428 / 2516.1965 Fax: (0XX 21) 2518.2086 Fax: (0XX 21) 2518.2086 ?
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“Regras para construção e classificação de embarcações de aço que transportam GLP na “Regras para construção e classificação de embarcações de aço que transportam GLP na navegação interior”
navegação interior”
“Regras para classificação de
“Regras para classificação de conteiners”conteiners”
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“Regras para construção e classificação de embarcações de alumínio”embarcações de alumínio” “Manual para classificação de sistema de mergulho”
Índice
Índice
Será feito por último.
Será feito por último.
SEÇÃO I
SEÇÃO I
CONDIÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO BC
CONDIÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO BC
1.1
-1.1 -
As As presentpresentes es regras regras foram foram desenvdesenvolvidas olvidas pelo pelo Bureau Bureau Colombo Colombo para para serem serem aplicadaplicadas as aa embarcações de fibra de vidro com comprimento de até 40 metros e para uso em navegação embarcações de fibra de vidro com comprimento de até 40 metros e para uso em navegação costeira.costeira.
1.2
1.2 -
- SÍMBOLOS
SÍMBOLOS DE
DE CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
a)
a) SERVIÇO
SERVIÇO COSTEIRO:
COSTEIRO:
AsAs embarcações de embarcações de fibra fibra de de vidro vidro para para serviço costeiro, serviço costeiro, construíconstruídas das sob sob a a supervisupervisãosão dos vistoriadores do Bureau Colombo e de acordo com essas Regras ou equivalentes, dos vistoriadores do Bureau Colombo e de acordo com essas Regras ou equivalentes, serão classificadas pelo Bureau com o símbolo + BC/FV
serão classificadas pelo Bureau com o símbolo + BC/FV (serviço costeiro)(serviço costeiro)..
b)
b) SERVIÇO
SERVIÇO ESPECIAL:
ESPECIAL:
AsAs embarcaembarcações ções de de fibra fibra de de vidro para vidro para serviço especial, serviço especial, construíconstruídas das sob sob a a supervisupervisãosão dos vistoriadores do Bureau Colombo e de acordo com essas Regras ou equivalentes, dos vistoriadores do Bureau Colombo e de acordo com essas Regras ou equivalentes, serão classificadas pelo Bureau com o símbolo + BC/FV/SE
serão classificadas pelo Bureau com o símbolo + BC/FV/SE
c)
c) EMBARCAÇÕES CONSTRUÍDAS SEM A SUPERVISÃO
EMBARCAÇÕES CONSTRUÍDAS SEM A SUPERVISÃO DE
DE VISTORIADORES
VISTORIADORES
DO BC:
DO BC:
AsAs embarcembarcações ações de de fibra fibra de de vidro vidro construconstruídas ídas sem sem supervisupervisão são dos dos vistoriavistoriadores dores dodo Bureau Colombo, mas submetidas à classificação após a construção, serão objeto de Bureau Colombo, mas submetidas à classificação após a construção, serão objeto de inspeção e vistorias para classificação.
inspeção e vistorias para classificação.
Quando classificadas, essas embarcações terão o símbolo BC/FV e BC/FV/SE. O Quando classificadas, essas embarcações terão o símbolo BC/FV e BC/FV/SE. O sinal ‘ + ’ não será aplicado nessas condições. O sinal ‘ + ‘ significa supervisão sinal ‘ + ’ não será aplicado nessas condições. O sinal ‘ + ‘ significa supervisão durante a construção.
durante a construção. d)
d) As notações abaixo discriminadas serão usadas para as As notações abaixo discriminadas serão usadas para as Instalações de Máquinas eInstalações de Máquinas e Equipamentos quando supervisionadas durante a construção.
Equipamentos quando supervisionadas durante a construção. = + BC/FV/M = + BC/FV/M = + BC/FV/E = + BC/FV/E
1.3 - PLANOS
1.3 - PLANOS
1.3.1 - Planos Estruturais 1.3.1 - Planos EstruturaisOs seguintes planos devem ser enviados, em 3
Os seguintes planos devem ser enviados, em 3 (três)(três) vias, ao Bureau Colombo para a vias, ao Bureau Colombo para a devida a
devida análise técnicnálise técnica:a:
??
?? Arr Arranjanjo gerao gerall ??
?? Seção mestra e perfis estruturaisSeção mestra e perfis estruturais ??
?? Plano de escantilhõesPlano de escantilhões ??
?? Estrutural do fundoEstrutural do fundo ??
?? Expansão do chapeamentoExpansão do chapeamento (Placas de Fibra) (Placas de Fibra) ??
?? Borda falsa / DetalhesBorda falsa / Detalhes ??
?? Antepara Anteparas estanquess estanques ??
?? Anteparas não estanques / Suportes estruturais Anteparas não estanques / Suportes estruturais ??
?? Túnel de EixoTúnel de Eixo ??
??
?? Cavernamento da Proa / PopaCavernamento da Proa / Popa ??
?? Leme e máquinas do lemeLeme e máquinas do leme ??
?? Linha de eixoLinha de eixo ??
?? SuperestruturaSuperestrutura ??
?? Abertur Aberturas e detalhes de escotilas e detalhes de escotilhashas ??
?? Sistema de ventilaçãoSistema de ventilação ??
?? Arranjo do sis Arranjo do sistema de amarrtema de amarração e fundeioação e fundeio
1.3.2
1.3.2 - Condições - Condições de de CargaCarga As
As condiçcondições ões de de carga carga da da embarcaembarcação ção devem devem ser ser levantalevantadas e das e discriminadiscriminadas para das para análiseanálise do BC.
do BC. 1.3.3
1.3.3 - Pl- Planos anos de de máquinamáquinass
Os seguintes planos devem ser enviados, em 3
Os seguintes planos devem ser enviados, em 3 (três)(três) vias, ao Bureau Colombo para a vias, ao Bureau Colombo para a devida a
devida análise técnicnálise técnica:a:
??
?? Instalações de máquinas e suas particularidades, discriminando marca, modelo, ano deInstalações de máquinas e suas particularidades, discriminando marca, modelo, ano de
fabricação, tipo de combustível, dimensões e características dos cilindros, RPM, potência fabricação, tipo de combustível, dimensões e características dos cilindros, RPM, potência e razão de redução;
e razão de redução;
??
?? Linha de eixo, engaxetamento, pés Linha de eixo, engaxetamento, pés de galinha, mancais e de galinha, mancais e propulsor;propulsor; ??
?? Sistema de exaustão, refrigeração e drenagem;Sistema de exaustão, refrigeração e drenagem; ??
?? Sistema de ar de partida;Sistema de ar de partida; ??
?? Bombas e tubulações;Bombas e tubulações; ??
?? Auxiliares, motores, gerado Auxiliares, motores, geradores, quadros de distribuição;res, quadros de distribuição; ??
?? Diagrama elétrico;Diagrama elétrico; ??
?? Diagrama de tubulações de todos os sistemas auxiliares de máquinas.Diagrama de tubulações de todos os sistemas auxiliares de máquinas.
1.4
1.4 -
- PROVAS
PROVAS E
E TESTES
TESTES
AA embarcação embarcação construída construída deve deve ser ser submetida submetida a a testes testes do do “Sistem“Sistema a de de máquimáquinas nas e e provprovaa de mar” de acordo com os requisitos exigidos pelo vistoriador do Bureau Colombo.
de mar” de acordo com os requisitos exigidos pelo vistoriador do Bureau Colombo.
1.5
1.5 -
- DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO DO
DO PROCESSO
PROCESSO DE
DE FABRICAÇÃO
FABRICAÇÃO
O construtor deverá descrever o processo de fabricação da embarcação em fibra de vidro. O construtor deverá descrever o processo de fabricação da embarcação em fibra de vidro. Os seguintes itens devem ser discriminados:
Os seguintes itens devem ser discriminados:
??
?? Descrição das facilidades de construção, controle ambiente das instalações, estoque eDescrição das facilidades de construção, controle ambiente das instalações, estoque e
manuseio do material
manuseio do material (Ver Seção IV)(Ver Seção IV);;
??
?? Especificação das resinas, endurecedores e núcleos dos materiais e estruturas;Especificação das resinas, endurecedores e núcleos dos materiais e estruturas; ??
?? Tempo de gelificação aproximado das resinas e método de controle;Tempo de gelificação aproximado das resinas e método de controle; ??
?? Procedimentos para aplicação das camadasProcedimentos para aplicação das camadas (laminação)(laminação), inclusive: tipo, orientação dos, inclusive: tipo, orientação dos
reforços, seqüência, métodos de mistura da resina e os limites de vida útil da resina; reforços, seqüência, métodos de mistura da resina e os limites de vida útil da resina;
??
?? ProcedimProcedimentos para colagem secundária;entos para colagem secundária; ??
?? Sistemas de inspeção e controle de qualidade;Sistemas de inspeção e controle de qualidade;
??
?? Propriedades de laminação resultantes dos ensaios destrutivos para qualificação;Propriedades de laminação resultantes dos ensaios destrutivos para qualificação; ??
?? Determinação das propriedades de laminaçãoDeterminação das propriedades de laminação (peso específico, contendo percentual devido, módulo(peso específico, contendo percentual devido, módulo
de resistência à tração e flexão, resistência à força cortante e, quando o conteúdo percentual de vidro for igual ou de resistência à tração e flexão, resistência à força cortante e, quando o conteúdo percentual de vidro for igual ou maior que 40%, a resistência à força cortante interlaminar)
maior que 40%, a resistência à força cortante interlaminar) com base nos ensaios destrutivos para com base nos ensaios destrutivos para qualificação dos painéis montados pelo fabricante. Todos os painéis deverão ser testados qualificação dos painéis montados pelo fabricante. Todos os painéis deverão ser testados na condição de curados
na condição de curados (polimerizados)(polimerizados). Os testes devem estar de acordo com as. Os testes devem estar de acordo com as especificações da ABNT e/ou ASTM.
1.6
1.6 -
- CONDIÇÕES
CONDIÇÕES DE CLASSI
DE CLASSIFICAÇÃO
FICAÇÃO APÓS A
APÓS A CONSTRUÇÃO
CONSTRUÇÃO
?
???AvariAvarias:as:
Qualquer avaria de casco, máquinas ou equipamentos, que afete a classificação da Qualquer avaria de casco, máquinas ou equipamentos, que afete a classificação da embarcação, deverá ser informada a respectiva vistoria e devidas recomendações de embarcação, deverá ser informada a respectiva vistoria e devidas recomendações de reparo.
reparo.
?
???Manutenção de classe:Manutenção de classe:
As
As embarcaembarcações ções devem devem ser ser vistorivistoriadas adas anualmeanualmente nte para para efeito efeito de de manutemanutenção nção dede classificação, e em seco de dois em dois anos.
classificação, e em seco de dois em dois anos.
1.7
1.7 -
- VISTORIAS
VISTORIAS DEPOIS
DEPOIS DA
DA CONSTRUÇÃ
CONSTRUÇÃO
O
1.7.1 - VISTORIAS ANUAIS1.7.1 - VISTORIAS ANUAIS 1.7.1
1.7.1.1 .1 - - CONDIÇÕES CONDIÇÕES PARA PARA VISTORIAS DEPOIS VISTORIAS DEPOIS DA CDA CONTRUÇÃO:ONTRUÇÃO: Vistorias anuais devem ser efetuadas durante cada ano de serviço. Vistorias anuais devem ser efetuadas durante cada ano de serviço. 1.7.1
1.7.1.2 .2 - - VISTORIAS VISTORIAS PERIÓDICAS PERIÓDICAS ESPECIAISESPECIAIS A
A primeira primeira vistoria vistoria periódicperiódica a especial especial se se tornará tornará obrigatórobrigatória ia quatro quatro anos anos depois depois da da data data dede construção. Vistorias periódicas especiais subseqüentes são obrigatórias quatro anos depois da construção. Vistorias periódicas especiais subseqüentes são obrigatórias quatro anos depois da data das vistorias especiais antecedentes. Se uma vistoria especial não é completada de uma só data das vistorias especiais antecedentes. Se uma vistoria especial não é completada de uma só vez, será creditada como tal, do fim daquele período durante o qual a maior parte da vistoria tenha vez, será creditada como tal, do fim daquele período durante o qual a maior parte da vistoria tenha sido realizada. Consideração especial pode ser dada para exigência de Vistorias Periódicas sido realizada. Consideração especial pode ser dada para exigência de Vistorias Periódicas Especiais, em caso de embarcações de projeto não usual.
Especiais, em caso de embarcações de projeto não usual. 1.7.1
1.7.1.3 .3 - - VISTORIAS VISTORIAS CONTÍNUASCONTÍNUAS A
A pedido pedido do do proprietáproprietário rio e e sob sob aprovaçãaprovação o da da proposta, um proposta, um sistema sistema de Vistorias de Vistorias ContínuasContínuas pode ser experimentado, por meio do qual os requisitos da Vistoria Especial são efetuados em pode ser experimentado, por meio do qual os requisitos da Vistoria Especial são efetuados em rodízio para completar todos os requisitos da Vistoria Especial particular dentro de um período de rodízio para completar todos os requisitos da Vistoria Especial particular dentro de um período de cinco anos. Para vistorias contínuas, uma notação adequada será introduzida no Registro e a data cinco anos. Para vistorias contínuas, uma notação adequada será introduzida no Registro e a data de completação do círculo lançada. Se quaisquer defeitos são encontrados durante a vistoria, eles de completação do círculo lançada. Se quaisquer defeitos são encontrados durante a vistoria, eles devem ser examinados e estabelecidos entendimentos para a satisfação do vistoriador.
devem ser examinados e estabelecidos entendimentos para a satisfação do vistoriador. 1.7.1
1.7.1.4 .4 - - VISTORIAS VISTORIAS DE DE LINHA LINHA DE DE CARGACARGA Além
Além de de vistorias vistorias anuais anuais e e especiais, especiais, embarcações embarcações para para as as quais quais foram foram estabelecidasestabelecidas linhas de carga estão sujeitas aos requisitos da inspeção e vistoria da Convenção Internacional de linhas de carga estão sujeitas aos requisitos da inspeção e vistoria da Convenção Internacional de Linhas de
Linhas de Carga.Carga.
1.7.1.5 - ALTERAÇÕES 1.7.1.5 - ALTERAÇÕES Alterações
Alterações estruturaestruturais is que que afetem afetem ou ou possam possam afetar afetar as as boas boas condições condições de de navegabinavegabilidade,lidade, classificação, ou a atribuição de linhas de carga não devem ser feitas no casco ou máquinas de classificação, ou a atribuição de linhas de carga não devem ser feitas no casco ou máquinas de uma embarcação classificada, a menos que os planos das alterações propostas sejam submetidos uma embarcação classificada, a menos que os planos das alterações propostas sejam submetidos e aprovados pelo Bureau Colombo, antes do início dos serviços para alteração. Tais serviços, e aprovados pelo Bureau Colombo, antes do início dos serviços para alteração. Tais serviços, quando aprovados, serão efetuados sob a supervisão de um inspetor.
1.7.1.6
1.7.1.6 - - VISTORIAS VISTORIAS EM EM SECOSECO a) Intervalo:
a) Intervalo:
Um exame de cada embarcação classificada deve ser feito em seco a intervalos Um exame de cada embarcação classificada deve ser feito em seco a intervalos não maiores que dois anos. Deverão ser consideradas as circunstâncias especiais não maiores que dois anos. Deverão ser consideradas as circunstâncias especiais justifi
justificando uma extecando uma extensão deste intensão deste intervalo.rvalo. b)
b) Partes a Partes a serem exaserem examinadas:minadas: A
A embarcação embarcação deve deve ser ser colocada colocada num num dique dique seco seco ou ou sobre sobre uma uma carrecarreira ira e e aa quilha, o talhamar, o cadaste do leme, o leme, e o lado externo do chapeamento devem ser quilha, o talhamar, o cadaste do leme, o leme, e o lado externo do chapeamento devem ser limpos e examinados juntamente com os acessórios. A hélice, as partes expostas do limpos e examinados juntamente com os acessórios. A hélice, as partes expostas do conjunto de mancais da popa, dispositivos de fixação das governaduras e fêmeas do leme, conjunto de mancais da popa, dispositivos de fixação das governaduras e fêmeas do leme, caixas de mar, ralos, e suas fixações devem ser examinados. A folga do mancal da popa e caixas de mar, ralos, e suas fixações devem ser examinados. A folga do mancal da popa e as folgas dos mancais do leme devem ser verificadas e relatadas.
as folgas dos mancais do leme devem ser verificadas e relatadas.
1.7.2
1.7.2 - VIS- VISTORIAS TORIAS ANUAIS - ANUAIS - CASCOCASCO
Um exame de cada embarcação classificada deve ser feito uma vez por ano, quando em Um exame de cada embarcação classificada deve ser feito uma vez por ano, quando em serviço, e pode ser feito flutuando. A cada vistoria anual, as seguintes partes devem ser serviço, e pode ser feito flutuando. A cada vistoria anual, as seguintes partes devem ser examinadas, colocadas em condições satisfatórias e relatadas:
examinadas, colocadas em condições satisfatórias e relatadas: a)
a) Todas as partes acessíveiTodas as partes acessíveis dos sistemas de governo, incluindo s dos sistemas de governo, incluindo a a máquina do máquina do leme, seleme, se instalada; quadrantes, canas do leme, roldanas, haste, correntes, telemotor ou outra instalada; quadrantes, canas do leme, roldanas, haste, correntes, telemotor ou outra engrenagem de transmissão de controle, e freios.
engrenagem de transmissão de controle, e freios. b)
b) Portas em antepaPortas em anteparas estanques e boras estanques e bordas da embarcardas da embarcação, dispositivção, dispositivos de fechamentos de fechamentoo em anteparas de superestrutura fechada e redes de ventilação e de sondagem.
em anteparas de superestrutura fechada e redes de ventilação e de sondagem. c)
c) Braçolas e Braçolas e dispositivos de dispositivos de fechamento de fechamento de ventiladores para espaços ventiladores para espaços abaixo do abaixo do convésconvés da borda livre e dentro de superestruturas fechadas, braçolas de escotilhas, e da borda livre e dentro de superestruturas fechadas, braçolas de escotilhas, e coberturas de escotilha.
coberturas de escotilha. d)
d) Todas as Todas as partes acessíveis partes acessíveis particularmente sujeitas particularmente sujeitas à à rápida rápida deterioração.deterioração.
e) Coberturas de máquinas expostas, corrimões e outros meios de proteção e) Coberturas de máquinas expostas, corrimões e outros meios de proteção
estabelecido
estabelecidos para aberturas e s para aberturas e para acesso aos alongamentos da tripulação.para acesso aos alongamentos da tripulação. f)
f) Saídas Saídas de de água água em em bordasbordas -falsas-falsas g)
g) A A ligação ligação convés-cascoconvés-casco, , ligações da ligações da superestrutura e superestrutura e da da casaria ao casaria ao convés.convés.
1.7.3 - VISTORIAS PERIÓDICAS ESPECIAIS - CASCO 1.7.3 - VISTORIAS PERIÓDICAS ESPECIAIS - CASCO
1.7.3.1
1.7.3.1 - - TODAS TODAS AS AS EMBARCAÇÕESEMBARCAÇÕES Além
Além da da conformidconformidade ade com com os os requisitorequisitos s da da vistoria anual, vistoria anual, o o seguinte deve seguinte deve ser ser examinadexaminado,o, colocado em condições satisfatórias e relatado:
colocado em condições satisfatórias e relatado: a)
a) A embarcação deve A embarcação deve ser docada em ser docada em dique ou carreira dique ou carreira e todos os e todos os itens de 1.7.1.6 itens de 1.7.1.6 devemdevem ser examinados;
ser examinados; b)
b) No caso No caso de embarcações que de embarcações que tenham sido vistoriadas em tenham sido vistoriadas em seco a, seco a, aproximadamentaproximadamente,e, um ano antes do início da vistoria especial, não será exigida nova docagem, um ano antes do início da vistoria especial, não será exigida nova docagem, assegurado que todos os requisitos relativos à vistoria em seco estejam assegurado que todos os requisitos relativos à vistoria em seco estejam satisfatoriamente atendidos.
c)
c) O cavernamento e O cavernamento e porões, o laminado porões, o laminado da estrutura da da estrutura da coberta, tanques profundos,coberta, tanques profundos, piques, poços de porão e dreno, e espaço de máquinas devem ser limpos e piques, poços de porão e dreno, e espaço de máquinas devem ser limpos e examinados. Forros, cobro, tanques e lastro portátil devem ser removidos quando examinados. Forros, cobro, tanques e lastro portátil devem ser removidos quando considerado necessário pelo inspetor responsável.
considerado necessário pelo inspetor responsável. d)
d) Quando há evidência de Quando há evidência de ruptura, deformações, umidade, ou delaminação; teste,ruptura, deformações, umidade, ou delaminação; teste, destrutivo ou não destrutivo, e remoção, ou reparo, do defeito estarão sujeitos ao destrutivo ou não destrutivo, e remoção, ou reparo, do defeito estarão sujeitos ao critério do inspetor responsável.
critério do inspetor responsável. e)
e) Todas Todas as as anteparas estanques anteparas estanques devem devem ser ser examinadas.examinadas. f)
f) As fundAs fundações ações das mádas máquinas quinas e sua e sua fixação fixação ao caao casco desco devem sevem ser examr examinadas.inadas. g)
g) O O vistoriador vistoriador deve ver deve ver se uma se uma proteção está seguramente proteção está seguramente fixada abaixo de fixada abaixo de cada redecada rede de sondagem para que a haste bata nela.
de sondagem para que a haste bata nela. h)
h) Tanques integrais devem ser Tanques integrais devem ser testados com uma testados com uma coluna de coluna de líquido até o líquido até o ponto mais altoponto mais alto que o líquido possa atingir sob as condições de serviço. O teste de duplos fundos e que o líquido possa atingir sob as condições de serviço. O teste de duplos fundos e outros espaços destinados a armazenar líquidos podem ser omitidos, desde que seja outros espaços destinados a armazenar líquidos podem ser omitidos, desde que seja efetuado exame interno.
efetuado exame interno. i)
i) Tanques de Tanques de óleo independentes óleo independentes em em espaços de espaços de máquinas devem máquinas devem ser examinadosser examinados externamente e, se considerado necessário, testados
externamente e, se considerado necessário, testados com coluncom coluna de líquidoa de líquido.. j)
j) Os Os conveses conveses devem devem ser ser examinadoexaminados s e e os os componentcomponentes es de de conveses conveses devem devem serser examinados e sondados, mas não precisam ser perturbados se encontrados aderindo examinados e sondados, mas não precisam ser perturbados se encontrados aderindo satisfatoriamente.
satisfatoriamente. k)
k) Coberturas de escotilhas em conveses Coberturas de escotilhas em conveses expostos ao tempo, não expostos ao tempo, não montadas commontadas com encerados, devem ser testadas com mangueira ou de outro modo que comprove encerados, devem ser testadas com mangueira ou de outro modo que comprove estanqueidad
estanqueidade.e. l)
l) O casco, O casco, fixações e fixações e reforços de reforços de apoio nos apoio nos assentos e assentos e fixações do fixações do casco, devem casco, devem serser examinados. Fixações devem ser retiradas se considerado necessário pelo inspetor examinados. Fixações devem ser retiradas se considerado necessário pelo inspetor responsável.
responsável.
m) O leme deve ser examinado e içado quando requerido, e as fêmeas do leme m) O leme deve ser examinado e içado quando requerido, e as fêmeas do leme reembuchadas. As condições dos mancais de suporte e permanentes e a eficiência reembuchadas. As condições dos mancais de suporte e permanentes e a eficiência dos engaxetamentos devem ser verificadas quando o leme é içado.
dos engaxetamentos devem ser verificadas quando o leme é içado. n)
n) A eficiência das bombas manuais, ou A eficiência das bombas manuais, ou outros disposioutros dispositivos de dretivos de drenagem para nagem para espaçosespaços extremos, deve ser testada.
extremos, deve ser testada. o)
o) Os cabos da ânOs cabos da âncora, quando excora, quando exigidos, devem igidos, devem ser estendidos ser estendidos e examinados jue examinados juntamententamente com as âncoras, paiol da amarra, e gatos. Amarras devem ser substituídas nos casos com as âncoras, paiol da amarra, e gatos. Amarras devem ser substituídas nos casos em que se constatar que os elos tenham sido tão desgastados que o diâmetro médio é em que se constatar que os elos tenham sido tão desgastados que o diâmetro médio é 12% inferior ao original nominal exigido.
12% inferior ao original nominal exigido. 1.7.3.2
1.7.3.2 - - EMBARCAÇÕES EMBARCAÇÕES A A VELA E VELA E SEM PROPSEM PROPULSÃOULSÃO Além
Além dos dos itens itens em em 1.7.3.1 1.7.3.1 quandquando o aplicáaplicável, vel, uniões uniões de de válvuválvulas las de de lastro lastro junto junto à à quilha equilha e todas as aberturas para o mar, incluindo descargas sanitárias e outras descargas para o mar, todas as aberturas para o mar, incluindo descargas sanitárias e outras descargas para o mar, juntamen
juntamente te com com registros registros e e válvulas válvulas conectadconectadas as com com elas, elas, devem devem ser ser examinadexaminados os enquanto enquanto aa embarcação está docada. Mastros, vergas, velas, e cabos finos e móveis também devem ser embarcação está docada. Mastros, vergas, velas, e cabos finos e móveis também devem ser examinados.
1.7.4 -
1.7.4 - VISTORIAS VISTORIAS ANUAIS - MÁQANUAIS - MÁQUINASUINAS
Uma inspeção geral de máquinas, máquina do leme, molinete e equipamento de extinção Uma inspeção geral de máquinas, máquina do leme, molinete e equipamento de extinção de incêndio exigidos para a classificação, deve ser feita durante cada ano de serviço.
de incêndio exigidos para a classificação, deve ser feita durante cada ano de serviço. 1.7.5 - VISTORIAS PERIÓDICAS ESPECIAIS - MÁQUINAS
1.7.5 - VISTORIAS PERIÓDICAS ESPECIAIS - MÁQUINAS 1.7.5
1.7.5.1 .1 - - CORRELAÇÃO COM CORRELAÇÃO COM VISTORIAS ESPECIAIS VISTORIAS ESPECIAIS DE DE CASCOCASCO
Máquinas principais e auxiliares de todos os tipos devem sofrer Vistoria Periódica Especial Máquinas principais e auxiliares de todos os tipos devem sofrer Vistoria Periódica Especial a intervalos similares aos intervalos referentes às Vistorias Especiais do Casco, a fim de que a intervalos similares aos intervalos referentes às Vistorias Especiais do Casco, a fim de que ambas possam ser registradas aproximadamente ao mesmo tempo. Em caso em que a avaria ambas possam ser registradas aproximadamente ao mesmo tempo. Em caso em que a avaria tenha ocasionado extensos reparos e exame, a vistoria pode, depois disso, quando aprovado pelo tenha ocasionado extensos reparos e exame, a vistoria pode, depois disso, quando aprovado pelo BC, ser aceita como equivalente a uma Vistoria Periódica Especial.
BC, ser aceita como equivalente a uma Vistoria Periódica Especial. 1.7.5.2
1.7.5.2 - - PARTES PARTES A A SEREM SEREM EXAMINADASEXAMINADAS
A cada Vistoria Periódica especial devem ser atendidos os seguintes requisitos A cada Vistoria Periódica especial devem ser atendidos os seguintes requisitos..
a)
a) Todas as abertuTodas as aberturas no casco, inras no casco, incluindo descargacluindo descargas sanitárias e os sanitárias e outras descargas utras descargas para opara o mar, juntamente com os registros e válvulas conectadas com elas devem ser mar, juntamente com os registros e válvulas conectadas com elas devem ser examinadas enquanto a embarcação está docada; e as ligações ao casco devem ser examinadas enquanto a embarcação está docada; e as ligações ao casco devem ser substituídas quando considerado necessário pelo inspetor.
substituídas quando considerado necessário pelo inspetor. b)
b) Bombas e dispositivos de bombeamento, incluindo válvBombas e dispositivos de bombeamento, incluindo válvulas, registros, redes, ulas, registros, redes, e e ralos,ralos, devem ser examinados. Peças de expansão flexíveis, não-metálicas, no sistema de devem ser examinados. Peças de expansão flexíveis, não-metálicas, no sistema de circulação principal, devem ser examinadas. O inspetor deve ser satisfeito com a circulação principal, devem ser examinadas. O inspetor deve ser satisfeito com a operação do sistema de esgoto. Outros sistemas devem ser testados se considerado operação do sistema de esgoto. Outros sistemas devem ser testados se considerado necessário.
necessário. c) Eixos
c) Eixos (exceto o eixo propulsor)(exceto o eixo propulsor), mancais de eixos, e mancais de escora devem ser abertos, mancais de eixos, e mancais de escora devem ser abertos para inspeção.
para inspeção. d)
d) Vasos de pressão Vasos de pressão necessários à operação da necessários à operação da embarcação devem ser abertos paraembarcação devem ser abertos para inspeção, calibrados se necessário, e verificado se as válvulas de alívio associadas, inspeção, calibrados se necessário, e verificado se as válvulas de alívio associadas, projetadas para funcionar com pressão de trabalho acima de 3,5 Kg/cm
projetadas para funcionar com pressão de trabalho acima de 3,5 Kg/cm22 estão estão
operando corretamente. operando corretamente. e)
e) Exame do Exame do maquinismo de governo maquinismo de governo deve ser deve ser realizado, incluindo um teste realizado, incluindo um teste operacional eoperacional e verificação das regulagens
verificação das regulagens da válvula de alívio, e o maquinismo poda válvula de alívio, e o maquinismo pode ser aberto, porde ser aberto, por solicitação, para um novo exame, se considerado necessário pelo vistoriador.
solicitação, para um novo exame, se considerado necessário pelo vistoriador. f)
f) Engrenagens redutoras devem Engrenagens redutoras devem ser abertas quando ser abertas quando considerado necessário peloconsiderado necessário pelo vistoriador a fim de permitir a inspeçã
vistoriador a fim de permitir a inspeção das o das engrenagens, dentes de engrenagens engrenagens, dentes de engrenagens dasdas cruzetas, pinhões, eixos e mancais.
cruzetas, pinhões, eixos e mancais. g)
g) Uma inspeção do aUma inspeção do aparelho de extinparelho de extinção de incêndio, eção de incêndio, exigido para a clasxigido para a classificação, comosificação, como delineado no capítulo XX, deve ser feita a fim de que o vistoriador possa satisfazer-se delineado no capítulo XX, deve ser feita a fim de que o vistoriador possa satisfazer-se quanto ao seu bom estado.
quanto ao seu bom estado. 1.7.5
1.7.5.3 .3 - - MÁQUINAS MÁQUINAS DE DE COMBUSTÃO COMBUSTÃO INTERNAINTERNA a)
a) Além dos requiAlém dos requisitos anteriorsitos anteriores aplicáveises aplicáveis, cilindros, cab, cilindros, cabeças de cilindeças de cilindros, válvulas eros, válvulas e engrenagens de válvula, bombas de óleo combustível, bombas de lavagem, engrenagens de válvula, bombas de óleo combustível, bombas de lavagem, super-carregadores, pistões, cruzetas, conectoras, eixos de manivelas, embreagens, carregadores, pistões, cruzetas, conectoras, eixos de manivelas, embreagens, engrenagem inversora, compressores de ar, resfriadores intermediários, e outras engrenagem inversora, compressores de ar, resfriadores intermediários, e outras partes das máquinas principais e auxiliares consideradas necessárias de serem partes das máquinas principais e auxiliares consideradas necessárias de serem abertas para inspeção. As partes que tenham sido inspecionadas nos últimos doze abertas para inspeção. As partes que tenham sido inspecionadas nos últimos doze meses não necessitam ser examinadas novamente, exceto em circunstâncias meses não necessitam ser examinadas novamente, exceto em circunstâncias especiais.
b)
b) Se Se instalados, instalados, os os reservatórios de reservatórios de ar ar devem devem ser ser examinados, examinados, e e comprovada comprovada aa operacionalidade das suas válvulas de alívio. Se os reservatórios de ar não puderem operacionalidade das suas válvulas de alívio. Se os reservatórios de ar não puderem ser inspecionados internamente, eles devem ser calibrados por meios não destrutivos ser inspecionados internamente, eles devem ser calibrados por meios não destrutivos ou testados hidrosta
ou testados hidrostaticamentticamente com uma vez e e com uma vez e meia a pressão de trabalho.meia a pressão de trabalho. c)
c) Atenção especial Atenção especial será dada à será dada à modificação de modificação de inspeção requerida inspeção requerida em 1.7.5.3a se em 1.7.5.3a se umum satisfatório procedimento alternado de revisão sugerido pelo fabricante de máquinas satisfatório procedimento alternado de revisão sugerido pelo fabricante de máquinas ou serviço operacional especial for proposto e aprovado pelo Bureau Colombo.
ou serviço operacional especial for proposto e aprovado pelo Bureau Colombo. 1.7.5
1.7.5.4 .4 - - INSPEÇÃO INSPEÇÃO DURANTE DURANTE A A REVISÃOREVISÃO
Em todas as ocasiões de revisão ou ajustagem, facilidades devem ser dadas ao vistoriador Em todas as ocasiões de revisão ou ajustagem, facilidades devem ser dadas ao vistoriador para inspecionar as partes abertas; no caso de descoberta de defeitos, outras partes consideradas para inspecionar as partes abertas; no caso de descoberta de defeitos, outras partes consideradas necessárias devem ser abertas e inspecionadas.
necessárias devem ser abertas e inspecionadas. 1.7.6
1.7.6 - - VISTORIA VISTORIA DO DO EIXO EIXO PROPULSORPROPULSOR Inspeç
Inspeções do eixo propulsor e intões do eixo propulsor e int ervalos entre inspeções serão especialmenteervalos entre inspeções serão especialmente considerados, dependendo do tipo da instalação e do serviço operacional.
considerados, dependendo do tipo da instalação e do serviço operacional. 1.7.7
1.7.7 - - VISTORIAS VISTORIAS PERIÓDICAS PERIÓDICAS ESPECIAIS ESPECIAIS - - EQUIPAMENTO EQUIPAMENTO ELÉTRICOELÉTRICO A
A instalação completa, instalação completa, incluindo equipamento incluindo equipamento auxiliar auxiliar e e de de emergência emergência deve ser submetidadeve ser submetida a Vistoria Periódica Especial de Máquinas. Deve ser efetuado o seguinte a cada Vistoria Periódica a Vistoria Periódica Especial de Máquinas. Deve ser efetuado o seguinte a cada Vistoria Periódica Especial:
Especial: a)
a) Acessórios e Acessórios e conexões nos conexões nos quadros de quadros de distribuição prdistribuição principal e painincipal e painéis de distribéis de distribuiçãouição devem ser inspecionados, e deve ser tomado cuidado para ver se não há circuitos devem ser inspecionados, e deve ser tomado cuidado para ver se não há circuitos abertos.
abertos. b)
b) Cabos devem ser Cabos devem ser examinados tanto quanto possível, sem transtorno para examinados tanto quanto possível, sem transtorno para asas instalações.
instalações. c)
c) Todos os geradores devem ser acionados com Todos os geradores devem ser acionados com carga, separadamente ou emcarga, separadamente ou em paralelo; chaves e disjuntores do circuito devem ser testados.
paralelo; chaves e disjuntores do circuito devem ser testados. d)
d) Todos os equipamTodos os equipamentos e circuitos deentos e circuitos devem ser inspecionvem ser inspecionados quanto a possíados quanto a possíveisveis alterações físicas ou estrago. A resistência de isolamento dos circuitos deve ser alterações físicas ou estrago. A resistência de isolamento dos circuitos deve ser medida entre condutores, e entre condutores e a terra, e estes valores comparados medida entre condutores, e entre condutores e a terra, e estes valores comparados com aqueles anteriormente medidos. Alguma grande e repentina queda de com aqueles anteriormente medidos. Alguma grande e repentina queda de resistência de isolamento deve ser investigada novamente e re-estabelecida ao resistência de isolamento deve ser investigada novamente e re-estabelecida ao normal ou substituída, dependendo das condições encontradas.
normal ou substituída, dependendo das condições encontradas.
e) Quando máquinas elétricas auxiliares são usadas para finalidades vitais, os e) Quando máquinas elétricas auxiliares são usadas para finalidades vitais, os geradores e motores devem ser inspecionados e seus acionadores abertos para geradores e motores devem ser inspecionados e seus acionadores abertos para inspeção. A resistência de isolamento de cada gerador e motor deve ser medida com inspeção. A resistência de isolamento de cada gerador e motor deve ser medida com todos os circuitos de diferentes voltagens em relação à terra sendo testados todos os circuitos de diferentes voltagens em relação à terra sendo testados separadamente.
SEÇÃO II
SEÇÃO II
DEFINIÇÕES
DEFINIÇÕES
As definições a seguir aplicam-se integraAs definições a seguir aplicam-se integralmente a estas Regras.lmente a estas Regras.
2.1 - COMPRIMENTO (L)
2.1 - COMPRIMENTO (L)
‘ L ‘‘ L ‘ é a distância, medidé a distância, medida em metros ou pésa em metros ou pés, sobre a linha d’ág, sobre a linha d’água projetada, do ponua projetada, do pontoto extremo da proa até a extremidade de ré. Para embarcações de fundo chato, ‘ L ‘ é medido na extremo da proa até a extremidade de ré. Para embarcações de fundo chato, ‘ L ‘ é medido na condição de velocidade zero.
condição de velocidade zero.
2.2 - BOCA (B)
2.2 - BOCA (B)
‘ B ‘ é a maior largura, excluindo acessórios, medida em metros ou em pés. ‘ B ‘ é a maior largura, excluindo acessórios, medida em metros ou em pés.
2.3 - PONTAL (D)
2.3 - PONTAL (D)
‘ D ‘
‘ D ‘ é a pé a profundidrofundidade, eade, em metrom metros ou s ou pés, mpés, medido no edido no meio do meio do comprimento L, da comprimento L, da linha delinha de encaixe da quilha ao topo do convés da Borda Livre, do lado da embarcação.
encaixe da quilha ao topo do convés da Borda Livre, do lado da embarcação.
2.4 - CALADO (d)
2.4 - CALADO (d)
‘ d ‘ é a distância vertical, em metros ou pés, medida no meio do comprimento L, da linha ‘ d ‘ é a distância vertical, em metros ou pés, medida no meio do comprimento L, da linha de encaixe da quilha até a linha d’água de projeto ou 0,66 D, adotado o de maior valor.
de encaixe da quilha até a linha d’água de projeto ou 0,66 D, adotado o de maior valor.
2.5
2.5 -
- CONVÉS
CONVÉS DA
DA BORDA
BORDA LIVRE
LIVRE
O Convés da Borda Livre é, normalmente, o mais alto convés contínuo; tendo permanentes O Convés da Borda Livre é, normalmente, o mais alto convés contínuo; tendo permanentes meios de fechar todas as aberturas em conseqüência das condições de tempo, abaixo do qual meios de fechar todas as aberturas em conseqüência das condições de tempo, abaixo do qual todas as aberturas na borda da embarcação são equipadas com permanentes meios de todas as aberturas na borda da embarcação são equipadas com permanentes meios de fechamento
fechamento estanque.estanque.
2.6
2.6 -
- CONVÉS
CONVÉS DA
DA SUPERESTRUTURA
SUPERESTRUTURA
O Convés da Superestrutura é o primeiro convés acima do Convés da Borda Livre a qual o O Convés da Superestrutura é o primeiro convés acima do Convés da Borda Livre a qual o chapeamento lateral do casco se estende.
chapeamento lateral do casco se estende.
2.7
2.7 -
- CONVÉS
CONVÉS DA
DA ANTEPARA
ANTEPARA
O Convés da Antepara é o convés ao qual as anteparas estanques se estendem. O Convés da Antepara é o convés ao qual as anteparas estanques se estendem.
2.8
2.8 -
- LINHA
LINHA DE EN
DE ENCAIXE
CAIXE DA
DA QUILHA
QUILHA
Para os propósitos destas Regras, a Linha de Encaixe da quilha
Para os propósitos destas Regras, a Linha de Encaixe da quilha (Veja a figura 2.1)(Veja a figura 2.1) é a linha de é a linha de interseção entre a extremidade externa do fundo da embarcação e sua quilha. Quando não houver interseção entre a extremidade externa do fundo da embarcação e sua quilha. Quando não houver quilha, a linha de encaixe da quilha é o fundo da embarcação.
2.9
2.9 -
- LINHA
LINHA DE
DE TOSAMENTO
TOSAMENTO
Para a finalidade destas Regras, a Linha de Tosamento é a linha de interseção entre a Para a finalidade destas Regras, a Linha de Tosamento é a linha de interseção entre a borda de uma embarcação e o topo do convés.
borda de uma embarcação e o topo do convés.
2.10
2.10 -
- EMBARCAÇÃO
EMBARCAÇÃO DE
DE DESLOCAMENTO
DESLOCAMENTO
Para a finalidade destas regras, a expressão “Embarcação de Deslocamento” abrange Para a finalidade destas regras, a expressão “Embarcação de Deslocamento” abrange todas as embarcações em que a deflexão das obras-vivas devido à altura hidrostática é maior que todas as embarcações em que a deflexão das obras-vivas devido à altura hidrostática é maior que a deflexão das obras-vivas devido às forças hidrodinâmicas.
a deflexão das obras-vivas devido às forças hidrodinâmicas.
2.11
2.11 -
- EMBARCAÇÕES
EMBARCAÇÕES DE
DE FUNDO
FUNDO CHATO
CHATO
Para os propósitos destas Regras, a expressão “Embarcação de Fundo Chato” abrange Para os propósitos destas Regras, a expressão “Embarcação de Fundo Chato” abrange todas as embarcações em que a deflexão das obras-vivas devido às forças hidrodinâmicas é maior todas as embarcações em que a deflexão das obras-vivas devido às forças hidrodinâmicas é maior que a deflexão devido à altura hidrostática.
que a deflexão devido à altura hidrostática.
2.12
2.12 -
- PLÁSTICO REFORÇADO
PLÁSTICO REFORÇADO COM
COM FIBRA DE
FIBRA DE VIDRO
VIDRO
Plástico reforçado com fibra de vidro consiste em dois componentes básicos: um filamento Plástico reforçado com fibra de vidro consiste em dois componentes básicos: um filamento de vidro re
de vidro reforçado e um plástico ou resina em que o material reforçado é embebido.forçado e um plástico ou resina em que o material reforçado é embebido. 2.12.1 - VIDRO
2.12.1 - VIDRO
O vidro fibroso reforçado usado em embarcações de fibra de vidro é uma composição de O vidro fibroso reforçado usado em embarcações de fibra de vidro é uma composição de silicato de alumina e óxido de cálcio, tendo um baixo teor de álcali. Incluído nesta categoria, o silicato de alumina e óxido de cálcio, tendo um baixo teor de álcali. Incluído nesta categoria, o material é conhecido como vidro ‘
material é conhecido como vidro ‘ E ‘.E ‘. a)
a) Fio Fio RovingRoving
Um único fio obtido através da fundição do vidro. Um único fio obtido através da fundição do vidro. b)
b) Manta Manta de de fios fios cortadoscortados
Uma manta de fios Roving cortada ou picotada e colada com uma resina Uma manta de fios Roving cortada ou picotada e colada com uma resina previamente catalizada e acelerada.
previamente catalizada e acelerada. c) Tecidos
c) Tecidos
São fabricados através de fios retorcidos, ou com fios paralelos
São fabricados através de fios retorcidos, ou com fios paralelos (woven roving)(woven roving).. d)
d) Tecidos Tecidos bidirecionaisbidirecionais
São tecidos fabricados com fios de mesmo diâmetro a 90
São tecidos fabricados com fios de mesmo diâmetro a 90OO. A resistência mecânica. A resistência mecânica
é manifestada em duas
é manifestada em duas direções ortogonais.direções ortogonais. e)
e) Tecidos Tecidos unidimensiunidimensionaisonais
Consistem em feixes de fios roving, grossos orientados em uma direção, e finos Consistem em feixes de fios roving, grossos orientados em uma direção, e finos em direção perpendicular.
em direção perpendicular. f) Fab-Mat
f) Fab-Mat
É a combinação de um tecido com fios paralelos integrado a uma manta para É a combinação de um tecido com fios paralelos integrado a uma manta para facilitar a impregnação de duas camadas numa operação simultânea. Tem o seguinte facilitar a impregnação de duas camadas numa operação simultânea. Tem o seguinte aspecto: um lado tecido e o outro manta.
aspecto: um lado tecido e o outro manta. g) Pano
g) Pano
Um tecido feito de filaças Um tecido feito de filaças
h)
h) UrdiduraUrdidura
O sentido da trama do tecido ou
O sentido da trama do tecido ou filaça no fábrico do tecidofilaça no fábrico do tecido i) Fill
i) Fill
O fio roving ou urdiduras à direita para o fábrico do tecido. O fio roving ou urdiduras à direita para o fábrico do tecido. j)
j) AglutinanteAglutinante
Uma substância aplicada em pequenas quantidades às fibras de vidro para uní-las Uma substância aplicada em pequenas quantidades às fibras de vidro para uní-las levemente umas as outras, formando uma manta.
levemente umas as outras, formando uma manta. k) Cola
k) Cola
Uma substância aplicada às fibras de vidro durante a sua formação, para permitir à Uma substância aplicada às fibras de vidro durante a sua formação, para permitir à resina fluir em todas as direções e aderir a elas e protegê
resina fluir em todas as direções e aderir a elas e protegê -las da abra-las da abrasão.são. l) Acabamento
l) Acabamento
Uma substância aplicada aos tecidos de fibra de vidro para a molhadura das fibras Uma substância aplicada aos tecidos de fibra de vidro para a molhadura das fibras pela resina, para aumentar a aderência e para reduzir a abrasão entre os filamentos.
pela resina, para aumentar a aderência e para reduzir a abrasão entre os filamentos. m) Filaça
m) Filaça
Um cordão, ou cordões torcidos apropriados para confeccionar um tecido. Um cordão, ou cordões torcidos apropriados para confeccionar um tecido.
2.12.2 - RESINA 2.12.2 - RESINA
Resina é um produto sintético altamente reativo que, no seu estágio inicial, é um líquido Resina é um produto sintético altamente reativo que, no seu estágio inicial, é um líquido que quando ativado transforma
que quando ativado transforma-se em sólido.-se em sólido. a) Acelerador
a) Acelerador
Um material que, quando misturado com resina, acelera o tempo de secagem. Um material que, quando misturado com resina, acelera o tempo de secagem. b) Catalisador
b) Catalisador
Um material que é usado para ativar a resina, endurecendo-a. Um material que é usado para ativar a resina, endurecendo-a. c) Fissura
c) Fissura Rupturas
Rupturas nos fiosnos fios, no int, no interior oerior ou na supeu na superfície rfície da resinda resina, ca, causadas ausadas por por esforçoesforço mecânico ou térmico.
mecânico ou térmico. d) Secagem
d) Secagem
A transformaç
A transformação da resina, de líquido em sólido.ão da resina, de líquido em sólido. e)
e) Tempo Tempo de de secagemsecagem
O tempo necessário para a resina se solidificar depois da aplicação do catalisador. O tempo necessário para a resina se solidificar depois da aplicação do catalisador. f)
f) Calor Calor ExotérmicoExotérmico
O calor liberado, pela ação do catalisador sobre a resina. O calor liberado, pela ação do catalisador sobre a resina. g) Filler
g) Filler
Substância adicionada à resina para modificar suas propriedades de trabalho ou Substância adicionada à resina para modificar suas propriedades de trabalho ou outras características ou, ainda, reduzir custos.
outras características ou, ainda, reduzir custos. h) Gel
h) Gel
Uma resina parcialmente curada, num estado semi-sólido, semelhante, em Uma resina parcialmente curada, num estado semi-sólido, semelhante, em consistência, à gelatina, não deve ser confundido com Gel Coat
consistência, à gelatina, não deve ser confundido com Gel Coat (citado em 2.12.3c)(citado em 2.12.3c).. i)
i) Tempo Tempo de de gelificaçãogelificação
O tempo necessário para transformar uma resina líquida, fluida, num
j)
j) InibidInibidoror
Uma substância que retarda a ativação ou iniciação da resina, prolongando assim Uma substância que retarda a ativação ou iniciação da resina, prolongando assim o tempo de armazenagem, ou influenciando o calor exotérmico ou o tempo de o tempo de armazenagem, ou influenciando o calor exotérmico ou o tempo de gelificação.
gelificação. k) Polimerização k) Polimerização
A reação que oc
A reação que ocorre quanorre quando a resina é ativado a resina é ativada ou iniciada ou iniciada.da. l)
l) Tempo Tempo de de embalagembalagemem
O tempo que uma resina catalizada permanece utilizável. O tempo que uma resina catalizada permanece utilizável. m)
m) Tempo Tempo de de ArmazenagemArmazenagem
O tempo que uma resina não catalizada mantém as suas propriedades de trabalho O tempo que uma resina não catalizada mantém as suas propriedades de trabalho enquanto está armazenada em um recipiente escuro e impermeável.
enquanto está armazenada em um recipiente escuro e impermeável. n)
n) Grau Grau de de viscosidadeviscosidade Exatamente isso: o
Exatamente isso: o grau grau de viscode viscosidade dsidade da resinaa resina.. o) Tixotropia
o) Tixotropia A
A propriedpropriedade ade ou ou fenômenfenômeno o apresenapresentado tado por por algumas algumas resinas resinas de de se se tornaretornaremm gelatinosas quando em repouso, mas tornando-se fluidas, novamente, quando gelatinosas quando em repouso, mas tornando-se fluidas, novamente, quando mexidas ou agitadas. Isto facilita a aplicação da resina em superfícies inclinadas ou mexidas ou agitadas. Isto facilita a aplicação da resina em superfícies inclinadas ou verticais.
verticais.
2.12.3 - LAMINADO 2.12.3 - LAMINADO
Laminado é um material composto de sucessivas camadas, ligadas, de resina e fibra de Laminado é um material composto de sucessivas camadas, ligadas, de resina e fibra de vidro ou outra substância de reforço.
vidro ou outra substância de reforço. a)
a) Dureza Dureza BarcolBarcol A
A medida medida de de dureza dureza de de um um laminado laminado e, e, desse desse modo, modo, o o grau grau de de conclusão conclusão dada secagem.
secagem. b) Delaminação b) Delaminação
A separação das camadas de material de um laminado A separação das camadas de material de um laminado c)
c) Gel Gel CoatCoat A
A primeirprimeira a resina resina aplicada aplicada a a um um molde molde na na fabricafabricação ção de de um um laminadlaminado. o. Ela Ela formaforma uma camada protetora, polida para o laminado. Para decoração, ela tem, geralmente, uma camada protetora, polida para o laminado. Para decoração, ela tem, geralmente, um aditivo colorido. Não deve ser confundida com Gel
um aditivo colorido. Não deve ser confundida com Gel(citado em 2.12.2h)(citado em 2.12.2h).. d)
d) Laminação Laminação ManualManual
O processo de aplicação manual, sobre um molde, das camadas de resina e O processo de aplicação manual, sobre um molde, das camadas de resina e materiais de reforço que compõem um laminado. Estes materiais são então materiais de reforço que compõem um laminado. Estes materiais são então compri
comprimidos ou midos ou adensados com um ralo ou rodo para eliminar o ar aadensados com um ralo ou rodo para eliminar o ar aprisionado e paraprisionado e para espalhar a resina de maneira uniforme.
espalhar a resina de maneira uniforme. e) Laminação
e) Laminação
Uma descrição dos materiais componentes e da forma de um laminado. Significa, Uma descrição dos materiais componentes e da forma de um laminado. Significa, também, um laminado já
f)
f) Resistência ao Resistência ao descascamentodescascamento
Uma camada de tecido ou fio roving, levemente colada e parcialmente impregnada, Uma camada de tecido ou fio roving, levemente colada e parcialmente impregnada, usada para proteger um laminado, em antecipação a uma segunda colagem. Esta usada para proteger um laminado, em antecipação a uma segunda colagem. Esta capa é inteiramente retirada imediatamente antes da segunda colagem, obtendo-se capa é inteiramente retirada imediatamente antes da segunda colagem, obtendo-se assim uma superfície de colagem limpa e fresca.
assim uma superfície de colagem limpa e fresca. g)
g) Colagem Colagem secundáriasecundária
O método de colar material fresco a
O método de colar material fresco a um laminado parcialmente seco.um laminado parcialmente seco.
2.13 - PROPRIEDADES FÍSICAS
2.13 - PROPRIEDADES FÍSICAS
2.13.1 - CARGA 2.13.1 - CARGA
A força total atuando numa pl
A força total atuando numa placa ou reforaca ou reforço.ço. 2.13.2 - PLACA
2.13.2 - PLACA
Uma lisa e relativamente fina peça de material Uma lisa e relativamente fina peça de material 2.13.3 - REFORÇO
2.13.3 - REFORÇO
O termo genérico para todos os elementos estruturais de apoio; como armações, O termo genérico para todos os elementos estruturais de apoio; como armações, entrelaçamentos
entrelaçamentos, traves, , traves, cantoneiras, vigas e cantoneiras, vigas e vigas mestras.vigas mestras. 2.13.4
2.13.4 - - RESISTÊNCIRESISTÊNCIA A DE DE FLEXÃOFLEXÃO A
A medida medida da da capacidade capacidade de de uma uma placa placa ou ou reforço reforço para para suportar suportar uma uma carga carga dede arqueamento, sem quebra.
arqueamento, sem quebra. 2.13.5
2.13.5 - - MÓDULO MÓDULO DE DE FLEXÃOFLEXÃO
O número usado para calcular a distância a que uma placa ou reforço ira arquear ou O número usado para calcular a distância a que uma placa ou reforço ira arquear ou flexionar sob uma dada carga
flexionar sob uma dada carga (veja figura 2.2)(veja figura 2.2).. 2.13.6
2.13.6 - - RESISTÊNRESISTÊNCIA CIA À À TRAÇÃOTRAÇÃO A
A medida da medida da capacidade de capacidade de uma uma placa placa ou ou reforço suportar reforço suportar uma uma carga carga de de estiramenestiramento to semsem quebrar
quebrar(veja a figura 2.3)(veja a figura 2.3).. 2.13.7
2.13.7 - - MÓDULO MÓDULO DE DE TRAÇÃOTRAÇÃO
O número usado para calcular quanto uma placa ou reforço aumentará em comprimento O número usado para calcular quanto uma placa ou reforço aumentará em comprimento quando uma força de estiramento lhe é aplicada
quando uma força de estiramento lhe é aplicada(veja a figura 2.3)(veja a figura 2.3).. 2.13.8
2.13.8 - - RESISTÊNCIA RESISTÊNCIA À À COMPRESSÃOCOMPRESSÃO A
A medida da medida da capacidade de capacidade de uma uma placa ou placa ou reforço suportar reforço suportar uma uma carga carga de de compressãcompressão o semsem esmagamento
esmagamento(veja a figura 2.4)(veja a figura 2.4).. 2.13.9
2.13.9 - - MÓDULO MÓDULO DE DE COMPRESSÃOCOMPRESSÃO
O número utilizado para calcular a diminuição do comprimento de uma placa ou reforço O número utilizado para calcular a diminuição do comprimento de uma placa ou reforço quando uma carga de compressão lhe é aplicada
quando uma carga de compressão lhe é aplicada (veja a figura 2.4)(veja a figura 2.4).. 2.13.10
2.13.10 - - FORÇAS FORÇAS DE DE CIZALHAMENTOCIZALHAMENTO A
A medida medida da da capacidadcapacidade e de de um um corpo, corpo, como como uma uma placa placa ou ou reforço, reforço, para para suportar suportar umauma carga de cizalhamento sem que uma parte do corpo seja forçada a deslizar sobre a outra
carga de cizalhamento sem que uma parte do corpo seja forçada a deslizar sobre a outra (veja a(veja a figura 2.5)
figura 2.5).. 2.13.11
2.13.11 - - MÓDULO MÓDULO DE DE CIZALHAMENTOCIZALHAMENTO A
A medida medida da da firmezfirmeza a de de uma uma placa placa ou ou reforço reforço quando quando uma uma carga carga de de cizalhacizalhamento mento lhe lhe éé aplicada
aplicada(veja a figura 2.5)(veja a figura 2.5)..
Também é chamado módulo de rigidez. Também é chamado módulo de rigidez.
2.13.12 -
2.13.12 - CIZALHAMENTCIZALHAMENTO O INTERLAMIINTERLAMINARNAR A
A resistência do resistência do cizalhamento de cizalhamento de ligação entre ligação entre placas de placas de materiais de materiais de reforço. A reforço. A medida damedida da capacidade de ligação suportar uma carga de cizalhamento sem delaminação
capacidade de ligação suportar uma carga de cizalhamento sem delaminação (veja a figura 2.6)(veja a figura 2.6)..
2.14
2.14 -
- FIBRAS
FIBRAS DE
DE VIDRO
VIDRO
O tipo de vidro mais usado para reforço é conhecido como “E”. O tipo de vidro mais usado para reforço é conhecido como “E”. Trata-se de um borosilicato com baixos teores de óxidos alcalinos. Trata-se de um borosilicato com baixos teores de óxidos alcalinos.
O nome “E” deriva de que, originalmente, foi desenvolvido para fabricação de componentes O nome “E” deriva de que, originalmente, foi desenvolvido para fabricação de componentes para serviços de isolamento elétrico.
para serviços de isolamento elétrico.
O vidro “C” é aplicado em véus para reforço da barreira química superficial. O vidro “C” é aplicado em véus para reforço da barreira química superficial. Os vidros “S” e “R”, são de alto módulo
Os vidros “S” e “R”, são de alto módulo (isto é, a sua deformabilidade, quando submetidos a esforços, é(isto é, a sua deformabilidade, quando submetidos a esforços, é menor)
menor), e se aplicam em laminados de alta resistência mecânica em relação ao peso., e se aplicam em laminados de alta resistência mecânica em relação ao peso.
PROPRIED
PROPRIEDADES DAS FIBRAS DE ADES DAS FIBRAS DE VIDROVIDRO
TIPO DE VIDRO TIPO DE VIDRO PROPRIEDADES UNIDADE PROPRIEDADES UNIDADE E S R E S R Resist
Resistência ência à à tração tração Kg Kg / / cmcm22 360036000. 0. 45.000 45.000 44.00044.000 Módulo
Módulo de de Young Young Kg Kg / / cmcm22 773.4773.400 00 878.4878.400 00 864.1864.10000 Peso
Peso específico específico gr gr / / cmcm33 2,56 2,56 2,49 2,49 2,582,58
O vidro fundido
O vidro fundido (aproximadamente a 1400(aproximadamente a 1400OOC)C) sai por orifícios na parte inferior do forno e é sai por orifícios na parte inferior do forno e é
esticado mecanica
esticado mecanicamente por parafusos que giram a mente por parafusos que giram a alta alta velocidade, sendo esfriados velocidade, sendo esfriados rapidamente,rapidamente, com o que o vidro adquire uma excepcional resistência à tração, da ordem dos 35.000 Kg / cm com o que o vidro adquire uma excepcional resistência à tração, da ordem dos 35.000 Kg / cm 22
ou mais. Quando manipulados para fabricação de fios, mantas e tecidos, evidentemente perdem ou mais. Quando manipulados para fabricação de fios, mantas e tecidos, evidentemente perdem uma fração desse valor, porém, ainda assim, ficam as fibras com uma resistência à tração tão uma fração desse valor, porém, ainda assim, ficam as fibras com uma resistência à tração tão elevada que existem poucos materiais dispon
elevada que existem poucos materiais disponíveis com essa resistência.íveis com essa resistência.
Estes fios, cujo diâmetro pode ser de 4 a 13 mícrons, se reúnem em feixes que podem Estes fios, cujo diâmetro pode ser de 4 a 13 mícrons, se reúnem em feixes que podem conter grande número de fios elementares até formar o produto conhecido como “fio roving”.
conter grande número de fios elementares até formar o produto conhecido como “fio roving”.
Os fios recebem tratamentos a base de silano e/ou cromo, que cumprem simultaneamente Os fios recebem tratamentos a base de silano e/ou cromo, que cumprem simultaneamente diversas funções: agem como ligante entre os fios elementares, asseguram a adesão das resinas à diversas funções: agem como ligante entre os fios elementares, asseguram a adesão das resinas à superfície
superfície do fio, do fio, e protege o próprio fio evitando que seja afetado pelas condições do serviço.e protege o próprio fio evitando que seja afetado pelas condições do serviço.
Os reforços de vidro encontram-se na praça sob diversos tipos, entre os quais, a indústria Os reforços de vidro encontram-se na praça sob diversos tipos, entre os quais, a indústria de transformação escolhe o mais conveniente para o processo aplicado e para as características de transformação escolhe o mais conveniente para o processo aplicado e para as características exigidas na peça.
exigidas na peça.
2.1
2.15
5 -
- TECIDOS
TECIDOS E
E NÃO
NÃO TECIDOS
TECIDOS
A aplicaçãoA aplicação mais elementar mais elementar corresponde ao corresponde ao processo chamado processo chamado de “picotado”, de “picotado”, que consisteque consiste num aparelho com lâminas cortantes e um rolo de borracha que é aplicado em qualquer furadeira num aparelho com lâminas cortantes e um rolo de borracha que é aplicado em qualquer furadeira manual,
manual, que que corta e projeta os fiocorta e projeta os fios cortadoss cortados (“chopped strand”)(“chopped strand”) na área da laminação onde deverãona área da laminação onde deverão ser molhados com a resina previamente catalisada e acelerada. Este sistema tem a vantagem de ser molhados com a resina previamente catalisada e acelerada. Este sistema tem a vantagem de poder amoldar-se a qualquer tipo de superfície, e de utilizar uma matéria prima de custo mais poder amoldar-se a qualquer tipo de superfície, e de utilizar uma matéria prima de custo mais econômico, como é o “fio roving”. Porém, tem o inconveniente de não permitir um rigoroso controle econômico, como é o “fio roving”. Porém, tem o inconveniente de não permitir um rigoroso controle da quantidade de vidro de reforço colocado no molde, com detrimento nos aspectos econômicos e da quantidade de vidro de reforço colocado no molde, com detrimento nos aspectos econômicos e técnicos da produção. Al
técnicos da produção. Além de não ser possível ém de não ser possível em forma em forma prática o controle prática o controle da quantidade deda quantidade de vidro, também se torna difícil a avaliação da relação vidro/resina.
vidro, também se torna difícil a avaliação da relação vidro/resina.
Não se deve esquecer que um maior percentual de vidro de uma laminação significa maior Não se deve esquecer que um maior percentual de vidro de uma laminação significa maior resistência mecânica, em proporção praticamente direta.
resistência mecânica, em proporção praticamente direta. Portanto, é um ponto de
Também
Também o o fio fio roving roving é é aplicado aplicado para para reforços reforços longitudinais longitudinais localizados localizados em em laminaçõeslaminações manuais.
manuais.
Mais uma aplicação, muito importante, do fio roving é em processos especiais como Mais uma aplicação, muito importante, do fio roving é em processos especiais como enrolamento
enrolamento (“filament winding”)(“filament winding”), para fabricar tubos e tanques de forma cilíndrica. Em pultrussão, são, para fabricar tubos e tanques de forma cilíndrica. Em pultrussão, são usados os fios como reforço longitudinal de um sistema semelhante a uma estrussão.
usados os fios como reforço longitudinal de um sistema semelhante a uma estrussão. Mantas de fibra de vidro
Mantas de fibra de vidro (“mats”)(“mats”) são materiais não tecidos, em forma de feltros, são materiais não tecidos, em forma de feltros, formadosformados por fios cortados e dispostos de forma aleatória que asseguram que a resistência seja por fios cortados e dispostos de forma aleatória que asseguram que a resistência seja sensivelmente uniforme em todas as direções. São fornecidas em distintas gramaturas por metro sensivelmente uniforme em todas as direções. São fornecidas em distintas gramaturas por metro quadrado, e também podem variar na largura.
quadrado, e também podem variar na largura.
2.16
2.16 -
- COMPARAÇ
COMPARAÇÃO
ÃO DE
DE DIVERSAS
DIVERSAS FIBRAS
FIBRAS
COMPARAÇÃO RESISTÊNCIA-PESO DE DIVERSOS MATERIAIS COMPARAÇÃO RESISTÊNCIA-PESO DE DIVERSOS MATERIAIS (Os valores das fibras estão
(Os valores das fibras estão indicados no seu estado natural, como matéria prima)indicados no seu estado natural, como matéria prima) Resistência tração Resistência tração Peso específico Peso específico Módulo de Young Módulo de Young Peso específico Peso específico Fibra de vidro E Fibra de vidro E 14.062 14.062 302.100302.100 Fibra de vidro Fibra de vidro SS 18.072 18.072 352.800352.800 Fibra de vidro R Fibra de vidro R 17.054 17.054 334.900334.900 Fibra de carbono Celion 3000
Fibra de carbono Celion 3000 20.339 20.339 1.350.8001.350.800 Fibra Kevlar 49
Fibra Kevlar 49 19.514 19.514 879.200879.200 Alumínio naval Peralum 9
Alumínio naval Peralum 9 1.046 1.046 271.300271.300
A
A tabela tabela mostrada mostrada evidencia evidencia a a resistência resistência específica específica intrínseca intrínseca de de ccada ada materialmaterial(dividindo(dividindo em uma coluna a resistência à tração pelo peso específico)
em uma coluna a resistência à tração pelo peso específico) e o módulo de elasticidade específico e o módulo de elasticidade específico (dividindo o(dividindo o módulo pelo peso específico)
módulo pelo peso específico). Os valores usados são os dos materiais componentes no seu estado. Os valores usados são os dos materiais componentes no seu estado natural, comparando as fibras com aço comum, com alumínio naval e com duas madeiras natural, comparando as fibras com aço comum, com alumínio naval e com duas madeiras brasileiras.
brasileiras.
Pesos comparativos para estrutura de casco e convés de um barco de patrulha de 13m Pesos comparativos para estrutura de casco e convés de um barco de patrulha de 13m (42,6’)
(42,6’) de comprimento, construída em Kevlar e resina poliéster e em fibra de vidro e resina poliéster de comprimento, construída em Kevlar e resina poliéster e em fibra de vidro e resina poliéster
Peso em quilograma da estrutura de casco e convés Peso em quilograma da estrutura de casco e convés Laminado
Laminado
Vidro Kevlar
Vidro Kevlar Resina eResina e gelcoat
gelcoat TotalTotal Kevlar/manta vidro Kevlar/manta vidro (480 g/m (480 g/m22 K49) K49) (300 g/m (300 g/m22 manta) manta) 44 440 0 550 550 1430 1430 24202420 Vidro/Fio roving/manta Vidro/Fio roving/manta (800 g/m (800 g/m22)) 1510 1510 - - 1940 1940 34503450