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Escola Básica e Secundária de Mora

Ano Lectivo 2010/2011

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Escola EB 2,3/S de Mora

Ano Lectivo 2009/2010 Biologia – 12º ano

Leia com atenção cada uma das questões que se seguem e responda de forma clara e

sucinta na sua folha de teste. Os critérios de correcção são os mesmos aplicados em situação de

exame.

1 – A figura 1 representa um corte esquemático da parede de um tubo seminífero.

1.1 – Faça a legenda da figura.

1.2 – Indique qual a importância das células representadas com o número 5 para o processo esquematizado em C.

1.3 – No que respeita às diferentes fases da espermatogénese, indique: a) o número de cromossomas presentes nas células 6, 7 e 8 b) o tipo de processo que irá dar origem às células 7, 8 e 9

c) o conjunto de transformações que 9 sofre para se transformar em 10 (de um modo geral).

2 – Seleccione a opção que permite a obtenção de afirmações correctas para cada caso.

2.1 – Uma lesão hipotalâmica impede a produção de ____, pois origina a diminuição da hormona ____, o que irá afectar a actividade das células de Leydig.

(A) GnRH *…+ FSH (B) GnRH *…+ LH (C) FSH *…+ LH (D) LH *…+ FSH

2.2 – O líquido ____ neutraliza a acidez do muco vaginal, o que facilita a ____ dos espermatozóides. (A) seminal *…+ nutrição

(B) prostático *…+ mobilidade (C) seminal *…+ mobilidade (D) prostático *…+ nutrição

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Nome __________________________________________ n.º ____ Turma A 20 de Outubro de 2009

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2.3 – O _____ do espermatozóide degrada a parede do ____, permitindo a fecundação. (A) núcleo *…+ oócito II

(B) núcleo *…+ óvulo (C) acrossoma *…+ oócito II (D) acrossoma *…+ óvulo

3 – Os esteróides anabolizantes, usados por atletas para aumento da massa muscular, podem conter suplementos de testosterona. Explique de que modo este tipo de doping pode interferir na espermatogénese de um indivíduo fértil.

4 – Alterações no ovário, no útero e nos níveis hormonais no ciclo sexual feminino podem resultar em duas situações diferentes, representadas pelas letras X e Y da figura 2.

4.1 – Explique a ocorrência do pico de LH verificado ao dia 14.

4.2 – Seleccione a opção que completa correctamente cada uma das afirmações que se seguem: 4.2.1 – Os números 1 e 2 representam, respectivamente:

a) o folículo primordial e o oócito II. b) o folículo de Graaf e o oócito II. c) o folículo primordial e o óvulo. d) o folículo de Graaf e o óvulo.

4.3.2 – Após os 28 dias relativos à situação Y, não ocorre menstruação. Neste contexto, é de admitir que:

a) os níveis de estrogénios e de progesterona diminuam.

b) os níveis de LH e de progesterona diminuam acentuadamente. c) os níveis de estrogénios e progesterona permaneçam elevados. d) o nível de estrogénios diminua e de FSH aumente.

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5 – A fecundação é o momento que marca o início do desenvolvimento de um novo ser.

5.1 – Coloque por ordem as letras de A a E, que se referem a acontecimentos relacionados com a fecundação, de modo a reconstituir a sequência cronológica desses acontecimentos.

A – Fusão dos dois pró-núcleos.

B – Libertação de enzimas hidrolíticas armazenadas no espermatozóide. C – Formação do óvulo.

D – Digestão local da zona pelúcida.

E – Contacto entre o espermatozóide e a zona pelúcida

5.3 – Explique de que modo se evita a entrada de um segundo espermatozóide no ovócito.

6. Considere o conjunto de afirmações que se seguem:

(A) A segmentação é a primeira fase do desenvolvimento embrionário, na qual o embrião passa primeiro pela fase de mórula e depois blastocisto.

(B) A gastrulação dá origem ao blastocisto, um embrião com três camadas germinativas que irão originar os diferentes órgãos e sistemas.

(C) Durante a organogénese ocorre apenas crescimento celular, não se verificando diferenciação.

(D) A mesoderme irá dar origem ao esqueleto e aos músculos, enquanto que a endoderme dará origem ao sistema respiratório e digestivo.

(E) O período embrionário culmina cerca das 10 semanas, altura em que a criança já está completamente formada.

6.1 – São verdadeiras as afirmações: (A) A, B e D (B) B, D e E (C) B, C e D (D) A, D e E

7. Após a fecundação é importante manter a integridade do endométrio. O gráfico da figura 3 representa a concentração de hormonas ao longo da gestação.

7.1 – Explique o aparecimento da hormona hCG.

7.2 – Explique o papel da placenta na regulação hormonal da gravidez.

7.3 – Seleccione a opção que permite obter uma afirmação correcta:

Elevados teores de hCG _____ a produção de hormonas ováricas, acabando por exercer uma retroacção _____ sobre o complexo hipotálamo-hipófise.

(A) estimulam *…+ negativa (B) estimulam *…+ positiva (C) inibem *…+ negativa (D) inibem *…+ positiva Figura 3

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8 – O início do trabalho de parto é induzido por estímulos hormonais e mecânicos, que desencadeiam as contracções uterinas. Explique de que modo a interacção dos dois tipos de estímulos mencionados contribui para o êxito do parto.

9 – Leia atentamente a notícia que se segue:

Anticoncepcionais femininos

A anticoncepção hormonal baseia-se na utilização de hormonas sintéticas, cujo efeito é semelhente no organismo às hormonas ováricas produzidas durante um ciclo sexual feminino normal.

O Endoceptivo é uma forma de anticoncepcional hormonal que é colocado dentro do útero. Trata-se de uma forma de DIU em forma de T com um reservatório que contém 52mg de uma hormona chamada levonogestrel (progesterona). Tal como o DIU de cobre, necessita de ser colocado por um médico habilitado. A duração do endoceptivo é de aproximadamente cinco anos.

Já existe também um implante anticoncepcional à base de hormonas com o nome de Implanon. Não houve nenhuma gravidez registada em estudos clínicos totalizando 70 mil ciclos, o que confere a este método uma segurança muito grande. O implante é uma pequena cápsula contendo etonogestrel – uma hormona à base de estradiol – que é introduzida por baixo da pele através de um aplicador descartável. A duração do implante é de, aproximadamente, três anos, funcionando também como inibidor da ovulação.

Uma das vantagens dos métodos acima é que muitas mulheres terão menstruações menores ou não terão menstruações durante o seu uso.

9.1 – Classifique como Verdadeira (V) ou Falsa (F) cada uma das afirmações que se seguem, relativas à acção dos métodos contraceptivos apresentados no texto.

(A) Podemos afirmar que estes métodos inibem a ovulação por retrocontrolo negativo sobre as hormonas hipofisárias em primeira instância.

(B) As hormonas usadas nestes métodos também são responsáveis pelos caracteres sexuais secundários da mulher.

(C) Caso ocorra fecundação durante a utilização de qualquer um dos métodos será inviável a implantação do blastocisto e a manutenção da gravidez devido à ausência de estimulação hormonal do endométrio. (D) Estes anticoncepcionais também são eficazes na prevenção das DST.

(E) O endoconceptivo é duplamente eficaz, pois impede a fecundação e a nidação. (F) O Implanon não interfere com a actuação do complexo hipotálamo-hipófise.

(G) O DIU de cobre é um método de barreira, pois baseia-se na utilização de um dispositivo mecânico. (H) A utilização de substitutos hormonais pode também ser usada no tratamento dos sintomas da menopausa.

10 – Um casal com problemas de fertilidade, após consulta médica, realizou vários exames clínicos, a fim de identificar possíveis causas para essa situação. Dos resultados desses exames, destacam-se os seguintes:

• espermograma com valores normais;

• análises hormonais normais para os dois membros do casal; • muco cervical hostil para os espermatozóides;

• oogénese normal;

(6)

Após um primeiro diagnóstico, o médico que acompanhou o casal referido ponderou o recurso a uma das seguintes técnicas de reprodução assistida:

• inseminação artificial, utilizando esperma do marido; • inseminação artificial, com esperma de um dador.

Perante os resultados dos exames, o médico sugeriu que o casal recorresse à primeira das técnicas mencionadas, a fim de tentar resolver o problema de infertilidade.

10.1 – Justifique a opção do médico pela inseminação artificial e a exclusão da utilização de esperma de um dador, atendendo ao quadro clínico e indicando a causa da infertilidade do casal.

11 – O recurso a técnicas de diagnóstico pré-natal permite avaliar o estado de saúde do feto e acompanhar o seu desenvolvimento intra-uterino. A figura 4 mostra duas técnicas de diagnóstico pré-natal.

11.1 – Identifique as técnicas representadas em A e B.

11.2 – Indique pontos positivos e negativos de cada uma das técnicas apresentadas.

12 – A imagem da figura 5 pertence a um anúncio do Banco Público de Células Estaminais do Cordão Umbilical.

12.1 – Explique o que são células estaminais.

12.2 – Comente o slogan do cartaz, referindo as potencialidades das células em questão e a importância da sua conservação.

A professora

Ana Rita Rainho

Figura 4

Figura 5

A B

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Escola EB 2,3/S de Mora

Ano Lectivo 2010/2011 Biologia – 12º ano

Leia com atenção cada uma das questões que se seguem e responda de forma clara e

sucinta na sua folha de teste. Os critérios de correcção são os mesmos aplicados em situação de

exame.

1. Classifique como Verdadeira (V) ou Falsa (F) cada uma das afirmações que se seguem, relativas à teoria cromossómica da hereditariedade.

A – Os genes localizam-se nos cromossomas.

B – Na F1 todos os indivíduos são idênticos entre si e idênticos a um dos progenitores. C – Alelos localizados no mesmo par de cromossomas segregam-se independentemente. D – Alelos que definem o mesmo carácter localizam-se em locus diferentes.

E – Durante a formação dos gâmetas ocorre segregação factorial.

F – Cada bivalente tem origem em dois cromossomas, um do pai, outro da mãe. G – No ovo cada característica codificada inclui apenas um alelo.

H – Durante a meiose ocorre a separação de cromossomas homólogos.

2. A distrofia miotónica do tipo 1 resulta de uma mutação de um gene localizado no cromossoma 19. O alelo que determina esta distrofia é dominante. Considere uma situação em que, num casal, só um dos membros é afectado. Explique de que modo a análise da descendência desse casal permite inferir acerca do genótipo do indivíduo afectado, isto é, possuidor da característica referida.

3. Leia atentamente os documentos que se seguem

Documento 1

A polineuropatia amiloidótica familiar, vulgo paramiloidose ou doença dos pezinhos, foi descrita pela primeira vez pelo Professor Corino de Andrade, em 1952, em doentes da região da Póvoa de Varzim. Esta doença está associada à deposição nos tecidos, em particular nos nervos, de uma substância fibrilar altamente insolúvel, designada por amilóide.

Em situações normais, a TransTiRretina (TTR), proteína do sangue codificada por um gene do cromossoma 18, é solúvel nos tecidos. A substituição de um único aminoácido de valina por metionina na posição 30 origina TTR Met 30, que forma fibras de amilóide. Esta é a principal forma mutante de TTR em Portugal, que se transmite de forma dominante.

Habitualmente, a doença surge entre os 20 e os 40 anos. Manifesta-se inicialmente nos membros inferiores, afectando a sensibilidade aos estímulos, progredindo depois para a parte superior do corpo.

Documento 2

Na família Silva, a Teresa tem paramiloidose da forma mais comum em Portugal, e o mesmo acontece com Sandra, a sua filha. José, marido de Teresa e pai de Sandra, não apresenta a anomalia. Dos pais de Teresa (Artur e Isabel), apenas o pai sofre de paramiloidose.

O António, filho de Teresa e de José, tem 18 anos e não manifesta sinais da doença, desconhecendo-se desconhecendo-se é, ou não, portador do alelo mutante.

Pedro, irmão de Teresa, casou com a Filipa e tiveram dois filhos normais (Rita e Frederico). Nem o Pedro nem a Filipa têm a doença.

3.1. Construa a árvore genealógica relativa à transmissão da paramiloidose na família Silva, identificando todos os indivíduos mencionados no documento 2 e referindo o significado da simbologia utilizada.

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3.2. Seleccione a alternativa que permite preencher os espaços, de modo a obter uma afirmação correcta.

3.2.1. A probabilidade de um indivíduo com paramiloidose transmitir o alelo responsável pela doença é de _____ se for heterozigótico e de _____ se for homozigótico.

(A) 25% *…+ 50% (B) 50% *…+ 50% (C) 25% *…+ 100% (D) 50% *…+ 100%

3.2.2. A ausência, ou a reduzida deposição de amilóide nos tecidos do organismo, é característica do _____ de um indivíduo _____ por paramiloidose.

(A) fenótipo *…+ afectado (B) fenótipo *…+ não afectado (C) genótipo *…+ afectado (D) genótipo *…+ não afectado

3.3. O António, filho de Teresa, casou com a Sara, em cuja família não existem casos de paramiloidose. Apesar de ele não apresentar sinais da doença, receiam vir a ter filhos doentes.

Determine a probabilidade de o casal vir a ter um filho com paramiloidose, explicitando todos os raciocínios que efectuar.

4. A agamaglobulinemia de Bruton foi descrita, em 1952, como sendo uma imunodeficiência congénita e um exemplo característico da deficiência de células B. Esta doença é hereditária e deve-se à mutação do gene BTK, que codifica a tirosina cinase de Bruton (BTK, do inglês Bruton Tyrosine Kinase), sem a qual as células B imaturas não podem concluir o seu processo de diferenciação para linfócitos B maduros.

A árvore genealógica representada na figura 1 ilustra a transmissão da doença, ao longo de três gerações. Considere que o indivíduo I-2 não possui o alelo mutante.

4.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas à interpretação da árvore genealógica da figura 1.

A – A agamaglobulinemia de Bruton é uma doença hereditária autossómica. B – O indivíduo II-7 é heterozigótico para esta característica.

C – O gene mutante responsável pela doença localiza-se no cromossoma Y.

D – A probabilidade de o indivíduo I-1 ter filhos do sexo masculino afectados é de 50%. E – O indivíduo III-4 herdou o gene mutante de ambos os progenitores.

F – O gene mutante foi introduzido na família pelo indivíduo I-1. G – O indivíduo III-2 pode transmitir o gene mutante aos descendentes.

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4.2. Justifique a sua opção para a afirmação C.

4.3. Justifique a sua opção para a afirmação D.

Retinose Pigmentar

A retinose pigmentar é um grupo de doenças de carácter degenerativo e hereditário. As pessoas que são afectadas pela RP sofrem um processo de degeneração dos cones e bastonetes da retina, o que as leva a uma perda de visão nocturna e a ter dificuldade em ver quando há pouca luminosidade ou claridade excessiva. Perdem também, progressivamente, a visão periférica, por isso é comum os portadores da doença tropeçarem em objectos no seu caminho ou esbarrarem em pessoas e em objectos fora do seu campo visual. O ritmo em que se dá a perda do campo visual varia de pessoa para pessoa, o que se explica em parte pela herança genética e em parte por factores ambientais.

A forma de transmissão genética mais comum da RP é a herança autossómica recessiva. Há ainda os casos de RP por herança autossómica dominante, a qual aparece em cada geração e tende a ter uma forma mais lenta de progressão, e ainda o caso de ser ligada ao cromossoma X. A figura que se segue mostra a transmissão hereditária de retinose pigmentar em três famílias.

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5.1. Determine o tipo de herança de retinose pigmentar para cada família.

5.2. Justifique a sua resposta para cada caso referido em 5.1.

5.3. Classifique como Verdadeira (V) ou Falsa (F) cada uma das seguintes afirmações: A – O stress e o fumo podem contribuir para a retinose pigmentar.

B – O casal I-1 x I-2 da família III nunca poderá ter filhos com retinose pigmentar.

C – Na família II, o indivíduo II-2 poderá transmitir o alelo responsável pela retinose pigmentar aos seus filhos homens.

D – A probabilidade de o casoa I-1 x I-2 da família I ter um filho afectado é de 50%.

E – Os filhos rapazes do casal II-1 x II-2 da família III nunca serão afectados pela retinose pigmentar.

F – Na família III, o indivíduo III-5 é homozigótico recessivo.

G – Se o indivíduo II-4 da família I casar com uma mulher heterozigótica, todos os seus filhos serão afectados.

H – Os descendentes do casal II-7 x II-8 da família I serão sempre normais.

6. O daltonismo é condicionado por um alelo recessivo ligado ao cromossoma X.

6.1. Classifique como Verdadeira ou Falsa cada uma das seguintes afirmações, relativas ao modo de transmissão de características dos genes localizados no cromossoma X:

A – Se o gene é dominante manifesta-se de igual forma nos homens e nas mulheres.

B – Se o gene é recessivo manifesta-se com frequência em mulheres e não raras vezes em homens. C – Mulheres homozigóticas transmitem os genes localizados no cromossoma X a toda a descendência. D – Mulheres heterozigóticas para a forma alélila recessiva podem transmiti-la a 100% dos seus descendentes filhos e 50% das suas filhas.

E – Um rapaz daltónico, com pai normal, recebeu o alelo recessivo da mãe.

6.2. Seleccione a opção que completa correctamente cada uma das afirmações que se seguem:

6.2.1. A descendência que resulta de um cruzamento entre uma mulher homozigótica dominante e um homem doente é:

(A) metade das filhas serão normais e metade dos filhos doentes (B) todos os filhos serão normais e todas as filhas portadoras

(C) metade dos filhos serão normais e metade doentes e as filhas serão todas portadoras (D) todas as filhas serão normais e os filhos portadores

6.2.2. Uma mulher heterozigótica, portadora de daltonismo, cruza-se com um homem saudável. A probabilidade de ter um filho (rapaz) com daltonismo é…

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7. Na espécie humana, a fibrose cística (CF) é uma doença causada por um gene recessivo do cromossoma 7. A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é determinada por um gene recessivo ligado ao cromossoma X. Pais, fenotipicamente normais para esses caracteres hereditários, podem ter descendentes com fibrose cística e distrofia muscular de Duchenne?

(A) É possível, se ambos os progenitores forem heterozigóticos para as duas características.

(B) É possível que 1/4 dos descendentes apresente CF, mas não há possibilidade de descendentes com DMD.

(C) Há possibilidade de 1/2 dos descendentes de sexo feminino apresentar DMD. (D) Pode gerar 1/2 dos descendentes com ambas as características recessivas citadas. (E) Para 1/2 dos descendentes de sexo masculino, há possibilidade de ocorrência de DMD.

8. A figura ao lado esquematiza três gerações de cobaias.

Cruzaram-se duas linhas puras de cobaias: uma de linha de pêlos pretos e lisos e outra linha de pêlos brancos hirsutos. Este casal originou híbridos representados pelo animal da geração F1. As

proporções dos descendentes representados na geração F2 estão

indicadas na figura.

8.1. Explique porque é que os híbridos da primeira geração não são semelhantes a nenhum dos progenitores.

8.2. Indique os genótipos de cada um dos indivíduos representados na figura.

8.3. Indique qual será a descendência que esperará obter se cruzar os animais A e C.

Bom trabalho

A professora

Ana Rita Rainho

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Escola EB 2,3/S de Mora

Ano Lectivo 2010/2011 Biologia – 12º ano

Leia com atenção cada uma das questões que se seguem e responda de forma clara e

sucinta na sua folha de teste. Os critérios de correcção são os mesmos aplicados em situação de

exame.

GRUPO I

1. Considere a seguinte situação referente ao cão pelado mexicano:

Alelo h – alelo que determina a produção de pêlo

Alelo H – alelo (dominante) que determina a ausência de pêlo

A presença do alelo H em homozigotia conduz à morte do embrião antes de ele completar o seu desenvolvimento.

1.1. Que cruzamento sugere para obter cães pelados evitando a existência de embriões mortos? Indique as proporções fenotípicas que esperaria obter no cruzamento que sugerir.

2. A surdez no homem pode resultar de uma má formação do ouvido interno ou de uma má formação no nervo auditivo. Basta que uma destas condições se verifique para que um indivíduo seja surdo. Neste tipo de surdez entram em jogo dois pares de genes não alelos.

O gene D é responsável pela formação de uma parte do ouvido interno e o gene E é responsável pela formação do nervo auditivo. Os alelos d e e, quando em homozigotia, impedem a formação normal destas estruturas.

2.1. Seleccione os genótipos que correspondem a um indivíduo normal.

(A) EeDd (B) eeDd (C) EeDD (D) EEdd (E) eeDD (F) Eedd

2.2. Suponha que um homem normal di-híbrido casa com uma mulher surda linha pura. Indique, justificando, qual a probabilidade de o casal ter filhos surdos.

3. Nos coelhos, a combinação de três alelos para a cor do pêlo produz os seguintes fenótipos: selvagem, chinchila e himalaia. O gene C (selvagem) é totalmente dominante sobre os restantes. O gene cch (chinchila), por sua vez, exerce dominância completa sobre o gene ch (himalaia). O quadro que se segue apresenta os resultados de dois cruzamentos:

Cruzamentos Fenótipo dos progenitores

Fenótipo e número de descendentes

Selvagem Chinchila Himalaia

A Selvagem x himalaia 9 9 0

B Selvagem x chinchila 18 9 9

3.1. Os progenitores do cruzamento A apresentam os genótipos… (A) Ccch x chch (C) Cch x chch

(B) Ccch x cchcch (D) Cch x cchch

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3.2. As afirmações que se seguem são relativas ao cruzamento B. Classifique cada uma delas como V (verdadeira) ou F (falsa).

(A) Na descendência há 50% de coelhos selvagens homozigóticos, 25% chinchilas e 25% himalaias. (B) Neste cruzamento os progenitores são ambos heterozigóticos.

(C) Os coelhos Himalaias só podem ser homozigóticos.

(D) Os coelhos chinchilas descendentes deste cruzamento são homozigóticos.

(E) O progenitor selvagem pode ter qualquer um dos seguintes genótipos: CC, Ccch, e Cch. (F) Os descendentes de fenótipo selvagem podem apresentar dois genótipos diferentes.

4. A figura 1 representa esquematicamente os trabalhos de Morgan. Analise-a atentamente.

4.1. Tendo em conta os resultados obtidos, este é um caso de: (A) Alelos múltiplos

(B) Hereditariedade ligada ao sexo (C) Epistasia

(D) Ligação factorial

4.2. Os resultados de F2 não estão de acordo com o teoricamente previsto porque:

(A) se só são possíveis dois tipos de gâmetas, os fenótipos intermédios não seriam possíveis. (B) Se os gâmetas são formados aleatoriamente, as proporções de cada fenótipo

deveriam ser equivalentes.

(C) se só são possíveis dois tipos de gâmetas, os fenótipos dominantes só deveriam aparecer nos machos.

(D) se os gâmetas são formados aleatoriamente, as proporções fenotípicas esperadas deveriam ser 9:3:3:1.

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4.3. Explique as proporções fenotípicas obtidas para os indivíduos Bbvv e bbVv.

5. Classifique cada conjunto de afirmações com as letras da chave:

Chave:

A – Ambas as afirmações são verdadeiras B – Ambas as afirmações são falsas

C – A primeira afirmação é falsa e a segunda afirmação é verdadeira. D – A primeira afirmação é verdadeira e a segunda afirmação é falsa.

Afirmações:

I – Alelos múltiplos são vários genes que são alelos entre si, dois a dois.

II – As pessoas que têm aglutinogénio B e aglutinina anti A pertencem ao grupo sanguíneo B.

I – As pessoas que possuem aglutinogénio A e B e nenhuma aglutinina pertencem ao grupo sanguíneo A

II – As pessoas que apresentam aglutininas anti A e anti B e nenhum aglutinogénio pertencem ao grupo sanguíneo O.

I – Os indivíduos de sangue AB podem dar sangue somente a indivíduos de sangue AB.

II – As pessoas que têm aglutinogénio A e aglutininas anti A e anti B pertencem ao grupo sanguíneo AB.

6. A árvore genealógica da figura 2 ilustra a transmissão hereditária dos grupos sanguíneos, segundo os sistemas ABO e Rh, numa determinada família.

6.1. Indique os genótipos de todos os indivíduos.

6.2. Suponha que o casal 7 e 8 teve um filho. Indique, justificando, qual a opção incorrecta. (A) O seu genótipo pode ser AORh+Rh-.

(B) O seu genótipo pode ser BORh-Rh-. (C) O seu fenótipo pode ser ARh+. (D) O seu fenótipo pode ser ORh-. (E) O seu genótipo pode ser AORh-Rh-.

6.3. Imagine que o indivíduo 6 necessita de uma transfusão sanguínea. Indique, justificando, qual dos elementos da família poderia ser dador de sangue. Tenha em conta apenas o sistema ABO. 1

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7. Algumas características dos organismos vivos são codificadas por material genético extranuclear. A este respeito é incorrecto afirmar que:

(A) A transmissão da característica só se efectua por linha materna.

(B) O material genético pode localizar-se nos ribossomas ou nas mitocôndrias.

(C) O espermatozóide não contribui com material genético para a codificação da característica em estudo.

(D) A sua forma de transmissão é independente dos cromossomas sexuais.

8. A figura 3 representa o operão lac, quando não existe lactose disponível no meio. Este operão regula a produção de enzimas responsáveis pela degradação de lactose em açúcares mais simples com a finalidade de produzir energia.

8.1. Faça a legenda da figura.

8.2. Seleccione a alternativa que permite preencher os espaços, de modo a obter uma afirmação correcta.

8.2.1. Na _____ de lactose, o repressor fica inactivo, e _____ transcrição do gene estrutural. (A) ausência *…+ ocorre

(B) presença *…+ não ocorre (C) presença *…+ ocorre (D) ausência *…+ não ocorre

8.2.2. O operão lac é do tipo _____ pois _____.

(A) repressivo *…+ o regulador codifica a produção de um repressor que está activo (B) repressivo *…+ o regulador codifica a produção de um operador que está inactivo

(C) indutivo *…+ o regulador codifica a produção de um repressor que está activo (D) indutivo *…+ o regulador codifica a produção de um operador que está activo

8.2.3. Uma mutação que inactiva o gene regulador do operão lac terá como consequência: (A) A transcrição ininterrupta dos genes estruturais

(B) A impossibilidade de transcrição dos genes estruturais (C) A cessação da produção da RNA polimerase

(D) A inactivação permanente do operador

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GRUPO II

1. As mutações são fenómenos frequentes no mundo vivo. Observe a figura 4 que apresenta algumas alterações do genótipo dos indivíduos.

1.1. As alterações genómicas representadas são: (A) cromossómicas (C) génicas (B) aneuploidias (D) poliploidias

1.2. Identifique o processo representado pelas mutações ocorridas em 1, 2, 3 e 4.

1.3. Indique três agentes responsáveis pelo aparecimento de mutações.

2. A figura 5 ilustra diferentes cariótipos, resultantes de mutações nos pares de cromossomas sexuais.

2.1. Seleccione as opções que tornam correctas cada uma das afirmações seguintes:

2.1.1. Os cariótipos representados dizem respeito a uma mutação do grupo das… (A) euploidias (C) haploidias

(B) aneuploidias (D) poliploidias

Síndrome de Kleinefelter Síndrome de Turner Figura 4

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2.1.2. A síndrome de Kleinefelter é um exemplo de uma _____ e a de Turner é um exemplo de uma ______.

(A) trissomia *…+ nulissomia (C) trissomia *…+ monossomia (B) polissomia *…+ nulissomia (D) polissomia *…+ monossomia

2.1.3. Um indivíduo com Síndrome de Turner resultou da união de dois gâmetas em que: (A) um possui (n) cromossomas e outro (n+1) cromossomas

(B) ambos possuem (n+1) cromossomas

(C) um possui (n) cromossomas e outro (n-1) cromossomas (D) ambos possuem (n-1) cromossomas

3.2. Explique como é que surgem estes tipos de anomalias cromossómicas.

3. Tenha em atenção os dados seguintes, relativos à actividade de um gene (p53) ligado ao aparecimento de cancros.

 Estudos feitos em cancros do cólon comprovam a existência de uma proteína (p53) ligada ao mecanismo de carcinogénese.

A proteína p53 resulta da expressão de um gene com a mesma designação e cujo locus é no cromossoma 17.

 A proteína p53 tem como principal função garantir a integridade das sequências nucleotídicas.

 Em caso de detecção de mutação, a proteína p53 desencadeia duas vias possíveis: correcção da mutação ou indução de morte celular programada (apoptose).

3.1. Das conclusões seguintes seleccione aquelas que podem ser corroboradas a partir dos dados anteriores:

(A) Alterações na sequência nucleotídica do gene p53 comprometem a reparação do DNA mitocondrial. (B) A proteína p53 impede o crescimento descontrolado de células promovido por um oncogene. (C) A ocorrência de apoptose de células com mutações diminui a probabilidade de ocorrência de cancro. (D) O gene p53 é um gene supressor de tumores.

(E) Um proto-oncogene é directamente responsável pela ocorrência de cancro. (F) O cancro é uma doença genética hereditária.

3.2. Comente a afirmação (E).

3.3. Explique de que modo uma mutação num gene supressor de tumores pode ser responsável pela ocorrência de cancro.

4. Duas espécies diferentes podem originar “rapidamente” uma nova espécie, por processos naturais ou induzidos pelo homem. O esquema da figura 6 evidencia esse processo com plantas do género Brassica.

(18)

4.1.Explique porque é que em F1 o híbrido é estéril.

4.2. Indique o número de cromossomas dos gâmetas representados como A1 e B1.

4.3. A possibilidade de formação de híbridos férteis em F2 a partir de híbridos de F1 resulta da ocorrência de:

(A) mutação somática (B) dupla fecundação (C) deriva genética

(D) duplicação do cariótipo

4.4. Explique em que medida a produção de plantas híbridas poliplóides pode ser considerada vantajosa em termos agrícolas.

Bom trabalho

A professora

Ana Rita Rainho

(19)

Escola EB 2,3/S de Mora

Ano Lectivo 2010/2011 Biologia – 12º ano

1. A figura 1 representa, de forma simplificada, uma técnica de engenharia genética destinada a obter insulina humana.

1.1. Identifique a técnica representada na figura.

1.2. Indique as enzimas necessárias para realizar as etapas I e II.

1.3. Indique as vantagens da utilização de insulina resultante desta tecnologia comparativamente à insulina proveniente de pâncreas de porco.

1.4. Discuta a vantagem de combinar esta técnica com a técnica do cDNA e bibliotecas de genes.

1.5. Seleccione a opção que completa correctamente a frase que se segue:

A técnica de obtenção de cDNA envolve a utilização de:

(A) DNA polimerase, nucleótidos e enzimas de restrição (B) transcriptase reversa, nucleótidos e RNA polimerase (C) transcriptase reversa, primers e DNA polimerase (D) enzimas de restrição, primers e ligases do DNA

2. O sistema imunitário reage de forma diferente em função do agente invasor. A resposta inflamatória ocorre quando os agentes patogénicos conseguem ultrapassar as barreiras de defesa primárias. Quando essa resposta é exacerbada pode desencadear alergias, como a alergia ao pólen, característica da Primavera.

2.1. Explique a que se deve o edema e ruborização do local sempre que ocorre uma resposta inflamatória.

2.2. O pólen é o ____ que estimula os plasmócitos a produzir _____ . (A) anticorpo *…+ IgE (C) antigénio *…] IgE (B) anticorpo *…+ antigénios (D) alergénio *…+ IgE

2.3. Explique o recurso a medicamentos anti-histamínicos no tratamento das alergias.

T

ESTE DE

A

VALIAÇÃO

N

º

4

Nome __________________________________________ n.º ____ Turma A 5 de Abril de 2011

(20)

2.4. Quando uma infecção é mais grave desencadeia-se o mecanismo de febre, que normalmente as pessoas tratam imediatamente com medicamentos antipiréticos para fazer baixar a temperatura corporal. Explique porque é que este procedimento não é correcto.

2.5. O interferão é um mecanismo de defesa _____, uma vez que ______. (A) específica *…+ só se destina ao combate de infecções virais.

(B) não específica *…+ actua indiscriminadamente sobre qualquer célula do organismo. (C) específica *…+ apenas actua sobre células infectadas por vírus.

(D) não específica *…+ tem sempre o mesmo modo de actuação, independentemente do agente viral invasor.

3. A figura 2 representa o mecanismo de defesa específica desenvolvido pelo organismo, em resposta a uma infecção viral.

Figura 2 - Resposta imunitária a uma infecção viral

Os linfócitos T auxiliares (TH) desempenham um papel central na regulação do funcionamento do sistema imunitário. Uma vez activados, multiplicam-se e segregam mensageiros químicos que estimulam a multiplicação e a diferenciação de outros linfócitos, também activados pelo contacto com o antigénio.

3.1 Faça corresponder a cada um dos números de 1 a 5 do documento 1 uma das letras (de A a H) da chave, que identificam intervenientes no processo de defesa representado.

Chave A – Anticorpo B – Complexo antigénio-anticorpo C – Célula de memória D – Imunoglobulina E – Linfócito B F – Linfócito T G – Macrófago H – Plasmócito

(21)

3.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas a células intervenientes no mecanismo de defesa ilustrado no documento.

A – A formação de hibridomas envolve a utilização de células semelhantes à célula 1. B – A célula assinalada com o número 2 intervém na imunidade humoral.

C – A rejeição de tecidos enxertados é provocada por células semelhantes à célula 2.

D – Na destruição de células cancerosas, intervêm células do tipo da assinalada com o número 2. E – A acção da célula 3 é intensificada pela ligação de anticorpos aos antigénios.

F – A célula 1 teve origem no timo e diferenciou-se na medula óssea. G – A célula 3 pode ter resultado da transformação de um linfócito. H – A célula 3 participa apenas em mecanismos de defesa específica.

3.3. Explique de que modo os anticorpos podem combater uma infecção.

3.4. Os linfócitos T são responsáveis, entre outras coisas, pela rejeição de transplantes. Discuta a utilização de substâncias imunossupressoras após um indivíduo ter recebido um transplante de órgãos.

4. A SIDA é um tipo de imunodeficiência. Para além deste tipo, também existem as imunodeficiências congénitas. A par com as doenças auto-imunes, são o resultado de um mau funcionamento do sistema imunitário.

4.1. Distinga doença auto-imune de imunodeficiência

4.2. Explique o aparecimento de infecções oportunistas em indivíduos que manifestam a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), atendendo a que o vírus da imunodeficiência humana (VIH) afecta especialmente os linfócitos T auxiliares (TH).

5. O tétano é uma doença causada por uma bactéria presente no solo e que penetra no organismo através de lesões na pele. A bactéria produz uma toxina que causa espasmos musculares e os doentes podem morrer, por paragem respiratória, num intervalo de tempo curto. Quando um paciente chega ao hospital com um ferimento através do qual possa ter contraído o tétano, e na ausência de informação sobre se o paciente está ou não vacinado, é comum a vacina simultânea da vacina contra o tétano e de um soro antitetânico em diferentes locais do organismo.

5.1. Distinga, quanto à composição, modo de actuação e duração da resposta imunitária, a vacina contra o tétano e o soro antitetânico.

5.2. Explique porque é que a vacina e o soro não são aplicados no mesmo local do organismo.

5.3. A vacinação é uma forma de imunidade: (A) artificial e activa

(B) natural e activa (C) artificial e passiva (D) natural e passiva

(22)

6. A figura 3 representa etapas de produção de anticorpos monoclonais em laboratório.

6.1. As células representadas por A, B e C são, respectivamente: (A) linfócitos T, hibridomas e mielomas

(B) linfócitos B, mielomas e plasmócitos (C) plasmócitos, hibridomas e mielomas (D) linfócitos,B, mielomas e hibridomas

6.2. Indique as vantagens que as células fundidas apresentam relativamente às células separadas.

6.3. Os anticorpos monoclonais começam a ser utilizados no tratamento de certas formas de cancro. Explique em que se baseia essa utilização.

7. A bioconversão permitiu produzir, nos últimos anos, muitos compostos com interesse farmacológico. 7.1. Explique, em linhas gerais, o que é o processo de bioconversão.

7.2. Indique algumas vantagens deste processo quando comparado com a síntese química de compostos.

7.3. Indique dois exemplos de produtos obtidos por bioconversão.

Bom trabalho

A professora

Ana Rita Rainho

(23)

Escola EB 2,3/S de Mora

Ano Lectivo 2010/2011 Biologia – 12º ano

GRUPO I – Actividade Enzimática

No ser humano, a digestão dos alimentos inclui transformações químicas levadas a cabo por várias enzimas, entre as quais a ptialina (também conhecida como amilase salivar) e a pepsina. O quadro seguinte ilustra os resultados de uma experiência sobre o papel das enzimas na digestão. A albumina é uma proteína existente em grande quantidade na clara de ovo e é degradada nos seus aminoácidos constituintes. O amido é degradado em açúcares simples como a glicose. O gráfico da figura representa uma previsão da evolução da reacção do tubo 1.

Tubo Conteúdo Condições de

incubação

Pesquisa de amido

Pesquisa de proteínas 1 Cozimento de amido + ptialina 37ºC, 30 min Negativo --- 2 Cozimento de amido + ptialina + HCl 37ºC, 30 min Positivo --- 3 Cozimento de amido + pepsina 37ºC, 30 min Positivo --- 4 Cozimento de amido + pepsina + HCl 37ºC, 30 min Positivo --- 5 Solução de albumina + ptialina 37ºC, 30 min --- Positivo 6 Solução de albumina + ptialina + HCl 37ºC, 30 min --- Positivo 7 Solução de albumina + pepsina 37ºC, 30 min --- Positivo 8 Solução de albumina + pepsina + HCl 37ºC, 30 min --- Negativo

Figura 1 – Variação da concentração dos vários intervenientes na reacção do tubo 1 ao longo do tempo.

1. Explique por que razão a temperatura escolhida para a incubação dos tubos foi de 37 ºC.

2. Explique a diferença de resultados entre os tubos 1 e 2.

3. Caso se realizasse pesquisa de amido nos tubos de 5 a 8, que resultado esperaria, presença ou ausência de amido? Justifique a sua resposta.

4. Indique dois tubos cujos resultados justifiquem a seguinte afirmação:

“No mesmo organismo podem existir enzimas cujo pH óptimo de funcionamento é muito diferente.”

T

ESTE DE

A

VALIAÇÃO

N

º

5

(24)

5. Indique a que substância podem corresponder as letras A, B e C. Tenha em conta que o gráfico é referente à reacção que ocorreu no tubo 1.

6. Indique o que aconteceria à velocidade da reacção se no momento X adicionasse mais amido ao tubo. 6.1. Justifique a sua resposta.

7. Analise os esquemas da figura 2, que permitem estabelecer aspectos relativos aos modelos de interacção enzima-substrato e aos efeitos dos inibidores.

7.1. Identifique o modelo de interacção que o esquema A da figura representa.

7.2. Seleccione as afirmações que se adequam a cada um dos esquemas da figura.

Relativamente ao modelo de acção enzimática (esquema A):

(A) A enzima pode actuar sobre substratos ligeiramente diferentes (B) É um modelo rígido

(C) O centro activo da enzima tem uma estrutura permanente (D) É um modelo dinâmico

(E) A enzima apresenta uma especificidade absoluta para o substrato

Relativamente ao modelo de inibição (esquema B):

(F) O inibidor tem uma estrutura semelhante à do substrato

(G) O efeito da inibição é influenciado pela concentração do substrato (H) O inibidor liga-se ao centro alostérico

(I) A formação do complexo enzima-substrato altera a forma do centro activo (J) O inibidor, apesar de ligado à enzima, não sofre acção enzimática

5. Seleccione a afirmação que completa correctamente cada uma das afirmações que se seguem: A

(25)

5.1. Uma das propriedades das enzimas é: (A) não se consumirem nas reacções

(B) serem mais lentas na catálise de reacções do que outros catalizadores químicos (C) ser sempre constituídas por proteínas com estrutura secundária

(D) aumentarem a energia de activação das reacções biológicas

5.2. À temperatura de 100 ºC, a maioria das enzimas são: (A) temporariamente inactivas

(B) desnaturadas

(C) modificadas de maneira reversível (D) muito activas

5.3. A especificidade de uma enzima em relação ao substrato relaciona-se com: (A) a estrutura espacial da enzima

(B) a quantidade de substrato

(C) uma temperatura óptima de reacção

(D) a complementaridade do substrato com o centro activo

5.4. Na inibição enzimática reversível competitiva, o inibidor e o substrato distinguem-se um do outro na medida em que:

(A) o substrato liga-se ao centro activo da enzima e o inibidor liga-se ao centro alostérico (B) o substrato e o inibidor têm uma estrutura química completamente diferente (C) o inibior não sofre acção catalítica, ao contrário do substrato

(D) a ligação do substrato à enzima é temporária e a ligação do inibidor é permanente

6. A figura 3 ilustra uma reacção catalizada por uma enzima.

6.1. A molécula representada pela letra A é:

(A) coenzima (B) holoenzima (C) apoenzima (D) enzima

6.2. Dê exemplos de dois tipos de substâncias que actuem no organismo como cofactores enzimáticos.

GRUPO II – Produção e conservação de Alimentos

Com o objectivo de estudar o processo de fabrico do pão, foi realizada a seguinte experiência:

1. Duas porções de 10 g de fermento de padeiro (I e II), que se encontravam no frigorífico a 4 ºC, foram submetidas às seguintes condições:

Porção I 30 minutos no congelador (–15 ºC) + 2 horas à temperatura ambiente (20 ºC) Porção II 30 minutos no frigorífico (4 ºC) + 2 horas à temperatura ambiente (20 ºC)

(26)

2. Em quatro gobelés (A a D), colocaram-se 25 g de farinha de trigo e 20 mL de água.

3. Ao conteúdo de cada um dos gobelés, foi adicionada uma porção de 2 g de fermento, conforme o indicado no quadro.

4. Ao conteúdo do gobelé D, adicionaram-se 5 g de sacarose.

5. Misturou-se bem o conteúdo em cada gobelé de forma a obter uma massa homogénea.

6. Mediu-se, aproximadamente, o volume da massa e cobriu-se cada gobelé com película aderente. 7. Os gobelés A, B e D foram colocados na estufa, a 30 ºC, e o gobelé C no frigorífico, a 4 ºC.

8. Decorridos 30 minutos, procedeu-se a nova medição aproximada do volume da massa e calculou-se a variação percentual do mesmo.

Gobelé Fermento utilizado Condições experimentais Variação do volume ao fim de 30 minutos (%)

A Porção I 30 ºC ?

B Porção II 30 ºC 65

C Porção II 4 ºC 12

D Porção II 30 ºC ?

1. Identifique duas variáveis em estudo na actividade experimental.

2. Indique qual o gobelé que constitui o dispositivo de controlo da experiência descrita.

3. Explique o resultado obtido no gobelé C.

4. Seleccione a alternativa que permite preencher os espaços, de modo a obter uma afirmação correcta. 4.1. No processo de fabrico do pão, a massa fica lêveda em consequência da produção de _____, o

que provoca a diminuição _____.

(A) etanol *…+ do seu volume (C) etanol *…+ da sua densidade (B) dióxido de carbono *…+ do seu volume (D) dióxido de carbono *…+ da sua densidade

4.2. Tomando como referência o resultado obtido no gobelé B, é de prever que no gobelé A o aumento de volume da massa tenha sido _____, enquanto no gobelé D esse aumento deve ter sido _____.

(A) nulo *…+ superior (B) semelhante *…+ superior (C) nulo *…+ semelhante (D) semelhante *…+ semelhante

5. Embora o pão e o vinho sejam alimentos com características diferentes, ambos resultam do mesmo tipo de fermentação. Distinga o processo que dá origem a cada um destes alimentos, referindo: o substrato usado em cada um dos processos, o produto final desejado e o momento em que a fermentação termina em cada caso.

6. Quando se faz iogurte, é frequente adicionar-se um iogurte natural ao leite para que a fermentação láctica possa ocorrer.

(27)

6.1. Explique o papel do iogurte natural neste processo. 6.2. Explique porque é que o leite se transforma em iogurte.

7. Faça corresponder a cada uma das letras de A a D, que se referem a fundamentos biológicos subjacentes a métodos de conservação de alimentos, o número (de I a VII) da chave que assinala o respectivo método de conservação.

Afirmações

A – Processo térmico que visa diminuir a actividade metabólica dos microrganismos sem os destruir e sem desidratar o alimento.

B – Processo que visa impedir a actividade microbiana, através da desidratação, no vácuo, de alimentos previamente congelados.

C – Processo térmico que provoca desnaturação de enzimas bacterianas, causando a destruição da maior parte dos microrganismos.

D – Adição de substâncias que visam a remoção de água, por efeito osmótico, diminuindo a actividade metabólica dos microrganismos.

Chave I – fumagem II – crioconservação III – secagem IV – pasteurização V – irradiação VI – liofilização VII – salga

8. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas a processos de conservação de alimentos.

A – A conservação de alimentos em vinagre diminui a actividade de algumas enzimas bacterianas.

B – A conservação de alimentos numa solução concentrada de açúcar provoca a perda de água pelas células microbianas.

C – O processo de refrigeração visa destruir os microrganismos existentes nos alimentos. D – Os métodos de conservação pelo frio preservam a maior parte dos nutrientes nos alimentos. E – A esterilização é um processo que visa interromper, reversivelmente, a actividade microbiana. F – A pasteurização é um método térmico de conservação dos alimentos.

G – Os métodos de conservação têm como principal objectivo melhorar propriedades como o sabor e o cheiro.

H – O processo de liofilização consiste em submeter os alimentos a radiações ionizantes.

Grupo III – Cultivo de plantas e criação de animais

1. Seleccione a alternativa que permite preencher os espaços e obter afirmações correctas.

1.1. A cultura de células vegetais in vitro permite obter, a partir de uma única célula alterada geneticamente, uma planta inteira que exibe _____ suas células _____.

(28)

(A) em todas as *…+ os genes estranhos e próprios (B) em todas as *…+ apenas os genes próprios

(C) em algumas das *…+ os genes estranhos e próprios (D) em algumas das *…+ apenas os genes próprios

1.2. As plantas e os animais obtidos por reprodução selectiva… (A) … são clones.

(B) … são geneticamente modificadas. (C) … são o resultado da selecção natural. (D) … nenhuma das anteriores.

1.3. A micropropagação vegetal …

(A)… permite a obtenção de plantas com grande variabilidade genética. (B) … é um processo de reprodução sexuada.

(C) … é uma técnica de obtenção de plantas transgénicas.

(D) … é uma técnica de multiplicação vegetativa em cultura asséptica.

2. Indique qual a principal vantagem e qual o principal problema da técnica de criação de plantas in vitro.

3. Seleccione as afirmações que são verdadeiras para a bactéria Agrobacterium tumefaciens. (A) São vírus existentes no solo capazes de infectar dicotiledóneas.

(B) Têm capacidade de induzir tumores em plantas graças ao plasmídeo Ti.

(C) São disparadas por um canhão de partículas, de forma a penetrar nas células vegetais.

(D) A introdução de DNA exógeno em plantas por esta bactéria pressupõe a substituição dos oncogenes pelo gene ou genes que se pretendem introduzir.

(E) São bactérias utilizadas para controlar a proliferação de protoplastos.

4. A imagem que se segue é relativa a um processo de obtenção de plantas transgénicas.

(29)

4.1. Identifique o processo representado na figura.

4.2. Faça corresponder S (sim) ou N (não) a cada uma das letras que identificam as afirmações seguintes, de acordo com a possibilidade de serem utilizadas como argumentos a favor da utilização generalizada de plantas transgénicas.

A – O melhoramento do conteúdo proteico de uma dada variedade vegetal comestível, através de engenharia genética, pode traduzir-se numa alimentação mais nutritiva.

B – Quando presentes no mesmo habitat, a disseminação de plantas transgénicas, com maior capacidade adaptativa, elimina gradualmente as plantas não modificadas.

C – As substâncias acumuladas pela planta transgénica e que a defendem de potenciais predadores são transferidas de nível trófico em nível trófico.

D – Graças à introdução de genes que conferem resistência a determinados factores ambientais, é possível

tornar produtivos solos que de outra forma não o seriam.

E – As culturas transgénicas permitem aumentar substancialmente as reservas alimentares mundiais, sem

grande aumento das áreas de cultivo respectivas.

F – A transferência de genes pode desencadear mutações inesperadas e imprevisíveis em plantas receptoras.

G – Plantas transgénicas capazes de produzirem os seus próprios «pesticidas» tornariam obsoleta a necessidade de pulverizar, com produtos tóxicos, extensas áreas de cultivo.

H – As plantas transgénicas podem intercruzar-se com variedades não modificadas, resultando em combinações génicas com efeitos desconhecidos, em determinados meios.

5. A produção animal é feita sobretudo através do cruzamento selectivo. Contudo, a engenharia genética já começou a dar os primeiros passos na criação de animais transgénicos. Explique de que modo se podem obter animais transgénicos.

(30)

Grupo IV – Controlo de pragas

1. A figura seguinte representa as quantidades de DDT presentes em vários organismos, ao longo de uma teia alimentar.

1.1. Indique o fenómeno representado

1.2. Qual a propriedade apresentada pelo DDT que é responsável por este fenómeno?

2. Seleccione a alternativa que permite preencher os espaços, de modo a obter uma afirmação correcta.

2.1. Para estar sujeita ao fenómeno representado na figura, uma substância deve ser:

(A) hidrossolúvel (B) não persistente (C) biodegradável (D) lipossolúvel

2.2. A quantidade de DDT presente num predador de ovos da águia-pesqueira… (A) é inferior à quantidade de DDT presente na águia-pesqueira.

(B) é igual à quantidade de DDT presente no zooplâncton. (C) é superior à quantidade de DDT presente na águia-pesqueira. (D) é inferior à quantidade de DDT presente na água.

2.3. Um insecticida de largo espectro:

(A) apenas actua sobre uma espécie de insectos (B) é muito selectivo.

(C) actua sobre várias espécies de insectos (D) mata não só insectos como outros animais.

3. A luta química contra pragas é alvo de controvérsia. Explique porquê, fazendo referência aos benefícios desta prática e aos riscos que a ela estão associados.

4. A mosca-da-azeitona é um insecto que pode constituir uma praga nos olivais, causando prejuízos significativos. Alguns olivicultores utilizam armadilhas, contendo feromonas femininas dessa espécie. Explique de que modo este procedimento pode contribuir para controlar a praga de mosca-da-azeitona.

5. Explique de que modo a utilização de plantas transgénicas pode contribuir para a luta contra pragas.

Bom Trabalho!

A professora

Referências

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