• Nenhum resultado encontrado

Produção de vídeos como ferramenta auxiliar do processo de ensino-aprendizagem na educação profissional / Video production as an auxiliary tool of the teaching-learning process in professional education

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "Produção de vídeos como ferramenta auxiliar do processo de ensino-aprendizagem na educação profissional / Video production as an auxiliary tool of the teaching-learning process in professional education"

Copied!
15
0
0

Texto

(1)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761

Produção de vídeos como ferramenta auxiliar do processo de

ensino-aprendizagem na educação profissional

Video production as an auxiliary tool of the teaching-learning process in

professional education

DOI:10.34117/bjdv6n9-460

Recebimento dos originais: 01/09/2020 Aceitação para publicação: 21/09/2020

Antonia Alaís da Silva Correia

Mestrado em Ciências e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Ceará (UFC) Professora EMI do Centro de Ensino Tecnológico (CENTEC)

Endereço: H, n° 101 Conjunto Mirassol - Parque Dois Irmãos, Fortaleza - CE, CEP. 60743-330 E-mail: alaiscorreia@gmail.com

Marly dos Santos Alves

Mestrado em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (UFC) Professora do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFCE) Endereço: Av. Treze de Maio, n° 2081 - Benfica, Fortaleza - CE, CEP. 60040-531

E-mail: alves.marly2010@gmail.com

RESUMO

O presente trabalho apresenta os resultados de um projeto aplicado na Escola Estadual de Educação Profissional - EEEP Flávio Gomes Granjeiro, localizada na cidade de Paraipaba/Ce. A escola oferta atualmente o ensino médio integrado à educação profissional (EP). Por se tratar de uma escola de EP, além dos conteúdos inerentes ao ensino médio, os conhecimentos técnicos fazem parte do currículo da escola. O projeto surgiu da necessidade de levar os alunos a uma avaliação crítica de sua postura profissional, já que breve estariam inseridos no mundo do trabalho. A sociedade do conhecimento precisa de diversidade nos sistemas de educação que atenda diferentes tipos de alunos, assim, a aplicação de TIC apresenta uma oportunidade para ensinar e aprender com um imenso potencial em aumentar a qualidade e o sucesso. O trabalho teve como objetivo analisar a produção de vídeo como uma estratégia do processo de ensino-aprendizagem na educação profissional. A metodologia escolhida foi a pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória. Os sujeitos da pesquisa foram os alunos do 3º ano do ensino médio integrado do curso técnico em Agroindústria. O método utilizado foi dividir a turma em equipes de 3 a 4 componentes. Cada equipe produziu um vídeo amador com câmeras digitais, filmadoras ou celulares com duração mínima de 3 minutos e máxima de 10 minutos, referente a conteúdos abordados no curso técnico em agroindústria. Os alunos tiveram que criar situações de aprendizagem - entrevista, documentário, encenação ou demonstração. A fundamentação do trabalho contou com a contribuição de autores especialistas na área do projeto, entre eles estão: Cinelli (2003), Ribeiro e Carvalho (2012), Moraes e Tores (2004), Marinovic (2012) e outros. Observou-se que os vídeos produzidos pelos alunos revelaram criatividade e dinamismo. Relatos comprovam que os mesmos, se sentiram mais motivados e interessados com a produção e utilização dos vídeos durante as aulas, além disso, consideraram o método facilitador da aprendizagem. Conclui-se que o método utilizado como ferramenta auxiliar do processo de ensino-aprendizagem permitiu que os participantes realizassem uma avaliação crítica sobre a utilização do conhecimento aliado ao uso de tecnologia, além de colaborar para construção eficaz do conhecimento e aprendizagem significativa na educação profissional.

(2)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761 Palavras-chave: TIC, Ensino Aprendizagem, Educação Profissional, Produção de vídeo. ABSTRACT

The present work presents the results of a project applied at the State School of Professional Education - EEEP Flávio Gomes Granjeiro, located in the city of Paraipaba / Ce. The school currently offers secondary education integrated with vocational education (EP). Because it is an EP school, in addition to the content inherent in high school, technical knowledge is part of the school curriculum. The project arose from the need to take students to a critical evaluation of their professional posture, since they would soon be inserted in the world of work. The knowledge society needs diversity in education systems that serves different types of students, so the application of ICT presents an opportunity to teach and learn with an immense potential to increase quality and success. The work aimed to analyze video production as a strategy of the teaching-learning process in professional education. The chosen methodology was qualitative, descriptive and exploratory research. The research subjects were students of the 3rd year of integrated high school of the technical course in Agroindustry. The method used was to divide the class into teams of 3 to 4 members. Each team produced an amateur video with digital cameras, camcorders or cell phones with a minimum duration of 3 minutes and a maximum duration of 10 minutes, referring to contents covered in the technical course in agribusiness. The students had to create learning situations - interview, documentary, staging or demonstration. The foundation of the work was supported by expert authors in the project area, among which are: Cinelli (2003), Ribeiro and Carvalho (2012), Moraes and Tores (2004), Marinovic (2012) and others. It was observed that the videos produced by the students revealed creativity and dynamism. Reports prove that they felt more motivated and interested in the production and use of videos during classes, in addition, they considered the method to facilitate learning. It is concluded that the method used as an auxiliary tool in the teaching-learning process allowed the participants to carry out a critical evaluation on the use of knowledge combined with the use of technology, in addition to collaborating for the effective construction of knowledge and significant learning in professional education.

Keywords: ICT, Teaching Learning, Professional education, Video production.

1 INTRODUÇÃO

O presente projeto foi aplicado na Escola Estadual de Educação Profissional - EEEP Flávio Gomes Granjeiro, escola de dependência administrativa estadual, situada na cidade de Paraipaba. A escola oferece hoje o ensino médio integrado à educação profissional. A oferta do ensino está organizada em tempo integral, onde os alunos passam nove horas na escola. Os cursos de agroindústria, administração, fruticultura, informática, redes de computadores e turismo são distribuídos em 9 turmas em um total de 367 alunos.

A escola foi adaptada para funcionar em tempo integral, não estando ainda nos padrões determinados pelo ministério da educação – MEC. Apesar de seus 26 anos de fundação, só tem 4 anos que passou a ofertar o ensino profissional integrado ao ensino médio. A mesma se apresenta em bom estado de conservação e boas condições de limpeza.

Por se tratar de uma escola de Educação Profissional devemos não só transmitir o conhecimento na área técnica, mas também preparar os alunos para o estágio e para o mercado de

(3)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761

trabalho. Desta forma, surgiu a necessidade de fazer com que esses alunos se vissem e fizessem uma avaliação crítica de sua postura, comunicação e desenvoltura. De alguma maneira, estes alunos teriam que desenvolver a fala, a criatividade e ao mesmo tempo aprender o conteúdo. A maneira para o aluno desenvolver todos esses atributos poderia se concretizar com o uso de câmeras, produzindo vídeos. Assim, os alunos poderiam pesquisar, testar seus conhecimentos e ainda avaliar o seu desempenho diante das câmeras. Da mesma forma que, a produção de vídeo torna-se uma possibilidade bastante interessante, devido ao recente e cada vez mais crescente acesso da população á celulares com câmara filmadora, substituindo as máquinas digitais que filmam e as próprias filmadoras.

Diante de vários recursos tecnológicos que existem, a disposição do professor de inovar as aulas e acreditando que essas ferramentas possam ser utilizadas como instrumentos que contribuam de fato para o processo de ensino-aprendizagem é que surgiu a ideia de pedir aos alunos que produzissem um vídeo relacionado á conhecimentos adquiridos nas disciplinas do curso técnico em agroindústria. O objetivo inicial deste trabalho foi analisar a produção de vídeos como ferramenta auxiliar do processo de ensino-aprendizagem na educação profissional em agroindústria, de forma que a utilização desses vídeos seja feita na própria sala de aula e por outros alunos da área, já que os mesmos serão postados no faceboock, no grupo do curso de agroindústria da escola.

O trabalho também teve a intenção de promover a expansão do conhecimento através da troca de informações, relacionar o conhecimento científico e artístico que vem favorecer a comunidade escolar, adquirir prazer em aprender utilizando a tecnologia que é o que a maioria dos jovens mais gosta, enfim, propiciar um processo de ensino-aprendizagem mais interativo, em que os alunos pudessem aprender de forma mais atrativa e prazerosa.

2 ESTRATÉGIA PARA O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Atualmente, temos vivenciado por parte de nossos alunos uma fácil e rápida comunicação mediada pelas tecnologias. Pelo fato do acesso à internet está presente no cotidiano dos discentes, faz-se necessário pensar sobre o uso dessas ferramentas em benefícios dos processos educativos, sendo possível apostar em uma interação entre educação e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s). As TIC’s são recursos tecnológicos utilizados de forma integrada para um bem comum, que se usados de forma correta pode auxiliar o estudo e facilitar a aprendizagem.

O ato de aprender significa um tipo específico de processo de interação do indivíduo com o saber. O processo ensino-aprendizagem sempre foi relacionado á seriedade, concentração e muito esforço por parte dos alunos e docentes, ficando evidente, em relação aos alunos, o cansaço, a obrigação e a ausência de prazer (CINELLI, 2003). Faz-se necessário a utilização de procedimentos

(4)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761

alternativos, a fim de, tornarem as aulas menos cansativas para os alunos, ampliar a forma de construção de conhecimento em agroindústria e trazer uma nova maneira de cativar os alunos. As diferentes formas de abordar os conteúdos dependem muito da criatividade do professor, que deve saber o momento certo de como aplicar uma atividade diferenciada em sala de aula. Também de acordo com Cinelli (2003) a criatividade do professor aliada à consciência das funções dos componentes da aprendizagem e das características particulares dos diferentes recursos é o elemento fundamental para que cada vez mais se torne eficaz a atuação do professor no processo da aprendizagem.

A sociedade do conhecimento precisa de diversidade nos sistemas de educação que atenda diferentes tipos de alunos, assim, a aplicação de TIC apresenta uma oportunidade para ensinar e aprender com um imenso potencial em aumentar a qualidade e o sucesso (RIBEIRO; CARVALHO, 2012).

A educação foi e é uma ação promotora e iniciadora de valores, uma busca de discernimento. Por isso, há urgência em se conceber uma forma de educar, baseada numa visão inovadora e autônoma, pressupondo um compromisso para tornar seres humanos cada vez mais “pessoas” e menos “indivíduos” (RIBEIRO; CARVALHO, 2012). Dentro deste contexto, para que a escola cumpra sua responsabilidade social de educar e formar os novos cidadãos precisa contar com professores que estejam dispostos a buscar, entender e utilizar meios a serviço da sua prática educativa. Ao mesmo tempo em que, a escola deve estar aberta ao uso de novos recursos tecnológicos e dispor de equipamentos necessários para tal finalidade.

A linguagem oral é o recurso de ensino mais utilizado pelo professor e esta pode ser auxiliada por outros recursos que estimulem outros sentidos, desta forma é preciso criar um ambiente que permita estimular o maior número de sentidos possíveis (CINELLI, 2003). De acordo também com os relatos de Moraes e Torre (2004), as estratégias de ensino devem favorecer uma aprendizagem que integre vários sentidos: imaginação, intuição, colaboração e impactos emocionais.

O professor é um elemento de extrema importância no processo de mudança na escola. Para que haja melhorias na aprendizagem é necessário que ele perceba com clareza suas concepções sobre a educação, o que acha significativo para facilitar esse processo e só então, analisar de que modo às diversas tecnologias poderão auxiliá-lo (CINELLI, 2003). Para Belloni (1999), os educadores têm um papel fundamental ao apropriar-se das TICs, cujo uso deverá ser como ferramenta e recurso pedagógico de uma forma crítica e responsável e não somente como meros consumidores.

(5)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761

Todas as atividades da escola devem valorizar a participação dos alunos, de forma que os motive, faça-os aceitar desafios, torne-os inovadores e criativos e que encontrem diversão ao mesmo tempo em que aprendem. Segundo Vicente e Domingues (2008), o recurso audiovisual além de transmitir o conteúdo da disciplina favorecendo a aprendizagem é um meio de acrescentar a motivação e criatividade ao ensino porque modifica a maneira de lecionar e torna a aula mais atrativa.

Na necessidade de promover momentos de aprendizagem que evitem a memorização de conteúdos, em que o conhecimento seja adquirido de forma dinâmica, o estudante tem que se envolver cognitivamente (OLIVEIRA, 2012). Desta forma, vale ressaltar a atração dos alunos por filmagens e a possibilidade desses vídeos serem divulgados na internet. A produção de vídeos pode trazer uma renovação no trabalho do professor, de forma a aproveitar este recurso gerando a possibilidade de trazer a vivência do aluno para sala de aula, criando uma nova visão crítica e talvez até científica do aluno (MARINOVIC, 2012). A proposta de inovar o trabalho do professor aproveitando a facilidade de acesso as TICs pelos alunos pode ser uma alternativa boa, de modo que, os vídeos produzidos pelos alunos poderão se tornar um poderoso recurso pedagógico. Marinovic (2012), Serafim e Sousa (2011), Oliveira (2013) e Oliveira (2010) discutem a produção e uso de vídeos em sala de aula e afirmam a importância destes recursos para o processo de ensino-aprendizagem.

Segundo Vicente e Domingues (2008), o vídeo é um complemento do tema estudado, como um recurso que comunica o conteúdo de forma dinâmica e permite a interação entre alunos e professores porque viabiliza o aprendizado por meio de sons e imagens. O vídeo tem sido citado como inovação porque representa uma mudança na maneira de construir o conhecimento, abandonando o contexto metódico e impessoal da mera transmissão.

Apesar de considerarem o vídeo um entretenimento, interessante, descontraído e inovador, o uso deste recurso em sala de aula não quer dizer que o aluno irá aprender o conteúdo. De acordo com Cinelli (2003), somente a presença do vídeo na escola não assegura que este meio proporcionará situações de aprendizagem, é necessário que o professor seja um agente ativo e fundamental desse processo. Uma formulação de problemas, provocação de situações, feedback e opiniões sobre o vídeo isso sim, demonstra a interação entre os professores e alunos propondo o conhecimento e não somente a transmissão, de forma a favorecer o uso dessa ferramenta ao seu fazer pedagógico.

(6)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa foi de natureza qualitativa, descritiva e exploratória. Utilizou-se para a avaliação variáveis do tipo qualitativa e tabelas de distribuição de frequências obtendo-se figuras no formato de pizza feitas com o software Excel.

O trabalho foi desenvolvido no período de 28 de fevereiro á primeiro de abril de 2014, na EEEP Flávio Gomes Granjeiro no município de Paraipaba, Ceará. O público alvo foi os alunos do 3º ano C do ensino médio integrado do curso técnico em Agroindústria, turma na qual é composta por 39 alunos, 11 do sexo masculino e 28 do sexo feminino, 60% dos alunos apresentam idade entre 16 e 17 anos.

A turma foi dividida em 10 equipes de 3 a 4 componentes. Cada equipe produziu um vídeo amador com câmeras digitais, filmadoras ou celulares com duração mínima de 3 minutos e máxima de 10 minutos, referente a conteúdos abordados no curso técnico em agroindústria. Os alunos tiveram que criar situações de aprendizagem, sejam elas na forma de entrevista, documentário, encenação ou demonstração.

A etapa de filmagem foi feita extraclasse, no entanto, os alunos deveriam estar fardados e/ou utilizando jalecos. Cada grupo definiu a data e o horário de execução da atividade em campo. As filmagens foram feitas pelos próprios alunos atuando e operando a câmera. A escola disponibilizou o laboratório de informática com acesso á internet e equipamentos como, caixa amplificada, cabo de áudio, notebook, extensão, data show, câmera fotográfica digital e filmadora. Utilizou-se o programa Movie Maker para o desenvolvimento da edição de vídeos, devido sua versatilidade.

Os vídeos foram exibidos em sala de aula, nos horários destinados ao curso de agroindústria, e posteriormente foi dado 10 minutos para considerações e discussões. Após apresentações os vídeos foram postados no grupo do facebook de agroindústria da escola, na página https://www.facebook.com/groups/176967679109830/.

O trabalho foi analisado pela professora da disciplina através de observação direta, nota pelos trabalhos de acordo com a criatividade, desenvolvimento, conteúdo e tempo, além de comparação entre as notas das disciplinas. Avaliou-se também a eficácia deste recurso educativo por meio de questionário aplicado na turma, comentários feitos no questionário e comentários durante a exibição do vídeo. Após a devolução dos questionários, tabularam-se os dados no programa Excel para uma melhor compreensão dos resultados obtidos. Para cada questão, foi desenvolvido um gráfico ilustrativo a fim de facilitar a comparação entre as informações.

Contribuição da produção de vídeos como ferramenta auxiliar do processo de ensino-aprendizagem na educação profissional em agroindústria

(7)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761

usou a criatividade, foi preciso pesquisar, se aprofundar mais no assunto para obter um embasamento científico do contexto a ser trabalhado. Ribeiro e Carvalho (2012) ressaltam a importância desse processo, quando relata que a aprendizagem, como experiência gratificante e permanente, é adquirida em um ambiente de confiança e gozo, e onde haja liberdade de pensar, de investigar, de expressar-se e de decidir. É, portanto, o que se pode chamar de autonomia acadêmica. Muitas vezes os conteúdos aprendidos em sala de aula não se relacionam com a prática nem com a linguagem dos jovens alunos. Ao se deparar com uma situação em que podem discutir suas ideias e participar do ato de ensinar e aprender eles fazem isso com maestria. Desta forma, o aluno deve encontrar no espaço escolar um ambiente de troca de saberes, de práticas inovadoras e de pensamentos críticos. Essas são atitudes que revolucionam a aprendizagem no ambiente pedagógico. A seguir apresentamos os resultados do questionário aplicado junto aos alunos, onde foi possível constatar que os objetivos da pesquisa realizada foram atingidos.

Gráfico1-Produção de vídeo como ferramenta auxiliar no aprendizado dos alunos na área de agroindústria.

Fonte: Elaborado pelo autor

Com base nas respostas, 91% dos entrevistados concordaram que a produção de vídeos auxiliou o aprendizado dos alunos na área de agroindústria. Observa-se que a escolha da produção de vídeos foi muito importante para a aprendizagem dos alunos, já somente um número muito reduzido de alunos, não sentiram nenhuma diferença em sua utilização para a aprendizagem. Analisando o perfil dos 9% dos entrevistados que acharam a utilização dessa estratégia indiferente para sua aprendizagem, percebe-se que são alunos displicentes, que em trabalhos de equipe ficam esperando pelos demais integrantes, são os chamados “escorões”, em quase toda equipe de trabalho existe um ou mais alunos com esta característica, desta forma, realmente a aprendizagem deste aluno fica prejudicada. 56% 35% 9% Concordo totalmente Concordo Indiferente Discordo Discordo totalmente

(8)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761

Gráfico 2- A contribuição da produção de vídeo na área de agroindústria.

Fonte: Adaptado de Serafin e Sousa (2011, p.39)

Os alunos consideram, em um percentual de 42%, que a produção de vídeo contribui para a compreensão do conteúdo detalhadamente, já 33% deles afirmam que ajuda a sintetizar as ideias, conforme o gráfico 2. Dessa forma, constata-se que a utilização de vídeos é uma excelente estratégia de ensino, contribuindo para a formação do técnico em agroindústria. Nesse sentido, Vargas (2007) destaca que apesar de ser geralmente associada ao lazer e entretenimento, a produção de vídeos digitais pode ser utilizada como atividade de ensino e aprendizagem com vasto potencial educacional ainda a ser explorado. Pelo resultado dos vídeos, verificou-se que além de buscar o conhecimento o embasamento teórico os alunos puderam transmitir esses conhecimento aos demais colegas de maneira fácil e objetiva.

Gráfico 3- Houve motivação ao saber que iriam produzir um vídeo com os colegas.

Fonte: Elaborado pelo autor

Num total de 88% concordam que a motivação foi um do fatores que mais os impulsionou a produzirem os vídeos com os colegas; mas 9% dos alunos não se sentiram motivados, para eles a produção dos vídeos foi indiferente (gráfico 3).

33% 17% 42% 6% 2% Sintetizar ideias

Pesquisar e selecionar com crítica

Compreender o conteúdo detalhadamente Selecionar textos Decorar textos 29% 59% 9% 3% Concordo totalmente Concordo Indiferente Discordo Discordo totalmente

(9)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761

Diante do exposto, fica claro que a participação dos alunos em ações, de certa forma inovadora, desperta interesse, motivação e dinamismo. A ferramenta utilizada neste trabalho: vídeo, possui significativo valor educacional. Com uso de equipamentos no processo educacional é possível trabalhar com aulas mais criativas, mais motivadoras, despertando nos alunos a curiosidade e o desejo de aprender, conhecer e fazer descobertas (OLIVEIRA, 2012).

Gráfico 4- Houve interesse em assistir o vídeo dos outros colegas.

Fonte: Elaborado pelo autor

De acordo com o gráfico 94% dos alunos sentiram-se interessados em assistir o vídeo dos outros colegas. De acordo com o resultado apresentado, foi possivel perceber a curiosodade dos alunos em observar como os demais colegas se saíram nos vídeos, fez com que a aula se tornasse bastante interessante e aceitável, além disso, aumentou a espectativa em assistí-los no grupo de agroindústria do facebook e curti-los. Essa situação acaba criando uma diputa entre as equipes, cada uma quer que seu vídeo seja mais assistido e curtido, assim o desempenho em estudar e preparar o trabalho aumenta, o aprendizado, tanto dos protagonistas, como dos demais espectadores só tem á crescer.

Todos os alunos concordaram que o uso de vídeos torna a aula mais descontraída, dinâmica e interativa. É necessário que o professor crie estratégias para chamar a atenção dos alunos, para que os mesmos sintam-se interessados e motivados á aprender. Outra questão que foi unanimidade entre os participantes estar relacionada com a interação entre os colegas da equipe, de forma que todos participaram, colaborando para o desenvolvimento do trabalho. Conforme Shewbridge e Berge (2004), o trabalho de produção de vídeo contribui para a integração e valorização do trabalho em grupos auxiliando assim, a participação e a iniciativa dos alunos, já que demanda boa convivência entre os alunos, promovendo a troca de experiências, idéias e respeito.

62% 32% 3% 3% Concordo totalmente Concordo Indiferente Discordo Discordo totalmente

(10)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761

Gráfico 5- A produção de vídeo foi um trabalho desafiante.

Fonte: Elaborado pelo autor

Ao perguntar se o trabalho foi desafiante, 82% concordaram; 15% dos alunos responderam indiferente e 3% não acham o trabalho desafiador. Os alunos no qual não concordaram que o trabalho é desafiador são os alunos mais extrovertidos e que apresentam domínio das tecnologias da informação. Dos que acharam um desafio, 39% consideraram desafiante devido á forma dinâmica de aprender, 30% por exigir maior desempenho do aluno em produzir filme na área de agroindústria, 17% acharam desafiante por o aluno ser o produto do filme e 14% devido o trabalho ter trazido maior interesse pelo tema.

No que diz respeito ao equipamento utilizado para produzir o vídeo, como era de se esperar, devido ao acesso dos alunos á celulares de alta tecnologia, 53% dos participantes utilizaram aparelhos celulares, enquanto 35% utilizaram câmeras fotográficas e apenas 12% utilizaram a filmadora.

É importante que o professor não apenas passe o trabalho para os alunos, mais também que os recursos tecnológicos a serem utilizados, o assunto abordado, bem como os programas necessários tenham acesso e uso fácil. Com relação ao uso do programa Movie Maker, 64% relatam que seu uso é realtivamente fácil. Isso demonstra a versatilidade que esse programa apresenta e o conhecimento que nossos alunos tem sobre as tecnologias.

29% 53% 15% 3% Concordo totalmente Concordo Indiferente Discordo Discordo totalmente

(11)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761

Gráfico 6- A escola estar preparada para a utilização dos recursos tecnológicos na produção de vídeo.

Fonte: Elaborado pelo autor

A escola dispõe de todos os recursos necessários para a produção e apresentação dos vídeos, o que facilita este tipo de trabalho. Ao perguntar se a escola está preparada para a utilização dos recursos tecnológicos na produção de vídeo, 82% dos entrevistados que a escola estar preparada, sim. Tendo em vista, existe material suficiente e acesso fácil a serem utilizados pelos alunos.

Apesar dos aparatos disponíveis, nem todos os alunos utilizaram os equipamento da escola para produzir o vídeo. Apenas duas equipes optaram por utilizar a câmera digital e a filmadora da escola e 4 alunos utilizaram o computador para pesquisar sobre o tema, editar ou postar o vídeo na rede social. Isso prova que a maior parte dos alunos tem acesso a essas tecnologias em casa. Quanto aos equipamentos para reproduzir o vídeo em sala, todos utilizaram o cabo de áudio, a caixa amplificada, a extensão e o data show da escola.

Gráfico 7- Sentimento após o vídeo ter sido postado no grupo do facebook.

Fonte: Elaborado pelo autor

Ao perguntar aos alunos o que tinham achado após seu vídeo ter sido postado no grupo do

17% 65% 9% 9% Concordo totalmente Concordo Indiferente Discordo Discordo totalmente 82% 9% 9%

Gostei, ao saber que estaria contribuindo para o aprendizado de outras pessoas

Gostei, pois iriam assistir meu vídeo e ficar reconhecido

Não gostei, pois a equipe não fez um bom trabalho

Não gostei, pois o conteúdo poderia ter sido melhor

(12)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761

facebook do curso de agroindústria da escola, 82% responderam que ficaram satisfeitos, gostaram ao saber que estariam contribuindo para o aprendizado de outros alunos de agroindústria. Apenas 9% gostaram, pois iriam ser reconhecidos, por surpresa, os alunos que afirmaram isso, são alunos muito tímidos. E 9% não gostaram, pois acharam que o conteúdo poderia ter sido melhor.

Através de relatos, verificou-se a disposição dos alunos em contribuir com o aprendizado de outros alunos na área de agroindústria e até sugeriram que as produções fossem postadas em sites de vídeo como youtube para favorecer o aprendizado de outras pessoas sem ser da área da agroindústria. Moreira (2006), diz que os estudantes que desenvolvem esse tipo de atividade podem ampliar seu discurso, podendo dessa maneira superar problemas de timidez. Muitos alunos podem tornar-se críticos, pois já possuem algum conhecimento para analisarem suas produções ou vão adquirir melhor senso crítico, podendo, então, tornar-se mais seletivo em relação aos produtos oferecidos pela mídia.

Gráfico 8- O aluno produziria outro vídeo.

Fonte: Elaborado pelo autor

Em relação à produção de outro vídeo com o intuito de aprender um conteúdo de agroindústria, quase a totalidade dos alunos respondeu que sim, 59% por gostarem do método de aprendizagem, 38% por acharem que facilita a organização das ideias acerca do tema e apenas 3% relataram que não fariam outro vídeo por tomar muito tempo e demandar muito esforço, além da pesquisa. Observou-se o esforço e preocupação dos alunos em desenvolver o trabalho, mas todo o esforço foi recompensado no final, quando puderam ver o resultado do vídeo e os conhecimentos adquiridos durante a produção, isso ficou explícito no rosto de cada um pela satisfação em assistir os vídeos, ao mesmo tempo, relataram que fariam tudo outra vez, pois gostaram do incentivo na busca por novos conhecimentos.

Ao analisar os depoimentos dos alunos, é possível perceber que eles se sentiram mais

59% 38%

3%

Sim, pois gostei do método.

Sim, pois facilita a organização das idéias acerca do tema.

Não, pois toma muito tempo e requer muito esforço além de pesquisa.

Não, pois não acredito que este método ajude a entender os conteúdos.

Não, pois não gosto de trabalhar em equipe.

(13)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761

motivados e interessados com a produção e utilização dos vídeos durante as aulas, da mesma forma que consideraram o método facilitador da aprendizagem. Este tipo de trabalho quando realizado com dedicação surti grande efeito não só com relação ao domínio no assunto, mais também quanto á melhoria do desempenho cognitivo desses alunos. Segue abaixo o depoimento de alguns alunos quanto ao trabalho “produção de vídeo” e a forma de aprendizado:

Aluno A: A forma de aprendizado é boa, de maneira que é melhor de se apresentar, gera menos nervosismo e vergonha.

Aluno B: É uma forma de aprendizagem bastante válida, pois aprendemos de forma dinâmica e colaborativa.

Aluno C: É um procedimento interessante de adquirir conhecimento que requer maior esforço, dedicação e trabalho em equipe, além de diferentes formas de atenção como criatividade, fala, desenvolvimento, cenário, conteúdo e tempo.

Aluno D: O método é dinâmico, facilita e estimula o aprendizado. Estes deveriam ser sempre empregados nas escolas, pois atrai o interesse e curiosidade dos alunos para temas na área de agroindústria, bem como melhora a concepção dos mesmos.

Aluno E: Foi um trabalho desafiador e interessante, pois procuramos métodos para passar o conteúdo de forma que seja fácil o entendimento, selecionamos os textos, ideais e estimulamos a criatividade.

De acordo com a avaliação da professora, fica claro que os alunos desempenharam um excelente trabalho. Trabalhos estes que servirão de apoio, de modo que, resultaram em um riquíssimo acervo ao curso técnico em agroindústria a ser trabalhado com as próximas turmas. A maioria dos alunos que participaram do projeto conseguiu atingir notas acima da média, o que demonstra um bom resultado com a estratégia utilizada.

Além disso, o resultado das avaliações foi satisfatório, de forma que, os alunos obtiveram um aumento de 5% nas notas em relação ás disciplinas passadas.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O método utilizado como ferramenta auxiliar do processo de ensino-aprendizagem permitiu que os participantes realizassem uma avaliação crítica sobre a utilização do conhecimento aliado ao uso de tecnologia.

A produção de vídeo exerce uma função importante no processo pedagógico, de modo que o aluno apresenta curiosidade, pesquisa, aprende, faz uma avaliação crítica e ensina. Nestas ações, os alunos são os próprios transmissores e absorvedores do conhecimento, sendo os principais construtores da aprendizagem, o professor atua apenas como mero mediador.

(14)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761

Os vídeos produzidos pelos alunos revelaram criatividade e dinamismo. Este recurso, quando utilizado de forma adequada ao ensino-aprendizagem acarreta vários benefícios aos alunos. A valorização do trabalho em equipe, a integração social, o desenvolvimento do pensamento crítico e a fácil comunicação.

Observou-se que a produção de vídeo pode ser uma excelente ferramenta para a aprendizagem da agroindústria. O desafio e a motivação fazem com que os alunos desempenhem um bom trabalho, a pesquisa levanta questões, promove discussões em sala, aumentando a interação aluno- aluno e aluno-professor.

Conclui-se desta forma, que a atividade de produzir um recurso audiovisual colabora para a construção eficaz do conhecimento e de uma aprendizagem significativa na área da agroindústria.

REFERÊNCIAS

BELLONI, M. L. Tecnologia e formação de professores: Rumo a uma pedagogia pós-moderna?

Educação e Sociedade, Campinas, v. 19 n. 65, dec. 1998. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73301998000400005. Acesso em: 17 ago. 2014.

CINELLI, N. P. F. A influência do vídeo no processo de aprendizagem. Florianópolis, 2003. 72 f. Dissertação (mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção/Universidade Federal de Santa Catarina.

MARINOVIC, J. A. Produção de vídeos caseiros pelos próprios alunos como estratégia para melhorar a aprendizagem dos conceitos abordados nas aulas regulares de Física no Ensino Médio e com ênfase no registro das atividades propostas. São Carlos, 2012. 89 f. Dissertação (mestrado em Ciências exatas) - Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Exatas/Universidade Federal de São Carlos.

MORAES, M. C.; LA TORRE, S. Sentipensar: fundamentos e estratégias para reencantar a educação. Petrópolis: Vozes, 2004.

MOREIRA, M. A. A teoria da aprendizagem significativa e sua implementação em sala de aula. Brasília: Universidade de Brasília, 2006.

OLIVEIRA, F. R. G. Vídeo e ensino de ciências: um olhar CTS sobre a produção dos alunos. Paraíba, 2010. 96 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática) – Centro de Ciências e Tecnologia/Universidade Estadual da Paraíba.

OLIVEIRA, K. E. J. A produção de vídeo no processo de ensino-aprendizagem: uma experiência no colégio grêmio escolar serrano, Itabaianinha-SE. In: ENCONTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES, 6, 2013, Aracaju. Anais... Aracaju: Universidade Tiradentes, 2013. Disponível em:http://midia.unit.br/enfope/2013/gt5/a_producao_de_video_no_processo_de_ensino_aprendiz agem_uma _experiencia_no_colegio_gremio_escolar.pdf. .Acesso em: 17 ago. 2014.

(15)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 70155-70169 sep. 2020. ISSN 2525-8761

OLIVEIRA, M. C. A. O uso da fotografia e vídeo no aprendizado do ensino de História no IFRO – campus Vilhena. In: CONGRESSO NORTE E NORDESTE DE PESQUISA E INOVAÇÃO, 7, 2012, Tocantins. Anais... Tocantins: Instituto Federal do Tocantisns, 2012. Disponível em: http://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/connepi/vii/paper/view/707. Acesso em: 25 ago. 2014. RIBEIRO, R. M. C.; CARVALHO, C. M. C. N. O desenvolvimento da autonomia no processo de aprendizagem em Educação a Distância (EAD), Revista Aprendizagem em EAD, Taguatinga-DF, v.1, p.1-10, out. 2012. Disponível em: http://portalrevistas.ucb.br/index.php/ raead/article/viewFile/2979/2233. Acesso em: 25 ago. 2014.

SERAFIM, M. L., SOUZA, R. P. Multimídia na Educação: o vídeo digital integrado ao contexto escolar. In: SOUZA, Robson Pequeno; MOITA, Filomena M. C. S.C; CARVALHO, Ana Beatriz Gomes. Tecnologias Digitais na Educação. Campina Grande: EDUEPB, 2011, p.19-50. Disponível em: <books.scielo.org/id/6pdyn/pdf/sousa- 9788578791247.pdf >. Acesso em: 17 ago. 2014.

SHEWBRIDGE, W.; BERGE, Z. L. The role of theory and technology in learning video production: the challenge of change. International Journal on E Learning, v.3, n.1, p. 31-39, mar. 2004. VARGAS, A. Desenvolvimento de um Software Educacional para Auxílio à Produção de Vídeos. Campinas - SP, 2007. Dissertação (Mestrado em Ciências da Computação) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Computação/Universidade Estadual de Campinas.

VICENTINI, G. W.; DOMINGUES, M. J. C. S. O uso do vídeo como instrumento didático e educativo em sala de aula. In: ENCONTRO NACIONAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 19, 2008, Curitiba. Anais... Curitiba: ANGRAD, 2008. Disponível em: <http://home.furb.br/mariadomingues/site/publicacoes/2008/eventos/evento-2008-09.pdf>. Acesso em 17 ago. 2014.

Imagem

Gráfico 2- A contribuição da produção de vídeo na área de agroindústria.
Gráfico 4- Houve interesse em assistir o vídeo dos outros colegas.
Gráfico  5- A produção de vídeo foi um trabalho desafiante.
Gráfico 6- A escola estar preparada para a utilização dos recursos tecnológicos na produção de vídeo
+2

Referências

Documentos relacionados

A Fundação descontará de seus trabalhadores associados ao SINTEP VALES ou que autorizem expressamente o valor equivalente a 3% (três por cento) da remuneração de

Entretanto, é evidenciado uma menor quantidade de células CD4+ e CD8+ nos pulmões dos animais P2X7RKO infectados com a cepa Beijing 1471 em relação àqueles dos camundongos

Inspecção Visual Há inspeccionar não só os aspectos construtivos do colector como observar e controlar a comutação (em

A gestão do processo de projeto, por sua vez, exige: controlar e adequar os prazos planejados para desenvolvimento das diversas etapas e especialidades de projeto – gestão de

Soneto Dormindo vi a cândida Poesia Testemunhos impressos – Obras de Domingos dos Reis Quita, chamado entre os da Arcadia Lusitana Alcino Micenio, segunda edição correcta, e

CAIXA, além do benefício previsto no parágrafo segundo da cláusula 26, o empregado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança fará jus

Clicando em Publicações ou em Estudos pode-se fazer download dos mesmos; realce para o PENT (Plano Estratégico Nacional para o Turismo), a Resolução de Conselho de

Dessa forma, este trabalho se propõe a discorrer sobre a modelagem ecológica e os principais tipos de modelos de ecossistema que podem ser empregados na análise populacional