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O CUSTO DAS DECISÕES ARQUITETÔNICAS EM UM PROJETO SUSTENTÁVEL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL | Revista Tecnológica

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O CUSTO DAS DECISÕES ARQUITETÔNICAS EM UM PROJETO SUSTENTÁVEL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Luiz Henrique Gnoatto1 Claudine Machado Badalotti2

RESUMO

Dado o atual panorama mundial e brasileiro, a aplicação e disseminação de fontes alternativas se faz necessária, uma vez que inúmeros setores da sociedade pedem soluções e tecnologias limpas e que possam ser aplicadas em diversas áreas. Assim, a pesquisa teve como objetivo principal analisar a viabilidade de implementação de um projeto residencial unifamiliar de habitação de interesse social sustentável. A metodologia aplicada foi o método cientifico indutivo, o nível de pesquisa utilizado foi o exploratório, baseado em um estudo de caso. Os instrumentos de coleta de dados foram observação, questionário e documentos. Para a análise e interpretação de dados, a técnica utilizada foi a quantitativa. Após análise, percebeu-se que os resultados apresentados foram satisfatórios, pois se mostrou viável junto ao que foi proposto, também foi possível perceber que os dois sistemas, tanto o de aproveitamento de águas pluviais quanto o sistema de aproveitamento solar fotovoltaico, podem ser aplicados junto a residência, pois no comparativo do projeto padrão e do projeto adaptado com as técnicas sustentáveis, o segundo correspondeu às expectativas após a análise de viabilidade. O sistema de aproveitamento de águas pluviais passa a ter um retorno estimado em 7 anos e o capital investido é pequeno, se analisando suas vantagens e benefícios de aplicação do método. O sistema de aproveitamento solar fotovoltaico tem um investimento mais alto e seu tempo de retorno é de aproximadamente 15 anos, mesmo assim é um método eficaz e benéfico à residência, pois a vida útil chega a 40 anos.

Palavras – chave: Habitação de interesse social. Sistema de aproveitamento de águas

pluviais. Sistema de aproveitamento solar fotovoltaico.

1 INTRODUÇÃO

A sustentabilidade é um tema bastante debatido na construção civil, em vários setores e de várias formas e de quais seriam as melhores aplicações no ramo. O bom desempenho térmico, energético e sustentável está ligado diretamente a um projeto arquitetônico bem desenvolvido, mas também está relacionado as condições climáticas da região onde está

1

Engenheiro Civil, UCEFF Faculdades, pós-graduando em Engenharia de Estruturas, pela UCEFF Faculdades. E-mail: gnoatto_pl@hotmail.com.

2 Arquiteta e Urbanista, pela Universidade de Passo Fundo (UPF) em 2001, especialista em Arquitetura

Hospitalar pelo Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS) em 2012 e mestre em História pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Docente da UCEFF Faculdades, no curso de arquitetura e urbanismo. E-mail: arquiteta.claudine@gmail.com.

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situado (CORRÊA, 2009).

Dentro desse contexto, o presente trabalho pretende realizar uma abordagem sobre o custo das decisões arquitetônicas em um projeto sustentável de habitação de interesse social, baseado em um estudo de caso real, buscando fazer um estudo de viabilidade de implantações de técnicas sustentáveis, com a redução do consumo de água e energia elétrica, visando a melhoria de vida, bem como analisar se a implementação e incentivo dessas técnicas sustentáveis, em programas sociais, trariam algum benefício financeiro ou social para a população de baixa renda.

O objetivo geral é analisar a viabilidade de implementação de um projeto residencial unifamiliar de interesse social sustentável e os objetivo específicos são identificar os tipos de soluções de sustentabilidade possíveis de aplicação, como aplicar algum conceito de sustentabilidade no projeto padrão de habitação de interesse social e realizar um comparativo de um projeto padrão e um projeto sustentável, na tentativa de responder ao problema de pesquisa, que trata da viabilidade econômica de se implantar esse conceito.

Sabe-se que no Brasil existe um grande déficit habitacional, principalmente em classes de baixa renda, devido a isso o governo implantou o programa Minha Casa Minha Vida, para tentar minimizar a carência nacional nessa área. Com a crescente expansão imobiliária que o país obteve, junto veio o déficit de energia e a busca por fontes renováveis.

O Brasil vem atravessando uma grande crise energética, assim a justificativa para a existência dessa pesquisa baseia-se em uma abordagem das fontes de energias renováveis em uma edificação de interesse social, tanto no uso de energia solar, como reaproveitamento de águas pluviais ou cinzas, na tentativa de minimizar custos e impactos ao meio ambiente.

Assim, a implementação das práticas sustentáveis se torna cada vez mais importante e mais necessária, devido as grandes transformações em cidades e em edificações, tanto por motivo econômico, ambiental ou social.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O conceito de sustentabilidade pode estar relacionado com a forma que os seres humanos se relacionam com o mundo, visando suprir suas necessidades atuais, preservando o meio ambiente, sem comprometer o futuro das próximas gerações, para que essas também possam satisfazer as suas necessidades. Pode-se dizer que o termo está relacionado ao desenvolvimento econômico e material sem agressão ao meio ambiente, ou seja, é a utilização

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dos recursos naturais de forma inteligente. Esse conceito foi apresentado ao público pela primeira vez na década de 80, pelo Relatório Brundtland e estava voltado principalmente a construção civil. Sua principal discussão era a abrangência e os alcances que esses conceitos iriam atingir, no que se refere a sustentabilidade na construção civil (CÔRREA, 2009).

Mas para que uma mudança efetiva ocorra nesta área, é necessário a iniciativa de vários setores. As empresas, indústrias, órgãos públicos e privados, todos devem se atualizar, buscar formas de agredir cada vez menos o meio ambiente e introduzi-las gradativamente nas obras, sempre buscando soluções e opções econômicas e viáveis para a construção civil (CÔRREA, 2009).

2.1 APROVEITAMENTOS DE ÁGUAS PLUVIAIS

Á água potável é um recurso cada vez mais escasso no Planeta. Mesmo que a superfície terrestre seja em sua maior parte coberta com água, apenas 3% são de água doce, o restante são águas salgadas improprias para o consumo. Do total da água doce, apenas uma parte do volume total está disponível, pois grande parte está depositada em lençóis subterrâneos e geleiras (SILVEIRA, 2008).

Com o desperdício de água cada vez maior e políticas de combate ineficazes, vários países sofrem com a escassez desse recurso hídrico. Muitos países já sentem a falta de água, o que no futuro pode levar a população a sofrer, caso não haja um manejo adequado desse recurso (NOSÉ, 2008).

O aproveitamento de águas pluviais é um dos principais fatores para a prática da sustentabilidade, visando a redução do desperdício e mau uso desse recurso hídrico indispensável no nosso dia e que parece com os dias contados.

Segundo Schondermark (2009, apud Planeta Sustentável, 2009, p. 09):

Um sistema de aproveitamento de água pluvial se constitui, de maneira geral, de captação, filtragem e armazenamento. A captação se faz através de calhas instaladas no telhado, de aonde a água é levada para um filtro para retirar as impurezas carreadas do telhado pela chuva, e em seguida armazenada em um tanque subterrâneo ou cisterna. Uma motobomba de recalque e um reservatório superior completam o sistema, que abastece com água não potável os demais diversos fins.

Algumas das vantagens da reutilização da água de chuvas está ligada diretamente a valorização desse recurso natural abundante, porém finito, gerando assim um sistema sem

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custos de manutenção e refletindo em economia na conta de água, contando também com uma reserva para os períodos de estiagem ou falta de abastecimento pela rede pública, atuando na redução do uso de água potável para atividades em que a potabilidade não é um requisito fundamental (lavar calçadas, carros, irrigação) e contribuindo para a redução de enchentes, onde a maior parte do solo das cidades encontra-se impermeabilizado (SCHONDERMARK, 2009 apud IDHEA; IEHAM, 2009).

Atualmente, com a preocupação com o desenvolvimento sustentável e criação de formas de evitar a degradação do meio ambiente, cientistas do mundo todo tem pesquisado sobre o aproveitamento de água pluvial, como uma solução de baixo custo e de ótimos benefícios.

2.2 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

A principal fonte energética da terra é pouco utilizada, perto do benefício que pode trazer a todos. O total de energia provinda do sol que incide na superfície terrestre em 1 dia, é superior a demanda energética de todo planeta em 1 ano inteiro. Toda essa energia não aproveitada devidamente, poderia ser usada para ajudar suprir a demanda energética mundial, aquecer água ou ser convertida em eletricidade (RUTHER, 2014).

De acordo com Braga (2008, p. 04):

A eletricidade solar fotovoltaica é considerada uma tecnologia energética promissora. As células solares convertem diretamente a energia solar- a mais abundante fonte de energia renovável – em eletricidade. O processo de geração, executado por dispositivos semicondutores, não tem partes móveis, não produz cinzas nem outros resíduos e, por não liberar calor residual, não altera o equilíbrio da biosfera. Como não se envolve queima de combustíveis, evita por completo o efeito estufa.

Segundo Ruther (2014, p.07), uma das características desse sistema, quando instalados no meio urbano é “[..] a possibilidade da ligação à rede elétrica pública, dispensando assim os bancos de baterias necessários em sistemas do tipo autônomo e os elevados custos e manutenção”.

Ainda, conforme Ruther (2004, p. 11), “[...] os painéis solares fotovoltaicos são projetados e fabricados para serem utilizados em ambiente externo, sob sol, chuva e outros agentes climáticos, devendo operar satisfatoriamente nestas condições por períodos de 30 anos ou mais”.

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No Brasil uma boa parte da população ainda não possui energia elétrica, como o Brasil é um país predominantemente tropical, a utilização dessa energia em regiões remotas seria mais viável se implantada pelas esferas governamentais.

2.3 HABITAÇÃO E SUAS FUNÇÕES

A principal finalidade da habitação é a de abrigo. Com o passar dos anos e desenvolvimento de suas habilidades, o ser humano foi utilizando diversos materiais e técnicas para construção de sua moradia. Mesmo com a evolução tecnológica e com as condições de conforto atribuídas a edificação, grande parte de sua função permanece a mesma, proteger o ser humano das intempéries e de intrusos (ABIKO, 1995).

Dentro das várias funções da habitação, três são muito importantes, a função social, ambiental e econômica. A social tem função de abrigar a família e é um dos fatores do seu desenvolvimento ao longo do tempo. Assim, a habitação deve atender habitualidade, segurança e salubridade. Já a função ambiental é fundamental que estejam assegurados infraestrutura, saúde, educação, transporte, lazer, além de outros, e determinar o impacto de tudo sobre a natureza (ABIKO, 1995).

Ainda de acordo com Larcher (2005, apud FGV/SINDUSCON, 2004, p. 07):

Já a função econômica da moradia é inquestionável: sua procura oferece novas oportunidades de geração de emprego e renda, mobiliza vários setores da economia local e influencia os mercados imobiliários e de bens e serviços. A construção da habitação responde por parcela significativa da atividade do setor de construção civil: em 2002, o subsetor de construção de edifícios, que envolve a construção habitacional, foi responsável por 25,29% na riqueza gerada pelo macros setor da construção no país. Em 2003, o macro setor da Construção Civil brasileiro gerou R$ 96,8 bilhões, correspondendo a 6,4% do PIB. Esta relevância se estende também ao aspecto social: a construção foi responsável, em dezembro de 2004, por 1,28milhões de empregos com carteira assinado no país.

O termo habitação de interesse social acaba sendo uma definição de moradia para população de baixa renda, que acabou se tornando comum no cotidiano do brasileiro nos últimos anos, devido a programas de incentivo para essa classe social. Além dessa denominação, pode ser chamada de habitação social, habitação de baixo custo e habitação para população de baixa renda (ABIKO, 1995).

A habitação de baixo custo é um termo usado para habitações baratas, mas isso não significa que a habitação seja para a população de baixa renda. Já a habitação para população

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de baixa renda tem o mesmo significado de habitação de interesse social, levando-se em consideração a renda familiar dos indivíduos.

O déficit habitacional é o que aponta a necessidade de reposição de residenciais, e serve como parâmetro para que as esferas governamentais tanto municipais, estaduais ou federais apliquem os incentivos e programas da melhor forma necessária nessa área.

O Brasil ainda caminha a passos curtos em relação ao déficit habitacional, e isso se torna um meio para que possamos avaliar a política habitacional brasileira e como as esferas governamentais conduzem essa questão, que é importante para sociedade como um todo.

O Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), se apresenta como uma estratégia governamental para tentar recuperar as obrigações sociais, que está relacionado com o déficit habitacional e a grande demanda da população pela moradia própria (FERREIRA, 2009).

O protótipo da casa que será analisado nesse trabalho, está relacionado com o Programa Minha Casa Minha Vida, pois trata-se de uma habitação de interesse social desenvolvida para este fim, onde serão aplicadas técnicas de sustentabilidade e analisadas a viabilidade de implementação e seus custos.

O PMCMV I foi apresentado pelo governo federal em 2009, sendo que sua principal finalidade era diminuir o déficit habitacional existente no Brasil. Ele surgiu para atender famílias de classes mais pobres, com subsídios e taxas de juros menores que oferecidas anteriormente. A primeira fase do programa foi de 2009 à 2011, sendo que em 2011 foi lançado a segunda etapa do programa (ANDRADE, 2012).

O MCMV além de ser um programa de caráter social, teve um papel fundamental para a economia e o crescimento do Brasil no ramo da habitação de interesse social. Hoje o país atravessa uma das piores crises da história, dentre tantos problemas graves, o desaceleramento da economia, o esfriamento no ramo imobiliário e da construção civil.

A habitação de interesse social, moradia popular, conjuntos habitacionais dentre tantas formas e nomes, é uma forma que todo brasileiro busca de dignificar principalmente a família.

3 METOTOLOGIA

Mais que uma disciplina, o significado de metodologia cientifica se alia com a introdução do acadêmico no mundo de procedimentos sistemáticos e racionais, que base na sua formação e de qualquer profissional ou estudioso (MARCONI; LAKATOS, 2010).

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Para a realização da pesquisa foi utilizada a seguintes metodologias: identificação dos métodos científicos, nível de pesquisa, delineamento da pesquisa, instrumento de coleta de dados, definição da área ou população alvo e técnica de análise e interpretação de dados.

O método que foi utilizado para realização desta pesquisa foi o método indutivo, pois trata de uma única realidade aplicada apenas nessa residência.

O método indutivo procede inversamente ao dedutivo: parte do particular e coloca a generalização como um produto posterior do trabalho de coleta de dados particulares. De acordo com o raciocínio indutivo, a generalização não deve ser buscada aprioristicamente, mas constatada a partir da observação de casos concretos suficientemente confirmados dessa realidade. Constitui o método proposto pelo empiristas (Bacon, Hobbes, Locke, Hume), para os quais o conhecimento é fundamentado exclusivamente na experiência, sem levar em consideração princípios preestabelecidos (GIL, 2008, p. 10).

A pesquisa realizada teve como objetivo analisar a viabilidade de custos de uma residência habitacional de interesse social aplicando-se técnicas sustentáveis, se configurando assim em uma pesquisa de nível exploratório.

As pesquisas exploratórias têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. De todos os tipos de pesquisas, estas são as que apresentam menor rigidez no planejamento. Habitualmente envolvem levantamento bibliográfico e documental, entrevistas não padronizadas e estudos de caso. Procedimentos de amostragem e técnicas quantitativas de coleta de dados não são costumeiramente aplicados nestas pesquisas (GIL, 2008, p. 27).

Ainda conforme Gil (2008, p.49) “[...] o delineamento refere-se ao planejamento da pesquisa em sua dimensão mais ampla, envolvendo diagramação, previsão de análise e interpretação de coleta de dados, considerando o ambiente em que coletados e as formas de controle das variáveis envolvidas.”

Para realizar a pesquisa foi utilizado o nível de pesquisa de estudo de caso. O estudo de caso segundo Severino (2007, p. 121), é uma “[...] pesquisa que se concentra no estudo de um caso particular, considerado representativo de um conjunto de casos análogos [...]. A coleta dos dados e sua análise se dão da mesma forma que nas pesquisas de campo, em geral.” A aplicação dos instrumentos elaborados e de técnicas para coleta de dados, é uma tarefa que normalmente exige tempo e dedicação, além de um bom planejamento para minimizar desperdício de tempo na pesquisa. Outro fator importante é a realização de um bom controle dos instrumentos de pesquisa, afim de evitar erros e defeitos durante o processo (GIL, 2008).

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Para a pesquisa foi utilizado os seguintes instrumentos de coleta de dados: observação, questionários e documentos.

A observação aconteceu junto a residência objeto de estudo, pontuando as necessidades da mesma, bem como analisando as melhores formas de implementar os sistemas em questão. Sabe-se que a “[...] observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não tem consciência, mas que orientam seu comportamento” (MARCONI; LAKATOS, 2010, p. 174).

A aplicação do questionário foi realizada junto aos 3 moradores da residência, com perguntas relacionado ao consumo de água potável da mesma, seu objetivo estava pautado no dimensionamento do sistema de aproveitamento de águas pluviais. A estrutura do questionário encontra-se no Apêndice A desta pesquisa. Entende-se que o questionário é “o instrumento mais usado para o levantamento de informações. Não está restrito a uma quantidade de questões, porém aconselha-se que não esteja muito exaustivo, para que não desanime o pesquisado. É entregue por escrito e será respondido por escrito” (BARROS; LEHFELD, 2007, p. 106).

A coleta documental foi realizada através de documentos concedidos pelos moradores da residência, bem como faturas de água e energia elétrica. Também foram utilizadas planilhas com índices pluviométricos concedidos pela EPAGRI e projetos que foram disponibilizados pela Construtora Planalto. Todos os documentos foram de suma importância para elaboração e desenvolvimento da pesquisa proposta.

A pesquisa documental é realizada através de documentos como, livros, jornais, papéis oficiais, registros estatísticos, fotos, discos, filmes e vídeos. Esse tipo de coleta de dados faz com que o pesquisador não perca muito tempo atrás de dados junto a pessoas, assim, esse tipo de coleta proporciona uma ótima quantidade e qualidade de dados (GIL, 2008).

Para a pesquisa a amostra é a residência que está sendo realizada o estudo e tem classificação não-probabilística e a população alvo são todas as residências que poderiam ser aplicadas essas técnicas sustentáveis, elaboradas no presente trabalho. Entende-se por amostra “[...] o subconjunto do universo ou da população, por meio do qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou população. Uma amostra pode ser constituída, por exemplo, por cem empregados de uma população de 4.000 que trabalham em uma fábrica” (GIL, 2008, p. 90).

Quanto à amostragem não probabilística, segundo Marconi e Lakatos (2015, p. 37), tem como principal característica “[...] que não fazendo uso das formas aleatórias de seleção,

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torna-se impossível a aplicação de fórmulas estáticas para o cálculo, por exemplo, entre outros, de erros de amostra.”

Para realização da pesquisa a técnica de análise e interpretação de dados utilizada foi a quantitativa, pois foram utilizados dados pra realização de testes e cálculos. A pesquisa foi realizado através de tabelas e gráficos mostrando comparativos e probabilidades.

O método quantitativo tem foco na coleta de informações, quanto ao tratamento através de técnicas estatísticas, desde as mais simples como as mais complexas. O método tem como objetivo garantir uma maior precisão nos resultados, assim evitando erros de análise e interpretação. É bastante usado em estudos descritivos que procuram descobrir e classificar a relação entre variáveis, ou seja, procura descobrir as características de um fenômeno como tal (RICHARDSON, 1989).

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

O objeto de estudo deste trabalho consiste em uma habitação de interesse social unifamiliar, situada no loteamento Bom Viver, no bairro Grápia, no município de Planalto. O empreendimento em questão, tem cerca de 50% de sua capacidade já urbanizada, sendo que a maior parte dos empreendimentos são através do PMCMV, com financiamentos pela Caixa Econômica Federal.

O projeto da habitação de interesse social, objeto de estudo, é um modelo de padrão baixo, executado com técnicas construtivas convencionais, que se enquadram nas normas do PMCMV, da Caixa Econômica Federal.

4.1 DADOS DO SISTEMA DE FORNECIMENTO DE ÁGUA EXISTENTE

Através dos dados presentes nas faturas da empresa que realiza o abastecimento de água no local, foi possível verificar o consumo mensal de água em metros cúbicos. Assim, através dos dados coletados da residência, foi realizado uma média per capita do consumo de água. De acordo com Macintyre (2010), o consumo per capita para habitações populares varia de 120 a 150 litros/dia. Para saber o consumo da bacia sanitária, tanque e torneira de jardim, e fazer um comparativo, foi aplicado um questionário com os moradores da residência.

Deste modo, conforme estimativa realizada chegou-se à conclusão de que a média de consumo para cada morador é de 67,28 litros ao dia, para os aparelhos (bacia sanitária, tanque

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e torneira de jardim). Então, levando-se em consideração que a residência possui 3 moradores, o consumo dessas peças chega a 201,84 litros ao dia.

4.2 DADOS DO SISTEMA DE FORNECIMENO DE ENERGIA ELÉTRICA EXISTENTE

Através dos dados presentes nas faturas da empresa que realiza o fornecimento de energia elétrica local, foi possível verificar o consumo mensal de energia.

Deste modo, conforme estimativa realizada chegou-se à conclusão de que a média de consumo mensal dos últimos 12 meses. Então, levando-se em consideração que a residência possui 3 moradores, o custo médio da residência chega a R$121,60 por mês.

4.3 SISTEM DE APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS

Para a captação da água da chuva foi utilizado o telhado da residência, coberto com telhas de concreto. A cobertura é constituída de três águas, com inclinação de 40% e para condução das águas pluviais serão utilizadas calhas metálicas horizontais junto a essa cobertura, as mesmas serão protegidas com gradil metálico para remoção de materiais grosseiros e para condução vertical foram utilizados tubos em PVC.

Conforme cálculo realizado, a área de captação da cobertura é de 95,00m², sendo que as águas pluviais, após a sua captação, serão escoadas através de condutores verticais e horizontais até o reservatório inferior de armazenamento.

Os índices pluviométricos utilizados para o dimensionamento foram concedidos pela EPAGRI-SC. Os dados se referem ao município de Chapecó-SC e foram adaptados ao município de Planalto - RS, pois os dados referentes a área em estudo não foram concedidos pelos órgãos competentes. Os índices são dos últimos 5 anos, ou seja, de janeiro de 2011 até agosto de 2015, período em que os dados foram cedidos.

A ABNT/NBR 15527 da ABNT apresenta seis métodos de cálculo para dimensionamento dos reservatórios de captação das águas pluviais. Neste projeto foi utilizado o método prático inglês, dado pela seguinte fórmula V= 0,05x P x A, aonde P é a média das precipitações e A é a área de captação.

Para realização do dimensionamento dos reservatórios, foi utilizado uma média geral das precipitações durante os últimos 5 anos. Então o cálculo é dado por V= 0,05 x 186,76 x 95, aonde encontramos um volume total de 887,11 litros.

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Levando em consideração o volume dos reservatórios encontrados no mercado, optou-se pela utilização de 2 reoptou-servatórios de 500 litros.

Além disso, para a condução das águas pluviais coletadas junto ao telhado, foram usadas calhas como condutores horizontais com tamanho de 200mm e para condução vertical foram utilizados tubos em PVC com ø100mm. Essa canalização conduzirá as águas coletadas até o reservatório inferior (cisterna).

Acrescenta-se também que posteriormente à cisterna, as águas pluviais serão bombeadas por uma conjunto moto-bomba de ¾ hp, que conduzirá a água através de uma canalização de PVC ø32mm até o reservatórios superiores, que serão instalados junto ao telhado da residência. As colunas de águas provenientes do reservatório superior, foram adotadas em PVC ø32mm e os ramais e sub ramais que alimentarão os pontos de utilização serão em PVC ø25mm.

O orçamento para o sistema de aproveitamento de águas pluviais foi elaborado após dimensionamento do sistema e das peças. Para o mesmo, foi utilizado dados da TCPO para composição de custos e serviços. O custo do sistema é de R$3.191,30.

Então, conforme cálculos chegou-se a uma estimativa de consumo diário de 201,84 litros ao dia para as referidas peças. Com a implementação do sistema de aproveitamento de águas pluviais, essa água poderia ser economizada, diminuindo o consumo da residência, auxiliando dessa forma na economia deste recurso hídrico. Levando-se em consideração que o mês tem 30 dias, o volume de água economizado chegaria a aproximadamente 6m³ mensais.

A edificação em questão tem um custo médio mensal de consumo de água de R$53,83. A média do custo do m³ de água fornecido pela concessionária foi realizada utilizando-se as contas de água da residência.

O sistema de aproveitamento de águas pluviais proposto, considerando 12 meses do ano, iria gerar um consumo de 72m³ de água anualmente, diminuindo consideravelmente a fatura da residência.

Percebe-se que o capital que foi investido para implementação do sistema de aproveitamento de águas pluviais tem um retorno estimado em 7 anos, desconsiderando a depreciação do mesmo. Dessa forma, a partir do 7° ano, o sistema passaria a gerar retorno financeiro junto à residência, uma vez que o equipamento utilizado estaria quitado.

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4.4 SISTEMA DE APROVEITAMENTO SOLAR FOTOVOLTAICO

Através do consumo elétrico informado junto ao simulador solar para o município de Planalto - RS, um sistema fotovoltaico de cerca de 1,3 kWp de potência instalada atenderia a demanda energética. Esse sistema proposto geraria em média 1.749 kWh por ano, quantidade essa de eletricidade que não é necessária mais ser paga a distribuidora de energia. Dessa forma, também se evitaria a emissão de 510 quilogramas de dióxido de carbono por ano (AMERICA DO SOL, 2015).

Esse número aproximado foi calculado pelo simulador solar e foi dimensionado para abastecer praticamente toda demanda elétrica da edificação, descontado o consumo mínimo da rede elétrica correspondente ao custo de disponibilidade da mesma.

O Gráfico 01 faz uma simulação de como ficaria o consumo elétrico de um sistema fotovoltaico conectado à rede. A área azul mostra a estimativa de quanta eletricidade é fornecida pela rede elétrica, enquanto a área vermelha mostra quanto seria gerado pelo sistema fotovoltaico, podendo assim fazer um comparativo do consumo de ambos (AMERICA DO SOL, 2015).

Gráfico 01 – Detalhes do consumo

Fonte: Dados da pesquisa (2015).

O orçamento para o sistema de aproveitamento de energia solar foi elaborado junto a empresa Neosolar e levou-se em consideração os equipamentos necessários para a aplicação do sistema fotovoltaico. O custo do sistema chegou a R$24.189,90.

0 50 100 150 200 250 300 350

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O Gráfico 02 e a Tabela 01 mostram a redução que a residência teria na sua conta de luz com a instalação do sistema fotovoltaico. Pode-se comparar o quanto em kWh é pago atualmente à sua distribuidora pelo consumo de eletricidade vindo da rede (barras azuis) e quanto passaria a pagar, em kWh, se fosse realizado a instalação do sistema fotovoltaico na edificação (barras vermelhas). A conta de luz da residência vai variar de acordo com a geração elétrica mensal do sistema fotovoltaico. Caso o micro gerador gere energia além do que é consumido no mês, o excedente será convertido em créditos na conta luz, que serão usados para abater as faturas subsequentes (AMERICA DO SOL, 2015).

Gráfico 02 – Comparativo de consumo de ambos sistemas

Fonte: Dados da pesquisa (2015).

Cabe ressaltar que a fatura de energia nunca vai ser igual a zero, pois a distribuidora de energia cobra pelo menos o custo de disponibilidade. O custo de disponibilidade gira em torno a um equivalente de 30 kWh. Então, mesmo que não seja utilizado energia da rede, a concessionária cumpriu com o dever de oferecer a infraestrutura necessária para levar até a residência, razão pela qual existe o custo mínimo (AMERICA DO SOL, 2015).

Tabela 01 – Consumo de quanto é pago em kWh

Mês Quantos kWh é pago atualmente Quantos kWh seria pago com o sistema FV

Janeiro 303,00 129,50 0 50 100 150 200 250 300 350

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Fevereiro 252,00 101,60 Março 208,00 87,05 Abril 189,00 65,70 Maio 145,00 58,60 Junho 145,00 30,00 Julho 166,00 51,15 Agosto 172,00 30,00 Setembro 164,00 30,00 Outubro 144,00 30,00 Novembro 169,00 30,00 Dezembro 258,00 97,05 Total 2.424,00 740,65

Fonte: Dados da pesquisa (2015).

Então, o capital que foi investido para implementação do sistema de aproveitamento solar fotovoltaico tem um retorno estimado em 15 anos, desconsiderando a depreciação do sistema. A partir do 15° ano, o sistema passaria a gerar um retorno financeiro junto a residência, uma vez que o sistema já estaria pago.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa teve como objetivo geral buscar soluções eficazes e sustentáveis possíveis de aplicação em uma habitação de interesse social. Dessa forma, através dessa pesquisa foi possível analisar e verificar, que as técnicas sustentáveis são cabíveis de aplicação na residência, pois a médio e longo prazo os sistemas se pagam, levando em consideração a economia que ambos trazem junto a habitação.

Durante o desenvolvimento da pesquisa, foi possível perceber que o sistema de aproveitamento de águas pluviais proposto busca não somente a redução da fatura de água, ele também tem uma atitude ecologicamente responsável, uma vez que o reaproveitamento da água da chuva evita utilizar o recurso hídrico potável e ajuda em tempos de escassez de recursos hídricos.

Quanto ao sistema de aproveitamento solar fotovoltaico, apesar de ser um investimento alto, é umas das técnicas sustentáveis que mais vem crescendo no país, pois o sistema se paga dentro de alguns anos, levando-se em consideração que o custo da fatura elétrica se torna quase nulo e a sua manutenção é mínima. Esse método tem como vantagem a utilização de uma fonte de energia inesgotável que é o sol, além de ser uma energia limpa, livre, sem poluição e que não agride o meio ambiente.

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Assim foi possível perceber, no comparativo do projeto padrão e do projeto adaptado com as técnicas sustentáveis, que o segundo correspondeu às expectativas após a análise de viabilidade. O sistema de reaproveitamento de águas pluviais implementado iria gerar uma economia considerável na residência, pois reduziria o consumo de água potável da rede pública de abastecimento, além disso, o capital investido para viabilizar o método iria ter um retorno estimado em 7 anos, isso sem considerar que o valor do investimento não é alto. Já o sistema de aproveitamento solar fotovoltaico tem um investimento superior, se comparado ao outro método, porém é uma alternativa eficaz na redução de consumo da energia elétrica fornecida pela rede de púbica, além da consequente redução da fatura mensal. O sistema de energia fotovoltaica tem um retorno do capital investido mais longo, com cerca de 15 anos, mas mesmo assim é totalmente viável, pois a vida útil desse sistema pode chegar a 40 anos.

O presente trabalho chegou à conclusão que a aplicação de fonte sustentáveis em habitações de interesse social, mesmo quando com investimentos elevados, podem ser uma ótima alternativa, o mesmo é válido para outros segmentos. Nessa pesquisa, os dois métodos poderiam ser adequados e implementados na residência apesar do investimento alto. Os custos elevados poderiam ser subsidiados por incentivos de esferas governamentais, tanto federal, estadual ou mesmo municipal, pois sabemos que no Brasil as classes sociais com menor renda não tem recursos necessários nem incentivo para aplicar esses métodos.

A viabilidade da implementação de técnicas sustentáveis em habitações de interesse social, acaba não sendo uma opção muitas vezes acessível para o povo brasileiro, principalmente dessas classes sociais, pois o mesmo necessita de políticas públicas eficientes e adequadas. O retorno deste tipo de incentivo acaba vindo não apenas para os moradores das residências, mas também para o próprio país, com a diminuição do consumo de recursos naturais e menor degradação ao meio ambiente.

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Gráfico 01 – Detalhes do consumo
Gráfico 02 – Comparativo de consumo de ambos sistemas

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