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Análise de parâmetros eletromiográficos em diferentes modalidades esportivas durante a exaustão e após recuperação passiva da fadiga muscular aguda1 / Analysis of electromyographic parameters in different sports during exhaustion and after passive recover

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 63198-63210 aug. 2020. ISSN 2525-8761

Análise de parâmetros eletromiográficos em diferentes modalidades esportivas

durante a exaustão e após recuperação passiva da fadiga muscular aguda

1

Analysis of electromyographic parameters in different sports during

exhaustion and after passive recovery from acute muscle fatigue

DOI:10.34117/bjdv6n8-668

Recebimento dos originais: 20/07/2020 Aceitação para publicação: 31/08/2020

Andressa da Silva Brito

Graduanda em fisioterapia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) Instituição: Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)

Endereço: Avenida Tamandaré, 6000, Jardim Seminário, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, CEP 79117-900

Email: asbdessa@outlook.com

Carlos Alberto Eloy Tavares

Doutor em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Instituição: Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)

Endereço: Avenida Tamandaré, 6000, Jardim Seminário, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, CEP 79117-900

Email: tavares2501@gmail.com

Luciana Venhofen Martinelli Tavares

Doutora em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Instituição: Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)

Endereço: Avenida Tamandaré, 6000, Jardim Seminário, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, CEP 79117-900

Email: luvenhofen@gmail.com

Bruno Rutkawskas Aleixo da Silva

Graduando em Fisioterapia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) Instituição: Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)

Endereço: Avenida Tamandaré, 6000, Jardim Seminário, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, CEP 79117-900

Email: brunorutkawskas@hotmail.com

Fasíla de Nazaré Lobato Pinheiro

Graduanda em fisioterapia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) Instuição: Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)

Endereço: Avenida Tamandaré, 6000, Jardim Seminário, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, CEP 79117-900

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 63198-63210 aug. 2020. ISSN 2525-8761

RESUMO

Introdução: A fadiga muscular aguda (FMA) pode ser definida como uma condição em que a musculatura esquelética apresenta-se incapaz de manter ou produzir uma força esperada. Algumas manifestações clínicas da FMA estão sendo diretamente associadas ao exercício físico. Podendo ocorrer uma diminuição do desempenho e da tolerância ao esforço, sendo necessário o afastamento dos atletas de suas atividades. Existem inúmeros métodos de recuperação, entre elas a recuperação passiva se destacou entre os treinadores e fisioterapeutas. Para avaliar a exaustão e recuperação da atividade muscular a eletromiografia se tornou um método de avaliação fidedigno. Objetivo: Analisar o processo de exaustão e a recuperação da fadiga muscular após a recuperação passiva em atletas de diferentes modalidades esportivas por meio de parâmetros eletromiográficos. População e métodos: estudo experimental de delineamento longitudinal, desenvolvida na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Participaram 27 atletas, com idade entre 18 e 25 anos. Aplicou- se um protocolo experimental com teste exaustão e recuperação passiva. Resultados: os valores de RMS e Fmed demostraram diferença significativa na comparação dos momentos dentro dos grupos e não representou diferença estatística na comparação entre os grupos no momento e momentos, refletindo assim semelhanças no comportamento geral do músculo durante o protocolo de exaustão. A recuperação passiva demostrou-se pouco efetiva para duas das três modalidades avaliadas. Conclusão: a eletromiografia é extremamente eficaz na identificação da fadiga muscular e para representação da recuperação da mesma. A fisioterapia deve utilizar cada vez mais este instrumento tanto na pesquisa quanto na prática clínica.

Palavras chave: Fadiga muscular: Recuperação: Eletromiografia. ABSTRACT

Introduction: Acute muscle fatigue (AMF) can be defined as a condition in which the skeletal musculature is unable to maintain or produce an expected strength. Some clinical manifestations of AMF are being directly associated with physical exercise. There may be a decrease in performance and tolerance to effort, requiring the removal of athletes from their activities. There are numerous recovery methods, among them passive recovery stood out among coaches and physiotherapists. To assess exhaustion and recovery of muscle activity, electromyography has become a reliable evaluation method. Objective: To analyze the process of exhaustion and the recovery of muscle fatigue after passive recovery in athletes of different sports through electromyographic parameters. Population and methods: experimental study of longitudinal design, developed at the Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS). 27 athletes participated, aged between 18 and 25 years. An experimental protocol with exhaustion test and passive recovery was applied. Results: the values of RMS and Fmed showed a significant difference in the comparison of the moments within the groups and did not represent a statistical difference in the comparison between the groups at the time and moments, thus reflecting similarities in the general behavior of the muscle during the exhaustion protocol. Passive recovery proved to be ineffective for two of the three modalities evaluated. Conclusion: electromyography is extremely effective in identifying muscle fatigue and in representing its recovery. Physiotherapy should increasingly use this instrument both in research and in clinical practice.

Keywords: Muscle fatigue: Recovery: Electromyography. 1 INTRODUÇÃO

O músculo esquelético estriado é fundamental para o movimento humano, o mesmo tem a capacidade de produzir níveis elevados de força durante suas contrações voluntárias. Quando o

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 63198-63210 aug. 2020. ISSN 2525-8761 músculo perde sua capacidade de se manter em um determinado desempenho, normalmente durante exercícios físicos moderados ou intensos prolongados, sugere-se que esta musculatura está fadigada1.

A fadiga muscular pode ser definida de diversas maneiras em meio a literatura, mas ela é comumente conhecida como uma condição em que a musculatura esquelética apresenta uma incapacidade de manter uma produção de força esperada2.

Ocorrem diversos eventos durante a atividade muscular, em que se inicia com o controle cortical e finalizasse com a ação das pontes cruzadas dentro da fibra muscular. Se durante esse circuito, ocorrer qualquer falha em algum desses eventos envolvidos na contração muscular, é previsto que se inicie um processo de fadiga muscular3.

A fadiga muscular pode ocorrer de forma central e/ou periférica, através de variados mecanismos sendo eles metabólicos, mecânicos e neurais. A fadiga central afeta os motoneurônios, a transmissão via medula espinal e encéfalo e a fadiga periférica pode ser caracterizada pelo efeito da atividade sináptica neuromuscular dentro dos grupamentos musculares2,4,5. Na fadiga periférica

é possível observar que alguns metabolitos envolvidos durante a produção excessiva da contração muscular como o hidrogênio (H+), lactato, fosfato inorgânico e outros em excesso contribuem diretamente para as mudanças na atividade das pontes cruzadas6.

Algumas manifestações clínicas da fadiga muscular aguda (FMA) estão sendo diretamente associadas ao exercício físico, como a redução de força muscular gerada durante e após os exercícios submáximos e máximos, dificuldade e a incapacidade de manter uma certa intensidade em um determinado tempo e principalmente um declínio na velocidade de contração muscular, que exigem um aumento do tempo de relaxamento muscular1.

Estas manifestações clínicas levaram aos pesquisadores a compreender que as atividades físicas praticadas dentro dos esportes, em intensidades exageradas podem causar danos ao tecido muscular como, mudanças bioquímicas locais em que ocorre uma liberação de citocinas inflamatórias, favorecendo a degradação de proteínas musculares, resultando nos sinais e sintomas de uma lesão inflamatória aguda, como a dor, perda de força muscular e o extravasamento de proteínas celulares para o sangue7.

Os esportes como o futsal, basquete e o judô exigem que seus atletas realizem um alto volume de ações motoras conforme o seu esporte, durante os treinos e competições. O que representa uma excessiva sobrecarga mecânica e metabólica, que está fortemente associada coma ocorrência de lesões no esporte3.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 63198-63210 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Esta relação entre a pratica de atividade física excessiva nos esportes e a fadiga muscular deixou uma série de especialistas preocupados com a saúde dos atletas, já que, os mesmos sofrem uma grande sobrecarga em seu sistema muscular, os tornando vulneráveis a lesões. Esta condição normalmente pode reduzir o desempenho e a tolerância ao esforço, sendo necessário o afastamento de suas atividades e muitas vezes devido a isso um acompanhamento psicológico7.

Demostrou-se então necessário profissionais com conhecimentos de técnicas que melhorassem o processo de recuperação da FMA. Com isso surgiu vários métodos de recuperação da FMA, mas ainda não existe apenas um método que seja mais eficaz na remoção de catabólitos produzidos durante um esforço de alta intensidade e na aceleração do processo de recuperação, visto que é necessário levar em consideração o recurso a ser utilizado, tempo necessário de aplicação e a história do atleta8.

Destes inúmeros métodos de recuperação da FMA, os principais citados na literatura são a crioterapia por imersão, recuperação ativa, laser de baixa frequência e recuperação passiva. A recuperação passiva (RP) destacou-se entre os treinadores e profissionais de saúde, por seu baixo custo e por sua facilidade de aplicação. Este método consiste no reequilíbrio do organismo do indivíduo, sem que o mesmo realize qualquer tipo atividade, permanecendo então apenas em um repouso por um tempo determinado8.

Para analisar a eficácia dos métodos de recuperação da FMA é necessário um instrumento que avalie o indivíduo antes e após a aplicação do método. Na literatura evidencia-se que a eletromiografia de superfície, visto que, o mesmo consegue reconhecer a atividade elétrica produzida por diferentes grupos musculares, exatamente quando as unidades motoras são ativadas, obtendo então uma avaliação fidedigna. Portanto ele é principal instrumento de avaliação sendo utilizado na atualidade8.

A eletromiografia de superfície é um método de avaliação da FMA, que fornece a quantidade e qualidade da ativação elétrica gerada pelo musculo, visando analisar as funções musculares mediante a interpretação dos sinais elétricos emitidos pela musculatura esquelética durante uma produção de foça. Deste modo diversas pesquisas experimentais principalmente de fisioterapeutas, vem utilizando a EMG para a investigação do padrão de contração muscular sobre os efeitos da FMA9.

O objetivo deste estudo é analisar o comportamento muscular durante o protocolo de exaustão muscular e a recuperação da fadiga muscular após a recuperação passiva em atletas de diferentes modalidades esportivas por meio de parâmetros eletromiográficos.

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2 POPULAÇÃO E MÉTODOS

O presente estudo tem natureza experimental e delineamento longitudinal. Foi desenvolvida no Laboratório de Estudos do Músculo Estriado (LEME), situado na Clínica- Escola Integrada do Instituto Integrado de Saúde da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Esta pesquisa está vinculada ao programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste, no Curso de Doutorado, da Faculdade de Medicina da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, sendo parte do projeto de doutorado do Prof. Ms. Dr. Carlos Alberto Eloy Tavares.

Os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) concordando com sua participação na pesquisa que foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa local conforme parecer de número 1.151.455.

Participaram da pesquisa 27 atletas amadores universitários, em que foram separados em grupos de acordo com sua modalidade, sendo elas basquete, judô e futsal. Foram incluídos na pesquisa esportistas universitários do sexo masculino com idade entre 18 e 25 anos e ter prática de treino superior a 12 meses. Não foram incluídos aqueles com histórico de lesão musculoesquelética na atual temporada e atividade laboral caracterizada por importante nível de esforço físico.

Todos os voluntários foram submetidos ao protocolo experimental de duas semanas. Na primeira semana foi realizada a coleta das informações gerais dos atletas e a familiarização com o protocolo, na semana seguinte foi aplicado o teste de exaustão e a recuperação passiva de 10 minutos.

Na primeira semana foram feitas as familiarizações com o teste de exaustão submáximo em que uma breve simulação do teste, sem que ocorresse exaustão. Foram coletadas também as informações gerais como o histórico de ocorrência de lesões e de treinamento, essas informações foram apanhadas por meio da anamnese. A massa corporal foi aferida por meio de uma balança mecânica com precisão de 0,1kg de capacidade máxima de 150kg, os participantes estavam na posição anatômica e descalços. A estatura foi aferida por meio de um estadiômetro fixo de madeira com precisão de 0,1cm e extensão máxima de 2m.

Na segunda semana, foi aferida a força isométrica máxima (FIM) a partir da média de três contrações isométricas voluntárias máximas (CIVM) com duração de 3 segundos e intervalo de 3 minutos entre cada uma. A FIM foi definida pela média dos três maiores valores de força registrados do intervalo de 0,5 segundo em que o voluntário realizava a CIVM.

A primeira fase do protocolo é a pré-exaustão, que está nominada como CIVM I, em que o voluntário realizou uma CIVM, para que a força muscular fosse coletada. Posteriormente os

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 63198-63210 aug. 2020. ISSN 2525-8761 voluntários foram submetidos ao teste submáximo de exaustão, sendo este correspondente a 40% da FIM. A fadiga foi determinada por duas situações: 1) encerramento voluntário do teste ou 2) impossibilidade de manutenção do nível de esforço menor que 5% do valor proposto acima de 3 segundos. Imediatamente após o teste submáximo de exaustão, foi realizada uma nova CIVM (II) que se refere a pós-exaustão, para comparação dos valores. Após o teste submáximo de exaustão e posterior pós-exaustão os atletas foram submetidos a 10 minutos de recuperação passiva, finalizando o protocolo com a realização de mais uma CIVM para verificar o efeito do repouso com tempo determinado, esta foi denominada CIMV (III) pós-recuperação passiva.

Todas as contrações foram realizadas numa cadeira extensora feita especialmente para este tipo de teste, com adaptações necessárias para acomodação dos voluntários. Os sujeitos permaneceram na postura sentada sobre a cadeira, contidos na altura do tronco e coxas para estabilização, com quadril e joelho flexionados a 90º. Os esforços isométricos foram realizados com o membro inferior dominante, no sentido de estender a perna e os valores de força foram obtidos a partir de uma célula de carga.

Para a obtenção da atividade eletromiográfica, foi utilizado um eletromiógrafo de superfície (EMG) da marca Miotec (Miotec Equipamentos Biomédicos LTDA, Porto Alegre, RS, Brasil) de quatro canais, calibrado com um ganho de 1000 vezes, modo comum de rejeição de 80 dB, frequência de amostragem de 2000Hz, filtro passa-alta de 10Hz e filtro passa-baixa de 500Hz. Utilizou-se eletrodos de superfície de Ag/AgCl (modelo MediTrace, marca Kendal, Chicopee, MA, United States - USA), posicionados conforme recomendação internacional da Surface Electromyograhpy for the Non-Invasive Assessment of Muscles – SENIAM. Para o reto femoral (RF) os eletrodos foram posicionados a 50% da distância entre a espinha ilíaca anterior superior até o início da borda superior da patela. A distância entre os eletrodos foi de 3 cm e um eletrodo de referência foi posicionado sobre o maléolo fibular. A EMG do músculo RF foi captada durante os procedimentos de CIVM e teste de exaustão. O tempo total da exaustão foi divido em 33%, 66% e 99%, para uma visualização fragmentada e detalhada dos resultados obtidos pelos sinais da EMG como, a Frequência Mediana (Fmed) e o Root Mean Square (RMS). As características gerais foram analisadas por meio de média e erro padrão. Para a análise dos dados do teste submáximo de exaustão e da recuperação passiva, considerando-se a combinação entre grupos e períodos de análise, foi utilizado a análise de variância de duas vias, no modelo de medidas repetidas (Two-Way RM ANOVA), que define apenas se há diferença estatistica significativa nos dados e o teste de Bonferroni, que demonstra onde está essaa diferença. Ambos foram realizados pelo programa SigmaPlot 12.0, que estão representados em tabelas.

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3 RESULTADO E DISCUSSÃO

Na análise das características gerais dos atletas, foi possível identificar que a idade dos voluntários variou de 18 a 25 anos com média de 21,04±2,24, garantindo a pouca variabilidade dos resultados em relação a variável idade. Ao se analisar a estatura e massa corpórea, o IMC dos atletas foi de 100% peso normal no futsal, 36,36% de sobrepeso no basquete e 75% de sobrepeso no judô. Portanto os voluntários do basquete e do futsal apresentaram um índice de sobrepeso inferior aos do atletas de judô, portanto este dado pode interferir na avaliação da fadiga muscular.

Mas vale ressaltar que o IMC possui limitações, em que torna a essa ferramenta muitas vezes deficiente, visto que o mesmo não leva em consideração algumas variaveis, como a estatura óssea do inviduo, a distribuição de gordura corporal ou de massa muscular10.

A análise eletromiografia aprontou que, não houve diferença significativa nos valores do RMS entre os grupos no mesmo momento. Na comparação dos momentos analisados dentro de cada modalidade esportiva, em que, quando comparados os tempos do basquete, nota-se uma diferença significativa do T3 em relação ao T1. No judô nota-se que o T3, apresentou diferença significativa ao compara-lo com os demais tempos, todavia, o T1 e o T2 não apresentaram diferença significativa quando comparados entre si. Por outro lado, diferentemente das modalidades basquete e judô, o futsal não apresentou nenhuma diferença significativa ao realizar as comparações dos tempos analisados. Na comparação entre as modalidades e os momentos simultaneamente, também não houve diferença estatística significativa no valor de RMS. Esses dados podem ser observados na tabela 1.

Tabela 1. Medidas de root mean square (RMS), segundo grupo e momento

Momento de análise p-valor

Músculo Modal

T1 T2 T3 Grupo Momento Interação

Basquete (11) 139,10±66,00B 153,36±66,10AB 178,95±72,62A Judô RF (8) 171,60±75,53B 197,55±94,75B 230,37±118,35A 0,576 <0,001 0,163 Futsal (8) 183,24±95,65 205,65±105,65 205,67±89,14

Valores expressos em média ± erro-padrão. A,B Letras maiúsculas distintas indicam diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre momentos dentro do grupo; Two-Way RM ANOVA e teste de Bonferroni.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 63198-63210 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Para identificar a fadiga muscular por meio dos sinais da EMG, deve-se observar o comportamento dos sinais escolhidos para a análise. Por exemplo, quando o indivíduo está realizando um teste de exaustão e os sinais apresentam reduções na velocidade e na frequência de condução das fibras musculares (Fmed) e uma elevação na amplitude do sinal, em que demonstra o aumento do recrutamento de unidades motoras (RMS), ambos são indicativos da fadiga muscular,

11,12,13.

Na tabela 1, não foi possível identificar diferenças estatísticas significativas nos grupos dentro do momento e dos grupos dentro dos momentos. Demonstrando que quando comparamos o RMS das modalidades tanto de forma isolada, quanto de forma geral eles se comportaram de forma semelhante dentro de cada momento. Isto pode estar relacionado com o nível de condicionamento físico entre atletas. Segundo o estudo de revisão de Gomes (2016), em que analisou artigos e livros de 2001 a 2016 sobre fadiga muscular, o autor concluiu que, a princípio quanto maior for o condicionamento físico do indivíduo, menor será o efeito da fadiga muscular2.

Quando analisamos o comportamento de cada esporte durante os tempos, é notável que os valores da média do RMS se iniciaram de forma diferente, o basquete apresentou valores inferiores quando comparado com as outras modalidades, o que significa que o mesmo recrutou menos unidades motoras nos tempos inicias e o seu RMS subiu de forma linear. O judô iniciou com um valor alto, mas ainda inferior ao do futsal, visto que, recrutou unidades motoras no T1, estabilizou no T2 e no T3 necessitou recrutar mais unidades. O valor médio do RMS do futsal iniciou alto e conforme o tempo caminhou o mesmo manteve os valores altos, demonstrando que os voluntários já apresentaram uma necessidade de recrutar muitas unidades motoras desde o início do teste. Portanto o judô e o futsal apresentaram uma resistência a fadiga inferior ao basquete, e isto pode estar pode estar ligado diretamente com as características de cada modalidade.

Uma vez que, o basquete é um esporte com períodos curtos de exercícios de alta intensidade, alternados com períodos de repouso ativo e passivo14. O futsal possui movimentos que alternam momentos de alta intensidade com períodos de baixa e média intensidade e de longa duração15. O judô visa movimentos constantes de alta intensidade e de curta duração16. Era suposto que houvesse alguma diferença entre as modalidades, já que as mesmas apresentam características diferentes como movimentos, duração e intensidade14. Cada um possui sua peculiaridade o que consequentemente influência em uma avaliação mais detalhada da exaustão, mas quando compramos o comportamento de forma geral as modalidades se comportaram semelhantemente durante o protocolo de exaustão.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 63198-63210 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Na tabela 2, os valores da Fmed não representaram diferença estatística significativa na comparação entre os grupos no momento e dos grupos nos momentos. Mas ao se comparar os momentos dentro do grupo, houve uma diferença significativa na redução da Fmed no T3, em uma das modalidades.

Tabela 2. Medidas de Frequência Mediana (Fmed), segundo grupo e momento

Momento de análise p-valor

Músculo Modal

T1 T2 T3 Grupo Momento Interação

Basquete (11) 85,33±8,40 81,18±7,74 76,33±7,84 RF Judô (8) 78,28±4,13A 73,41±2,43A 66,68±4,79B 0,369 <0,001 0,370 Futsal (8) 108,68±81,54 107,09±91,83 90,73±60,56

Valores expressos em média ± erro-padrão. A, B Letras maiúsculas distintas indicam diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre momentos dentro do grupo; Two-Way RM ANOVA e teste de Bonferroni.

Na análise do sinal da Fmed no protocolo de exaustão muscular, a comparação dos grupos dentro do momento e dos grupos dentro dos momentos na tabela 2, não houveram diferenças estatísticas significativas. No estudo clínico de Santos (2018) e colaboradores, ao se comparar o processo de fadiga, por meio da Fmed em atletas de handebol e praticantes do treinamento de força, o autor também não encontrou diferenças estatisticamente significativas entre os voluntários17. Mas Santos (2008) ao comparar a Fmed de voluntários atletas e sedentários, resultou

na diferença estatística significativa dos participantes. Desta maneira é possível observar que, o nível de condicionamento físico também influencia significativamente na avaliação da fadiga muscular, por meio da Fmed18.

Na tabela 2, na comparação dos momentos dentro dos grupos, os valores da Fmed do judô apresentaram uma redução significativa da Fmed no T3, ou seja, no T3 ocorreu uma exacerbada redução da velocidade na condução das fibras musculares. É possível que as características esportivas desta modalidade também tenham influenciado na redução significativa da Fmed.

Todavia, o IMC pode ter influenciado também na redução da Fmed e no aumento do RMS, visto que, os atletas de futsal (0%) e basquete (36,36%) apresentaram um índice de sobrepeso inferior aos do atletas de judô (75%). O sobrepeso é um acumulo de gordura anormal ou excessiva, causada principalmente por maus hábitos alimentares, que podem ser prejudicais a saúde, gerando insônia e principalmente uma redução no condicionamento físico19.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 63198-63210 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Em uma comparação mais detalhada dos momentos de cada modalidade, também foi possível identificar um comportamento diferente na Fmed de cada esporte. Os valores médios da Fmed no basquete apresentaram uma redução da condução nas fibras musculares de forma linear assim como no futsal, diferentemente do judô que no T3 teve uma grande redução da Fmed. Sendo assim os valores da Fmed também iniciaram e prosseguiram de formas diferentes, assim como no RMS. Por tanto ambos sinais demonstram se viáveis para a avaliação do comportamento muscular durante o protocolo de exaustão.

Na tabela 3, observa-se que ao se comparar as forças musculares dos atletas uns com os outros e a interação entre as modalidade esportivas, não houve diferença estatística significativa. Nos momentos todos os grupos apresentaram diferenças estáticas extremamente significativas, ao comparar o momento da CIVM I (pré-exaustão) e CIVM II (pós-exaustão), deste modo certificou se que todas as modalidades alcançaram a exaustão.

Tabela 3. Medidas das forças musculares (FM) coletadas nas CIVM, segundo grupo e momento

Momento de análise p-valor

Modal

Valores expressos em média ± erro-padrão. A,B Letras maiúsculas distintas indicam diferenças

estatisticamente significativas (p<0,05) entre momentos dentro do grupo; a, b Letras minúsculas distintas indicam diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre grupos dentro do momento; Two-Way RM ANOVA e teste de Bonferroni.

Apenas o judô apresentou diferença significativa na comparação do momento da CIVM II e CIVM III (pós-recuperação passiva). Sendo assim, todas as modalidades obtiveram a FMA, mas apenas uma modalidade demonstrou uma recuperação significativa da força muscular após o teste de exaustão.

É possível observar que por meio da média das forças, houve recuperação da fadiga muscular em todas as modalidades, entretanto os valores não foram estatisticamente significantes. A RP da fadiga muscular foi pouco eficiente para o futsal e para o basquete, segundo a análise estatística, mas demonstrou um bom resultado para o judô. Portanto para que os benéficos da RP sejam

CIVM I CIVM II CIVM III Grupo Momento Interação

Basquete 53,12 ± 8,11 A 44,82 ± 7,69 B 48,64 ± 9,05 Judô 53,96 ± 12,22 A 44,52 ± 10,21 B 49,77 ± 10,00 A 0,580 <0,001 0,980 Futsal 66,73 ± 11,58 A 56,51 ± 8,94 B 63,80 ± 12,00

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 63198-63210 aug. 2020. ISSN 2525-8761 adquiridos, depende-se quase totalmente das características individuais de cada pessoa, sendo assim, procederá de fatores específicos relacionados com o estado de saúde e o funcionamento dos sistemas corporais de cada indivíduo. E mesmo com as semelhanças dos voluntários cada um apresenta suas individualidades, que interferem diretamente no processo de recuperação20.

Outra suposição para este resultado, seria que este método de recuperação não foi adequado para alguns atletas. De acordo com o estudo de revisão bibliográfica de Costa (2019), sobre os métodos de recuperação da fadiga muscular, em que analisou 13 artigos de caráter experimental, concluiu que a RP influencia de forma positiva na recuperação da FMA. Mas quando comparamos a RP com outros métodos de recuperação, normalmente o resultado da RP é semelhante ou pouco eficiente na recuperação da fadiga muscular aguda21

4 CONCLUSÃO

Os parâmetros eletromiograficos demonstraram-se fidedignos na identificação da fadiga muscular aguda. Sendo assim, a EMG é um ótimo instrumento de avaliação clínica, de pesquisa e até mesmo para o auxílio em diagnósticos de doenças neuromusculares.

A recuperação passiva demonstrou ser pouco efetiva estatisticamente na recuperação da fadiga muscular aguda para algumas modalidades, mas é possível observar que ela apresenta efeitos positivos, mesmo que seja pouco para alguns indivíduos.

A fisioterapia pode se beneficiar cada vez mais com a EMG na identificação de alterações no comportamento do sinal muscular, avaliando e aplicando tratamentos preventivos mais direcionados a necessidade de cada atleta. Por tanto sugere-se que os fisioterapeutas utilizem mais a EMG como instrumento de avaliação e reavaliação tanto em suas pesquisas, quanto em sua pratica clínica e que continuem buscando novos métodos eficazes de recuperação da fadiga muscular.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 63198-63210 aug. 2020. ISSN 2525-8761

REFERÊNCIAS

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2. Gomes, W, A. Lopes, C, R. Marchetti, P, H. Fadiga central e periférica: uma breve revisão sobre os efeitos locais e não locais no sistema neuromuscular. Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 1 | Ano 2016| p. 14.

3. Froio, J, L. Campos, F, G, L. Pucci, R, L, A. Pedroni, C, R. Efeito agudo do laser de baixa potência na fadiga do bíceps braquial de atletas de voleibol. Rev Bras Med Esporte vol.23 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2017.

4. Bertuzzi, R, C, M. Franchini, E. Kiss, M, A, P, M. Fadiga muscular aguda: uma breve revisão dos sistemas fisiológicos e suas possíveis relações. Motriz, Rio Claro, v.10, n.1, p.45- 54, jan./abr. 2004

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Tabela 1. Medidas de root mean square (RMS), segundo grupo e momento
Tabela 2. Medidas de Frequência Mediana (Fmed), segundo grupo e momento
Tabela 3. Medidas das forças musculares (FM) coletadas nas CIVM, segundo grupo e momento

Referências

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