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Percepção das gestantes sobre a participação familiar no pré-natal / Perception of pregnant women about family participation in prenatal

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18777- 18792 apr. 2020. ISSN 2525-8761

Percepção das gestantes sobre a participação familiar no pré-natal

Perception of pregnant women about family participation in prenatal

DOI:10.34117/bjdv6n4-156

Recebimento dos originais: 09/03/2020 Aceitação para publicação: 09/04/2020

Tania de Sousa Pinheiro Medeiros

Especialista em Ginecologia e Obstetrícia e Enfermagem Pediátrica e Neonatal. Integrante do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Educação e Saúde da Amazônia (NUPESA).

Instituição: Universidade do Estado do Pará, Campus XIII-Tucuruí Endereço: Rua Itumbiara, 18 – Vila Permanente, Tucuruí PA, Brasil

E-mail: tatapinheiro_20@hotmail.com

Lumi Yano Arruda

Especialista em Enfermagem Pediátrica e Neonatal e Enfermagem do Trabalho. Instituição: Universidade do Estado do Pará, Campus XIII-Tucuruí

Endereço: Rua Velho Saturno, 264 – Tongão, Tucuruí-PA, Brasil E-mail: lumiyano@yahoo.com.br

Maria Yasmin da Silva Moia

Graduada em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) Instituição: Universidade do Estado do Pará, Campus XIII-Tucuruí Endereço: Rua 14 de março, 30 – Bairro Novo, Mocajuba-PA, Brasil

E-mail: yayasilvayaya@gmail.com

Erielson Pinto Machado

Graduando em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) Instituição: Universidade do Estado do Pará, Campus XIII-Tucuruí

Endereço: Ala C, Q. 08, nº12 – Cohab, Tucuruí-PA, Brasil E-mail: achopaoromario@gmail.com

Patrick Nery Igreja

Graduado em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) Instituição: Universidade do Estado do Pará, Campus XIII-Tucuruí Endereço: Rua José Bonifácio, 357 – Pranchinha, Mocajuba-PA, Brasil

E-mail: patricknery2@gmail.com

Karoline Costa Silva

Graduanda em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Integrante do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Educação e Saúde da Amazônia (NUPESA).

Instituição: Universidade do Estado do Pará, Campus XIII-Tucuruí Endereço: Rua Martins, 94, kit net 5 – Santa Mônica, Tucuruí-PA, Brasil

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18777- 18792 apr. 2020. ISSN 2525-8761

Carla Carolina Rodrigues Barros

Especialista em Enfermagem em Nefrologia e Enfermagem em Urgência e Emergência Instituição: Universidade do Estado do Pará, Campus XIII-Tucuruí

Endereço: Tv Paulo Ronaldo, 55 – Santa Isabel, Tucuruí-PA, Brasil E-mail: carla.krolina@hotmail.com

Samy Matsumura Silva

Enfermeira Especialista em Urgência e Emergência

Instituição: Universidade do Estado do Pará, Campus XIII-Tucuruí Endereço: Rua Tapajós, 81 – Vila Permanente, Tucuruí –PA, Brasil

Email: samyxinha@yahoo.com.br

RESUMO

Introdução: O serviço de pré-natal é o acompanhamento realizado durante toda a gestação e o puerpério, que garante ao feto um desenvolvimento saudável e à mulher uma gravidez tranquila, bem como identificar precocemente problemas no curso da gestação. Este deve orientar e esclarecer sobre o parto e cuidados com o recém-nascido. O objetivo do estudo é identificar os fatores que determinam a participação ou não dos familiares nas consultas pré-natais e investigar a opinião das gestantes sobre a participação deles durante essas consultas. Metodologia: Estudo descritivo, de abordagem qualitativa, com dados coletados através de entrevistas semiestruturadas com 20 (vinte) mulheres gestantes, maiores de 18 (dezoito) anos, que compareceram à unidade no período em que a pesquisa foi realizada. Resultados: Após a análise constatou-se que das vintes gestantes entrevistadas, dez informaram participarem das consultas pré-natais sozinhas, em que o principal motivo é o trabalho dos familiares, porém alegaram que muitos se preocupam com a evolução da gravidez e enfatizaram a importância da família nas consultas do pré-natal. Entre as que possuem a participação, declararam a preocupação com o andamento da gravidez, contudo essa participação não se dá em todas as consultas. Conclusão: Percebeu-se que as gestantes ainda realizam o pré-natal sozinhas e com isso sugere-se a necessidade de uma assistência pré-natal mais humanizada, enfatizando a importância da participação da família nas consultas de pré-natal, estimulando o seu parceiro e demais familiares a participarem deste ciclo gestatório, garantindo assim um parto mais seguro e um nascimento mais saudável.

Palavras-chave: Cuidado Pré-natal, Família, Humanização da Assistência

ABSTRACT

Introduction: The prenatal service is the follow-up carried out throughout the pregnancy and the puerperium, which guarantees the fetus a healthy development and the woman a peaceful pregnancy, as well as early identification of problems in the course of pregnancy. This should guide and clarify about delivery and care for the newborn. The aim of the study is to identify the factors that determine whether or not family members participate in prenatal consultations and to investigate the opinion of pregnant women about their participation during these consultations. Methodology: Descriptive study, with a qualitative approach, with data collected through semi-structured interviews with 20 (twenty) pregnant women, over 18 (eighteen) years old, who attended the unit in the period in which the research was carried out. Results: After the analysis, it was found that of the twenty pregnant women interviewed, ten reported participating in prenatal consultations alone, in which the main reason is the work of

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18777- 18792 apr. 2020. ISSN 2525-8761 family members, but they claimed that many are concerned with the evolution of pregnancy and emphasized the importance family in prenatal consultations. Among those with participation, they declared their concern with the progress of the pregnancy, however this participation does not occur in all consultations. Conclusion: It was noticed that pregnant women still perform prenatal care on their own and with that the need for more humanized prenatal care is suggested, emphasizing the importance of family participation in prenatal consultations, stimulating their partner and other family members to participate in this gestational cycle, thus ensuring a safer delivery and a healthier birth.

Keyword: Prenatal Care, Family, Humanization of Assistance

1 INTRODUÇÃO

A gravidez e o parto são eventos sociais e fisiológicos que integram a vivência reprodutiva do casal, onde cada gestante vivencia de forma distinta, essas transformações que podem gerar medo, dúvidas, angustias, fantasias e curiosidades. Sendo assim, acaba envolvendo também familiares e a comunidade, pois é fundamental esse apoio durante o momento de gestação (BRASIL, 2013; 2011; 2009).

Ademais, essa vivência reprodutiva de homens e mulheres, se torna um processo singular, ou seja, uma experiência especial no universo da mulher e de seu parceiro, que envolve também suas famílias (FIGUEIREDO, 2007; LANDERDAHL et al, 2007). Sendo assim, essa trajetória de vida deve ser acompanhada com pessoas que amamos e não apenas ser um fato isolado para a mulher, pois o (a) filho (a) participa da vida de toda a família (FREITAS, 2001; CAMPOS, 2002).

O serviço de pré-natal é o acompanhamento realizado durante toda a gestação e o puerpério, que garante ao feto um desenvolvimento saudável, e à mulher uma gravidez tranquila, bem como identificar precocemente problemas no curso da gestação (ESPIRITO SANTO, 2003; CHIZZOTTI, 2001).

O Programa Nacional de Humanização e Nascimento (PNHN), criado pelo Ministério da Saúde em 2000, ressalta os preceitos básicos de humanização na assistência obstétrica e neonatal, como acompanhamento pré-natal, parto e puerpério. Sendo assim, torna-se fundamental que o papel do companheiro seja realizado por uma pessoa de confiança da gestante, que na maioria das vezes é um membro familiar (BRASIL, 2001; 2011; 2005; RIBEIRO, 2002).

O Ministério da Saúde (2000; 2013) destaca que o atendimento quando possível deve ser oferecido à gestante e ao seu acompanhante, que poderá estar ao seu lado durante o pré-natal, durante o trabalho de parto, vivenciando junto à experiência do nascimento. Duarte e

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18777- 18792 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Andrade (2008) e Almeida e Tanaka (2009) justificam esse fato, visto que a gravidez promoverá alterações físicas e emocionais nas mulheres, requerendo cuidados por parte da família e dos profissionais de saúde.

Em relação a isso, o pré-natal é apontado como o momento de preparo da gestante para o momento do nascimento, dessa forma deve ser realizado precocemente, com uma abordagem de acolhimento da mulher e de seu companheiro no serviço de saúde (CASTRO E CLAPIS, 2005; BRANDEN, 2000). Desse modo, o enfermeiro deve buscar interagir com a gestante e sua família, envolvendo as atividades de comunicação/informação em saúde que devem ser priorizadas no decorrer da assistência pré-natal, assumindo a postura de educadores que compartilham saberes (RIOS; VIEIRA, 2007; NASCIMENTO, 2006; TOMASI, 2017).

Neste cenário, a pesquisa decorreu das práticas em saúde pública, no qual foi possível perceber que muitas gestantes participavam das consultas de pré-natal desacompanhadas de seus familiares. Com isso, o estudo objetivou compreender a percepção das gestantes sobre a participação da família no pré-natal.

2 METODOLOGIA

Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com 20 (vinte) gestantes cadastradas no Centro de Saúde Mercedes Barroso, no município de Tucuruí-PA, no ano de 2009. As participantes foram selecionadas de acordo com os critérios de inclusão: faixa etária superior a 18 (dezoito) anos e que já houvesse iniciado o Pré-natal na unidade.

Para a realização da coleta de dados, foi utilizada a entrevista semi-estruturada, contendo identificação do perfil da gestante e 5 (cinco) perguntas sobre o tema proposto. Sendo assim, esta ocorreu em 3 (três) etapas. Na 1ª etapa, foi realizada a busca no Centro de Saúde Mercedes Barrosos das gestantes que melhor se enquadraram no perfil da pesquisa. Quanto à 2ª, consistiu na disposição de informações antes da entrevista, como utilidade, objetivos e condições da pesquisa, além do anonimato das participantes, leitura e explicação sobre a importância da pesquisa e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Por fim, na 3ª etapa, após assinado o termo de consentimento, foi realizado a entrevista semiestruturada, a qual foi transcrita e/ou gravada, de acordo com a preferência da entrevistada.

Para a análise de dados foi utilizado o método tipo análise de conteúdo proposto por Bardin (2012), “onde se aplica a análise de textos escritos ou qualquer comunicação (oral, visual, gestos), de forma a reduzi-las a um texto ou documento. Tal análise consistiu em um processo de três etapas, sendo a primeira onde foi feito a pré-análise, com organização dos

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18777- 18792 apr. 2020. ISSN 2525-8761 dados. Já na segunda, foi feito a descrição analítica, que envolve a codificação, a classificação e a categorização do estudo. Por fim na terceira etapa, foi realizada a interpretação referencial que envolve as reflexões, conexões e ideias, chegando se possível a proposta básica de transformação.

Devido se tratar de uma pesquisa que envolve seres humanos de acordo com o Conselho Nacional de Saúde e atendendo os critérios estabelecidos pela Resolução n°466/2012, esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa por meio do Protocolo N° 078/2009 CEP/FHCGV Fundação Pública Estadual Hospital Gaspar Vianna, Secretaria de Saúde de Tucuruí.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados da pesquisa foram organizados em quadros, contendo respectivamente, o pseudônimo, idade, escolaridade, situação conjugal, número de gestação e as respostas das informantes-alvos. Dessa forma, optamos pela análise de conteúdo do tipo temática.

Quadro 1 – Perfil sociodemográfico e respostas quanto à participação familiar nas consultas pré-natais e o respectivo familiar.

Pseudônimo Idade Escol. S. Conjug. Gest.

Respostas

ACÁCIA 19 MC* União

estável

“Sim, minha mãe vai em todas as consultas e meu esposo veio uma vez”

AÇUCENA 21 MC União

estável

“Sim, meu marido veio nas duas consulta anteriores, nessa terceira consulta não veio”

ROSA 21 MI** Namoro 1°

“Minha mãe, meu padastro e meu namorado. Meu padastro veio uma vez e minha mãe e namorado outras vezes e vieram na ultrassom”

ALFAZEMA 24 MI Solteira 1° “Normalmente venho sozinha”

AMOR PERFEITO 19 MI Casada 1° “Não” BELADONA 22 FC** * União estável

2° “As vezes, minha mãe ou meu esposo”

CAMÉLIA 23 MC União

estável

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18777- 18792 apr. 2020. ISSN 2525-8761 COPO-DE-LEITE 27 FI*** * União estável 3° “Não”

TULIPA 21 FI Solteira 2° “Só meu irmão que já veio uma

vez”

FLOR-DE-LIS

21 MI Casada 1° “Participam, meu esposo, meus

pais, meus irmãos, todos eles se preocupam”

GARDÊNIA 24 MI Casada 1° “Sim, meu marido e minha irmã”

VERÔNICA 18 MI Casada 1° “Não”

HORTÊNSI A 22 MC União estável 1° “Só o meu marido” ÍRIS 22 FI União estável 2° “Não”

JASMIM 25 MI Casada 3° “Não”

LÍRIO 20 MI União

estável

1° “Não”

LÓTUS 23 MC Viúva 2° “Não, ta intrigada minha família”

MAGNÓLIA 25 FI União

estável

3° “Participam, minha sogra ou o meu esposo, hoje não veio ninguém” MARGARID

A

24 MC Solteira 1° “Sim, minha mãe e minha irmã”

ORQUIDEA 26 MC Casada 1° “Sim a minha irmã, ela sempre vem

comigo, já que é a minha primeira gestação, ela vem para me dá uma força”

Legenda: *Médio Completo; **Médio Incompleto; *** Fundamental Completo; **** Fundamental Incompleto.

Fonte: Pesquisa dos autores.

De acordo com o Quadro 1, o perfil das gestantes que participaram da pesquisa foi: mulheres entre 18 a 27 anos, com escolaridade de ensino fundamental incompleto ao ensino médio completo, em situação conjugal que vai de solteira, namorada, união estável e casada, com número de gestação de 1°, 2° e 3° gestação.

Constatamos que entre vinte gestantes entrevistadas, dez declararam que possuem a presença da família no pré-natal, contudo esta presença não se dá em todas as consultas, de uma forma subsequente. Em um caso observou-se que o acompanhamento se deu em um exame, a ultrassom, como no relato de ROSA.

Notou-se também que os membros familiares que mais são referenciados pelas gestantes por participarem das consultas pré-natais são as mães e o companheiro (marido ou namorado).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18777- 18792 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Acreditamos que isso se deve a confiança atribuída pela gestante a mãe, pela experiência prévia, e o marido/namorado pelo apoio e preocupação.

Neste sentido, o Ministério da Saúde salienta “é cada vez mais frequente a participação do pai no pré-natal, devendo sua presença ser estimulada durante as atividades de consulta e de grupo, para o preparo do casal para o parto”. Diante disso, Carvalho (2003), Peixoto (2004) e Duro e Lima (2010), apontam que o envolvimento do homem durante o pré-natal possibilita o suporte psicossocial à gestante, trazendo benefícios a saúde do feto.

Quadro 2 – Respostas sobre quais os motivos que levam os familiares a participarem ou não das consultas pré-natais.

Pseudônimo Respostas

ACÁCIA “Dá outra vez, porque estava doente, me sentindo mal. Minha mãe trabalha aqui e vem porque gosta de saber como vai minha saúde.” AÇUCENA “Minha mãe e meu pai trabalham, meu marido vem porque ficou

preocupado com o desenvolvimento do bebê.” ROSA

“O namorado é interessado em saber como o bebê ta, minha mãe é caduca mesmo com o nenê, que é o primeiro neto eu sou filha única e meu padastro não sei porque ele veio, acho que é porque ele não tem filho só é eu, ele se fala avô postiço, é isso mesmo.”

ALFAZEMA

“Porque os meus pais trabalham e não tem necessidade de virem comigo, é tão rapidinho e eu gosto de andar sozinha, muita participação me dá agonia, só na ultrassom que veio todo mundo, a família inteira todo mundo queria saber o que era.”

AMOR PERFEITO

“Porque eles trabalham.”

BELADONA “Pra saber como é que está a gravidez, se esta tudo bem.” CAMÉLIA “Meus pais trabalham e meu marido também.”

COPO-DE-LEITE

“Por não ter tempo.”

TULIPA “Ele veio porque ia tomar vacina para fichar no trabalho, aí ele tinha que pegar a carteirinha e nesse dia também tinha vacina pra mim.”

FLOR-DE-LIS “Eu acho que por ser filha, eles se preocupam muito por isso leva a acompanhar direito o pré-natal, a gestação.”

GARDÊNIA

“O meu marido é preocupado até demais para o meu gosto, porque a minha gravidez é um pouco de risco, aí ele fica direto: tem que ir no posto, tem que ir tomar remédio. Já que eu tenho problema de gastrite eu tenho que está direto aqui com a enfermeira.”

VERÔNICA “Porque não tem tempo.”

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18777- 18792 apr. 2020. ISSN 2525-8761 ÍRIS “Minha cunhada veio hoje, eles não vem porque trabalham.” JASMIM “Cada um tem suas coisas para fazer, vem eu mesma.”

LÍRIO “Ah... Porque eles trabalham.”

LÓTUS “Minha família não queria que eu viesse para Tucuruí, que eu não saísse de perto deles.”

MAGNÓLIA “Ah... Porque eles gostam de vir.”

MARGARIDA “Para eles ficarem sabendo melhor, meu estado de saúde.” ORQUIDEA

“Primeiro, é a minha falta de comunicação ainda e não tenho conhecimento da área, eu tenho dúvidas, como ela já sabe ela veio me instruir tudo direitinho.”

Fonte: Pesquisa dos autores.

Constatou-se que dentre os motivos indicados pelas gestantes referentes à participação do membro familiar, relaciona-se com o interesse no desenvolvimento do feto, a curiosidade em saber o sexo, evidenciada pela participação da família em exames, como a ultrassonografia. Outro fator que determinou a presença dos familiares, foi os problemas de saúde relatados pelas gestantes, assim declarou ACÁCIA, por que estava doente e sentiu-se mal e a GARDÉNIA declarou que sua gravidez era de risco.

Neste cenário, Tsunechiro e Bonadio (1999), Moura e Rodrigues (2003) e Lima et al (2015) ressaltam que é comum as gestantes terem companhia dos filhos ou sobrinhos menores, mães e outros parentes com mais frequência no final da gestação, sendo alegado pela própria gestante, que isto é feito como medida de segurança para ela.

Além disso, observamos que nas gestantes que não apresentaram a participação dos familiares nas consultas, devido os mesmos estarem trabalhando, apresentando assim falta de tempo. Apenas em um caso declarou-se a preferência de ir só as consultas alegando ser rápida, declarado por ALFAZEMA, contudo a família esteve presente na ultrassonografia. Com isso, Duarte e Andrade (2008), Ramires (1997) e Alves et al (2016) destacam que os maridos participam mais indiretamente, não podendo acompanhar as consultas pré-natais, devido o horário de trabalho, contudo destacam seu interesse sobre o que acontece nas consultas pré-natais.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18777- 18792 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Quadro 3 – Resposta de como se sentem com a participação de seus familiares (apenas respostas das gestantes

que declaram ter participação da família nas consultas pré-natais)

Pseudônimo Respostas

ACÁCIA

“Eu sinto bem, até gosto porque eles se interessam, conversam...”

AÇUCENA “Eu me sinto mais apoiada, mais corajosa, sendo o primeiro filho, se sente mais segura.”

ROSA

“Minha mãe, me sinto mais segura com ela, mas ao mesmo tempo ela me bota muito medo, ela é muito afobada, meu namorado é normal, é a parte dele que ele faz e meu padastro acho engraçado o jeito dele de estar participando.”

BELADONA “Eu me sinto mais segura”

FLOR-DE-LIS

“Eu me sinto mais segura, porque não estou só, a gente fica segura, caso ocorra alguma... algo de errado, aí eles estão por perto para dar apoio.”

GARDÊNIA “Bem”

HORTÊNSIA

“Ah, bem, porque a minha mãe não participa e o meu pai também não, porque ele não mora aqui. Aí que o meu marido está participando aí melhor, porque é a minha primeira gravidez aí eu fico sem saber o que fazer.”

MAGNÓLIA “Eu me sinto feliz. Tem gente que o esposo nem gosta de vir com a esposa.”

MARGARIDA “Segura e feliz, se não fosse eles... não sei como seria, ocorre várias mudanças em nosso corpo, NE...toda primeira vez é assim.”

ORQUIDEA

“A gente se sente muito mais confiável, não só dela como de meu esposo que ele está consciente do que está acontecendo e até porque é uma força da família, que a gente vê que muitos engravidam sem querer, que não é o meu caso, aí deixa a pessoa “aureu”, é horrível.”

Fonte: Pesquisa dos autores.

Constatou-se que entre as gestantes que possuem a participação dos familiares (Quadro 3), várias declararam sentirem-se mais seguras diante das possíveis intercorrências que podem afeta sua própria saúde e/ou feto. Junto a isso, também desenvolveram sentimento de bem

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18777- 18792 apr. 2020. ISSN 2525-8761 estar e confiança perante o envolvimento dos familiares nas consultas em função do momento tão especial em que se encontram, por estarem frente as dúvidas e inseguranças, sentimento comum apresentado por elas, evidenciado nas falas das primigestas HORTÊNSIA e MARGARIDA que declararam ser sua primeira gravidez e sentem-se inseguras em algumas situações.

O Ministério da Saúde (2008; 2010) e Rios e Vieira (2007) destaca que os estudos referentes as gestantes que tiveram a participação dos acompanhantes no pré-natal, estas se sentiram mais seguras e confiantes durante o parto.

Quadro 4 – Respostas quanto ao desejo da participação dos familiares durante o pré-natal, respondida apenas por aquelas que declararam não possuir participação da família

Pseudônimo Respostas

ALFAZEMA

“Não, prefiro vir só mesmo e como já havia dito muita paparicação me dar agonia, e o pai da criança não falo com ele, minha família não gosta.”

AMOR PERFEITO “Sim, gostaria que meu marido viesse eu me sentiria muito feliz.” CAMÉLIA

“Gostaria que viessem, ter eles ao meu lado me deixaria mais segura... mas sei que eles não participam porque trabalham, por isso que eu entendo que eles não vem comigo.”

COPO-DE-LEITE “Não, porque não, gosto de eu mesma sozinha.”

TULIPA “Gostaria, é muito importante quando a gente está esperando um, a gente se sente diferente ah... É muito importante para a família.” VERÔNICA “Não, porque não, eu gosto de ir sozinha.”

ÍRIS “Eu que viesse meu esposo, eu gostaria. Na hora da ultrassonografia quando eu sentir dor queria que ele viesse. Para mim apoiar.” JASMIM “Não, não sou muito chegada em família, falo pouco com eles.”

LÍRIO “Só o meu marido. As vezes me sinto sozinha e carente, coisa de grávida.”

LÓTUS

“Seria bom, porque é bom, a gente se sente mais segura, se por acaso der alguma complicação nos exames, se tem que dar alguma resposta ruim para a gente.”

Fonte: Pesquisa dos autores.

Verificou-se que seis entre as dez gestantes gostariam que algum membro familiar as acompanhassem nas consultas pré-natais (Quadro 4), em especial nos momentos que apresentassem alguma intercorrência como dores e contrações citada por IRIS e complicações nos exames, como foi relatado por LÓTUS.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18777- 18792 apr. 2020. ISSN 2525-8761 O membro familiar mais citado pelas gestantes para participação nas consultas pré-natais é o marido onde é destacado pelo AMOR-PERFEITO, LÍRIO e ÍRIS. Além disso, todas as pessoas, independente do nível educacional ou sociocultural, as vivências da maternidade são semelhantes, constituindo-se um período de transição existencial das mais importantes, acarreta grandes modificações não apenas corporais, como na maneira de ser da mulher e em suas relações pessoais. Frente a tantas modificações e sensações, a mulher precisa do chão seguro de um vínculo de suporte e confiança (MALDONADO, 1988; GARCIA et al, 2010; MENEZES; PRIEL; PEREIRA, 2011; RICHARDSON, 1989).

Contudo, as gestantes que declararam não querer a presença de seus familiares nas consultas, nestes casos observaram-se que havia algum desentendimento entre a gestante e sua família, no sentido da aceitação da gravidez ou desentendimento com o pai da criança.

Quadro 5 – Respostas quanto à importância da participação da família no pré-natal seus motivos.

Pseudônimo Respostas

ACÁCIA

“Acho sim, porque, pela parte assim, eu não sei explicar, quando a gente está grávida se sente mais carente, a gente se sente valorizada, importante e é isso.”

AÇUCENA “Importante é. A gente se sente mais segura, mais coragem de fazer exames, tomar vacina...”

ROSA

“Eu acho, eu acho muito importante, me sinto mais segura, apoio, deve ser muito difícil ser uma pessoa sozinha, quando está gestante não tem ninguém para estar ao lado, tem casos que a família abandona, mas minha família me apoia. ”

ALFAZEMA

“Eu acho sim eu não gosto, porque eles ficam no meu pé, mas quando chego em casa todo mundo pergunta, todo mundo participa aí é bom quando os outros se interessam pela gente, aí todo mundo que me conhece pergunta, aí é bom até porque a gente precisa de mais atenção, a gente fica carente.”

AMOR PERFEITO “Sim, minha mãe está a todo o momento, mas sempre quando eu chego em casa todos da minha família perguntam.”

BELADONA “É importante, porque as vezes a gente está insegura e eles sempre dão apoio.”

CAMÉLIA “Acho sim, porque é bom, ter uma companhia, acho que a gente se sente mais segura ter alguém com a gente.”

COPO-DE-LEITE “Não, assim, quando tem alguma coisa assim grave, mas quando está tudo bem, não precisa.”

TULIPA “Eu acho... assim para a família, porque para a avó, o neto é muito importante, a chegada do neto.”

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18777- 18792 apr. 2020. ISSN 2525-8761 FLOR-DE-LIS “Acho, porque a gente se sente mais segura, está acompanhada.”

GARDÊNIA “Acho sim, porque a criança participa da vida de todos.”

VERÔNICA “Não, assim só quando tem alguma coisa grave, mas quando está tudo bem não precisa”

HORTÊNSIA “Acho, porque para o pai, para tios, para os irmãos, todos esperam a chegada do filho.”

ÍRIS “Acho sim, porque ele também poderiam saber, saberiam das orientações que o doutor passa para a gente.”

JASMIM “Não, porque eu não gosto.” LÍRIO “Acho, não sei porque.” LÓTUS

“Não assim... acho que um membro da família tudo bem, assim a família em si para vir para o pré-natal, mas para acompanhar em casa, tudo bem. Mas para vim nas consultas não.”

MAGNÓLIA “Eu acho, é uma força que dão. Tem mulher que não tem ninguém para vir acompanhar e eu tenho.”

MARGARIDA

“Com certeza. Porque a família fica por dentro, fica sabendo com a gente mesmo, até porque o inicio da minha gravidez foi difícil para mim eu passei por situações sérias de saúde, se a minha mãe e o meu pai não tivessem por perto, seria muito ruim.”

ORQUIDEA

“Com certeza, tem muita gravidez que não é desejada, eu já acompanhei casos e a pessoa todo tempo te apontando como se a gravidez fosse horrível e todo mundo te julgando, a gente na fase de grávida é horrível e imagine alguém te olhando com cara feia, ai imagine sem apoio de ninguém, não é fácil, aí a participação da família eu acho muito importante, te orientando, te ajudando, falando o que é isso, o que é aquilo. ”

Fonte: Pesquisa dos autores.

A partir dos dados apresentados, percebeu-se que entre as vinte gestantes, quatorze consideram importante a participação da família nas consultas pré-natais pelo motivo de se sentirem seguras, valorizadas e mais corajosas de realizar os exames e os procedimentos técnicos.

A ROSA e a ORQUIDEA relataram casos em que a família abandona a mulher gestante ou quando a família critica a gravidez, relatando a dificuldade de algumas gestantes e de seu convívio social não ter apoio dos familiares. Outro motivo abordado pelas gestantes foi o significado da chegada do filho para a família, sendo frisado pela GARDÉNIA que a criança participa da vida de todos.

A ALFAZEMA e AMOR-PERFEITO relataram que a família não participa das consultas pré-natais, quando chega à residência, a família se interessa em saber como está o

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18777- 18792 apr. 2020. ISSN 2525-8761 andamento da gravidez, onde o conhecimento adquirido nas consultas socializado com toda a família, proporcionando assim momentos de interação.

A gravidez e parto são eventos sociais que integram a vivencia reprodutiva de homens e mulheres. Este é um processo único, uma experiência especial no universo da mulher e seu parceiro que envolve também suas famílias (BRASIL, 2000; TSUNECHIRO; BONADIO, 1999; SOUSA et al, 2018; REIS, 2014).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através desse estudo, verificou-se que as gestantes que possuem a participação da família no pré-natal declararam sentimentos de afeto, carinho, segurança e apoio por parte das mesmas, e o motivo dessa presença se deu pelo interesse á saúde da gestante e do feto, a curiosidade em saber o sexo, evidenciado pela participação da família em exames, como a ultrassonografia.

Já as gestantes que não possuem a participação dos familiares nas consultas revelaram que o motivo principal era o trabalho, porém mesmo não comparecendo as consultas, os familiares se preocupavam com a saúde da gestante e do feto e questionavam-nas sobre as informações que receberam nas consultas.

Vale ressaltar que grande parte das gestantes declararam que é importante a participação da família no pré-natal partindo do ponto de se sentirem mais seguras frente a possíveis problemas que possam enfrentar na gravidez, ressaltado principalmente pelas primigestas que declararam seu sentimento de inexperiência. Outrora o estudo reforçou a necessidade de compreensão por parte dos gestores e profissionais da área da saúde para a importância da aproximação da família nas consultas pré-natais, uma vez que as gestantes demonstraram se sentirem amparadas pela presença da família, pois fazem parte de seu convívio social, e logo estão diretamente envolvidos com sua gestação.

Em vista disto propõe-se as seguintes sugestões: Sensibilização do profissional de Enfermagem nas consultas do pré-natal enfatizando a importância da participação dos familiares nas consultas, incentivo por parte desse profissionais para que os parceiros ou familiares participem das consultas, destacando os benefícios da participação dos familiares para as gestantes e o feto; e a entrega de carteiras nas unidades de saúde identificando àqueles que participam ativamente das consultas, para que posteriormente tenham acesso no momento do parto.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18777- 18792 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Nessa perspectiva, é relevante darmos seguimento a investigação inicial, direcionando para outro ponto dentro do contexto, objetivando conhecer o que a família e profissionais (enfermeiros) pensam sobre a participação da família no pré-natal. Sem dúvida novos elementos serão pontuados, possibilitando melhor adequação às necessidades das gestantes.

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