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INTERFACE GESTANTE E ALEITAMENTO: DE ONDE VIEMOS, PARA ONDE VAMOS E QUE DIREÇÕES O ENFERMEIRO PODE TOMAR DURANTE O PRÉ-NATAL

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Revista

ISSN 2179-5037

Revista UNIABEU Belford Roxo V.8 Número 19 maio-agosto de 2015

INTERFACE GESTANTE E ALEITAMENTO: REFLEXÕES PARA O

ENFERMEIRO NA ATUALIDADE

Adriana Lena Valentina1, Caroline Rocha Paúra2, Raquel A. Belinho3, Márcia Gonçalves Ribeiro4, Aluízio Antônio de Santa Helena5, Mauro Romero Leal Passos6, Helena Lucia Barroso dos Reis7, Fernanda Sampaio Cavalcante8, Jaqueline Santos de Andrade Martins9, Dennis de Carvalho Ferreira10, Hercilia Regina do Amaral Montenegro11

RESUMO: Atualmente a prática do aleitamento materno deve ser entendida como uma ação

de impacto para o binômio mãe-filho, considerando que no leite materno são encontrados os nutrientes e componentes necessários para o desenvolvimento e crescimento, além dos benefícios psicossociais. No entanto, constitui em um desafio para os profissionais de saúde a adesão a essa prática por aspectos de ordem cultural, social e por mitos. Objetivos: identificar a trajetória da amamentação e a sua implicação para a prática do aleitamento e descrever as ações do enfermeiro durante as consultas de pré-natal e nas puérperas contribuindo para a adesão do aleitamento materno, levando em consideração seus desafios. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão da literatura com abordagem exploratória de caráter quanti-qualitativo cuja associação entre análise e investigação das relações humanas, facilita e melhora a compreensão e interpretação do tema estudado. Considerações finais: Confirmando a relevância do aleitamento materno para o binômio mãe-filho, entretanto a adesão ainda é considerada um desafio para os profissionais de

1 Enfermeira, Graduada em Enfermagem pelo ABEU Centro Universitário, Belford Roxo,

adrianalv01@yahoo.com.br

2 Enfermeira, Graduada em Enfermagem pelo ABEU Centro Universitário, Belford Roxo,

carolpaura@hotmail.com

3 Mestranda em Odontologia- UVA. abelinho@gmail.com

4 Doutora em Medicina. Professora de genética médica do Instituto de Puericultura e Pediatria

Martagão Gesteira – IPPMG-UFRJ marciargen@yahoo.com.br

5 Farmacêutico, Coordenador do Curso de Graduação em Farmácia do Centro Universitário Uniabeu.

farmsanthe@yahoo.com.br

6 Chefe do setor de DST – UFF. Professor associado – UFF. maurodst@gmail.com

7 Mestre em Saúde Materno-Infantil - UFF. Ginecologista e Obstetra da Universidade Federal do

Espírito Santo, Brasil. dr.hbarroso@gmail.com

8 Mestre em Microbiologia - IMPG – UFRJ. Doutoranda em Microbiologia – IMPG – UFRJ

fernandacavalcante85@gmail.com

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Doutora em Enfermagem. Coordenadora do Curso de Enfermagem- UNIABEU

jaquelinedeandrademartins@gmail.com

10 Docente do curso de Mestrado Profissional em Odontologia - Universidade Veiga de Almeida - UVA

– RJ. Docente dos Cursos de Graduação em Enfermagem e Farmácia - UNIABEU denniscf@gmail.com

11 Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ/EEAN. Docente do

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saúde por questões históricas e culturais da sociedade brasileira. A falta de incentivo, a avaliação que a mulher faz da sua capacidade para amamentar, a interpretação dos seus sentimentos e lendas do aleitamento, estão entre os aspectos de maior relevância que devem ser considerados.

Palavras chaves: enfermagem; aleitamento materno; saúde da mulher.

Interface pregnancy and lactation: reflections for nurses today

ABSTRACT: Currently the practice of breastfeeding should be understood as an action of

impact to the relationship of mother-baby, considering that in breast milk are found nutrients and components needed for the development and growth, in addition to psychosocial benefits. However, it is a challenge for health professionals to adhere to this practice by cultural, social and myths aspects. Objectives: To identify the trajectory of breastfeeding and its implication for the practice of breastfeeding and describe the actions of nurses during prenatal consultations and postpartum women contributing to the accession of breastfeeding, taking into account their challenges. Methodology: This is a study of literature review with an exploratory approach of the quantitative and qualitative character whose association between analysis and investigation of human relationships, facilitates and improves the understanding and interpretation of the theme. Final considerations: breastfeeding is extremely relevant for the relationship of mother-baby, however the membership is still considered a challenge to health professionals for historical and cultural matters of Brazilian society, such as the lack of incentives, the assessment that the woman is ability to breastfeed, the interpretation of their feelings and legends of breastfeeding, are included among the most relevant aspects to consider.

Keywords: nursing; breastfeeding; women's health.

Introdução

O aleitamento materno caracteriza-se como uma prática de significativo impacto para a criança desde seu nascimento, visto que no leite materno são encontrados os nutrientes e componentes necessários para o seu desenvolvimento e crescimento, além dos benefícios psicossociais para o binômio materno infantil. Contudo, ainda em algumas situações (a inserção precoce de complementos com alimentos sólidos e líquidos, a dificuldade de adaptação e posição para amamentar, a orientação do não uso de bicos artificiais, uso de medicamentos pela mãe sem contraindicação e problemas referentes à mama, traumas, ingurgitamento e mastite), se constitui em um desafio para os profissionais de saúde a adesão a essa prática (GALVÃO, VASCONCELOS, PAIVA, 2006; MELLO, KNUPP, FERREIRA, PASSOS, 2004). E confirmando este dado, alguns estudos foram realizados com o objetivo de identificar as principais causas que poderiam contribuir para o desmame precoce.

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No entanto, esses estudos apontaram que a maioria das mulheres não verbalizava realmente qual seria o motivo para a não adesão ou do abandono precoce do aleitamento materno e, que essa prática poderia estar relacionada com o deficit de conhecimento, o deficit de orientação, a crença em mitos populares e aos valores históricos atribuídos ao longo dos anos (GALVÃO, VASCONCELOS, PAIVA, 2006; ALMEIDA,1999; MELLO, KNUPP, FERREIRA, PASSOS, 2004).

Cabe destacar que, algumas vezes, utilizamos os termos amamentação e aleitamento materno como sinônimos, no entanto, diferenciam-se. A amamentação deve ser entendida como o processo da nutriz ofertar o peito e o lactente realizar a sucção, já o aleitamento materno como as diferentes maneiras de oferecer o leite materno, constituindo-se, também, em um programa para a promoção, a proteção e ao apoio dessa prática (GALVÃO, VASCONCELOS, PAIVA, 2006, pp. 157-61).

Nesse sentido, podemos perceber que historicamente o processo de amamentação tem passado por diferentes influências no decorrer do tempo. No período pré-colonial, as índias Tupinambás realizavam a amamentação de seus filhos como regra geral. A partir do contato com mulheres europeias, que não tinham o hábito, por diferentes valores atribuídos à maternidade e ao social, à época, ocorreram alterações do seu cotidiano. Nesse contexto, surgiu à figura da ama de leite, ou índias cunhãs que passaram a amamentar os filhos das europeias, em detrimento dos seus (ALMEIDA, 1999). Posteriormente, com a vinda dos negros africanos, escravizados, a prática a amamentação passa a ser tarefa das escravas, as amas-de-leite, com a responsabilidade de amamentar os filhos dos senhores, e com isso elas deixaram de alimentar os seus, visto que, o leite era preservado para as crianças brancas. Ressaltamos que a sociedade daquela época exercia o poder de influenciar devido aos fatores socioeconômico e cultural, assim culminando com o não aleitamento entre as africanas escravizadas (ALMEIDA, 1999).

Cabe destacar que, com o desenvolvimento da sociedade colonial brasileira e a cresceste procura pela ama de leite, os senhores das escravas passaram, então, a comercializar esta prática, na figura mãe preta de aluguel, o que torna a prática do aleitamento materno um ato mercenário, era realizado em países como Portugal e Brasil. Assim, a prática da amamentação era cercada por valores, crenças e costumes, em que as damas da sociedade não sentiam ternura em amamentar, e justificando a não amamentação por fatores que poderiam interferir em sua estética

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e nas relações conjugais, visto que acreditavam que após o coito não produziam mais leite (ALMEIDA, 1999).

Com o fim do período da escravidão, as mulheres pertencentes às classes subalternas da sociedade brasileira, por não terem uma consciência social e crítica, passaram, então, a aderir ao hábito de não realizar o aleitamento materno, para serem aceitas na sociedade emergente. Entretanto, a crescente prática da não amamentação ou do desmame precoce teve grande impacto na saúde pública, visto que acarretaram elevado índice de desnutrição e mortalidade infantil, contribuindo para os baixos índices de saúde no Brasil (ALMEIDA, 1999).

Essa situação permaneceu sem alterações significativas até o início da década de 1970, quando algumas ações foram iniciadas pelo Governo Federal no sentido de promover melhorias no cenário da saúde pública no Brasil, reduzindo as taxas de morbimortalidade infantil. Entre essas ações do Ministério da Saúde foi implantado o Programa Materno Infantil, no ano de 1970, com a finalidade de melhor assistir à mulher nas fases da gestação, do parto, do puerpério e da amamentação. No ano de 1981, foi criada a Política Nacional de Aleitamento Materno, com a finalidade de incentivar a prática do aleitamento, exclusiva até os seis meses de idade e de livre demanda, contribuindo, assim, para a redução da morbimortalidade infantil (BRASIL, 2001; 2004).

O Ministério da Saúde define como aleitamento o método com prioridade de amamentar, sem restrição na duração ou na frequência das mamadas. A amamentação exclusiva é recomendada mundialmente, por ser esta uma prática que possui inúmeras vantagens. Considerado um momento de grande relevância entre a mãe e o filho, e com benefícios físico, emocional e econômico, no entanto, o ato de amamentar está relacionado, diretamente com os anseios da futura mãe (BRASIL, 2009). Dessa forma, é importante que a futura mãe tenha acesso a informação sobre beneficios do aleitamento, tanto para ela quanto para o filho, além de ser incentivada para a promoção dessa prática. Neste cenário, a amamentação pode ser evidenciada como a maneira mais eficiente de atender as necessidades nutritivas, imunológicas, psicológicas e do desenvolvimento da criança no seu primeiro ano de vida, além de facilitador à involução uterina, à redução do risco de câncer mamário, e de estreitar os laços afetivos entre mãe e filho (FREITAS, COSTA, MARTINS, MAGALHÃES, 1997; BRASIL, 2007).

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A partir das iniciativas do Ministério da Saúde, pôde-se observar uma crescente redução nos índices de mortalidade e de desnutrição infantil. Entre essas ações públicas, podemos destacar as ações de Atenção à Saúde da Mulher, ofertando um atendimento multidisciplinar no período pré-natal, por meio de consultas períodicas, nas unidades básicas de saúde e no programa Estratégia da Família (ESF) (GALVÃO, VASCONCELOS, PAIVA, 2006). As consultas sistemáticas e periódicas realizadas no período da gestação são denominadas consultas pré-natal, e devem ser consideradas de grande relevância, visto que têm como finalidade o acompanhamento do desenvolvimento gestacional e o parto seguro, livre de riscos para a futura mãe, além do incentivo ao aleitamento materno. Os estudos mostram que a consulta de pré-natal pode ser entendida como um momento de reflexão para as gestantes, considerando que, sem as orientações, essas mães, muitas vezes, podem se sentir inseguras e com isso acarretar medos e incertezas que poderão influenciar na amamentação de seus filhos. Além de que a decisão materna de amamentar é influenciada por diferentes aspectos, tais como a motivação, o apoio da família, a cultura, e a educação pré e pós-natal, assim como o preparo e orientações adequados para a amamentação. Nesse contexto, a equipe multidisciplinar de saúde pode servir como um grande apoio para a adesão ao aleitamento materno, com o uso de informações e de orientações no decorrer do período gestacional buscando a interação efetiva com a gestante e sua família (RODRIGUES, NASCIMENTO, ARAÚJO, 2011; MELO et al., 2002; RAVELLI, 2008).

Entre os profissionais da equipe interdisciplinar de saúde, destaca-se o Enfermeiro, que, de acordo com a legislação, está respaldado para prática assistencial na atenção à saúde da mulher durante o ciclo gravídico puerperal, pela Lei do Exercício Profissional, lei nº 7498/86, de 25 de junho de 1986, e do Decreto 94.406/87, para realizar consultas de pré-natal e o parto de baixo risco e sem intercorrência clínico-obstétrica(COFEN, 2013).

Dessa forma, visando à promoção do aleitamento, o Enfermeiro, nos diferentes contextos de saúde, seja na rede básica, na rede hospitalar, deve estar preparado para atender e orientar a mulher quando a temática for relativa à nutriz, sendo capaz de identificar e oportunizar momentos educativos, facilitando a amamentação, o diagnóstico de possíveis intercorrências e o seu tratamento

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No puerpério, o processo de lactação se concretiza e a capacidade de amamentar da puérpera pode se tornar alvo de críticas desencorajadoras, pois podem ocorrer dificuldades com o bebê como a pega correta da mama, sendo levantadas as incertezas referentes a quantidade e a qualidade do leite materno. Nesse contexto, poderá assimilar estas ocorrências como a incapacidade de alimentar de maneira adequada e, dessa forma, poderá inibir a lactação, devido à sua ansiedade. Assim, o profissional Enfermeiro deve estar presente, orientando-a no início do aleitamento e auxiliando-a na busca de soluções para os questionamentos para este ato (UNICEF, 2002). Para tanto, torna-se necessária uma forma de comunicação, a mais simples e objetiva, nas orientações, como também o incentivo e o apoio ao aleitamento; informando quanto às diferentes posições, que promovem o relaxamento e o conforto; explicando quanto às fontes de reflexos do lactente e salientando o que poderá ser utilizado no auxílio na sucção do recém-nascido (ALMEIDA, FERNANDES, ARAÚJO, 2004).

Sendo assim, o presente estudo teve como objetivos identificar a trajetória da amamentação e a sua implicação para a prática do aleitamento e descrever as ações do enfermeiro durante as consultas de pré-natal e às puérperas, contribuindo para a adesão ao aleitamento materno, levando em consideração seus desafios. A relevância de dissertar sobre temática foi a de proporcionar uma reflexão considerando os diferentes aspectos desta prática.

Metodo

Trata-se de um estudo de revisão da literatura com abordagem exploratória de caráter quanti-qualitativo, cuja associação entre análise e investigação das relações humanas facilita e melhora a compreensão e interpretação do tema estudado (FIGUEIREDO, 2008). Realizado partir de material publicado e relacionado com a temática, com a finalidade de desenvolver hipóteses, modificar ou esclarecer conceitos, caracterizando-se assim, como revisão de literatura com abordagem exploratória (MARCONI, LAKATOS, 2010). Trata-se de um estudo bibliográfico utilizando material já elaborado, constituído por artigos científicos, com base em estudos publicados no período de dez anos, compreendido entre 2003 e 2013, além de documentos elaborados a partir dos programas do Ministério da

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Saúde e de Documento Oficial do Conselho Federal de Enfermagem. Foi realizada no período compreendido de 20 de julho a 30 de agosto de 2013. Nesse tipo de pesquisa, o objetivo é observar os fatos, analisá-los, classificá-los e interpretá-los, sem modificar os resultados. Foram utilizadas como fonte as bases eletrônicas on

line, dos bancos de dados de bibliotecas virtuais como a Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde

(Lilacs), Google Acadêmico, e Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Para a coleta de dados foram utilizadas as seguintes palavras-chave: pré-natal, aleitamento materno, e enfermagem materno-infantil. O levantamento realizado encontra-se descrito no Quadro 1 a seguir. Os descritores foram utilizados de forma isolada e em associação durante a consulta, de forma a demonstrar o maior número de referências disponíveis.

Como critérios de inclusão, foram utilizados: textos na íntegra, publicados em língua portuguesa, e estudos publicados nos últimos dez anos. Os critérios de exclusão foram: trabalhos com mais de 10 anos de publicação, estudos em língua estrangeira; textos em que a temática aplicada não se referia ao objetivo do estudo; que não se encontravam disponíveis ou estavam incompletos.

a Resultados e discussão Fontes de consulta Artigos encontrados Artigos selecionados Artigos utilizados BDENF 329 7 0 LILACS 2.621 28 1 SCIELO 358 91 5 GOOGLE ACADÊMICO 11.110 1.510 5

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A avaliação dos artigos encontrados se deu através da leitura dos resumos, com o fim de selecionar. Em seguida à seleção do material relevante para o estudo, foram realizadas leitura e releitura criteriosas dos achados. Os estudos foram analisados através de categorias, tendo como base tópicos considerados essenciais à temática aleitamento, e que foram recrutados dos artigos selecionados (SAMPAIO,

et al., 2013): mulheres primíparas e o aleitamento materno, benefícios do

aleitamento materno, fatores envolvidos no aleitamento materno, contribuição da família, desafios do aleitamento materno, lendas do aleitamento materno, e a atuação do enfermeiro na promoção do aleitamento materno.

Mulheres primíparas e o Aleitamento Materno

Nesta categoria, dos 11 artigos analisados, apenas um destacava a primiparidade na perspectiva da mulher. Foi descrito que diferentes sentimentos conflituosos podem afetar diretamente a vulnerabilidade da mulher, entre esses: medos, inseguranças e temores misturados aos sentimentos de alegria, realização e satisfação (ALMEIDA et al., 2010). Em relação aos sentimentos descritos, pode-se observar que o medo está relacionado a fatores externos, como por exemplo, as experiências relatadas por outras mulheres; a insegurança é vista como um conflito na continuidade da amamentação diante do desafio de nutrir, pois a mulher que não se sente segura não consegue entender a relevância do aleitamento materno; os temores variam de acordo com a história de vida da primípara. A maioria teme não ter o apoio do pai da criança e/ou da família. Entretanto, os sentimentos de alegria, de realização e de satisfação estão associados à importância que a puérpera atribui a tal condição. Para a sociedade, a maternidade, ter o primeiro filho traduz um ideal similar ao de um presente. Porém foi destacado que a maturidade nem sempre está relacionada à habilidade maternal (ALMEIDA et al., 2010).

Benefícios do Aleitamento Materno

Nesta categoria dos artigos avaliados, quatro descreviam de forma efetiva os benefícios proporcionados pela prática do aleitamento materno. Esses benefícios

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foram separados em: para o recém-nascido, para a mãe e para a família (ALMEIDA, GOMES, 2008; BERNARDES, SOUSA, 2010; MARQUES, COTTA, 2011; MORAES, GIUGLIANO, 2011). Como benefícios para o recém-nascido foram destacados, principalmente, o efeito protetor contra os agravos, o suporte nutricional e imunológico, bem como o estabelecimento do vínculo mãe-filho (MORAES, GIUGLIANO, 2011). Entre os benefícios do aleitamento para a saúde da mãe, foram destacados: a rápida recuperação no pós-parto, a contribuição na involução uterina e diminuição do sangramento. Outro benefício citado é a atuação do aleitamento como método contraceptivo natural e a menor incidência de câncer de mama em mulheres que amamentaram (ALMEIDA, GOMES, 2008; BERNARDES, SOUSA, 2010). No que se referem à família, os benefícios da amamentação estão relacionados ao baixo custo e à praticidade, visto que é gratuito e não gera desperdícios, além de melhorar o vínculo mãe-filho (MARQUES, COTTA, PRIORE, 2011).

Fatores envolvidos no Aleitamento Materno

Um total de três artigos destacava que o aleitamento materno pode ser influenciado por fatores biológicos e culturais. Nos fatores biológicos são destacados apojadura e o possível aparecimento de fissuras mamilares. Nos fatores culturais foram destacados a ausência de incentivo, a autoavaliação que a mulher faz da sua capacidade para amamentar e a interpretação dos seus sentimentos (CHISATO, SHIMO, 2001). O incentivo para a amamentação contribui para o sucesso do aleitamento materno, pois um dos aspectos que determinam o ato de amamentar é o significado que a mulher atribui a essa experiência (CHISATO, SHIMO, 2001). Em sua avaliação em relação a sua capacidade para amamentação, foi identificado, no decorrer do aprendizado, que a mãe passa a conhecer e compreender a linguagem do recém-nascido, como, por exemplo, o choro (CARVALHAES, CORREA, 2003). A interpretação dos sentimentos influencia na capacidade de amamentar, pois surgem sentimentos e situações a partir da experiência, com os quais a mulher aprende a lidar, e muitas vezes estes sentimentos são interpretados de forma incorreta. Nesse momento, torna-se de fundamental importância a participação do Enfermeiro, de

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modo a ajudar esta mulher na interpretação adequada dos fatos quanto ao aleitamento (CHISATO, SHIMO, 2001)

Contribuição da família

Nesta categoria, dos 11 artigos analisados, três demonstravam que a família pode contribuir positiva e negativamente para a prática do aleitamento materno (ICHISATO, SHIMO, 2001; ALMEIDA, et al., 2010). Quando a mulher tem o apoio e incentivo do pai da criança e da própria família, ela se sente mais confiante no processo de amamentar. Foi destacado que a avó também exerce uma função orientadora, por já ter vivenciado a maternidade, transmitindo, assim, confiança à nutriz (ICHISATO, SHIMO, 2001; SILVA, 2001). Em casos que não acontece o apoio, desencadeiam-se diferentes sentimentos, como a insegurança, a impotência e o medo. Sendo assim, o Enfermeiro deve compreender como é a dinâmica da família em relação à mãe e ao bebê, e a expectativa em relação ao nascimento, para, em seguida, promover uma estreita relação entre esses (ARAUJO, 2004, SILVA, 2001; JOVENTINO et al., 2011)

Desafios do Aleitamento Materno

Para esta categoria, três artigos destacaram que os desafios presentes para a prática do aleitamento materno foram as crenças, mitos e tabus populares, assim como as experiências anteriores consideradas não satisfatórias (MARQUES, COTTA, PRIORE, 2011; SILVA, 2001; CHISATO, SHIMO, 2001). Foi verificado que a mulher, quando não tem uma boa experiência com o ato de amamentar, passa a levar em consideração aspectos de valor individual de como ela percebe a situação. Com isso, surgem barreiras quanto à continuidade na amamentação (SILVA, 2001). Desta forma, o maior desafio do Enfermeiro consiste em atuar junto a essas mulheres, a fim de compreender seus reais motivos, bem como prepará-las para que a amamentação seja realizada com sucesso (MARQUES, COTTA, PRIORE, 2011; ICHISATO, SHIMO, 2001).

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Revista UNIABEU Belford Roxo V.8 Número 19 maio-agosto de 2015 Lendas do Aleitamento Materno

Nesta categoria, foram analisados 11 artigos. Desses, apenas três caracterizavam as lendas do aleitamento materno (MARQUES, COTTA, PRIORE, 2011; SILVA, 2001; ICHISATO, SHIMO, 2001). A principal lenda observada foi a do “leite fraco”, que é passada por várias gerações, o que leva as mães a complementarem a alimentação do recém-nascido precocemente (MARQUES, COTTA, PRIORE, 2011). É importante chamar a atenção das mães sobre esta questão, de forma que estas realizem o aleitamento materno exclusivo até os seis meses, em seguida o complementando, e deixar claro que não há leite fraco (ICHISATO, SHIMO, 2001)25. Já em relação à alimentação da mãe, foi observado que muitas vezes deixam de ingerir determinados alimentos, por acreditarem que estes secam ou diminuem a produção de leite, ou passam a ingerir com maior frequência alimentos que consideram produtores de leite (SILVA, 2001). Um dos artigos também destacou que algumas mulheres não amamentam, pois acreditam que com este ato elas engordarão e podem vir a ficar com as mamas deformadas. Diante dessas condições, cabe a orientação do Enfermeiro, a fim de promover o aleitamento materno (ICHISATO, SHIMO, 2001).

A atuação do enfermeiro na promoção do Aleitamento Materno

Nesta categoria, apenas seis artigos descreviam de forma efetiva a atuação do profissional enfermeiro na promoção do aleitamento materno (ARAUJO, 2004, ALMEIDA, FERNANDES, ARAUJO, 2004; JOVENTINO et al., 2011). Tendo em vista a importância do aleitamento materno, tanto para o recém-nascido quanto para a mulher, foi destacado, nesses artigos, que a atuação do enfermeiro consiste na orientação prestada (MARQUES, COTTA, PRIORE, 2011, DEMITTO, SILVA, PÁSCHOA, MATHIAS, BERCINI, 2010; JOVENTINO et al., 2011). Sendo assim, o sucesso da amamentação está relacionado à orientação da nutriz quanto à composição do leite materno, a forma correta de pegar a mama, o posicionamento adequado e o cuidado com os mamilos (MARQUES, COTTA, PRIORE, 2011; ICHISATO, SHIMO, 2001). Destaca-se, ainda, a necessidade de uma comunicação simples e objetiva na orientação, bem como o incentivo e o apoio ao aleitamento materno, não só à nutriz como também ao pai da criança e à família, quando for

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necessário (ALMEIDA, FERNANDES, ARAUJO, 2004; ALMEIDA, et al., 2010; JOVENTINO et al., 2011).

DISCUSSÃO

Os estudos vêm apontando que, a partir das iniciativas do Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, como a Política de Atenção à Saúde da Mulher e a do Incentivo ao Aleitamento Materno, por meio dos profissionais de saúde e dos meios de divulgação, como as redes de televisão e de rádio, além de material explicativo impresso, houve uma redução significativa nos índices de desnutrição e de mortalidade infantil, melhorando os indicadores de saúde no Brasil. Essas ações, a nível governamental, tiveram como finalidade a garantia de uma gestação e parto seguros, além do incentivo à prática do aleitamento, a partir de informação, em larga escala, por meio de divulgação nos canais de comunicação e pelos profissionais da equipe interdisciplinar de saúde, quanto aos benefícios da amamentação, tanto para a mãe quanto para o filho (ESCUDERA, VENANCIO, PEREIRA, 2003; SILVA et al., 2009). Atualmente, existe um grande quantitativo de estudos publicados na literatura nacional e internacional sobre o aleitamento e os benefícios. Inclusive os autores sugerem que a mulher receba as informações e as orientações no decorrer do pré-natal, por se tratar de um período adequado, pois, ela encontra-se mais sensível e receptiva às orientações necessárias para fazer o melhor para seus filhos (ALMEIDA, FERNANDES, ARAUJO, 2004). Sendo assim, podemos caracterizar o aleitamento materno como uma das maneiras mais eficientes de atender as necessidades nutritivas, imunológicas e de desenvolvimento da criança, sendo o aleitamento materno exclusivo recomendado para os primeiros seis meses de vida (BRASIL, 2001)

Tendo em vista que o Enfermeiro executa as ações de orientador e de promotor do aleitamento, este deve estar preparado para identificar e realizar momentos educativos, preparando a gestante para o aleitamento, para que o mesmo ocorra de forma tranquila (AMORIM, ANDRADE, 2009). Para isto, torna-se essencial uma comunicação simples e objetiva durante a orientação, demonstrando diferentes posições, promovendo relaxamento e posicionamento confortável, explicando a fonte dos reflexos da criança e mostrando o que pode ser usado para auxílio na sucção do recém-nascido (ALMEIDA, FERNANDES, ARAUJO, 2004).

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Observou-se, ainda, que o incentivo para a amamentação contribui para o sucesso do aleitamento materno, o que torna fundamental a participação do Enfermeiro, favorecendo a mulher na interpretação adequada dos fatos quanto ao aleitamento, pois um dos aspectos que determinam o ato de amamentar é o significado que a mulher atribui a essa experiência (ALMEIDA et al., 2010).

O aleitamento materno é uma prática natural, eficaz e tem diferentes benefícios comprovados, não apenas para o recém-nascido como para a mãe, além de mais econômico; porém, a decisão de amamentar é pessoal, e o sucesso do aleitamento materno depende da informação e apoio que a gestante recebe dos profissionais de saúde e de seus familiares.

Sendo assim, este estudo buscou revisar a literatura corrente com a finalidade de descrever a relevante atuação do Enfermeiro nas orientações de gestantes e puérperas sobre o aleitamento materno, considerando seus desafios, destacando o Enfermeiro quanto a sua contribuição na propagação desses conhecimentos, uma vez que a orientação e o incentivo são atitudes necessárias na promoção e realização do aleitamento materno.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante dos resultados analisados, verifica-se que a primiparidade, na perspectiva da mulher, pode gerar sentimentos conflituosos, sendo os principais: medo, insegurança e temores associados a sentimentos de alegria, realização e satisfação, relacionados à avaliação que atribui a sua condição e sua história de vida. Em relação às vantagens do aleitamento materno, as destacadas foram o suporte nutricional e imunológico para o recém-nascido, rápida recuperação no pós-parto, contribuição para a involução uterina, o baixo custo e a praticidade para a família. Como fatores envolvidos no aleitamento, foram destacados: a apojadura e surgimento de fissuras como fatores biológicos; assim como: falta de incentivo, a avaliação que a mulher faz da sua capacidade para amamentar e a interpretação dos seus sentimentos, como fatores culturais. Quanto à contribuição da família, foi observado que a avó do bebê desempenha uma função orientadora por já ter vivenciado a maternidade. É essencial o apoio do pai para que a mulher tenha mais confiança para amamentar. No que refere aos desafios do aleitamento materno, foi verificado que as ações descritas como desafios para a realização do aleitamento foram as crenças em mitos e tabus populares, assim como as experiências

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satisfatórias. Em relação às lendas do aleitamento, a que mais se destacou foi a do “leite fraco”, que é passada por várias gerações, e a crença de que certos alimentos são produtores ou inibidores de leite. Como destaque na promoção do aleitamento materno está à orientação prestada, que deve ser de forma simples e objetiva, bem como o incentivo e o apoio ao aleitamento materno, não só à nutriz como também ao pai da criança e à família, quando necessário.

Confirma-se, assim, por de evidências científicas nacionais, a importância do aleitamento materno, contribuindo para a redução das taxas de morbidade e mortalidade infantil no Brasil. Entretanto, esta prática ainda não tem uma completa adesão das mulheres, por diferentes situações, entre essas, as questões histórico-culturais, os mitos referentes à qualidade do leite e à estética, e a insegurança e os medos das gestantes para a amamentação.

Nesse sentido, o enfermeiro merece o papel de destaque durante a realização das consultas de pré-natal, realizando o acompanhamento e o desenvolvimento da gestação, contribuindo para o parto seguro, oferecendo informações e esclarecendo as possíveis dúvidas quanto à importância do aleitamento materno; e favorecendo também na formação de laços afetivos entre a família e a mãe, visando a adesão de um número maior de mulheres à prática da amamentação, contribuindo para a melhoria da qualidade de saúde da população.

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Recebido em 10/05/2015. Aceito em 11/07/2015.

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