TATIANE AZZOLINI
PLANO DE NEGÓCIO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE UMA SORVETERIA NO BAIRRO
TRINDADE EM FLORIANÓPOLIS -
Sc
- BRASILPLANO DE NEGÓCIO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE UMA SORVETERIA NO BAIRRO
TRINDADE EM FLORIANÓPOLIS —
Sc
- BRASILTrabalho de Conclusão de Estágio apresentado A disciplina Estágio Supervisionado — CAD 5236, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina. Prof. Orientador: Pedro da Costa Araujo
Prof
1\e Pedrda Costa
Araújo Orientador)1,4
Prof. Dr.
Rudim• ■• 10.- •, •Rocha
Medn,
Prof
1\42 Es eouFil oPLANO DE NEGÓCIO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE UMA SORVETERIA NO BAIRRO TRINDADE EM FLORIANÓPOLIS —
Sc
— BRASILEste
Trabalhode
Conclusãode
Estágiofoi
julgadoadequado
eaprovado em sua forma
final pela
Coordenadoriade
Estágiosdo Departamento de Ciências da
Administraçãoda
Universidade Federal de Santa Catarina, em
22de Junho de
2007.Prof_ Dr_
Rudim.-on es da Rocha
Coorden
or
EstágiosRir pra não chorar Quero assistir ao sol nascer Ver as Aguas dos rios correr Ouvir os pássaros cantar Eu quero nascer, quero viver Deixe-me ir, preciso andar Vou por ai a procurar Rir pra não chorar Se alguém por mim perguntar Diga que eu so vou voltar Quando me encontrar"
AZZOLINI, Tatiana Plano de negócio para a implementação de uma sorveteria no bairro Trindade em Florianópolis — SC - Brasil. 2007. 92€ Trabalho de Conclusão de Estagio (Graduação em Administração). Curso de Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007.
A elaboração deste projeto tem como finalidade pesquisar, analisar e desenvolver um plano de negócio para a implementação de uma sorveteria estilo anos 50, no bairro Trindade, em Florianópolis - Santa Catarina - Brasil_ Está composto, inicialmente, de fundamentação teórica, que constitui a base do projeto corn relação aos aspectos mereadológicos, jurídicos e legais, administrativos e econômico-financeiros. A metodologia utilizada foi preliminarmente exploratória e predominantemente descritiva conclusiva, fazendo uso do método da comunicação e da observação, além de intensa pesquisa bibliográfica. 0 desenvolvimento do projeto inicia com os aspectos mercadológicos, através da análise de unia pesquisa realizada com o mercado consumidor, visando estabelecer o seu perfil e suns preferências. Em seguida, são identificados os aspectos do mercado concorrente e fornecedor e estabelecido o local ideal pata a instalação do empreendimento. Nos aspectos jurídicos e legais encontram-se os passos necessários para a constituição legal de uma microempresa enquadrada no Simples Federal. Nos aspectos administrativos, foram definidos os cargos e funções dos sócios e colaboradores. E, por fim, nos aspectos econômico-financeiros, foi levantado e avaliado o investimento necessário para iniciar o empreendimento e sua projeção em três diferentes cenários. Concluiu-se, assim, que a implementação de uma sorveteria no bairro Trindade, em Florianópolis, é viável.
La elaboración de este proyecto tiene por finalidad investigar, analizar y desarrollar un plan de negocio para la implementación de una heladeria estilo década de 50, en el barrio Trindade, en Florianópolis - Santa Catarina - Brasil. Está compuesto inicialmente por la fundamentación teórica que constituye la base del proyecto con relación a los aspectos mereadológicos, jurídicos y legales, administrativos y económicofinancieros. La metodologia utilizada fue preliminannente exploratoria y predominantemente descriptiva conclusiva, usando el método de la comunicación y de la observación, además de intensa pesquisa bibliográfica. El desarrollo del proyecto empieza con los aspectos mercadológicos, a través del andlisis de una pesquisa realizada con el mercado consumidor, visando establecer su perfil y sus preferencias. En seguida, son identificados los aspectos del mercado concurrente y proveedor y establecido el local ideal para la instalación de la empresa. En los aspectos jurídicos y legales se encuentran los pasos necesarios para la constitución legal de una microempresa encuadrada en el Simples Federal. En los aspectos administrativos, fueron definidos los cargos y funciones de los socios y colaboradores_ Y, por fin, en los aspectos económicofinancieros, fue levantada y evaluada la inversión necesaria para empezar el negocio y su proyección en tres distintos escenafios. Se concluyó, asi, que la implementación de una heladeria en el barrio Trindade, en Florianópolis, es viable.
The purpose of this project has is to research, analyze and develop a business plan for a 50± year's style ice cream parlor implementation in the Trindade neighborhood, in Florianópolis - Santa Catarina - Brazil. It is initially composed of recital theoretical, that constitutes the base of the project related to the marketing, juridical and legal, administrative and economic-financial aspects. The preliminarily research methodology was exploratory and predominantly descriptive conclusive, using the communication and comment methods, beyond intense bibliographical research. The project development initiates with the marketing aspects, through the analysis of a research carried through the consuming market, aiming at to establish it's profile and preferences. After that, the aspects of the competitive market and supplying are identified and then established the best place for the enterprise's installation. In the juridical and legal aspects, takes place the necessary steps for the legal constitution of a micro-company that fits the "Simples Federal". In the administrative aspects, the positions and functions of the partners and collaborators had been defined. And, finally, in the economic-financial aspects, was evaluated and checked the necessary investment to initiate the enterprise and it's projection in three different views. In conclusion, thus, the implementation of an ice cream parlor in the Trindade neighborhood, in Florianópolis, is viable.
Gráfico 01:
Sexo dos entrevistados
Gráfico 02:
Idade dos entrevistados
Gráfico 03:
Estado civil
Gráfico 04.
Grau de
instrução Gráfico 05: ProfissãoGráfico 06:
Renda familiar mensal
Gráfico 07: Número
de dependentes
Gráfico 08: Freqüência
do
consumo desorvete
Gráfico 09:Lugar de consumo de sorvete
Gráfico 10:
Local
usualde compra de sorvete
Gráfico 11:
Percentual de quem decide comprar sorvete
Gráfico 12:
Marca de sorvete mais consumida
Gráfico 13:
Acompanhantes no consumo de sorvete
Gráfico 14:
Fator determinante na escolha da marca
Gráfico 15:
Tipo de
apresentaçãodo sorvete consumido pelos entrevistados
Gráfico 16:
Sabor de sorvete preferido
Gráfico 17:
Investimento médio mensal para consumo de sorvete
Gráfico 18:Meio de
comunicaçãoque mais influencia na compra
Gráfico 19: Tabulação
cruzada entre as
variáveis"investimento mensal em consumo de
sorvete"
e "profissãodos
respondentes" 53Gráfico 20: Tabulação
cruzada entre as
variáveis"idade dos entrevistados"
e "freqüênciade
consumo de sorvetes"
55Gráfico 21: Tabulação
cruzada entre as
variáveis"quantidade de dependentes do
entrevistado"
e"quem toma a
decisãode compra do sorvete"
57Gráfico 22: Tabulação
cruzada entre as
variáveis"sexo"
e"fator determinante na escolha da
marca do sorvete"
59Quadro 01: Rank mundial de consumo de sorvete 17
Quadro 02: Receita bruta acumulada em R$ 23
Quadro 03: Etapas de abertura de uma empresa 24
Quadro 04: Informações nutricionais linha Leite 62
Quadro 05: Informações nutricionais linha Frutas 63
Quadro 06: Informações nutricionais linha Frozen Iogurte 63
Quadro 07: Informações nutricionais linha Light 64
Quadro 08: Informações nutricionais linha Soya Ice 64
Quadro 09: Concorrentes diretos 67
Quadro 10: Investimento Fixo 75
Quadro 11: Custo fixo mensal 76
Quadro 12: Encargos sociais mensal 76
Quadro 13: Capital de giro 77
Quadro 14: Investimento inicial 77
Quadro 15: Projeção de receita 78
Quadro 16: Custo dos produtos 79
Quadro 17: Depreciação 80
Quadro 18: Simples Federal 81
Quadro 19: DRE mensal 81
Quadro 20: DRE anual 82
Quadro 21: Fluxo de caixa 82
Quadro 22: Margem de contribuição mensal 83
Tabela
01:Sexo dos entrevistados
35Tabela
02:Idade dos entrevistados
36Tabela
03:Estado civil
37Tabela
04:Grau de
instrução 38Tabela
05: Profissão 39Tabela
06:Renda familiar mensal
40Tabela
07: Númerosde dependentes
41Tabela
08: Freqüência deconsumo de sorvete
42Tabela
09:Lugar de consumo de sorvete
43Tabela
10:Local usual de compra de sorvete
44Tabela
11: Decisãode compra
45Tabela
12:Marca de sorvete mais consumida
46Tabela
13:Acompanhantes no consumo de sorvete
47Tabela
14:Fator determinante na escolha da marca
48Tabela
15:Tipo de
apresentaçãodo sorvete consumido pelos entrevistados
49Tabela
16:Sabor de sorvete preferido
50Tabela
17:Investimento
médiomensal para consumo de sorvete
51Tabela
18:Meio de
comunicaçãoque mais influencia na compra
52Tabela
19: Tabulaçãocruzada entre as
variáveis "investimentomensal em consumo de
sorvete" e "profissão dos
respondentes" 54Tabela
20: Tabulaçãocruzada entre as
variáveis"idade dos entrevistados" e
"freqüênciade
consumo de sorvetes"
56Tabela
21: Tabulaçãocruzada entre as
variáveis"quantidade de dependentes do entrevistado"
e "quem toma a decisão de compra do sorvete"
58Tabela
22:Tabulação cruzada entre as
variáveis"sexo" e "fator determinante na escolha da
1 INTRODUÇÃO 13
1.1 Objetivo Geral 13
1.2 Objetivos específicos 14
1.3 Justificativa 14
1.4 Estrutura do trabalho 15
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 16
2.1 0 sorvete 16
2.2 Empreendedorismo 18
2.3 Plano de negócio 19
2.4 Aspectos mercadológicos 20
2.4_1 Mercado Consumidor 20
14.2 Mercado Concorrente 20
14.3 Mercado Fornecedor 21
2.4.4 Localização 21
2.5 Aspectos jurídicos e legais 22
2.6 Aspectos administrativos 25
2.7 Aspectos econômico-financeiros 25
2.7.1 Investimento Inicial 25
2.7.2 Receita e custo do produto 26
2.7.3 Depreciação 26
2.7.4 Demonstração do Resultado do Exercício — DRE 27
2.7.5 Fluxo de 27
2.7.6 Ponto de equilíbrio 1 28
2_7.7 Payback 29
3 METODOLOGIA 30
3.1 Tipo de pesquisa 30
3.2 Técnicas e procedimentos para a coleta de dados 31
3.3 Definição do universo de pesquisa 32
4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS 35
4.1 Tabulação Simples 35
4.2 Tabulação Cruzada dos Dados 53
5 DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE NEGÓCIO 61
5.1 Caracterização da empresa 61
5.2 Caracterização do produto 62
5.3 Aspectos mercadológicos 65
5.11
Mercado Consumidor
655_3.2
Mercado Concorrente
665.3.3
Mercado Fornecedor
675.3.4 Localização 69
5.4 Aspectos jurídicos e legais 70
5.4.1 Identificação
da empresa
705.4_2
Etapas para
constituiçãoda empresa
705.5 Aspectos administrativos 73
5.6 Aspectos econômico-financeiros 74
5_6.1
Investimento Inicial
745.6.2
Receita
ecusto do produto
785.6.3 Depreciação 80
5.6.4 Demonstração
de resultados
815.6
5 Fluxo de caixa
825.6.6
Ponto de
Equilíbrio 835.6.7 Payback 83
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 85
REFERÊNCIAS 87
1 INTRODUÇÃO
0 empreendedor não é apenas aquele que cria um novo produto ou abre uma nova empresa, mas também aquele que põe seus sonhos em prática. Para que esse sonho vire realidade é necessário que se desenvolva um projeto. Por isso, os planos de negócio são fundamentais para os empreendedores. É através dos projetos que as idéias começam a ganhar forma para que possam, de fato, se transformar em oportunidades de negócio.
Aliando o espirito empreendedor aos conhecimentos acadêmicos, este plano de negócio tem como objetivo transformar uma idéia em oportunidade.
A idéia de uma sorveteria moderna, chamada Cream, com ar de anos 50, que ofereça além de sorvetes, café da manhã, happy hours, e diversão noturna, surgiu da necessidade de
apresentar um lugar divertido e aconchegante a um público mais "alternativo", que não encontra muitas opções de divertimento em Florianópolis. A escolha do tema "anos 50" foi a forma escolhida para brincar com uma época que
não vivenciamos,
mas que consagrou artistas e foi muito rica na moda e em produções cinematográficas e musicais, sendo referência até os dias de hoje_Para a realização do plano de negócio, aproveitou-se uma pesquisa realizada no segundo semestre de 2005 por acadêmicos da 7' fase do curso de Administração da UFSC, na disciplina de Pesquisa Mercadológica.
Assim, como problema de pesquisa, surge o seguinte questionamento:
viável a implementação de uma sorveteria no bairro Trindade, em Florianópolis - Santa Catarina - Brasil?
1.1 Objetivo Geral
1.2 Objetivos específicos
a) Identificar aspectos mercadológicos dos consumidores, fornecedores e concorrentes;
b) Descrever os aspectos jurídicos e legais de abertura de uma microempresa;
c) Definir aspectos administrativos referentes à estrutura geral do empreendimento, descrevendo os cargos e funções;
d) Verificar a viabilidade da empresa considerando: investimento inicial, estimativa de custos e receita, ponto de equilíbrio e período de recuperação do investimento.
1.3 Justificativa
Na escolha do tema, para que a realização da pesquisa seja justificada, devem-se observar alguns fatores, sendo eles a viabilidade, a importância e a originalidade da pesquisa que sera'. executada_
Segundo Castro (1977), um tema deve ser original, importante e viável_ É necessário que ele satisfaça a esses três critérios para que seja, de fato, uma pesquisa completa e válida.
Dizemos que um tema é importante quando esta de alguma forma ligado a uma questão crucial que polariza ou afeta um segmento substancial da sociedade. Um tema pode também ser importante se esta ligado a uma questão teórica que merece
atenção continuada na literatura especializada. A situação mais delicada e dificil
teria a ver com os temas novos que contem o potencial de virem a interessar ou afetar muita gente. (CASTRO, 1977, p. 56)
0 tema ern questão, estudo de viabilidade para a implementação de uma sorveteria no bairro Trindade, em Florianópolis, é importante, pois fornecerá resposta à implementação, ou não, desse empreendimento.
Por último, tem-se a viabilidade_ De acordo com Mattar (1999), a viabilidade de um projeto esta ligada a diversos fatores, entre eles: prazo, recursos financeiros, competência do futuro autor, disponibilidade potencial de informações e estado de teorização a esse respeito_ Esse estudo é viável, pois conta com inúmeras bibliografias de apoio e o público pesquisado é
de fácil acesso. 0 projeto contou ainda com o prazo suficiente para sua realização e os recursos financeiros não se caracterizaram como empecilho para a sua efetivação_
Além desses tires fatores, viabilidade, importância e originalidade, é interessante também considerar a oportunidade, ou seja, o motivo da realização do estudo no dado momento. Dessa forma, esse estudo se toma oportuno por fornecer uma maior segurança para a• abertura do negócio, já que apresenta aspectos mercadológicos, jurídico-legais,
administrativos, econômicos e financeiros necessários para a sua concretização.
1.4 Estrutura do trabalho
Este projeto é composto inicialmente pela Introdução, que contempla os objetivos e a
justificativa_ Em seguida, no Capitulo 2, encontra-se a Fundamentação Teórica, que apresenta informações pertinentes ao entendimento do projeto_ A Metodologia, no Capitulo 3, mostra as técnicas e processos utilizados em cada etapa do projeto. No Capitulo 4, o Desenvolvimento
do Plano de Negócio contempla os aspectos mercadológicos, jurídicos e legais, administrativos e econômico-financeiros do empreendimento. E por fim, nas Considerações
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
0 presente capitulo tem como objetivo agregar informações e dados visando um maior entendimento dos temas abordados no trabalho, conforme um referencial teórico.
2.1 0 sorvete
Ninguém sabe ao certo como o sorvete se originou. Acredita-se que tenha sido criado
pelos chineses ha quatro mil anos. Era uma pasta de leite e arroz colocada na neve para solidificar. No yea), a neve era armazenada em rudimentares câmaras frigorificas
subterrâneas com grossas paredes de pedra. (DUARTE, 1995).
A cerca de mil e novecentos anos atrás, o Imperador Nero mandava seus escravos as
montanhas para que buscassem a neve que seria utilizada no congelamento de mel, polpa de frutas ou sucos. (MADISON, 2006).
Madison (2006) afirma que foi Alexandre, 0 Grande, o introdutor do sorvete na Europa (356-323 a.C.). Ele teria trazido do Oriente uma mistura de salada de frutas embebida em mel, guardada em potes de barro enterrados no chão e mantidos frios com a neve do
inverno. Posteriormente, no século XVI, Marco Polo teria levado, do Oriente para a Europa, a receita do sorvete feito com água, muito semelhante 6. atual_
Id Duarte (1995), acredita que o introdutor do sorvete na Europa foi Marco Polo, o que
fez dos italianos os principais artesões de sorvete do século XVI, destacando Bernardo Buontalenti_
A introdução do sorvete na França é atribuida A. Catarina de Médicis, no século XVII.
Ela foi levada da Itália para a França pelo monarca Francisco I para se casar com o seu filho,
o Duque de Orleans. Em 1660, Procópio Cohall inaugurou, em Paris, a primeira sorveteria do
mundo. (MADISON, 2006).
Em 1630, a neta de Catarina de Médicis casou-se com Carlos I da Inglaterra,
introduzindo, assim, o sorvete entre os ingleses que, mais tarde, o levaram para os Estados Unidos.
girada manualmente, agitava uma mistura de vários ingredientes. Na parte de baixo havia uma camada de sal e gelo que a congelava. Mas foi em 1851 que o leiteiro Jacob Fussel abre, em Baltimore, Estados Unidos, a primeira fabrica de sorvetes para produção em larga escala_
Segundo Duarte (1995), a primeira sorveteria brasileira foi inaugurada em 1835, no Rio de Janeiro, por um italiano chamado Basili. Mas, para Madison (2006), o sorvete chegou ao Brasil num navio americano_
A primeira sorveteria brasileira nasceu em 1835, quando um navio americano
aportou no Rio de Janeiro com 270 toneladas de gela Dois comerciantes compraram o carregamento e passaram a vender sorvetes de frutas. Na época, não
havia como conservar o sorvete gelado, por isso ele tinha que ser consumido logo
após o preparo. As sorveterias anunciavam a hora certa de toma-lo.
No Brasil, o sorvete chegou a ser considerado o precursor do movimento de liberação feminina. Para saboreá-lo, a mulher praticou um de seus primeiros atos de
rebeldia contra a estrutura social vigente, invadindo bares e confeitarias, lugares ocupados até então quase que exclusivamente pelos homens.
Evoluindo a passos curtos, esta guloseima s6 teve distribuição no pais em escala industrial em 1941, quando foi findada na cidade do Rio de Janeiro a U.S. Harkson
do Brasil, nos gall:0es alugados da falida fabrica de sorvetes Gato Preto. Seu primeiro lançamento, já corn o selo Kibon, foi o Eski-bon. Desde então, a população foi se tomando cada vez mais adepta: dados recentes apontam que o pats
consome cerca de 200 mil toneladas de sorvete por ano. (MADISON, 2006)
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete (ABIS), a Nova Zelândia é o pais com o maior índice de consumo anual de sorvete (26,30 litros/habitante), seguido pelos Estados Unidos (22,50 litros/habitante) e Canada e Australia (17,80 litros/habitante cada um). 0 Brasil, por sua vez, apresenta uma média anual de apenas 2,71 litros/habitante, considerada baixa em relação aos outros países e que o coloca em 12° lugar no rank dos maiores consumidores_ A seguir, no Quadro 01, o rank mundial:
Pais Consumo (Litro) Rank
Nova Zelândia 26,30 1
Estados Unidos 22,50 2
Canada 17,80 3
Australia 17,80 4
Sutça 14,40 5
Suécia 14,20 6
Finlândia 13,90 7
Dinamarca 9,20 8
Italia 8,20 9
França 5,40 10
Alemanha 3,80 II
Brasil 2,71 12
Gonçalves (2007), em seu artigo, discorre sobre a questão paradoxal presente em nosso pais, que, mesmo possuindo frutas em abundância e um dos melhores climas para a
venda de sorvete, exibe baixos indices de consumo, e afirma:
A verdade é que nunca se discutiu tanto o porque da forte sazonalidade da categoria. Mito e renda são os vilões mais citados. Leonardo Ribeiro Cunha, sócio-diretor da Produtos Tarumã, lembra que em 1995, auge do Real, produzia no limite e não dava conta de atender a demanda "De la pra cá, o poder de compra encolheu de 40% a 50%. Joseane Leone, gerente de Marketing da Duas Rodas Industrial, concorda: "Temos 75% da população brasileira nas classes C, D e E ainda lutando para colocar outros elementos na cesta básica, restando pouca renda para o consumo de sorvete."
0 presidente da Abis (Associação Brasileira da Indústria do Sorvete), Eduardo Weisberg, aponta outro fator que influencia o consumo. "Crescemos ouvindo que sorvete faz mal à saúde, que esta associado a gripes e resfriados e no deve ser tomado no frio. Mas, por que, ao operar amidalas, o paciente é aconselhado a tomar gelado?"
E possível observar em vários sites da Internet, como no da ABIS e no da Duas Rodas (fornecedor de ingredientes para sorvete), que já existe um grande trabalho de conscientização quanto a essa questão, tentando destacar, também, seu alto valor nutritiva Muitas sorveterias
aproveitam o Dia Nacional do Sorvete, 23 de setembro, para divulgá-lo, distribuindo sorvete em escolas ou dando descontos.
2.2 Empreendedorismo
A palavra empreendedor vem do francês entrepreneur, aquele que assume riscos e
começa algo novo. (DORNELAS, 2001). Assim, segundo Domelas (2001), empreendedores são pessoas curiosas que, através da busca de informações, detectam oportunidades e criam
um negócio assumindo riscos calculados. Pode-se dizer, então, que a atividade
empreendedora consiste em transformar idéias ern oportunidades.
Conforme Filion (2000), as idéias diferem-se das oportunidades por serem gerais e abstratas, enquanto as oportunidades representam uma possibilidade efetiva de realização do negócio, ou seja, oportunidades de negócios são idéias concretizadas.
Pesquisa que mede as taxas de empreendedorismo mundial, realizada em 2006, pela
Global Entrepreneurship Monitor (GEM), colocou o Brasil como um dos lideres em
No empreendedorismo por necessidade, houve uma pequena variação: em 2005, a taxa era de 5,3% e passou para 5,6% em 2006 (6,5 milh6es de iniciativas). No ranking, o Brasil passou de 4° para 6° colocada Proporcionalmente, é possivel dizer que no Brasil, para cada indivíduo que empreende por oportunidade, existe outro
que o faz por necessidade. (XEYLA, 2007)
Conforme Hashimoto (2006), o empreendedorismo por necessidade é aquele em que o funcionário, afastado da empresa, decide montar seu próprio negócio, não porque quer e sim por sobrevivência, já que tem dificuldades para encontrar urn novo emprego. a no caso do
empreendedorismo por oportunidade, o funcionário identifica uma oportunidade e se afasta, por conta própria, do seu emprego para realizar o seu sonho.
Dessa forma, pode-se dizer que o empreendedorismo por necessidade é o grande responsável pela alta taxa de mortalidade das empresas brasileiras. Os dois principais motivos são: a volta do empreendedor ao mercado de trabalho, abandonando a iniciativa própria; e a quebra do empreendimento por falta de planejamento e preparo para o desempenho das tarefas. Por isso a necessidade de capacitação técnica, disposição, persistência e a elaboração de um born plano de negócios.
2.3 Plano de negócio
Segundo Cunha & Feria (1997), "plano de negócio é a formalização de todo conjunto de dados e informações sobre o futuro empreendimento, definindo suas principais características e condições, possibilitando a análise de sua viabilidade e os seus riscos, bem como facilitando sua implementação" É por isso que os planos de negócios podem ser considerados a principal ferramenta do empreendedor. Através deles os empreendedores planejam e analisam a viabilidade de seu empreendimento antes de colocá-lo ern prática, diminuindo, assim, as chances do negócio dar errado.
2.4
Aspectos
mercadológicosA análise de mercado é o ponto de partida para a realização de um plano de negócio e considerada, por muitos autores, a mais importante. Nessa etapa são definidos os consumidores, fornecedores, concorrentes e a localização ideal do empreendimento.
2.4.1 Mercado Consumidor
Os clientes são os usuários dos produtos oferecidos pela empresa. Então, pode-se dizer que mercado consumidor
"e
o conjunto de pessoas ou organizações que procuram bens ou serviços que uma empresa vende para satisfazer suas necessidades" (CHIAVENATO, 2004, p. 69).Segundo Turgeon (2000), uma empresa precisa conhecer seu potencial antes de iniciar as venda& "Conhecer seu setor de atuação e sua clientela 6, antes de tudo, saber se a 'novidade' que irá oferecer corresponde a uma necessidade particular do consumidor e do mercado" (p_ 58)_
A realização de uma pesquisa de mercado de consumidores é essencial na definição dos clientes em potencial, seus hábitos e preferencias, onde compram, como compram e por qua compram. Conforme Degen (1989, /3_ 137), "Não adianta imaginar um negócio e esperar que agrade aos clientes; é preciso ter certeza"_ Isso justifica a importância da pesquisa como forma de ajuste das operações da empresa na conquista de seus clientes.
2.4.2 Mercado Concorrente
0 mercado concorrente é composto por pessoas ou empresas que disputam os mesmos
clientes ou fornecedores, ou seja, são aqueles que produzem ou vendem produtos/serviços idênticos ou similares aos oferecidos por uma empresa. (CHIAVENATO, 2004).
como, por exemplo, uma churrascaria e uma lanchonete. Já os concorrentes indiretos, são aqueles que "oferecem produtos/serviços diferentes, mas que respondem as mesmas necessidades do consumidor", como urna lanchonete e um supermercado. (TURGEON, 2000, p. 62).
A análise da concorrência é importante para identificar seus pontos fortes e fracos. Saber onde o concorrente esta "pecando" é essencial para o empreendedor, pois poderá tirar vantagem sobre isso transformando os pontos fracos do concorrente em seus pontos fortes.
2.4.3 Mercado Fornecedor
Segundo Chiavenato (2004), fornecedores são as empresas e/ou os indivíduos que fornecem recursos ou insumos necessários ao funcionamento do negócio. Os fornecedores podem ser de recursos materiais (matérias-primas, materiais semi-acabados, produtos acabados, etc), de recursos financeiros (mercado de capitais, mercado financeiro, investimentos, empréstimos, etc), de recursos tecnológicos (máquinas, equipamentos, tecnologias) ou de recursos humanos (talentos e competências).
Através de uma pesquisa de mercado de fornecedores, é possível identificar os possíveis fornecedores, os produtos oferecidos por eles, sua localização, preços e formas de pagamento, podendo assim, optar pelo fornecedor que ofereça produtos de qualidade pelo melhor preço_
Para Degen (1989, p. 137), "6 comum um fornecedor dispor-se a ajudar o futuro empreendedor a começar o seu negócio porque, se a nova atividade for bem-sucedida, o fornecedor garante um cliente fiel". Essa é também uma forma encontrada para que os dois, empreendedor e fornecedor, se beneficiem do negócio: melhores preços e prazos para o empreendedor e clientes fiéis para o fornecedor.
2.4A Localização
com o tipo de negócio. Se a empresa for produtora de bens, ou seja, industrial, deverá analisar: proximidade de mão-de-obra, dos mercados e de transporte; infra-estrutura energética; incentivos fiscais; custo de terreno e adequação do local. Já se a empresa for prestadora de serviços, ou seja, comercial, deve ser levado em consideração: proximidade dos clientes; facilidade de acesso, transporte e estacionamento; infra-estrutura para recreação; visibilidade, adequação e aparência do local; e baixos custos imobiliários e condominiais.
2.5 Aspectos jurídicos e legais
Segundo Chiavenato (2004), conforme o ramo de atividade, as empresas podem ser classificadas em tits tipos: industriais, comerciais ou prestadoras de serviços. As empresas industriais produzem bens de consumo, transformando a matéria-prima em produto final; as empresas comerciais vendem o produto final ao consumidor, tanto no atacado quanto no varejo; e as empresas prestadoras de serviços oferecem trabalhos especializados.
Quanto à forma jurídica, as empresas podem ser compostas por apenas um indivíduo,
que responde sozinho pelo negócio, ou por mais de uma, as chamadas sociedades. Para Chiavenato (2004), as sociedades se caracterizam pela associação de duas ou mais pessoas que constituem uma entidade com personalidade jurídica distinta daquela dos indivíduos que a compõem.
Quanto ao porte, Chiavenato (2004) classifica as empresas como grandes, médias e pequenas, dependendo do número de funcionários, do faturamento, do patrimônio, etc. Encontra-se também no SEBRAE (2007) a classificação microempresa.
8.870/1994, devem ser pagos de forma unificada através do Documento de Arrecadação de Receitas Federais—SIMPLES (DARF-SIMPLES) ate o décimo dia do mês subseqüente aquele
em que houver sido auferida a receita bruta Com relação ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Estado de Santa Catarina ado assinou convênio com a
União para inclusão no sistema Simples Federal, não podendo, assim, ser paga através da
DARF-SIMPLES.
De acordo com a tabela a seguir, a ali quota a ser paga pelo Simples varia entre 3% e
8,6% de acordo com as 12 faixas de renda bruta anual. Para se enquadrarem no Simples, as microempresas devem auferir receita bruta anual igual ou inferior a R$ 120.000,00 e as empresas de pequeno porte, receita bruta anual superior a R$ 120.000,00 e igual ou inferior a
R$ 1.200_000,00. Deve-se lembrar que as empresas enquadradas no Art. 9° da Lei n° 9.317/1996 não podem optar pelo simples.
Receita bruta anual (RS) Alb:Rota
MICROEMPRESA
Ate 60.000,00 3%
De 60.000,01 a 90.000,00 4%
De 90.000,01 a 120.000,00 5%
EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
De 120.000,01 a 240.000,00 5,4%
De 240.000,01 a 360.000,00 5,8%
De 360.000,01 a 480.000,00 6,2%
De 480.000,01 a 600.000,00 6,6%
De 600.000,01 a 720.000,00 7,0%
De 720.000,01 a 840.000,00 7,4%
De 840.000,01 a 960.000,00 7,8%
De 960.000,01 a 1.080.000,00 8,2%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 8,6%
ro Receita bruta acumulada em
Fonte: Sebrae (2007)
Independentemente do empreendimento, toda abertura de empresa exige certo procedimento burocrática Segundo o Sebrae, as etapas necessárias para a abertura de uma
1° Passo: Consulta prévia de local para fins de alvará de funcionamento
0 registro de uma empresa se inicia na prefeitura municipal com a apresentação do endereço e da atividade empresarial para que se possa verificar se existem pendências ou restrições que impeçam a constituição da empresa no endereço pretendido.
2° Passo: Busca de nome empresarial idêntico ou semelhante
Verifica-se na Junta Comercial ou no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas se o nome escolhido poderá ser utilizado. Recomenda-se uma consulta prévia de até his nomes alternativos. 3° Passo • Registro da empresa Com o nome da empresa e o endereço aprovados, o registro clar-se-d.
mediante apresentação de documentos específicos na Junta Comercial. 4° Passo: Obtenção do CNPJ
Os documentos necessários para a obtenção do CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, devem ser impressos no site e entregues
na Receita Federal. 5° Passo: Alvará de
Licença/Corpo de Bombeiros
0 empresário deve entrar em contato com o Corpo de Bombeiros do seu município, informar a metragem de area construída e efetuar o pagamento da taxa no banco indicado. 0 formulário preenchido e o comprovante de pagamento da taxa devem ser entregues no Corpo de Bombeiros.
6° Passo: Alvará de licença e funcionamento
Os documentos necessários deverão ser entregues na secretaria municipal responsável (Geralmente na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano). 0 Alvará de Licença só poderá ser retirado após pagamento de taxa.
7° Passo: Inscrição Estadual
A Certidão Negativa de Débito para com a Fazenda Estadual deve ser requerida junto 8. Agência da Receita Estadual da circunscrição onde estão estabelecidos o titular ou os sócios da empresa, sendo necessária para a inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes da Secretaria de Estado da Fazenda.
8° Passo: Inscrição na Previdência Social
A inscrição no Instituto Nacional de Seguridade Social — INSS é feita
simultaneamente com a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNN.
9° Passo: Inspeções, registros e licenças junto a outros órgãos públicos
Conforme a atividade, e dependendo das características da empresa, é exigido registro em outros órgãos, como Departamento de Vigilância Sanitária, Secretaria da Saúde, Secretaria do Meio Ambiente, entre
onto&
nnrlro : Etapas
de
aberturade uma empresa
Fonte: Adaptado do Sebrae (2007)
2.6 Aspectos administrativos
Para que uma organização alcance seus objetivos, ela conta com uma equipe de colaboradores que desempenham tarefas especificas.
"0 processo de organizar, ou processo de organização, cria uma estrutura estável e dinâmica, que define o trabalho que as pessoas, como indivíduos ou integrantes de grupos, devem realizar. Essa estrutura chama-se estrutura organizacional". (MAXIMIANO, 2000, p. 265). Segundo Stoner e Freeman (1999, p. 230), "a estrutura organizacional refere-se ao modo como as atividades de uma organização são divididas, organizadas e coordenadas".
A menor unidade de trabalho de uma estrutura organizacional
e
representada pelo cargo. "Um cargo consiste de um conjunto de tarefas ou responsabilidades especificas que uma pessoa (ocupante do cargo) deve desempenhar" (MAXIMIANO, 2000, p. 272). Pessoas com o mesmo cargo não desempenham necessariamente as mesmas funções, pois "o cargo é a ocupação oficial do empregado e a função é a sua atribuição especifica, ou o conjunto de suas atribuições" (p. 272). Sendo assim, pode haver mais de uma pessoa com o mesmo cargo, mas cOm responsabilidades e tarefas diferente&2.7 Aspectos econômico-financeiros
E fundamental em um estudo de viabilidade fazer a análise dos aspectos econômico-financeiros, visto que o papel da função financeira é muito importante para o desenvolvimento das atividades operacionais e, certamente, contribuirá para o sucesso do empreendimento.
2.7.1 Investimento Inicial
No calculo do investimento inicial, devem entrar todas as despesas necessárias para montar e/ou desenvolver sua empresa, além de estoques e provisão de caixa para cobrir os custos do primeiro Men de funcionamento. (CHIAVENATO, 2004. p. 216).
0 investimento fixo de um empreendimento
é o
investimento em ativos imobilizados, considerando reformas, equipamentose
outros materiais necessários 6. abertura da empresa.Conforme Chiavenato (2004, p. 223),
"o
capital de giro representa a quantidade de dinheiro que a empresa utiliza para movimentar seus negócios". Econstituído
pelos ativos circulantes da empresa, os quais devem se manter em umnível
razoável para que possam cobriro
passivo circulante com alguma margem de segurança.21.2 Receita
e
custo do produtoSegundo Sandroni (2001, p. 441), receita "6 a soma de todos os valores recebidos em dado espaço de tempo (um dia, um Ines, um ano)". No caso de uma empresa comercial, a receita
é
formada por todas as suas vendas, seja elasa
vista ou a prazo.Conforme
o
SEBRAE (2007), os custos dos produtos "referem-se aos gastos efetuados com materiaise
insumos (na produção do bem, no caso da indústria), aquisição do produto (no caso do comércio) ou realização dos serviços".2.7.3 Depreciação
Com
o
passar do tempo, os bens adquiridos pelas empresas vão perdendo valor econômico, ou seja, passam por um processo de depreciação. Conforme Sandroni (2001, p. 125), depreciação significa a "redução do valor ativo de um produto (geralmente máquinas, equipamentose
edificações) em conseqüência de desgaste pelo uso, obsolescência tecnológica ou queda no preço de mercado".Segundo Dowsley (1989), a depreciação
elevará o
resultado da empresa ao final domáquina, por exemplo, mesmo paralisada por um tempo, continua "perdendo valor", ou seja, a "depreciação não é fruição direta da operação" (p. 104).
As quotas de depreciação advêm de taxas oficiais permitidas pela Receita Federal, e variam entre 33,3 % e 50%, conforme Instrução Normativa SRF no 162, de 31 de dezembro de 1998, e Instrução Normativa SRI n° 130, de 10 de novembro de 1999. (RECEITA FEDERAL, 2007).
2.7.4 Demonstração do Resultado do Exercício — DRE
Segundo Chiavenato (2004, p. 244), "a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um demonstrativo financeiro que serve para exprimir com clareza o resultado que a empresa obteve no exercício social". A DRE mostra, através de uma sucessão de adições e subtrações, o lucro ou o prejuízo da empresa em um determinado periodo.
2.7.5 Fluxo de Caixa
Segundo Donelas (2001, p. 167), o fluxo de caixa apresenta-se como "uma ferramenta estratégica que auxilia o empreendedor no gerenciamento e no planejamento das ações que serão tomadas no dia-a-dia e no futuro da empresa". Isso se dá através da previsão e do controle das entradas e saídas de caixa.
A previsao do fluxo de caixa permite prever e planejar as necessidades de caixa de curto prazo, pois proporciona uma visao dos recebimentos e dos pagamentos previstos que ocorrerao durante um certo período. 0 processo de orçar é importante para que a empresa saiba o que acontecerá com as contas no futuro. (CHIAVENATO, 2004, p. 229).
2_7_6 Ponto de equilíbrio
De acordo com Dornelas (2001) e Degen (1989), o ponto de equilíbrio é o ponto no qual as receitas geradas pelas vendas igualam-se aos custos operacionais (fixos e variáveis) originados por estas vendas.
Custos fixos são aqueles que independem do volume de produção ou de venda da empresa, mantendo-se constantes, como despesas com luz e telefone, aluguel e salários. Já os custos variáveis, são aqueles que variam proporcionalmente ao volume da produção ou das vendas, como materiais diretos e comissões sobre vendas.
0 ponto de equilíbrio é considerado uma importante ferramenta gerencial, pois "mostra o momento em que as vendas pagam as despesas e começam a gerar lucro". (CHIAVENATO, 2004, p_ 240).
Segundo Domelas (2001), o ponto de equilíbrio pode ser calculado da seguinte maneira:
PE = (CF /MC) x RV
Onde, "PE" = Ponto de equilíbrio, "CF" = Custos fixos, "MC" = Margem de contribuição, e "RV" = Receita de vendas,.
Como é possível observar na fórmula acima, para o cálculo do ponto de equilíbrio é necessário obter a margem de contribuição da empresa. Conforme Domelas (2001), margem de contribuição é a diferença entre a receita de vendas da empresa e os seus custos variáveis, podendo ser calculado da seguinte forma:
MC = RV - CV
2.7.7 Payback
3 METODOLOGIA
Metodologia é o conjunto de técnicas e processos utilizados em cada etapa do projeto para atingir os objetivos estabelecidos_ t, na metodologia que se determina o tipo de pesquisa, a população e a amostra que sera analisada e as técnicas e procedimentos utilizados na coleta e análise dos dados, identificando, assim, a melhor fonna de análise do contexto que cerca a criação da empresa.
No item metodologia, deve ser descrito todo o projeto e execugão metodológicos da pesquisa, tais como o método de amostragem, a determinação do numero de
elementos da amostra, o método de coleta de dados, os procedimentos para análise. Os objetivos de apresentar a metodologia no corpo do relatório compreendem:
sumarizar os aspectos metodológicos do projeto de pesquisa de forma a toma-los compreensivos para os leitores nao técnicos e despertar confiança na qualidade dos procedimentos adotados e, conseqüentemente, nos resultados da pesquisa.
(MATTAR, 1998, p. 182).
3.1 Tipo de pesquisa
0 projeto realizado foi preliminarmente exploratório e predominantemente descritivo conclusivo, já que em um primeiro momento obtiveram-se as informações sobre o tema e, em seguida, aprofundaram-se os conhecimentos referentes aos hábitos de consumo de sorvete_
Segundo Mattar (1999, p. 80), a pesquisa exploratória "visa prover o pesquisador de um maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva_ Por isso, é apropriada para os primeiros estágios da investigação". Já as pesquisas conclusivas "são caracterizadas por possuírem objetivos bem definidos, procedimentos formais, serem bem estruturadas e dirimidas para a solução de problemas ou avaliação de alternativas de cursos de ação" (p. 85). Dessa forma, para a realização de uma pesquisa descritiva conclusiva, é
3.2 Técnicas e procedimentos para a coleta de dados
Para a realização desse projeto foram utilizados dados primários e secundarios. Segundo Mattar (1999), dados primários são "dados brutos, ou seja, dados que nunca foram coletados, tabulados e analisados" (p_ 62) e que agora serão coletados pelo pesquisador "com o propósito de atender Ls necessidades especificas da pesquisa em andamento" (p. 148). Pode-se citar, como exemplo desPode-se tipo de dado, os consumidores.
Um dos métodos utilizados para a coleta dos dados primários foi o da comunicação, uma vez que os dados de interesse dos entrevistadores estavam sob a posse dos entrevistados.
Portanto, para a realização da pesquisa, foram aplicados questionários por meio de entrevistas diretamente com os pesquisados. Estes questionários apresentaram-se como estruturado e não disfarçado. Segundo Mattar (1997, p. 160), os questionários dessa natureza say
instrumentos utilizados em pesquisas conclusivas, principalmente em pesquisas
amostrais e estudos de campo [...] as perguntas são apresentadas exatamente com as
mesmas palavras, sempre na mesma ordem e corn as mesmas opções de respostas a
todos os respondentes.
Ern relação 6. natureza das variáveis pesquisadas, a presente pesquisa apresentou-se como predominantemente quantitativa. Isto porque a obtenção dos dados se estendeu a uma grande parcela da população e porque visa medir o grau em que os hábitos de consumo de sorvetes estão presentes em relação à população pesquisada (MATTAR, 1997). Kirk e Miller (apud Mattar,1997, p. 77) ensinam que "na pesquisa quantitativa os dados são obtidos de um grande número de respondentes, usando-se de escalas, geralmente, numéricas, e são submetidas a análises estatísticas formais".
A tabula* dos dados obtidos com a aplicação dos questionários foi realizada através de meio eletrônico, com a utilização do programa Excel.
Conforme Mattar (1999), os dados secundários são aqueles que já foram coletados, tabulados e analisados e que agora se encontram a disposição dos interessados, como, por exemplo, os livros.
Os dados secundários utilizados na realização do projeto foram coletados em livros e em paginas da Internet citados nas referências bibliográficas deste projeto_
3.3 Definição do universo de pesquisa
A definição da população a ser estudada é fundamental para a realização da pesquisa. Foi definida a população em estudo como sendo os moradores do bairro Trindade no segundo semestre de 2005.
Considerando que a coleta de dados de apenas uma parte da população proporciona
informações relevantes da população como um todo, realiza-se o processo de amostragem. Segundo Mattar (1999), amostragem é o processo de colher amostras de uma população, onde amostra é qualquer parte da população.
Para fins de definição da amostra, entendeu-se que a pesquisa compreendeu urna amostra não probabilistica. Segundo Mattar (1997, p. 266), a amostragem não probabilistica
aquela em que a seleção dos elementos da população para compor a amostra depende, ao menos em parte, do julgamento do pesquisador ou do entrevistador no campo. Não ha nenhuma chance conhecida de que um elemento qualquer da população venha a fazer parte da amostra.
Sendo assim, a amostra constante da pesquisa é uma variação dos tipos tradicionais de amostras não probabilisticas, a saber: por conveniência, tradicional e por quotas (MATTAR,
1997). Tratou-se nesta pesquisa da amostra por tráfego e por conveniência.
Em relação 6. amostra por trafego, relata Mattar (1997, p. 272), que essa variação "caracteriza-se pela necessidade da realização de pesquisas em ambientes ou condições pré-determinadas. Depende também do [...] conhecimento prévio das caracteristicas e volumes de trafego no tempo"_
grande contingente populacional impediu o conhecimento amplo, certo e irrestrito de todas as unidades amostrais. Dai a necessidade de uma amostra não probabilistica por trafego, já que, por meio desta, foi possível selecionar aqueles que trafegavam no bairro, em diferentes horários e dias, cuidando para que todos fossem residentes do respectivo bairro.
JA em relação as amostras por conveniência, Manar (2001) as define como aquelas selecionadas por alguma conveniência do pesquisador. Desta forma, foram definidas escalas para a obtenção das entrevistas, em horários e dias diferenciados da semana, de forma a se
diversificar ao máximo as pessoas respondentes.
A escala foi definida da seguinte forma, considerando-se o prazo de uma semana para a obtenção dos questionários preenchidos:
a) Segunda-feira: 29 questionários aplicados à partir das 14:00; b) Terça-feira: 29 questionários aplicados à partir das 17:00; c) Quarta-feira: 29 questionários aplicados a. partir das 9:00; d) Quinta-feira: 29 questionários aplicados a partir das 10:30; e) Sexta-feira: 29 questionários aplicados a partir das 15:00;
I) Sábado: 15 questionários aplicados a partir das 10:00 e 15 aplicados a partir das 14:00;
g) Domingo: 29 questionários aplicados a partir das 16:00.
Também foram definidos, como pontos para obtenção das entrevistas, dois locais de grande circulação, sendo o primeiro na rua Lauro Linhares nas imediações do Banco do Brasil e do Restaurante Capitão Gourmet e o segundo também na rua Lauro Linhares, porém nas imediações do Shopping Trindade e do Supermercado Comper, procurando, desta forma, aumentar a precisão dos resultados da pesquisa.
3.4 Cálculo da amostra
amostra!, o cálculo a ser feito para determinar o número de elementos na amostra segue a fórmula utilizada nos casos em que a população é tida como infinita:
n = Z2 PQ/e2
Onde "n" = número de elementos da amostra, "Z" = nível de confiabilidade, "P" = proporção de ocorrência da população, "Q" = proporção de não ocorrência da população, e "e" erro máximo admitido.
Como não temos nenhuma informação sobre qual percentual da população do bairro da Trindade consome sorvete, utilizamos padrões genéricos de valores para "P" e "Q", admitindo-se ambos como 0,50. Utilizamos nível de confiabilidade de 95% e erro máximo admitido de 7%, resultando na seguinte fórmula:
n = 4 x 0,50 x 0,50 / 0,0049 n = 204
0 resultado verificado mostra que, para a análise da aceitabilidade do empreendimento junto ao mercado consumidor, é necessário realizar a coleta de dados com uma amostra de
204 pessoas.
3.5 Limitações
4. APRESENTAÇÃO
E
ANALISE DE RESULTADOSCom
o
objetivo de conhecer oshábitos
de consumo de sorvete da população residente no bairro Trindade, em Florian
ópolis — SC, realizou-se uma pesquisa de mercado, cujos dados estão apresentados na integra através de tabulação simples.4.1 Tabulação Simples
A tabulação consiste na contagem do
número
de casos que ocorreram em cada categoria. Segundo Mattar (1998), a tabulação simples envolve a simples contagem donúmero
de casos que ocorreram em cada uma das variáveis em estudo.Para analisar os dados do questionário, utilizou-se a tabulação simples e, também,
o
gráfico
do tipo pizza, para demonstrar com mais clareza os resultados dasvariáveis
obtidos com osquestionários.
Tabela 01: Sexo dos entrevistados
Sexo
Número pessoas de Número de acumulado pessoas Porcentagem sexo acumulada Porcentagem sexoMasculino 94 94 46,08% 94,00%
Feminino 110 204 53,92% 298,00%
Totais 204 100,00%
Fonte: Dados primários
De acordo com a Tabela 01 foram entrevistados 94 homens (46,08%)
e
110 mulheres (53,92 %).Sexo dos entrevistados
54%
OIL
•46%
'• Masculino • Feminino2% „ 1 0" 0% !
51%
Tabela 02: Idade dos entrevistados
, Idade
Número de
pessoas Número acumde pessoas uladas Porcentagem idade acumulada idade Porcentagem
De 18 a 25 anos 102 102 50,00% 50,00%
De 26 a 33 anos 47 149 23,04% 73,04%
De 34 a 41 anos 27 176 13,24% 86,27%
De 42 a 49 anos 21 197 10,29% 96,57%
De 50 a 57 anos 5 202 2,45% 99,02%
De 58 a 65 anos 0 202 0,00% 99,02%
Mais de 65 anos 2 204 0,98% 100,00%
Totais 204 100,00%
Fonte:
Dados primáriosCom
relaçãoà faixa
etáriados pesquisados, percebe-se que
102 (50%)dos
entrevistados
tinhamentre
18a 25 anos. Outra observação importante
éque os
entrevistadores nãoconseguiram aplicar os
questionárioscom nenhum residente do bairro Trindade
comidade entre
58 e 65anos.
Idade dos entrevistados
• De 18 a 25 anos • De 26 a 33 anos 13 De 34 a 41 anos • De 42 a 49 anos
O De 50 a 57 anos • De 58 a 65 anos O Mais de 65 anos
31% Tabela 03: Estado civil
Estado civil Número de N° de pessoas
pessoas acumuladas Porcentagem estado civil Porcentagem acum. estado civil
Solteiro (a) 125 125 61,27% 61,27%
Casado (a) 64 189 31,37% 92,65%
Divorciado(a) ou separado (a) 10 199 4,90% 97,55%
Viúvo (a) 5 204 2,45% 100,00%
Outro
o
204 0,00% 100,00%Total: 204 100,00%
Fonte: Dados primários
Nota-se, através da Tabela 03, que o percentual de solteiros que respondeu ao questionário (61,27%) é muito superior ao percentual dos demais entrevistados.
Estado civil dos entrevistados
5% 2% 0%
Solteiro (a) Casado (a)
Divorciado (a) ou separado (a) Viúvo (a)
Outro (qual?):
Gráfico 03: Estado civil Fonte: Dados primários
18% Tabela 04: Grau de instrução
Grau de instrução Número de
pessoas N° de pessoas acumuladas % grau de instrução % acum. grau de instrução
Sem escolaridade
o
o
0,00% 0,00%Fundamental incompleto 8 8 3,92% 3,92%
Fundamental completo 9 17 4,41% 8,33%
Ensino médio incompleto 19 36 9,31% 17,65%
Ensino médio completo 36 72 17,65% 35,29%
Superior Incompleto 76 148 37,25% 72,55%
Superior completo 41 189 20,10% 92,65%
Outros 15 204 7,35% 100,00%
Total 204 100%
Fonte: Dados primários
A Tabela 04 mostra que, por se tratar do bairro onde está localizada a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), 76 entrevistados (37,25%) possuem como nível de instrução o superior incompleto, ou seja, estão fazendo a graduação.
Grau de instrução dos entrevistados
• °/o 0% 4% 4%
38%
• Sem escolaridade
• Fundamental incompleto El Fundamental completo
El Ensino médio incompleto El Ensino médio completo
• Superior Incompleto
• Superior completo 1:1 Outros (qual?):
Tabela 05: Profissão
Profissão Número de
pessoas
N° de pessoas
acumuladas Porcentual da profissão ch/0 acum. da profissão
Estudante 74 74 36,27% 36,27%
Profissional Liberal 27 101 13,24% 49,51%
Empresário 15 116 7,35% 56,86%
Servidor Público 18 134 8,82% 65,69%
Funcionário Público 39 173 19,12% 84,80%
Outro 31 204 15,20% 100,00%
Total: 204 100,00%
Fonte: Dados primários
Percebe-se, também, de acordo com a pergunta anterior, que, por se tratar de um bairro universitário, 74 dos entrevistados (36,27%) responderam que são estudantes.
Profissão dos entrevistados
15%
19%
• Estudante
• Profissional Liberal
o Empresário
• Servidor Público CI Funcionário Público O Outro (qual?):
Gráfico 05: Profissão
Fonte: Dados primários
4013%
21%
14% Tabela 06: Renda familiar mensal
Renda média familiar mensal Número de
pessoas
N° de pessoas Porcentual da
acumuladas renda
0/0 acunt, da
ren d a
Até 600 reais 19 19 9,31% 9,31%
De 601 a 1.000 reais 32 51 15,69% 25,00%
De 1001 a 1.400 reais 26 77 12,75% 37,75%
De 1401 a 2.000 reais 29 106 14,22% 51,96%
De 2001 a 3.000 reais 44 150 21,57% 73,53%
De 3.000 a 5.000 reais 32 182 15,69% 89,22%
Mais de 5.000 reais 22 204 10,78% 100,00%
Total 204 100,00%
Fonte: Dados primários
Referente à renda média familiar, 44 dos entrevistados (21,57%) responderam que possuem renda mensal de R$ 2.001,00 a R$ 3.000,00. É importante notar que apenas 19 entrevistados (9,31%) apresentam renda inferior a R$ 600,00.
Renda familiar mensal dos entrevistados
1 1% 9%
1 6 0 )
16% ';
r,
•
Até 600 reais O De 601 a 1.000 reais a De 1001 a 1.400 reais El De 1401 a 2.000 reais•
De 2001 a 3.000 reais•
De 3.000 a 5.000 reais 13 Mais de 5.000 reaisTabela
07: Númerosde dependentes
Dependentes Número de
pessoas N° de pessoas acumuladas Porcentual de dependentes dependentes acum. De
Nenhum 125 125 61,27% 61,27%
Um 33 158 16,18% 77,45%
Dois 30 188 14,71% 92,16%
Tres 11 199 5,39% 97,55%
Quatro ou mais 5 204 2,45% 100,00%
Total 204 100,00%
Fonte: Dados primários
A maioria dos entrevistados
(61,27%) nãopossui dependentes
eapenas
5deles
(2,45%)
informaram que possuem
4ou mais dependentes.
Dependentes dos entrevistados
5%
Nenhum Urn Dois Três
Quatro ou mais ii
Tabela 08: Freqüência de consumo de sorvete
Freqüência de consumo de
sorvete Número de pessoas N° de pessoas Porcentual da acumuladas freqüência freqüência acum. da
I a 2 vezes por semana 48 48 23,53% 23,53%
3 a 7 vezes por semana 7 55 3,43% 26,96%
1 vez por mês 41 96 20,10% 47,06%
2 a 3 vezes por mês 72 168 35,29% 82,35%
1 a 4 vezes por ano 6 174 2,94% 85,29%
5 a 8 vezes por ano 10 184 4,90% 90,20%
9 a 11 vezes por ano 16 200 7,84% 98,04%
Nunca
o
200 0,00% 98,04%Não sei/não soube responder 4 204 1,96% 100,00%
Total: 204 100%
Fonte: Dados primários
De acordo com a Tabela 08, pode-se verificar que 82,35% dos entrevistados
consomem sorvete pelo menos uma vez por mês. Com exceção de 4 entrevistados, que não
souberam responder, todos os demais afirmaram que tomam sorvete pelo menos uma vez ao
ano.
Freqüência de consumo de sorvete dos entrevistados
0% 8%
MI 1 a 2 vezes por semana El 3 a 7 vezes por semana
113 1 vez por mês
•
2 a 3 vezes por mês• 1 a 4 vezes por ano 1:1 5 a 8 vezes por ano
•
o
9 Não sei/não soube responder a 11 vezes por ano• Nunca
Gráfico 08: Freqüência do consumo de sorvete
43
Tabela
09:Lugar de consumo de sorvete
Lugar de consumo de sorvete Número pessoas de N° de pessoas
acumuladas Porcentual costume de % acum. costume de
Em casa 97 97 47,55% 47,55%
Na praia ou piscina 18 115 8,82% 56,37%
Na sorveteria 40 155 19,61% 75,98%
No Shopping 45 200 22,06% 98,04%
Em festas 2 202 0,98% 99,02%
Não sei/não soube responder
o
202 0,00% 99,02%Outros 204 0,98% 100,00%
Total: 204
Fonte: Dados primários
100,00%
A maioria dos entrevistados
(47,55%)respondeu que consome sorvete com maior
freqüência
em casa.
0Shopping Center
é osegundo lugar para
consumona
preferenciados
entrevistados (22,06%), ficando próximo
ao
índicedaqueles
quepreferem as sorveterias
(19,61%).
Onde costuma
consumirsorvete
47%
9%
,
•
Em casa• Na praia ou piscina
o
Na sorveteria • No ShoppingEm festas
• Não sei/não soube responder Outros (especificar):
Tabela
10:Local usual de compra de sorvete
Número de
Local de compra pessoas N° acumuladas de pessoas Porcentual local de I% de locais acum.
Supermercado 109 109 53,43% 53,43%
Padaria 17 126 8,33% 61,76%
Sorveteria 69 195 33,82% 95,59%
Restaurante 9 204 4,41% 100,00%
Não sei/não soube responder
o
204 0,00% 100,00%Outros
o
204 0,00% 100,00%Total
204 408 100,00Fonte: Dados primários
Mais da metade dos entrevistados
(53,43%)respondeu que compra sorvete em
supermercados e, em segundo lugar
(33,82%), estioos que compram
o produtoem
sorveterias.
Onde os entrevistados compram sorvetes
0% 0% 4%
34%
54%
• Supermercado
• Padaria o Sorveteria • Restaurante
O Não sei/não soube responder O Outros (especificar):
Gráfico 10:
Local usual de compra
de sorveteTabela 11: Decisão de compra
Quem toma a decisão de compra
Número de pessoas
N° de pessoas Porcentual de % acum. de
acumuladas decisão de compra decisão de compra
Eu 129 129 63,24% 63,24%
Meus filhos 22 151 10,78% 74,02%
Meus pais 11 162 5,39% 79,41%
Cônjuge 24 186 11,76% 91,18%
Amigos 14 200 6,86% 98,04%
Não sei/não soube responder 2 202 0,98% 99,02%
Outros 2 204 0,98% 100,00%
Total 204 100,00
Fonte: Dados primários
A grande maioria dos entrevistados (63,24%) respondeu que são eles próprios que tomam a decisão de comprar sorvete. Outros 34,80% dos entrevistados disseram que a decisão de compra é tomada por seus filhos, pais, cônjuge ou amigos.
Quem toma a decisão de compra
7% % % 12%
5%
11% 63%
• Eu
MI Meus filhos El Meus pais • Cônjuge El Amigos
o Não sei/não soube responder ID Outros (especificar):