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ANALISE DA CONDIÇÃO DE SAÚDE BUCAL DOS FUNCIONÁRIOS DE FABRICA DO RAMO ALIMENTÍCIO NO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL

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JULIANA PAULA BASSANI

S)

ANALISE

DA

CONDIÇÃO

DE

SAÚDE

BUCAL DOS

FUNCIONÁRIOS

DE

FABRICA

DO RAMO

ALIMENTÍCIO

NO NORTE DO RIO GRANDE

DO SUL

Florianópolis

(2)

Análise

da

condição

de

saúde

bucal dos

funcionários

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fábrica

do

ramo alimentício no norte do Rio Grande do Sul

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• P. C.). Area de concentração: Odontologia do

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Ex.

1 BSCCSO

Florianópolis

2005

(3)

FOLHA DE APROVAÇÃO

Bassani JP. Análise da condição de saúde bucal dos trabalhadores de fábrica do ramo alimentício no norte do Rio Grande do Sul [Monografia]. Florianópolis: Centro de Ciências de Saúde da UFSC; 2005.

Florianópolis, 31/05/2005.

Banca Examinadora

1) Prof. Dr. Gilseé Ivan Regis Filho Titulação: Doutor

Julgamento: Assinatura:

2) Prof. Ms. Luiz Eugênio Nigro Mazzilli Titulação: Mestre

Julgamento: Assinatura:

3) Prof(a). Ms. Dayane Ribeiro Titulação: Mestre

(4)

Aos meus pais — Alda e Danilo — pela educação e incentivo, pelo amparo nos momentos de dificuldade, pelo exemplo de vida, dignidade e amor pelos filhos.

Ao Eduardo, meu grande incentivador e presença constante em todos os momentos, principalmente nos mais difíceis, a quem reafirmo meu amor e minha gratidão.

As minhas irmãs — Solange, Maria Augusta, Valéria e Márcia — e em especial a meu irmão, Milton, cuja sua trajetória me norteia.

Aos meus colegas de Especialização — Adalbert, Daniela, Estela, Giuliano, Gladson, Jocel, Ricardo, Roberto e Tassiana — que juntos, concretizamos a ascensão de nossa Especialidade.

(5)

AGRADECIMENTOS

Ao meu orientador e colega Luiz Eugênio Nigro Mazzilli, que brilhantemente e pacientemente me ajudou a conduzir este trabalho.

Ao professor e amigo Antônio Augusto Pretto, diretor da Faculdade de Odontologia da Universidade de Passo Fundo, berço de minha formação profissional.

A Sandra Nobre e à direção da Peccin S.A. pela oportunidade de conhecimento desta grande Organização.

Ao Odair e ao Diego, Técnicos em Segurança do Trabalho da Peccin S.A. que contribuíram muito para a viabilização da pesquisa.

Aos funcionários que concordaram em participar do estudo.

As minhas sobrinhas — Silvia, Gabriela, Rafaela, Manoela e Leticia — e em especial à Natalia pelo grande apoio.

As secretárias do Departamento de Estomatologia, Centro de Ciências da Saúde da UFSC, em especial à Renata pela cordialidade e disponibilidade.

Ao coordenador do curso, o Prof. Dr. Gilseé Ivan Régis Filho pela viabilização deste curso de Especialização.

A cidade de Florianópolis que proporcionou imagens inesquecíveis de sua beleza junto a nossa turma de Especialização, principalmente a uma pessoa especial, a Estela, a quem certamente posso confiar minha amizade.

(6)

RESUMO

0 trabalho propôs-se a conhecer as condições de saúde bucal dos funcionários de uma empresa do ramo alimentício no norte do Rio Grande do Sul. Desta forma, procurou-se gerar informações para o reconhecimento dos processos de saúde-doença da cavidade bucal da população estudada, cuja amostra foi de 215 sujeitos, com a finalidade de fornecer dados para a melhoria do serviço odontológico, A fase de pesquisa foi caracterizada como observacional quantitativa, epidemiológica do tipo descritivo-transversal. A ficha clinica utilizada para tal estudo foi elaborada segundo os códigos e indices recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 1997) e incluídos critérios de exame indicados em Odontologia do Trabalho. Os dados denotaram que o serviço odontológico existente na empresa foca a sua atenção no processo cirúrgico-restaurador e que atitudes de prevenção e promoção em saúde bucal devem ser tomadas. Ainda pôde-se inferir que a metodologia proposta foi eficiente, mas é passível de aperfeiçoamento, e a relevância dos dados pode e deve ser utilizada para redirecionar o serviço odontológico oferecido pela empresa.

(7)

Bassani, J. P. Analisys of the profile of oral health of the workers of alimentative factory in the north of Rio Grande do Sul [Monography]. Florianópolis: Centre of Health Cience of UFSC; 2005.

ABSTRACT

The study intended to know the oral health condition of the servants of an alimentative company in the north Rio Grande do Sul. So, it looked for with this create information for recognize of the health-disease process of the oral cavity of the studied population, whose sample was 215 subjects, with the purpose to offer data for the improvement of the dental service. The aspect of search has been characterized like quantitative observation, epidemiologyc, of the type descriptive and cross section. The clinical check used for this study has developed in accord of the codes and index recommend by World Health Organization (WHO, 1997) and included standards indicated in the Occupational Dentistry. The data showed that the odontological service presents in the company focalizes the attention on the surgical-recuperated process and which prevention and promotion positions in oral health should be captured. Still was able to infer that the methodology proposed was efficient, but is passible of perfecting, and the significance of data can be and should be utilized to reorder the odontological service offers by the company.

(8)

p.

5.1 — Grupos Étnicos 33

5.2 — Freqüência de Fumantes e Alcoólicos 34

5.3 — Cargos Ocupados anteriormente a atual função 36

5.4 — Escolaridade 38

5.5 — Sintomatologia relacionada à ATM 40

5.6 — Sinais Clínicos da ATM: Estalidos e Sensibilidade 40

5.7 — Localização de lesões na mucosa 42

5.8 — Graus e localização mais comuns de atrição 42

5.9 — Freqüência de abrasão e sua localização 43

5.10— Freqüência de erosão e localização 43

5.11 — Condições protéticas superior e inferior 44

5.12— Necessidade protética inferior 44

5.13— Necessidade protética superior 44

5.14 — Medida de mordida aberta anterior 46

5.15— Condição de coroa dentária 49

5.16— Condição de raiz dentária 50

(9)

LISTA DE

GRÁFICOS

P.

5.1 — Sexo 32

5.2 — Incidência conforme a idade 33

5.3 — Ocupação atual 35

5.4 — Tempo na ocupação atual 36

5.5 — Tempo de trabalho na ocupação anterior 37

5.6 — Turnos de trabalho na empresa 38

5.7 — Dados do exame extrabucal 39

5.8 — Condição de mucosa 41

5.9 — Medidas de overjet maxilar 45

5.10— Relação molar 46

5.11 — Índice Periodontal Comunitário 47

(10)

Adm. Administração Alim. Alimentação Almox. Almoxarifado Amb. Ambiental Ass. Assistente

ATM Articulação Têmpora-Mandibular apud. Citado por, conforme, segundo Aux. Auxiliar

CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Contr. Controle

CPI Community periodontal Index CPO Cariados, perdidos, obturados

CPO-D Dentes cariados, perdidos e obturados CPO-S Superfícies cariadas, perdidas e obturadas Eng. Engenheiro

et al. Et alli (e outros)

ICQ Inspetor do controle de qualidade Limp. Limpeza

Manut. Manutenção Mecân. Mecânico Mm Milímetros

O.M. Operador de Máquina

(11)

PCP Participante do Controle de Produção PIP Perda de Inserção Periodontal

RH Recursos Humanos

SB2000 Saúde bucal 2000

SESI Serviço Social da Indústria SESC Serviço Social do Comérico

SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

SP Sao Paulo

Sup. Supervisor Transp. Transporte

UFSC Universidade Federal de Santa Catarina USP Universidade de

sac.

Paulo

(12)

P.

1

INTRODUÇÃO

14

2

REVISÃO

DA LITERATURA

17

2.1 A saúde bucal do trabalhador 17

2.2 Sistema de informação e programas em saúde do trabalhador

19

2.3 Estudos de avaliação populacional em odontologia do trabalho 21

3

PROPOSIÇÃO

27

4

MATERIAL E

MÉTODO

28

4.1 Origem dos dados 28

4.2 Estudo de caso 28

4.2.1 Goleta de dados 28

4.2.2 Caracterização da empresa 30

4.2.3 Realização da pesquisa 31

4.2.4 Divulgação da pesquisa e participação da amostra 32

4.2.5 Organização dos dados colhidos 32

4.2.6 Análise estatística 33

5

RESULTADOS

34

5.1 Caracterização da amostra estudada 34

5.1.1 Sexo 34

5.1.2 Grupos étnicos 34

5.1.3 Idade 35

5.1.4 Tabagismo e alcoolismo 36

5.2 Caracterização da amostra segundo dados profissionais 37

5.2.1 Ocupação e tempo de trabalho atual e pregressa 37

5.2.2 Turno de trabalho 40

5.2.3 Escolaridade 41

5.3 Dados do exame clinico 42

5.3.1 Exame extrabucal 42

5.3.2 Avaliação da Articulação Têmporo- Mandibular - Sinais e sintomas 43

5.3.3 Condição de mucosa 44

5.3.4 Alterações de esmalte — atrição, abrasão e erosão 45

5.3.5 Condições e necessidades protéticas 46

5.3.6 Oclusão 48

5.3.7 Dentição 49

5.4 Doença periodontal 50

5.4.1 CPI (indice Periodontal Comunitário) 50

5.4.2 PIP (Perda de Inserção Periodontal) 51

5.5 Condições dentárias e necessidade de tratamento 51

5.5.1 Condição de coroa dentária 51

(13)

5.5.3 Necessidade de tratamento dental 53

6

DISCUSSÃO

54

7

CONCLUSÃO

60

7.1 Considerações finais 61

REFERÊNCIAS

62

ANEXOS

67

Anexo 1 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 68

Anexo 2 — Ficha para exame clinico 69

(14)

1. INTRODUÇÃO

As condições de trabalho, baseadas numa nova reestruturação produtiva, interagem determinando o nível de saúde de uma população. A crescente globalização da economia traz um aumento da competitividade empresarial que tem a necessidade de produzir mais e melhor. Compete ao setor de saúde propiciar ações destinadas â promoção, proteção, vigilância e recuperação da saúde dos trabalhadores.

Através da I Conferência Internacional em 1986 que deu origem â Carta de Ottawa (1987) e às determinações de Alma Ata - Saúde para Todos no Ano 2000, foram indicados cinco pontos essenciais, como desenvolvimento de políticas públicas para se viver com qualidade, reforço â ação comunitária, desenvolvimento de habilidades pessoais, preocupação com o meio ambiente e reorientação dos serviços. Esses implicam em ações interdependentes, cujo alvo é a qualidade de vida como objetivo básico do ser humano (MELLO, 2000).

Deste modo, Canguilhem (1995) cria um novo conceito de saúde, colocando em xeque a concepção de saúde como oposto de doença. Esse novo enfoque aponta para os determinantes múltiplos para a intersetorialidade: paz, educação, habitação, alimentação, renda, ecossistema estável, recursos sustentáveis, justiça social e equidade (BUSS, 2000).

(15)

15

transformação dos processos de trabalho e a inserção do trabalhador no processo produtivo que seja potencializador de saúde e vida (ALVES, 2003). Desta forma, a saúde do trabalhador elege como seu objeto de estudo não apenas os riscos e os agravos e efeitos para a saúde, mas também determinantes de tais riscos e efeitos, estabelecendo, assim, parcerias com os trabalhadores que são os maiores interessados.

0 programa Empresas Saudáveis da Prefeitura Municipal de Curitiba (2003) foca a promoção de saúde em locais de trabalho, compreendendo todas as medidas conjuntas assumidas por empregadores, empregados e sociedade para melhorar a saúde e o bem estar de pessoas no trabalho. Suas ações envolvem comportamentos individuais e condições laborais. Essas ações têm demonstrado aumento na produtividade, qualidade de produtos e processos e no controle de custos. Também tem sido evidenciados como resultados positivos o aumento do nível de conscientização individual sobre saúde e comportamentos positivos em saúde.

Outro aspecto importante é a Qualidade de Vida no Trabalho. Esta abrange renda que satisfaça ás expectativas pessoais e sociais, orgulho pelo trabalho realizado, vida emocional satisfatória, auto-estima, imagem da empresa junto à opinião pública, equilíbrio entre trabalho e lazer, horários e condições de trabalho sensatos, oportunidades e perspectivas de carreira, uso do potencial, respeito aos direitos e justiça nas recompensas (SUCESSO, 1998; VASCONCELOS, 2001)

(16)

saudável, menor absenteísmo, menor número de acidentes, menor custo de saúde assistencial, maior produtividade, melhor imagem e um melhor ambiente de trabalho. França (1997, apud VASCONCELOS, 2001) afirma que há necessidade de

"••• uma visão integrada, holistica do ser humano, em oposição A abordagem cartesiana que divide o ser humano em partes". Conforme esse conceito, não podemos dissociar a saúde geral da saúde bucal em especial; ambas se interligam e se completam. As condições de trabalho interferem na qualidade de saúde bucal dos trabalhadores, podendo desencadear alterações na mucosa bucal e tecidos duros que muitas vezes permitem um diagnóstico precoce de um envolvimento sistêmico.

Nesse contexto, a Odontologia do Trabalho surge como uma especialidade a fim de promover saúde dentro de uma equipe interdisciplinar em atenção A saúde do trabalhador.

(17)

17

2. REVISÃO DA LITERATURA

Pretende-se abordar nessa revisão, relevantes referências â organização e

operacionalização de serviços odontológicos e a contribuição da odontologia em saúde do trabalhador através dos tempos.

2.1 A saúde bucal do trabalhador

Saúde do trabalhador é um termo que visa compreender as relações entre trabalho e o processo saúde-doença — esses considerados os processos dinâmicos

e articulados com os modos de desenvolvimento produtivo em determinado momento histórico, cujo fundamento de ações é articulação multiprofissional, interdisciplinar e intersetorial (BRASIL, 2002).

(18)

Em vista disso, deve-se levantar os problemas bucais que podem afetar diretamente os trabalhadores, analisar a epidemiologia e origem desses problemas e estudar o impacto que possam causar em termos de qualidade de vida (ARAÚJO e GONINI JR., 1999).

Porém ainda existe o desconhecimento por parte dos trabalhadores da problemática que envolve a saúde bucal e a falta de uma política de saúde que os veja de forma integrada, holistica e que seja firme e eficaz (ARAÚJO e GONINI JR., 1999; GARRAFA, 1986). A prática atual em Odontologia constitui-se em três tipos: próprios, contratados e os proporcionados por instituições de cunho social como SESI, SESC e sindicatos (PINTO, 2000). Os exames admissionais que raramente são realizados são processados por profissionais terceirizados conforme determinados padrões encomendados pelo contratante (ARAÚJO e GONINI JR., 1999).

Os trabalhadores, na prática, não têm condições de acesso ás unidades de saúde tradicionais e se o atendimento não acontecer no seu ambiente laboral, os riscos de agravamento do problema aumentam e transformam-se em casos de urgência e conseqüentemente em motivo de falta (PINTO, 2000), denominada absenteísmo.

0 absenteísmo por motivo de saúde, segundo Mazzilli (2004), é um tipo de absenteísmo ocupacional que representa o comparecimento inesperado do trabalhador ao seu posto de trabalho devido ao seu estado ou condição de saúde. Pode ser do Tipo 1 que é caracterizado pela ausência física e do Tipo 2 que se caracteriza pela presença vazia, precária ou improdutiva e 6 de difícil mensuração.

(19)

i I)

exercer suas funções, regras da instituição, promoções ou perda destas, segundo Graça (1999, apud MAZZILLI, 2004), fazem o trabalhador comparecer no trabalho mesmo que incapacitados. Isso resulta na presença precária no posto de trabalho, caracterizando o absenteísmo Tipo 2. Na opinião de Midorikawa (2000) a dor, desconforto, stress, estética comprometida, sono, alimentação e digestão prejudicados, podem levar â falta de concentração no trabalho e até mesmo isolamento social. Todos estes fatores contribuem para que haja um aumento do absenteísmo (DIACOV e LIMA, 1988), diminuição da produtividade, e maior risco de ocorrer acidentes de trabalho (MACIEL, 1999).

Fatores como dificuldade de acesso e disponibilidade de serviços assistenciais, recursos econômicos, disponibilidade de tempo, educação em saúde, ocupação, valores e estilo de vida (MAZZILLI, 2003) também comprometem a presença ao trabalho, fazendo-se de suma importância a implantação de políticas que visem a defesa e preservação do trabalhador. Programas de promoção de saúde no trabalho juntamente a programas assistenciais efetivos são muito eficientes e pouco custosos (MAZZILLI, 2003).

2.2 Sistemas de informação e programas em saúde do trabalhador

(20)

funcional, demissionais e o exame para atestado de saúde odontológica (MAZZILLI, 2003) ajudam a cumprir esse papel. Na visão de Sylvia Yano (Jornal SESI Nacional, 2004), o objetivo diante de realidades evidenciadas por pesquisas, é "submeter o trabalhador a exames bucais nas consultas ocupacionais".

Medeiros e Bijella (1970) apresentam bases para a organização de programas dentais para operários. Primeiramente colocam em questão a odontologia em relação às necessidades de tratamento de adultos, neste caso, operários e as manifestações orais que repercutem em baixa produtividade do trabalho. Discutem o problema odontológico como um ponto crucial, pois se não atendido, sua evolução acarreta em danos ao trabalhador como perdas dentárias antecedidas por dores agudas que abalam a saúde geral, e conseqüentemente, refletem em grande perda de tempo na produção e em custos extras ao operário. Em relação a esse problema, destacam a necessidade de um programa de assistência odontológica bem planejado que vise melhorar o estado oral dos trabalhadores contribuindo para melhorar a capacidade produtiva, saúde e eficiência do pessoal; realizar diagnóstico precoce de doenças profissionais com

(21)

diagnóstico precoce; tratamento de emergências, curativo e protético; educação de saúde oral, padronização de fichas e normas; tratamento de dependentes.

Silva e Souto (1983) denotam a importância da participação das empresas na assistência médico-odontolágica. Para eles a assistência apresenta peculiaridades especificas devendo atender ás necessidades dos empregados e exigências legais. Essas devem ser levantadas através de censo odontológico e de exames periódicos. No intuito de oferecer um sistema de atendimento odontológico na indústria, Motta e Toledo (1984) elaboraram um plano para a organização deste serviço que consistia, segundo os autores, em: "exame de seleção pré-admissional, censo odontológico, exame de avaliação periódica, participação nos levantamentos de campo para análise profissográfica e nos programas de ergonomia e campanhas educativas".

2.3 Estudos de avaliação populacional em odontologia do trabalho

(22)

portanto, um plano de serviços de cuidado da saúde dental que minimizem riscos e restaurem danos provenientes de fontes ocupacionais.

Ferraz e Bellini (1983) examinaram a condição dentária de um grupo de trabalhadores adultos em Jundiai (SP) e constataram uma baixa média quanto ao número de dentes presentes e uma parcela significativa de desdentados. Salienta que os trabalhadores examinados tinham uma oferta gratuita de extrações no serviço odontológico da indústria.

0 padrão da utilização de serviços dentais e sua relação com o estados periodontal em um grupo de 642 trabalhadores industriais do sul da Austrália foi avaliado por Srikandi et al (1983) usando um questionário auto-administrado. Os autores observaram que o estado periodontal não foi significativamente associado com sexo, nível sócio econômico, regularidade da freqüência de visitas ao dentista, mas houve uma significativa regressão com a idade. Como resultados obtiveram que 80.5% nunca tinham sido avisados que tinham doença periodontal, 91.4% escovavam seus dentes ao menos uma vez diariamente, a média no número de dentes perdidos avançava com a idade e 50.5% tinha feito uma visita dental no ano anterior. Concluem que um melhor diagnóstico, prevenção mais efetiva e emprego de tratamento de doença periodontal podem corrigir a alta prevalência deste mal.

(23)

21

clinica, apenas 25% dos trabalhadores apresentaram condições dentais e gengivais boas e a média de CPO-S e a severidade de doença periodontal aumentou conforme a idade. 0 autor relaciona as más condições de saúde bucal encontradas ao nível de instrução dos trabalhadores e ã exposição ao pó de açúcar no local de trabalho. Em vista disto, sugere o estabelecimento de um programa preventivo em saúde dental com a implantação de um serviço de saúde ocupacional. Através dos resultados o autor considera, então, os trabalhadores de fábricas de chocolate um grupo de alto risco.

(24)

Petersen e Gormsen (1991) em avaliação à situação de saúde oral em trabalhadores de uma fábrica de baterias na Alemanha encontraram altos níveis de atrição e abrasão dental devido ã exposição de ácido sulfúrico, além de uma pobre higiene oral destes. Consideram isso como doença ocupacional e recomendam o uso de proteção apropriada e escovação dental regular no local de trabalho.

Petersen e Tanase (1997) avaliou a situação de saúde oral de uma população industrial na Romênia. Foi aplicado um questionário de conhecimento de saúde oral e hábitos de cuidados com a saúde e realizados exames clínicos. 0 autor afirma que consultórios odontológicos foram instalados em várias indústrias, mas tinham falta de material e equipamentos e os procedimentos curativos tradicionais eram oferecidos a poucos pacientes tornando-se ineficientes. Recomenda uma reorientação de cuidados de saúde oral e ressalta o importante papel da implementação de serviços odontológicos nas indústrias para prevenção e promoção de saúde oral.

(25)

A respeito da saúde bucal de trabalhadores de uma indústria alimentícia, Tomita et al (1999) não encontraram diferença significativa do CPOD de trabalhadores expostos e não expostos a açúcares e farinhas, mas diferiram significativamente em relação â doença periodontal, predominando bolsas médias e profundas no grupo exposto. Apontam a associação entre exposições ocupacionais e incidência de agravos â saúde bucal resultando em sofrimento humano e perda de muitas horas de trabalho.

Em 2001 Amin, AL-Omoush, Hattab (2001) investigaram a natureza e prevalência entre trabalhadores expostos a fumos ácidos em duas indústrias na Jordânia. Constataram que a exposição ocupacional a fumos ácidos está associada â erosão dental e deterioração do estado de saúde oral. Eles frisam a necessidade de estabilizar um programa em educação, prevenção e tratamento médico e odontológico juntamente com a monitoração do meio ambiente.

(26)

controle. Os autores concluem que este programa de promoção de saúde oral no local de trabalho contribuiu para economizar custos associados com cuidados dentais. Sugerem, então, que o local de trabalho pode ser considerado como uma área chave para a implementação de um sistema de cuidados com saúde oral para se fazer bom uso de recursos limitados.

(27)

27

3.

PROPOSIÇÃO

0 trabalho se propõe a conhecer as condições de saúde bucal dos funcionários de uma empresa do ramo alimentício no norte do Rio Grande do Sul. Desta forma, buscou-se:

(28)

4. MATERIAL

E MÉTODO

4.1 Origem dos dados

A amostra selecionada foi probabilistica do tipo aleatória estratificada não proporcional. Para a população existente de 631 colaboradores, aceitando-se um erro amostral de 5%, considerou-se o exame clinico de 215 sujeitos.

Os dados utilizados nessa pesquisa foram obtidos através de exame clinico dos funcionários de uma fábrica do ramo alimentício que produz balas, pirulitos e chicles situada na região norte do estado do Rio Grande do Sul.

4.2 Estudo de caso

A primeira fase do estudo foi exploratória (ESTRELA, 2001) e realizou-se através de pesquisa documental em bases de dados (Medline, BBO, Lilacs, Scielo, Comut) e bibliográfica relativas ao tema.

A pesquisa foi caracterizada pelo método observacional quantitativo, epidemiológico do tipo descritivo-transversal.

(29)

A fase de coleta de dados foi realizada no período compreendido entre 15 de março e 13 de abril de 2005, por meio de exame clinico. A ficha clinica (anexo 1) utilizada foi elaborada segundo os códigos e critérios e indices (anexo 2) recomendados pela Organização Mundial da Saúde na publicação Oral health

surveys: basic methods, quarta edição (1997). Nas situações onde a metodologia proposta pela OMS não apresenta detalhamento ou é imprecisa ou ambígua, estão indicados os critérios da Faculdade de Saúde Pública da USP e o Sub Comitê SB2000. Também foram incluídos critérios de exame indicados em Odontologia do Trabalho. São eles:

• Alterações extrabucais;

• Alterações da Articulação Têmporo-Mandibular; • Condições da mucosa bucal;

• Alterações de esmalte: atrição, abrasão, erosão e fluorose dentária;

• Doença periodontal: índice periodontal comunitário (CPI) e perda de inserção; • Condições dentárias e necessidade de tratamento (cárie dentária);

• Condições e necessidades protéticas;

• Anomalias dentofaciais — índice de estética dental: compreende dentição e oclusão;

• Encaminhamento das necessidades de tratamento.

(30)

se rapidez nos exames sem perder a fidedignidade dos dados. Os indices da OMS souberam representar isso num primeiro momento, mas foi necessário fazer algumas adaptações iniciais como a exclusão de dados que faziam inferência a

faixas etárias de escolares como índice de fluorose, opacidade de esmalte/hipoplasia, indices que envolviam apinhamento dentário e diastema.

Uma nova ficha clinica foi criada, retirando alguns dados originais da ficha da

OMS e acrescentando alguns dados referentes a especialidade como: inclusão do código C nas condições dentárias que representa restauração provisória, alteração de esmalte — erosão, abrasão e atrição, ocupação e tempo de trabalho atual e pregresso e turno de trabalho.

4.2.2 Caracterização da empresa

A empresa atua no ramo alimentício na produção de balas, pirulitos e chicles. Possui um quadro de funcionários, conforme dados de Dezembro de 2004 de 771 funcionários, sendo 205 trabalhadores no turno I, 186 no turno II, 117 no turno Ill,

123 no turno comercial e 140 em funções externas.

A média salarial na empresa varia em torno de 2 a 5 salários mínimos.

(31)

31

os exames admissionais, periódicos, demissionais e de retorno ao trabalho além de prestar assistência aos funcionários e dependentes.

A assistência odontológica é prestada também na empresa a funcionários e dependentes, através de agendamento no setor de RH, sendo 8 consultas diárias nas segundas, quartas e sextas-feiras pela parte da manhã (das 8 As 10h) e terças e quintas-feiras A tarde (das 13:30 às 15:30h). 0 serviço funciona há 10 anos por livre demanda e oferece assistência em nível primário como atendimento de emergências, restaurações, profilaxias, exodontias.

4.2.3 Realização da pesquisa

A pesquisa realizou-se no consultório odontológico dentro da empresa. Os procedimentos foram de natureza clinica observacional, não invasivos onde o único examinador e anotador, devidamente paramentado, procedeu ao exame da cavidade bucal, com auxilio de instrumental clinico básico estéril (como sonda periodontal e espelho odontológico plano), e com instrumental e materiais de consumo descartáveis (como espátulas de madeira e gaze estéril). Os participantes foram orientados quanto A sua condição de saúde bucal bem como quanto a eventuais necessidades profiláticas ou terapêuticas pertinentes.

A duração dos exames em primeiro momento foi em torno de quinze minutos, vindo a diminuir para sete minutos.

(32)

4.2.4 Divulgação da pesquisa e participação da amostra

A divulgação para a realização dos exames foi feita através de cartazes fixados nos locais de acesso ao setor de produção e de Recursos Humanos, nos vestiários e em setores administrativos da empresa; locais esses de grande circulação de pessoal. 0 conteúdo dos cartazes foi próximo ao conteúdo do termo de consentimento.

Também foi comentada e esclarecida a realização dos exames pelo Técnico em Segurança do Trabalho durante os encontros semanais (manhã de integração), geralmente ás sextas feiras, com os trabalhadores.

0 consentimento, através da leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (anexo 3), foi obtido pelo próprio cirurgião-dentista responsável pelo exame, que esclareceu todas as dúvidas que lhe forem questionadas.

4.2.5 Organização dos dados colhidos

(33)

4.2.6 Análise estatística

Foi realizada uma análise estatística simples e apresentados em freqüências percentuais.

(34)

45%

55%

Gráfico 5.1 - Sexo

5.1.2 Grupos étnicos

5.1 Caracterização da amostra estudada

5.1.1 Sexo

Do total da amostra, 55% corresponde ao sexo masculino (1) e 45% ao feminino (2).

Sexo

Eli masc.

2

(35)

35

Houve prevalência de indivíduos brancos que corresponderam a 81,05% da amostra seguidos de pardos com 16,84%, amarelos com 1,58% e negros com 0,53%.

Tabela 5.1 — Grupos Étnicos

Grupo étnico Total

Amarelo 1,58%

Branco 81,05%

Negro 0,53%

Pardo 16,84%

Total Global 100,00%

5.1.3 Idade

(36)

Idade

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Amostra

60

50

40

30

20

10 o

200 250

Gráfico 5.2 - Incidência conforme Idade

5.1.4 Tabagismo e alcoolismo

Uma pequena porcentagem admitiu ter alguns destes vícios, sendo que 8,42% são fumantes e 2,11% alcoólicos.

Tabela 5.2 - Freqüência de fumantes e alcoólicos

Tabagismo Total

1 — sim 8,42%

2 — não 91,58%

Total Global 100,00%

Alcoolismo Total

1 — sim 2,11%

2 — não 97,89%

(37)

,

• i cc .0 o -0 as

c o ci E 6_ .6 0-) E ._ ms 0 o

P E c < o• 0

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U) •tai > T'l• it 0) as

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Gráfico 5.3 - Ocupação atual

El El El 111

as 0._

_c S' 0 u) ci -6- o

c c cz ci ci. c c ii5 2 F.-- as .0 E

7 C 71 'T ci E 37

5.2 Caracterização da amostra segundo dados profissionais

5.2.1 Ocupação e tempo de trabalho atual e pregressa

Os cargos atuais mais encontrados na amostra foram o de auxiliar de

indústria com 50,53% seguido de operador de máquinas com 23,68%. As outras

funções são listadas no gráfico a seguir.

Ocupação atual

60,00%

50,00%

40,00%

30,00%

20,00%

10,00%

(38)

O tempo de trabalho atual na empresa em meses mostra uma concentração maior na faixa entre 0 e 50 meses, com tempo mínimo de 1 e máximo de 300 meses. A média foi de 35,57 meses, a mediana 17,5, a moda 12 meses com desvio padrão de 49,95 e coeficiente de variação da 140,42%.

Gráfico 5.4 — Tempo na ocupação atual

(39)

Tempo em meses na ocupação anterior

• • • 0 A

• 4P•S . • • ••

. • 411, - VII

400 350 300

o 250

o_

E 200

I- 150 100 50

o

o 50 100 150 200 250

Amostra

39

Tabela 5.3 - Cargos ocupados anteriormente à atual função

Ocupação anterior Total

4,27%

Ocupação anterior

Doméstica

Total

4,88%

Ocupação anterior

Metalúrgico

Total

1,83% Agricultor

Assistente RH 4,88% Eletricista 0,61% Motorista 0,61%

Assistente Técnico 1,83% Empacotador 0,61% Operador Máquina 6,10%

Autônomo 3,05% Fotografo 0,61% Padeiro 0,61%

Auxiliar de Indústria 43,29% Frigorifico 0,61% Pedreiro 6,10% Auxiliar Administrativo 1,22% Gerente Transportes 1,22% Reciclagem 0,61%

Auxiliar Limpeza 0,61% Gráfico 0,61% Secretária 0,61%

Balconista 1,83% ICQ 0,61% Servente 0,61%

Costureira 0,61% Lancheria 0,61% Servente Obra 1,22%

Cozinheira 0,61% Líder linha 1,22% Supervisor Transporte

Supervisor

0,61% 1,22%

Curtume 0,61% Manobrista 0,61%

Detetizador 1,22% Mecânico Manutenção 3,66%

0 tempo de trabalho anterior em meses mostra uma concentração maior na faixa entre 0 e 50 meses, seguida da que corresponde a 50 e 100 meses na função, com tempo mínimo de 2 e máximo de 360 meses. A média foi de 46,61 meses, a mediana 24, a moda 24 meses com desvio padrão de 47,81 e coeficiente de variação da 102,57%.

(40)

5.2.2 Turno de trabalho

A empresa pesquisada funciona integralmente nos turnos 1 (das 6h As 15h), 2

(das 15h As 24h), 3 (das 24h As 6h) e 4 que é o turno comercial (das 8h As 18h).

todos os turnos, exceto o turno 3, têm uma hora de intervalo.

(41)

40,00% -

35,00%

30,00%

25,00% -

20,00%

15,00%

10,00%

5,00%

0,00%

Turno

1 2 3 4

Gráfico 5.6 — Turnos de trabalho na empresa

5.2.3 Escolaridade

A maioria dos pesquisados apresentou 22 grau completo com uma proporção

de 33,16%, seguido de 23,16% com 1-Q grau incompleto.

Tabela 5.4 — Escolaridade

Nível de escolaridade Total

1 — 1 9 grau incompleto 23,16%

2 — 1 9 grau completo 1 1 ,58%

3 — 29 grau incompleto 15,26%

4 — 29 grau completo 33,16%

5 — 39 grau incompleto 10,00%

6 — 39 grau completo 4,74%

7 — Pós graduação 2,11%

(42)

5.3 Dados do exame clinico

5.3.1 Exame extrabucal

Aparência extrabucal normal (código 0) foi a condição mais comum encontrada na população estudada com 86,32% seguida da presença de linfonodos enfartados na região de cabeça e pescoço (código 7) com freqüência de 11,05%. As outras condições foram ulceração, feridas, erosões e fissuras nas comissuras labiais (código 3) com 1,58% e no bordo do vermelhão do lábio (código 4) com 1,05%

100,00%

90,00%

80,00%

70,00%

60,00%

50,00%

Exame extrabucal

40,00%

30,00%

20,00%

10,00%

0,00%

11,05%

1,58% 1,05%

3 4 7

(43)

5.3.2 Avaliação da Articulação Têmporo Mandibular - Sinais e sintomas

Quanto à sintomatologia, 73,16% não sentiam alteração naquela regido e 26,84% já haviam notado alterações na ATM.

Tabela 5.5 — Sintomatologia relacionada à ATM

Sintomatologia ATM Total

0 73,16%

26,84%

100,00%

1

Total Global

A respeito dos sinais clínicos, 39,47% apresentaram estalidos, 8,95% apresentaram sensibilidade e apenas 1 paciente apresentou abertura reduzida de 2cm.

Tabela 5.6 — Sinais clínicos da ATM: Estalidos e Sensibilidade

43

Estalidos ATM

0 — sem sinais

1 — presença de estalidos

Total Global

Total Sensibilidade ATM

60,53% 0 — sem sinais

39,47% 1 — presença de sensibilidade

100,00% Total Global

Total

91,05%

8,95%

(44)

5.3.3 Condição de mucosa

A maioria da amostra apresentou condições normais de mucosa (0) com 93,16%. 7% da amostra apresentou algum tipo de alteração de mucosa. São elas: ulceração (4) com 4,74%, candidiase com 1,21% (6) e outra condição (8) com freqüência de 1,05%.

Condição de mucosa

1% — 1% -7 5%

DO - normal

4 - ulceração 6 - candidiase 08 – Outra

condição

93%

Gráfico 5.8 — Condição de mucosa

Quanto à localização das lesões, o bordo do vermelhão dos lábios (código 0) foi a região mais comprometida com 47,37% seguida da mucosa vestibular posterior (código4) com 21,05%.

(45)

Tabela 5.7 — Localização das lesões de mucosa

Localização alteração de mucosa Total

0 - Bordo do vermelhão dos lábios 47,37%

1 - Comissuras labiais 5,26%

2 — Lábios 5,26%

4 - Mucosa vestibular posterior 21,05%

6 - Mucosa vestibular posterior 5,26%

7 - Palato duro e/ou mole 5,26%

8 - Rebordos alveolares/gengiva 5,26%

1 — 7 — 6 — localização conjunta (idem 1,7 e 6) 5,26%

Total Global 100,00%

5.3.4 Alterações de esmalte — atrição, abrasão e erosão.

Quanto a atrição, 50% apresentou classe I de atrição com localização mais freqüente na regido anterior.

Tabela 5.8 - Graus e localização mais comuns de atrição

Atri ao Total Localização da atrição

0 — ausência 6,84% 1 - Segmento anterior

1 — classe I 50,00% 2 - Segmento posterior

2— classe II 3,16% 3- Segmento anterior e posterior

Total Global 100,00% Total Global

Total

86,14% 2,97%

10,89% 100,00%

(46)

Erosão o - ausência 1 — classe I

Total Global

Total

98,95% 1,05%

100,00%

Tabela 5.9 — Freqüência de abrasão e sua localização

Abrasão Total

0 — ausência 90,53%

1 — presença 9,47%

Total Global 100,00%

Localização da abrasão Total

1 - Segmento anterior 38,89%

2 - Segmento posterior 38,89%

3 - Segmento anterior e posterior 22,22%

Total Global 100,00%

JA a erosão foi pouco detectada representando uma porcentagem de 1,05%.

Tabela 5.10— Freqüência de erosão e localização

Localização da erosão Total

1 - Segmento anterior 1 3 - Segmento anterior e posterior 2

Total Global 3

5.3.5 Condições e necessidades protéticas

(47)

47

Tabela 5.11 — Condição profética superior e inferior

Condição protética superior Total

0 - Não usa prótese dentária 86,32%

1 - Usa uma ponte fixa 2,63%

3 - Usa prótese parcial removível 8,42%

5 - Usa prótese dentaria total 2,63%

Total Global 100,00%

Condição protética inferior Total

0 - Não usa prótese dentária 97,37%

3 - Usa prótese parcial removível 2,11%

5 - Usa prótese dentaria total 0,53%

Total Global 100,00%

A respeito de necessidade protética, 34,74% necessita de algum tipo de prótese inferior e 15,26% necessita também de algum tipo de prótese superior.

Tabela 5.12— Necessidade protética inferior

Necessidade protética inferior Total

0 - Não necessita de prótese dentária 65,26%

1 - Necessita uma prótese, fixa ou removível, para substituição de um elemento 5,26% 2 - Necessita de uma prótese, fixa ou removível, para substituição de mais de um elemento 14,74% 3 - Necessita uma combinação de próteses fixas e/ou removíveis,

para substituição de um e/ou mais de um elemento 14,74%

Total Global 100,00%

Tabela 5.13 — Necessidade protética superior

Necessidade protética superior

0 - Não necessita de prótese dentária

1 - Necessita uma prótese, fixa ou removível, para substituição de um elemento

2 - Necessita de uma prótese, fixa ou removível, para substituição de mais de um elemento 3 - Necessita uma combinação de próteses fixas e/ou removíveis,

para substituição de um e/ou mais de um elemento

(48)

35,00%

30,00%

25,00%

20,00%

15,00%

10,00%

5,00%

0,00%

1 2 3 4

ri ri

5 8 12 2,5 3,5 4,5

5.3.6 Oclusão

Noventa e seis por cento dos examinados apresentavam overjet maxilar, sendo que as mais freqüentes medidas concentraram-se entre 2 e 3 mm.

Apenas 2 dos examinados apresentaram overjet mandibular que mediu 1mm em ambos.

JA mordida aberta representou 3,61% da amostra. A maior freqüência ficou em 5mm (71,43%) seguida de 2mm e 3mm com 14,29%.

A relação molar mostrou que 43,68% da amostra apresentou deslocamento de uma cúspide para uma relação normal, 37,37% de meia cúspide e 18,95% apresentou uma relação molar normal.

Overjet M axilar em mm

(49)

50,00% 45.00% 40.00% 35.00% 30.00% 25.00% 20.00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00%

Tabela 5.14— Medida mordida aberta anterior

Mordida aberta em mm Total

2 3

5

Total Global

14,29% 14,29%

71,43%

100,00%

Relação molar em mm

4()

O - normal 1 — meia cOsoide 2 — uma cúspide

Gráfico 5.10— Relação molar

5.3.7 Dentição

Quanto à dentição, 1,58% apresentou falta de 1 dente anterior superior. Na

(50)

CPI - Índice Periodontal Comunitário

5.4 Doença periodontal

5.4.1 CPI (Índice Periodontal Comunitário)

Sangramento gengival (código 1) foi a condição mais comum nos sextantes examinados com 40,08% de freqüência, seguido de sextante com cálculo (código 2) com 26,96%, sextante excluído (código X) com 3,85%, bolsas de 4 a 5mm (código 3) com 2,45% e bolsas de 6mm ou mais (código 4) com 0,43%. Sextantes higidos (código 0) corresponderam a 27,19%.

(51)

PIP - Perda de Inserção Periodontal

0,08`)/0 ° ' 17%

1,49% 1, 3,85%

5,96% —

5.4.2 PIP (Perda de Inserção Periodontal)

Sextantes com perda de inserção entre 0 e 3mm foram predominantes com

freqüência de 88,42%, entre 4 e 5mm foram de 5,96%, sextantes excluídos representaram 3,85%, perdas de 6mm ou mais somaram 1,74%.

Graf ico 5.12 — Perda de inserção periodontal

5.5 Condições dentárias e necessidade de tratamento

(52)

cárie com 9,63%, coroa cariada com 2,81%. As outras condições seguem ilustradas na tabela e gráfico abaixo.

Tabela 5.15— Condição de coroa dentária

Código Porcentagem

0 - coroa higida 56,56%

1 - coroa cariada 2,81%

2 - coroa restaurada mas cariada 1,41% 3 - coroa restaurada e sem cárie 23,47% 4 - dente perdido devido à cárie 9,63% 5 - dente perdido por outra razão 1,57%

6 — selante 0,13%

7 - apoio de coroa ou ponte 0,10%

8 - coroa não erupcionada 1,92%

9 - dente excluído 1,85%

C - restauração temporária 0,50%

Total 100%

5.5.2 Condição de raiz dentária

(53)

Tabela 5.16— Condição de raiz dentária

Código Porcentagem

0- raiz higida 1 - raiz cariada

61,59% 0,57% 2 - raiz restaurada mas cariada 0,09% 3 - raiz restaurada e sem cárie 0,39%

8 - raiz não exposta 22,33%

9 - dente extraído 14,96%

Total 100,00%

5.5.3 Necessidade de tratamento dental

A necessidade de algum tipo de tratamento dental somou uma porcentagem de 5%, sendo desnecessário qualquer tipo de tratamento dentário em 95% de

dentes da amostra.

Tabela 5.17— Necessidade de tratamento dental

Código Porcentagem

O - nenhum tratamento 95%

1 - restauração de uma superfície 1,71% 2 - restauração de duas ou mais superfícies 1,54% 5 - tratamento pulpar e restauração 0,50%

6 — extração 1,00%

(54)

Primeiramente, cabe discutir a respeito dos indices abordados na ficha clinica aplicada. Durante a realização dos exames foi possível a detecção de outros tipos de indices que foram comuns na população e que não foram abordados na ficha tais corno: Índice de placa visível e presença de manchas brancas no esmalte devido ã descalcificação por cárie, que nos padrões da OMS aplica-se como dente higido. Segundo Mazzilli (2003), pessoas que trabalham em fábricas de doces apresentam lesões cariosas caracterizadas como manchas de forma circular localizadas na regido do colo das peças dentárias.

Acrescente-se às dificuldades apresentadas no exame a indicação de dente extraído devido à cárie ou extraído por outros motivos. Geralmente o examinado não recordava a real causa da extração. Assim, sugere-se a criação de um Calico índice que traduza a situação "extraído" em ambos os casos. Quanto à presença de raiz residual, novamente cometia-se um equivoco. Neste caso, aplicava-se o código 9, que significa raiz excluída do exame, o mesmo para a condição de raiz em elementos dentários extraídos.

A

coroa, completamente destruída, empregava-se o código 1, coroa cariada, simplesmente. Dentes com coroa protética foram considerados como dentes restaurados e sem cárie (código 3), não levando em conta a extensão do dano; apenas dentes pilares de pontes fixas e livres de cárie tinham um código (7) especifico.

(55)

55

Nas necessidades de tratamento, contrariando o índice da OMS, foi anotado que as condições para tratamento não influfam na indicação ou não de extração dentária. 0 que influiu realmente para esta tomada de decisão foi o estado do elemento dentário.

Após todas essas observações 6 necessário que uma nova ficha seja elaborada, ainda com base na metodologia da OMS, que sirva de base para utilização em exames admissionais, periódicos e em censos para avaliação de condição de saúde bucal que deve ser retirada ou acrescentada de itens que se adaptem e especifiquem a realidade da população. Para isso, é necessário planejar; segundo Yano (2004):

"verificar as condições no ambiente de trabalho as quais possam gerar riscos para saúde bucal, levar em consideração os aspectos sócio-ambientais e culturais permitindo elaborar proposta de ação dimensionada no tempo e fundamentada nas prioridades, tendo como objetivo alcançar solução para os problemas identificados, assim como contribuir para a manutenção e melhoria continua das situações favoráveis encontradas".

A prática hoje, em relação à saúde bucal do trabalhador, se refere apenas ao nível assistencial primário por livre demanda ou terceirizada que fogem ã necessidade contextual enquanto odontologia do trabalho verdadeira pela falta de atenção especializada e de centros de referência específicos (ARAÚJO e GONINI Jr, 1999). Desta forma, não se conhece a severidade do quadro epidemiológico de muitas afecções bucais que afetam os trabalhadores.

(56)

É recomendado, portanto, a realização de exames odontológicos pré admissionais e periódicos com a finalidade de reconhecimento de dados populacionais em relação à doenças bucais e doenças ocupacionais com manifestações orais (MIDORIKAWA, 2000; MAZZILLI, 2003) e a transformação dos dados em informação em saúde, adequando a programação e sabendo onde se quer e se precisa chegar (YANO, 2004).

Outro ponto a ressaltar foi a prevalência de sinais e sintomas de desordens na ATM que veio de encontro com achados na literatura. Estudos mostram que a prevalência de sinais varia de 1% a 75% e de sintomas varia entre 5% e 33% ( De KANTER et al., 1993). As desordens de ATM podem ser causadas por movimentos funcionais (ato de mastigar, falar, deglutir) ou parafuncionais (apertar, ranger os dentes, etc.), devido à falta de dentes, estresse, tipo de oclusão, entre outras.

Segundo Midorikawa (2000) o trabalhador pode apresentar a qualquer momento sintomatologia de desconforto e até dores intensas nas estruturas formadoras da ATM associadas ou isoladamente podendo, por conseguinte, provocar faltas ao trabalho, diminuição de atenção, etc.

A mastigação e a deglutição de alimentos ficam prejudicadas com a falta de elementos dentais e também a falta de uma reabilitação protética adequada. A deficiência mastigatória exclui alguns tipos de alimentos da dieta (principalmente alimentos duros) podendo causar deficiências nutricionais até queda de resistência do organismo e a sobrecarga do aparelho digestório que pode ser acometido por doenças (MIDORIKAWA, 2000)

(57)

mais como sangrantes, teremos uma porcentagem de 69,92%, ficando esse número abaixo dos 90% encontrado em estudo que relacionava a utilização de serviços odontológicos e sua relação ao estado periodontal num grupo de trabalhadores no sul da Austrália (SRIKANDI et al, 1983). Neste caso, o autor conclui que apesar de existir um serviço dental na empresa, este não está atingindo a meta esperada.

Num estudo de Petersen e Tanase (1997) o índice CPITN não mostra correspondência ao presente estudo.

Já em outro estudo de Petersen (1983) que mostrou o nível de saúde bucal em trabalhadores de uma fábrica de chocolates na Dinamarca, mostrou que todos tinham gengivite onde os mais jovens tinham gengivite e cálculo e o grupo mais velho tinha gengivite e bolsas periodontais mais profundas que 5mm (PETERSEN,

1983).

A ação biológica residente ou patológica que degradam o dente e periodonto tem relação quantitativa e qualitativa decorrente de fatores de grande impacto como higiene, dieta, cuidados, saúde bucal e o ambiente de trabalho. Nos trabalhadores de fábricas de doces há acúmulos de açúcares (glicose, maltose, etc.) no sulco periodontal (MAZZILLI, 2003). Esse acúmulo associado a má higiene oral, segundo Mazzilli (2003):

"leva à degradação dos resíduos pelas enzimas salivares e pelas bactérias saprófitas e à formação de ácidos locais que atacam, de maneira puntiforme, os tecidos dentários, ensejando estigmas de natureza patológica de cunho estritamente laboral".

(58)

Segundo Midorikawa (2000) existem diferentes tipos de gengivites e algumas podem levar a um desconforto causando diminuição da atenção e da produtividade no trabalho. Se não for tratada, a gengivite pode evoluir para uma periodontite que se caracteriza pela perda de inserção e formação de bolsas periodontais, perda óssea, halitose e, as vezes, supuração. Conseqüentemente a mobilidade dental vem a se instalar e ocasiona perda do elemento dentário. Em casos agudos o absenteísmo é inevitável, pois este é um caso de urgência odontológica.

Outros aspectos a considerar são as doenças vinculadas a alimentos, originados da manipulação dos mesmos. Segundo Mazzilli (2003) as infecções bucais proporcionam elevada potencialidade de contaminação alimentar por parte dos manipuladores de alimentos. Para que haja a contaminação é necessário considerar o grau de patogenicidade da doença bucal, virulência, via de acesso, etc. Entretanto o risco existe e não pode ser desconsiderado, já que 85% das falhas no processamento alimentar atingem 7 milhões de vitimas anuais.

(59)

Para essa amostra, as principais condições "não-higidas" da coroa dental foram: restaurada e sem cárie com 23,47%, dente perdido devido ã cárie com 9,63%, coroa cariada com 2,81`)/0, dente perdido por outra razão com 1,57% e coroa restaurada, mas cariada com 1,41%. Computando os dados desta forma vê-se que a influência de dentes restaurados e livres de cárie elevariam o índice CPO e esse, geralmente, está associado à atividade de cárie. Portanto, o índice CPO, neste caso, tem suas limitações por apresentar apenas a experiência de cárie ao longo dos anos.

Na literatura pesquisada não há dados para comparação dos resultados, em outros termos, encontrou-se um estudo caso-controle, onde são examinados trabalhadores do sexo masculino com e sem subsídios para cuidados com saúde bucal (AHLBERG et at, 1996). 0 estudo mostra que a porcentagem de um ou mais dentes cariados foi de 19% no grupo subsidiado e 50% no grupo controle.

Portanto, existe uma certa correlação, pois os indices que indicam presença de cárie somam uma porcentagem considerada baixa de 4,22%, e a empresa oferece tratamento odontológico de atenção primária gratuito a seus funcionários.

Outro estudo que calcula o CPO-D em trabalhadores de fábrica de doces, apresenta também o número médio de dentes cariados, perdidos e obturados e estes mostram uma distribuição similar: C=4,54, P=6,61 e 0=4,44, discordando da distribuição do atual estudo.

(60)

7. CONCLUSÃO

Os dados obtidos mostraram que

• A amostra foi caracterizada em seu total com a prevalência masculina (55%) na faixa etária de 20 a 30 anos e média de idade de 27,9 anos, com segundo grau completo (33,16%) e livres de vícios como o fumo (91,58%) e alcoolismo (97,89%).

• A ocupação prevalente atual e pregressa foi a de auxiliar de indústria. tempo de trabalho atual e pregresso, em ambos os casos, mostrou um desvio padrão e um coeficiente de variação muito alto devido a uma grande dispersão de dados.

• 0 exame extrabucal e condição de mucosa não apresentaram porcentagem de alteração significativas.

• Alteração de esmalte mais significativa foi atrição (50%) na região anterior (86,14%).

• A respeito da condição protética, a maioria não faz uso de prótese e quanto necessidade, 50% necessita de prótese superior e/ou inferior.

• Anomalias dentofaciais: somente o quesito relação molar, mostrou que a maioria (81%) apresentou deslocamento de uma ou meia cúspide para uma relação normal.

(61)

61

• Quanto ás condições dentárias, 56,5% apresentavam higidez, e coroa restaurada e sem cárie 23,47%. Não há necessidade de intervenção ou tratamento em 95% da amostra.

• Conforme a medida do CPI, 70% dos sextantes examinados apresentavam algum grau de comprometimento periodontal.

Esses dados denotam que o serviço odontológico existente na empresa foca a sua atenção no processo cirúrgico-restaurador. Portanto, há a necessidade de uma reorganização nesse departamento, que deve atingir um patamar de prevenção e promoção em saúde bucal, além de direcionar a assistência para as patologias prevalentes encontradas nesse estudo.

7.1 Considerações finais

Inferiu-se que:

• A metodologia proposta foi eficiente, mas é passível de aperfeiçoamento no que diz respeito à pesquisa de dados e indices da ficha clinica, que traduzam o ambiente ocupacional da amostra;

(62)

REFERÊNCIAS

AHLBERG, J.; MURTOMAA, H.; MEURMAN, J. H. Subsidized dental care associated with lower mutans streptococci count in male industrial workers. Acta

Odontol. Scand., v.57, p. 83-86, 1999.

AHI_BERG, J.; TUOMINEN, R.; MURTOMAA, H. Subsidized dental care improves caries status in male industrial workers. Community Dentistry and Oral Epidemiology, Copenhagen, DK: Munksgaard, v. 24, p. 249-252, 1996.

ALVES, Roberta Belizário. Vigilância em saúde do trabalhador e promoção da saúde: aproximações possíveis e desafios. Cad. Saúde Pública, v.19, n.1, p.319-

322, jan./fev. 2003. Disponível em:

<http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid.S0102- 311X2003000100036&Ing=pt&nrm=iso>. Acesso em: 10 jul. 2004.

AMIN, W. M.; AL-OMOUSH, S. A.; HATTAB, F. N. Oral health status of workers exponed to acid fumes in phosphate and battery industries in Jordan. International Dental Journal, Bristol: Butterworth Scientific, v.51, n. 3, p 169-174, 2001.

ANAISE, J. Z. Prevalence of dental caries among workers in the sweets industry in Israel. Community Dentistry and Oral Epidemiology, Copenhagen, DK: Munksgaard, v. 6, n. 6, p. 286-289, 1978.

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ANEXOS

Imagem

Gráfico 5.1 -  Sexo
Tabela 5.1 — Grupos  Étnicos
Gráfico 5.2 -  Incidência conforme Idade
Gráfico 5.3 - Ocupação  atual
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Referências

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