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Estágio em ginástica acrobática: especificidade no trabalho com os volantes

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Academic year: 2021

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Universidade de Lisboa Faculdade de Motricidade Humana

Orientador: Professor Doutor César José Duarte Peixoto

ESTÁGIO EM GINÁSTICA

ACROBÁTICA

Relatório de Estágio Elaborado com Vista à Obtenção do Grau de Mestre em

Treino Desportivo

Especificidade no Trabalho com os Volantes

Júri:

Presidente:

Doutor Vítor Manuel dos Santos Silva Ferreira

Vogais:

Doutor César José Duarte Peixoto

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Resumo

Este relatório foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Treino Desportivo, e tem como intuito descrever o que foi realizado ao longo do estágio, que decorreu no Ginásio Clube Português (GCP), na Classe de Ginástica Acrobática de Competição Base, durante a época desportiva 2018/2019.

A orientação deste estágio esteve a cargo das treinadoras, Ana Zacarias e Ana Cardoso, e como coordenador interno da Faculdade de Motricidade Humana, Professor César Peixoto.

Neste relatório será feita uma caracterização da entidade de estágio, assim como da modalidade e da classe, também serão abordados os eventos/competições desenvolvidos durante este processo e como estes decorreram. Finalmente, os trabalhos desenvolvidos durante o ano e o trabalho de investigação também realizado.

Palavras-Chave: GCP, Preparação Física, Técnica, Ginástica Acrobática, Análise

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Abstract

This report was created within the scope of the Master's Degree in Sports Training, and aims to describe what was done during the internship, which took place at the Portuguese Club Gymnasium (GCP – Ginásio Clube Português), in the Base Competition Acrobatic Gymnastics Class, during the sport season 2018/2019.

The coaching of this internship had the followed by the coaches, Ana Zacarias and Ana Cardoso, and also the teacher César Peixoto, coordinator of the Faculty of Human Kinetics,.

This report will characterize the internship entity, as well as the modality and the class, and will also cover the events/competitions developed during this process and how they occurred. Finally, the work developed during the year and the research work also carried out.

Keywords: GCP, Physical Preparation, Technique, Acrobatic Gymnastics, Biomechanical Analysis, Training Planning.

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Índice

Resumo ... 1

Abstract ... 2

Relatório ... 4

Caracterização da Entidade de Estágio ... 4

Caracterização da Modalidade ... 4

Caracterização da Classe... 4

Área da Organização e Gestão do Processo de Treino ... 5

Área da Relação com a Comunidade ... 10

Área da Participação no Contexto Competitivo ... 11

Plano Individual de Formação ... 13

Tópico 1 – Ação de Formação: Ginástica: Basics of Basics. Solo: Iniciação para crianças e jovens... 13

Tópico 2 – Trabalho: Técnicas ... 14

Tópico 3 – Trabalho: Preparação Física ... 15

Área da Investigação e Inovação Pedagógica ... 16

Conclusão ... 22

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Relatório

o Caracterização da Entidade de Estágio:

O estágio decorreu no GCP, fundado em 1875, que tem um papel inovador nas atividades físicas e desportivas. É uma referência a nível do desporto nacional e é um clube com finalidades desportivas, sociais e culturais.

O GCP é um clube muito eclético, com cerca de 50 atividades diferentes, está associado às áreas de Formação, Competição e Representação, mas também nas áreas do Exercício e Saúde.

O Ginásio Clube Português apresenta um total de 8000m2, 4794 praticantes, 13 modalidades de Competição, 20 Ginásios distribuídos por 9 pisos. Engloba ainda 1 Polidesportivo, 6 Campos de Padel, dos quais 3 cobertos e 2 Campos de Ténis cobertos.

o Caracterização da Modalidade:

A ginástica é uma modalidade que requer dos seus atletas diversas características essenciais, como a coragem, força, coordenação e flexibilidade. É trabalhada em pares ou grupos, com diferentes idades, onde podem ocupar duas posições distintas, bases e volantes, consoante as estaturas de cada elemento.

Aqui todos os exercícios são executados com acompanhamento musical, por essa razão há a necessidade de os ginastas trabalharem a sua expressão corporal e facial de forma harmoniosa, para que estejam sincronizados com a música. Existem 5 categorias na ginástica acrobática, pares femininos, masculinos e mistos, grupos femininos (trios) e masculinos (quadras). Os exercícios são realizados num praticável 12mx12m, onde os ginastas realizam 3 tipos de exercícios: equilíbrio, dinâmico e combinado.

o Caracterização da Classe:

O estágio realizou-se na classe de Ginástica Acrobática de Competição Base, classe composta por aproximadamente 41 ginastas, entre os 7 e os 17 anos. Constituído por 16 pares/grupos, divididos pelos escalões de níveis, infantis, iniciados, juvenis e juniores.

Destes 16 pares/grupos, 8 eram pares e 8 eram trios, dos quais 5 pertenciam ao escalão de níveis (I e II), 2 ao escalão de infantis, 6 ao escalão de iniciados, 1 ao escalão de juvenil e 2 ao escalão de juniores.

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o Área da Organização e Gestão do Processo de Treino:

Ao longo deste estágio foi realizado um dossiê de treino, que engloba todo o trabalho efetuado ao longo do mesmo, como os relatórios semanais das sessões de treino.

O processo de estágio iniciou-se a 27 de Outubro de 2018 e terminou a 18 de Julho de 2019. Durante este tempo acompanhei a classe de Competição Base, nos treinos de 3ª feira, 5ª feira e Sábados.

Nos primeiros treinos deste estágio, o objetivo foi observar como a classe trabalhava e quais as suas dinâmicas e métodos de trabalho, a organização das sessões na parte inicial era dividida, para a realização da preparação física especifica, optando por observar em que consistia este momento no grupo dos volantes.

No momento do treino que se seguia à preparação, os ginastas executavam os elementos de pista, onde auxiliava os atletas que necessitavam de mais ajuda e que apresentavam mais dificuldades na execução autónoma dos elementos, como por exemplo:

▪ Salto de Mãos; ▪ Rodada Flick; ▪ Rodada Mortal; ▪ Rodada Flick-Mortal

Também ajudei os atletas que necessitavam de apoio, tanto a nível dos elementos individuais como a nível de elementos técnicos.

Antes dos ginastas passarem para os elementos técnicos de cada especialidade (equilíbrio e dinâmico), estes realizavam barra de chão, flexibilidade e a técnica específica, tanto de bases (posições base) como de volantes (mãozotas), sendo este um momento do treino sempre guiado por um treinador, o que muitas vezes se proporcionou ser-me entregue essa responsabilidade, onde eu efetuava algumas correções de erros que fossem existindo, e também na ajuda da execução dos exercícios presentes neste momento, todos realizados nas mãozotas, como:

▪ Ângulo para Pino;

▪ Ângulo para Prancha Alta; ▪ Pino para Ângulo;

▪ Pino para Deslocado; ▪ Pino para Hiper-Deslocado;

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▪ Etc.

Houve momentos, em que me foi proporcionado acompanhar um treinador durante o seu processo de ajuda a um par/grupo no cinto, assim como manipulá-lo sempre acompanhada por um treinador, na realização dos elementos programados para esse par/grupo, desde simples estafas (baixas ou altas) até à realização de mortais (frente e atrás), o que permitiu entender como proceder e o que é necessário fazer para conseguir ajudar os ginastas o melhor possível para que estes tenham sucesso na realização dos exercícios.

Em todos os treinos acompanhava um ou dois grupos, e ajudava-os na realização dos elementos técnicos que tinham mais dificuldade ou que ainda não conseguiam executar sozinhos, o que permitia ver a evolução dos mesmos. No que diz respeito aos elementos técnicos de equilíbrio, essa ajuda era necessariamente efetuada, nas partes dos montes, desmontes e também nas transições realizadas pelos volantes. Já nos elementos dinâmicos, as ajudas faziam-se no acompanhamento do exercício e na parte das suas receções.

Com a continuação do estágio consegui perceber a estrutura e organização das sessões de treino consoante as diferentes etapas da época, ou seja, na parte inicial da época, os treinos tinham uma estrutura semelhante para todos os ginastas, onde se centravam sobretudo na realização de elementos técnicos novos, presentes nas folhas de cada par/grupo, juntamente com exercícios de força.

À medida que a classe entrava na altura das provas (Época Competitiva), cada grupo apresentava uma organização ligeiramente diferente, consoante os objetivos a serem alcançados, dedicando-se à aprendizagem dos esquemas, trabalho na parte artística e consolidação dos elementos técnicos que iriam fazer parte dos mesmos.

Com o início das competições ou eventos, os atletas passaram a ter mais treinos que habitualmente, e por essa razão, para além dos habituais treinos semanais, iniciaram com treinos ao sábado, o que ocorreu logo no início deste estágio, permitindo desse modo aos atletas, maior liberdade para trabalharem os aspetos desenvolvidos durante a semana, pois neste dia o ginásio era usufruído apenas pela classe de Competição Base.

Na altura das férias escolares dos ginastas, os treinadores optaram por realizar dois estágios, com o intuito de melhorar, consolidar e otimizar a qualidade técnica dos elementos treinados por cada par/grupo para apresentarem em competição, estes estágios levaram à existência de treinos bi-diários:

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1. Natal, que ocorreu durante as 8ª e 9ª semanas (17 a 28 de Dezembro):

Este estágio, decorreu antes do início da época competitiva. Os treinos centraram-se na realização de elementos técnicos, elaboração e passagem de parciais de esquema, por isso as sessões apresentaram a seguinte estrutura:

▪ Período da Manhã:

o Elementos de Pista – Rodada Flick, Rodada Mortal, Etc; o Escalões de Iniciados, Juvenis e Juniores:

1. Técnica Específica de Dinâmico – Volantes: técnica de estafas e

mortais à frente e atrás, Bases: técnica de estafas;

2. Elementos Técnicos de Dinâmico – Estafas com 3/4, 4/4 e 5/4 de

mortal, Piruetas e Helicópteros;

3. Parciais dos Esquemas de Dinâmico.

o Escalões de Níveis e Infantis:

1. Elementos Coreográficos – Salto de Estrela, Salto de Gato, Salto com

1/2 Pirueta, Etc;

2. Flexibilidade;

3. Técnica de Mãozotas (Volantes);

4. Posições Base dos exercícios de pares/Grupos (Bases);

5. Técnica de Rolo - consistia num conjunto de exercícios e progressões

para os elementos de pista.

1 Os atletas encontram-se deitados em decúbito dorsal, com a bacia em retroversão

2 Tabatas

1 Cárdio 1 Força

20’’ de Exercício 10’’ de Pausa Ativa 20’’ de Exercício 10’’ de Pausa Ativa ▪ Burpees Prancha de Cotovelos ▪ ABS engrupados Barquinho1 e Lombar

▪ Joelhos ao Peito ▪ Baloiços em Lombar

▪ Jumping Jacks ▪ Ângulos

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▪ Período da Tarde

o Escalões de Iniciados, Juvenis e Juniores:

1. Técnica Específica de Equilíbrio – Volantes: exercícios nas mãozotas

(ângulos, ângulos para pino, AFI, ângulos para prancha alta, etc); Bases: Posições base dos elementos técnicos;

2. Elementos Técnicos de Equilíbrio; 3. Parciais dos Esquemas de Equilíbrio;

4. Repetição dos exercícios da especialidade treinada no período da

manhã.

o Escalões de Níveis e Infantis – estes escalões tinham direito a 2 folgas, no período da tarde, na semana. Porém quando estes treinavam neste período, executavam:

1. Elementos Coreográficos;

2. Elementos de Pista – Séries de prova;

3. Técnica Específica de cada especialidade (equilíbrio e dinâmico); 4. Elementos Técnicos de Prova;

5. Passagem de Esquemas.

2. Páscoa, que ocorreu durante as 24ª e 25ª semanas (9 a 18 de Abril).

Este estágio ocorreu a meio da época competitiva e os treinos centraram-se, não só na realização de esquemas, mas também no aperfeiçoamento e melhoria, tanto dos aspetos técnicos como das partes coreográficas dos esquemas.

As sessões, durante este estágio, apenas apresentaram uma estrutura diferente no período da manhã, onde:

▪ Realizavam o aquecimento com a mesma estrutura do estágio anterior, onde executavam as duas tabatas, 1 de cárdio e 1 força;

▪ Na parte principal dos treinos, cada escalão centrava-se na realização dos elementos técnicos que constituíam dos seus esquemas. Porém todos os escalões tinham os mesmos objetivos, melhorar e aperfeiçoar tanto a parte técnica como as partes coreográfica e artística dos mesmos.

As sessões da tarde apresentavam uma estrutura semelhante aos treinos habituais, ou seja:

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▪ Preparação Física Específica; ▪ Elementos Coreográficos e Pista; ▪ Barra de Chão e Flexibilidade; ▪ Técnica Específica;

▪ Elementos Técnicos; ▪ Preparação Física Final.

Durante os momentos de estágio da classe, foi necessária uma participação mais ativa, pois os atletas apresentavam-se todos ao mesmo tempo nos treinos, existindo também por vezes um menor número de treinadores que o habitual, e por essa razão, a necessidade existente de dar mais apoio, principalmente aos escalões mais novos, possibilitando assim liderar ativamente e de uma forma mais autónoma outros momentos dos treinos.

Estes estágios levaram a um aumento da carga física habitual, excetuando os treinos ao sábado que permaneceram com a mesma estrutura e apenas com treino da parte da

manhã.

Quando chegou ao fim a época competitiva, a partir da 36ª semana (2 de Julho), as sessões de treino da classe sofreram ligeiras alterações, deixando os atletas de ter treinos ao sábado.

Nestas sessões, a classe esteve aberta à participação de novos ginastas, onde todos realizavam a mesma estrutura de treino, apesar de em momentos específicos do mesmo, a classe se apresentar dividida, como era o caso:

▪ Preparação específica de bases e volantes;

▪ Execução das técnicas específicas de bases e volantes.

Em seguida os ginastas eram organizados em novos pares/grupos para realizarem elementos técnicos de equilíbrio e dinâmico, juntamente com exercícios de força.

1. Elementos Técnicos de Equilíbrio:

 Pares/Trios: os volantes realizavam ângulos para pino, com os bases deitados no chão;

 Pares: percorrer o praticável com o volante em ângulo e em prancha ventral.

2. Elementos Técnicos de Dinâmico:

 Estafas, com o objetivo de ganho de força de pernas (agachamentos) e braços (elevações), sempre com o volante em cima da plataforma;

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 Estafas baixas, com os bases de joelhos, e o trabalho era realizado de forma separada, ou seja, movimento isolado do volante, movimento isolado dos bases. Em seguida, foi realizado o movimento em conjunto, sem que houvesse fase de voo do volante.

No final do treino era realizado, como habitualmente, a execução de exercícios de força, consoante o dia da semana (pernas, braços e abdominais) sempre guiada por um treinador, porém em alguns treinos a preparação final foi alterada, levando à realização de exercícios para os vários grupos musculares a serem executados de forma diferente, organizando-se circuitos ou apenas a realização de corridas no exterior.

o Área da Relação com a Comunidade:

Ao longo da realização deste estágio, acompanhei a classe nos eventos em que esta participou, referentes aos eventos organizados pelo próprio GCP, como:

▪ Festa de Natal GCP; ▪ Provas de Controlo; ▪ Gala Anual GCP.

A primeira atividade acompanhada da classe de ginástica de competição base, neste processo de estágio, foi a sua festa de natal que decorreu no dia 15 de Dezembro de 2018, no próprio clube.

A classe iniciou o seu dia com um ligeiro treino matinal, dedicado principalmente à parte coreográfica, na parte da tarde os ginastas já todos preparados para a sua atuação, realizaram um ensaio geral com a passagem completa do esquema, para de seguida seguirem para o local de atuação e apresentarem o trabalho desenvolvido aos convidados presentes.

Outro dos eventos presenciados foram as provas de controlo realizadas pelos treinadores da classe, provas essas efetuadas sempre antes de competições com carater importante, com o objetivo de avaliar as componentes artística e de execução, para serem corrigidos alguns erros existentes.

Ao longo deste processo de estágio realizaram-se duas provas de controlo:

▪ 1ª Prova, dia 2 de Fevereiro de 2019, antes do Torneio de Desenvolvimento de Ginástica Acrobática.

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Esta foi dividida em duas partes, com 9 atuações em cada parte. Os atletas de cada passagem tiveram 5 minutos de aquecimento na zona de prova, e houve um intervalo de 10 minutos entre cada uma.

▪ 2ªProva, dia 24 de Março de 2019, antes do Campeonato Territorial de Lisboa. Nesta prova, apenas participaram os escalões de infantis, iniciados, juvenis e juniores. Contou com duas passagens e um intervalo entre cada uma.

Como estas provas pretendem simular as competições, estas contaram com a presença de um painel de juízes, para avaliação dos ginastas, e com uma estrutura semelhante às competições, mas com durações reduzidas.

Em ambas as provas, os atletas iniciaram um pequeno aquecimento, que englobou:

1. Preparações físicas específicas de bases e volantes; 2. Barra de Chão e flexibilidade;

3. Elementos técnicos de equilíbrio e dinâmico.

Um dos eventos mais importantes do GCP é a sua Gala anual, realizado no Centro Cultural de Belém (CCB) no dia 26 de Maio de 2019, onde todas as classes do clube apresentam o trabalho realizado ao longo da época, com um tema escolhido atempadamente.

A classe para este momento, realizou um ensaio geral no dia anterior à gala, simulando todos os pormenores para o dia da atuação. As atuações estavam divididas em blocos e a classe procedeu ao aquecimento, no início do bloco onde se encontrava, realizando todos os elementos técnicos presentes no esquema, seguindo-se a atuação dos atletas em palco, para se testar se se encontrava tudo apto e como planeado.

No dia da gala os atletas chegaram de manhã ao CCB, para se procederem aos penteados e à maquilhagem, tudo o resto decorreu igual ao dia do ensaio geral.

o Área da Participação no Contexto Competitivo:

Neste ponto são mencionadas as competições em que a classe se encontrava inscrita e que fazem parte do quadro competitivo, organizadas pela Federação de Ginástica de Portugal (FGP).

Apesar de não ter marcado presença em todas as competições da classe de competição base, esta ao longo da época participou nas seguintes:

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▪ 13º Torneio de Desenvolvimento de Ginástica Acrobática, no dia 9 de Fevereiro, específico para níveis e infantis, organizado pela Associação de Ginástica de Lisboa;

▪ Campeonato Territorial de Lisboa, nos dias 30 e 31 de Março, para todos os escalões existentes, exceto níveis, organizado pela Associação de Ginástica de Lisboa em parceria com o Acromix Camarate Clube;

▪ Acromix Cup, nos dias 4 e 5 de Maio, para todos os escalões, organizado pelo Acromix Camarate Clube;

▪ Campeonato Nacional Base, nos dias 1 e 2 de Junho, para os escalões de categoria base.

▪ Tabuleiros Cup – Encontro Nacional de Infantis, no dia 15 de Junho.

Nestas Competições, tomei a decisão de permanecer na zona destinada aos participantes, onde estes e os respetivos treinadores tratavam dos penteados e das maquilhagens, antes das provas começarem e durante os intervalos das mesmas, dando uma ajuda nestes processos, pois o local de aquecimento destinado aos atletas era reduzido.

Por essa razão, durante o decorrer das competições optei pelo apontamento das notas dos pares/grupos, para posteriormente serem analisados pelos treinadores, onde estes comparavam a prestação técnica com o resultado obtido.

Em todas as competições a classe apresentava sempre a mesma organização, ou seja, de acordo com a ordem de passagem dos ginastas, estes eram penteados e maquilhados, e dirigiam-se para a zona de aquecimento, onde realização os seguintes elementos:

1. Circuito de Ombros;

2. Preparação Física Específica de Bases e Volantes; 3. Elementos Coreográficos;

4. Série de Pista;

5. Barra de Chão e Flexibilidade;

6. Técnica Específica de Bases e Volantes;

7. Elementos Técnicos de Equilíbrio e Dinâmico, de cada par/grupo.

Quando chegava a hora do período de aquecimento, no local de prova, os atletas realizavam duas ou três vezes os seus esquemas e em seguida aguardavam na zona de aquecimento o momento para entrarem em prova.

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Em todas as competições em que a classe participou, nos momentos das cerimónias protocolares, estes atletas conseguiram alcançar o pódio em todos os escalões em que competiam, tanto ao nível individual (pares ou grupos) como em equipas, conseguindo alcançar os objetivos traçados para as respetivas competições, o que no Campeonato Territorial de Lisboa possibilitou o apuramento para o Campeonato Nacional.

Apesar dos lugares alcançados em pódio nas competições, alguns atletas devido a pequenas falhas durante a execução dos esquemas, principalmente na parte técnica, não obtiveram a nota pretendida, o que afetou no final a sua classificação.

o Plano Individual de Formação:

Ao longo do mestrado, para além do trabalho prático realizado no GCP, através de um estágio, houve a possibilidade de participar numa ação de formação realizada pelo próprio GCP.

Também foi proposto a elaboração, por parte do coordenador, de alguns trabalhos de forma a complementar o processo já realizado.

Esses trabalhos tiveram por base o contexto de treino ao longo do processo de estágio, como é o caso das técnicas e da preparação física que os ginastas da classe realizavam, sempre apoiado pelos relatórios semanais das sessões de treino presentes no dossiê de estágio.

➢ Tópico 1 – Ação de Formação: Ginástica: Basics of Basics. Solo: Iniciação

para crianças e jovens

Esta ação de formação, organizada pelo GCP, teve como preletor o treinador Pedro Almeida, responsável pela Ginástica Artística Masculina. A ação, intitulada Ginástica:

Basics of Basics. Solo: Iniciação para crianças e jovens.

Esta formação teve como principal objetivo dar a conhecer como se deve iniciar a aprendizagem de uma forma correta e segura dos elementos básicos de solo, preocupação que deve existir relativamente à preparação física, em termos de mobilidade/flexibilidade e força, que limitam ou potenciam os processos de ensino-aprendizagem e as metodologias e progressões mais adequadas para esses elementos.

Esta ação dividiu-se em duas partes:

▪ Teórica onde foram abordados assuntos mais centrados nos processos de ensino-aprendizagem;

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▪ Prática onde foram introduzidos alguns elementos técnicos básicos, de maneira a aplicar a teoria anteriormente abordada sobre o mesmo.

➢ Tópico 2 – Trabalho: Técnicas

Neste trabalho foram abordadas de uma forma geral, as técnicas que a classe realizou ao longo da época, ao nível individual e de grupo, tanto as técnicas de equilíbrio como de dinâmico.

São consideradas técnicas individuais, todos os elementos realizados por cada grupo de ginastas, bases e volantes, quando estes realizam as técnicas específicas de cada especialidade (equilíbrio e dinâmico).

Quando se refere o grupo dos volantes, estes englobam as seguintes técnicas:

Volantes

Mãozotas Movimentos de Estafa

(plano elevado) Mortais

1. Ângulos 1. À Frente 1. À Frente

2. AFI2 2. Atrás 2. Atrás

3. Ângulo p/Pino 4. Prancha Alta

Nos elementos de mãozotas os ginastas, previamente realizavam alguns exercícios de força no chão, com o objetivo de os preparar para os elementos seguintes.

No que diz respeito aos elementos efetuados pelos bases, estes são:

Bases Posições Base 1. Pares Equilíbrio – Elementos Técnicos (exercícios) 2. Grupos

1. Pares Dinâmico – com

pesos suplementares e elásticos

2. Grupos

Outros elementos que os ginastas realizavam nas técnicas individuais, dizem respeito aos elementos de pista, que são obrigatórios para a composição dos esquemas e que são efetuados pelos ginastas na fast track, para aprenderem e consolidarem o exercício,

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passando de seguida para o chão, quando o elemento já está aprendido. Alguns destes elementos são: 1. Rodadas; 2. Rodada Flick; 3. Rodada Mortal; 4. Rodada Flick-Mortal; 5. Roda sem Mãos; 6. Etc.

Relativamente às técnicas de grupo foram referidos principalmente os elementos dinâmicos, que os ginastas realizam com o seu respetivo grupo, inicialmente sempre com o auxílio do cinto para a realização de todas as progressões até atingirem o objetivo final do exercício, porém também são realizadas técnicas de equilíbrio em grupo, quando são executados os elementos técnicos propostos na folha que cada par/grupo tem disponível.

Todos os esforços feitos, por parte destes ginastas são recompensados pelos resultados obtidos em prova.

➢ Tópico 3 – Trabalho: Preparação Física

Relativamente a este trabalho, o objetivo foi averiguar como a preparação se adaptava durante a época desportiva de acordo com as necessidades e objetivos estipulados para cada grupo.

Esta classe realiza dois momentos de preparação durante o treino:

Na preparação inicial os volantes realizam um conjunto de exercícios de abdominais e costas, e também exercícios mais técnicos:

▪ Abdominais: Espaldar - engrupados, encarpados, manutenções a 90º, encarpados curtos (pés a tocar no espaldar acima da cabeça); Chão – engrupados, encarpados, barquinho, baloiço em barquinho.

▪ Costas: lombares, insistências e manutenções.

▪ Exercícios Técnicos: ângulos, AFI, ângulos p/pino, ângulos p/pino em mãos sobrepostos.

Inicial – Preparação de uma forma mais

específica, com exercícios de força.

Final – Preparação mais geral, englobando

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Já na preparação física dos bases, estes centram-se na execução de exercícios de braços e abdominais, entre eles:

▪ Braços: Flexões peitoral e tricípite, flexões de mãos juntas, burpees. ▪ Abdominais: engrupados, encarpados, barquinho.

Na parte final do treino, a preparação dos atletas, diferia de acordo com o dia da semana, ou seja:

▪ 2ª e 4ª Feiras – Exercícios de força de Braços e Abdominais;

▪ 3ª, 5ª Feiras e Sábados – Exercícios de força de Pernas e Abdominais;

▪ 6ª Feira – Exercícios que englobam os diferentes grupos musculares, sendo uma preparação mais curta que nos outros dias.

Durante o decorrer da época, houve alterações à preparação específica inicial dos bases, tornando-se mais complexa e intensa, de modo a que existissem sempre estímulos diferentes, impedindo a adaptação e a acomodação dos músculos recrutados.

Nos momentos que antecediam as competições, essencialmente 1 semana antes, eram reduzidas as preparações físicas dos ginastas, para facilitar a recuperação e para que estes não tivessem quebras de rendimento nos momentos das provas.

A preparação física inicial era reduzida para todos os ginastas, ao nível de intensidade e número de exercícios realizados, no caso dos volantes, estes realizavam todos os elementos técnicos presentes neste momento.

Relativamente à preparação final, optou-se pela realização de uma “mini-preparação” com um conjunto de vários exercícios de todos os grupos musculares. Após a passagem destes momentos, ambas as preparações voltavam ao seu formato original.

o Área da Investigação e Inovação Pedagógica:

Para além dos trabalhos realizados, foi proposto a elaboração de um trabalho de investigação, “Análise e Comparação dos Movimentos da Volante”, na área da Ginástica. Este trabalho, centrou-se na comparação de dois elementos técnicos executados por um par misto russo, na modalidade de Ginástica Acrobática, tendo como objetivo demonstrar como a atleta realiza a técnica, e como esta influencia a sua execução, abordando no final a ligação do exercício com o código de avaliação do movimento.

Foram analisados e comparados dois Elementos Técnicos de Dinâmico, compostos por dois exercícios:

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1º Elemento (2018) - 11/4 à frente encarpado para encaixe (1º exercício) seguido de

13/4 atrás engrupado para o solo (2º exercício);

2º Elemento (2015) - 11/4 à frente engrupado para encaixe (1º exercício) seguido de

13/4 atrás engrupado para o solo (2º exercício).

A análise destes elementos técnicos foi realizada com a ajuda do software Kinovea e para a calibração das medidas foi usada a altura da volante (150 cm), como medida

standard.

Como o mortal é o elemento essencial na análise deste trabalho, optou-se por realizar uma descrição deste mesmo elemento, sendo referido como um elemento onde se realizam rotações em torno do eixo transversal do corpo e à medida que a velocidade de rotação aumenta existe a necessidade de aumentar o esforço para manter a postura correta de execução.

Neste trabalho, são referidos alguns pontos, do código de pontuações da FIG

2017-2020, relativamente às deduções a serem aplicadas na execução dos exercícios, tendo em

conta aspetos como a assistência dos parceiros para o complemento de rotações e a amplitude das fases de voo.

Também são referidas as três fases de movimento de cada elemento:

▪ Fase de Colocação do 1º Exercício: quando a volante se encontra em apoio facial invertido (AFI) e em contato com as mãos do base (Fig.1);

▪ Fase de Ação Principal do 1º Exercício: corresponde à execução do movimento, isto é, quando a ginasta se encontra a realizar os mortais à frente (Fig.2);

Fig. 1 2c

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▪ Fase de Finalização do 1º Exercício/Fase de Colocação do 2º Exercício: como este é um elemento composto por dois exercícios, a fase de finalização do primeiro exercício corresponde à fase de colocação do segundo exercício. Posição de encaixe (Fig.3);

▪ Fase de Ação Principal do 2º elemento: quando a volante se encontra a executar os mortais à retaguarda (Fig.4);

▪ Fase de Finalização do 2º elemento: corresponde à receção da volante, por parte do base (Fig.5);

Fig. 2

Fig. 3

(20)

A interação entre a técnica e a condição física é importante, pois permite desenvolver vários aspetos técnicos da ginástica e constitui uma das tarefas essenciais do processo de treino.

Como se trata de um elemento complexo é necessário que exista uma correta análise do movimento, esta análise deve ser realizada através de progressões, de forma a simplificar a aprendizagem do elemento para no final ir ao encontro do objetivo pretendido.

Antes de se apresentar os principais resultados obtidos, optou-se pela criação de dois quadros, para facilitar a sua compreensão, quando se proceder às conclusões:

▪ Quadro 1 – 1º Elemento Técnico; ▪ Quadro 2 – 2º Elemento Técnico.

1º Elemento Técnico

1º Exercício 2º Exercício

o Deslocamento da volante: 159,37 cm o Altura inicial do CM: aprox. 93,75

cm o Altura Inicial do CM: 85 cm aprox.

o Altura Máxima do CM (4/4): aprox.

92,09 cm;

o Altura Máxima do CM (7/4): aprox.

196 cm;

Fig. 5

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Depois de terminada a análise do movimento, procedeu-se à apresentação e discussão dos resultados obtidos. Tendo por base, os quadros acima (Quadro 1 e 2) foram retiradas as seguintes conclusões:

▪ O deslocamento da volante, analisou-se no momento inicial até à sua posição em AFI. Observou-se ser superior no 1º elemento do que no 2º elemento.

▪ A altura inicial do Centro de Massa (CM) da volante, foi retirada no momento em que esta se encontrava em AFI e em contacto com o base. No 1º Elemento o valor é superior no 1º Exercício (93,75 cm) que no 2º Exercício (85 cm), sendo ambos os valores maiores que no 2º Elemento, durante os dois exercícios (71,62 cm).

▪ As alturas máximas do CM, como se podem observar nos quadros acima, ocorreram em ambos os exercícios nos mesmos momentos de rotação de mortal (4/4 – 1º exercício e 7/4 – 2º exercício), Fig. 6 e 7.

2º Elemento Técnico

1º Exercício 2º Exercício

o Deslocamento da volante: 97,82 cm o Altura inicial do CM: aprox. 71,62

cm

o Altura Inicial do CM: 71,62 cm

aprox.

o Altura Máxima do CM (4/4): aprox.

179,52 cm;

o Altura Máxima do CM (7/4): aprox.

193,33 cm

Fig.6 Altura máxima do CM (4/4) –

1º Exercício

(22)

Também se observou que durante a realização dos mortais, tanto no primeiro como no segundo elemento, a atleta não apresentou oscilações significativas, pois o seu parceiro não necessitou de efetuar desvios ou passos adicionais para se enquadrar com a mesma, porém, pôde-se constatar que existiu maior oscilação no primeiro relativamente ao segundo elemento.

Neste ponto, também se comparou a execução dos elementos técnicos e o que se encontra expresso no código de pontuação, relativamente a esses aspetos, sendo os pontos importantes:

▪ A realização de rotações por parte da volante em contato com o base, que segundo o código de pontuação da FIG 2017/2020, no ponto referente às faltas técnicas, relativamente às deduções aplicadas durante as rotações, são penalizadas as que requerem a assistência dos parceiros para completar as mesmas (dedução significativa: 0.2-0.3). Porém é algo necessário para que a receção de ambos os elementos sejam efetuados da forma mais correta.

E,

▪ A amplitude na fase de voo durante a execução dos mortais, por parte da volante, sendo este um critério, que em opinião pessoal não necessita de ser aplicado, pois esta apresenta um boa altura na execução dos exercícios.

Fig.7 Altura máxima do CM (7/4) –

(23)

Conclusão

Este estágio teve a duração de uma época desportiva, iniciando-se no final do mês de Outubro de 2018 e terminando a meados do mês de Julho de 2019. A sua oficialização foi feita na reunião de apresentação, elaborada pelos técnicos desportivos da classe aos encarregados de educação.

Este relatório, permitiu entender o que foi realizado durante o decorrer do período de estágio, foi uma oportunidade muito gratificante de lidar com os atletas de um clube muito reconhecido ao nível da modalidade, o que permitiu também ganhar mais experiência neste ramo, em termos de métodos de treino, organização e planeamento das sessões de treino para classes, tanto ao nível da competição como ainda ao nível da formação de ginastas.

Esta foi uma experiência que permitiu acompanhar uma classe de competição, desde o início da época até ao final, permitindo observar a evolução de todos os ginastas a nível técnico. Um dos aspetos que estes processos permitem desenvolver, no meu caso centra-se principalmente, em centra-se centra-sentir à vontade num local novo, o que muitas vezes leva a que necessite de mais tempo para me desinibir, a dar opiniões e a tomar decisões.

Um dos pontos fortes e positivos deste processo de estágio foi a oportunidade de experienciar atividades que não lido diariamente, devido à impossibilidade da existência desses recursos no ambiente onde estou inserida. Assim, este estágio permitiu o contacto com materiais, como o cinto, que possibilita a ajuda de elementos mais complexos, de um modo mais seguro até à sua consolidação e execução autónoma.

Este estágio permitiu uma troca de conhecimentos e experiências por parte dos outros profissionais, tanto no núcleo dos treinos efetuados pela classe e as diferenças que a mesma tem ao longo da época e em relação a outras classes com estruturas diferentes, como na possibilidade da realização de algumas ações de formação importantes nesta área. Outros aspetos positivos foram, principalmente no que toca a aspetos de carater mais técnico, o que ajudou no desenvolvimento da capacidade de ajuda e manipulação dos atletas, experiência na qual irá ajudar no futuro profissional.

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Apoio Documental

Ao longo deste mestrado serviram de apoio adicional, a seguinte bibliografia principal, embora não tenha sido diretamente utilizado na realização deste relatório de estágio:

- Carrasco, R (1976). Gymnastique - Pédagogie des Agrès. Paris: Edições Vigot. - Jemni, M. (2011). The Science of Gymnastics. Oxon: Routledge.

- Pozzo, T. & Studeny, C. (1987). Théorie et Pratique des Sports Acrobatiques. França: Editions Vigot.

Para além da bibliogafia anteriormente apresentada, também serviram de apoio, os seguintes livros:

- Peixoto, C. (1988). Ginástica Desportiva 2. Cruz Quebrada: ISEF – Serviços de Edições.

- Peixoto, C. (1993). Ginástica Desportiva. Cruz Quebrada: Edições FMH.

- Sands, W., Salmela, J., Holvoet, P. & Gateva, M. (2011). The Science of Gymnastics. Oxn: Routledge.

Em relação às imagens que se encontram presentes ao longo deste relatório, estas foram retiradas:

▪ 2015: Youtube – Campeonato Europeu de Ginástica Acrobática, Final de Dinâmico;

▪ 2018: Youtube – Campeonato do Mundo de Ginástica Acrobática, Qualificações Dinâmico.

Referências

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