PROPOSTA DE
MELHORIA
DA
QUALIDADE
NO
ATENDINIENTO
DA
CENTRAL
080€)UNI1V[ED=UNISAN
TA
`
FLORIANÓPQLIS
PROPOSTA
DE
MELHORIA DA
QUALIDADE
NO
ATENDIMENTO DA
CENTRAL
0800
UNIMED-UNISANTA
Trabalho de
Conclusão
de Estágio apresentada àdisciplina Estágio Supervisionado
-
CAD
5236,como
requisito parcial para obtenção
do
grau de Bacharelem
Administração da Universidade Federal de SantaCatarina, área de concentração
em
Administração da Produção.Professor Orientador: Luiz Salgado Klaes,
Msc.
FLORIANÓPOLIS
PROPOSTA
DE
MELHORIA
DA
QUALIDADE
NO
ATENDIMENTO
DA CENTRAL
0800
UNIMED-UNISANTA
_Este Trabalho de
Conclusão
de Estágio foi julgadoadequado
e aprovadoem
suaforma
final pela Coordenadoria de Estágios doDepartamento
de Ciências da Administração da Universidade Federal de Santa Catarina,em
03 de setembro de 2002.Prof. Sinesio Stefano Dubiela Ostroski
Coordenador
de EstágiosApresentada à
Banca
Examinadora
integrada pelos Professores:*
Professor
Luial
¿ aes -MSc
O
tadorQ
»\
Professor Gilberto de Oliveira Moritz -
MSc
Membro
Q. Í”,v
/1 ~ ' ProfessorRaimundo
V de OliveiraLima
-MSc
lMembro
VIEIRA,
Marcelo. Proposta de melhoria da qualidade no atendimentoda
Central 0800UNIME-UNISANTA.
2002. (7lÍ). Trabalho de Conclusão de Estágio (Graduaçãoem
Administração). Curso de Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.'
Atualmente as empresas
vem
buscando cada vez mais a conquista da satisfaçãodos clientes.
Na
UNIMED
Santa Catarina não é diferente, a empresa estáem
constantebusca da melhoria e conquista de novos clientes.
A
UNIMED
Santa Catarina é aFederação das Cooperativas Médicas do Estado de Santa Catarina e tem
como
objetivo regular, apoiar e interagircom
todas as UNl1\/IED”s existentesem
Santa Catarina, queatualmente totalizam 23 cooperativas médicas.
A
UNIMED
Santa Catarina comercializa contratos de planos de saúde Federativos, ou seja, contratos para empresas quepossuem filiais
em
várias Regiões do Estado de Santa Catarina.Além
disso, aUNIMED
Santa Catarina consta
com
aUNISANTA,
empresa do GrupoUNIMED,
quecomercializa contratos para empresas públicas e tem
como
clientes o IPESC, PrefeituraMunicipal de Florianópolis e a Justiça Federal. Para atender todos estes clientes, cerca
de 180.000 usuários, a empresa consta
com
a central de atendimentoUNIMED-
UNISANTA,
sendo estauma
Central 0800 que atende tanto os clientes da UN1l\fIEDSanta Catarina,
bem como
as demaisUNIMED°s
do Estado de Santa Catarina para realizações de autorizações de procedimentos e eventuais dúvidas sobre o plano. Destemodo
esta pesquisa desenvolveu-secom
o objetivo de listar quais os procedimentos quedevem
ser adotados para aumentar a qualidade nos serviços prestados pela Central 0800UNIMED-UNISANTA.
Para alcançar este objetivo foi realizadoum
estudo exploratório e descritivo, através da observação participativas e informações nos arquivos da empresa.Os
resultados demostraram que existe vários problemas que prejudicam a qualidade dos serviços prestados pelaUNIMED-UNISANTA.
Por fim, conclui-se que é necessário que setomem
algumas medidas que permitam que a Central 0800UNEVIED-
UNISANTA
opere visando a qualidade conquistando assim a satisfação daqueles queutilizam os serviços da empresa.
SINOPSE
... ..3LISTA
DE
QUADROS
... ..7LISTA
DE
TABELAS
... ..8LISTA
DE
GRÁFICOS
... ..9 1INTRODUÇÃO
... .. 10 2IDENTIFICAÇÃO
DO PROBLEMA
... ..11 3OBJETIVOS
... ..12 3.1 Objetivo geral ... .. 12 3.2 Objetivo específico ... ._ 12 4FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
... ..13 4.1 Qualidade ... ... ..13 4.2 Controle da qualidade ... _. 15 4.3 Padronizaçãono
controle da qualidade ... ..164.4 Qualidade
na
prestação de serviço ... .. 184.5
A
satisfaçãodo consumidor na
prestação de serviços ... ..204. 5. 1
A
importância dobom
atendimentono
processo de satisfação do consumido. ...2I 4.5.2A
conquistada
satigfàção ... ..224.6 Plano de ação para melhoria contínua ... ..23
4.7 Garantindo a qualidade ... ..25
4.8
Manutenção
da qualidade ... ..284.9 Treinamento voltado para a qualidade nos serviços ... ..29
5.1.1 Estudo descritivo ... .. 35
5.1.2 Pesquisa exploratória ... .. 36
5.1.3 Estudo de caso ... ..36
5.1.4 Pesquisa qualitativas ... .. 37 5.2
Quanto
as técnicas e procedimentos para coleta de dados ... ..385. 2. 1
Dados
primários ... .. 38 5. 2. 2Dados
secundários ... .. 38 6DIAGNÓSTICO
DA EMPRESA
... ..40 6.1 Histórico daempresa
... ..40 6.2Missão
... ..4l 6.3 Visão ... ... ..41 6.4 Estmtura ... ..41 6.5 Análisedo
mercado
... ..41 6.6 Prestação de sen/iços ... ..42 6.7 Local de atuação ... ..43 6.8 Instrumentos de divulgação ... ..436.9 Valor da prestação de serviço ... ..44
6.10 Análise dos pontos fortes, fracos,
ameaças
e oportunidades daUNlMED..45
6.11 Descrições dos principais problemas da
UNIMED-UNISANTA
... ..467
PROPOSTAS DE
MELHORIA PARA
UNIMED-UNISAN
TA
... ..537.1 Estrutura para a qualidade ... ..53
7.2
Ações
de melhoria a prestação dos serviços ... ..567. 2. I Ampliação do quadro de atendentes e do
número
de linhas telefônicas ... .. 567. 2. 2 Treinamento especializado aos atendentes ... ..57 7. 2. 3 Padronização dos serviços prestados ... ..58
7. 2. 4 Autorizações realizadas
por
e-mail 's ... .. 587.2.8 Criar
um
canal de comunicaçãocom
os clientes.7. 2. 9 Desenvolvimento de pesquisas ... _.
8
CONSIDERAÇOES
FINAIS
... ..REFERÊNCIAS
... ..Quadro
1: Principais característicasda
garantia da qualidade ... ..26Quadro
2: Análise dos pontos fortes, fracos,ameaças
e oportunidades daTabela 1: Horários
com
maior
fluxo
de ligaçõesna
Central0800
UNIMED-
UNISANTA
... ..48Tabela 2: Principais dificuldades encontradas
na
realização de ligações para a Central0800
UNIMED-UNISAN
TA
... ..49Tabela 3: Principais motivos
que
dificultam as ligações para a central0800
UNIMED-UNISANTA
de acordocom
a opinião dasUNIMED°s
de Santa Catarina ... ..50Tabela 4:
A
qualidadeno
atendimento prestado pela Central0800
UNIMED-
Gráfico
1: Horárioscom
maior
fluxo
de ligaçõesna
Central0800
UNIMED-
UNISANTA
... ..48Gráfico
2: Principais dificuldades encontradasna
realização de ligações para a Central0800
UNIMED-UNISAN
TA
... ..49Gráf1co3: Principais motivos
que
dificultam as ligações para a central0800
UNIMED-UNISANTA
de acordocom
a opinião dasUNIMED”s
de Santa Catarina ... ..50Gráfico
4:A
qualidadeno
atendimento prestado pela Central0800
UNIMED-
1
INTRODUÇÃO
Com
todos os avanços ocorridosno mercado
mundial, após aRevolução
Industrial, é cada vez
maior
onúmero
de empresas quebuscam
sobreviver pormeio
da qualidade neste cenário tão competitivo.Com
a qualidade as empresas quepretendem
“encantar” seus clientesprocuram
amáxima
satisfação deles.Porém
os administradoresdevem
estar atentos, pois a simples implantaçãonão
requer o sucesso.É
preciso açõesbem
planejadas, deforma
a atingir os objetivos, assimcomo
um
controle muitobem
elaborado de todos os processos.Hoje
as empresas maisdo que nunca
sabem
da importância que os clientespossuem
para sua sobrevivência,com
estepensamento
a administração está sepreocupando
cada vezmais
com
o fato da inspeção (controle da qualidade) eprincipalmente
com
a garantia da qualidade,como
elemento importantenão
somente
para facilitar a vidado
consumidor,mas
também
do
processo de todaempresa.
Com
o objetivo de controlar proporcionando assimuma
garantia da qualidade, a melhoria continuado
processo toma-se o passo seguinte para que asempresas
não
fiquem
estáticas epossam
competirem
seu ambiente cada vezmais
dinâmico.
O
estudo foi realizadono
setor de prestações de serviços médicos,mais
especificamenteno
setor de autorizações deexame
por telefone,onde
estáacontecendo
uma
grande concorrência entre os planos médicos.No
Brasilmais
especificamente, a concorrênciatem aumentado
muito, e as empresas precisam cada vez mais adequar-se a essas exigências da qualidade a fim de expandir seus negócios.~
2
IDENTIFICAÇAO
DO PROBLEMA
A
busca
pela qualidade nos serviços prestados ecom
isso a satisfaçãodo
cliente éum
grande objetivo deuma
empresa
em
expansão.Na UNIMED-
UNISANTA
não
é diferente, é preciso estabeleceruma
comunicação
com
ocliente dos serviços prestados para poder fidelizá-lo.
O
problema
encontrado écomo
estabelecerum
sistema de gestão da qualidade até o cliente, passando pelosdiversos canais,
como
clínicas, hospitais, outras cooperativasdo
SistemaUNIMED.
O
problema
foi proposto,uma
vezque
aempresa
apresenta muitas reclamações de seus clientes, principalmente dasUNIMED”s,
em
relação ademora
do
atendimento, falta de padronização nos serviços prestados,confiabilidade das informações recebidas, dificuldade
em
atender às necessidadesdos clientes, ocasionado a falta de qualidade nos serviços prestados.
A
UNIMED-UNISANTA
presta maiores serviços asUNIMED”s
do
Estado de Santa Catarina e as clínicas e hospitais da Região daGrande
Florianópolis.O
trabalhoque
será realizadona
UNIMED-UNISAN
TA
apresentarácaracterísticas de mostrar o cenário que a
empresa
atua e buscar propostas paramudar
este quadro.3
OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Listar quais os procedimentos que
devem
ser adotados paraaumentar
a qualidadena
Central0800
UNIMED-UNISANTA,
para o períodocompreendido
entre
maio
e agosto de 2002.3.2 Objetivo específico
- Listar os princípios
que
promovam
a melhoria contínuado
sistema dequalidade;
- Descrever estratégias de qualidade para garantir a satisfação
do
cliente; - Caracterizar a estrutura de controledo
processo da qualidade;- Identificar os
problemas mais
freqüentes relativo ao atendimentona
central0800
UNIMED-UNISANTA;
- Propor procedimentos que
devem
ser adotados paraaumentar
a qualidadeno
~ r
4
FUNDAMENTAÇAO
T
EORICA
4.1
Qualidade
A
guerra pela qualidade atinge praticamente todos os paísesdo
mundo,
que
foi muito impulsionado pela globalização,onde
os principais concorrentes das indústrias norte-americanas, líderes domercado
antes dessa guerra,foram
os japoneses e os alemães.Com
a competitividademundial
acarretaram-se grandesmudanças
nas bases das empresas modernas, gerandouma
revolução da qualidade, impulsionada pelas empresas norte-americanasque
começavam
a perdermercado
para osdemais
países, devido a entrada de produtos de alta tecnologia e preços razoáveis.Com
a qualidade atingindo todos os setores, as pessoaspassaram
a ter certo acesso aos melhores produtos possíveis a custos relativos cada vezmais
baixos.
O
fruto dessa conquista deve-se a equipamentos de alta tecnologiaque
estão
modemizando
todos os setores da indústria.A
qualidade parauma
empresa não
é apenasuma
forma
de fornecer produtos e serviços melhores,também
é,segundo
Main
(1994)uma
forma
demudar
nossa maneira de pensar, de trabalhar e nosso relacionamentocom
outraspessoas. Ela envolve o
aprimoramento
de tudo o que a organização faz.Para os administradores, a qualidade é constantemente desafiadora, exige grande
comprometimento,
egeram
grandes surpresas e problemas,que
precisamser controlados.
Muitas empresas são guiadas pela qualidade, ela ajuda a formular
objetivos, dá
uma
missão
a empresa, e concretiza a visão dos negócios,além
de incentivar aprodução
por parte dos trabalhadores.A
necessidade de se implantarum
sistema de gestão da qualidade, éuma
qualidade a fim de redescobrir a importância da
produção
e da gestão das operações enquanto instrumento de diferenciação e luta contra a concorrência.O
Sistemada
Qualidade,segrmdo
Reis (1997) é acombinação
das ações das pessoas,com
as informações (dados) derivadas dessas ações, e dosequipamentos
necessários para suportar as duas premissas anteriores. Portanto acombinação
destas três premissasdeve
estar orientada paraque
se possa atingirum
objetivoem
comum,
devendo mover-se
numa mesma
direção,além
de seinterrelacionarem. Para
que
isto aconteça o administrador deve olhar parauma
série de fatores
que
levarão o sucessodo
sistema de qualidade. Fatores estescomo:
a estrutura organizacional, a participação e o engajamentoda
alta direção,a cultura e o perfil para
mudanças
dos colaboradoresda
empresa.A
industrialização, asnovas
tecnologias, a abertura demercado mundial
(globalização), está transformando a qualidade
num
fator crucial para os negócios.Com
a qualidade os colaboradoresreconhecem que
o objetivodo
trabalhonão
se limita a fabricar produtosou
prestar0
serviço.Ao
mesmo
tempo
queproduz bens
e serviços o trabalhoproduz
conhecimento.Os
bens e serviços são trocados pelos recursos necessários à continuidadedo
trabalho (insumos, remuneração), enquanto oconhecimento
éusado
para aumentar a eficácia e a eficiênciado
próprio trabalho.Por
isso, costuma-se dizer que omelhoramento
contínuo éum
principio básicoda
gestãoda
qualidade.O
que
não
sepode
esquecernum
sistema de qualidade é o cliente, ele é o focoou
ponto central. Paraque
o sistema funcione eficientemente, aempresa
deverá descobrir eou
conhecer quais são os requisitosdo
cliente e satisfazê-los.Um
dos grandes sucessos para o sistema de qualidade é abrir urna rede decomunicação
entre aempresa
e os clientes. Outro instrumento bastante importante eeficaz
são osbancos
de dados,que
constituem verdadeiros descobridores de desejos e satisfação dos clientes.Antes
de instalar qualquer tipo de planoou
sistemas é preciso haverna
empresa
uma
conscientização por parte de todos.A
alta administração sabe quese quiser enfrentar
desafios
e colher resultados deve preparar aempresa
paramudanças, porque
transformar os hábitos deuma
empresa
é complexo, levaalgum tempo
e deve-se criar condiçõesou
clima paraque
estesmudem.
Para
que
eventuais errosnão
sejam cometidos, Castro (1995)afinna
que
os administradoresdevem
apoiar seus colaboradores, tratando de seusmedos
básicos e desejoshumanos.
O
ato de planejarum
objetivo é o elemento chave para o sucesso. Este objetivo deve serdifimdido
por toda organização e fazercom
que
seus colaboradores identifiquem-secom
ele. ParaErdmann
(2000) o planejamentodeve
definir certos critérioscomo:
o que? (projetodo
produto),como?
(projetodo
processo), quanto? (demanda, a capacidade),quando?
(definir os prazos) e para que? (os objetivos das mudanças).Enfim,
paraque
amudança
seja implantadacom
sucesso deve haverum
comprometimento
de todosda
organização, e principalmenteda
altaadministração
que
deve conduzir o processonão
sóna
fase de implementação,como também
no
curso de sua existência, pois o sucessoda
implantação deum
sistemada
qualidadedeve
estarfundamentado
no
comprometimento, na
ousadia,na
habilidade e atuação de toda a estrutura organizacionalno
esforço pela qualidade.5.2
Controle
da
qualidade
O
controleda
qualidade tem-se apresentadomna
das áreas de maioresestudos, isto
em
vistada
revolução causada pelos japonesesno
mercado
mundial, principalmenteno
norte americano.Segundo
os japoneses,o
controle da qualidade é conceituadocomo:
“
para
que se tenha, efetivamente, controle sobrea
qualidade é necessárioa
participação de todos osmembros
deuma
empresa, incluindo gerentes, supervisores, trabalhadores e seus executivos,em
aspectos globaisda
empresa tais como: pesquisade mercado, pesquisa e desenvolvimento tecnológico,
planejamento de produto, projeto, preparação
para
produção,suprimentos, fabricação, inspeção, vendas, assistência técnica
do pós-venda, assuntos financeiros, recursos
humanos
e treinamento. " Cerqueira Neto (1993, p. 39).Com
esta citação acima, entende-se por controle da qualidade,no
estilojaponês,
como
uma
atividade sistêmicaque
atinge a todas as pessoas envolvidasna
organização,onde
o principal papel da qualidade é garantir a prevenção deproblemas
durante todas as etapasdo
processo produtivo e a satisfaçãodo
cliente.O
conceito de controle de qualidadeseglmdo Paranthaman
(1990), implicano
estudo de característicasda
qualidade pormeio
das quaisum
processo éjulgado
em
termos deconformidade ou
aceitabilidade. Neste processo pode-sefixar
limites dentro dos quais espera-seque
os valores das característicasconhecidas
que
estão sendo consideradaspermaneçam,
desdeque
o estado de controle seja mantido.Uma
vez especificado o projeto da qualidade, todo o processo deprodução
deum
produtoou
serviço será ajustado parafimcionar
de acordocom
as especificações.Visualizando todo o processo
como
homens,
máquinas, materiais,equipamentos, ajuda a detemiinar fontes de problemas,
que
é o propósito básico de se exercerum
controle.4.3
Padronização
no
controleda
qualidade
Uma
das ferramentas utilizadas para otimizar a eficiênciado
controle da qualidade é a padronização, processoque segundo Machline
(1986), visaestabelecer a uniformidade dos produtos, através de suas
medidas
ePara
que problemas
relacionadoscom
a falta de qualidade ecom
aaceitabilidade sejam reduzidos, a padronização é indispensável para a organização.
A
padronização, de acordocom
Falconi (1998) é ocaminho
seguro para a produtividade e competitividade ao nível internacional, pois éuma
das basesonde
se assenta omodemo
gerenciamento.A
padronização garante os registros sobre as técnicas daempresa
(tecnologia) e ajuda a difundir esta tecnologia através
da
educação e treinamento dos colaboradores.Os
processos de melhoria continuanão
irão funcionar senão
existir a padronização dentroda
organização, isto é, a padronização permite a utilizaçãocorreta das
máquinas
e equipamentos,aumenta
a confiabilidade, a uniformidade, previne acidentes, entre outros. Pode-se citartambém
a redução de custo pela simplificação dos processos e pela reduçãodo
re-trabalho,sem
falarna
melhoria de nível de engenharia edo
controle de projeto.A
padronização para Falconi (1998) garante o atendimentodo
cronograma,com
ocumprimento
dos prazos estabelecidos entre a organização eo cliente, o
que
émuito
significante hoje, jáque
a questão detempo
éum
grandediferencial competitivo.
Na
área administrativa facilita a delegação de poderes,com
a gerência liberada para dedicarmais
tempo
as decisões cruciais à organização. Dentro aindada
área administrativa a padronização, possibilita a desburocratização e delimita claramente as responsabilidades sobre os processos.As
empresas
devem
enxergar a padronizaçãocomo
uma
ferramentaque
trará beneficios de custo, prazos, satisfação
do
cliente e principalmente qualidadenos
serviços e produtos oferecidos,porém
deve-se lembrarque
aadoção
denormas
de padronização,não
garante por si só, resultados ótimos, para atingir osobjetivos,
convém
que
o
sistema implantado, estimule as organizações a considerarem aimplementação
damelhor
tecnologia disponível,buscando
A
padronização é fundamentalno
controle da qualidade e dos sistemas quepretendam
garantir a qualidade.Com
isso osproblemas
de qualidade, custo,atendimento,
moral
e segurança,podem
ser eliminados.Para Vieira (2000) todos são responsáveis pela padronização dentro da empresa, desde a alta gerência até os seus colaboradores, o sucesso
depende
deque
todas as pessoasda
organização pratiquem qualidade, e qualidade só se praticaquando
tem-se processos padronizados edocumentados
para terindicadores da eficácia dos sistemas.
Vieira (2000) cita alguns fatores que
podem
atrapalhar a padronização nas empresas, entre os principais fatores estão: falta de planejamento, falta de ações corretivas para os desvios observados, treinamento e implantação prática dos procedimentos padronizados,medição da
eficácia dos sistemas padronizados. 4.4Qualidade
na
prestação serviçosSegundo
a definição de Kotler (1998, p. 412), o serviço “é qualquer atoou
desempenho
que
uma
parte possa oferecer a outraque
seja essencialmenteintangível e
não
resultena
propriedade de nada.Sua produção pode
ou
não
estarligada a
um
produto físico”.Para Paladini (1995) os serviços referem-se a bens intangível,
representados por ações desenvolvidas por terceiros
em
atendimento asolicitações específicas de atividade de executar.
A
satisfação dos clientes por muitas vezespode
estar diretamente ligada a qualidade dos produtos e serviçosque
lhes são oferecidos.. Produtos e serviços de qualidadegeram
confiança
edemonstram
credibilidade aos clientes.A
qualidade experimentada pelo cliente é criadano
momento
da
verdade, quantoo
prestadordo
serviço eo
cliente encontram-seem
interação face a face.A
importânciado
problema
é saber quais osmecanismos que levam
e reforçam a experiênciada
qualidade e de valordo
clientena
situação considerada a hora da verdade(Normann,
1993).Qualidade é a totalidade de aspectos e características de
um
produtoou
serviço
que proporcionam
a satisfação de necessidades declaradas e implícitas (Kotler, 1998).A
administraçãoda
qualidade total éuma
abordagem
organizacional
ampla
que
tem
como
objetivo a melhoria contínuada
qualidade de processos, produtos e serviços.As
mudanças
nas organizaçõestêm
sido constantes.As
estruturas estãomais
enxutas e ra própria posturaintema
vem
sendo dia-a-diamodificada.
Passa-se a reconhecer
não
só funções de gestão,mas também
asfimções
técnicas.Houveram
mudanças
estruturaiscomo
a terceirização, a redução de custos e a orientação para o mercado, esquecendo-sesomente
dasmudanças
necessárias aocomportamento
interno.As
mais
inovadorasfizeram
deste aspecto partedo
processo de
mudança
(Eltz, 1994).O
desafio
do
administrador baseia-seem
entender oconsumidor no
sentido de conhecer suas expectativas antes, durante e após a
compra
e identificaralém
de suas necessidades e desejos, suas satisfações e insatisfaçõesem
relação aos produtosou
serviços vendidos.Muitos
esforçosvêm
sendo feitos para entendermelhor
o cliente,porém,
mais
importanteque
isto, é haveruma
percepção honesta sobre a própriaempresa, a consciência de
que
a organização e os seus produtos e serviços são eficientes. Se esta impressão for positiva, será muitomais
fácil conviverinoscom
os clientes ecomunicarmos
os nossos propósitos (Eltz, 1994).A
qualidade dos serviços é definida por Albrech (1992),como
a capacidadeque
urna experiênciaou
qualquer outro fator tenha para satisfazeruma
necessidade, resolverum
problema
ou
fornecerbenéficos
à alguém.E
também
pode
ser entendidacomo
grau deque
as expectativas dos clientes são atendidas/excedidas por sua percepção dos serviços prestados (Kotler, 1998).Para
Kaplan
(1996) a qualidade dos serviços prestados significa “qualidadedo
sistema”. Eledefine que
o sistema englobanão
apenas os “produtosou
serviços”,como
a satisfaçãodo
cliente,mais
também
os “insurnos”,como:
os gastos de capitalcom
os equipamentos, as despesascom
manutenção,assistências técnicas e outros.
Com
a competitividade asempresas
devem
buscaruma
qualidadeno
sistema, e
segundo Kaplan
(1996) só é possíveluma
empresa
eficazmente
quando
se conseguemedir
odesempenho
e o processoem
relação aum
plano. Este plano deve conteruma
estratégia de negócio diferenciada, se possível de seus concorrentes, edeve
conter informações (continua e instantaneamente)vitais sobre na empresa,
que
deuma
forma
ou
de outra,influenciam
a qualidadedos serviços prestados e a satisfação
do
cliente.4.5
A
satisfaçãodo
consumidor na
prestaçãode
serviçosA
filosofia
de administração e serviços sugereque
todos os frmcionârios da organizaçãotenham
um
papel adesempenhar
no
esforço de garantir que ascoisas
funcionem
bem
para os clientes. Certamente, qualquer pessoaque
estejaem
contato diretocom
o
cliente deve sentir-se responsável por ver as coisasdo
ponto de vista deste e fazer oque
for possível para satisfazer suas necessidades. Desta forma, toda a organização deve atuarcomo
um
grande departamento de atendimento aos clientes (Albrecht, 1992).Diante
da
atual globalizaçãoque
omundo
vem
atravessando, a concorrência e omercado
tomam-se
cada vezmais
competitivos.A
concorrência passa a sermundial
onde
os competidorespodem
estar sediados lado a lado.Não
o bastante, o objetivo
comum
move
todosos
concorrentes: a conquistado
cliente alheio, esteja eleonde
estiver.Com
isso a competitividade cresce e a tecnologiatoma
os produtos e serviços cada vezmais
semelhantes entre si (Lutz, 1999).Com
a sobrevivênciaem
jogo, as empresasbuscam
diferenciar-seumas
das outras para
que
assim se fortaleçam.“Hoje
as empresasprocuram
encantar ocliente. Elas
notaram que somente
desta maneirapoderiam
mantê-los seusPara
que
o cliente si11ta-se satisfeito, é necessárioque
aempresa
esteja atenta auma
série de fatoresque influenciam
o agradodo
cliente. Estes fatoresvão
desde otempo
que
elesesperam
paraserem
atendidos até amaneira que
acomunicação
ocorre entreempresa
e ele.4. 5.]
A
importânciado
bom
atendimentono
processo de satisfaçãodo
consumidor.
Por
muitas vezes o cliente desiste deum
determinadofomecedor
somente porque
elenão
lhe atende prontamente.Segundo
Eltz (1994, p.89),“para o cliente, esperar cinco minutos significa, psicologicamente,
uma
hora.Este
tempo
de espera funcionacomo
uma
comunicação
negativa.A
cada segundo, aimagem
do fomecedor
vai sendo depreciada.”O
autorafirma
que
ademora no
atendimento pareceum
simples fato, porém, paraquem
espera,representa
uma
série de fatores.Por
exemplo, sentindo-se desprestigiado, ocliente questionará se deve
ou
não
ser fiel aofomecedor
e assim pensaráem
outras alternativas para suprir suademanda.
Sob
ta óticado
cliente,uma
organização éeficaz
e digna de sua apreciação a partirdo
momento
que
supra suas necessidades. Essas necessidadesvariam
de acordocom
oque
o cliente procura,mas
existem pontosque
sãocomuns
a qualquer ato de compra.Sempre
que
o cliente procura a empresa, eleespera
no minimo
ser atendido prontamente e se istonão
ocorre sua percepção acercada empresa
tende a cair.Seja ao telefone,
numa
sala,num
balcãoou
de qualquer outra forma, ésempre
incômodo
esperar. Istopode
ocorrer pelosmais
variados motivos, atémesmo
por incompetênciado
fomecedor. Estemau
hábito acontece, muitas vezes, por_ falta de consciência e de consideraçãocom
os clientes.Ao
telefone ésempre
dificil localizar o responsável.Ninguém
quer assumir a responsabilidade de atender perfeitamentebem
o cliente. Atender ao telefone significa terum
problema
para resolver.Quem
falacom
o cliente, inevitavelmente servirá de intennediador entre esteo fomecedor
(Eltz, 1994).Confonne
Gerson
(1999), ter visão de atendimento é vital para o sucesso de qualquer organização.Todos
devem
acreditar e colocarem
prática o aspectovisão, para
que
assim aempresa
fomeça
excelente atendimento a clientes e osmantenha
por toda a vida.Para a conquista de
novos
clientes, torna-se cada vezmais
necessário possuirum
ótimo
atendimento e estar pronto a satisfazer a necessidade dos consumidores, pois asempresas
centradasnos
consumidores são adeptasem
criar consumidores,
não
apenasem
criar produtosou
serviços.As
organizaçõesque almejam
sucessodevem
criaruma
cultura voltada para o atendimento,onde
constantemente todas as pessoasda empresa
possam
ser orientadas para o
bom
atendimento a clientes.Todos
os funcionáriosdevem
entenderque
estão trabalhando parao
cliente e assim sendodevem
engajar-se deforma que
assegure sua total satisfação (Gerson, 1999).4.5.2
A
conquistada
satisfaçãoSob
o ponto de vista de Kotler (1998), a satisfação é o sentimento deprazer
ou
de desapontarnento resultanteda
comparação
dedesempenho
esperado pelo produtoou
serviçoem
relação às expectativas das pessoas.Na
relação entrefomecedor
e cliente constantemente estão sendo veiculadasmensagens.
O
cliente demonstra suas satisfações e insatisfações,enquanto os aspectos positivos são demonstrados através de elogios e
comentários favoráveis.
A
maneira
mais
expressivado
cliente mostrar seu contentamento é o fato destepermanecer
fiel a seufomecedor
(Eltz, 1994).Muitas
organizaçõesbuscam
a alta satisfação porque acreditam que osconsumidores
apenas satisfeitos estarão dispostos amudar
quando
surgirem melhores ofertas, enquanto aquelesque
estiverem plenamente satisfeitos estarãocom
a marca,não somente
preferência racional, gerando a alta lealdadedo
consumidor
(Kotler, 1998).Neste contexto, o sentimento de satisfação é originado
na maneira
como
o cliente é tratado, e
como
é atendido. Por vezes,um
tratamento diferenciado fazcom
que
o cliente se sinta especial. Isto,segundo
o ponto de vista dos clientes,muitas vezes é
mais
importanteque
a técnica. Sehouver
uma
relação satisfatória, ele relevarápequenos
inconvenientes técnicosque
sefizerem
presentes.Algumas
dasempresas
mais
bem-sucedidas de hoje estãoaumentando
asexpectativas dos
consumidores
emelhorando
suas condições de atendimento. Essasempresas
são orientadas pelaSTC
- satisfação totaldo
consumidor.Além
de rastrear as expectativas dos consumidores, a percepção de seus próprios
desempenhos
e a satisfaçãodo
consumidor, as empresas precisam monitorar odesempenho
de seus concorrentes nestas áreas.Kaplan
(1993) afirma que, nosdias de hoje, só toma-se possível dirigir
uma
empresa eficazmente quando
seconsegue medir
odesempenho
eo
progressoem
relação aum
plano.Segundo
Tasca
(1997), as empresasdevem
fazermais do
que satisfazerseus clientes,
devem
fazê-los felizes.A
satisfação sedá
com
a sensação de tersido
bem
tratado e a felicidade é a alegriada
posse.O
autor acreditaque
afelicidade
complementa,
mas
não
substitui a satisfaçãodo
cliente e por issotoma-se
um
valor agregado.Para
que
semantenha
o cliente é preciso tratar-lhe defonna
especial e única.Os
clientes são omaior
bem
que
aempresa
possui e destafonna
deve-segarantir ao
máximo
os seus desejos. Satisfazer o cliente é o que aempresa
deve saber fazer demelhor
paraque
assim obtenha relacionamentos e longo prazo, gerando fidelidade.4.6
Plano de ação para melhoria contínua
A
melhoria contínua é a chavedo
sucesso para qualquer tipo de implantação, eno
controleda
qualidadenão
é diferente, através dela ajustam-.seos erros,
modificam-se
os planos,enfim
direcionam-se os esforçosrumo
aos objetivos fixados.O
melhoramento
para Juran (1993) é sinônimo de inovação. Significa paraele a criação organizada de
mudanças
benéficas; a obtenção de níveis imediatos dedesempenho.
Juran (1993)
afirma
que
a qualidade éuma
revolução contínua, e por issodeve-se atentar a essa questão procurando o
melhoramento
contínuo paraaumentar
o nívelde
qualidadeda
organização.Entre as ferramentas utilizadas nas diversas fases da implantação e
manutenção
de Sistemasda
Qualidade, pode-se citar diversas vezes oprograma
de melhoria contínua.Esse
programa
de melhoria contínuada
qualidade é citado por Vieira (2001), através de etapasque
pode-se citar:1.
Defma
aMeta
de Melhoria (Levante todas as informações necessárias);2.
Reúna
todos os profissionaisque
conheçam
do
assunto eque
possam
contribuir para
o
processo de melhoria contínua;'
3.
Na
reuniãocom
os profissionais coloque ameta
de longo prazo e depois coloque ameta
para ser atingidanum
periodomáximo
de 1 ano. Expliqueclaramente os beneficios
da
organizaçãoquando
ameta
for atingida; 4.Defina
osproblemas
que
a organização precisa vencer para atingir a meta;5.
Faça
um
levantamentocom
0gmpo
decomo
serão solucionados os problemas;6.
Após
a definição e a solução dos problemas elaboreum
plano de ação;7.
Que
problema
deve-se atacar,quem
seráo
responsável,quando
seráexecutada essa ação,
onde
executar a ação, porque executar a ação efinalmente
como
executar a ação.Com um
sistema de melhoria contínuabem
implantado, a organização poderá colher ótimos resultados,além
deeconomizar
tempo
e esforçosem
procedimentosnão
importantes para o alcance dos objetivos.Os
passos utilizadosna
melhoria continuaacima
podem
ser utilizadostambém
na
melhoria deum
produto, e neste caso, o cliente deve ser ouvido e a organização deve buscar oque melhor
facilite esta comunicação, para que tanto as necessidades dos clientes quanto asda
organização sejam concretizadas.Cabe
os gerentesfazerem
com
que
os sistemasnão
setransformem
em
destmidores de talentos, e sim, libertar seus funcionáriosdo
trabalhomaçante
e repetitivo.Os
sistemasdevem
deixar às pessoastempo
livre para se relacionaremcom
os clientes,fomecedores
e colegas deuma
maneira
produtiva e criativa. Estetempo
também
pode
ser considerado ftmdamental para a satisfaçãodo
cliente,em
virtude
do
cliente ser ouvido, e sugestões sejam propostas.O
importante paraKaplan
(1996) éque
se as ações e procedimentosnão
forem
definidoscom
precisão, oenfoque
para controlar a qualidade dos serviçosnão
tem
possibilidade de funcionar.Com
issohá
uma
grande preocupaçãocom
os padrões: sua definição, sua elevação e sua observância.4.7
Garantindo
aqualidade
As
empresas
existem para gerar lucros, sendo o cliente omaior
patrimônioda
empresa, então a razão de ser deuma
empresa
é satisfazer seus clientes deuma
forma
contínua paraque
a empresa sempre
tenha lucro e sobreviva,mantendo
seus colaboradorestambém
satisfeitos.Os
sereshumanos possuem
necessidadesque
estãomudando
~
constantemente e os concorrentes
sabem
disso, e estaosempre
desenvolvendonovos
produtosou
serviços.Com
todas essasmudanças
asempresas
não
podem
ficar atrás dos concorrentes, e de acordo
com
Vieira (2001) deve-se produzir melhor, produtos e serviçosmais
baratos,mais
seguros, entregarno
prazocombinado
e produtos e serviços de fácil manutenção. Para produzir estesnovos
produtos
ou
serviçoscom
as característicasacima
é preciso produzir administrando a qualidade.Com
todos os avançosda
qualidade acontecidosna
atualidade, ela passou a seruma
disciplinacom
implicaçõesmais amplas
para o gerenciamento. Observa-seque
os conceitos e a funçãoda
qualidade passou deuma
disciplina restrita ao nível operacional.Com
estanova
visão é introduzidona empresa
um
novo
termo: a prevenção, sendo o departamento da qualidade o primeiro a responder a estamissão
de prevenir,coordenando
a garantiada
qualidadeem
cadauma
das etapas (Teboul, 1991).Quadro
1: Principais característicada
garantiada
qualidade.Ideñztifrcaçao`dë'caräöterisiÍícas " *G&ra'11tia da ' ' l ” 1:; " ____,,,,., ., _,_.,;" -___,_;_,z,,__, ___ __.,_Áz _,,;.,, ` ›"' " " Í _ ,_ ___, ___________ ,_»______..;;_z“
Preocupação básica Coordenação
Visão da qualidade
Um
problema a ser resolvido,mas
queseja enfrentado proativamente
Ênfase
Toda
a cadeia da produção, desde o projeto até o mercado, e a contribuição de todos os grupos funcionais, para impedir falhas daqualidade
Métodos
Programas e sistemasPapel dos profissionais da qualidade Mensuração da qualidade, planejamento da
qualidade e o projeto de programas
Quem
é o responsável pela qualidadeTodos
os departamentos, embora a altagerência só se envolva perifericamente
com
o projeto, o planejamento e aexecução das políticas da qualidade
Orientação e abordagem “constrói” a qualidade
Fonte: adaptado de Garvin, 1992, p44.
Analisando as características descritas
no
quadro acima, percebe-se que, apesardo
progresso inegável que trouxe estanova abordagem,
aindanão
havia por parte dos outros setoresuma
real responsabilidadeem
relação a qualidade.A
mudança
decisiva só poderia ocorrerquando
a frmçãoda
qualidadenão
fosserf «- . ---- -- _ az ¬-‹-_-'~~f~ f-.--~---‹- .. . f 7 ze ¬z
nu '
mais
delegada, devido ela ser importantedemais
para serconfiada
apenas aosespecialistas.
A
administraçãoda
garantiada
qualidade está diretamente relacionadacom
uma
políticada
qualidadeda empresa que
deve contemplarum
plano da qualidadecom
metas
tangíveis para satisfazer as necessidadesdo
cliente, garantira segurança
do
usuáriodo
produtoou
serviço e ter o envolvimento de todos osempregados
no
ciclo de vidado
produtoou
serviço.Para
uma
empresa que
pretende continuar crescer é precisouma
garantiada
qualidadeque
já foi conquistada.Segundo Crosby
(1999, p. 17)uma
boa
definição de garantia da qualidade seria: “induzir as pessoas a fazer
melhor
tudo aquiloque
devem
fazer”.Afinal
urna das partesmais
importantesdo
trabalho égarantir
que
todas as funções administrativassejam
desempenhadas
com
responsabilidade, este
comprometimento
deve estar associado a todas as pessoasda
organização, desde a alta administração até cargos menores.Geralmente
nas organizações a alta administração deve ser responsável pela garantiada
qualidade,ou
um
gerente profissionalda
qualidade.O
responsável pela garantia da qualidade deve-se identificarcom
a organização,isto é, ter
conhecimento
de todos os processos da empresa, seu fimcionarnento,identificar as pessoas chaves de cada setor, e dentre outras características.
Antes
que
qualquerprograma
seja implantado, é necessárioque
as pessoastenham
oconhecimento
necessário para poder ter ocomprometimento
esperado. ParaCrosby
(1999) é necessário concentrar-seem
algunsproblemas
como:
primeiro, é necessário conquistar a alta administração, e administrações
inferiores, a considerar a qualidade
como
urna das partes primordiais daoperação, igual
em
importância a todas as outras; segrmdo, explicar o significado de qualidade paraque
todos aentendam
eapoiem
com
entusiasmo, e por último despertarem
todos o interesse pela qualidade.A
garantiada
qualidadedeve
ter por parteda
gerênciaempenho
ativamente, afim
do
encarregado estabelecer emanter
padrões para sua área.compreenderem
e seguirem os padrões estabelecidos, destaforma
uma
organizaçãopode manter
uma
administraçãoeficaz do
seu sistema de garantia da qualidade.O
que
é de grande importância desdeo
início,segundo
Main
(1994)é
que
as pessoas trabalham de acordocom
os padrões de seus líderes.Com
issocabe aos líderes a responsabilidade de engajar todos nos
programas
de qualidadeda
empresa.4.8
Manutenção
da
qualidade
Após
a aquisição deum
bem
ou
serviço, écomum
que
os clientesreclarnem pois sentem-se aborrecidos, logrados
ou
incomodados.Conforme
Gerson
(1999) nestemomento,
elessentem
aquela situaçãocomo
amais
importante entre as outras eexigem
atenção as suas explicações.Desta forma
deve-se
compreender
tais sentimentos e tratar estes clientesda forma mais
adequada
àfm
deque
sintarn-se satisfeitos.Uma
organização centradano
consumidor, interessa-seem
facilitar oprocesso de recebimento de sugestões e reclamações. Isto
pode
ocorrer através da colocaçãona
empresas de formulários para comentários, contratação deum
ombudsman
para cuidar de queixas e reclamações,bem
como
disponibilizar linhas0800
para sanar dúvidas e solucionar problemas. Essesfluxos
de informaçõesproporcionam
àsempresas
muitas idéias e as capacitam a agircom
maior
rapidezna
solução deproblemas
(Kotler, 1998).Lidar
com uma
reclamação deum
clientepode
vir a setomar
urna oportunidade única de conquistá-lo.“Um
clientefica
mais motivado
acomprar
devocê
a partirdo
momento
em
quevocê
teve paracom
eleum
cuidado especial,ou
seja.Resolveu
suas reclamações.” (Gerson, 1999, p. 43)Atender,
nem
sempre
é possível.As
organizações trabalham para atender seus clientes dentro das circunstâncias normais eem
condições favoráveis paraambas
as partes.O
esforço deve ser omáximo
para satisfazer o público-alvo ecompreensão
dosmotivos que
levaram ao não-atendimento, faz parte damanutenção do
cliente (Eltz, 1994).O
atendimentopode
ser diferenciado de cliente para cliente,seglmdo
Eltz (1994).
Dependendo
do
negócioda
organização, da freqüênciacom
que cadacliente negocia,
do
tempo
da
relação e deuma
infinidade de outros fatores.Todas
as empresas
tem
aqueles clientesque
considera preferenciais,ou
seja, aquelesque
justificamo
negócio.É
naturalque
istonão
seja divulgado aos clientesque
não
fazem
parte desta lista, pois clientenenhum
gostaria de saberque
outroobtém
preçosmenores
pelomesmo
produtoou
serviço.A
identificação dosclientes
que
recebem
atendimento preferencial, faz parteda
visão estratégicado
negócio.
Muitas
das reclamações dos clientesno que
se referem à comunicação,partem
do
tratamentoque
estesrecebem
de seus fomecedores.Deve-se
tercuidado
com
que maneira
se diz não.O
cliente está preparado e sabeque
nem
sempre
é possível atender suas necessidades. Eltz (1994) diz que,em
algumas
circunstâncias, o “não” se
toma
inevitável,mas
ainda assim ele aindapode
seragradável e respeitoso.
A
sutil diferença entre atendimento e tratamentopode
gerar
um
comportamento inadequado
nessa relação.Para
que
seja possível agradar o cliente sempre, é preciso que asempresas
deixem
claros seus objetivos à todosque
nela trabalham.Os
funcionários precisam terconhecimento
dasmetas
organizacionaisbem
como
as estratégias adotadasem
relação à sua clientela para que assim abusca
pelasatisfação
do
consumidor
sejaum
objetivocomum
entre osmembros
da empresa. 4.9Treinamento
voltadopara
aqualidade nos
serviçosO
setorde Recursos
Humanos
sempre
desempenha
um
papel importanteno
esforço pela qualidade, pois são as pessoasque
mudam
efetivamente a históriaPara as
empresas
de serviço a participaçãodo
recursoshumanos
éum
fator ainda imprescindível, pois a qualidadedepende fundamentalmente
da qualidade dos recursoshumanos
que
os prestam.As
empresas de serviçoscom
qualidade são aquelas orientadas para as pessoas, pois estas organizaçõesreconhecem que
“serviços são pessoas”, tanto para os clientes quanto para os funcionários (Denton, 1990).Nas
empresas que pretendem
engajar os funcionários, haverum
sistema de qualidade é importante para dar oportunidade de crescimento pessoal e profissional.Segundo Denton
(1990) a buscada
qualidadepode
ser alcançadacom
afonnação
de equipes de melhorias,programas
de sugestões e incentivo,avaliação de
desempenho,
planos de carreiras eprogramas
de treinamento.A
busca
pela qualidade ésem
dúvidamedida
pelo nivel de adesãoque
estão os fimcionários pela conquista deste processo, entretanto
somente
torna-se realidade a partirdo
momento
em
que
as pessoas sejam educadas para se fazer oque
é necessário.Na
opinião deLas Casas
(1998, p. 103) o treinamento é:“...uma das atividades essenciais
para a
prestação de serviçoscom
qualidade.A
razão disso é óbvia.A
prestação de serviço é alicerçadano desempenho
humano
e prestarbons
serviçosdepende
da
qualidade destedesempenho.
Portanto, aperfeiçoar serviços é aperfeiçoar
desempenho
humano,
oque
é possível, principalmente, através dos treinamentos ”.,
Apesar
das conquistasdo
treinamentoserem
visíveis, ele por si sónão
assegura a qualidade
na
prestaçãodo
serviço,porém
é importante para integrara equipe, desenvolver
nos
funcionários oconhecimento
pelo trabalhoque
executam
e paraacompanhar
as orientaçõesda
empresa.Para
que
o atendimento a clientes seja eficaz, toma-se necessário desenvolver e educar as pessoasque
fornecerão serviços.Devido
a esta grande exigênciado
mercado, muitasempresas
criam sua próprias escolas de treinamentocom
o
objetivo de ensinar habilidades técnicas ao seuramo
de atividade(Normann,
1993).Nas
organizações o treinamento faz-se essencial, pois praticamente todas as características dos serviçosdevem
ser abordadas. Desta forma, oproblema da
intangibilidadeque
por muitas vezes deixa o cliente desconfiadopode
ser resolvidocom
o nível de profissionalismo adequado.O
que
resultanuma
boa formação da
imagem
da empresa
(Las Casas, 1998).O
treinamento de ftmcionários, por muitas vezes éum
método
subtilizado e subdesenvolvidona
manutenção
dos clientes.Grande
pane
dasempresas, treina seus ftmcionários
na forma
correta de realizarem suas tarefas,mas
esquecem
decomo
os funcionáriosdevem
interagircom
os clientes (Gerson, 1999) _Conforme
Nonnann
(1993),o
treinamento faz-se importante nas operações de serviços,onde o
momento
da
verdade necessariamente impliqueem
grande conteúdo de incerteza e
em
situações dificeis deserem
totalmente programadas, paraque
assim os funcionários sejamtambém
treinadosem
habilidades interativas.Programas
educacionaisbem
planejados para as pessoasque
estãoem
contatocom
os clientes,podem
freqüentemente terum
efeito profundo eimediatamente positivo sobre
o
desempenho
global deuma
empresa.De
acordocom
Normann
(1993), to treinamento de pessoal de contato é instrumentoimportante
na
organização de serviços. Ele deve sermuito
bem
planejado e4.10
Cooperativismo
No
Brasil a primeira cooperativa registrada oficialmente, foi criadaem
1891, pela Associação Cooperativa dosEmpregados
da
Companhia
Telefônica,em
Limeira,São
Paulo.Porém
to grandemarco
para a consolidaçãodo
cooperativismo
no
país, foi apromulgação do
Decreto n° 22.239, de 19 dedezembro
de 1932, a primeira lei orgânicado
cooperativismo brasileiro.Em
dezembro
de 1967, surgiano
Brasil o CooperativismoMédico,
em
Santos,
São
Paulo.Segundo
França (1994, p.12) “erauma
resposta aomodelo
atual de saúde falido e a voracidade da
medicina
chamada
de grupo,despreocupada
com
padrões éticos e comprornissadacom
o lucro”.De
acordocom
Hartung
(1996, p.23)“COOPERATIVA
éuma
associaçãoautônoma
de pessoasque
seunem,
voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturaiscomuns,
pormeio
deuma
empresa
de propriedade coletiva e democraticamente gerida”.As
cooperativasseglmdo
Klaes (2002), baseiam-seem
valores de ajuda mútua, responsabilidade, democracia, igualdade., eqüidade e solidariedade.Conforme
os seus pioneiros,o
cooperativismo acreditanos
valores éticos de honestidade, transparência, responsabilidade social e preservaçãodo
ambiente para o desenvolvimento sustentado.Quanto
aos diplomas legais, as cooperativas são regidas atualmente pela Lei n° 5.764 de 16 dedezembro
de 1971que
define
a Política Nacional deCooperativismo, e institui
também
oRegime
Juridico das Sociedades Cooperativas.A
partir de1994
no
Brasil a Organização das Cooperativas Brasileiras(OCB)
classifica a cooperativascomo:
- Agropecuárias: voltada para a
produção
rural,buscando fmanciamento
paraimplantar tecnologia de ponta e buscar insumos.
- Crédito: seja rural
ou
urbano, estimula apoupança
e procura atender as-
Consumo:
com
a finalidade de adquirir bens deconsumo
para os cooperantes.- Educacional: visa capacitar
ou
aprimorar conhecimentos para o cooperanteou
seus dependentes.
- Especial: são cooperativas
não
plenamente autogeridas,fonnada
por pessoasintegradas parcialmente
na
sociedadeou
com
certo grau de incapacidade.- Habitacional: são cooperativas
que
atuam na
área de construção civil.- Mineração: cooperativa
formada
para atender diversos interesses demineradores.
- Produção: nestas cooperativas a
produção
e a comercializaçãofica
a cargo deseus cooperados - Serviços: prestam serviços exclusivamente aos cooperantes.
- Trabalho: são cooperativas
que
reimem
pessoas de diversas atividadesou
profissões
com
a fmalidade de “vender” seu trabalho.O
artigo 4°da
Lei n° 5.764/71 descreve a cooperativa,como
“sociedades de pessoascom
forma
de natureza jurídica, de natureza civil,não
sujeitas afalência, constituídas para prestar serviços aos associados...”.
O
artigo 6°da
Lei n° 5.764/71 classifica as cooperativas em:0 Singulares: aquelas constituídas
no
mínimo
por20
pessoas fisicas eexcepcional por
algumas
pessoas jurídicas.0 Federações: cooperativas centralizadas constituídas
no
mínimo
por três singulares.0 Confederações: tendo, pelo
menos, na
sua estrutura três federações.Sob
uma
Confederação
estão abrigadas34
Federaçõesunindo 328
UNIMEDS
Singularescom
mais
de 86.000médicos
cooperantes(UNIMED
do
Brasil, 1992), atendendo
mais
de76%
dos municípios brasileiros. Para sustentara
UNIMED
como
melhor
sistema de saúdedo
Brasil,houve
a necessidade daformação
do
Complexo
UNIMED
atécom
a participação deuma
S. A.(UNIMED
Seguradora S. A.),com
a finalidade de desenvolver o cooperativismona
assistência médica.Apesar
dos diferentes tipos de cooperativas, elas sereúnem
pelo princípiocooperativa os associados,
ou
sócios portadores de capital (donosda
empresa) são osmesmos
sujeitos usuários dos benefícios que ela produza”.As
cooperativaspodem
reunir-setambém
pelo princípio de identidade,onde
paraIrion (1997, p. 191) “para
uma
instituição ser considerada cooperativa seus sócios precisam atender a condições dedonos
e simultaneamente, pêlosmenos, mais
uma
destas três condições: usuário,fomecedor ou
trabalhador”.Existem
três principais fatores que distinguem a sociedade capitalistada
cooperativa: a propriedade, para capitalista a propriedade dos
meios
são privadoscomo
direito absoluto,na
cooperativa propriedade privadacomo
meio
social; a gestão e a distribuição dos resultados, para a capitalista distribuídoconforme
ocapital,
na
cooperativa distribuídoconforme
a operação de cada sócio (Irion,1997)
No
cooperativismo a Ética éuma
constante poisconforme
Felício (1993,p. 11) “cooperar é crer
no
homem
que
seune
aos semelhantes para apromoção
eo
bem
estar conjuntos.A
responsabilidade exercidaem
conjunto confere ao grupo urna experiência deamadurecimento que
permite a cadaum
identificar-se5
METODOLOGIA
5.1
Tipo de
pesquisaPara oferecer respostas às questões levantadas quanto a qualidade
na
prestação dos serviçosda
UNIMED-UNISANTA,
defmiu-se alguns pressupostos metodológicosque visam
a orientação para levar a execução e a conclusãodo
trabalho
em
estudo, objetivando-seuma
melhor
coleta de informações, assimcomo
uma
análisemais
precisa dos dados obtidos.Com
isso a metodologia utilizadana
pesquisapode
ser classificadacomo:
5.1. J
Estudo
descrítz`v0Este trabalho de conclusão de
Curso
de Ciências da Administração,constitui quanto a natureza
do
relacionamento entre as variáveis estudadas,num
estudo descritivo da qualidadena
prestação de serviço apresentado pelaUNIMED-UNISANTA.
A
pesquisa descritivatem
características,segundo
Mattar (1997), de visar prover o pesquisador de dados a respeito de determinadas
características de grupos (característica exploratória), estimar proporções de determinadas características e levantamento de pesquisas (características quantitativas),
ou
verificar a existência de relações entre variáveis (características qualitativas). Portanto a pesquisa descritivatem
o objetivo de expor ofenômeno
em
estudo,sem
apreocupação
de procurar verificar relações entre variáveisque
expliquem
ofenômeno
em
estudo.i
Para
Vergara
(1998), a pesquisa descritiva revela a exposição dascaracterísticas de determinada população
ou
de determinadofenômeno.
Pode
ampliar-se para o estabelecimento de correlações entre fatores