• Nenhum resultado encontrado

Avanços na pesquisa sobre a mela do feijoeiro no estado do Acre.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Avanços na pesquisa sobre a mela do feijoeiro no estado do Acre."

Copied!
29
0
0

Texto

(1)

AVANÇOS

NA PESQUISA

SOBRE

A MELA

DO FEIJOEIRO

NO ESTADO

DO ACRE

~

O

~

EMBRAPA

UNIDADE DE EXECUÇÃO DE PESQUISA DE ÂMBITO ESTADUAL RIO BRANCO, ACRE

(2)

BOLETIM DE PESQUISA N9 01 Novembro, 1981

ESTADO DO ACRE

José Emilsou Cardoso

Eng9 Agr9 MS, Pesquisador da UEPAE/ Rio Branco-EMBRAPA

Edna Dora M. Newman Luz

Eng9 Agr9 MS, Ex-Pesquisadora da UE PAE/Rio Branco-EMBRAPA, atualmente Pesquisadora da CEPLAC/CEpEC - Divi são de Fitopatologia - Ilhéus,Bahia

EMBRAPA

UNIDADE DE EXTENSÃO DE PESQUISA DE ÃMBITO ESTADUAL Rio Branco, Acre

(3)

Rua Sergipe, 216 Caixa Postal 392

69.900 - Rio Branco. AC

Cardoso, José'Emilson

Avanços na pesquisa sobre a meIa do feijoeiro no Estado do Acre, por José Emilson Cardoso e Edna D.M. Newman Luz. Rio Branco, EMBRAPA.UEPAE/Rio Branco, 1981.

ZS p. ,ilust. (EMBRAPA. UEPAE/Rio Branco. Boletim de Pesqui s a , 1).

1. Feijão - Doenças (Fungos) - Pesquisas - Brasil - Acre. I. Cardoso, José Emilson. '11. Newman Luz, Edna D.M. 111. Títu 10. IV. Série.

CDD: 633.33248112 @ EMBRAPA

(4)

SUMÁRIO

pago

1. INTRODUÇÃO.••••.•..••.•.•••..••••.•••••.••••..••..•...• 6

2. A ENFERMIDADE••••.•••..••••••..•.•..•••••.•••••.•••..••. 7

3. O AGENTEETIOLOGICO... ••.•••. •.•. 12

4. CONTROLE.••.••••...••...•••....••..•.•...••..••.. 14

4.1 Influência da época de plantio 14

4.2.Influência do preparo de área, densidade e época de plantio .•.•.•.•...••..•.••..••...••... .l5 4.3 Influência de adubação química e orgânica ...•... 16 4.4 Influência do genótipo do hospedeiro ...•.... 18 4.5 Controle químico •.•••••..•••.•.•.•.•.•..••..•••.•.. 20

5. CONCLUSÃO..••.•.•••••..•••...•.•.•••....•...••...•...•. 22

6. AGRADECIMENTOS... 23

(5)

DO ACRE

RESUMO: Apresenta-se e resultado. de três ano.s

co.nsecutivo.s de pesquisa no.Estado. de Acre,s~

bre a meIa de feijo.eiro., principal pboblema

fito.pato.lógico.dessa cultura na região. Amazô-nica. São.discutivdo.s aspecto.s relàcionado.s

fi,

cem a manifestação., pro.gressão. e-importânci a

da do.ença, assim co.mo.as características ta~o.

nômicas, fisio.lógicas e eco.lógicas de fungo.

causal (Thanatephol'us ououmel'is (Frank) Donk) •

A despeito. das dificuldades inerentes a região,

são.feitas, cem base nestes resultado.s, algu-mas reco.mendações pro.visórias para e co.ntro.le

da enfermidade, baseadas no.use de pro.duto.s

químico.s, adubação. e época de plantio., bem c~

me, sao.levantadas perspectivas de neves estu

do.s que possibilitem e contro.le efetive,

eco.-nômico. e racio.nal da enfermidade calcado. nas

características peculiares â explo.ração. da all

tura de feijão. na região. Amazônica.

RESEARCH PROGRESS ON WEB-BLIGHT OF BEAN IN THE STATE OF

ACRE - BRAZIL

ABSTRACT: The present leveI o.f kno.wledgeo.n ~ blight o.f bean, main phyto.patho.lo.gical pro.blem te this legume in the Amazo.n Regio.n with enphasis

te the wo.rk which has been do.ne in the State

of Acre - Brazil during three co.nsecutive years,

is presented. Several aspects about take-o.ff ,

pro.gressio.n and eco.no.mic importance óf the di-sease as well as so.me taxo.no.mic, physio.lo.gic , and eco.lo.gic charaçters o.f the fungus (Thana -tephol'us ououmel'is (Frank) Do.nk), the causal

agent, are discussed. Finally, a co.mplete

dis-cussio.n about co.ntro.l o.f the disease, future

tendencies o.f research and co.nclusio.ns are men tio.ned.

(6)

6

1. INTRODUÇÃO

A meIa do feijoeiro, também conhecida como "murcha da teia mi célica", é a principal doença do feijoeiro (Phaseo~us vu~gal'is

L.)

nas áreas produtoras da Amazônia, sendo portanto fator limitante da produção e produtividade desta leguminosa na região. A ocorrên-cia endêmica e uniforme do fungo causal Thanatephol'us auaumel'is

(Frank) Donk (Rhizoatonia so~ani KUhn ou R. mial'osa~el'otiaMatz na Amazônia, aliada a aspectos fisiológicos e ecológicos deste fu!!.

go, favorecidos pela9 condiço~s mesológicas da região, dificultam a exploração econômic~ da cultura.

Em virtude das características apresentadas por T. auaumel'is, fungo extremamente polífago e dotado de grande capacidade de sobr~ vivência saprofítica no solo, o controle da meIa do feijoeiro cons titui-se um desafio.

A murcha da teia micélica é uma enfermidade comum apenas às regio~s de clima quente e úmido, característico das zonas equato -riais e tropicais, especialmente das florestas tropicais chuvo-sas. Por conseguinte, ocorre na Amazônia, América Central, África, rndia e em pequena faixa subtropical dos Estados Unidos. Nos paí-ses asiáticos, assim como a África, esta enfermidade representa um sério problema para a cultura do caupi - Vigna unguiaulata(L) Walp (Willians

&

Ogunseide 1975 e Allen

&

Ogunseide 1976). Na América, a primeira referência a me La em feijoeiro foi feita por Matz (1917), citado por Weber(19391 em Porto Rico e por Weber (1935 e 1939~ na Flórida. Posteriormente Echandi (1961, 1965, 1966 e 1976) e Galvez

&

Cardona (1960) assinalaram e estudaram-na em Costa Rica. No Bra-sil, a meIa apresenta-se como grave entrave

ã

cultura do feijão c~ mum, caupi e outras 1eguminosas (Deslandes 1944). A sintomatologia e importância desta enfermidade são destacadas no Pará por Gonçal-ves (1969), Albuquerque

&

Oliveira (1973) e por Newman Luz (1978 e 1979) no Estado do Acre, tendo Cardoso

&

Mesquita (1981) confirma-do sua ocorrência em caupi, neste Estado. Entretanto, apesar de to dos estes trabalhos relatarem a importância da enfermidade para a região, muitas informaço~s básicas sobre ela ainda se constituem ~ ma incógnita. Na literatura internacional, as informaçoes sobre a meIa do feijoeiro também são limitadas, embora se possa encontrar estudos detalhados sobre vários aspectos do ciclo de vida do pató-geno, suas variaço~s morfológicas e citológicas, demonstrando a.a~ pIa disseminação do fungo por todo o mundo, abrangendo uma vasta lista de hospedeiros.

(7)

Com o processo de expansão agrícola da Amazônia e consequente aumento da área cultivada com feijão, a doença passou a represen -tar importante obstáculo para a produtividade e economicidade da cultura, na região. A p reocupaç ão com o decréscimo crescente da produtividade e a demanda de informaçoes básicas sobre a enfermid! de, aliadas a importância da cultura'para o Estado, demonstraram"a necessidade de pesquisas visando estudar principalmente o controle e a epidemiologia da meIa. Neste trabalho, são apresentados os re-sultados obtidos no decurso de três anos de pesquisas desenvolvi -dos na UEPAE de Rio Branco, no Acre.

2. A ENFERMIDADE

Apesar da ampla distribuição geogEáfica do patógeno, a sua á-rea de ocorrência tem se restringido às regioes com temperatura umidade relativa do ar e precipitação elevadas, .caract.erIstí cas das regioes tropicais e subtropicais, onde o feijão é mais intens! mente cultivado. A meIa apresenta, potencialmente, um grande pro-blema para a cultura. No momento, principalmente no Brasil, os da-nos por ela causados ainda estão relegados a planos secundários em razão da taxa não significativa de área cultivada com feiião nas zonas vulneráveis ao ataque do fungo. Evidentemente, com ampl~ ação das fronteiras agrícolas para a região amazônica, o,problema aflorará em suas reais proporçoes, constituindo sério entrave a ex pansao e produtividade desta leguminosa.

Decorridos três dias com elevada umidade, precipitação e tem-peratura, a doença pode reduzir a produção em até 100%, dependendo do estágio fenológico da planta, da cultivar utilizada, do espaça-mento e do inóculo potencial presente no solo (Cardoso 1980). A doença se manifesta, inicialmente, como manchas encharcadas (ana -sarça) nas folhas, circundando uma área marron escura, seguida da intensa produção de uma teia micéllca que atinge folhas adjacentes, interligando através do micélio branco, característica de Rhizoa tonia, toda a parte aérea da planta incluindo, além da folhagem, as hastes, flores e vagens. (Fig. 1)

A teia micélica que interliga as folhas com as outras partes da planta impede, algumas vezes, a desfolha total, sendo comum, en contrar-se a folhagem completamente seca, aderida ao caule da planta, com grande numero de esclerócios formados sobre os tecidos mortos. A produção destes esclerócios marrons, medindo de 0,5 a 2,0 mm de diâmetro, semelhantes a pequenos grãos de areia, é

(8)

abun-8

dante, quando após uma fase de elevada umidade, ocor'reum período seco (Newman Luz 1978). Os esclerócios que se destacam dos teci -dos vegetais constituem-se focos secundários de infecção ( Wéber 1939 e Onesirosan 1975), ou permanecem no solo como inóculci para a cultura do feijão ou outros hospedeiros nos anos subsequentes.O aparecimento da enfermidade no campo em reboleiras (Fig. 2), de -monstra a participação do í.nôcuro do solo, como fonte primária de inf~cção.

Quando as condiçoes de elevada umidade persistem por muitos dias, começam a surgir em vários locais da plantação novos focos da doença, caracterizados pelo aparecimento na folhagem de peque-nas manchas circulares de tecido encharcado, que coalescem, dese!! volvendo todo o quadro sintomatológico já descrito. Segundo Echa!! di (1965), esta disseminação secundária é provocada pelos basi ~iosporos que se formam em consequincia do prolongamento das con -diçoes úmidas sobre as folhas caídas ou mesmo nas que permanecem unidas à planta, porém, completamente tomadas pela enfermidade

(Newman Luz 1978). O estádio perfeito desempenha, portanto, impo~ tante papel na rápida disseminação da infecção dentro do mesmo plantio (Echandi 1965 e 1976, Weber 1939, Newman Luz 1978 e Pr a-bhu et a L, 1975).

Apesar de ocorrer em qualquer estágio do desenvolvimento da planta, a doença geralmente se apresenta, no campo, somente após o início da floração. A partir de então, a ocorrência parece ser diretamente proporcional ao desenvolvimento do ciclo reprodutivo da planta. As razoes desta especifidade fenológica ainda nao f o-ram estudadas; entretanto, observaçoes sugerem que estão intrinsi camente ligadas à predisposição fisiológica da planta, em função de modificaçoes hormonais verificadas durante a passagem do est á-gio vegetativo para o reprodutivo (Brookhouser et aI. 1980, Dod-man et aI. 1966 e 1968, Aoki et aI. 1963 e Wu 1965).

Na região Amazônica, a doença ocorre, "invariavelmente,em t o-dos os locais onde se cultiva Phaseolus; principalmente,no Estado do Acre, parte do Pará (região do Baixo Amazonas e parte da Tran~ amazônica), Território Federal de Rondônia e sul do Estado do Am~ zonas. No Acre, a "meIa" representa o principal obstáculo à prod~ ção e produtividade do feijoeiro, sendo a responsável direta p e-las frequentes oscilaçoes da produção no decorrer dos anos. Qu an-do o p Lantiooê feito p re cocernerst e em relação ao término das c hu-vas, a doença práticamente dizima-o; feito tardiamente, o déficit hídrico propicia uma queda significativa na produtividade. As es

(9)

-Fig. I - Sintomas da meIa do feijoeiro na cultivar: "Rosinha". Rio Branco-AC,1981.

(10)

10

Fig. 2 - Aspecto da infecção da me1a do feijoeiro em campo (reb~ 1eiras). Rio Branco-AC,1981.

(11)

tatísticas oficiais mostram a acentuada flutuáção nos rendimentos atribuída aos efeitos da doença e do clima (Tabela 1).

TABELA 1 - Área cultivada, produção e rendimentos da cultura do feijão. Acre, 1976 a 1981.

Área cultivada Produção Produtividade Ano (ha) (t) (kg/ha) 1976 6.287 6.900 1.002 1977 6.400 4.126 645 1978 6.152 4.266. 693 1979 5.643 2.619 464 1980 8.123 4.573 563 1981 9.382 6.990* 745*

Fonte: IBGE e ASPLAN-AC. Estimativa

A qualidade das sementes de feijão também é sensivelmente a-fetada pela doença (Tabela 2), observando-se uma redução em torno de 25% no poder germinativo e 44% no peso, além de apresentar u-ma diferença de 13,5% na sobrevivência das plântulas originárias das sementes de plantas atacadas, em comparação às das sadias (Cardoso et aI. 1980).

TABELA 2 - Testes indicadores da qualidade de sementes de feijão, originárias dos campos infectados e não infectados com a "me la'", Rio Branco-AC,. 1980.

Vigor das plântulas* Peso de 100 Germinação sementes (%) (g) (g) Altura do lüpocot~lo (em) Lote Peso seco

01 0,16 6,92 93 22,2 94,1

02 0,13 6,54 68 12,2 80,6

Lote 01

-

s ernent.e s de plantas sadias Lote 02

-

sementes de plantas com a meIa (* Média de 10 plantas

(12)

12

- 3. O AGENTE ETIOLOGICO

A forma imperfeita do fungo que causa a meIa do feijoeiro, foi

inicialmente identificada como Rhizoctonia microscZerotia" em figo,

por Matz (1917). Este mesmo autor ao assinalar a enfermidade em fe~

joeiro em 1921, considera como agente causal o fungo R. soZani Kuhn

(Weber 1939). Chupp (1953),citado por Weber (1939), considera R.

m

:

!:.

croscZerotia como uma possível forma de R. soZani. Entretanto,

We-ber (1939) notifica que as características do fungo que causa a

murcha da teia micélica no feijão e outras plantas, quando

cultiva-do em diferentes meios de cultura, divergem das apresentadas por R.

soZani, classificando sua forma perfeita como Corticium microscZer~

tia (Matz 1917 e Weber 1939). Como estádio perfeito de R. soZani é

descrito também o basidiomiceto PeZZicuZaria fiZamentosa (pat.)

Ro-gers (Carpenter 1951, Flentje 1956, Sims 1956, Echandi 1961 e 1965

e Shephard

&

Wood 1963). Posteriormente, estudos comparativos entre

diferentes espécies de Rhizoctonia revelaram que R. microscZerotia

é sinonímia de R. soZani, situada no complexo Rhizoctonia, no grupo

multinucleado cujo estádio perfeito é Thanatephorus cucumeris

(Prank) Donk (Parmeter et al , 1967). Entretanto, o problema

taxonô-mico ainda não foi elucidado totalmente em função da diversidade u!

traestrutural da espécie. Esta variação taxonômica é em parte

atri-buída a inconsistência na caracterização do estádio assexual do fu~

go; e as dificuldades na produção de esporulação sexuada em

condi-çoes controladas, e sua detecção desta natureza. Embora, diversos

autores tenham constatado à formação "in vitra" de himênio e

basi-diosporos com certa facilidade, usando meios de cultura não

conven-~ionais (Tu

&

Kinbrough 1975, Echandi 1965, Hawn

&

Vanterpool 1953,

Warcup

&

Talbot 1966, Murray 1981 e Garza-Chapa

&

Anderson 1966), a

ocorrência de basidiosporos em condiçoes naturais, já foi

constata-da em tecidos de seringueira (Hevea brasiZiensis) (Carpenter 1949),

feijão (Weber 1939 e Echandi 1965, 1966 e 1976), batata, milho,

ce-noura, SoZanun avicuZare, Amaranthus sp. (Hartill 19&1) e orquídeas

(Warcup

&

Talbot 1980).

Em feijão, Rhizoctonia soZani provoca duas doenças distintas:

o tombamento ('damping-off!) das plântulas e a meIa. No primeiro c~

so, os sintomas ocorrem apenas nos estádios iniciais da germinação

e emergência das plântulas, não tendo sido ainda relatada a ocorrê~

cia da forma perfeita juntamente com esta sintomatologia. No

segun-do caso, além das diferenças em sintomatologia, o fungo desenvolve

o seu estádio perfeito com frequência. As diferenças morfológicas

das colônias em meio da cultura, e as características dos

escleró-cios, sugerem diferenças fisiológicas e até mesmo doeespécies

(13)

de na patogenicidade de isolados obtidos de.tecidos infectados com

as 'du'asenfermidades (Cardoso 1978 , dados não publicados)

o

desenvolvimento dos basídios nos tecidos infectados com a

meIa, d~~se quando as condiço~s ambientais são favoriveis i doença

e na ausência de luz

(

i

noite). Tão logo

i

formação dos basidiosp~

ros, este~ são expelidos, seguindo-se a ripida degeneração dos ba~

sídios (Echandi 1965). Essas peculiaridades permitem formular a hi

pótese de que o curto período de formação e desaparecimento das e~

truturas sexuais, acrescidos pela condição de ausência de luz, d

i-ficultam a detecção deste estidio "in vivo".

Do exposto, pode-se afirmar que hi extrema necessidade de mai

ores estudos sobre a forma perfeita do fungo, visando fornecer sub

sídios na elucidação do papel destes esporos na epidemiologia da

doença, e nos mecanismos envolvidos na relação hospedeiTo-patógeno;

além de possibilitar o estudo dos fatores genéticos que possam e

s-clarecer o complexo morfológico, fisiológico, patológico e ecologl

camente diversificado, que constitui o estidio assexual do fungo.

A caracterização do complexo R. solani em grupos, em função

da capacidade de anastomose específica dentre os isolados, repre

-sentou importante tentativa em aume~tar a consistência na classifi

cação das espécies (Ogoshi 1972 e Cardoso 1977). Entretanto, estes

estudos não atingiram o êxito esperado, pois aparentemente os gr

u-pos de anastomose não demonstram especificidade patogênica ou de

outra sorte.

Praticamente inexistem informaço~s sobre os mecanismos de in

-fecção no caso da meIa. Echandi (1961), menciona que o cilcio co

n-fere certa resistência ao ataque, sugerindo a formação de pectatos

de cilcio qu~ proporcionam esta resistência através da inihição

das enzimas pectolíticas, responsiveis pela degradação da lamela

média. A característica inicial da doenç~ manifestada através de

anasarca (encharcamento), leva a crer que o fungo dispõe de uma

bate~±á de enzimas que provocam a desintegração dos espaços inter

celulares e de outras substâncias (podendo ser enzimas, toxinas e/

ou reguladores de crescimento), alterando a permeabilidade das ce

lula~, que perdem sua turgescência e morrem, sendo seus constituin

tes utilizados como substrato nutritivo para o fungo .. Estas

hipó-teses sugerem que o fungo age tipicamente como necrotófilo. No en

-tanto, estudos sobre o envolvimento de enzimas, toxinas e/ou

ou-tras substâncias bioquímicas no desencadeamento do processo in

(14)

14

o

fungo Rhiz oatonia .80Zani tem sido re latado como vp rodut o r

de ce1ulase (Bat eman 1964) e outras enz í.mas uécticas '(Ayers et alo 1966, Bateman 1963, Sherwood 1966 e Brookhouser et alo 1980), de auxinas, como ácido indolacético (AIA) e ácido nafta1é,no acé-tico (ANA) (Dodman et aI. 1966) e de toxinas (m-hidroxifeni1-acé tico) (Aoki et aI. 1963, Nishimura

&

Sadaki 1963, Wu 1965 e Mand

2

va et aI. 1980). Porém, não se dispõe de informação sobre a cap! cidade de produção destas substâncias pela espécie que causa a

meIa.

4. CONTROLE

Tendo em vista a escassez de conhecimentoS sobre os mecanis mos de infecção, das relaçoes patógeno-hospedeiro para o estabe-lecimento da enfermidade e outros aspectos sobre o complexo pla~ ta-patógeno-ambiente, que definem a epidemiologia de uma enfermi dade, torna-se difícil estabelecer métodos para o-controle raci~ nal da meIa do feijoeiro. Por este motivo, vêm-se desenvolvendo uma série de estudos na UEPAE/Rio Branco-EMBRAPA, buscando técn~ cas que possam combater a enfermidade atravé·s de manej o da cult):!.

ra, genotipos resistentes, emprego de adubação e uso de fungici-das.

4.1. Influência da epoca de plantio

Visando encontrar um escape para a meIa através do manejo cultural, procurou-se estudar a influência da época de plantio na incidência da enfermidade em nove cultivares plantadas em quinze épocas distintas, a intervalos de quinze dias, iniciando-se em05.lL76 e terminando em0500.77. Os resultados (Tabela 3)· mostram claramente os efeitos alternados da meIa e do déficit hí

drico, já referidos an t.eriorrnente . Os p Lantios realizados nos p~ r~odos de 05.12 a05.04 tiveram suas produçdes reduzidas em quase 100%, indistintamente para qualquer cultivar avaliada, em função .do ataque epifitótico da meIa. Os plantios desenvolvidos após o dia 20.05 embora sofressem menos pela enfermidade, tiveram sua produção bastante reduzida em razão do déficit hídrico (Tabela 3~

(15)

TABELA 3- Rendimento médio de diferentes cuí t.í.vare s.de feijão, p}a!!. tadas em quinze épocas diferentes. Rio Branco-AC.1976/ 1977.

Cultivares/rendimento (Ícg/ha)

J;poca Rosinha Canela

Mondu-Canário Rosinha Gorgutuba Preto Mulatinho de Jalo

Roxo Junti bim

05.11 346 192 115 253 584 284 346 538 807 21.11 692 1153 O 423 169 346 384 O 500 05.12 O O O O O 38 O O O 20.12 O O O 38 62 O O O O 05.01 O O O O O O O O O 2Q.Ol O O O O O 38 O O O 05.02 O O O O O O O O O 20.02 O O O O O O O O O 05.03 O O O O O O O O O 20.O 3 O O O 8 12 O O O 192 05.Q4 O O O O O 23 O 15 O 20.04 15 38 38 92 31 77 77 15 177 05.05 38 246 208 431 200 277 308 308 77 20.05 346 192 131 300 462 131 246 300 477 05.06 115 300 O 269 146 154 92 169 277

4.2. Influência do preparo de área, densidade e época de plantio

Visando verificar os efeitos do preparo da área, densidade e é poca de plantio na ocorrência da meIa foi instalado um ensaio, em

1978, na Fazenda da EMBRAPA em Rio Branco-AC. Em duas áreas prepar~ das através de mecanização e pelo sistema tradicional, foram impla!!.

tados, em três datas de semeadura (31 de março, 25 de abril e 22

de maio), parcelas com espaçamentos de: 0,75 x 0,50cm; 0,60 x 0,40 cm e 0,50 x 0,30cm.

Os resultados foram seriamente comprometidos em seu objetivo principal, provavelmente em consequência do baixo ou nulo potencial de inóculo no solo em área recém desmatada e queimada que resultou em baixa o~orrência de meIa nos plantios,indiferente das épocas, e~ paçamentos e método de preparo de área. Os melhores rendimentos cul

turais foram obtidos na área preparado pelo sistema tradicional, no plantio realizado em 31.03 e pelas parcelas de maior adensamento p~ pulacional (espaçamento 0,50 x 0,30cm) (Tabela 4).

A grande diferença de produção, observada na Tabela 4, entre

(16)

16

destocamento, aração e gradagem, principalmente a primeira, que nor ma1mente arrasta grande parte da camada orgânica do solo.

As precipitaçois ocorridas nos meses em que se conduziram os ensaios (março - 170,9 mm , abril - 241,5 mm , maio -97,4 mm e junho - 0,0 mm) foram caracterizadas como atípicas, uma vez que no mês de

março geralmente observa-se precipitaçbis acima de 200 mm e em

a-br.il apenas em dois anos na década observou-se chuvas acima de 200 mm (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. 1980). Estas alte raçois provocaram condiçois adversas ao fungo, promovendo o escape referido.

TABELA 4 - Rendimento médio (kg/ha) das cultivares plantadas em di

-ferentes épocas, espaçamento e áreas. Rio Branco-AC.

1978.

Espaçamento Ep o ca de Á(queimadrea coma)toco Áreame candestocada

í cament.e (m) plantio Jamapa Rosinha Jamapa Rosinha

0,75 x 0,50 1.377 1.122 28 120 0,60 x 0,40 31.03 1.718 1.753 190 80 0,50 x 0,30 1.944 2.083 180 352 0,75 x 0,50 887 953 233 343 0,60 x 0,40 25.04 1.088 928 293 237 0,50 x 0,30 1.091 1.419 152 297 0,75 x 0,50 211 165 13 35 0,60 x 0,40 22.05 258 267 3 7 0,50 x 0,30 243 444 30 61

4.3. Influência da adubação química e orgâniEa

Em 1978, foi desenvolvido um ensaio utilizando-se as cultiva

-res Jamapa (de grão cor preta) e Rosinha (cultivar mais plantada no

Estado), visando verificar os efeitos da adubação química (N, P, K,

na formulação 40-60-30), e orgânica (20 toneladas de esterco bovind_

ha). Estes estudos buscaram uma correlação entre a nutrição das

plantas e a intensidade de ocorrência da en~midade. A semeadura foi feita em abril, no término do período chuvoso, em área anterio~ mente cultivada com feijão, tendo sofrido intenso "ataque do patóge-no. Os tratamentos com esterco proporcionaram um maior retardamento

(17)

da doença e consequentemente um maior escape. (Tabela 5).

TABELA 5- Porcentagens médias de incidência de meIa. Rio Branco -AC, 1978.

't média de incidência/avaliaçoes*

Tratamentos Rosinha Jamapa

Ia 2a. 3a. Ia. 2a. 3a.

Adub , química + orgânica O,O 7,5 13,7 O ,O 5,0 10,0

Adub. orgânica 0,0 6,2 15,0 O ,O 5,O 10,0

Adub. química 3,0 11,0 21,O O ,O 6,0 20,0

Testemunha 12,0 35,0 67,0 5,0 16,0 40,0

* Avaliaçoes feitas respectivamente: período vegetativo, ap6s a floração e frutificação.

Proporcionalmente, todos os tratamentos que receberam aduba-ção, diferiram significativamente das testemunhas. (Tabela 6). Ge-ralmente, a adubação'química funciona como melhor fonte de nutrien tes do que a orgânica. As melhores produçoes com adubação orgânic~ indicam a sua influência na diminuição da infecção, (tabela 5) pr~ vavelmente provocando o aumento da concorrência com outros micror ganismos do solo, alguns deles antagônicos ao pat6geno. Estes re-sultados estão de acordo com os obtidos por outros aut~.e s(Papavi-zas

&

Davey 1960 e Sirry et aI. 1974).

TABELA 6 - Produção média das cultivares Rosinha e Jamapa com adu-bação química, orgânica, mista e sem aduadu-bação. Rio Bran co-AC. 1978.

Produção média

Tratamentos Gramas/parcela kg/hectare

Rosinha Jamapa Rosinha Jamapa

Adub. q~í~ica +

or~anl.ca 906,0 a** 1023,0 a 1510,0 1705,0

Adub. orgânica 901,0 a 1083,5 a 1501,0 1805,0

Adub. química 886,0 a 1015,0 a 1476,6 1691,0

Testemunha 472 ,O b 587,0 b 786,0 978,0

Média 4 repetiçoes - Àrea da parcela

**'Valores indicados com a mesma letra não diferiram significativ~ mente.

*

(18)

18

4.4. Influência do genótipo do hospedeiro

A busca de genótipos que possuam características de'resistên~ cia, tolerânciá ou que disponham de certas propriedades que condu-zam a um escape natural d~ doença, i tida como a medida de contro-le mais indicada para a região, pelo significativo retorno S9cial e econômico, face à pouca ou praticamente nenhuma alteração nos custos de produção. Neste enfoque, iniciou-se um trabalho de ava -liação de resistência à meIa, em 1978, atravis dos chamados'vivei-ros de meIa', sendo testados naquele ano vinte e nove genótipos todos sem apresentar nenhum indicativo de reação de resistência vertical à doença. Entretanto, alguns como: Jamapa (Guatemala e Costa Rica), Turrialba (4 e 2), Olive Brown 30-G-Y e P.I. 312.964 entre as internacionais e as cultivares IPA I, IPA 11, CUVA '68-N' e algumas linhas experimentais mostraram relativamente baixa inci-dência da enfermidade em relação às demais, principalmente a culti var Rosinha,utilizada como testemunha. Em 1979, 41 genótipos adici onais foram testado em campo, em condiçoes naturais de inóculo, in tercalando-se a cada duas fileiras de cultivares em testes, uma de 'Rosinha'. A semeadura foi Tealizada a 17 de março e as avaliaçoes foram desenvolvidas aos 40, 60 e 70 dias após o plantio, atravé s da medição da área foliar afetada pela enfermidade. As avaliaçoes sugerem uma divisão arbitrária dos germoplasmas em três classes distintas, conforme a reação à doença. A classe I é constituída por aqueles que apresentaram um índice de ocorrência menor, a cla~

se 11, intermediária e a classe 111 composto pelos genótipos alta-mente infectados (Tabela 7).

(19)

TABELA 7 - Incidência da meIa e rendimento médio nas três classes

de germoplasma de feijão. Rio Br anco-Ac , 1980.

Culti var

% média de incidência/ Rendimento/parcela·

avaliação Ia.. 2a. 3a. (g) CLASSE I IPEAL 71-MS-R-261 IPEAL 7l-MS-R-25& IPEAL 72~MS-R-295 HONDURAS - 36 IPEAL 71-MS-R-276 IPEAL 70-MS-R-153

OLIVE BROWN 90-G-Y

IPEAL 72-MS-R-220 IPEAL 71-MS-R-124 CLASSE 11 IPEAL 70-MS-R-56 MEXICO 12-1 IPEAL 72-MS-R-377 IPEAL 71-MS-R-205 IPEAL 71-MS-R-155 IPEAL 72-MS-R-360 TURRIALBA-2/0245 IPA 1/1161 IPEAL 72-MS-R-380 IPEAL 70-MS-R-29 IPEAL 70-MS-R-14 MULATÃO M-50 IPEAL 72-MS-R-314 IPA 2/1320 IPEAL 70-MS-R-37 IPEAL 70-MS-R-44 JAMAPA 0129 IPEAL 70-MS-R-24 CLASSE 111 IPEAL 70-MS-R-54 PI 311-893 COLo 119-Bl TURRIALBA 4/0841 ARAGUA - 3 IPEAL 70",MS-R-19 SEMINOLE IPEAL 70-MS-R-30 IPA 74-15/1162 IPEAL 72-MS-R-319

ROSINHA - PORTO VELHO

IPEAL 70-MS-R-23 PI 312-664 AGUASCALIENTES 0,0 O, O 1,0 0,0 O, O O, O O, O 12,0 0,0 0,0 O, O 7,0 0,0 0,0 26,0 O ,O O, O 1,0 0,0 O, O 0,0 0,0 0,0 0,0 O, O 0,0 O, O 0,0 O, O O, O O, O 0,0 0,0 0,0. 0,0 4,0 7,0 12,0 0,0 0,0 0,0 77,0 79,0 80,0 41,0 75,0 44,0 35,0 68,O 46,0 29,0 56,0 75,O 46,0 38,0 55,0 21,0 15,0 87,0 13,0 68,O 11,O 70,0 11,O 25,0 33,0 67,5 63,0 59,0 44,0 18,0 64,0 47,O 45,O 53,0 19,O 48,0 78,0 100,0 60,'0 25,O, 33,0 100,0 100,O 90,0 72,O 100,0 85,0 62,0 75,O 60,0 70,0 75,0 100,0 80,0 70,O 70,0 80,0 85,0 100,0 92,0 85,0 80,0 85,0 70,0 100,0 80,O 100,0 95,0 90,0 100,0 90,0 97,O 100,0 90,0 90,0 80,0 100,O 85,0 100,0 100,0 100,0 100,0 240,3 210,0 203,O 201,5 194,2 194,0 185,9 177,0 176,4 157,1 138,8 137,2 127,8 126,4 125,1 121,3 120,9 112,2 108;2 100,8 99,6 99,4 98,6 97,1 94,1 92,6 91,7 88,2 84,5 84,1 77,3 73,1 71,5 69,6 67,O 60,8 60,4 58,5 51,0 41,0 4,2 • Área da parcela - 4,5 m2

(20)

20

Os resuÍtados mostram claramente a falta de resistência verti cal nos germoplasmas testados, fato que não surpreende, em função das características genéticas e fisiológicas do patÓgeno lhe conf!:.

rirem alta variabilidade (Lehman et aI. 1976, Leach

&

Garber 1970, Cardoso 1977 e Oyekan

&

Willians 1976). Entretanto, pode-se n~ tar diferenças na 'progressão da doença em alguns genótipos, que ,p~ dem ser atsibuídas a simples escapes ou a constituição morfo-fisi~ lógica destas plantas. Em caupi, trabalhos de 'screening' para to-"Lerânc íayresíst.êncía , tem evidenciado diferenças significativas de reação ã doença em determinados germoplasmas daquela espécie (Vis-wanathan

&

Viswambharan 1979, Willians

&

Ogunseide s.d. e Allen

&

Ogunseide 1976). Corno os efeitos deletérios da doença na produção estão correlacionados com o estágio fenológico da planta, na época em que se manifesta (Galvez et aI. 1977), o risco de super-estima-ção de germoplasma quanto a tolerância, torna-se bem maior, quando o ataque não ocorre uniformemente no campo experimental. Neste ca-so, os ensaios com esta finalidade devem ter parcelas grandes, com pelo menos duas repetiçoes, para que se possa avaliar o efeito do estádio fenológico na manifestação da doença e a capacidade de re-sistência das cultivares. Por este motivo, e fundamentados na exp!:.

riência obtida com os ensaios anteriores, os estudos visando a de-tectação de fontes de resistência e/ou tolerância deverão ser con-tinuados.

Outros atributos genéticos, cornoa tolerância ao "stress" hí-drico e a precocidade, entre outros, serão buscados urna vez que tais características são importantes dentro do sistema de produção regional, por conferirem maior probaiidade de escape à doença.

4.5. Controle químico

A aplicação de fungicidas, considerado u método mais prático e eficiente de control~, embora, nem .semp;reeconômicamente viável e ecologicamente bastante combatida, pode ser utilizada, em alguns casos, cornomedida de emergência para o controle de certas enfermi dades, enquanto outras formas de combate mais econômicas áinda es-tão sendo estudadas. Diversos ensaios têm sido realizados visando determinar qual ou quais fungicidas podem ser aplicados para salva guardar a produção da lavoura do feijão.

Pr~bhu et aI. (1975) desenvolveram um trabalho na região da Transamazônica (Pará) utilizando cinco fungicidas (benomil, maneb

+ zinco, oxícarboxín, captan e oxicloreto de cobre) aplicados sete a quatro vezes a Lnterva Los de sete e dez dias, respectivamente .Os

(21)

produtos, benomil, oxicarboxin e maneb + zinco foram superiores na redução da doença e no aumento da produção.

Oyeka~

&

Willians (1976) testaram para controle da meIa do caupi seis fungicidas (benomil, maneb + zinco, captafol, chlorotha lonil, óxido cuproso e "terracloro") aplicados a intervalos de se-te e quatorze dias, iniciando-se aos 21 dias após o.plantio. Veri-ficou-se que nenhum tratame~to reduziu significativamente a doença em relação a testemunha. Recentemente, Oyekan (1979) desenvolveu estudos com sete fungicidas (captafol, oxicarboxin, maneb + zinco e quatro formulaçoes testes de metil 2 - (2-furanilmetileno) amino fenil-amino tioxometil carbamato) aplicados a partir de quatro se-manas, a intervalos de sete dias, perfazendo um total de quatro a-plicaçoes. Os resultados revelaram que o fungicida oxicarboxin

(1,6 kg do i.a./ha} conferiu um controle significativo da meIa, no caupi.

Os testes com fungicidas buscando o controle da meIa, no Acre, tiveram início em 1980, tendo, na oportunidade, sido testados três produtos Gbenomil, maneb + zinco e oxicloreto de cobre), em quatro aplicaçoes, iniciand~-se após quinze dias da semeadura e seguindo-se a intervalos quinzenais. As avaliaçoes foram realizadas aos 45 e 60 dias após o plantio. A combinação ideal dos fatores ambiente, planta e patógeno para ~ manifestação da enfermidade sómente ocor-reu nos estidios finais do ciclo da cultura o que, de certa forma mascarou os dados referentes a produção e doença (Tabela 8).

TABELA 8 - Efeito de fungicidas na incidência da meIa e na produ -ção do feijoeiro (cultivar: Rosinha). Rio Branco-AC, 1980.

Fungicida rndice da doença*

(%) Rendimento** (kg/ha) Benomil Maneb + zinco Oxicloreto de cobre

Testemunha (sem fungicida)

0,5 26,3 41,0 35,8 895 817 632 677 * **

Média das duas avaliaçoes

Não houve diferença significativa entre os tratamentos

Em 1981, um experimento desenvolvido com quatro fungicidas (b~ nomil, thiabendazol, pentacloronitrobenzeno e maneb + zinco), pul-verizados em tratamentos constantes de oito, seis, quatro e três ~

(22)

22

plicaçoes, a intervalos de sete e quatorze dias e iniéiando-se aos 15 e 30 dias após o plantio (num total de 16 tratamentos + 4 test~

munhas), demonstraram que o fungicida tiabendazol (0,75 kg do

i.a./ha) foi o mais eficiente no controle da doença indistintamen-te, para qualquer número, intervalo e período de início de aplica-ção (Tabela 9). E~tes resultados deverão ser confirmados em testes futuros, onde as dosagens, épocas e número de aplicaçoes serão en-focadas.

TABELA 9 - Efeito de quatro fungicidas na incidência da meIa na produção de grãos do feijoeiro (cult. Rosinha). Rio Br an co-Aü ; 1981.

Fungicida % de plantas Rendimento

atacadas (kg/ha) Tiabendazol 2,97 a* 940 a Benomil 34,55 b 838 a Maneb + zinco 78,31 c 567 b PCNB 94,94 c 441 b Testemunha 95,00 c 407 b

* Médias seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey no nível de 5%.

5. CONCLUSÃO

Com base nos resultados apresentados e na literatura disponí-vel sobre a enfermidade, foram enunciadas algumas conclusoes e for muladas hipóteses para pesquisas posteriore$:

1 - O controle da doença pode ser conseguido, dependendo de

maiores informaçoes, através do plantio em época em que as chuvas sejam rarefeitas mas sem proporcionar déficit e, procedendo-se du-as aplicaçoes de tiabendazol ou oxicarboxin nas dosagens de 0,75kg do i.a./ha e 1,6 kg do i.a./ha, respectivamente, sendo a primeira aplicação efetuada após 25 dias da semeadura e a segunda, cerca -de dez dias após a primeira, podendo ser suprimida dependendo das con diçoes ambientais.

2 - Embora nenhuma cultivar tenha apresentado características de resistência, tolerância ou escape que permita a sua recomenda -ção como substituta daquelas utilizadas atualmente, devem

(23)

prosse-guir os trabalhos de seleção de genótipos, visando, também, a obten ção de cultivares mais precoces e/ou com maior tolerância à seca.

3 - Outras medidas que podem mlnlmizar os efeitos da doença, sao a localização dos plantios em áreas ricas em matéria orgânica e a exploração não contínua de uma mesma area para a cultura do fei jão.

4 - Os progressos que ora se vêem em outros países no controle biológico de Rhizoatonia, através da utilização de organismos anta-gônicos, principalmente os que envolvem o fungo Triahoderma sp. (D~

nis

&

Webster 1971 e 1972, Dhingra

&

Khare 1973, Henis et alo 1978,

Wijetunga

&

Baker 1979, Chet

&

Baker 1980 e 1981 e Elad et alo 1980 e 1981), representam um campo novo de estudo a ser implantado visa~ do contornar os problemas econômicos de outras práticas e ~incipa! mente dando ênfase a preservação da natureza.

Através dos métodos que reduzem o inóculo potencial no solo (controle biológico), provocando um atraso na manifestação da doen-ça a níveis epifitóticos, somados com as práticas que reduzem a ta-xa de progressão da doença no campo (aplicação de fungicidas, resi~ tência varietal, emprego de adubação orgânica etc.), poderá estabe-lecer-se uma sequência de medidas que proporcionem um controle efi-ciente, econômico e ecológicamente viável da doença, na Amazônia, provendo a cultura do feijão de bases sólidas para sua expansão na região.

6. AGRADECIMENTOS

Aos colegas Edilson Batista de Oliveira, Geraldo de Melo Mour~ Vitor Hugo de Oliveira, Dinaldo Rodrigues Trindade e Luadir Gaspa-rotto pelas sugestoes e críticas quando da preparação do manuscrito, aos funcionários, Laboratorista Nilson Gomes de Farias, Técnicos A-grícolas Elden Teixeira da Cunha e Tadeu Severiano de Freitas e ao Auxiliar de Biblioteca Elson Alves da Silva pelo apoio fornecido em

(24)

24 7. REFERENCIAS

ALBUQUERQUE, F.C.

&

OLIVEIRA, A.F.F. Ocorrência de Thanatephorus a~ aumeris em feijão na região Transamazônica. Be1ém, IPEAN, 1973.

7p. (IPEAN. Comunicado Técnico, 40).

ALLEN, D.J.

&

OGUNSEIDE, A.O. Screening cowpea for resistance to web b1ight (Rhizoatonia so~ani Kuhn). 5.1., s.ed., 1976. 7f.

AOKI, J.; SASSA, T.

&

TAMURA, T. Phytotoxic metabo1ites of Rizoato

nia so~ani. Nature, 200(4006):575, 1963.

AYRES, W.A.; PAPAVIZAS, G.C.

&

DIEM, A.F. Po1ygalacturonate transe -1iminase and po1yga1acturonase production by Rhizoatonia so~ani. Phytopatho1ogy, ~:1006-11, 1966.

BATEMAN, D.F. An induced mechanism of tissue resistance po1ygactu -ronase in Rhizoatonia infected hypocoty1s of bean.

Phytopatho1ogy, ~(4) :438-45, 1964.

BATEMAN, D.F. The "macerating enzyme" of Rhizoatonia so~ani. Phytopatho1ogy, ~:1178-86, 1963.

BROOKHOUSER, L.W., HANCOCK, J.G.

&

WEINHOLD, A.R. Characterization of endopo1yga1acturonase produced by Rhizoatonia so~ani in cultu

re and during infection of cotton seed1ings.

Phytopatho1ogy, 2Q(11):1039-43, 1980.

CARDOSO, J.E. Eficiência de três fungicidas no controle da murcha da teia micé1ica do feijoeiro no Acre. Rio Branco, EMBRAPA-UEPAE/ Rio Branco, 1980, 4p. (EMBRAPA.UEPAE/Rio Branco. Comunicado Técni co,13).

CARDOSO, J.E. Studies of a Rhizoatonia so~ani (Kuhn) iso1ate and disease contro1 in soybeans (G~yaine max (L.) Merri1) Madison Wiscosin. M.S. Thesis, University of Wiscosin. 1977. 62p.

CARDOSO, J.E.

&

MESQUITA, J.E. de L. Ocorrência da meIa do feijoei ro em germop1asmas de caupi no Acre. Rio Branco, EMBRAPA-UEPAE/ Rio Branco, 1981. 3p. (EMBRAPA.UEPAE/Rio Branco. Comunicado Téc-nico, 24).

CARDOSO, J.E.; OLIVEIRA, E.B. de,

&

MESQUITA, J.E. de L. Efeito da meIa do feijoeiro na qualidade da semente. Rio Branco, EMBRAPA-UEPAE/Rio Branco, 1980. 3f. (EMBRAPA.UEPAE/Rio Branco. Comunica

-do Técnico, 18).

CARPENTER .J.B. I?roduction. and discharge of basidiospones by Pe l l i cu l a+

ria fi~amentosa (Pat.) Rogers of the Hevea rubbertree. Phytopatho1ogy, ~:980-5, 1949.

(25)

CARPENTER, J.B. Target leaf spot of the Hevea rubbertree in rela-tion to host development, infection, defoliation, and controlo Washington, DCi Departament of Agriculture, 1951. 34p. (Estados Unidos. Departament of Agriculture. Technical bulletin, 1028).

(17 reL).

CHET, I.

&

BAKER, R. Induction of supressive ness to Rhizoatonia

solani in sil. Phytopatho1ogy, 2Q(10) :994-8, 1980.

CHET, I. & BAKER, R. Iso1ation and Biocontro1 Potencial of T.riaho

derma hamatum from si1 natura11y suppressive to Rhizoatonia

80-l an i, Phytopatho1ogy, 2..!.(3):286-90,1981.

CHET, I.; HARMAN, G.E.

&

BAKER, R. Trichoderma hamatum; its hypha1 interactions with Rhizoatonia solani and Pythium spp. Microbio-logy Eco1ogy, ~' 1980. (in p ress),

CHUPP, C. A monograph of the fungus genus cercospora. Ithaca, N. Y., s.ed., 1953. nvp ,

DENNIS, C.

&

WEBSTER, J. Antagonistic properties of species-groups Trichoderma. I - Production of non-uo1ati1e antibioctics. Trans. Br. Myco1. Soc" i2:25-39, 1972.

DENNIS, C.

&

WEBSTER, J. Antagonistic properties.of specie s-groups of Trichoderma. III-Hyphal interaction. Trans. Br. Mycol. Soc.

,

-

2

2

:

363-9, 1971.

DESLANDES, J.A. Observaçoes fitopato1ógicas na Amazônia. Boletim Fitossanitário, Rio de Janeiro, 1(3/4):197-242, 1944.

DHINGRA, O.D.

&

KHARE, M.N. Biological control of Rhizoctonia bata ticola on ured bean. Phytopathologische Zeitschrift, ~:23-9, 1973.

DODMAN, R.L.; BARKER, K.R.

&

WALKER, J.C. Auxin production by Rhi

-zoctonia solani. Phytopatho1ogy, ~:875, 1966. (Abstract). DODMAN, R.L.; BARKER, K.R.

&

WALKER, J.C. A detaleid study of the

diffetent modes of penetration by Rhizoctonia solani. Phytopatho

~' ~:1271-6, 1968.

ECHANDI, E. Basidiospore infection by Pellicularia filamentosa

{=Corticium microesalerotia=} the incitant of web b1ight of com mon bean. Phytopathology, ~:698-9, .June, 1965. (6 reL)

ECHANDI, E. La chasparria deI fr~jo1 (Phaseolus vulgaris L.) "web blight" provocada por Pe l.Liaúlaria fi lamentosa (Pat.) Rogers (s,!.

nônimo Cortiaium microesalerotia (Matz) Weber). In: REUNION LATI NOAMERICANA DE FITOTECNIA, 5., Buenos Aires, 1961. Actas. Buenos Aires, Instituto Nacional de Tecno1ogia Agropecuária, 1962. p. 463-6.

(26)

26

ECHANDl, E. Principales enfermidades de hongo del frijol (Phaaeolus

!Julgaris)en 105 tropícos americanos en diferentes z.onaseco lógi-cas , Fitopatologia Brasileira, lJ3):171-7, 1976.

ECHANDt, E. Principales enfermidades del frijol observadas en dife-rentes zonas ecológicas de Costa Rica. Turrialba, ~(4):359-63, 1966.

ELAD, Y.; CHET, l.

&

HENIS, Y.

solani in strawberry fields Soil, ~(2): 245-54, 1981.

Biological control of Rhizoatonia

by Triahoderm~ harzianum. Plant and

ELAD, Y.; CHET, I.

&

KATAN, J. Triahoderma harzianum: A biocontrol Agente Effective Against Salerotium rolfsii and Rhizoatonia sola ni. Phy.topathology,.?.Q.(2):1l9-21,1980.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Unidade de Pesquisa de Ãmbito Estadual de Rio Branco, AC. Boletim Agrometeorológico,

1980. Rio Branco, l(1):1-26, 1980.

ESURUOSO, O.F. Seed borne fungi of cowpea, Vigna unguiaulata, in Nigéria. Nigerian Journal of Plant Protection, l(1):87-90, 1975. FLENTJE, N.T. Studies on Pelliaularia filamentosa (Pat.) Rogers.

I. Formation of the perfect stage. Trans. Br. Mycol. Soe., ~(3): 343-56, 1956. (12 reL).

GALVEZ, G.E.

&

CARDONA, A.C. Razas de Rhizoatonia solani en frijol.

Agricultura tropical, 16:456-60, 1960.

GALVEZ, G.E.; GALINDO, J.J.

&

ALVAREZ, G. Defoliacion artificial para estimar perdidas por danos foliares en frijol (Phaseolus

vulgaris L.) Turrialba, ~(2):143-6, 1977.

GARZA-CHAPA, R.

&

ANDERSON, N.A. Behaviour of single-basidiospore isolates ad heterokaryous of Rhizoatonia solani from flax. Phytopatkology, ~:1260-8, 1960.

GONÇALVES, J.R.C. Queima da folha do feijoeiro causada por Rhizo~ tonia miaroesalerotia. Belém, lPEAN, 1969, 3p. (IPEAN. Comunica do, 12).

HARMAN, G.E.; CHET, I.

&

BAKER, R. Factores affecting Triahoderma

hamatum applied to seeds as a biocontrol agent. Phytopathology,

2l(6):569-72, 1981.

HARTlLL, W.F.T. Sexually Reproduzing r.hi~oatoniasolani

(Thanate-phorus auaumeris) in New Zea1and. Bull. Britsh Myc01. Soe., 15:

(27)

HAWN, E.J.

&

VANTERPOOL, T.C. Preliminary studies on the sexual stage of Rhizoatonia 80Zani (Kuhn). Cano J. Bot., ~:699-7l0, Nov. 1953. (16 ref.).

HENIS, Y.; CHAFFAR, A.

&

BAKER, R. Integrated control of Rhizo~ tonia solani: dampingoff of radish; effect of successive pIa!! tings, PCNB and Trichoderma harzianum on pathogen disease. Phytopathology, 68:900-7, 1978.

LEACH, L.D.

&

GARBER, R.H. Control of Rhizoctonia. In: PARMETER JR., J.R. Rhizoctonia 8oZani. 5.1. Biology and Pathology, Uni versity of California Press, 1970. p. 185-98.

LEHMAN, P.S.; MACHADO, C.C.; TARRAGO, M.T.

&

CORREA, C.F. Avalia çio de cultivares recomendados de soja, milho e sorgo e linha-gens de soja para a resistência à "murcha em reboleiril", Oumma Phytopathology, ~:47-9, 1976.

MANDAVA, N.B.; ORELLANA, R.G.; WARTHEN, D.J.Jr.; WORLEY, J.F.; DUTKY, S.R.; FINEGOLD, H.

&

WEATHINGTON, B.C. Phytotoxins in Rhizoctonia solani: isolation and biological activity of n-hy-droxy- and m-methoxyphenytacetic acids. Journal of Agricultu-ral and Food Chemistry, ~(1):7l-75, 1980.

MATZ, J. Corticium microsclerotia. Phytopathology, ~:110-17, 1917.

MURRAY, D.I.L. Rhizoctonia 80Zani causing barley stunt disorder. Trans. Br. Myco1. Soc , , ~(3): 383-95, 1981.

NEWMAN LUZ, E.D.M. A"mela" do feijoeiro no Estado do Acre. Rio Branco, EMBRAPA-UEPAE/Rio Branco. Fitopatologia Brasileira, i(1):12l-2, fev. 1979. Resumo.

NEWMAN LUZ, E.D.M. Principais enfermidades do feijão (Phaseolus vulgaris L.) no Esrado do Acre. I - Micro-região do Alto Purus. Rio Branco, EMBRAPA-UEPAE/Rio Branco, 1978. 23p. (EMBRAPA.UEPAE! Rio Branco. Comun~cado técnico, 1).

NISHIMURA, S.

&

SADAKI, M. Isolation of the phytotoxic metabolites of Pelliaular-ia filamentosa. Ann. Phytopatho1. Soe. .J'apan, 28: 228-34, 1963.

OGOSHI, A. Grouping of Rhizoctonia soZani (Kuhn) with hyphol ana~ tomosis. Ann. Phytopathol. Soe. Japan, ~(1/4):117-22, 1972. OGOSHI, A. Studies on the anastomosis groups of Rhizoctonia 80Zani

(28)

28

ONESIROSAN. P.T • Seed bó rne andwee dborn e inoculua i.o web-blip't of cowpea , Plant Dis. Rep •• 59(4):338-'9-,1975.

OYEKAN, P.O. Chemical control o~ web bIí.ght and leaf spot of cowpea in Nigeria. Planto Dis. Rep., 63(7): 574-7, 1979. (7 ref.) OYEKAN, P.O. & WILLIANS, R~J. Evoluatiqn of fungicides for contro).

od cowpea web blight. Ann. Phytopathology Society, l!,:94-5, 1976. PAPAVIZAS, G.C. & DAVEY, C.B. Rhizoatonia disease of bean as affec

ted by decompcising greem plant materia.1s and associated microfl0 raso Phytopathology, ~(7):516-21, i960.,

PARMETER JR., J.R.; WHITNEY, H.S. & PLATT, W.D. Affnities of some Rhizoatonia species that resemble mycelium of Thanatephorus auau meris. Phytopathology, iZ:218-23, 1967.

PRABHU, A.S.; SILVA, I.F. de A.F. da; F-IGUEIREDO, F.J.C. & POLARD, R.H. Eficiência relativa de fungicidas para o controle da mur-cha da teia micélica do feijoeiro comum na região transamazôni-~. BeLém , IPEAN, 1975. 16p. (IPEAN. Comunicado técnico, 49). SHEPHARD, M.C. &'WOOD, R.K.S. The-effect of environment and

nutri-tion of pathogen and host, in the damping:-off of seedlings by Rhizoatonia solani. Ann. Appl. Biol.,~:389-402, 1963.

SHERWOOD, R.T. Pectin 1yase and polygalacturonase production by Rhizoatonia solani and other fungi. Phytopathology, ~:279-86, 1966.

SIMS, A.C. Factors affecting basidiospore deve10pment of Pel liau-laria filamentosa. Phytopathology, 46:471-2, 1956.

SIRRY, A.R.; HIGASY, M.F,H. & FARAHAT, A.A. Effect of fertilizers on the incidence of root-rot disease of Phaseolus vulgaris L. caused by Rhizoatonia solani (Kuhn). Agric. Res. Rev. ,~(2): 31-6, 1974.

TU, C.C. & KINBROUGrl, J.W. Morpho1ogy, development and cytochemi! try of the hyphae and sc1erotia of speQies in the Rhizoa~onia comp1ex. Cano J. Bot., ~:2282-96, 1975.

TU, C.C.; KINBROUGH, J.W. & ALDRICH, H.C. Cyto1ogy and ul"trastruc ture of Thanatephorus auaumeris and related taxa the of Rhizoa-tonia complex. Cano J. Bot. ,~:2419-36, 1977.

TU, C.C.; ROBERTS, D.A. & KINBROUGH, J.W. Hypha1 fusion, nuclear condition and perfe~t stages of three speci~s of Rhizoatonia. Mycologia, 61:775-83, 1969.

(29)

VISWANATHAN, T.V.

&

VISWAMBHARAN, K. Screenini, germbplasm co11ec" tion of cowpea (Vigna eineneie End1.) for tolerance/resistance to collar rot caused by lthizoatonia svZani. Agric. Res. J. of -Ie rala, 1](2):272-4, 1979.

WARCUP, J.H.

&

TALBOT, P.H.B. Perfect states of Rhizoatonias asso-ciated with orchids 111. The new Phytopatho1ogist, ~(8):267-72, Nov.1980.

WARCUP, J.H. & TAL~OT, P.H.B. Perfect stages of some Rhiz oo t on i.ae , Trans. Br. Myco1. Soc., 49:427-53, 1966.

WEBER, G.F. An aeria1 RhizQatonia on beans. Phytopatho1ogy, ~:38, 1935 (Abstract).

WEBER, G.F. Web-b1ight, a disease of beans caused by Cor~iaium mi-ar oe e o l-e r o tia, Phytopatho1ogy, (29):559-75, 1939.

WIJETUNGA, C.

&

BAKER, R. Mode1ing of Phenomena Associated with Soi1 Suppressive to Rhizoatonia soZani. Phytopatho1ogy, ~(12): 1287-93, 1979.

WILLIAMS, R.J. Diseases of cowpea (Vigna unguiauZata (L.) Wa1p.) in Nigeria. PANS,.~(3):253-67, 1975.

WILLIAMS, R.J.

&

OGUNSEIDE, A.O. Screening cowpea for resistance to web b1ight summary of experiments and recomendations. s.n.t. 6f.

WU, L.C. Physio1ogy of paras~t~sm, growth, pathogenicity and production of Rhizoatonia soZani.(Kuhn). Bot. BulI. Acad. Sin., Taipei, ~:144-52, 1965.

Referências

Documentos relacionados

O presente trabalho foi realizado em duas regiões da bacia do Rio Cubango, Cusseque e Caiúndo, no âmbito do projeto TFO (The Future Okavango 2010-2015, TFO 2010) e

Os principais resultados obtidos pelo modelo numérico foram que a implementação da metodologia baseada no risco (Cenário C) resultou numa descida média por disjuntor, de 38% no

Entre as atividades, parte dos alunos é também conduzida a concertos entoados pela Orquestra Sinfônica de Santo André e OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São

Não houve um aumento significativo da resistência a compressão da mistura (MTA+Lignina) quando comparada com os resultados do MTA Angelus na mesma metodologia, isso se

Para tal, iremos: a Mapear e descrever as identidades de gênero que emergem entre os estudantes da graduação de Letras Língua Portuguesa, campus I; b Selecionar, entre esses

Percebe que as ferramentas da qualidade e da metodologia Lean Seis Sigma, associadas corretamente à cada etapa do DMAIC podem trazer ganhos expressivos para as mais variadas áreas

177 Em relação às funções sintáticas desempenhadas pelas estruturas inalienáveis, da mesma forma como acontece para os tipos de estruturas inalienáveis, é curioso o fato de que,

Ao analisar o conjunto de empresas de dois segmentos da BM&FBOVESPA –Energia Elétrica e Bancos –, verifi cando as métricas fi nanceiras de rentabilidade e risco Nunes, Nova