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Teoria contingencial e novos paradigmas da administração - Programa de treinamento para gerentes operacionais

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(1)

DEPARTAMENTO

DE

CIÊNCIAS

DA

ADMINISTRAÇÃO

COORDENADORIA

DE

ESTÁGIOS

TEORIA

CON

TDTGENCIAL

E

NOVOS

PARADIGMAS

DA ADMINISTRAÇÃO

-

PROGRAMA

DE

TREINAMENTO PARA GERENTES

OPERACIONAIS

TRABALHO

DE

CONCLUSÃO

DE ESTÁGIO

CLAUDLA

FERNANDA

FRANCESCHI

KLEMENT

(2)

DEPARTAMENTO

DE

CIÊNCIAS

DA ADMINISTRAÇÃO

COORDENADORIA

DE

ESTÁGIOS

TEORIA CONTINGENCIAL E

NOVOS

PARADIGMAS

DA

ADMINISTRAÇÃO

-

PROGRAMA

DE TREDIAMENTO PARA GERENTES

OPERACIONAIS

TRABALHO

DE

CONCLUSÃO

DE ESTÁGIO

A

CLAUDIA

FERNANDA

FRANCESCHI

KLEMENT

Orientado

por:

Professor Dr.

Rolf

Hermann Erdmann

Área

de Concentração:

Administração

da

Produção~

(3)

na disciplina Estágio Supervisionado Obrigatório -

CAD

5401.

Banca

Examinadora:

`

_

, ._

Í

Prof.

Rolf

Hermann Erdmann

Presidente

Prof”. Valeska

Nahas Guimarães

Membro

m,_¿¿¿¿_¿gg

Prof.

Mário

de

Souza Almeida

Membro

(4)

Agradeço, primeiramente, ao

meu

professor orientador, por acreditar

em

meu

potencial de realização e a todos os

meus

colegas

do Núcleo

Interdisciplinar de Estudos

em

Gestão da

Produção

e

Custos-

NIEPC,

pela paciência e companheirismo,

quando

as coisas

pareciam dificeis.

Agradeço

especialmente a

Grace

Batista e

Hivy Damásio

Araújo, por

me

auxiliarem, permitindo

que

suas pesquisas integrassem este Trabalho. V

Agradeço

à

minha

grande amiga Cláudia Rodrigues Jardim e à Gabriela Rodrigues, por jamais

me

perrnitirem esmorecer,

quando

tudo parecia perdido.

'

Gostaria de agradecer a todos que direta

ou

indiretamente participaram

da

confecção deste trabalho, seria dificil

nomear

a todos,

porém

especial agradecimento a Liane Carly

Hermes

Zanella, pela paciência para efetivar a revisão da fundamentação teórica e a Salete Favin Pinheiro, por

compreender

meus

sentimentos

em

relação a este trabalho.

Finalmente agradeço, principalmente, à

minha

mãe,

que

sempre

me

apoiou e aconselhou, oferecendo seu “grande

ombro

amigo” quando

mais precisei.

(5)

“Por

vezes,

quando

reflito sobre as

tremendas

conseqüências

que

resultam

das

pequenas

coisas...

Fico

tentado

a

pensar...

Que

não

existem

pequenas

coisas.”

Bruce

Barton

(6)

SINOPSE

... ..

1.

INTRODUÇÃO

... ..

2.

OBJETIVOS

... _.

2.1. Objetivo geral ... ._

2.2. Objetivos específicos ... ..

2.3. Avaliação dos objetivos... ... ._

3.

FUNDAMENTAÇÃO

TEÓRICA..

3.1. Teoria Contingencial ... ..

3.2.

Novos Paradigmas da

Administração

... ..

3.2.1. Participação ... .. 3.2.2.

Qualidade

Total ... .. 3.2.3. “Just-in-time” ... ..

47

3.2.4.

Reengenharia

... _. 58 3. 2. 5.

“Downsizing”

... ..

64

3.2.6. Terceirização ... .. 3. 2. 7.

Planejamento

estratégico 3.2.8.

Desenvolvimento

sustentável ... ._ 3.2.9.

Empreendedor

... .. 3. 2. 10. Organizações aprendizes

(7)

3.2.11.

Engenharia

simultânea ... ._ 105

3.2.12.

Complexidade

... ... ._ 113

3.2.13.

Caos

... _. 119

3.2.14. Organizações fractais ... .. 126

3.3.

Treinamento

... ... .. 129

3.3.1.

Treinamento

para

gerentes operacionais ... .. 134

3.3.2. 'Metodologia

de

estudo

de

casos ... ._ 136

METODOLOGIA

... .. 142

DESENVOLVIMENTO

... _. 143 5.1.

Programa

padrão de

treinamento ... .. 143

5.2. Apostila básica

de

treinamento ... .. 147

coNcLUsÃo

... ..

209

(8)

Quadro

1: Paralelo entre sistemas vivos e sistemas organizados ... _. 18

Quadro

2:

Comparação

entre

pensamento

sistêmico e

pensamento

linear ... _. 18

Quadro

3:

Modelos

de

organizações ... ... .. 19

Quadro

4:

Evolução

histórica

de

pesquisas dentro

da

Teoria Contingencial ... ..

26

Quadro

5: Tipos

de

participação ... _. 35

Quadro

6: Ciclo

do

PDCA

... ..

44

Quadro

7:

Abordagens

de

reengenharia

com

relação às etapas

para sua implantaçãoól

Quadro

8: Diferenças entre

reengenharia

e

melhoria

contínua ... ._

62

Quadro

9:

Comparação

entre

ambientalismo

superficial e ecologia

profunda

... ..

90

Quadro

10: Conceitos sobre treinamentos ... ._ 130

RELAÇÃO

DE TABELAS

Tabela

1:

Comparativo

entre cultura entrepreneurial e cultura administrativa ... ._

99

(9)

Figura

1: Descrição

de

um

sistema ... ..

22

Figura

2:

Exemplo

de

diagrama

de Ishikawa

... _.

42

Figura

3:

Exemplo

de

fluxograma

... ..

43

Figura

4:

Representação

da

influência

de

tecnologia e

conhecimento

na

reengenharia59

Figura

5:

Representação

das forças

que

dirigem

a

concorrência nas organizações

80

Figura

6:

Modelo

genérico

para formulação de

estratégia ... ..

82

Figura

7: Processo

de planejamento

estratégico ... .. 85

Figura

8:

Representação de

desejo versus

capacidade de

empreendimento

... ..

97

Figura

9: Barreiras

ao

entrepreneurship ... ._

98

Figura

10:

Mudança

ambiental versus

aprendizado

... .. 103

(10)

Este trabalho visa a formulação de

um

programa

de treinamento para gerência operacional, abrangendo a teoria contingencial e quatorze

dos

novos

paradigmas

da

administraçao.

Entende

se por

novos

paradigmas da administração,

no

presente estudo,

não

somente as teorias e filosofias

que

florescem

a partir de novas formulações sobre a realidade,

mas

também

algumas práticas_e técnicas administrativas, bastante difundidas nas organizações; sendo eles: participação, qualidade total, just-in-time, reengenharia, downsízing, terceirização, planejamento estratégico, desenvolvimento sustentável,

empreendedor, organizações aprendizes, engenharia simultânea, complexidade, caos e organizações fractais. Juntamente ao programa, foi elaborada

uma

apostila básica para

o

referido treinamento,

onde

é desenvolvido

um

resumo da

teon`a e são propostos exercícios para o desenvolvimento dos treinandos. .

Tanto a apostila, quanto o programa,

foram

desenvolvidos a partir

do

estudo teórico sobre contingencialismo e sistemismo, assim

como

das quatorze novas tendências administrativas anteriormente citadas. Foi feito

também

um

breve estudo sobre treinamento e formas e técnicas de aprendizagem, cujo escopo principal foi a adequação da teoria para a

idealização

do

treinamento.

O

treinamento aqui proposto é básico, fundamentalmente, porque foi formulado

somente a partir

do

estudo teórico,

sem

considerar a realidade de qualquer

empresa

específica.

Sua

aplicabilidade exige- que seja feito, primeiramente

um

diagnóstico nas

organizações

em

que

se queira implanta-lo, para

que

haja

uma

formulação específica para cada realidade,

uma

vez

que

treinamentos de qualquer natureza são eficazes apenas diante

(11)

A

Administração,

como

campo

de conhecimento definido, evoluiu através de

um

interagir constante de culturas

em

uma

história de apenas

um

século.

O

seu

desenvolvimento foi escrito através das escolas de administração, por princípios agrupados

que

refietiam o

pensamento

de cada época.

O

presente trabalho, procurará de

forma

sucinta, descrever

no que

consiste a Teoria

Contingencial, atualmente, a mais .aceita pelos estudiosos de administração e pelos próprios administradores, suas raízes na Teoria de Sistemas e o desenrolar das tendências

em

Administração a partir destas duas teorias. Procura-se,

na medida do

possível, focalizar

cada

uma

delas através dos pontos: o que é, qual a sua estrutura, e,

como

funciona.

Constata-se, a priori,

que

a área de produção

tem

sido o abrigo e a inspiração de

novos

procedimentos e experiências

no

campo

da Administração,

havendo

a necessidade de

verificar o real entendimento das novas tendências da Administração (o

que

são),

como

os

efeitos práticos (para que servem).

Associado a isto, a

Produção tem

sido consagrada

como

área de importância

estratégica para a obtenção da competitividade, requisito fundamental para a sobrevivência

na

economia_ globalizada. ç

Desta forma, este trabalho justifica-se pela carência de

um

Programa

de Treinamento para Gerentes Operacionais, para Administradores ligados à da Produção,

objetivando o estudo dos

novos

paradigmas

da

Administração, e para servir

como

fonte de

consulta à disposição da comunidade, considerando-se a dificuldade para obtenção de informações reunidas, nesta área de conhecimento.

Através das descrições e reflexões aqui apresentadas, objetiva-se desenvolver o

plano de ensino, cujo intuito é

o

de

promover

o

Programa

de Treinamento para Gerentes

(12)

2.1. Objetivo geral

Desenvolver

programa

de treinamento para Gerentes Operacionais,

com

ênfase

em

novos

paradigmas

da

Administração.

2.2. Objetivos específicos

0 Descrever

o

desenvolvimento e as caracteristicas dos

novos

paradigmas

da

Administração.

0 Redigir material instrucional para treinamento de gerentes.

0 Elaborar

um

Plano de Ensino. -

2.3. Avaliação dos objetivos

A

descrição

do

desenvolvimento e características dos

novos

paradigmas

da

administração foi satisfatoriamente alcançada.

O

plano genérico de ensino,

contemplou

todos os paradigmas,

sem

as considerações necessárias para cada organização - para isto é

necessário, primeiramente,

um

levantamento de necessidades de treinamento

em

qualquer organização

em

que se deseje implanta-lo.

O

material instrucional,

também

foi genérico,

no

intuito de direcionar a

forma

como

pode

ser elaborado e desenvolvido, pois necessita, igualmente ao plano de ensino, das

características particulares

da

organização que desejar utilizá-lo.

No

entanto, é capaz de

(13)

A

abordagem

teórica inicia pela teoria contingencial da administração, incluindo a teoria sistêmica.

As

várias partes

que

compõe

o tema, são abordadas seqüencialmente,

sem

obedecer a

nenhum

ordenamento especial e servirão,

como

referencial para a

concepção do

modelo

de treinamento para gerência operacional.

3.1. Teoria Contingencial _

A

abordagem

contingeñcial da Administração surgiu a partir de pesquisas, cujo

intuito inicial foi o de verificar quais

modelos

de estruturas organizacionais

eram

mais

eficazes

em

determinados tipos de indústrias.

A

partir destas pesquisas, que seguiram os

pressupostos

da

Administração

Clássica verificou-se

que

“a estrutura

de

uma

organização e seu

funcionamento

são dependentes

da

interface

com

o

ambiente externo ”.

(CHIAVENATO,

1993, p.553).

segunda

LAWRENCE

e

LoRscH

(1973) e,

CHIAVENATO

(1993), as pesquisas

que

mais contribuíram para a formulação supra citada,

foram as seguintes:

A

0 pesquisa sobre a estratégia e estrutura organizacional - estudo desenvolvido pelo

historiador Alfred Chandler, cúja tese básica foi a de

afirmar

que a estrutura

da

organização decorre de suas decisões estratégicas. Através

da

análise comparativa

da

história de casos de algumas

firmas

pioneiras

na

criação de

uma

estrutura

bem

sucedida

para administrar

uma

grande empresa multidimensional (que atua

em

vários segmentos),

o

pesquisador concluiu que as novas opções estratégicas

surgem

de alterações ambientais (as diferentes condições de ambiente,

bem como

o

ritmo de transformação dos ambientes, cria a necessidade de

uma

modificação

estratégica e posteriormente

estrutural);

0 pesquisa sobre organizações mecanísticas e orgânicas - trabalho de

Tom

Burns

e G.

M.

Stalker focaliza o

modo como

o padrão de práticas administrativas nas

finnas

industriais

examinadas relacionava-se

com

certas facetas de seu ambiente externo. Diante de

métodos

e processos administrativos diferentes, classificados

como

mecanistas

ou

(14)

operavam

em

condições ambientais estáveis, enquanto os outros são adaptados a

condições instáveis, sendo estruturalmente

menos

formais;

0 pesquisa sobre contextos ambientais -V-estudo desenvolvido por E. L. Trist e F. E.

Emery,

que

após pesquisa

em

algumas indústrias, verificaram

que

cada tipo de ambiente

provoca

o

aparecimento de diferentes características organizacionais,

onde

estas são impostas

pelas condições

do

ambiente.

A

conclusão

do

estudo, foi

que

a

mudança

organizacional

é, basicamente, provocada

extemamente

e a adaptabilidade

da

organização é relacionada à sua capacidade de aprender e desempenhar

conforme

as contingências ambientais.

Os

ambientes estudados

foram

classificados

como:

plácido e randômico,

ou

seja, ambiente mais simples e tranqüilo; plácido e segmentado, isto é, ambiente

também

estático,

mas

com

objetivos concentrados de

alguma

forma; perturbado e reativo, caracterizado por ser

um

ambiente mais dinâmico

que

estático e;

campos

turbulentos, ambiente

onde

as

características principais são complexidade, turbulência e dinamicidade,

0 pesquisa sobre

o

defrontamento organização versus ambiente - trabalho multidimensional, desenvolvido por Paul R.

Lawrence

e Jay

W.

Lorsch,

onde

a questão

fundamental constituiu-se de

como

deve ser a organização

da

empresa, para tratar

com

várias condições econômicas e

de

mercado. Através

da

análise de dez indústrias

de

vários ramos, os pesquisadores

fizeram

um

estudo comparativo, chegando à conclusão de que,

em

ambientes dinâmicos, as empresas eficientes caracterizavamfse pela grande diferenciação e integração. Fundamentalmente, diferenciação consiste

no

desenvolvimento de especializações para atender às diversas

demandas do meio

(segmentação da organização

em

competências específicas, para atender as diferentes exigências

do

ambiente). Integração é a ligação das especializações desenvolvidas

na

organização, para realizar a finalidade da empresa, isto é, a realização de

um

trabalho

sincronizado, para o atingimento dos objetivos

da

organização. ~ .

Ao

reportar-se a

FERREIRA

(1986, p.464), pode-se verificar a definição

de

contingência

como:

“1. Qualidade

do

que é contingente. 2. Incerteza sobre se

uma

coisa acontecerá

ou

não. ”; adiante, verifica-se contingente

como:

“1.

Que

pode

ou

não

suceder; eventual; incerto”.

De

acordo

com

CHIAVENATO

(1993, p.543), contingência refere-se a

“uma

proposição cuja verdade

ou

falsidade somente

pode

ser conhecida

pela

experiência e pela vivência e

não

pela razão.”.

Assim

sendo, ainda

conforme

CHIAVENATO

(1993), a.

Abordagem

Contingencial

da

Administração, desenvolve a idéia

(15)

empresas, existindo,

na

realidade,

uma

relação funcional entre as condições de ambiente, tecnologia e as técnicas administrativas apropriadas para

o

alcance eficaz dos objetivos

da

organização.

Ou

seja,

“Tudo

é relativo.

Tudo

depende.”

(CHIAVENATO,

1993, p.552).

KWASNTCKA

(1993) reitera esta colocação, ao desenvolver a idéia de que

não

existem

regras administrativas

que

possam

ser aplicadas automaticamente para todos os problemas;

assim

como

as situações

mudam,

os princípios da administração necessitam modificar-se

para enfrentar as novas condições.

Conforme

NAHAS

(1995), alguns autores

como

Chiavenato e, Burrel e

Morgan,

tratam o contingencialismo

como

teoria, enquanto outros

como

Kovács,

Koontz

e Wallace

o

consideram

uma

abordagem.

Aqui

consideraremos o contingencialismo

como

uma

teoria,

uma

vez

que

ABBRAGNANO

apud

HOFFMANN

(1995) explica teoria

como: o

esqueleto

do

corpo da ciência e

não

um

acrescentamento a este corpo;

contém

além

da

parte hipotética,

um

aparato

que

permite sua verificação

ou

confirmação;

não

é, necessariamente,

uma

explicação dos fatos aos quais se refere,

mas

um

instrumento de classificação e de

previsão.

Assim

sendo,

o

contingencialismo

assume

feição de teoria, pois está sujeito à

regra de

que

uma

organização deve agir

conforme

as contingências que ela enfrenta

no

ambiente.

H

A

Teoria

da

Contingência, foi formulada,

como

a concebemos, por

LAWRENCE

e

LORSCH,

partindo de sua pesquisa sobre

o

defrontamento organização versus ambiente:

“não

existe

uma

única

maneira melhor

de organizar;

em

vez disso,

as

organizações

precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais.” (in

CHIAVENATO,

1993, p.57 9). Desta forma, a Teoria

da

Contingência parte dos seguintes princípios:

0 a organização é de natureza sistêmica; ela é

um

sistema aberto;

0 as variáveis organizacionais apresentam

um

complexo

inter-relacionamento entre si e

com

o ambiente;

0 a estrutura interna

da

organização representa

um

conjunto

combinado

de três pontos de

confrontação: organização-ambiente, grupo-para-grupo, indivíduo-e-organização.

As

características supra citadas, reportam-se à Teoria de Sistemas.

A

Teoria

Contingencial aceitou as premissas

da abordagem

sistêmica

da

Administração, procurando meios para unir a teoria

com

a prática,

como

forma

de orientar delineamentos

organizacionais e ações gerenciais apropriadas para situações específicas.

.

Segundo

KAST

e

ROSENZWEIG

(1980), o

nome

“teoria geral dos sistemas” e

(16)

como

objeto

“a formulação

de princípios válidos

para

os 'sistemas'

em

geral, qualquer

que

seja

a

natureza dos elementos

que

os

compõe

e as relações

ou

forças' existentes neles.”

(BERTALANFFY,

1973, p.61). Esta Teon`a surgiu da percepção de

que

“e' necessário estudar

não

somente partes e processos isoladamente,

mas

resolver os decisivos

problemas

encontrados

na

organização e

na ordem

que

os unifica, resultante

da

interação

dinâmica das

partes,

tomando

o comportamento das

partes diferente

quando

estudado

isoladamente e

quando

tratado

no

todo.” (idem, p.53).

Sistema é “qualquer conjunto

de

elementos

que

estão

dinamicamente

relacionados”.

(BEER

in

CHIAVENATO,

1993, p.383). Para

CHIAVENATO

(1993, p.481)

“O

conceito central de 'sistema' é

a

idéia

de

um

conjunto de elementos interligados

para

formar

um

todo. Esse todo apresenta propriedades

que

não

são encontradas

em

nenhum

dos

elementos isolados. Assim,

a

perspectiva “sistêmica' mostra

que

a

organização deve ser dirigida

como

um

todo complexo”. Portanto, as características dos

sistemas são: propósito

ou

objetivo e globalismo

ou

totalidade. _

Conforme

LODI

(1984), a Teoria Geral de Sistemas ou, Teoria Sistêmica

ou

ainda,

Sistemismo, elabora princípios gerais e

modelos

gerais para qualquer das ciências envolvidas. Para este autor

“A

Teoria de Sistemas veio enriquecer

a

Teoria

da

Organização

com

noções importantes

para

explicar

o funcionamento

da

empresa.” (1984,

p.201).

O

mesmo

autor, juntamente a

CHIAVENATO

(1993) e

KAST

e

ROSENZWEIG

(1980), apresentam as referidas noções:

u

*

0 totalidade -

ou

globalismo, refere-se ao fato de

que

qualquer estimulação

em

qualquer

unidade

do

sistema afetará todas as demais unidades, devido ao relacionamento existente entre elas;

0 crescimento -

o

sistema

mantém,

em

relação ao

fim

desejado,

um

grau de crescimento

que

está dentro dos limites definidos

como

toleráveis,

podendo

ser alterado

conforme o

alcance da condição focal através

do

menor

esforço;

_

_

0 diferenciação - a organização tende à multiplicação e à elaboração de funções, gerando desta forma, a multiplicação de papéis e diferenciação interna;

0 controle - as organizações

requerem

um

sistema de comunicações que efetive o controle

de

suas várias funções, para assegurar

o

seu ajustamento às

mudanças

que se fizerem necessárias;

(17)

0 integração - é a qualidade

do

estado de colaboração, existente entre as diversas partes,

necessária à organização, para realizar a unidade de esforço de acordo

com

as exigências

do

ambiente; -

0 entropia -u tendência dos sistemas ao desgaste, desintegração, afrouxamento dos padrões

e

aumento

da aleatoriedade;

0

informação

- à

medida que aumenta

a informação, diminui a entropia, pois a infonnação é a base

da

configuração e

da

ordem, assim

como,

ajuda

na

redução

da

incerteza;

0 'feedback' - através

da

realimentação, o sistema recebe informações de retorno contínuas

do

ambiente, informações que ajudam-no a ajustar-se;

0 sistema aberto - as organizações

_

devem

ser concebidas

como

sistemas abertos, encontrando-se

em

constante interação

com

todos os seus ambientes,

com

múltiplas finalidades e constituídas de vários subsistemas;

0 eqüiƒinalidade - existe mais de

um

modo

de

uma

organização atingir

um

determinado

resultado,

ou

seja,

mais

de

um

método

de

um

sistema alcançar

um

objetivo;

0

homeostase

- tendência

do

sistema

em

permanecer estático, constante

ou

em

equilíbrio;

0

competição

- é contingência

do

sistema aberto competir

com

outros sistemas,

uma

vez

que

ele está

em

interação

com

o ambiente extemo; `

0 tecnologia - as maneiras pelas quais as organizações se ajustam à tecnologia,

em

transfonnação constante,

fazem

sentir

um

impacto significativo sobre os outros subsistemas,

uma

vez

que

sua estruturação e unificação das atividades humanas, dá-se

em

torno das várias tecnologias. '

Para

LODI

(1984), enquanto a organização tradicional tende a se autoperpetuar e resistir às mudanças,

o

conceito de Sistemas dá ênfase à integração de todas as atividades para o

cumprimento

dos objetivos totais, reconhecendo' a importância de cada subsistema,

flexibilizando a organização

no

sentido de aceitar e adaptar-se mais rapidamente às

mudanças.

Partindo

da

idéia de

BERTALANFFY

(1973), de

que

as organizações são complexas,

ou

seja,

possuem

características

como

as supra citadas,

CHIAVENATO

(1993)

afirma que

a Teoria dos Sistemas fundamenta-se

em

três premissas básicas: 0 os sistemas existem dentro de sistemas;

0 os sistemas são abertos,

ou

seja, são caracterizados por

um

processo de intercâmbio

infinito

com

seu ambiente,

que

são os outros sistemas; 0 as funções de

um

sistema

dependem

de sua estrutura.

(18)

V

De

acordo

com SCHEIN

(1982), as quatro grandes dificuldades para as organizações,

em

geral, são as seguintes:

0 definir limites - determinar ambientes intemo e extemo,

onde

começa

re

onde

terrnina

o

ambiente organizacional;

0 as diversas finalidades

que

podem

estar disseminadas

na

cultura organizacional - as

diversas funções

desempenhadas

pela organização

podem

ser divididas entre

fundamentais e secundárias, dificultando a percepção de qual é

o

seu exato papel e quais resultados deve gerar;

0 a participação de seus

membros

componentes

em

um

ambiente

extemo

à ela - seus colaboradores desenvolvem outros papéis

no

ambiente externo,

em

seu cotidiano,

além

do

papel de funcionários;

0 as

mudanças

ambientais cada vez mais aceleradas - dificultando a adequação às novas necessidades emergentes.

KAST

e

ROSENZWEIG

(1980),

colocam

o enfoque sistêmico

como

a evidência

do

fato de a organização possuir

uma

série de subsistemas interagentes, e

de

ela somente poder ser concebida dentro de

um

quadro holista

ou

sinergista.

Comentam,

ainda,

que

“Os

sistemas organizacionais apresentam várias características fundamentais. Eles

não

são

naturais,

como

os sistemas físicos

ou

os biológicos,

mas

'planejaa'os'. Eles

contêm

fronteiras”,

que separam

a

organização

do

seu ambiente”

(KAST

e

ROSENZWEIG,

1980, p.l49). Desta forma,

CHIAVENATO

(1993) apoia esta idéia, pois considera

que

as organizações

possuem

todas as características dos sistemas abertos, quais sejam:

0

comportamento

probabilístico e não-detemiinístico - sendo sistemas abertos, as

organizações são afetadas por

mudanças

em

seus ambientes, que são potencialmente

sem

fronteiras e incluem variáveis desconhecidas e incontroladas;

0 são partes de

uma

sociedade maior e constituídas de partes

menores

-

uma

vez vistas

como

sistemas dentro de sistemas, as organizações consistem

em

um

sistema social

com

partes independentes e interrelacionadas;

0 interdependência das partes - diante

da

diferenciação das partes

da

organização, derivada

da divisão

do

trabalho, as partes necessitam ser coordenadas através de integração e controle;

0 homeostasia versus adaptabilidade - são necessários os requisitos unidirecionalidade (constância de direção) e progresso, para

que

a organização,

mesmo

diante de

mudanças

ambientais, atinja seus objetivos,

adequando

suas capacidades atuais e potenciais aos

(19)

fronteiras

ou

limites - consistem

em

linhas de

demarcação que

separam

o

que está dentro e fora

do

sistema,

podendo

permitir maior

ou

menor

intercâmbio

com

o ambiente;

~

morfogênese - capacidade de

modificar

a si próprio

em

aspectos básicos, as organizaçoes

podem

modificar

sua constituição e estrutura através

da comparação

de resultados desejados e obtidos, passando a detectar erros a serem corrigidos para

modificar

a

situação.

CHIAVENATO

(1987), exemplifica, sumariamente, as principais diferenças entre sistemas vivos «e organizados, confonne quadro a seguir:

Quadro

1: Paralelo entre sistemas vivos e sistemas organizados

. Sistemas Vivos (organismos) Sistemas Organizados (organizações)

Nascem, herdam seus traços estruturais.

Morrem, seu tempo de vida é limitado.

Têm

um

ciclo de vida predeterminado.

São concretos - o sistema pode ser descrito

em

termos fisicos e químicos.

0 São completos - parasitismo e simbiose são

excepcionais.

0 Doença é definida como um' distúrbio no processo

vital.

São organizados, adquirem sua estrutura

em

estágios.

Podem ser reorganizados, teoricamente têm

uma

vida ilimitada, podem ser ressurgidas. Não têm ciclo de vida definido.

São abstratos - o sistema pode ser descrito

em

termos psicológicos e sociológicos.

São incompletos - dependem de cooperação

com

outras organizações -, suas partes componentes são

sempre intercambiáveis e geralmente distribuíveis.

Problema é definido como

mn

desvio nas normas sociais.

FONTE: CHIAVENATO (1993, p.491).

HAMÇPTON

(1983) considera que

em

uma

organização, pessoas, tarefas e administração são interdependentes e, assim

como

um

organismo,

uma

organização é

um

sistema.

O

mesmo

autor faz, ainda,

uma

comparação

entre

o pensamento

linear e sistêmico nas organizações,

no

intuito de ilustrar a utilidade de se observar as organizações

como

um

todo orgânico e dinâmico,

uma

vez

que

os administradores

não

são solucionadores

de

problemas,

mas

interventores

em

um

sistema de partes e processos interrelacionados,

como

segue:

Quadro

2:

Comparação

entre

pensamento

sistêmico e

pensamento

.linear

Pensamento Linear Pensamento Sistêmico

1. Existe

um

problema.

2.

Tem

uma

única causa.

3. Necessita de

uma

única solução.

4.

A

solução pode ser validada apenas

do seu impacto sobre o problema.

5.

A

solução permanecerá estável.

em

termos

Existe

um

problema. '

Faz parte de

uma

situação.

Requer

uma

solução.

A

solução apresentará efeitos diversos além do

impacto esperado sobre o problema.

Faz sentido tentar antecipar esses efeitos.

A

solução pode ser avaliada pela identificação e

ponderação da mistura de efeitos pretendidos e inesperados.

A

solução não será estável,

uma

vez que a situação é

dinami” `ca.

(20)

KWASNICKA

(1993), compartilha a

mesma

colocação de

HAMPTON

(1983) ao

afinnar que

uma

organização faz parte de

um

sistema maior,

dependendo do

intercâmbio

mantido

com

o

mesmo,

ou

seja, ela

não

é auto-suficiente.

A

mesma

autora argumenta,

ainda, que

“Uma

empresa

é

uma

organização criada pelos

homens

que

mantém

uma

integração'

dinâmica

com

seu

meio

ambiente: clientes, competidores, organizações

de

trabalho, fornecedores,

govemo

etc.

Além

disso, é

um

sistema integrado

por

diversas

partes relacionadas entre si que trabalham

em

harmonia

umas

com

as outras

com

o

fim

de

alcançar objetivos tanto

da

organização

como

de

seus integrantes.”

(KWASNICKA,

1993, p.38). Portanto,

“a

abordagem

sistêmica é

uma

abordagem

integrativa.

Na

teoria administrativa, ela tenta

combinar

os vários elementos

da

ciência comportamental, ciência administrativa e

abordagem

clássica

deforma

coesa.”

(KWASNICKA,

1993, p.37).

SCHEIN

(1982), fez

uma

análise dos vários

modelos

de organizações,

como

segue:

Quadro

3:

Modelos

de

.organizações

Tipos de Modelos Modelos Estudados Características Principais

Primeiros Modelos

de Sistemas

¢Modelo de Homans

øModelo Sócio-técnico de

Tavistock

0 Sistema existe

em

um

ambiente constituido de três partes: fisico,

cultural e tecnológico. Qualquer sistema produtivo é tuna

combinação de tecnologia e sistema social.

¢Atividades, interações e sentimentos são mutuamente

dependentes.

O

planejamento da organização deve levar

em

consideração a natureza do trabalho e das pessoas.

.Sistemas interno e extemo são mutuamente dependentes.

Qualquer organização “importa” diversas coisas de seu

ambiente e depois “exporta” produtos (bens e serviços).

Os Neo- Estnltllralistas- Novas Tentativas de Construir

uma

Teoria da Organização Fonnal ¢Destaque para a Interação Organização/Ambiente - Thompson e Dtmcan

'Destaque para Obje-

tivos Organizacionais -

March e Simon, Perrow

oDestaque para Tecno-

logia e as Tarefas

Organizacionais

øEsquema Referencial

Integrador de Perrow

00

modo

como

uma

organização estabelece seus objetivos,

depende do grau

em

que ela consegue controlar ou é controlada

pelo seu ambiente.

As

características do ambiente que

aumentam a “incerteza ambiental” são: falta de informações

ambientais relevantes para o funcionamento da organização,

impossibilidade de estabelecer probabilidades de alguns fatores,

falta de informações sobre os custos de tuna decisão incorreta.

‹Estabelecimento de distinção para alguns tipos de objetivos:

oficiais, operativos e operacionais. Outro conjunto de

distinções, elucida os múltiplos níveis de análise dos objetivos: societários, de produção, do sistema, das características dos produtos e derivados.

¢A

melhor maneira de se organizar poderia ser através dos

objetivos a que a organização se propôs e a tecnologia envolvida na consecução destes objetivos.

¢A1gumas das tendências que possibilitam a construção

referencial genérica da análise entre tecnologia, incerteza

ambiental e forma organizacional são: 0 grau que a tarefa é

rotinizada e tem poucas exceções, o grau

em

que a tarefa a ser

executada se baseia

em

princípios analisáveis e formas conhecidas de resolver problemas.

(21)

oModelo dos Grupos Imbricados de Likert Organizações como grupos imbricados, conjuntos de papéis e coalizões

oModelo dos Conjuntos de Papéis Imbiicados de

Kahn

¢Teoria da Firma, de

Cyert, March e Simon

oAs organizações podem ser consideradas sistemas de grupos

entrelaçados, onde os grupos são conectados por indivíduos de

posições-chave. '

«Os grupos psicológicos e formais p<×lem ser diferentes e o

compofiamento dos membros das organizações podem ser

estudados através det sobrecarga de papéis, conflito de papéise

ambigüidade de papéis.

øAs organizações estabelecem metas e

tomam

decisões através de

um

processo de contínua negociação

em

tomo do poder, onde os

membros utilizam diversas formas de pagamentos colaterais,

para induzir a busca dos objetivos.

øEfeitos da Diferenciação

e Integração de

Lawrence e Lorsch

- øProcessamento de

Modelos Dinâmicos Informações - Teoria do

de Organizações Planejamento de Galbraith øDiagnóstico Organiza- cional -- Dinâmica Organizacional de Kotter

øCada parte funcional da organização lida

com

uma

parte

diferente do ambiente, desenvolvendo

uma

adaptação a esta

parte específica (diferenciação). Deve a organização formar

um

conjunto coerente de atividades, integrando os diferentes estilos,

para o atingimento de seus objetivos.

oO

problema básico das organizações, como sistemas complexos que são, de relacionar-se

com

o ambiente, é a aquisição e

utilização das informações.

A

introdução de

uma

nova forma de processamento de informações agrega-se à forma anterior; as

organizações devem superar a incerteza e a necessidade de

informações.

oModelo de diagnóstico que auxilia na visualização do que se

passa na organização. Os elementos conceituais básicos são:

processos organizacionais-chave, ambiente externo, empregados

e outras características tangíveis, disposições fonnais das

organizações, sistema social, tecnologia, coalizão dominante.

FONTE: SCHEIN, Edgar H. (1982, pp. 147-176).

Segundo

SCHEIN

(1982, p.l77), após a análise dos

modelos

anteriormente

observados, a teoria de sistemas deveria considerar ainda, na definição de organização, os

seguintes aspectos:

1)

A

organização deve ser concebida

como

um

sistema aberto,

o que

significa

que

ela 'se encontra

em

constante interação

com

todos os seus ambientes,

absorvendo matérias-primas, pessoas, energia e informações, e tranƒormando- as

ou

convertendo-as

em

produtos (...)

que

são, então, exportados

a

esses

diversos ambientes.

A

organização deve ser concebida

como

um

sistema

com

múltiplas finalidades

ou

funções

que envolvem

múltiplas interações entre

a

organização e seus

diversos ambientes.

Muitas das

atividades

dos

subsistemas existentes dentro

da

organização

não

podem

ser

compreendidas

sem

que

se considerem essas múltiplas interações e funções.

A

organização é constituída

de

muitos subsistemas

que

estão

em

dinâmica

interação uns

com

os outros.

Em

vez

de

se analisar os

fenômenos

organizacionais

em

termos

de

comportamento

individual,

cada

vez se

toma

mais

importante analisar

o comportamento

desses subsistemas, quer se os considere

em

termos

de

coalizões, grupos, junções

ou de

outros elementos conceituais.

Devido

ao

fato de

que

os subsistemas,

em

graus variáveis, são interdependentes,

as

modificações

ocorridas

num

subsistema provavelmente afetam

o

comportamento dos

outros subsistemas.

2)

3)

(22)

5)

A

organização existe dentro

de

um

conjunto

de

ambientes

dinâmicos

constituídos de

uma

série

de

outros sistemas, alguns maiores, outros

menores

que

a

organização.

Os

ambientes,

de

diversos modos,

fazem

exigências e

oferecem restrições

à

organização e

a

seus subsistemas.

O

funcionamento

total

da

organização

não pode

ser compreendido, portanto,

sem

explícita referência

a

essas exigências e restrições ambientais e

à

maneira

como a

organização os

enfrenta

a

curto prazo, .a

médio prazo

e

a

longo prazo.

6)

As

numerosas

vinculaçõeš entre

a

organização e seus ambientes

tomam

difícil

especificar claramente os limites

de

uma

determinada organização.

Em

última

análise, talvez

a

melhor maneira de

se conceituar

a

organização seja concebê-la

em

termos

do

processo estável

de

importação, transformação e exportação,

em

vez

de

em

termos

de

características estruturais

como

tamanho, forma,

ƒunção ou

€SÍ7'llÍllra.

Utilizando

como

base

CHECKLAND

e

FILLION

(apud

ERDMANN,

1994), pode- se descrever

um

sistema através dos seguintes parâmetros:

0 situação - realização de

um

resumo, através de análise

da

situação encontrada

no

sistema.

'

0 definições gerais - a)

do

objetivo

do

sistema,

ou

seja, a razão de ser

do

mesmo,

estabelecendo-se as metas a serem atingidas;

b) de Weltanschauung,

que

consiste

em uma

descrição

de

como

é visto

o

ambiente,

ou

seja, é o prisma através

do

qual

o

indivíduo enxerga o

mundo

real;

c) de clientes

do

sistema, tratando-se das pessoas

que

se

servem do

sistema

ou

todos aqueles

que

dele

recebem

informações, materiais etc.,

d) de atores

do

sistema, consistindo nas áreas

ou

pessoas

que

constituem

Ó

sistema

ou

a eles estão ligadas;

'

e)

do dono do

sistema, sendo este,

o

elemento

do

supersistema

que

define

as regras;

Í)

do

ambiente,

que

consiste

no meio que

envolve

o

sistema externamente. Sistema e ambiente interagem constantemente pelas entradas (inputs) e saídas (outputs), caracterizando a sua interdependência (sistemas abertos),

ou

seja,

o

ambiente

muda

continuamente e por isso, a adaptação

do

sistema é dinâmica e constante;

g) de fronteiras

ou

limites,

que

demarcam

o

que

está dentro e

0 que

está fora

do

sistema, cercando seus elementos constituintes, responsáveis pelas atividades

de processar as entradas e transformá-las

em

saídas.

0

modelo

conceitual - a) da definição,

ou

seja, caracterizar o sistema quanto a sua área de atuação e missão a ser cumprida;

(23)

h) de saídas,

que

são os produtos

do

sistema

ou

os resultados

esperados pelo cliente e

que

justificam a existência *do sistema;

i) de entradas, que consistem nas informações, materiais e energia

(insumos) necessários à geração de saídas, sendo processadas e convertidas

em

saídas;

j) de processamento, consistindo

na

lógica da transformação das entradas

em

saídas.

São

as diversas etapas necessárias à obtenção dos resultados almejados,

em

consonância

com

os objetivos;

k) de feedback, sendo a

comunicação

de

retomo

proporcionada

pelas saídas

do

sistema, às suas entradas,

no

intuito monitorar e controlar o sistema para

evitar desvios de padrão

ou

critério previamente estabelecidos.

O

desenho a seguir, exemplifica

o

que foi anteriormente explicado:

Figura

1: Descrição

de

um

sistema

Variáveis Ambientais

(incontroláveis):

Tecnológicas `

Políticas

Mapeamento

Recursos Esforço Produtos

Perceptivo Organizacional Econômicas , . (controlavel) Legais ' Sociais " i

Demográficas Retroação da Informação

Ecológicas (Ambiente Geral)

FONTE: CHIAVENATO (1993, p.608).

CHIAVENATO

(1993) observa ainda que, por tratar-se de

uma

teoria muito

abstrata e teórica, a Teoria de Sistemas

tem

méritos por proporcionar

uma

nova

visão para

a Administração, tanto

em

relação a sua abrangência, quanto ao seu enfoque. .

É

neste

momento

que

a Teoria Contingencial surge,

como

forma

de operacionalizar

os conceitos e princípios

da

Teoria Sistêmica.

O

desenvolvimento da Teoria Contingencial

vem,

segundo

SCHEIN

(1982), preencher

uma

lacuna

que

diversas teorias anteriores

haviam

deixado: ça ignorância

em

relação ao

meio

ambiente.

KWASNICKA

(1993),

concorda, colocando

que

o

argumento mais importante

do

conceito de sistemas para

uma

organização, é

o

de as empresas viverem

em

um

ambiente muito instável,

promovido

pela

~

(24)

Desta

forma

a Teoria

da

Contingência procura adaptar e desenvolver as organizações diante

dos desafios e pressões

do

ambiente.

De

acordo

com

CHIAVENATO

(1993), ambiente é

o

contexto dentro

do

qual

uma

organização está inserida.

Sendo

a organização

um

sistema aberto, tudo o

que

ocorre

extemamente no

ambiente, influencia a organização.

De

acordo

com

a Teoria

Contingencial,

como

o ambiente é vasto e complexo, as organizações necessitam explorar e discernir

o

ambiente, para reduzir a incerteza a seu respeito, através de

uma

seleção dos

estímulos ambientais relevantes para cada organização, sejam eles a respeito das condições

tecnológicas, econômicas, sociais, culturais, legais,`demográficas

ou

ecológicas. Para tal

discernimento, ainda adota-se a

noção

de limite entre

onde

temaina a organização e

onde

começa

o

ambiente

onde

ela está inserida,

mesmo

que

esta

noção

seja arbitrada.

KWASNICKA

(1993) comenta, que se as organizações

não souberem

adaptar-se às

condições favoráveis e desfavoráveis às quais o ambiente as submete,

podem,

até

mesmo,

sofrer

com

a descontinuidade das suas operações.

Além

do

ambiente geral, acima citado, há,

também,

a necessidade de se possuir

conhecimentos a respeito

do

ambiente tarefa,

ou

seja,

o

ambiente constituído pelas

organizações, pessoas, grupos

ou

instituições

com

os quais a empresa possui

uma

interação direta para poder operar. Este ambiente, segundo

CHIAVENATO

(1993), é constituído por

quatro agentes principais: consumidores

ou

usuários - pessoas fisicas

ou

jurídicas

que

utilizam os produtos (bens

ou

serviços)

da

empresa; fomecedores de recursos ~

fomecedores

dos insumos necessários às operações

da

organização; concorrentes -

organizações

que concorrem

entre si pela conquista

de mercados

e recursos necessáfios;

grupos regulamentadores - instituições

que impõe

controle, restrições

ou

limitações à

organização. .

É

com

o ambiente tarefa

que

a organização estabelece sua interface a nível de

alcance dos produtos (bens

ou

serviços) e população servida

ou

atendida. Portanto,

CHIAVENATO

(1993) explana que, é

do

ambiente tarefa que a organização

depende

para

identificar pontos

de

entrada

do

ambiente geral e pontos de saída

para

o ambiente geral.

Uma

organização pode, ainda, manter interface

com

vários ambientes de tarefa, através

da

diversificação de produtos (bens

ou

serviços)

ou

mercados.

Sendo

a incerteza

do

ambiente

geral,

o

grande problema

com

o

qual as organizações de hoje se defrontam,

0

reconhecimento dos elementos

do

.ambiente tarefa,

pode

reduzir esta incerteza, pois estes

(25)

ameaças do

ambiente geral e

como

utilizar-se delas

ou

evitá-las.

KWASNICKA

(1993),

recomenda que

as empresas

devem

encontrar-se

em

constante alerta

no que

tange a

mudanças

em

seu ambiente tarefa, desta

forma

ela

não somente pode

ajustar-se

ao

ambiente

geral,

como

também,

se existir a habilidade, mudá-lo.

Além

do

ambiente, a tecnologia, segundo

CHIAVENATO

(1993), configura-se

na

outra variável independente que influencia as características organizacionais, de acordo

com

a Teoria Contingencial.

Segundo

KAST

e

ROSENZWEIG

(1980, p.153),

“Todas

as organizações

modernas

foram

influenciadas pela rápida aceleração tecnológica ocorrida

em

nossa sociedade”.

Mencionam,

ainda,

que

a tecnologia refere-se

“ao conhecimento

sobre

a

execução

de

certas tarefas

ou

atividades ...A tecnologia converte

comportamento

espontâneo e irrefletido

em

comportamento

deliberado e racionalizado.” (1980, p.156),

sendo muito mais

do que

a

máquina

ou

tecnologia mecânica.

A

Teoria Contingencial trata de relações entre variáveis importantes

do meio

ambiente e conceitos administrativos próprios e técnicas,

que

estão envolvidas

com

a consecução eficaz de objetivos. Estes conceitos administrativos próprios e técnicas,

foram

incorporados pela tecnologia,

conforme

CHIAVENATO

(1993),

LUTHAN

S (1976),

HAMPTON

(1983), e

WOODWARD

(1977). Desta forma, a organização usa a tecnologia,

em

um

sentido lato, para responder às contingências

do

ambiente.

A

partir da evidência de

que

todas as organizações

dependem

de

algum

tipo de tecnologia

ou

de matriz de

tecnologias, através de conhecimentos

acumulados

e desenvolvidos sobre

o

significado e .execução de tarefas e pelas suas manifestações fisicas decorrentes, para

poderem

funcionar e alcançar seus objetivos,

CHIAVENATO

(1993, p.625) coloca a possibilidade

de

se considerar a tecnologia sob dois ângulos: “.a)

como

uma

'variável ambiental' e externa; e b)

como

uma

variável organizacional e interna”.

A

tecnologia

como

uma

variável ambiental consiste .em tecnologia já existente, adquirida, incorporada e absorvida pelas organizações. Já, a variável tecnológica organizacional é aquela que fazendo parte

do

sistema intemo da organização, influencia-o de

forma

poderosa, assim

como

ao ambiente.

Para

KAST

e

ROSENZWEIG

(1980), a sociedade

moderna

tem

sido influenciada,

em

todas as atividades humanas, pela ciência e tecnologia,

que

se

tomaram

forças

extremamente difundidas,

dando

uma

nova forma

ao

mundo.

Alguns dos impactos

da

tecnologia na sociedade,

conforme

CHIAVENATO

(1993), são:

(26)

0 produção de efeitos laterais

não

intencionais

ou não

desejados;

0 conhecimento sobre seus efeitos laterais,

que

devem

ser considerados na decisão de

adotar determinada tecnologia;

0 gerar a escolha de caminhos altemativos para

o

atingimento dos objetivos; 0 conscientização de novas necessidades e

novos

objetivos;

0 proporcionar meios para analisar e

compreender

sistemas complexos;

o proporcionar conhecimento sobre .as pessoas, permitindo a definição dos termos

da

condição humana.

Assim

como

a tecnologia causa impactos

na

sociedade,

também

causa impactos

sobre as organizações.

Segundo

KAST

e

ROSENZWEIG

(1980), a tecnologia

em

evolução provoca importantes repercussões na estrutura das organizações e

no

exercício

da

administração, devendo-se fazer as devidas adaptações entre a organização e a tecnologia (para tecnologia estável, estrutura organizacional mecanística; para tecnologia inovadora,

um

sistema flexível e orgânico). .

~

CHIAVENATO

(1993),

abordaa

tecnologia

da

seguinte

forma

em

relaçao

ao

seu

impacto sobre as organizações:

0

tem

a propriedade de detenninar a natureza

da

estrutura e

do comportamento

organizacional das empresas; ›

0

tomou-se

um

sinônimo de eficiência;

0 cria incentivos

em

todos os tipos de empresas,

no

intuito de melhorar a eficácia.

As

afinnações

supra citadas, reportam-se a

um

detemiinismo tecnológico,

onde

a

posição de

CHIAVENATO

(1993) assemelha-se ao

que

KOVÁCS

apud

NAHAS

(1995,

p. 125) explica sobre

Woodward

e Perrow, autores para os quais

“a

tecnologia representa

a

mais

importante contingência

para

as empresas”.

Porém,

NAHAS

(1995, p.125) explica

em

sua obra que a literatura corrente não possui consenso

no que

refere ao detenninismo

tecnológico, reportando-se a

LOVERIDGE

defensor de

que

autores contingencialistas atuais

“assumem

um

quadro

interpretativo amplo”. -

Conforme

PERROW

(1981, p.117), a melhor maneira de considerar

uma

organização burocratizada

ou

desburocratizada “é

segundo

sua tecnologia, que

poderia ou

não

ser de rotina”.

Se

a tecnologia, segundo

o

autor,

pode

utilizar rotina é possível estabelecer-se

um

alto grau de estruturação e burocratização.

Mas,

ainda de acordo

com

(27)

prescindir

das

vantagens

da

produção

em

grande volume

e de

uma

estrutura definida e elaborada. Será, portanto,

menos

burocratizada”.

Devido

à

enorme

influência

da abordagem

de sistemas abertos,

CHIAVENATO

(1993)

afinna que

a Teoria Contingencial preocupa-se

com

o

desenho das organizações, retratando, desta forma, a configuração estrutural

da

organização.

O

desenho

organizacional consiste

em

um

arranjo das características estruturais

da

organização para

atingir

ou

aumentar

a

eficiência e a eficácia organizacional, sendo as variáveis relevantes

para seu desenvolvimento:

0 entradas,

ou

características

do

ambiente geral (principalmente

do

ambiente tarefa); 0 tecnologias utilizadas;

0 tarefas

ou

funções,

que

consistem nas operações e processos executados;

~

0 estruturas,

que

consistem nas relaçoes existentes entre os elementos

da

organização; 0 saídas

ou

resultados,

podendo

ser os objetivos desejados

ou

os resultados alcançados.

MINTZBERG

(1995) destaca

também

a estrutura das organizações,

dando

a ela

uma

caráter de variável contingencial importante.

O

quadro abaixo mostra

que

vários .autores se lançaram a fazer descobertas na área de estrutura organizacional:

WOODWARD

(1977),

Udy,

Leavitt, Fouraker e

Bums

&

Stalker in.

LAWRENCE

e

LORSCH

(1973),

Gouldner

in

LUTHANS

(1976);

Pugh

e

Khandwalla

in

MINTZBERG

(1995).

Porém,

se

for utilizado

o

próprio conceito de

MINTZBERG

(1995) para tecnologia,

como

sendo

0

conhecimento que a organização utiliza, então sua estrutura é

uma

forma

de tecnologia.

É

possível ter esta percepção, já

que

parte-se

do

suposto

que

a estruturação da organização

ocorre de acordo

com

conhecimentos prévios

que

ela tenha.

Quadro

4:

Evolução

histórica

de

pesquisas dentro

da

Teoria

Contingencial

Tipologia do Qtd.

De

`

Local de

Autores estudo Período orgaui- realização Conclusões zações dos estudos

1°)

O

desenho organizacional é

afetado pela tecnologia utilizada.

Teorias 2°) Forte correlação entre estrutura

administrativas e previsibilidade das técnicas de

Joan aplicadas

X

Reino produção.

W00dW8Id

00II1p0l1Ç8I11Cl1Í0 1953? 100 Ul'lÍd0 3°)

As

smprgsas 30111 Qperações

*** 8<1I11i11ÍSÍIflÍÍV0

estáveis precisam utilizar

uma

es-

011 SLIGGSSO trutura diversa daquelas organi-

00m6r0ia1 zações

com

tecnologia mutável.

4°)

O

predomínio das funções da empresa depende do grau de

(28)

Burns

&

Stalker ** Práticas administrativas

X

ambiente extemo 1961 Reino Unido

Existem dois tipos de indústrias:

a) mecanística: que se adapta

melhor a

um

tipo de ambiente

exterior relativamente estável.

b) orgânicas: que se adaptam

melhor a

um

ambiente instável

Chandler* Mudanças estruturais relacionadasa estratégia de negócios 1962

USA

As

organizações passavam por

um

processo histórico: ' - acumulação de recursos; - racionalização do uso de recursos; - continuação do crescimento; - racionalização do uso de recursos

em

expansão.

Udy

+

Procurar generalizações sobre as variações na estrutura relativa ao ambiente social e à tecnologia 1963?

USA

Certos aspectos poderiam ser

previstos no que se refere a

tendência geral, tendo por base a

tecnologia, divisão de trabalho,

solidariedade etc. Isto significa

que, organizações que se dedicam

a diferentes tarefas

devem

ser

diferentemente estruturadas. Leavitt+ Pequenos grupos para resolução de problemas 1963

USA

É

preciso diferentes tipos de organizações para executar

diferentes tipos de tarefas. Tanto

estrutura quanto práticas adminis-

trativas devem ser diferenciadas.

Derek Pugh +-l-l- Dimensão vs. estrutura 1963; 1964; 1968; 1969.

UK

A

fator dimensão da determinante organização éque melhor o

explica o maior número de

característica da sua estrutura.

Fouraker

+

Organizações: conflitos e tomada de decisões econômicas 1966 ?

Existem dois tipos de organizações:

Organizações L:

- tradicional;

- autoritária;

- disciplinadora; -

- ambiente exterior: estável e não

complexo - fundamentalmente

ameaçador. Organizações T:

- especialistas técnicos indepen-

dentes;

- administração receptiva; - pouca cadeia de comando;

- ambiente

com

novos recursos e novas oportunidades para a empresa explorar. Khandwalla H-1» Tecnologia vs. dimensão vs. ambiente 1973 1974 1979 Canadá

A

conclusão entre tecnologia, a dimensão e o ambiente são mais complexas do que os estudos

(29)

Defrontamento

Lawrence entre

.& Lorsch

+

organizações e ambiente

1972 10

USA.

Dois problemas básicos da organização são:

-diferenciação; -integração;

Quanto mais a empresa se

aproximar do conceito de diferenciação e de integração

requerida, maior será sua

possibilidade de sucesso. Tavistock Resultados Institute

4+

operacionais na extração de minério ? ? Reino Unido

Uma

relação funcional entre a tecnologia

como

uma

variável

independente do meio ambiente ea

variável dependente, do conceito

de gerenciamento comportamental:

o trabalho coesivo de grupos.

Um

estudo da Gouldner burocracia

++

clássica: várias implicações contingenciais ? 01 ?

- Se existe

uma

indústria

manufatureira de alta tecnologia,

então

uma

estnitura burocrática é

útil;

- se existem valores sociais de

independência e falta de aceitação

da autoridade, então

um

estilo de

supervisão mais moderado é mais

A eficaz para a consecução dos

objetivos daorgaiiização.

Referências: *Chiavenato

** Burns

&

Stalker (apud Lawrence

&

Lorsch) '

***

Woodward

+

Lawrence

&

Lorsch

H

Luthans

+~i~+ Mintzberg

Nota:

O

› onto de interroa o (?) refere-se a dado cu`a referência não foi encontrada.

FoNTEz HOFFMANN, vzimif Emil (1995).

O

quadro acima

destaque para

uma

série de experiências feitas e

que foram

consideradas contingenciais à

medida que

buscavam

verificar a existência

de

relações entre variáveis organizacionais e

do

ambiente.

Porém,

NAHAS

(1995, p.l24) ressalta

que “há

uma

certa confusão principalmente

com

relação

a abordagem

sócio-técnica”, sobre as origens

do

contingencialismo,

uma

vez

que

o Tavistock Institute,

em

especial no que se refere

aos pesquisadores Trist e Emery, é responsável pela ampla difusão da abordagem sócio-técnica.

Mas

como

NAHAS

(1995, p.25)

mesma

explica, “há

uma

tendência geral

em

considerar que as origens

da

abordagem contingencial remontam

uma

série de estudos, desenvolvidos nas décadas de

50

e

60, que procuram explicar as variações no funcionamento e nas estruturas das organizações, de

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