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Peninha uma alternativa para preservação: televisão

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO

LEONARDO RATTES DA SILVA

PENINHA, UMA ALTERNATIVA PARA PRESERVAÇÃO

SALVADOR

2006

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LEONARDO RATTES DA SILVA

PENINHA, UMA ALTERNATIVA PARA PRESERVAÇÃO

Memória do Projeto Experimental, modalidade Reportagem especial para televisão, apresentado como exigência para conclusão do Curso de Comunicação Social – Jornalismo, sob orientação da Profº. Dr• Simone Terezinha Bortoliero.

SALVADOR

2006

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AGRADECIMENTOS

Registro neste espaço os agradecimentos às pessoas que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho.

À Simone Bortoliero, minha orientadora, que mostrou os caminhos a serem seguidos durante todo o trabalho. Um agradecimento muito especial para minha amiga Mariana Alcântara que se mostrou sempre solícita e esteve sempre contribuindo com críticas construtivas.

Para a realização da viagem à São Francisco do Paraguaçu contei com o apoio da Diretora de Relações Institucionais da AAMEN, Elba Coimbra. Um obrigado a ela, uma das pessoas que viabilizou meu trabalho e também a Carlos Diniz, proprietário da Reserva da Peninha, que abriu as portas de sua reserva sem colocar empecilhos.

Aos funcionários do LTV – FACOM, Selma Barbosa, Paulo Silva e Marcos Nunes, sempre dispostos a contribuir na parte técnica.

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RESUMO

Peninha, uma alternativa para preservação é uma reportagem especial para televisão sobre as Reservas Particulares do Patrimônio Natural - RPPN no estado da Bahia, em especial a Reserva da Peninha. Este é um projeto voltado para o jornalismo ambiental, com objetivos educativos e de divulgação científica. A reportagem traz aspectos gerais de uma reserva ambiental particular desde como se dá a sua criação até o seu funcionamento. A reportagem apresenta a Reserva da Peninha, localizada em São Francisco do Paraguaçu, distante 119 km de Salvador. Apresenta ainda as características específicas, explicando ao telespectador a importância dessas áreas para o desenvolvimento e preservação dos ecossistemas nativos de cada região.

Através dos depoimentos de fontes oficiais, de pesquisadores, de organização não governamental e da população local, residente em seu entorno, possibilita um entendimento sob o ponto de vista da legislação, preservação e conservação destas reservas no estado da Bahia.

Palavras-Chave: Jornalismo Ambiental; Reservas Particulares; Reportagem especial para Televisão.

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 05 2. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA 07 3. JUSTIFICATIVA 09 4. OBJETIVOS 11 4.1 OBJETIVO Geral 11 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 11 5. ASPECTOS TEÓRICOS 12 6. ETAPAS METODOLÓGICAS 16 6.1 A IDÉIA 16 6.2 A PESQUISA 17 6.3 A PRODUÇÃO 19 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 24 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27 9. ANEXO 29

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1. INTRODUÇÃO

O Brasil é o quinto país no mundo em extensão territorial e dentro do seu vasto território estão presentes ecossistemas ainda preservados como matas, florestas, rios e inúmeros representantes da fauna e da flora. Um clima favorável e diverso permite esta riqueza. O Brasil, hoje, é um dos países em que se concentra a maior biodiversidade do mundo, mas, infelizmente, a manutenção dessa biodiversidade enfrenta grandes obstáculos.

As questões relacionadas ao meio ambiente no mundo estão cada vez mais em voga e levantam grandes discussões acerca da sua preservação. Esse fato se deve também a influência do meio ambiente no perfil social e econômico de cada país. No Brasil este fato não é diferente e a preocupação com a preservação ambiental cada vez está se tornando pauta não só nas conversas corriqueiras, mas também nos meios de comunicação e nas reuniões de grandes indústrias.

Dentro deste cenário, preocupado com esta problemática, estão algumas propriedades particulares, que são destinadas apenas à preservação ambiental denominadas “Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN”. Pela definição legal uma RPPN é uma unidade de conservação em área privada, gravada em caráter de perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica. A criação dessas reservas é um ato voluntário do proprietário da área sem que haja perda do direito de propriedade (Decreto n° 5.746, de Abril de 2006).

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Dentro da perspectiva do Jornalismo, a questão ambiental é tratada em editorias há cerca de trinta anos. Apesar disso, o chamado Jornalismo Ambiental ainda não tem um grande espaço na mídia. É certo que houve um crescimento nessa seara do jornalismo, mas ainda não alcançou níveis satisfatórios dentro dos meios de comunicação. Na televisão é ainda menor o espaço destinado a esse tipo de noticiário. Pelo fator “tempo no telejornalismo brasileiro” que estipula suas matérias em média com 1minuto e 20 segundos de duração, fica inviável para o jornalista desenvolver uma reportagem com uma diversidade de fontes e com conteúdo educativo que requer o tema meio ambiente.

Divulgar como se dá o funcionamento desse tipo de reserva é um papel importante que os meios de comunicação devem desempenhar, sendo uma das possíveis alternativas já visualizadas pela legislação brasileira no quesito preservação ambiental. Essa preocupação se deve principalmente no que tange a educação ambiental. Mostrar de forma adequada com uma linguagem acessível, sem perder o caráter de divulgação científica é o grande desafio do Jornalismo Ambiental neste século. Favorecer acesso às informações em profundidade é a tentativa dessa reportagem especial para televisão. Numa ambição maior vem o incentivo às tentativas de fomento a criação de um maior número de reservas ambientais gerando uma maior área de espaços de preservação ambiental dentro do estado da Bahia, que já perdeu quase todo o seu ecossistema de mata atlântica.

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2. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

A inclusão do Jornalismo Ambiental na pauta diária dos meios de comunicação, nos últimos anos, tem trazido a tona à divulgação de fatos, processos, estudos e pesquisas associados à preservação do meio ambiente e da biodiversidade. As mudanças acarretadas pela atuação do homem no mundo relacionadas ao meio ambiente estão sendo colocadas em questão pela mídia que aborda temas ambientais, ora em forma de denúncias ora em forma de uma ação quase militante realizada pelos jornalistas especializados nesta área. Recentemente, temas polêmicos, como os transgênicos, a biopirataria como ameaça à diversidade e à soberania nacional, o aquecimento global (efeito estufa e subtemas equivalentes) e a segurança alimentar também trouxeram um novo impulso ao Jornalismo Ambiental.

Além dos grandes meios de comunicação que trabalham na divulgação de notícias ambientais, existem também os sites de Organizações não governamentais que trabalham em prol da preservação ambiental, como é o caso do Greenpeace, da WWF-Brasil e da SOS Mata Atlântica. Além dessas instituições várias outras trabalham de forma competente na divulgação de pautas ambientais.

Isto se deve, em grande parte, ao movimento iniciado desde a Segunda Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento - ECO 92, encontro realizado no Rio de Janeiro, pela preocupação dos jornalistas em se especializar no tema ambiental, pela ação de entidades organizadas em movimentos sociais, que recolocaram na agenda midiática o tema meio ambiente e a relação humana. A melhoria na formação dos jornalistas, com cursos de especialização, favoreceram uma capacitação em temas que associam os problemas

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ambientais ao modelo de desenvolvimento econômico, ao modelo de desenvolvimento cientifico e tecnológico e outros vieses. Esta é a importância do jornalismo especializado. Trazer o meio ambiente e o interesse público para o campo da mídia.

Trabalhar com a temática ambiental na televisão é de grande importância devido ao seu alto grau de penetração como meio de informação nas diversas camadas da sociedade. Mostrar alternativas à preservação ambiental tanto com ações do governo quanto com ações de empresas e pessoas físicas trazem incentivos a novas mobilizações em prol da conservação ambiental.

Ter escolhido Reserva Particular do Patrimônio Natural como tônica da reportagem se deve ao fato da pouca exploração pela mídia desse tema. Entre os aspectos relacionados à escolha da Reserva da Peninha, em particular, está uma grande gama de estudos científicos que lá são desenvolvidos, por pesquisadores das universidades públicas baianas.

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3. JUSTIFICATIVA

Pauta diária de jornais, a temática ambiental traz questões de interesse cada vez mais crescente pelo público. As questões ambientais nos jornais hoje não ficam restritas apenas a noticiar tragédias ambientais como derramamento de óleo, secas, grandes queimadas.

Atualmente, atrelado ao Jornalismo Científico - o Jornalismo Ambiental está intimamente ligado a grandes questões que modificam o mundo a cada momento. Novas tecnologias que afetam a economia, o modo de viver das pessoas, até mesmo a cultura são abordados na editoria de Jornalismo Ambiental.

Trabalhar numa reportagem especial para a TV sobre as Reservas Particulares se deve ao fato, também, da televisão, no Brasil, ter se tornado um bem de necessidade primordial na vida dos brasileiros. Segundo dados do ano de 2004 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE são cerca de 40 milhões de lares com televisão no Brasil, o que corresponde a quase 90% do total, o que demonstra a grande abrangência da TV em todo território nacional. Todos estes dados revelam a importância de se trabalhar formas de divulgação da preservação ambiental via instrumentos de grande alcance populacional.

A ciência tem na televisão um grande instrumento de promoção do conhecimento e um meio para aproximá-lo de temas complexos. Mas para que este instrumento realmente funcione de forma eficiente é necessário um cuidado na reprodução das informações, principalmente numa sociedade onde os níveis de alfabetização científica ainda são baixos.

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Na televisão o uso das imagens é um grande facilitador para o entendimento das questões mais complicadas. Buscar facilitar a compreensão das temáticas abordadas é o papel dos produtores em TV. A produção da reportagem especial sobre reservas particulares vem cobrir uma lacuna quanto à divulgação das pesquisas relacionadas ao meio ambiente realizadas nestas áreas de preservação ambiental bem como toda a sistemática de funcionamento das RPPN.

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4. OBJETIVOS

4.1 GERAL

Produzir de uma reportagem especial para televisão sobre as peculiaridades de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN, tendo como caso específico a Reserva da Peninha, localizada no estado da Bahia.

4.2 ESPECÍFICO

- Divulgar como se dão a criação e manutenção de uma RPPN.

- Mostrar a atuação da gestão da Reserva para a melhoria da qualidade ambiental no povoado. - Verificar o impacto das Reservas na comunidade

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5. ASPECTOS TEÓRICOS

Traduzir a linguagem científica para uma linguagem popular (sem cair na linguagem chula), é o objetivo dos jornalistas que trabalham, principalmente, com temas que necessitam de uma explicação mais elaborada. A complexidade no trabalho do repórter está atrelada a dificuldade muitas vezes de se ter um entendimento mínimo do assunto para colocá-lo numa linguagem acessível a grande parte da população.

Os jornalistas, na maioria das vezes, cumprem o papel de porta voz dos especialistas, já que por vezes a linguagem técnica é inacessível ao público que está assistindo à televisão. Desta forma é necessário que o jornalista especializado na área ambiental tenha o mínimo de intimidade com as expressões utilizadas pelos especialistas que tratam do meio ambiente como Meteorologistas, Engenheiros Florestais, Sanitaristas, Biólogos.

Estes fatos contribuem para que as matérias que tenham como enfoque o meio ambiente tenham que ser devidamente trabalhadas para que seja entendida claramente pelo público. Isso faz com que o jornalista tenha que ter uma preocupação de fazer uma contextualização do tema. Muitas vezes é necessário recorrer a uma linguagem até mesmo como se fosse uma aula sobre o tema. Pode-se dizer, até mesmo que o Jornalismo Ambiental pode contribuir com a alfabetização da população acerca deste tema que a cada dia torna-se recorrente na mídia e, por conseqüência, nas conversas corriqueiras do dia-dia. (HERNANDO, 1998).

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O Jornalismo Ambiental está inserido dentro do campo do Jornalismo Cientifico. O jornalista para compor a sua reportagem, na maioria das vezes, tem que buscar como fonte pesquisadores que atuam na área ambiental. Há muitas ocasiões em que as partes (o jornalista e a fonte, o pesquisador) entram em conflito por não conseguirem afinar os discursos. Os pesquisadores, por vezes alegam que o tema é tratado de forma muito rasteira. Um outro problema recorrente quando se fala em jornalistas que atuam no campo científico é o fato de muitas vezes eles só utilizarem apenas uma fonte em suas matérias. Isto, nos princípios básicos do jornalismo, não é uma boa condução do trabalho. Sempre é necessário ouvir mais de uma fonte para que a matéria possa ter uma diversidade de pontos de vista.

A notícia ambiental deve seguir as mesmas premissas que seguem todas as outras de qualquer que seja o tema, seja ele um tema político, de economia ou policial. Não basta que o profissional esteja ciente apenas dos princípios científicos com os quais irá trabalhar, mas também com os princípios jornalísticos, que são as suas principais preocupações. Como o jornalista norte-americano Peter Lord dizia, o jornalista que atua com temáticas ambientais não são necessariamente ambientalistas, mas são jornalistas que se dedicam a cobrir questões ambientais.

O jornalista que trabalha com temas ambientais não deve se limitar a fazer uma reportagem sobre algum fato em si, deve se ater também na interpretação do desenrolar dos fatos (CAPOZOLI, 2001). Uma boa explanação na cobertura ambiental pode revelar as implicações, até mesmo políticas, que fatos ambientais podem gerar.

A imprensa, por vezes, se preocupa apenas em noticiar grandes tragédias ambientais. Mas aos poucos, isso vem se modificando com a introdução de reportagens que mostram

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todas as conseqüências que o ambiente pode gerar na economia mundial. No estado da Bahia não tem sido diferente este crescente interesse pela temática ambiental.

O aumento do tempo colocado à disposição de temas ambientais mostra também a face do mundo globalizado. Fritjof Capra (2003) usa o termo capitalismo global para caracterizar uma nova fase do capitalismo que advém da globalização. Singer (2004) ilustrou alguns dos problemas ambientais do mundo globalizado ao falar dos carros que liberam monóxido de carbono nos Estados Unidos e acarretam um aumento do buraco na camada de ozônio na região em que fica o Chile.

Mostrar estas questões e saber lidar com elas é o papel do jornalismo especializado na questão ambiental, independente do veículo em que ele milita. Saber mostrar a natureza que, em seus aspectos de curiosidade, de espetáculo, de medo, faz parte do imaginário das pessoas é um dos desafios do jornalista ambiental.

Segundo Leff (2001) definir o Jornalismo Ambiental tem sido um problema devido à abertura do tema a diversas disciplinas. Mas ainda assim se convencionou chamar o Jornalismo Ambiental aquele que trata, essencialmente, de questões ambientais como a poluição, o aquecimento global, os maus tratos a animais e suas implicações para a sociedade.

O papel do jornalista acaba sendo o de traduzir a linguagem técnica e científica para uma linguagem simples e clara, a fim de torná-la mais acessível ao cidadão comum. A dificuldade do trabalho está justamente na complexidade do tema e na tradução dos termos científicos que visam facilitar o entendimento dos indivíduos não especialistas na área.

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A história do Jornalismo Ambiental se confunde com o a realização de Conferências com a temática ambiental que difundiram conceitos relacionados ao meio ambiente. Com a realização da Conferência da Biosfera, em Paris, em 1968, e a Conferência do Meio Ambiente, em Estocolmo, no ano de 1972 percebeu-se o crescimento da preocupação com o aumento dos termos ambientais. O interesse e o surgimento de uma consciência pela temática ambiental é mais fortemente percebido em meados dos anos 80, com a descoberta do buraco da camada de Ozônio e com o surgimento da preocupação sobre o impacto das ações humanas sobre o aquecimento global (Belmonte, 1997).

No Brasil, um grande marco foi a realização, no Rio de Janeiro, da Conferência Mundial sobre Meio Ambiente, a Rio-92, no ano de 1992, promovida pela Organização das Nações Unidas - ONU. Mas antes disso surgiu a necessidade de se preparar profissionais para a cobertura desse evento. Foi então que em 1989, o Seminário para Jornalistas sobre População e Meio Ambiente, com a participação de especialistas do mundo inteiro e do Brasil foi proferido. Organizado pela Federação Nacional dos Jornalistas o seminário contribuiu na formação de ecojornalistas e na criação de núcleos de jornalismo ambiental (BELMONTE, 1997).

O Jornalismo Ambiental / Científico contribui para uma alfabetização crescente da sociedade, servindo também como instrumento educativo, já que ao abordar assuntos relacionados à ciência, trata inevitavelmente dos conhecimentos produzidos e consolidados por ela (HERNANDO,1998).

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6. ETAPAS METODOLÓGICAS

6.1 A IDÉIA

Inicialmente o projeto para o trabalho de conclusão de curso era a confecção de uma monografia com o tema “Jornalistas Especializados na Questão Ambiental que Atuam na Televisão: O Caso da TV Bahia e TV Educativa”. Para essa análise seria necessário ter acesso aos arquivos de reportagens feitas pelas duas TVs, no entanto, o pedido ao ingresso ao centro de documentação das TVs foi negado. Desta forma ficou inviável a realização do trabalho inicialmente proposto.

Tendo esse obstáculo à frente decidi partir não para análise, mas para a produção de uma grande reportagem para a televisão sobre o tema que previamente seria abordado: O Jornalismo Ambiental. A escolha por uma produção para TV veio do interesse adquirido na disciplina Oficina de Comunicação Audiovisual onde tive o primeiro contato com a produção de vídeos. Chegando na disciplina Oficina de Telejornalismo o interesse pela produção para a TV cresceu ainda mais.

O passo seguinte era escolher a pauta para a reportagem a ser realizada. A primeira idéia foi mostrar a degradação dos recifes de Abrolhos causados, em parte, pela criação de camarões em cativeiro – Carcinicultura, no município de Caravelas, sul da Bahia. O que impediu a realização desse trabalho foram os altos custos de produção e também por ter

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perdido a oportunidade de ir até o arquipélago de Abrolhos numa expedição coordenada pelo professor da Faculdade de Comunicação, Fernando Conceição.

A pauta definitiva veio ao ter contato com a pesquisadora Rejâne Lira que trabalhava numa área de Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN. Ao saber da existência desse tipo de unidade de conservação surgiu o interesse em explorar o modo como funciona essa forma de conservar o meio-ambiente.

6.2 A PESQUISA

Para dar início ao projeto foi necessário fazer um levantamento bibliográfico para selecionar as fontes especializadas necessárias à execução do projeto, tanto as fontes que tratavam de jornalismo ambiental como as fontes que tratavam especificamente sobre RPPN.

Com a consulta a especialistas que estudam o Jornalismo Ambiental foi feito o levantamento bibliográfico que auxiliou na confecção do trabalho. Inicialmente, esta foi a tarefa desenvolvida para formar as bases do conhecimento que se exigiu para o bom desenvolvimento da reportagem.

Como a preservação do meio-ambiente é um assunto cada vez mais em voga, há uma considerável quantidade de fontes que trazem o assunto como temática. Procurar aqueles que abordavam o Jornalismo Ambiental dentro de uma perspectiva do Jornalismo Científico foi o

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principal critério de escolha das fontes, pois é dessa forma que o trabalho pretendeu ser estruturado.

Dentro do tema específico de RPPNs, a principal fonte foi a página na internet do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente - IBAMA, onde grande parte das informações sobre esse tipo de Unidade de Conservação está disponível. São dados que mostram como se criar uma reserva particular, as leis que regulamentam o funcionamento dessas unidades, a listagem completa das reservas registradas no IBAMA, enfim, uma gama de elementos que auxiliaram na produção e na construção do roteiro.

Uma outra grande fonte de informações foi uma conversa com um proprietário da RPPN da Peninha, o senhor Carlos Diniz. Nesse diálogo pude saber como foi o processo de criação da Peninha em todos os seus aspectos. Além dele, a senhora Elba Coimbra foi importante para a pesquisa já que ela trabalha diretamente na gestão da reserva. Todo o trabalho desenvolvido dentro da Peninha passa pela administração da Associação dos Amigos do Engenho, Organização não Governamental de qual Elba é componente.

Além deles, os conhecimentos transmitidos por Sidnei Sampaio, biólogo que faz pesquisas dentro da reserva da Peninha, Adriano Silva, morador da comunidade de São Francisco do Paraguaçu, local onde a reserva está instalada, José Luís Maria e Pedro Henrique, ambos do IBAMA, trouxeram esclarecimentos sobre vários aspectos legais do funcionamento de um reserva particular.

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Reunidas as informações necessárias à produção partiu-se para a seleção dos fatos mais relevantes que deveriam constar na reportagem. Passada essa etapa de pesquisa a produção propriamente dita foi iniciada.

6.3 A PRODUÇÃO

Feita toda a pesquisa necessária, foi iniciada a produção com a primeira visita a Reserva particular da Peninha, no distrito de São Francisco do Paraguaçu, município de Cachoeira – Bahia. A primeira incursão pela Reserva foi num final de semana ensolarado. Essa visita inicial serviu para o reconhecimento da área em que a Reserva está instalada e para ter um contato inicial com o proprietário e com a comunidade dentro daquela área.

Com um primeiro reconhecimento da área feito e munido das informações sobre Reservas Particulares foi possível montar um pré-roteiro que serviria de guia para a oportunidade em que as filmagens foram feitas. O pré-roteiro continha descrições de tomadas que deveriam ser feitas para cobrir as narrações e também especificações sobre entrevistas necessárias.

Com o pré-roteiro pronto, foi possível fazer um planejamento para a realização das gravações — o trabalho de filmagem foi feito com equipamentos da Faculdade de Comunicação da UFBA, no formato mini-dv. Esse agendamento, no entanto, dependia de vários fatores, como o tempo e agendamento de pesquisadores que iriam realizar atividades na reserva. Essa dependência em acompanhar um pesquisador se devia ao fato de que para se

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ingressar na reserva é necessária a presença de guias, além disso, era interessante acompanhar como se desenvolvia trabalhos científicos dentro da Reserva.

De setembro, mês da primeira visita, a novembro foram sucessivas tentativas de marcação das filmagens. Como o recôncavo baiano sofreu nesse período com chuvas além do esperado foi difícil cumprir um agendamento. Após as dificuldades superadas realizamos nossa viagem na primeira quinzena de novembro. Foram quatro dias na base de campo da Peninha.

No primeiro dia dos trabalhos, a caminhada pela Reserva, acompanhado por dois pesquisadores e um mateiro, se iniciou às 5h da manhã para aproveitar a presença dos animais que tem hábitos diurnos. A partir daí foi uma longa marcha por dentro da Reserva da Peninha. Foram quase dez horas pelas trilhas observando a flora e pequenos animais.

Vários momentos da caminhada foram registrados em vídeo para a utilização na reportagem especial. As imagens não puderam ser feitas sobre um tripé, para uma melhor estabilização das imagens, devido a mata ser fechada e a montagem do mesmo seria complicada. Mas não foi nada que comprometesse muito a qualidade da captação dos takes.

Ao final da trilha foi feita uma entrevista com um dos pesquisadores. O pré-roteiro já contemplava uma sonora com algum pesquisador que realizasse trabalhos em área de reserva particular. A impossibilidade de ter uma pessoa para auxiliar nas filmagens fez com que houvesse a necessidade de me colocar num papel de videorepórter. A filmadora colocada num tripé e a utilização de um microfone de lapela, o que dispensa alguém para segurar o microfone, facilitaram a captação da sonora mesmo sem um assistente.

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No segundo dia, logo no início da manhã, foi possível filmar alguns pássaros que cantavam no alvorecer. Mas uma forte chuva impediu que os trabalhos de filmagem prosseguissem. A única coisa a se fazer naquele momento era verificar as imagens que já havia sido feitas e fazer os ajustes necessários no pré-roteiro.

O terceiro dia a chuva amenizou e foi possível entrar em contato com as atividades da ONG Associação Amigos do Engenho - AAMEN, gestora da Reserva da Peninha. Estavam sendo preparadas palestras sobre educação ambiental que seria proferida na comunidade de Engenho da Ponte, nas proximidades da RPPN da Peninha. Na oportunidade foi entrevistada Elba Diniz, Coordenadora de Relações Institucionais da AAMEN. No pré-roteiro também estava prevista a entrevista com Elba. Mais uma vez, devido a falta de uma assistente, foi necessário fazer as vezes de cinegrafista e repórter ao mesmo tempo.

No quarto dia acompanhei a palestra que estava sendo organizada no dia anterior. Foram feitas imagens dessa palestra para serem utilizadas na cobertura do off que cita educação ambiental como ponto importante na gestão das RPPN. Nesse mesmo dia foi feita a entrevista com o proprietário da reserva da Peninha, Carlos Diniz, que falou um pouco da trajetória de instituição de parte de sua propriedade em reserva particular do patrimônio natural. Além dele foi entrevistado também Adriano Silva, morador da comunidade de São Francisco do Paraguaçu.

Terminada a etapa em campo, o que rendeu cerca de sessenta minutos de imagens captadas, o roteiro definitivo começou a ser moldado. Restava ainda uma entrevista com o

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responsável do IBAMA por unidades de conservação. Feita essa entrevista foi possível finalizar o roteiro e montar todo o esqueleto da reportagem.

A última etapa de captação de imagens foi a gravação do apresentador da reportagem especial realizada em uma locação ao ar livre. Por não ter um estúdio com boas condições iluminação e por acreditar que não seria de bom tom apresentar uma matéria que fala de meio ambiente entre quatro paredes é que foi escolhido o Memorial da Mata Atlântica como pano de fundo. Esse foi o único momento da matéria em que um cinegrafista, que não o próprio repórter, foi solicitado a captar as imagens.

Terminada toda a etapa de roterização e captação de imagens partiu-se para decupagem das fitas e as melhores imagens e depoimentos foram reservados para entrarem na edição final da reportagem especial. Com as imagens selecionadas e o roteiro definitivo em mãos iniciou-se a fase final de produção, a edição. A montagem do vídeo foi feita na ilha de edição da Faculdade de Comunicação da UFBA.

A fase de edição de reportagem durou quatro dias. Sendo os dois primeiros para a captura das imagens para o computador. No terceiro dia a reportagem foi propriamente editada, no quarto dia os últimos ajustes e a finalização foram feitas.

Para a edição foram utilizados cortes secos (sem efeitos de transição entre uma imagem e outra). Modelo consagrado no telejornalismo brasileiro esse estilo de edição foi escolhido por acreditar que dá uma maior agilidade e seriedade na matéria. Talvez o uso de alguns efeitos de vídeo traria uma ludicidade, mas isso foi compensado com a utilização de

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uma música de fundo. Isso ajudou a dar um ritmo na reportagem e também a trazer uma maior leveza necessária à temática sem perder a seriedade.

Vale ressaltar que da mesma forma que a captação de imagens, a edição de imagens foi feita pelo próprio repórter e não por um profissional da área. Não acredito que este fato tenha comprometido muito o resultado final, mas nada se compara a um trabalho de um profissional treinado. A falta de um editor profissional foi superada fazendo a edição de forma intuitiva, baseada nas experiências de observação do telejornalismo brasileiro.

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7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao dar o trabalho por concluído, sempre percebemos que ficou algo por fazer, algo que poderia ser acrescentado, alguma fonte a mais que poderia ser incluída. Dessa vez não foi diferente. Alguns temas que desejaria ter abordado ficaram de fora por demandar um tempo grande de apuração, mas com certeza servirão de ganchos para próximas reportagens especiais dentro do Jornalismo Ambiental.

A questão de grande alcance que ficou de fora, ressaltando que não foi por completa esquecida, é a relação das comunidades locais do entorno das Reservas Particulares com os proprietários das terras. Uma das questões levantadas na entrevista feita com o proprietário da Reserva da Peninha foi quanto a interação com a comunidade. Ele foi objetivo: “Trata-se de uma propriedade particular”. Diante disso não há como fazer grandes questionamentos, já que vivemos num estado capitalista onde existe direito a propriedade privada. O que se pode questionar em relação a isso é se as terras são realmente necessárias à preservação ambiental ou se os donos querem apenas resguardar seu direito à posse do imóvel.

Deixar esse ponto de fora faz instigar a investigação, intrínseca na profissão do jornalista. Mas para que isso seja bem feito é preciso ouvir todas as fontes, contrapor opiniões, mostrar ao telespectador todos os vieses do assunto. Como o planejamento feito inicialmente não era para a temática explorada, não foi possível contemplar essa questão que lamento ter ficado de fora, mas que, mais uma vez lembro, não foi totalmente renegada.

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Perceber o quanto um bom planejamento é essencial para a produção foi o aprendizado retirado desses problemas enfrentados. Mas muito mais que saber se planejar bem é saber criar alternativas quando um planejamento não dá certo, seja por qual questão for. Acredito que a reportagem conseguiu cumprir o seu papel dentro daquilo que foi inicialmente proposto, que é mostrar como funciona uma RPPN.

Conseguir passar por todas as etapas da confecção de uma tele reportagem foi um grande aprendizado. Fazer a reportagem, produzir, ser cinegrafista, ser editor de imagens, ser apresentador. Não é fácil acumular todas essas funções. São vários os problemas enfrentados. Há o conflito do editor com o cinegrafista, do cinegrafista com o repórter, do repórter com o produtor, e esses conflitos sendo administrados por uma pessoa e sendo essa pessoa ocupante de todos esses cargos gera uma confusão ainda maior. Saber onde estão os erros, onde estão os acertos se torna mais complicado. Não há uma segunda opinião, não há alguém para somar conceitos. Televisão é equipe e fazer o trabalho sozinho trouxe de um lado, as dificuldades e de outro, a superação dos problemas e o entendimento de todos os processos de produção da notícia em seus aspectos técnicos e de conteúdo.

Do ponto de vista do aprendizado da prática do jornalismo este trabalho serviu verdadeiramente como um laboratório. Saber lidar com texto e imagem, fazer os links necessários entre sonoras e off, foi uma das lições aprendidas.

Vendo o resultado percebo o quanto é gratificante ter um trabalho que pode contribuir com a sociedade no sentido de permitir acesso à legislação ambiental, melhorar nosso entendimento sobre como de forma particular pode ocorrer a preservação de grandes áreas territoriais, conhecer o que pode ou não ser realizado pelos proprietários de reservas

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particulares nas áreas demarcadas e divulgar aos pesquisadores que as reservas podem se constituir em unidades de pesquisa no estado da Bahia.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Decreto n° 5.746, de 05 de abril de 2006. Regulamenta o art. 21 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.

BELMONTE, Roberto Villar. Jornalismo Ambiental: Evoluções e perspectivas. Artigo publicado em: nov.1997. Disponível em:

http://www.jornalismoambiental.jor.br/jornalismoambiental/ Acessado em: 02 nov.2006.

CAPOZOLI, Ulisses. Guerra de Patentes: jornalismo científico e alienação social.

Disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br/ofjor/ofc140320011.htm> Acesso em 20/09/2006.

CAPRA, F. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. 3.ed. São Paulo: Cultrix, 2003.

HERNANDO, M. La difusion del conocimento al publico: cuestiones y perspectivas.Comunicação e Sociedade, n.29, p. 35 – 45, 1998.

INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE. Disponível em: < http://www.ibama.gov.br > Acessado em: 04 set. 2006.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br > Acessado em: 10 out. 2006.

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LEFF, E. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 2001

LEMOS, A. D. C.; CUNHA, N. C. V.; CONRADO D. Perfil dos Formadores de Opinião Relacionado às Questões Ambientais: O Caso dos jornais Zero Hora e Correio do Povo. Jornalismo Ambiental. Disponível em: <http://www.jornalismocientifico.com.br/>. Acessado em: 02 de nov. 2006.

LIMA, E.S. A importância da mídia na conscientização ambiental. Portal do Jornalismo Cientifico. Disponível em: <http://www.jornalismocientifico.com.br>. Acessado em: 02 de nov. 2005.

SINGER, P. Um só mundo: a ética da globalização. Tradução: Adail Ubirajara Sobral. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

SOUZA, C.M.; MARQUES, N.; SILVEIRA, T.(org.). A comunicação pública da Ciência: Ciência, Tecnologia e Sociedade. Taubaté, SP: Cabral Editora e Livraria Universitária, 2003. 195p.

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ANEXO (Roteiro definitivo)

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APRESENTADOR

OFF 1

SONORA 1 – JOSÉ MARIA – IBAMA

OFF 2

INSTITUÍDAS COMO ALTERNATIVA

À PRESERVAÇÃO AMBIENTAL / AS RESERVAS PARTICULARES DO

PATRIMÔNIO NATURAL CONTRIBUEM PARA AMPLIAÇÃO DE

ÁREAS DE PROTEÇÃO NO PAÍS // VEJA NA REPORTAGEM COMO FUNCIONA ESSE TIPO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

AS RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMÔNIO NATURAL / CONHECIDAS COMO RPPN / SÃO UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA EM PROPRIEDADES PRIVADAS // EXISTEM DESDE MIL NOVECENTOS E NOVENTA // MAS SOMENTE EM DOIS MIL / COM A INSTITUIÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO / AS RPPNS PASSARAM A SER UMA DAS CATEGORIAS DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DO GRUPO DE USO SUSTENTÁVEL // A EXISTÊNCIA DE UMA RESERVA PARTICULAR É UM ATO DE VONTADE DO DONO // ELE QUEM DECIDE SE QUER FAZER DE SUA PROPRIEDADE / OU PARTE DELA UMA RPPN / SEM A PERDA DO DIREITO DE POSSE // O IBAMA EXIGE

QUE ELA TENHA IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA COMO UMA VARIEDADE DE FAUNA E FLORA / BELEZA CÊNICA / MATA NATIVA PRESERVADA OU PASSÍVEL DE REGENERAÇÃO

A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA INCENTIVA E GARANTE BENEFÍCIOS AOS PROPRIETÁRIOS DAS TERRAS // A ISENÇÃO DO IMPOSTO TERRITORIAL RURAL / A

PRIORIDADE NA CONCESSÃO DE CRÉDITOS E FINANCIAMENTOS

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SONORA 2 - RODRIGO STOLZE (BIÓLOGO)

OFF 3

SONORA 3 – CARLOS DINIZ

AMBIENTAL E APOIOS PARA A

PRESERVAÇÃO // APESAR DESSAS VANTAGENS NÃO SÃO TODAS AS RPPNS QUE CONSEGUEM FACILMENTE RECURSOS OU APOIO DE ENTIDADES AMBIENTALISTAS E GOVERNAMENTAIS // NO MOMENTO EM QUE O DONO DECIDE CRIAR UMA RPPN / SERÁ PARA SEMPRE. INCLUSIVE SE VENDER SUA PROPRIEDADE / OS NOVOS DONOS TERÃO QUE RESPEITAR A INSTITUIÇÃO DA RESERVA E OS SEUS HERDEIROS TAMBÉM // APESAR DA RESTRIÇÃO DE USO / QUE AS COLOCAM COMO DESTINADAS À PROTEÇÃO INTEGRAL DOS RECURSOS NATURAIS / AS RPPNS ESTÃO INCLUÍDAS NO GRUPO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE USO SUSTENTÁVEL // ISSO PERMITE A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES COMO A PESQUISA CIENTÍFICA / A PRÁTICA DO TURISMO ECOLÓGICO E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

NA BAHIA / SÃO CINQUENTA E QUATRO RESERVAS ESPALHADAS POR TODO TERRITÓRIO DO ESTADO // OCUPANDO UMA ÁREA TOTAL DE CERCA DE TRINTA E TRÊS MIL E SETECENTOS HECTARES // DENTRE ESSAS RESERVAS ESTÁ A DA PENINHA // LOCALIZADA NO DISTRITO DE SÃO FRANCISCO DO PARAGUAÇU / MUNICÍPIO DE CACHOEIRA / DISTANTE CENTO E DEZENOVE QUILÔMETROS DE SALVADOR // A RESERVA ESTÁ NUMA ÁREA COM TREZENTOS E CINQUENTA HECTARES //

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(PROPRIETÁRIO RESERVA DA PENINHA)

OFF4

SONORA 4 – SIDNEI SAMPAIO (BIÓLOGO)

OFF 5

SONORA 5 - ELBA COIMBRA (AAMEN)

OFF 6

SITUADA NUMA REGIÃO DE VEGETAÇÃO REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA E DE MANGUES / A RESERVA INTEGRA O

MICROCORREDOR DE BIODIVERSIDADE DO RECÔNCAVO

BAIANO // ABRANGE UM GRANDE PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ECOLÓGICO // COMO O LEVANTAMENTO DA FAUNA E FLORA JÁ FORAM ENCONTRADOS NA RESERVA ANIMAIS AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO COMO O PÁSSARO OLHO DE FOGO RENDADO // COM ESSES DADOS SÃO DESENVOLVIDOS ESTUDOS CIENTÍFICOS COM O INTUITO DE APROFUNDAR O CONHECIMENTO FÍSICO E BIOLÓGICO DA ÁREA / O QUE POSSIBILITA AINDA A UTILIZAÇÃO CORRETA E ALTERNATIVA DOS RECURSOS NATURAIS

PARA O DESENVOLVIMENTO DAS PESQUISAS SURGE A NECESSIDADE DA IMPLEMENTAÇÃO DE CONDIÇÕES LOGÍSTICAS / COMO A IMPLANTAÇÃO DE CENTROS DE PESQUISAS QUE PERMITAM O TRABALHO DE ESPECIALISTAS NO ESTUDO DO MEIO AMBIENTE LOCAL // A ADMINISTRAÇÃO DESSAS ATIVIDADES É GERALMENTE FEITA POR ONGS / NO CASO DA RESERVA DA PENINHA A AAMEN / A ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO ENGENHO É QUE ATUA NO GERENCIAMENTO DA UNIDADE /

ALÉM DAS PESQUISAS UMA OUTRA ATIVIDADE DESENVOLVIDA É A EDUCAÇÃO AMBIENTAL // ESSAS ATIVIDADES DEVEM SER

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SONORA ADRIANO SILVA

(MORADOR SÃO FRANCISCO DO PARAGUAÇU)

OFF 7

APRESENTADOR

PRATICADAS NA PERSPECTIVA DA CIDADANIA CONSCIENTE EM RELAÇÃO À NATUREZA // TENDO O

OBJETIVO DE DIFUNDIR INFORMAÇÕES E MOBILIZAR PESSOAS E GRUPOS SOCIAIS PARA O CONHECIMENTO E DEFESA DOS ECOSSISTEMAS EXISTENTES NA RESERVA //

HOJE O HOMEM JÁ PERCEBE QUE O EQUILÍBRIO DA TERRA NÃO É TÃO ESTÁVEL QUANTO SE IMAGINAVA E / PORTANTO / SABE-SE DA IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DOS ECOSSISTEMAS NATURAIS PARA A CONTINUIDADE DA VIDA NESTE PLANETA

OS PROPRIETÁRIOS DE TERRAS INTERSSADOS EM CRIAR UMA RPPN DEVEM PROCURAR AS GERÊNCIAS EXECUTIVAS DO IBAMA // MAIORES INFORMAÇÕES PODEM SER OBTIDAS PELO TELEFONE SETE UM // TRÊS UM SETE DOIS UM MEIA CINCO ZERO / OU PELO SITE DO IBAMA//

Referências

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