UNIVERDIADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE DIREITO
Programa de Mestrado e Pós-Graduação
II. GESTÃO DE DESEMPENHO COMO
II. GESTÃO DE DESEMPENHO COMO
INSTRUMENTO DE CONTROLO
INSTRUMENTO DE CONTROLO
Prof. Doutor Jacob Massuanganhe
PhD, Politicas Públicas, Governação e Desenvolvimento Local
Director de Programas, CPPPGL- FDUAN Jacob.massuanganhe@gmail.com
2
Busca do novo paradigma
CONTROLO ESTRATÉGICO DE GESTÃO CONTROLO ESTRATÉGICO DE GESTÃO
4
“Avaliar deixa de significar um julgamento
sobre a aprendizagem, para servir como
modelo capaz de revelar o que já se sabe, os
caminhos que se percorreu para alcançar o
conhecimento, o que não se sabe, o que
pode vir a saber, o que é potencializado e
revelado em seu processo, suas
possibili-dades de avanço e suas necessipossibili-dades para
superação, sempre transitória do saber.”
Teresa Esteban
Definição de Avaliação
Definição de Avaliação
Medidas de Analise de Desempenho Medidas de Analise de Desempenho
Missão de Utilidade Pública Missão de Utilidade Pública
Gestão do Desempenho 3. Apuramento Avaliação do Desempenho 4. Demonstrações Metas Metas (Resultados) (Resultados) Indicadores Indicadores (Objectivos) (Objectivos) UTENTE 1. Diagnostico (Factores criticos) Estrategias 2. Prognostico Analise de Implicações Fluxos de Compensação Renda postecipada Renda Antecipada Analise de Implicações Fluxos de Compensação Renda postecipada Renda Antecipada
Desempenho
Avaliação do Impacto Fluxos de Compensação Renda postecipada Renda Antecipada Avaliação do Impacto Fluxos de Compensação Renda postecipada Renda Antecipada 5. Publicação Eficácia Eficiencia Efectividade Administrar: •Planear •Organizar •Direcção •ControloDefinição de Avaliação
Definição de Avaliação
Avaliar consiste fundamentalmente em seguir as acções visando identificar as medidas de actuação dos agentes a nivel institucional, territorial ou mesmo profissional
Avaliação imploca fazer um juízo de valor a respeito de algo, através de um dispositivo ou conjunto de indicadores e metas que permitem fornecer
informações válidas e legítimas sobre uma intervenção ou qualquer um de seus componentes.
Definição de Avaliação
Definição de Avaliação
De forma tal que os diversos actores envolvidos, que tenham áreas distintas de julgamento, possam se posicionar com relação à intervenção e construir (individual ou colectivamente) um juízo que possa se traduzir em acções.
O fundamento da avaliação de
desempenho é proporcionar mediadas diagnosticas (Hoje) e perspectivar as medias prognosticas (futuro).
Surge como a ferramenta necessária
para exercer uma liderança esclarecida
(governação )
e
responsável, orientada
para a melhoria contínua do desempenho
(performance).
Estabelece as medidas correctivas do
progresso alcançado e os desafios
emergentes. Traduz o nivel de posição
em relação as metas e/ou demais
concorrentes ou actores envolvidos
Definição de Avaliação
Definição do desempenho
Definição do desempenho
O desempenho organizacional é uma
medida multidimensional que permite aos diversos participantes debater e elaborar um juízo sobre as qualidades essenciais e específicas da organização.
Pode-se inferir essas qualidades a partir do modo como uma organização cumpre suas funções - perspectiva normativa - e da natureza do equilíbrio entre as funções da organização - perspectiva
1. Preservar e produzir valores, orientação organica e funcional de um conjunto de actividades para
materializar um determinado resultado
2. Adaptar-se , colher no seu ambiente os recursos necessários para oferecer serviços atendendo a
realidade factual (convergencia – Inovação, inclusão digital e técnologia).
3. Atingir metas que são valorizadas (prevenir, diagnosticar, tratar problemas e reduzir
desigualdades).
4. Produzir Resultados, organizar a coordenação entre as partes, garantir a qualidade e a finalidade
(resultados além das metas – transdimensional).
Gestão do Desempenho
“um meio para conseguir melhores resultados da
organização, das equipes e dos indivíduos, dentro de uma estrutura „acordada‟ de metas, objectivos e padrões.”
Gestão do Desempenho
“ A essência da gestão do desempenho é o
desenvolvimento em termos de resultados,
eficiência, missão, competência e
comprometimento, avançando em direcção a
objectivos significativos e compartilhados em
uma organização que apoie e encoraje a sua
materialização.”
Administração Pública contemporânea
GOVERNAÇÃO PÚBLICA
Como tornar a administração mais capaz de Como tornar a administração mais capaz de
formular e alcançar resultados de formular e alcançar resultados de
desenvolvimento? desenvolvimento?
Como tornar a administração mais capaz de Como tornar a administração mais capaz de
formular e alcançar resultados de formular e alcançar resultados de
desenvolvimento? desenvolvimento?
A Administração Pública Contemporânea (APC)
diferentemente da visão técnico-administrativa,
fundamentada em normas e procedimentos, esta se tem
enraizados desde os princípios da década 90 como um
marco histórico de viragem conceptual da Administração.
Por conseguinte, se torna imperioso reconfigurar o
conceito subjacente tendo em conta esta nova perspectiva
gerencial associado a profissionalização dos servidores
públicos. A transição da era da administração pública
clássica para uma administração contemporânea, é
fundamentada pela crescente critica inerente a inércia da
administração e procura novos modelos de intervenção.
A abordagem contemporânea da administração, evidencia o
serviços público com base em princípios de eficiência e
eficácia, e as habilidade técnicas e competências
profissionais aos servidores públicos, os fazedores da
mudança (lugares por confiança vs por competência).
Fundamenta a ideia da faceta de gestão subjacente aos actos
e factos da administração pública, que no contexto
organizativo, sentido subjectivo, no contexto funcional,
sentido material ou objectivo), quer no contexto sistémico,
das relações que nascem entre a Administração Pública e os
agentes.
Administração Pública contemporânea
Na Administração Pública Contemporânea - sentido orgânico,trata de reconfiguração das estruturas do Estado, para estruturas mais leves e horizontais (equipas) em que há uma delegação
constante dos poderes para os níveis mais baixos da
administração, dotando-os de uma certa autonomia nas suas decisões relativas a sua gestão sectorial ou departamental.
Adopta-se um modelo próximo da funcionalidade das instituto
públicos, mas dentro de uma única linha de comando, ou seja não são dotados de autonomia administrativa, mas de autonomia de gestão. Na lógica da teoria clássica da administração, quatro funções orientam as organizações: Planeamento, Organização,
Administração Pública contemporânea
Na Administração Pública Contemporânea - sentido orgânico,trata de reconfiguração das estruturas do Estado, para estruturas mais leves e horizontais (equipas) em que há uma delegação
constante dos poderes para os níveis mais baixos da
administração, dotando-os de uma certa autonomia nas suas
decisões relativas a sua gestão sectorial ou departamental.
Adopta-se um modelo próximo da funcionalidade das instituto
públicos, mas dentro de uma única linha de comando, ou seja não são dotados de autonomia administrativa, mas de autonomia de gestão. Na lógica da teoria clássica da administração, quatro funções orientam as organizações: Planeamento,
Modelo de Administração Pública Matricial
Modelo de gestão governamental voltado para resultados
de desenvolvimento que se baseia na definição das redes
de governação constituída pelos links/nós entre
programas (desdobrados de um projeto de
desenvolvimento) e a arquitetura (organizações, actores,
sistemas e recursos) necessária a sua implementação.
Fundamenta-se das relações sobre:
Estruturas Governementais
Programas e Projectos
Princípios do Governo Matricial
Orientação para resultados: alinhar a arquitetura
governamental (organizações e recursos) com os resultados dos programas
Pragmatismo: vincular e otimizar as partes da arquitetura
governamental (organizações e seus recursos) que
contribuem para o alcance dos resultados de programas prioritários
Selectividade: focar na carteira restrita de programas
prioritários com alta agregação de valor aos objectivos de desenvolvimento
Contratualização: incentivar a adesão e o comprometimento
de organizações (isoladamente ou em rede) com os resultados visados
Restabelecendo os elos perdidos da gestão por resultados
Elo 1 – consistência estratégica (Metas de desenvolvimento X
carteira de programas)
Elo 2 – convergência das agendas (carteira de programas X
arquitetura governamental)
Elo 3: programas, organizações e orçamento
Elo 4: programas, organizações e pessoas
Elo 5: programas, organizações e sistemas de
informações
Os passos dessas metodologias incluem: definição da estratégia integrada, gestão partilhada (globalização/Integração regional), gestão dos Serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de desempenho.
VIS ÃO DO DESENV OL VIM ENT O Programa 1 Programa 2 Programa 3 Programa 4 Programa n
Governo Actor A Actor B Actor C Actor N
Programas e arquitectura Sistémica
Metas P Metas P
Metas P
Metas P
Metas P
Promover o alinhamento e a Convergência dos actores do Desenvolvimento
Im pli ca prom over o dire ci onamento estra té gic o dos progra m as visando o al ca nce dos obj et ivos de dese nvolvi m ent o
Definindo as redes: os nós (horizontais) dos programas e os nós (verticais) das organizações
Programa 1 Programa 2 Programa 3 Programa 4 Programa n REDE DE NÓS NA HORIZONTAL NÓS NA VERTICAL VIS ÃO DO DESENV OL VIM ENT O
Governo Actor A Actor B Actor C Actor N
Sistema fechado Sistema aberto Actor Estratégico Acção Critica
Conceitos:
Acção Critica: Vai ser a actividade em que nenhum outro actor esta
interessado em investir, no entanto é uma actividade determinante para assegurar a cadeia (o surgimentos de outras actividades).
Parceiro Estratégico: Vai ser o agente privado, semipúblico ou social que
tem na sua visão os mesmos ideias com o Governo, pelo que o seu contributo é determinante (A sua quota no mercado é determinante)
Sistema Aberto: Tem a ver com a lógica de parceria, no entanto cada um
dos agentes que formam a parceria tem a sua funcionalidade. Podemos citar o exemplo de uma Cooperação bilateral em que cada um dos Estados é soberano).
Sistema fechado: Tem a ver com agregação de um objectivo e acção
comum em prol de um único resultado. Partilha-se a visão para materializar o mesmo fim. Pode.-se referir o exemplo da SADC
Programa 1
Programa 2
Programa 3
Programa 4
Programa n
Metas S Metas S Metas S Metas S Metas S Metas P Metas P Metas P Metas P Metas P Convergência de agendas
Implica em promover o direcionamento estratégico dos actores visando o alcance dos
objetivos COMUNS
Governo Actor A Actor B Actor C Actor N
VIS ÃO DO DESENVOL VIMENT O
Redes Estratégicas
50.000 10.000 5.000 30.000 3.000 20.000 40.000 600.000 Habitantes) (+40.000) (300.000 Habitantes)Programa 1
Programa 2
Programa 3
Programa 4
Programa n
Metas S Metas S Metas S Metas S Metas S Metas P Metas P Metas P Metas P Metas P Planeamento Estratégico Diagnóstico Institucional Alinha m ent o das redes Contrato de Parceria Contra tos de Gestão
Governo Actor A Actor B Actor C Actor N
VISÃO DO DE SENVOL VIMENT O RESULTADOS
Um controlo matricial
Um controlo matricial
Controlo sistêmico (polos de desenvolvimento):
contribuição ou desempenho de cada organização para consecução de programas transversais (um ou um conjunto deles no âmbito de uma determinada política) acaba contribuindo para o bem comum.
Controlo integrado correlacionando: O uso dos meios (a
partir de um modelo) e os resultados, podem concorrer para um modelo de hierarquia ( Actor A faz 1;Actor b faz 2 – Nasce uma cadeia, que cria o efeito de aglomeração (Concentração de
organizações orientados para o mesmo fim (Toyota não produz tudo que o carro precisa: pneus, vidros….no entanto usa as empresas
parceiras).
Controlo em rede: O controlo e desempenho de uma organização
tem efeitos colaterais – economias de escala. Obdece a um modelo de centro-periferia. Nasce um efeito de incubação (o superavit do Estado pela partilha de custos, pode ser investido em empresas
Implicções de Política:
Implicções de Política:
Actor Estratégico: Determinante para estabelecimento de e
parcerias estratégicas com o Governo
Acção Critica: Prioridade do Governo de modo a estabelecer a
cadeia (Efeito do Investimento) em outras frentes da vida económica e social.
Eficiência: será determinada pelo efeito de contenção de custos
mantendo a qualidade dos serviços – Circuito de partilha de custos
Visão Estratégica: A lógica de planeamento estratégico (visão de
desenvolvimento) acaba sendo materializada na medida em que qualquer outro actor que queira colaborar com o governo, devera respeitar as premissas e prioridades definidas.
Elimina-se o efeito de desenvolvimento exógeno, em que
somos obrigados a seguir uma linha de orientação pelos nossos parceiros internacionais (Soberania do Estado).
O efeito de interligação cria cadeia que pode se traduzir na
forma auto-regulada (Parceria estratégica – Globalização e Integração regional).
Em suma:
O Estado não precisa fazer tudo, mas sim investir naquelas
acções que garantem o efeito multiplicador, ou seja com maior impacto para a sociedade, deixando os outros
actores operarem no mercado.
Implicções de Política:
Implicções de Política:
Somente existe um lugar onde a palavra
sucesso
fica em primeiro lugar que o
trabalho.
NO DICIONÀRIO
Albert Einstein
Orienta para
:• Liderança por resultados vs desempenho - Actuação (suas actividades e processos) atinge uma meta
• Melhoria dos resultados (Corporate Governance – Governação Corporativa)
• Qualidade das aprendizagens (Benckmarking)
• Proporcionar orientações para o crescimento e desenvolvimento (Balanced Scorecard
)
Busca do novo paradigma
CONTROLO ESTRATÉGICO DE GESTÃO CONTROLO ESTRATÉGICO DE GESTÃO
Receitas Fiscais (Direitos)
Receitas Não Fiscais (Comunitarias)
Desempenho: Evolução Receita
44,35% 76,18% 55,65% 23,82% 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 Avaliação de Desempenho Gestão de Desempenho Governação Corporativa (Racionalização) Benchmarking (Metas) Metas Balanceadas (Processo)
Governação Corporativa
Centra-se nos RESULTADOS .
Contemporânea, fixam o quadro do planeamento vs resultados de
forma integrada – onde são definidas as grandes metas estratégicas e cada um dos sectores, ajustadas (SOS) as suas tácticas para
melhor desempenho e alcance das metas.
A governação corporativa é um conceito relativo sobre o modo
como as organizações são dirigidas. São especificados os direitos e as responsabilidades dos diferentes intervenientes sejam eles dos níveis mais altos ou mais baixos.
Na administração deverão estar representados os diversos
interesses, nomeadamente dos gestores e dos demais trabalhadores, e a transcrição destes na forma de um plano que fixa o
A principal preocupação da Governação corporativa ou corporate
governance é levar os agentes ou actores empresariais e institucionais a obedecerem e cumprirem com os códigos de conduta empresariais de modo a reduzirem no máximo os conflitos de interesses entre si e
maximizarem os seus proveitos, pois este exercício produz vantagens económicas.
Poder ser vir de espaço para criar espaços de informação e discussão
sobre o Corporate Governance, sustentando um fórum no qual os
indivíduos são encorajados a expressar os seus pontos de vista e prestar os seus contributos, aspirando contribuir para o progresso dos
negócios e das políticas públicas visando o bem comum, ou seja
reorienta a acção da administração e dos trabalhadores para objectivos comum, com a premissa que os factores motivacionais e incentivos estão dependentes do desempenho de cada um.
Liderança – A governação do sector público requer liderança desde o
governo e/ou do órgão executivo da organização. Um quadro efectivo requer a clara identificação e articulação da responsabilidade, bem como a compreensão real e apreciação das várias relações entre os stakeholder's da organização e
aqueles que são responsáveis pela gestão dos recursos e obtenção dos desejados resultados (outcomes). No sector público, é necessária uma lúcida e transparente comunicação com o Ministro e é fundamental o estabelecimento de
prioridades governamentais de modo claro.
Compromisso – A boa governação é muito mais do que pôr as estruturas a
funcionar, pugnar pela obtenção de bons resultados e não é um fim em si mesma. As melhores práticas de governação pública requerem um forte
compromisso de todos os participantes, para serem implementados todos os elementos da governação corporativa. Isto exige uma boa orientação das
pessoas, que envolve uma comunicação melhor; uma abordagem sistemática à gestão da organização; uma grande ênfase nos valores da entidade e conduta ética; gestão do risco; relacionamento com os cidadãos e os clientes e prestação de serviço de qualidade.
Integridade – A integridade tem a ver com honestidade e
objectividade, assim como altos valores sobre propriedade e probidade na administração dos fundos públicos e gestão dos negócios da entidade. Ela é dependente da eficácia do controlo estabelecido e dos padrões pessoais e profissionalismo dos indivíduos dentro da organização. A integridade reflecte-se nas práticas e processos de tomada de decisão e na qualidade e credibilidade do seu relatório de performance.
Responsabilidade (accountability) – Os princípios da governação
corporativa requerem de todos os envolvidos que identifiquem e
articulem as suas responsabilidades e as suas relações; considerem quem é responsável por quê, perante quem, e quando; o reconhecimento da
relação existente entre os stakeholders e aqueles a quem confiam a gestão dos recursos; e que apresentem resultados. Requer também uma
compreensão clara e apreciação dos papéis e responsabilidades dos participantes no quadro da governação e administração.
Transparência – A abertura, ou a equivalente transparência, consiste
em providenciar aos stakeholders a confiança no processo de tomada de decisão e nas acções de gestão das entidades públicas durante a sua actividade. Sendo aberta, através de significativos encontros com os
stakeholders, com comunicações completas e informação segura e
transparente, as acções são mais atempadas e efectivas. A transparência é também essencial para ajudar a assegurar que os corpos dirigentes são verdadeiramente responsáveis, e isso é importante para uma boa
governação.
Integração – o desafio real não é simplesmente definir os vários
elementos de uma efectiva governação corporativa, mas garantir que eles estão holisticamente integrados dentro de uma abordagem da organização, pelos seus funcionários e bem compreendida e aplicada dentro das entidades. Se estiver correctamente implementada, a
governação corporativa pode providenciar a integração do quadro de gestão estratégica, necessária para obter os padrões de performance de
output e outcome requeridos para atingir as suas metas e objectivos.
Controlo de Processos –
Benchmarking
Controlo de Processos – Benchmarking:
Foco nos METAS.
Benchmarking que também significa monitoria estratégica, e
centra-se nas estrategicas operacionais (Estrategias e Tacticas). Indispensável ao sucesso de qualquer organização pública ou privada, o controlo é ferramenta de crucial importância no
alcance das metas de gestão estabelecidas pelas entidades privadas e públicas.
Benchmarking é um processo sistemático e contínuo de avaliação
dos produtos, serviços e processos de trabalho das organizações que são reconhecidas como representantes das melhores práticas com a finalidade de comparar desempenhos e identificar
oportunidades de melhoria na organização que está realizando (ou monitoria)
Os Japoneses têm uma palavra chamada “dantotsu” que significa
lutar para tornar-se o "melhor do melhor", com base num processo de alto aprimoramento que consiste em procurar, encontrar e superar os pontos fortes dos concorrentes. Benchmarking é a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior.
É visto como um processo positivo e pró-activo por meio do qual uma
organização examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking, e as cargas usadas são chamadas de
benchmark.
Na aplicação do Benchmarking, como todo o processo, é preciso
respeitar e seguir algumas regras e procedimentos para que os objectivos sejam alcançados e exista uma constante melhoria do mesmo. Neste processo existe um controle constante desde sua
implantação (plano do processo) até a sua implementação (acção do processo).
Benchmarking fornece um senso de urgência para melhoria,
indicando níveis de desempenho atingidos previamente num processo de parceiro do estudo. Um senso de competitividade surge à medida que, uma equipe, reconhece oportunidades de melhorias além de suas observações directas, e os membros da equipe tornam-se motivados a se empenhar por excelência,
inovação e aplicação de pensamento inovador a fim de conseguir sua própria melhoria de processo.
É necessário que as organizações que buscam o benchmarking como
uma ferramenta de melhoria, assumam uma postura de
"organização que deseja aprender com os outros" para que possa justificar o esforço investido no processo, pois essa busca das
melhores práticas é um trabalho intensivo, consumidor de tempo e que requer disciplina.
Gestão do Desempenho
Balanced Scorecard
Balanced Scorecard
Foco no PROCESSO
Os mecanismos de controlo são baseado em indicadores pré-estabelecidos
que fixa o quadro dos indicadores e como estes estão sendo
materializados e centra-se no desempenho e controlo estratégico. O BSC é utilizado para alinhar as unidades de negócio, as unidades de serviço compartilhado, as equipes e os indivíduos em torno das metas
organizacionais gerais, ou seja, alinhá-los à estratégia.
A finalidade desta perspectiva do BSC consiste em investir na reciclagem
e requalificação dos trabalhadores, na melhoria dos sistemas de informação e no alinhamento de procedimentos e rotinas.
Processo contínuo e sistemático que permite a comparação das
performances das organizações e respectivas funções ou processos face ao que é considerado "o melhor nível", visando não apenas a equiparação dos níveis de performance, mas também a sua superação
O termo Balanced Scorecard significa “Indicadores Balanceados” se dá
ao facto da escolha dos indicadores de uma organização. O termo Balanced Scorecard significa “Indicadores Balanceados” se dá ao facto da escolha dos indicadores de uma organização não se restringirem unicamente no foco económico-financeiro, as organizações também se utilizam de indicadores focados em activos intangíveis como:
desempenho de mercado junto a clientes, desempenhos dos processos internos e pessoas, criatividade, inovação e tecnologia.
Isto porque a somatória destes factores alavancará o desempenho
desejado pelas organizações, consequentemente criando valor futuro. Os passos dessas metodologias incluem: definição da
estratégia organizacional, gestão do negócio, gestão de serviços e gestão da qualidade; gestão de talentos e competências, baseados no desempenho.
O contributo do Balanced Scorecard (BSC) para os gestores
funciona como um sistema de medida multidimensional que os vai auxiliar nas tomadas de decisão da forma mais racional possível, aumentando a transparência e a partilha da informação dentro das Organizações.
Com esta ferramenta (BSC) o gestor terá a capacidade de analisar os
resultados passados (medidas retrospectivas)e os prováveis
resultados futuros (medidas prospectivas)a alcançar, bem como, incorporar os aspectos internos e externos da organização.
Abordagem para a gestão estratégica que traduz as estratégias de
longo prazo para o sistema de gestão através do mecanismo de medição de desempenho.
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BSC
Visão da Empresa Concorrentes Cenários Tendências Entrantes / Substitutos Análise Interna Formulação das Estratégias BSC Implementação VISÃO47
As 4 perspectivas do BSC
PERSPECTIVA APRENDIZADO PERSPECTIVA APRENDIZADO
”PARA ALCANÇAR NOSSAS METAS, COMO A ORGANIZAÇÃO DEVE APRENDER E INOVAR?”
”PARA SATISFAZER OS GESTORES E CLIENTES, EM QUE PROCESSOS INTERNOS DEVEMOS SER EXCELENTES?”
”PARA ALCANÇAR OS OBJECTIVOS FINANCEIROS, QUE NECESSIDADES DOS CLIENTES DEVEMOS ATENDER?”
PERSPECTIVA FINANCEIRA PERSPECTIVA FINANCEIRA
”PARA SATISFAZER OS GESTORES, OBJECTIVOS FINANCEIROS DEVEMOS REALIZAR?”
PERSPECTIVA INTERNA PERSPECTIVA INTERNA PERSPECTIVA DOS CLIENTES
PERSPECTIVA DOS CLIENTES
Juntas, essas perspectivas provêm uma visão balanceada do desempenho passado e futuro do negócio.
48
As 4 perspectivas do BSC
Visão e Estratégia
Objetivos Medidas Metas Iniciativas
FINANÇAS FINANÇAS “Para termos sucesso financeiro, como deve-mos ser vistos por nossos acionistas?”
Objetivos Medidas Metas Iniciativas
APRENDIZADO E CRESCIMENTO APRENDIZADO E CRESCIMENTO “Para atingir nossa visão, como preser-varemos nossa capacidade de mudar e melhorar?”
Objetivos Medidas Metas Iniciativas
PROCESSOS INTERNOS DE NEGÓCIOS PROCESSOS INTERNOS DE NEGÓCIOS “Para satisfazer nossos acionistas e clientes, em quais processos de negócios devemos nos sobressair?”
Objetivos Medidas Metas Iniciativas
CLIENTE CLIENTE “Para atingir nossa visão, como deve-mos ser vistos por nossos clientes?”
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Perspectiva dos Clientes
Valor = Atributos do produto/serviço + Imagem + Relacionamento
Funcio-nalidade
Qualidade Preço Tempo
Participação no mercado Participação no mercado Lucratividade dos Clientes Lucratividade dos Clientes Satisfação dos Clientes Satisfação dos Clientes Retenção de Clientes Retenção de Clientes Captação de Clientes Captação de Clientes Proposta de Valor Proposta de Valor Medidas Essenciais Medidas Essenciais
50
Perspectiva de Aprendizado e Crescimento
Proposta de Valor Proposta de Valor Medidas Essenciais Medidas Essenciais Produtividade dos Produtividade dos Funcionários Retenção dos Funcionários Retenção dos Funcionários Resultados Satisfação dos Satisfação dos Funcionários Infra-estrutura Infra-estrutura Tecnológica Competência do Competência do Quadro de Funcionários
Clima para a Acção Clima para a Acção
51
Valor Acrescentado.
Definição de Capital Intelectual
Factores Intangíveis:
- Treinamento Constante dos Empregados - Rapidez de Atendimento
- Lealdade dos Clientes - Qualidade
- Habilidades Individuais - Sistemas de Informação - Marca Registada
1. Com recurso a governação pública, como assegurar a eficiência da administração Pública, no quadro da sua missão de satisfação das necessidades colectivas.
2. Discuta da Governação Matrical e controlo estratégico do serviço público no quadro da globalização e Integração regional. Que implicações de Políticas para a reforma do
Sector Público? 52
A sociedade possui uma herança cultural, as organizações sociais também possuem padrões distintivos de sentimentos e crenças colectivos, e que são transmitidos aos novos membros do grupo. Ela também cria estruturas de recompensas afim de vincular seus membros ao sistemas, estabelece normas de valores, justifica e estimula as actividades e dispositivos para controlar e dirigir o comportamento organizacional.
Os Chefes de Estado e Governos dos estados membros da UA participantes (incluindo Moçambique) crêem que a
promoção da eficiência do mercado, controlo de gastos, consolidação da democracia e encorajamento de fluxos financeiros privados são aspectos críticos da luta para a
redução da pobreza e para realçar o desenvolvimento sustentável no continente.
Na Declaração sobre Democracia, Governação Política e Económica, os países africanos reconhecem que boa
governação económica e gestão financeira transparente são
pré-requisitos essenciais para a promoção do crescimento
económico e redução da pobreza.
GOVERNAÇÃO ECONOMICA E GESTÃO DO
DESENVOLVIMENTO
As Políticas Macroeconómicas: Estabilização e Crescimento
BEM-ESTAR SOCIAL BEM-ESTAR SOCIAL
GOVERNAÇÃO ECONOMICA
A instauração da democracia reflectindo sobre a
economia do país
A instauração da democracia reflectindo sobre a
economia do país
As reformas políticas (democracia) e económicas (mercado) que evolução
/comportamento da economia provocaram
As reformas políticas (democracia) e económicas (mercado) que evolução
/comportamento da economia provocaram
As reformas políticas (democracia) e económicas (mercado) indicam o
caminho da
Governação económica
As reformas políticas (democracia) e económicas (mercado) indicam o
caminho da
Os ministros das Finanças da União Europeia, reunidos no Luxemburgo, aprovaram hoje
formalmente o pacote legislativo para o reforço da governação económica.
Além de prever sanções mais duras para os
países “prevaricadores”, o pacote da governação económica estabelece uma supervisão mais
rigorosa das políticas económica e orçamental por parte da UE, com a introdução de um novo conjunto de indicadores para identificar e
corrigir os desequilíbrios macroeconómicos nos Estados-Membros, antes que se transformem em situações insustentáveis.
A nova legislação reforça também o
procedimento relativo aos défices excessivos, procurando evitar que os governos infrinjam os limiares estabelecidos (os défices públicos não devem ser superiores a 3 por cento do PIB e as dívidas a 60 por cento do PIB).
Discuta os principios de Gestão do Desempenho e Avaliação do Desempenho, atendendo a crise na
Europa. Que lições em termos de Gestão do Desenvolvimento e Controlo estratégico?
KANIMAMBO!
Prof. Doutor Jacob Massuanganhe
Jacob.massuanganhe@gmail.com