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Considerações gerais sobre construção de jangada de tábuas nos municípios de Beberibe e Fortaleza - Ceará

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR4

CENTRO DE CICIAS AGR4RIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

li3SLCM

CONSIDERACSES GERAIS SOBRE CONSTRUÇZO

DE JANGADA DE 1- BUAS NOS

MUNICÍPIOS DE BEBERIBE E FORTALEZA - CEAR4

Franciano Beserra Pinto

Dissertação apresentada ao Departamento de Engenharia de Pesca do

'Centro de Ci&ncias Agrarias da Universidade Federal do Ceara,

como parte" das exig&ncias para obtenção do titulo de Engenheiro

de Pescas

FORTALEZA - CEAR4

i993,i

(2)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

P728c Pinto, Franciano Beserra.

Considerações gerais sobre construção de jangada de tábuas nos municípios de Beberibe e Fortaleza -Ceará / Franciano Beserra Pinto. – 1993.

32 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1993.

Orientação: Prof. Me. Moisés Almeida de Oliveira.

1. Engenharia de Pesca. 2. Jangadas. I. Título.

(3)

---Prof.

Adjunto - Moisés Almeida de Oliveira

-

Or

-

COMISSO EXAMINADORA:

Prof.

Adjunto - Moisés Almeida de Oliveira

Prof.

Auxiliar - José Wilson Caliope Freitas

Prof.

Adjunto - Carlos Geminiano Nogueira Coelho

VISTO:

Prof.

Adjunto - Luis Pessoa Araggo

- Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca -

Prof.

Adjunto - Moisés Almeida de Oliveira

(4)

CONSIDERAO3ES GERAIS, SOBRE CONSTRW40 DE JANGADA DE T413UAS

NOS MUNICiPIOS DE BEBERIBE E FORTALEZA - CEAR.

P. INTRODUC40

Estima-se que pf.,,qrn artesanal marítima no Estado do Cear .,-it

responsvel por uma boa parcela do pescado capturado, e que

grande parte da produqo provem de pescarias realizadas por

jangadas de tbuas, que as mesmas encontram -se bastante

difundidas em quase todo litoral cearense.. Portanto conveniente

obter -se mais informaç3es sobre as jangadas de tabuas.

As jangadas passaram por v:g.rios estgios evolutivos at o

atual. Acredita -se que a primeira jangada surgiu inesperadamente,

quando no passado, algum homem primitivo que estava sendo tragado

pelas agarrou -se em pedaços de zirvores e conseguiu safar -

se do afogamento. Desde entao, o homem percebeu que poderia

deslocar -se sobre as .43uas utilizando troncos amarrados uns aos

outros. Deste modo, surgiu a jangada primitiva que foi utilizada

por quase todos os povos do passado. Quando os portugueses

chegaram ao Brasil, verificaram que os aborígenes da Regiao

Nordeste, utilizavam embarcaç3es bastante rudimentares, feitas de

troncos de uma 'itrvore chamada pidba, que eram usados para

deslocar -se pr6ximo ao litoral. Eram embarcaç3es simples, que com

o

decorrer dos anos foram recebendo acess6rios, como: banco de

governo, espeque, vela latina, bolina, banco de vela, tamanho e

ndmero definidos de paus de jangada.

Hzi., partindo do Rio Grande, um novo tipo de jangada, a

Jangada de t.itbuas, aparecida ao redor de 1940, feita no Rio do

Fogo, por Jose: Monteiro, falecido em 1954 e Jose Carlos da Cruz,

(5)

"(gg6T 'oanosvo)

fp.A!ape6u1Rr n*ed ap *eidia^ ep*e6uef 1Rp sov s*ep!4u.;p! olas (CYei neD„reW

*ens foriepsad op cifs!A!p e!xepsad ap sossapoJd so ap op!c4

a o.Alao.Ad 'IRmsaw *e. ':::?.:'?. d .1 e s'ep*e6we1' sAR4saN

"(S86T

forf2vètv) ueuo!D!p12.A4 a4u1R4tawas 'ouJa4xa o4padsv ou a4ualmuewAo:i. '7. e!...134e1JA 3 OenTi,l4SUOD sa4u1Ruo!p!puop so sove*:oadsaA

'ap)RpAaA wa s*em '*e_4*ek.lp ap eJA1,10d. e ma4 ap ?p6 u'.

-eqp!d ap -ep*e6wer 'EMT ap

saAuop o wan414suo*P anb siemap so sopo4 a sop-ez!uv.ApR6

so6a.1d '1Rdo4sa 's*encre:l. f -euitop onuep '-ellt!4oPsa (eill!Db

ap op)n4!4suop uenb ou xeciwa *ep 0'.5DOCieD,re 0 OPUeWJW.

(6)

3

2.

MATER TAL E Ma'TODOS

Os dados obtidos neste trabalho, foram de jangadas de

t.ákbuas, que operam nas localidades de Praia das Fontes no

Municipio de Beberibe, localizado a 90km de Fortaleza e na Praia

do Mucuripe, no Munic(pio de Fortaleza.

A

H escolha desses para pesquisa, deveu -se

principalmente exist&ncia de estaleiros de jangadas, qae

bastante procurados pela comunidade pesqueira, bem como, pela

facI lidade de acesso informac3es proporcionadas pelos

construtores.

O trabalho fundamenta -se em observac3es realizadas no

period° de janeiro de 1992 a julho de 1993, obtidas mediante

entrevistas do tipo no estruturadas, conversas, documentaco

grafica, fotografias, desenhos e acompanhamento da construcao. - Entrevistas foram realizadas com carpinteirOs de jangadas e as

anota(„73es sobre as especificac3es das embarcac3es, descricgo das

diversas etapas de construcao, desde a moldagem das madeiras at

o ligament° das pecas„ atrav6s de pregos 0 paraÇusos.

Relacionou -se ainda por observacao ou .Potografias, tipos de

ferramentas, madeiras, cabos sint6ticos, E outros materiais

it na construcao. Bern como .Foram calculados os custos de

construcgo de uma jangada de sete metros de comprimento.

Foram realizadas pescarias 'de ir e de vir" e de "dormida"

visando o aprendizado das manobras e as tecnicas essenciais de

(7)

4 4. CONSIDERAC6ES SOBRE A CGNSTRUC'40 E CUSTOS DAS JANGADAS DE

T4BHAS.

4.1. InformaçF3es e etapas da construE- go

As jangadas de tgbua t&m geralmente as mesmas dimens3es das

jangadas de piaba, ou seja, acima de 5,90 metros de comprimento,

entre um metro e cinquenta a um metro e oitenta de largura.ff'i uma

espécie de "pontgo", variando de trinta a quarenta cent (metros de altura.

LI rei as jangadas de piUba, apresentam vgrias

inovac3es, dentre elas, um novo casco, que. apresenta em média doze jogos de cavernas, roda de proa, espelho de popa, quilha,

dormentes, escoas, cabeços , caiço da bolina, laterais e é toda

revestida de tgbuas.

Em primeiro piano o proprietzfkrio encomenda a jangada, com as

respectivas i.nformac3es sobre o tamanho e largura. 0 material da i

construcao 6 providenciado pelo proprietrio ou carpinteiro. Esse

material 6 comprado em serrarias e dep6sitos da regiao, e qua...e

toda a madira é de proced&ncia do Estado do Para. 0 carpinteiro

começa moldagem das pecas utilizando as ferramentas da

carpintaria comum, COMO: serrote, martelo, plaina, goiva, forma°,

trena, ench6, serra e furadeira elétrica (Figura 1).

Pelas dimens6es fornecidas pelo proprietgrio, o carpinteiro

molda as duas bordas ou laterais da jangada, a roda de proa e o

espelho de popa, que sgo ligados uns aos outros por grampos ou

parafusos de ferro galvanizados (Figura 2).

Nas laterais sgo colocados, travessas de tgbuas amarradas

por cordas e fixadas por grampos de rosca, para que as mesmas

(8)

de proa e o espelho de popa, essa Primeira estrutura

6

suspensa

do solo :or peças de madeiras, para melhor serem trabalhadas

(Figura 3).

A partir da caverna 'mestra prepara -se os jogos de

caverna para frente e para tras, formando -se as cavernas dada vez

menores a medida que se aproximam da popa e proa.

Depois de suspensa o conjunto das laterais, roda de proa e

espelho de popa, começa a pregar ou parafusar os j i ogos de

cavernas, opostas umas das outras, nas extremidades inferiores e

superiores de dada lateral. A distancia entre um 'vao' e outro

das cavernas varia de trinta a cinquenta cent(metrosi aumentando

o "vao. entre as cavernas nos iocais da escotilha e do calqo da

bolina. Para maior seguranqa, sao fixados os "caheços' pregados a

lateral' da jangada e a extremidade de cada jogo de caverna

(Figura 4).

Pronta essa armaçao, constituida de c:avcrnaa ligadas as

laterais, roda de proa e espelho de popa, esta quasi., completo o

'esqueleto' ou arcabouço da embarcaçao. Para maior segurança

confiabilidade da estrutura de madeira, sao colocadas duas tiras

de tabuas / sobre as 'labaças° , ligando-as da proa at6 a popa.

Essas tiras de tabuas sao chamadas de "dormentes!.:. Unindo os

'cabeços° que estao fixos nas laterals, sao fixados em cada lado,

uma tira dc., madeira que vai de uma extremidade a outra da

embarcaçao. Tamb6m sac) pregados "cabeços' nas quatro extremidades

da jangada (Anexo 1).

Na parte inferior da popa prega -se a quilha ou patilhaDe o

cadaste que é igado ao mesmo.

_No local da escotilha entre as cavernas, sic) fixadas duas

peças de madeira, onde é pregado as tabuas da escotilha. Entre a

(9)

6.

madeira chamada de "caço da bolina", a qual fj-ca paralelo

as

I aterals. A mesma 6 reforçada por duas peças de madeira, ligadas

as laterais entre as cavernas (Anexo I).

Terminado o arcabouço, procede -se o entabuamento, com tabuas

medem de um metro a sete metros de comprimento, cinco

centímetros a quarenta centímetros de largura. Essas tabuas sgo

P1xadas as "labaças" e "latas" at: :'c-. de parafusos pregos

galvanizados de acordo com o anexo '3 e figura 5.

Efetua -se logo em seguida, a calafetagem, iniciando a

intromissao de estopa, nas fendas das tabuas, batendo com um

martelo e um formao. Depois colocado uma massa feita eIIm

mistura de 6leo de mamona e supercal, com auxílio de uma

emassadeira.

As 'peças do conv6s sao as mesmas da jangada de piiiba e devem

obedecer a disposiçao verificada no anexo 3. Começando pela popa

temps: o banco de governo que 6 uma armaçgo simples de madeira. A

:bua do banco de governo E. cajueiro e os !:es de peroba rincado

sobre as tamancas de proa. Logo em seguida vem os espeques

so

, que

tr&s paus Tincados sobre as tamancas da popa entre a

escotilha e o banco de govern°. A haste central termina em

forquilha, as uuas outras sac' normais, amarradas por uma

"travessa s . Para reforça -la, sao unidas por cabo de polietileno

3/8. 0 espeque serve para acomodar a vela e a tranca, quando a

Jangada fundeia. Depois do espeque vem a escotilha em forma de

"caixa'. Observa -se fixado entre a meia nau e a proa, o calço da

bolina, com suas extremidades superiores e inferiores rentes as

tabuas do bojo e do conv6s. Na proa, fixado sobre as tamancas de

proa, localiza -se o banco de vela, o qual 6 constituído de uma

(10)

Na figura 6, observa-se detalhes do banco de vela o qual

cravado nas tamancas por duas "pernas" atravessando a tabua do

banco e a carIinga. A carlinga 6 uma tabua com uma serie de

furos, variando de tr6f-s a nove furos, onde entra o pe do mastro. A

tabua do banco e as pernas, sao reforçadas e presas pelos

'cabrestos' que so ligamentos de cabos de polietileno.

Nas grandes jangadas de tabilase comum o uso, ainda hoje, da

"vela de estai' (coringa), esta tambem 6 triangular, bem menor,

armada do mastro para proa e fixada no gancho da carninga. Pela

mura do estai' (corda) e gancho da popa de proa. Funciona para o

aumento da velocidade e desloca para frente o centro de gravidade

do conjunto (ARA6j0, i985).

A 'vela latina de Tormaçao triangular 6 uma peça de tecido

"algodgozinho" servindo de propulsgo para a jangada.I composta

de tiras de pano. confeccionada conforme o tamanho da jangada e

altura do mastro. Apresentam tr&s vertices que sgo: 'guinda o

superior, o 'punka' onde encaixa a ponta da tranca e a 'amura',

vertice inferior. reforçada pela "tralka", que 6 um cabo de

polietileno 3/8' cosida em redor da or do pano presa ao

mastro atrav6S do "envergue" (Anexo 3 e Figura 7).

Os implementos utilizados pela jangada de tabuas sgo os

mesmos da jangada de pidba, como: sambura, utilizado para

armazenar o peixe, os rolos, serve para a jangada deslizar, ao

sair e chegar da pescaria e a fateixa, que 6 uma esP6cie de

(11)

4.2. Relação dos vegetais (pie -fornecem madeira para

confecção das jangadas construídas nos Municípios de Beberibe P

Fortaleza.

Nome vulgar Nome cientifico

- Cajueiro - Anacardiu occidentJlis

- Peroba - Aspidasperm.a ^eroba

- Pequia - Cl- orar brasiliensis

- Pinheiro-do-Parani - Araucaria angustifoli

- Pan-D'arco Tabebuia alba

- Sucupira - Sottia. gp_

- Gororoba Centrolobium robust'

- Sapucaia - Lecvthis gram

- Condur - 8rii:51wiN paraense

- Louro-vermelho Rrntea rnbra

- Freij6 - Cordia qoeldiana

4.3. Custos de construção de uma jangada de tábuas de sete •

metros de comprimento.

Os dados de custos de construo foram obtidos junto aos

estaleiros dos Municipios de Deberibe e Fortaleza, cujos pregos

(12)

Discriminaao Valor(CrSiA00,00) I. Material Valor (US)3' - 20 de louro vermelho 30.000 447,76 - 2m3 de pequia 26.000 388,06 - Banco de vela 800 11,94 - Mastro da vela 800 11,94 - Tranca da vela 600 8,96 - 20kg de prego galvanizado 2.400 35,82 - Ferragens 300 4,43

- Pano para a vela 1.600 23,88

- Estopa 2kg 60 0,90

- 2 latas de tinta 6leo 400 5,97

- 35kg de cabo de polietileno 9/16° 5.775 86,19 - 5kg de cabo de polietileno 3/8° 800 11,94

II .Mao-de-obra 35.000 522,32

Total 104.535 1.560,22

Uni,00 = Cr$67.000,00

.Os valores cotados acima podem ser alterados para mais ou

para menos, dependendo do bom gosto e capricho do proprietrio, na compra do material e acabamento. 0 que pode implicar na maior ou menor durabilidade da embarcaçao. Esses valores foram coletados no comercio de Fortaleza no m&s de julho de 1993.

(13)

10

S. DE5ruo

GERAL DAS PARTES COMPONENTES, ESTRUTURAS E MATFRTATs

DF rONSTRUÇO DE JANGADA DF T4GUAS, EM ORDEM ALFABTICA.

Aguador - vara enfiada em uma lata, serve para aguar

Agulha de palombar - agulha de costurar a vela,

Amura 6 a extremidade inferior da vela, como o cabo

partindo daí, 6 amarrado debaixo da carlinga. Serve para firmar a

corda de barlavento das velas latinas e esticar a vela para

baixO.

cora -vide fateixa.

Aracanqa - bastao rurto ou cacete com que o jangadeiro mata

o peixe ferrado ao aproximar-se da jangada, quando d. a cabeca".

Arrasta-se depois para cima da embarracao (CASCUDO, 19S7).

naluma corda fina das velas latinas, que passa entre a

guinda e o punk°, costurado ao lado da vela, para reforcat-la.

Banco de governo - banco a r6 das jangadas, uma armaçao de

madeira, que o pescador sentado, governa a jangadas feito de

cajueiro, com os p6s de peroba.

Banco de vela - it -se a proa da jangada, uma armacao de

madeira, serve para sustentar o mastro. Apresenta reentrncia na

face ulterior no qual 6 introduzido o mastro. 0 banco de vela

6

(14)

carlI nga. A t:iil.bua do banco e as pernas reforçadas e presas

pelos "cabrestos * ligamentos com cabos fortes. reito de cajueiro

e as pernas de peroba.

Barlavento - lado de onde sopra o vento(C4MARA,i937).

Barril tambor de pl- Istico, para levar agua potavel.

Vai

amarV ado ao espeque.

Bico de proa - terceiro tripulante da jangada. Marca o peixe

qUe captux:mio, cortando as duas pontas da nadadeira caudal.

Bicp de mastro - panto inferior do mastro, onde 6

introduzido nos furos da carninga-

Boca - maior largura da embarca0i:o (C4MARA,

Bolina - peça de madeira que mergulha na La .tr.Vcs do

calço da boi na Colocam-na, entre a escotilka e o banco de vela,

equilibra jangada evita a virada para o sotavento e aguehta -a

contra o vento. A bolina feita de pinheiro -do -Paran.a.'i. ou pequi

Bordejar - ato de modificar o rumo da jangada quando o vento

nao 6 favor.avel, mudando a posiqao da vela. Navegar em zigue -

zague.

Bote

(IBAMA,i990).

(15)

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(18)

15

Forras t-.5.buas compridas, estreitas, postas por baixo da

jangada, protegendo as tbuas inferiores, contra o atrito

provocado pelos rolos quando empregados para lanfiar a jangada ao

mar, ou recoloc.it-la em terra.

Guia haste de ferro que passa entre as argolas unindo o

leme a popa.

Guinda - v6rtice ou :',.ngulo superior da vela latina.

Jangada - a vela, com comprimento acima de 27 palmos (5,90m)

(IBAMA, 1.990).

Labaqa cada uma das peças curvas fixadas

P erpendicularmente aS laterais, onde se assentam as tzi.buas que

Formam o conves daiangada.

Latra - cada uma das peças curvas fixadas perpendicularmente

as laterais. Onde se assentam as t. i.buas que formam o convés da

Jan gada.

Leme peça de madeira submersa, instalada na popa, clUR

gira afim de dar direaa . ligado a jangada por intermédio de

argólas, por onde passa o 'guia'. feito de pequ

.Ligeira - corda vinda do punho superior da vela. amarrada

no espeque. Serve para' segurar e equilibrar o mastro.

Limar a vela - esTregar a vela da jangada com sangue de

(19)

-ecloAad

ap -eta^ ap ouA3A06 ap sopu'eg sop sad s)2uAad

"oA4som op aidop'esap

olp.0 anb v..A.,reve. as anb WoD ocrep Iflad

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op I an6Aa as "Ao!Aadns ap-ep1waA4xa -eu a:-.!.uawued!pu!Ad

f.xeinpArp o-e -f.)pas ap -eAlap-ew ap -e!Jad 1:26.,ret - oA7.1s-ew

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(20)

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(21)

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.--: ..., o ! 1-1 ,--; !I! ifi :1! 0 LI k !Tb` :3.: :I • ..,, C. : f: I C.: Ci ..1--: 11 :T.; if i > g; :.j C.- Li• • ,... r.i..i 0 44 01 ',... __. ::.. LI !:- I- 0 a. 0 11! ili 1! .), u LI O rii .4.-. E e. g;

T-i i...; *,.,.. 'a....

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(22)

20

6. GONCLUS6ES

Das informac3es gerais sobre o uso, navegacao e dados

tecnicos de construcao e operacionalidadu jd.nyda de

permIt iu -se concluir:

- A jangada de tabuas 6 uma embarcacao rústica, qUe

apresenta qualidades nauticas como: estabilidade, tranquilidade e

facilidade de manobras.

- 0 número de acidentes envolvendo jangadas 6 m(nimo.

Em decorr&ncia, a jangada nao vira com f'acilidade, devido a sua

chata e baixa, cuja conformacao mantem a parte inferior da

jangada, quase toda em contato com a ua.Os acidentes

ocorrem, derivam-se ,principalmente dos choques causados por.

navios e as mas condic3es de tempo e de conservacgo das mesmas.

- Em m6dia, dois carpinteiros constroem uma jangada de

sete metros de comprimento em aproximadamente sessenta dias,

utilizando as mesmas ferramentas da carpintaria comum,

trabalhando com madeiras vindas principaimente do Estado do Par.L

A jangada de tabuas em relaCi(ko a jangada de piúba

apresenta maior con.Porto para os pescadores, bem como, maior raio

de agar.), desde que se leve barras de gelo em caixa isot6rmica

para conservacao do pescado.

Apresenta quatro arqueaduras, uma em cada lateral,

uma na parte superior (conv6s- ) e outra na parte inferior, bem

(23)

2i

melI or "cortar' o embate das ondas.

Os principais tipos de materiais utilizados na

con.Peccao de jangada de tabuas sao: madeira, pregos galvanizados,

panos e cabos sinteticos de polietileno.

As jangadas de pidba tém vida ¡Atli media de um ano,

enquanto que as jangadas de tabuas duram de vinte a trinta anos,

dependendo da manutencao.

Os principais consertos realizados para manutencao

das jangadas de tabuas sao: troca de tabuas do casco ou do

cots, .substituicao de cavernas estragadas e cala.fetagem.

Os avancos introduzidos das jangadas de ta buas sobre

as de piliba .Form : local para acomodacao dos pescadores, a

introducao da caixa isotérmica (isopor), cOm barras de gel° Para

guardar o peixe e tratamento das madeiras com tinta a 61eo que

permitiu maior durabilidade da embarcacao.

- Em media, o custo de contrucao de uma jangada de

tabuas de sete metros de comprimento, -Pica em torno de

US$1.560,22, preço este que podera ser reduzido ou aumentado em

(24)

7. SUM4RIO

No presente trabalho, verificou -se importancia

de

descrever o processo de construçgo de jangadas de tbuas,

identificar e relacionar os materiais e ferramentas empregadas,

bem como analisar os custos de produço.

Todos os dados .Foram coletados nas praias do Mucuripe

Fort :a1 e na Praia das Fontes - Beberibe, on

-Foram

entrevistados pescadores e carpinteiros que :Forneceram

informaç3es para elaboraçgo desse trabalho.

Durante um par (orlo de um ano e seis meses, acompanhou -se

construçgo de jaJlgadas de tbuas, desde a moldagem das peças, ate

o lanqamento da jangada no mar.

Realizou -se ainda uma ani-ilise sumria dos custos de produqgo

de uma jangada de sete metros de comprimento.

Das informaq3es obtidas permitiu -se conclus3es principais:

- Os principais Lipo-* de materiais utilizados na

construqgo sgo: madeiras, pregos galvanizados, Panos e cabos

sI ntéticos.

05 principais consertos realizados para manutencgo

sgo: troca de t...i.buas do casco ou convés, substituiçgo de cavernas

e calafetagem.

- Principais avanços introduzidos na jangada de t- i_bua:

--local para acomodaçgo dos pescadores, caixa isotérmica, proteçgo

da madeira com tinta a

O

6leo.

custo de produçgo de uma jangada 6 em torno de

(25)

8. BIBLIOGRAFIA CITADA E CONSULTADA

ARAOJO, M. N. de - fasaaaidaEag .e.iii.

Tese de graduaço apresentada ao Departamento de

Engenharia de Pesca da

UFO,

SOpp - Fortaleza -

1992.2.

ARA6J0,

N.

B. G. de -

laagadaa

- Banco do Nordeste do Brasil

Ministerio do interior. Fortaleza - 1985.

C4MARA, A. A., Almirante

-

EZ.531D5_5.fabE

e

. CatiatE1121..a5.

ria::eaja__Iadiaaaaa__!,j.g_alLas11,

Pref..:kio de 4Ivares Ci.mara

Jiinior. Segunda Ediqgo. Companhia Editorial Nacional

SP, Rj, Recifee - 1937.

CASCUDO, L. da - Jamaaslaa

-

Serviço de InTormacgo

Agricola,

Ministério da Agricultura, Rio de Janeiro,

Brasil. :1.955.

CMARA CASCUDO, L. da -

J.an_gadgdzaa

- Serviço de Informaçao

Agricola,

Ministério da Agricultura, RJ, Brasil. 1957.

HOLANDA,

N.

jam3jEdEDs. (romance). Rio de Janeiro, Letras e

Artes. 179p. 1964.

Fortaleza,

IBAMA,

(26)

2 6

Figura t - Algumas das ferramentas:utilizadas na construggo de

uma jangada de tábuas.

(27)

27

Figura 2 - Etapa de construgio onde se observa: laterais, espelho de popa, roda de popa, ligados -entre si por pregos

(28)

Figura 3 - Formaçgo da primeira estrutura O conjunto roda de

proa, P-spelho de popa e laterais, estgo pregados e

suspensos do solo.

Figura 4 - Aspecto dos 'cabeços', ligando as cavernas as

laterais.

(29)
(30)
(31)

• ,U `.„ ,•,f .; • ,v ii , A:1. ... /, • .k, . .

Ns4

—44

,

(32)

ESC. 1:36

ANEXO- I - VISTA SUPERIOR DO ARCABOUÇO DA JANGADA DE T4BUAS

1 -.LABAÇA 2- LATA 3- CABEÇO 4-DORMENTE

5-

ESCOA 6 - RODA DE PROA 7 - ESPELHO DE POPA BC ALÇO DA BOLINA 9- LATERAL 10-ESCOTILHA

(33)

ESC. 1:36

ANEXO - 2 - VISTA SUPERIOR DA JANGADA DE TÁBUAS

- BANCO DE GOVERNO 2- TAMANCA DE POPA 3- TRINCHEIRA LEME 5-TAMANCA DE PROA 6 - RODA DE PROA

7 - ESCOTILHA 13-CANA DO LEME

- ESPEQUE 14 - PgS DO BANCO DE GOVERNO 9- FURO DO CALO I5 - PS DO BANCO DE VELA

DA BOLINA 16 - BANCO DE VELA

lo

-FURO DA CARLINGA 17 - CAL QADOR

11 - CARLINGA - 18 - ESPEI140 DE POPA 12-CABRESTOS

(34)

ANEXO - 3 - VISTA LATERAL DA JANGADA DE TKBUAS

1-VELA

2-MASTRO

3-TRANCA

4 - LIGEIRA

9-ESCOTA

6 -TOLETE

7 - CANA DO LEME

G - ESCOTILHA • 9 - BOLINA

10- FOLHA DO LEME

11 -LATERAL OU BORDO

12-ESPEQUE

13 -PATILHAO

14-BANCO DE VELA

1S -ENVERGUE

16-RODA PROA 17 -_BANCO DE GOVERNO IS - CALÇADOR 19-CA DA S TE 20-M4ST 21 -MAO DA

TRANCA

22 - GUINDA

23.-AMUMA

24-PUNHO

26-CAR LINO A 26 -CABRESTOS

Referências

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