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Cristo, o Verdadeiro Deus e a Vida Eterna. Uma Exposição de 1ªJoão. (7ª Mensagem) Cristo é Aquele a quem devemos amar. 1Jo

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Texto

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Cristo, o Verdadeiro Deus e a Vida Eterna

Uma Exposição de 1ªJoão

(7ª Mensagem)

Cristo é Aquele a quem devemos amar

1Jo 2.15-17

O amor como já vimos não é um sentimento, mas, sim, atitude, decisão de fazer o que deve ser feito em nome do que é bom e correto para a glória de Deus e para o bem do próximo. É claro que o amor traz ao nosso coração sentimentos maravilhosos. O amor nos faz sentir vivos. Agora, preste muita atenção: o seu coração foi feito para amar a Deus, e, no momento em que você deixa de amar a Deus, outros concorrerão pelo seu amor. Você amará a si mesmo, e este é sem dúvida alguma o maior erro que você pode cometer.

No presente texto, João nos fala sobre um perigo que é muito real a todos nós: o amor ao mundo. E o ponto central aqui é o v.15 que nos mostra que se alguém ama o mundo e as coisas que há nele, o amor do Pai não está nele. O que isto quer dizer? O que João está nos ensinando aqui é que o amor ao mundo e o amor ao Pai não podem existir juntos; um é o oposto do outro. O nosso coração só pode amar um dos dois: ou ao mundo ou ao Pai.

E para não cairmos no pecado de amar ao mundo devemos saber que Cristo é Aquele a quem devemos amar.

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Amemos a Cristo:

1) Para não amarmos o mundo, v.15

É muito importante sabermos o significado da palavra “mundo” aqui. A palavra “mundo” (do grego ko,smoj), no Novo Testamento tem vários significados que vão desde a “Criação” até aos “adornos” que as mulheres usam (1Pe 3.1) de onde vem a nossa palavra “cosmético”. Aqui em 1Jo 2.15 seu significado é, portanto, “um sistema da humanidade que está organizada em rebelião contra Deus” (cf. Rienecker e Rogers).

Há uma ordem para nós aqui: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo”. O amor ao qual João se refere aqui não é um simples gostar do mundo, mas, sim, um apego que gera vínculos, uma comunhão íntima, uma devoção leal (cf. Kistemaker). Não deve haver em nosso coração qualquer encanto pelo mundo, pois, o sistema que nele há e que rege os corações, até mesmo o que nele parece ser inofensivo está em plena rebeldia contra Deus.

É claro que João não está pregando aqui a reclusão como meio de agradar a Deus. Não temos em lugar nenhum na Bíblia autorização para nos isolarmos da vida neste mundo. O crente deve ser alguém que vive influenciando outras pessoas, espalhando o bom perfume de Cristo neste mundo. Contudo, o crente deve se manter longe do sistema pecaminoso que rege os corações. Suas conversas, seu lazer, sua conduta, devem ser conforme a Palavra de Deus. É por isso que o amor ao mundo não coexiste com o amor a Deus, porque o amor ao mundo diz: “Faça a sua vontade! Você é o dono de sua vida!”, enquanto que a Bíblia nos diz: “Faça a vontade de Deus!”.

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E este é o outro motivo que João nos mostra pelo qual devemos amar a Cristo

2) Para não amarmos a nós mesmos, v.16

Três elementos são destacados por João neste verso, os quais ele afirma que têm sua origem no mundo, ou seja, nesse sistema humano que está em plena rebeldia contra Deus: “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida”.

A palavra “concupiscência” vem do grego evpiqumi,a, que é a junção de duas palavras: evpi “acima, além” e qumi,a “sentimento, desejo”, trazendo assim a ideia de “um desejo muito forte e exagerado, que se coloca acima da razão; uma cobiça”.

A Bíblia afirma que há o desejo exagerado da carne, ou seja, do nosso eu pecaminoso, a nossa vontade pecaminosa de satisfazer-nos a nós mesmos.

Esse desejo desenfreado e pecaminoso é alimentado por outro desejo pecaminoso, o dos nossos olhos. Os nossos olhos são as “portas” para a nossa alma. Tudo o que entra em nosso coração entra pelos olhos e pelos ouvidos. Nossa alma se alimenta daquilo para o qual emprestamos nossos olhos e ouvidos. Por isso mesmo o Senhor Jesus declarou em Mt 6.23: “se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”. Para onde você tem direcionado seus olhos? Você pode dizer como Jó: “Fiz aliança com meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela?” (Jó 31.1).

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Esses dois desejos alimentam outro pecado: “a soberba da vida”. A palavra aqui no grego é avlazonei,a de onde vem a nossa palavra “alazão”. O significado aqui é “orgulho, arrogância, jactância. Denota o fanfarrão que exagera o que possui a fim de impressionar as pessoas” (cf. Rienecker e Rogers). Você já viu um alazão como ele é pomposo transmitindo arrogância no seu andar?

Alguém cujo coração alimenta desejos desenfreados, cujos olhos estão à caça de coisas exuberantes e luxuriantes é uma pessoa soberba, arrogante, que acha que o mundo lhe deve favores que Deus existe para satisfazer-lhe os desejos, é alguém que olha os outros de cima, que se vê como o melhor ser que existe. Tudo isso, diz a Palavra de Deus “não procede de Pai, mas procede do mundo”.

Todos esses pecados competem pelo seu coração e é por isso que você precisa amar a Cristo mais do que tudo e antes de tudo, para que o seu coração não caia nesses pecados. Todo ser humano nasceu se amando demais. O desafio de Cristo para quem quer segui-Lo é “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz, e siga-me” (Lc 9.23). A verdadeira conversão é demonstrada quando a nossa vontade é suprimida em função da vontade de Deus.

Por fim, amemos a Cristo

3) Para fazermos a vontade de Deus, v.17

Um dos maiores erros que os homens cometem é o de não pensarem na efemeridade dessa vida. Vivem neste mundo como se jamais fossem morrer. É um culto à juventude. Mas, essa vida passa como um sopro.

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João diz que “o mundo passa, bem como a sua concupiscência”. O verbo “passar” no grego é para,gw e quer dizer literalmente que tudo que há neste mundo “está no processo de acabar” (cf. Rienecker e Rogers).

Isso fica muito claro quando olhamos para os modismos e tendências que surgem todos os dias. Um produto que hoje é tido como indispensável e revolucionário, amanhã torna-se obsoleto e ultrapassado. E isso, temos visto acontecer com os relacionamentos. As pessoas descartam umas às outras no momento em que julgam ter encontrado um relacionamento mais interessante.

Como nós que fomos criados para nos satisfazermos com a eternidade poderemos nos satisfazer com coisas tão passageiras? Como podemos encontrar plena satisfação em coisas vazias de sentido? É por isso que João nos diz que “aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente”. O verbo “fazer” aqui é o particípio presente ativo (poiw/n), indicando “aquele que está fazendo” a vontade de Deus. João voltará a esse ponto no Cap.3.6: “Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu”.

Você foi criado para a eternidade com Deus; não seja louco de querer se satisfazer com este mundo de ilusão.

O que Deus quer que você faça?

1) Não ame o mundo. Ele não pode satisfazê-lo.

2) Não ame a si mesmo. Você é o pior senhor que o seu coração pode ter.

3) Ame a Deus. Só Ele pode satisfazer seu coração, com a alegria completa (1Jo 1.4).

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Conclusão

Conversão verdadeira demonstra amor por Cristo o qual se faz ver em nossa obediência a Deus.

Rev. Olivar Alves Pereira

São José dos Campos, 02/06/2013

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