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Ocorrência e adaptabilidade de linhagens de Alternaria dauci (Kühn) Groves & Skolko resistentes ao fungicida Iprodione

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Academic year: 2021

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(1)OCORRENCIA E ADAPTABILIDADE DE LINHAGENS DE f]Uernaria bauoi (Kühn) Groves & Skolko RESISTENTES AO FUNGICIDA IPROOIONE. MARIA ISABEL FANCELLI Engenheira Agrônoma. Orientador: Prof. Dr. HIROSHI KIMATI. Dissertação apresentada à Escoia Superior de Agricultura 11 Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, para obtenção do titulo de Mestre em Agronomia. Área de concentração : Fitopatologia.. PIRACICABA Estado de São Paulo - Brasil Setembro - 1987.

(2) . ii.. A meu!.> pa,ü. Ruben!.> e Elizabeth p04 toda dedicac~o,. apu~o. c incentivo,. MEU RECONHECIMENTO. A meu-ó. i4m~0-ó. Ma4ia do RO!.>~4io An.:tonio Luiz Ma4ilene Ma4ia Lucia e. ao.6. VEVI CO. am ig 0.6.

(3) .iii.. AGRADEC I MHHOS. A autora expressa seus agradecimentos: Ao Prof. Dr. Hiroshi Kimati, por sua orien tação, apoio e estimulo durante todas as fases deste trabalho. Ao Departamen!o de Fitopatologia da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", que possibilitou a participação no Curso de Pós-Graduação. À Fundação de Amparo à Pesquisa do. Estado. de são Paulo (FAPESP), pela concessão da bolsa de. estu-. dos. Aos Professores do Departamento de Fitopatologia da ESALQ, pelos valiosos ensinamentos. À Agroceres, que gentilmente enviou. amos-. tras de sementes de diversas variedades de cenoura. À. Pfizer, Rhodia, Ihara, Hoechst e. Bayer,. por enviar prestativamente amostras de fungicidas. Aos colegas do Curso de Pós-Graduação, pela convivência e incentivo. Aos funcionários do Departamento de Fitop~ tologia, pela colaboração prestada..

(4) .iv.. Aos colegas Jorge Bleicher e Luiz. Eduardo. Aranha Camargo, pelo auxílio nas análises estatísticas. Ao Eng9 Agrônomo Natalino Shimoyama,. que. gentilmente enviou diversas amostras de material com doen ça.. A todos que direta ou indiretamente colabo raram para a realização deste trabalho..

(5) . v.. SUMÁRIO página. RESUMO . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . SU.MMARY. .......... :lI. •••••••••••. ..................................................... 1. 2. REVISÃO DE LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 3. 2.1. Características gerais do patógeno ........ 3. 1. INTRODUÇÃO. 2.2.. M~todos. de controle . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . .. 2.3. Resistência de fungos a fungicidas. 7. 11. 2.4. Resistência de fungos a fungicidas do grupo das dicarboximidas 3. MATERIAL E. 17. M~TODOS. 23. 3.1. Local e epoca de execução dos experimentos. 23. 3.2. Obtenção e conservação dos isolados ..... .. 23. 3.3. Preparação de meio de cultura com fungicida s. ............................................................... 25. 3.4. Obtenção e padronização do inóculo ........ 25. 3.5. Experimentos realizados. 26. 3.5.1. Identificação de linhagens resisten tes de Alternaria dauei ao fungicida iprodione . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 3.5.2. Capacidade de crescimento tro. ln. 26. vi-. de quatro isolados de Alterna-. ria dauei a dosagens crescentes. do. fungicida iprodione . . . . . . . . . . . . . . .. . 27.

(6) .vi. página 3.5.3. Avaliação. in vitro. da esporula-. ção das linhagens de Alternaria dau Cl. ................................. 3.5.4. Capacidade de crescimento tro. in. 27. vi-. de setores de Alternaria dauei. na presença do fungicida iprodione. 3.5.5. Comparação de inóculos de duas. 28. li-. nhagens de Alternaria dauei, em diferentes doses do fungicida iprodio ne. ................................... 3.5.6. Transferências. 29. sucessivas de linha. gens de Alternaria dauei resistentes ao iprodione, em meio de cultura isento deste fungicida ......... 3.5.7. Sensibilidade. in vitro. 29. de isola-. dos de Alternari dauei resistente e sensível ao iprodione, a diferentes fungicidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 30. 3.5.8. Comportamento de alguns isolados de Alternaria dauei, quanto à manifestação dos sintomas em plântulas .... 32. 3.5.9. Efeito de duas linhagens de Alterna ria dauei na manifestação de sintomas em diferentes variedades de cenour a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 33.

(7) ·vii. página 3.5.10.Efeito da concentração de inóculo na manifestação de sintomas. em. plântulas ... 4. RESULTADOS. 34. . . . . . . . . . . . . . . . ................... .. 36. 4.1. Identificação de linhagens resistentes de Alternaria dauei ao fungicida iprodione. 4.2. Capacidade de crescimento. in vitro. 36. de. quatro isolados de Alternaria dauei a dosagens crescentes do fungicida iprodione. 4.3. Avaliação. in vitro. da esporulação. das. linhagens de Alternaria dauei 4.4. Capacidade de crescimento. in vitro. 41. 43 de. setores de Alternaria dauei, na presença 43. do fungicida iprodioLe 4.5. Comparação de inóculos de duas linhagens de Alternaria dauei em diferentes. doses 46. do fungicida iprodione 4.6. Transferências sucessivas de linhagens de. Alternaria dauei resistentes ao iprodione em meio de cultura isento deste fungicida 4.7. Sensibilidade. in vitro. de isolados. 50. de. Alternaria dauei resistente e sensível ao iprodione, a diferentes fungicidas ....... 50. 4.8. Comportamento de alguns isolados de Alter naria dauei, quanto à manifestação sintomas em plântulas. dos 53.

(8) .viii. página 4.9. Efeito de duas linhagens de Alternaria dau ci na manifestação de sintomas em diferentes variedades de cenoura. 55. 4.10.Efeito da concentração de inóculo na manifestação de sintomas em plântulas ....•.... 57. 5. DISCUSSÃO •••••••••••••••••••••••••••••••••••••. 62. 6. CONCLUSi5ES. 69. 7. LITERATURA CITADA •••••••••••••••••••••••••••••. 71.

(9) .ix.. OCORRENCIA E ADAPTABILIDADE DE LINHAGENS DE AlternarEa dauci (Kühn). Groves & Skolko. RESISTENTES AO FUNGICIDA IPRODIONE. Autora: MARIA ISABEL FANCELLI Orientador: Prof. Dr. HIROSHI KIMATI. RES~O. Neste trabalho foi detectada a. ocorrência. de linhagens de Alternaria dauci resistentes ao fungicida iprodione.. Em ensaios de laboratório, estas linhagens. r~. sistentes foram capazes de crescer a 4000 ppm de iprodione incorporado ao meio de cultura; a produção de foi, de um modo geral, menor do que. d. esporos. ios isolados sensíveis. e a característica resistência foi mantida apos. várias. subculturas em meio livre de fungicida. O aparecimento de setores espontâneos. re-. sistentes foi relativamente fácil em linhagens de A. dauci sensíveis ao iprodione, após prolongada incubação. de. discos de micélio em meio de cultura contendo este fungicida.. Setores obtidos de várias linhagens crescendo a di. versas concentrações de fungicidas, foram selecionados. e. examinados quanto à capacidade de crescimento em meio com 1000 ppm de iprodione.. Os resultados indicaram uma gran-.

(10) · x. de variação de comportamento entre os setores, mesmo. en-. tre aqueles originários de um mesmo isolado e concentraçao. A linhagem resistente ao iprodione mostrou resistência cruzada aos fungicidas hidrocarbonetos aromáticos dicloran e quintozene e ao dicarboximida. proci~ido-. ne. Com relação à eficiência dos fungicidas, foi observado que polioxina, iprodione, captafol e hidróxido de trifenil estanho foram os melhores na inibição do crescimento micelial da linhagem sensível.. Mas, para. linhagem resistente, os mais eficientes foram captafol. a. e. polioxina. Linhagens resistente. e sensível. inoculaapre-. das em sementes de diversas variedades de cenoura,. sentaram poucas diferenças na patogenicidade, devido à aI ta concentração de inóculo utilizado (10 3 esporos/ml). As variedades que mostraram menores índices de doença. foram. Kuronan, Brasília e Kuroda. A. concentração de inóculo foi importante. para se detectar diferenças entre linhagens sensível e re sistente, inoculadas na semente .. Nas concentrações. de. 10 1 e 10 2 esporos/ml, a linhagem sensível foi mais patogê nica que a resistente, mas nas concentrações mais das (10 3 e 10 4 esporos/ml) parecer.. I. eleva-. as diferenças tenderam a desa.

(11) .xi.. OCCURRENCE AND FITNESS OF IPRODIONE-RESISTANT STRAINS DF Alternaria dauci (Kühn) Groves & Skolko. Author: MARIA ISABEL FANCELLI Adviser: Prof. Dr. HIROSHI KIMATI. SUMMARY. Iprodione resistant strains of Alternaria dauci, which were able to grow on agar medium with iprodione at 4000. ~g/mIf. were detected. Conidial production. of the resistant strains on agar media was usuaIIy smaIIer when compared to that of the sensitive strains and the resistance characteristic was retained after several subcuItures on a fungicide-free medium. The appearance of spontaneous resistant sectors was reIativeIy easy in A. dauci sensitive strains after prolonged incubation of the myceIial discs on the iprodione - containing medium.. Sectors obtained from. severa I strains at some fungicide concentrations were seIected and examined for the growth capaci ty on iprodione at 1000 lJg/ml.. The resuIts showed a great variabiIity. among sectors, even with those sectors originated. from. the same isolate and concentration. FungaI variant resistant to iprodione.

(12) .xii. showed cross resistance to the aromatic hydrocarbon fungicides dicloran and quintozene and to the dicarboximide procymidone. With respect to the fungicide efficiency, it was found that polyoxin,. iprodione, captafol and tri-. phenyl tin hydroxide were the best in inhibition of the mycelial growth of sensitive strain.. For the resistant. strain, however, the more efficient were captafol and polyoxin. Seed inoculations of several varieties of carrot with resistant and sensitive strains of A. dauci showed slight differences in pathogenicity, due to the high spore concentration (10. 3. spores/ml) used.. The most. resistant varieties were Kuronan, Brasilia and Kuroda. The fungaI spore concentration was important for the detection of differences among A. dauci strains (sensitive and resistant), through the seed inoculation tests.. At the concentration of 10. 1. and 10 2. spores/ml, the sensitive strain was more pathogenic than the resistant one, but at the higher concentrations, the differences tended to disappear..

(13) 1. INTRODUÇÃO. A cultura da cenoura ocupa um lugar de des taque entre as hortaliças produzidas no centro-sul. do. país, sendo mais cultivada nos Estados de Minas Gerais S~o. Paulo.. Neste Gltimo, as regi6es que. se. sobressaem. sao as de Piedade, IbiGna, Mogi das Cruzes e Campos Jord~o. (CA~ffiRGO,. e. do. 1984).. Hã vãrios fatores que concorrem para a redução da produtividade, diminuindo o. valor. cultura e entre eles, estão as doenças.. econômico da. Apesar de. rem registradas no Brasil mais de 15 doenças, um. estanumero. relativamente pequeno é responsãvel pela maior parte danos (REIFSCHNEIDER et a1ii, 1983).. Entre as. dos. doenças. que causam maiores prejuizos, a queima das folhas, provocada por. Alte~na~ia. dauQi é a mais comumente. observada. nas lavouras, sendo caracterizada principalmente por. le-. s6es nos bordos das folhas.. o controle desta doença tem sido. feita. principalmente através do uso de cultivares com. diferen-. tes nlveis de resistência, assim como pela utilização fungicidas.. Porém, o uso abusivo destes produtos. de. quimi-.

(14) .2. cos pode trazer alguns inconvenientes.. Além das implica-. ções toxicológicas bastante divulgadas atualmente, o. uso. exclusivo e contínuo de sistêmicos pode possibilitar. a. ocorrência de uma intensa pressão de seleção, resultando no surgimento de linhagens resistentes, principalmente no caso de fungicidas sistêmicos. Um produto bastante eficiente para o trole da queima das folhas é o iprodione, mas,. con-. atualmen-. te, falhas no controle tem sido observado em vários. lo-. cais de produção, que pode ser atribuído em muitos casos, ao desenvolvimento de linhagens de. A!te~na~ia. dau~i. re-. sistentes a este fungicida. A introdução de produtos químicos cada vez mais específicos, tem propiciado o aumento de relatos que apontam o problema de resistência.. Assim, o presente tra. balho, visando trazer alguns esclarecimentos sobre alguns aspectos relacionados ã resistência de. A!te~na~ia. ao iprodione, tem por objetivos: determinar a e o grau de resistência dos isolados de A. dionei comparar. dau~i. ocorrência. dau~i. ao ipro-. isolados sensíveis e resistentes. ao. iprodione, quanto a patogenicidade, capacidade de crescimento e esporulação. in vitro ; observar a. e a variabilidade dos isolados resistentes in vitro. estabilidade e. e estudar o comportamento da linhagem. tente ao iprodione frente a alguns fungicidas.. sensíveis résis-.

(15) .3.. 2. REViSÃO DE LiTERATURA. 2.1. Caracterlsticas gerais do patõgeno. o. agente causal da queima das folhas. cenoura possui conidios clavados, marrons, 5 a 7 com uma ou duas das células superiores. da. septos,. longitudinalmente. septadas, medindo 55 a 70]JIn de comprimento por 12 a 14 l-lm de largura e um apéndice (prolongação da célula. terminal. do conidio) de 80 a 110)JI:; dE' comprimento, com 3 ou 4 septos, sem ramificação. pode atingir até. Mas, algumas vezes, este. 300~~. apêndice. de comprimento, com uma ou. ramificações e septos variando de um a dez.. Os. duas conidios. formados não são catenulados (r-IEIER et alii, 1922). Antes de ser denominado. dauc.l. At~~~na~la. (Kühn) Groves & Skolko, este fungo foi conhecido como Ell. c.J1.OJ.lpo~,wm. ca~o,tae. At~e~na~ia. b~aJ.lJ.licae. NOT, 1944), (Kühn). Langl.. varo dauc.i. At~~~na~ia. po~~i. (NEERGAARD, 1945),. c.i (Kühn) (Kühn) 1945). &. (Klihn). Spo~ld~J.lmium. &. SKOLKO fsp. Atte~na~la. c.a~o~a~. pO~lLi. 1. 1922). (BARTHELET e. 1. VI-. dauc.i. (Ell.) Saw f. sp.. (GROVES & SKOLKO, 1944). GROVES e. (MEIER et a1ii,. Ma-. ~xitlOJ.lum. varo dau-. ALte~na~ia. dauc.i. (Ell.). (NEERGAARD,. (Ell. & Langl) Elliott (ELLIOT,.

(16) .4. 1917). Os sintomas da doença na folhagem se manifestam como pequenas manchas de coloração marrom escura ou preta, que são circundadas por áreas amareladas. (HOOKER,. 1944), principalmente ao longo das margens das folhas. Com o decorrer do tempo e em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença, as manchas podem aumentar em número. e. tamanho, podendo resultar no morte da maior parte dos cidos foliares. (REZENDE et alii, 1962).. te-. Além dos sintomas. nas folhas, pode haver formação de lesões alongadas pecíolos. (HOOKERi. 1944). I. nos. "daIl.ping- off". cuja. lesão, frequentemente alcança o cotilédone (MAUDE, 1966) e infecção das inflorescéncias e mericarpos. da. cenoura. (STRANDBERG, 1983), possibilitando a colonização de sementes por este patógeno. uma. ~~te. Uma vez contaminada, a semente. e. fonte de inóculo para iniciar doença em cul-. turas desta Umbelífera (SCOTT & WENHAM, 1972) i. SOTEROS,. 1979a; SOTEROS, 1979b). No Brasil, os primeiros relatos. desta. doença sao de BITANCOURT (1942) em são Carlos (SP), lande em 1943, em Petrópolis (RJ). Ver-. (citado por REZENDE. et. alii, 1962) e GONÇALVES (1950), no município de Santa Isabel (SP).. Atualmente é encontrada em todas as regiões. que se cultiva cenoura, sendo mencionada como economicamente mais. a. em. doença. importante dessa cultura.. Condições favoráveis para o seu. desenvol~.

(17) .5. vimento sao: folhas maduras ou próximas da maturidade (HOOKER, 1944; GONÇALVES, 1950), plantas semeadas em um espaçamento estreito (MAUDE, 1966). I. coincidindo com alta. umi-. dade (HAWKINS et alii, 1958) e temperatura entre 24 e 28 0 c (HOOKER i 1944). Al~e~na~ia. Inicialmente acreditava-se que. dauei atacava somente a cenoura (BITANCOURT, 1942; GONÇALVES, 1950), mas trabalhos sobre o assunto relatam que pode infectar. Vaueu~. maximu~.. Ridol6ia. ~egetum. e. Caueali~. te-. nelta, plantas silvestres pertencentes à familia Umbeliferae (NETZER. &. I<.:ffi1\i"ETH, 1969),. Fuma~ia mu~afi~,. uma. planta Segundo. CHUPP. &. SHERF. ghaveofen~. Ap.zu.m. (1960), o fungo infecta moderadamente. varo dulce, al6m de outras esp6cies. horticolas. quando inoculado err. ferimento profundo. A sobrevivência deste fungo em restos. de. cultura depende das condições ambientais, como foi. obser-. vado em trabalhos realizados por NETZER. (1969). e CARVALHO (1975).. &. KENNETH. Estes autores concluiram que a. forma. conidial e micelial deste fungo, mantidas sob condições de umidade relativa elevada, perdem rapidamente a. viabilida-. de, indicando 1 assim, o papel irportante da água na tência de. A. dauei.. O fungo permanece viável e. persisconsegue. reter de maneira mais adequada sua habilidade de esporulação durante periodos secos, ao inv6s de intermitentes ríodos úmidos.. pe-. O efeito de irrigação artificial em restos. de cultura de cenoura pode imitar os efeitos da chuva, cau-.

(18) .6. sando um rápido decréscimo na quantidade de inóculo viável (NETZER & KENNETH, 1969). A esporulação do patógeno é afetada. por. diversos fatores, sendo um dos principais, a luminosidade. Em espécies do gênero. Alte~nahia,. o processo de. esporula-. ção compreende duas etapas distintas, sendo que a primeira corresponde à formação dos conidióforos, e pode ser mulada por irradiação com luz ultravioleta curta,. estiinjúria ~a. do micélio, umidade e remoça0 da fonte de carbono. segunda, ocorre a formação dos conídios nas. extremidades. dos conidióforos, e pode ser induzida por baixa temperatura ou ausência de luz visível (LUKENS & HORSFALL,. 1973) .. O período escuro necessário para a esporulação de Attehnahia dau~i em folíolos destacados de cenoura, a 24 0 C, ser superior a 4 horas, segundo ZIMMER & McKEEN. (1969) .. Em estudos realizados por estes mesmos autores, o de conidióforos formados nos folíolos em escuro. deve. numero contínuo. fOi muito menor do que naqueles irradiados. Com relação à temperatura. e. umidade,. STRANDBERG (1977) afirmou que umidade relativa de 96 % 100% ou umidade livre são requeridos para a produção. conidióforos e conídios.. Os conídios são produzidos 0 rante a noite a temperaturas que variam de 8 a 28 C. ralmente, poucos esporos são dispersos à noite,. a de duGe-. quando as. folhas estão úmidas, a umidade relativa é alta e os ventos apresentam velocidade baixa (LANGENBERG et alii, Segundo STRANDBERG (1977), os conídios são dispersos. 1977). por.

(19) .7. ventos acima de 2 a 3 m/sego. I. quando diminui a umidade re-. lativa, logo apos a luz do dia.. Ventos fortes. prolonga-. dos, períodos de chuva ou persistente umidade foliar. e. baixas temperaturas durante períodos úmidos resultam. em. uma atípica periodicidade e pouca liberação. de esporos.. Limitada quantidade de folhas com sintomas, baixa temperatura e. curto período de umidade são os principais. fato-. res que restringem a produção de esporos. De acordo com CHUPP & SHERF (1960), a fecç~o. a. in-. ocorre lentamente, necessitando de 8 a 16 dias para. germinaç~o. e. penetraç~o.. Quando ferimentos estão presen d~asticamente.. tes, este tempo é reduzido favoráveis,. Sob. condições. nova safra de conidios é produzida após 14. a. 21 dias.. 2.2. Métodos de controle Práticas agronômicas como rotação de. cul-. tura, eliminação de restos culturais, plantio em solos bem drenados, espaçamento adequado (pouco denso) são. algumas. sugestões de BITANCOURT (1942), GONÇALVES (1950), CHUPP. &. SHERF (1960) e MAUDE (1966) para desfavorecer a incidência da doença.. O tratamento de sementes também e uma. medida. muito importante, uma vez que e uma da vias de transmissão do pa tógeno (MAUDE 1 1966; NEERGARD, 1945 i NETZER 1969) .. Alt~~na~ia. dau~i. quando carregado pela. &. KENNETH, semente. ataca seedlings da cenoura, matando-os antes ou logo. apos.

(20) .8.. a. ~gência,. causando típico sintoma de damping-off.. nídios produzidos em hipoc6tilo. infectad~. podem se. o in6culo que poderá infectar a folhagem 1977).. Cotornar. (STRANDBERG,. Um método utilizando suspensão dethiram foi desen-. volvido por MAUDE (1966,. 1973) para erradicar. pat6genos. de semente, com bons resultados para o controle de A. dauC~.. STRANDBERG (1984) demonstrou que os fungicidas thiram. e iprodione proporcionaram um baixo nível de A.. dauc~. nas. sementes, ap6s tratamento com estes produtos. A escolha correta do cultivar é um. fator. muito importante para se obter sucesso na exploração mercial da cenoura.. co-. Antes de optar pelo cultivar, é. ciso analisar alguns fatores como exigência de. mercado,. qualidade das raízes, tolerância a temperaturas e tência às principais doenças.. pre-. resis-. Os cultivares do grupo Nan-. tes sao os que mais satisfazem as exigências de. mercado,. mas sao mais exigentes em temperaturas amenas e. altamente. suscetíveis ao ataque de doenças de folhagem, mente a queima das folhas, causada por. principal-. Afte~na~~a. dauc~. (COSTA et alii, 1974; SONNENBERG et alii, 1979; PÃDUA alii, 1984).. Cultivares do grupo Kuroda, bem como. et. outros. cultivares nacionais como Brasília e Kuronan,. lançados. mais recentemente, apresentam maior tolerância a. tempera-. turas mais elevadas e. são mais resistentes à A.. alii, 1984; REIFSCHNEIDER, 1984).. daL(C~. Em Goiânia, o. (PÁDUA et cultivar. Tropical superou em produtividade os cultivares Nantes Kuroda e apresentou resistência intermediária à. A.. e. dauc~.

(21) .9.. (SONNERNBERG et alii, 1975).. o. emprego de cultivares do grupo. Nantes,. ainda é preferido pelos agricultores, apesar do baixo vel de resistência dessa variedade à A. dau~i.. Dessa. nífor-. ma, o controle químico torna-se importante no controle. da. doença. As pulverizações com fungicidas durante período vegetativo, muitas vezes tornam-se. o. essenciais,. quando o uso de variedades resistentes, rotação de culturas e outras práticas culturais são inadequados para. su-. primir o patógeno suficientemente. WEBBER et. ali~. (1954) relatam que pulveri-. zaçoes com maneb e zineb podem aumentar significativamente o rendimento da cultura.. STRIDER (1969) observou que. os. melhores resultados foram obtidos com quatro pulverizações de maneb, a intervalos de 7 a 10 dias. alii (1962). f. Segundo REZENDE et. os melhores resultados obtidos para o contro-. le da queima das folhas da cenoura foram: a mistura. man-. zate + acetato de trifenil estanho (Brestan + Manzate 0,2%). 1. acetato de trifenil estanho (Brestan a 0,1%). man-. I. zate (Manzate a 0,2%) e oxicloreto de cobre (Coprantol 0,25%).. a. a. Mas, durante a estação seca, o Brestan mostrou-se. fitotóxico, o mesmo nao ocorrendo durante a estação fimida, quando a chuva removeu os resíduos das folhagens. et àlii (1961). I. HIROCE. também relataram que o acetato de trifenil. estanho (Brestan a 0,125%) e maneb (Dithane M-22 a foram os melhores para o controle da queima das. 0,20%) folhas..

(22) · 10. RIBEIRO et alii. (1966) concluiram que os produtos. ciais Duter (Hidróxido de trifenil estanho) e. comer-. Batasan (Ace. tato de trifenil estanho) e as combinações Duter + Manzate D e Batasan ça.. +. Manzate D controlaram eficientemente a doen. Mas, efeitos fitotóxicos apareceram nos. tratamentos. com Duter e Batasan na concentração de 0,1%, causando redução no desenvolvimento das plantas, clorose e encrespamento das brotações.. No caso especifico de Batasan,esses. efeitos influiram negativamente na produção SONNENBERG & CARVALHO (1974). de. raizes.. destacaram o captafol e o fen. tin acetato como os mais eficientes para controlar a ma das folhas.. que~. CAMPACI (1975) observou que para o contro. le da infecção, os melhores fungicidas foram a polioxina, o oxicloreto de cobre. +. chlorothalonil, o chlorothalonil. e o tiofanato metilico. +. chlorothalonil.. Quanto à produ-. ção, ou seja, quantidade e qualidade de cenoura, os melho res tratamentos foram com a polioxina e o oxicloreto cobre + chlorothalonil.. AGUILAR et alii (1984),. de. relata-. ram que os produtos mais eficientes foram captafol, iprodione e procimidone. Assim, há vários fungicidas que. realizam. um bom controle da queima das folhas, mas entre eles, produto mais recente e com bastante eficiência que. um está. sendo usado cada vez mais pelos agricultores, é o iprodio ne.. Este fungicida, apesar de ter sido relatado inicial-. mente como não sistêmico (BURGAUD et alii, 1975), e tarde demonstrado translocar em batata (CAYLEY. &. mais HIDE,.

(23) • 11 •. 1980). I. apresenta uma característica dos fungicidas. micos que é a especificidade, isto é, são tóxicos para processos únicos do fungo.. sistê-. seletivamente Esta seletividade. é tão específica que entre diferentes fungos atacando planta, só certos grupos taxonómicos são sensíveis a fungicida sistêmico particular (EDGINGTON et alii,. uma cada. 1980).. Assim, o uso continuo deste produto. pode. gerar o aparecimento de um problema muito polêmico. nos. dias atuais, que é a resistência de fungos a fungicidas.. 2.3. Resistência de fungos a fungicidas. o inicio da aplicação em larga escala. de. fungicidas para combater doenças é marcada pela descoberta da calda bordalesa, em 1882.. Esta preparaçao, uma mistura. de sulfato de cobre e cal, permaneceu como o mais fungicida por mais de 50 anos.. usado. Praticamente nenhum. pro-. blema com resistência a este fungicida foi relatado. na. prática.. A uma certa extensão, isto também é. verdadeiro. para compostos mercuriais orgânicos, introduzidos por volta de 1914; os ditiocarbamatos, introduzidos na. década de. 30 e vários outros fungicidas orgânicos desenvolvidos mais tarde.. Todos estes compostos tinham em comum a açao. proteger a superfície da planta. dia~,. Após a. 2~. Guerra. iniciaram as pesquisas com fungicidas que. de Mun-. pudessem. penetrar na planta, e assim erradicar patógenos mesmo apos a infecção, ou proteger partes de plantas que não. estavam.

(24) · 12. em contato direto com o fungicida. (DEKKER & GEORGOPOULOS,. 1982). Mas, antes destes fungicidas serem. usados. comercialmente, experimentos de laboratório detectaram linhagens resistentes de fungos a antimicina (LEBEN et a1ii, 1955) e cicloheximide (HSU, 1963) antecipando o fato. de. que estes fungicidas poderiam encontrar problemas de. re-. sistência, na medida em que fossem alcançando maior. espe-. cificidade. Realmente, isto ocorreu logo apos a introdução de fungicidas sistêmicos dentro da agricultura tica.. Casos notáveis de resistência ocorreram com. midazóis (WICKS, 1974, 1977; WILD 1& RIPPON, 1975;. prabenzi-. KURAMO-. TO, 1976; DEKKER, 1977; PEPIN &MACPHERSON, 1982), tiofanatos (KURAMOTO, 1976; DEKKER,. 1977), dimetirimol, kasugami-. cina (DEKKER, 1977), polioxina (MISATO et a1ii, 1977; DEKKER, 1977) e metalaxyl (GEORGOPOULOS & GRIGORIU, 1981). A causa desta vulnerabilidade está ciada à seletividade, que permite um fungicida atuar temicamente,. aumentando a sua eficiência.. Através. assosisde. mutações, os fungos podem tornar-se resistentes a fungicidas específicos, que atuam em um ou poucos processos metabólicos vitais.. Até 1970, os casos de resistência relata-. dos no campo limitavam-se a menos de 10 gêneros de fungos, aumentando para aproximadamente 35 gêneros em 1980) .. 1980. (DELP,.

(25) •13 •. A resistência a fungicidas pode ser detectada e medida de várias maneiras, dependendo da combinação fungo-fungicida.. Semelhante aos outros organismos, o re-. conhecimento de linhagens resistentes do fungo deve feito por comparação com os dados obtidos com sensíveis.. ser. linhagens. Estudos realizados com benzimidazóis, carboxa-. midas e acilalaninas revelam que há grandes diferenças. na. sensibilidade entre linhagens selvagens e resistentes.. Em. tais çasos, a detecção e medidas de resistência é velmente fácil.. razoa-. Com alguns outros fungicidas, como dodine. e membros do grupo dos hidrocarbonetos aromáticos, as. di-. ferenças são pequenas e detecção e medidas requerem testes cuidadosos (DEKKER & GEORGOPOULOS, 1982). A resistência a fungicidas pode. emergir. como consequência de mudanças genéticas na célula do fungo.. A toleráncia, ou seja, a adaptação do fungo após lon. ga exposição ao fungicida sob condições favoráveis ao organismo, também tem sido observada (PARTRIDGE & 1962; WEBSTER et alii, 1970).. Esta. RICH,. resistência. notípica é geralmente muito fácil de ser perdida, transferência a um meio livre do produto tóxico 1972).. feapos. (DEKKER,. Ainda não se sabe se a adaptação fenotípica a fun-. gicidas é possível sob condição de campo.. A. instabilida-. de da resistência de isolados de campo pode indicar tação fenotlpica, mas não deve ser confundida com. adapregres-. são da resistência no campo, que pode ser também devido. a. reduzida adaptabilidade de mutantes genéticos. &. GEORGOPOULOS, 1982).. Segundo GEORGOPOULOS. (DEKKER. (1977~. os. fun-.

(26) · 14 •. gos também possuem DNA mitocondrial com um papel. definido. na hereditariedade e em alguns casos, a resistência a. tó-. xicos pode ser encontrada corno o resultado de mutações genes mitocondriais.. de. No entanto, a maioria dos. estudos. genéticos de resistência a fungicidas revelou o. envolvi-. mento de genes cromossômicos. Onde a resistência a fungicidas e. consta-. tada, e essencial escolher uma alternativa para evitar risco de resistência cruzada, na qual a mudança de um. o fa-. tor genético, resulta na resistência a diferentes fungicidas.. A resistência cruzada geralmente ocorre entre estru-. turas relacionadas quimicamente ou entre aquelas com semelhantes modos de ação (WADE, 1982).. Como exemplo, ocorre. resis-. tência cruzada entre todos os membros do grupo dos. hidro-. carbonetos aromáticos (GEORGOPOULOS & ZARACOVITIS,. 1967;. TILLMAN & SISLER, 1973). 1. entre thiabendazóis e. zóis (DAVIDSE & FLACH, 1977, 1978). 1. entre. benzimida-. hidrocarbonetos. aromáticos e dicarboximidas (LEROUX et alii, 1977; SZTEJNBERG & JONES, 1978) e entre fungicidas inibidores da biossíntese de esterol (SHERALD et alii, 1973; FUCHS 1977).. et alii,. A sensibilidade colateral, ou seja, a mudança. do. fator genético resultando na sensibilidade a outros fungicidas, não demonstrado por linhagens selvagens, também pode ocorrer, como foi observado por LAMBERT em linhagens de. Ven~i~illium. mal~hou~ei. &. l1UEST. (1965). resistentes a. be-. nomil, que se tornaram mais sensíveis a zineb, do que. as. linhagens selvagens.. Assim, o conhecimento destes fenôme-.

(27) • 15;.. nos é primordial para que seja feito um manejo correto entre fungicidas,para que estes tenham um maior per iodo. de. uso entre os agricultores (DEKKER & GEORGOPOULOS, 1982). A emergência. in vitro. de mutantes resis-. tentes a um determinado fungicida, não implica que. o. uso. deste composto no campo tambêm levará a falhas no controle da doença.. Isto acontecerá somente após uma. considerável. proporção da população do patõgeno se tornar. resistente. (DEKKER, 1982).. Segundo DELP (1980), os mutantes. podem. aparecer naturalmente, mas a uma frequência muito. baixa,. provavelmente menos do que 1. propágulo em. 8 10, e. as formas resistentes raramente são tão adaptadas. como quanto. as selvagens, elas não tem chances de se desenvolverem. a. ponto de atingirem numeros detectáveis, a menos que um determinado composto reduza ou elimine seletivamente as. po-. pulações sensiveis, favorecendo o aumento de formas. que. tenham uma razoável adaptabilidade e patogenicidade.. o desenvolvimento da resistência dentro de uma população depende de vários fatores, entre eles. a. adaptabilidade de mutantes resistentes, em relação ao selvagem, o tipo de fungicida e doença, a persistência. e. o. método usual do fungicida, e as condições ambientais (DEKKER, 1977). Linhagens com mais alto grau de lidade sao mais competitivas.. adaptabi-. Adaptabilidade é um concei-. to comparativo: uma linhagem ê mais ou menos adaptada. que.

(28) · 16 .. outra sob condições no campo.. in vitro , na casa de vegetação. ou. Parâmetros de adaptabilidade "in vitrol!. sao:. germinação de esporos, crescimento micelial em agar ou meio líquido e esporulação em meio de agar.. em. Parâmetros. importantes de adaptabilidade na planta hospedeira. sao:. a capacidade de infecção, a velocidade de colonização tecido hospedeiro e o grau de esporulação.. do. Se a diferença. na adaptabilidade entre o patógeno sensível e. resistente. se tornar muito grande, o desenvolvimento da população. de. patógenos resistentes será seriamente dificultado ou ocorrera, dependendo da pressão de seleçâo (DEKKER, 1982; WOLFE, 1982).. do. nao. fungicida. Mas testes de laboratório. casa de vegetação não podem fornecer todas as. e. informações. sobre a adaptabilidade da linhagem sob condições de campo. Assim, para obter respostas detalhadas, observações. de. diferenças. campo podem ser necessárias, especialmente se. na adaptabilidade são tão pequenas, que não possam ser detectadas na casa de vegetação (DEKKER, 1982). Em alguns casos, o surgimento de resistência a um fungicida pode implicar em uma reduzida adaptabilidade da linhagem resistente em relação à selvagem.. HUN-. TER & BEEVER (1982) inocularam uma mistura (50:50) de poros sensíveis e resistentes a dicarboximidas de ~ine~ea. em morangos,. es-. Bot~yti~. sendo que apos um ano, o isolado al-. tamente resistente não foi recuperado.. No entanto,. mas vezes, o desenvolvimento de resistência. nem. algusempre. estã associado ã redução na adaptabilidade da linhagem resistente,em relação ã sensível.. LEROUX et alii. (1977),.

(29) · 17 . estudando isolados de. Bo~~y~~~. cine~eQ. resistentes a. di-. carboximidas, não encontraram nenhuma diferença entre. a. linhagem resistente e a sensivel, com relação à taxa. de. crescimento e patogenicidade. Assim, o surgimento de problemas de resistência a fungicidas no campo depende em grande parte. da. pressão de seleção exercida pela inadequada aplicação destes produtos.. Mesmo um fungicida pouco vulnerável corre o risco. de aumentar as possibilidades de mutações e originar. va-. riantes resistentes, sob condições de alta pressão de. se-. leção (DEKKER, 1981, 1982).. 2.4. Resistência de fungos a fungicidas do grupo. das. dicarboximidas dicarboximidas. Fungicidas do grupo das. (iprodione, procimidone e vinclozolin) vem sendo amplamente utilizados no controle de fungos dos gêneros n~Q,. Monitin~Q. e. Bot~y~i~. Scte~o~i­. e já existem relatos da ocorrên-. cia de mutantes resistentes de B. cineJtea e. M.. 6Jtuc:ticotQ. em condições de campo (BEEVER & BYRDE, 1982). Estudos em laboratório tem sido feitos paresis-. ra avaliar a probabilidade do desenvolvimento de tência no campo e assim, vários mutantes resistentes foram relatados. 1980),. Bo:t~y:ti~. in vitro : c~neJteQ. Atte~nQJtiQ. Qt:teJtnQ:tQ. já. (McPHEE,. (LEROUX et alii, 1977; DAVIS. &.

(30) · 18 . DENNIS, 1981);. Bo~~U~i~. 1979), Monilinia Penieillium. 6~ue~ieola. expan~um. et alii, 1979);. ~ulirae. VASSEY,. (SZTEJNBERG & JONES,. (LEROUX et alii, 1978;. U~~ilago. &. (CHASTAGNER. maydi~. 1978);. ROSENBERGER. (LEROUX et alii, 1978).. Fungos resistentes ao grupo das dicarboximidas apresentam geralmente resistência cruzada aos fungicidas hidrocarbonetos aromáticos.. Tal fenômeno pode. ser. explicado pela presença de residuos de benzeno clorado fungicidas dicarboximidas. (GEORGOPOULOS. &. em. ZARACOVITIS,. 1967) .. o modo de açao das dicarboximidas permanece ainda desconhecido.. Até agora, nenhuma etapa metabóli-. ca ligada ao sitio de ação dos fungicidas deste grupo identificada.. Da mesma forma, também não foi. foi. encontrada. nenhuma etapa metabólica que seja interferida pelos hidrocarbonetos aromáticos (TILLMAN & SISLER, 1973;. THRELFALL,. 1968) . Embora pouco seja conhecido sobre a. base. genética da resistência a dicarboximidas, alguma. atenção. tem sido dada à estabilidade destes variantes.. MacPHEE. (1980) observou que isolados resistentes ao iprodione Al~e~na~ia al~e~na~a. de. retiveram esta caracteristica. várias transferências sucessivas. in vitro .. dos pesquisadores tem observado que em. A. Bo~~y~i~. apos maioria eine~ea,. os variantes resistentes retém esta caracteristica repicagem em um meio livre de fungicida (LEROUX 1977 e GARIBALDI & GULLINOi 1979).. et. apos alii,. No entanto, DAVIS. &.

(31) · 19.. DENNIS (1979) relatam que a resistência foi algumas perdida, quando os isolados resistentes nao foram. vezes repica-. dos inicialmente em um meio contendo fungicida. Foi constatado que há um aumento na porçao de conídios resistentes, quando mutantes tes crescem em meio com fungicida 1979, 1980).. (GULLINO. Bot~ut~~. Em um ensaio com. &. pro-. resistenGARIBALDI,. ~ine~ea,. em. um. meio livre de fungicidas, menos de 50% dos conídios de isolado resistente deram colônias resistentes.. Mas,. cinco gerações de isolados monospóricos, em meio. ocorre uma mistura de colônias sensíveis. cine~ea. s~o. pri-. recém-isolada, e. Tal instabilidade pode ser explicada pelo Bot~uti~. resis-. Geralmente, nas. meiras geraçôes de uma linhagem resistente. de que conídios de. apos. contendo. fungicida, a maioria ou todos produziram colônias tentes (GARIBALDI & GULLINO, 1979).. um. resistentes. conhecimento multinucleados. (EPTON & RICHMOND, 1980) e provavelmente a resistência seja cromossômica e dominante em heterocarion(BEEVER BYRDE, 1982), possivelmente. &. Isolados novos de variantes resistentes sao heterocarióticos~. de fungicidas deve aumentar a. o crescimento na. proporç~o. presença resis-. do núcleo. tente no conídio produzido (KATO et alii, 1983).. No. en-. tanto, em alguns exemplos, linhagens resistentes podem ser homocarióticas para o núcleo resistente (WEBSTER. et a1ii,. 1970) . A persistência da característica resistência difere quando mistura de conídios de isolados. sensí-.

(32) .20. veis e resistentes sao inoculados em um meio livre de fungicida.. GULLINO & GARIBALDI. (1981), ao avaliar a. dade competitiva de linhagens de B. resistentes a dicarboximidas. ~~ne~ea. habili-. sensíveis. e. in vitro ,constataram. de uma forma geral, houve o desaparecimento dos. que. mutantes. resistentes, e em apenas um caso ,a linhagem resistente foi tão competitiva quanto a sensível.. Maraite et alii (1980). citado por BEEVER & BYRDE (1982) mostraram que embora. a. resistência seja rapidamente perdida em algumas. combina-. ções, em outras, uma alta proporção de conídios. retiveram. a resistência.. Estes comportamentos podem em parte refle-. tir diferenças na esporulação dos vários isolados, ou. di-. ferenças na extensão da formação do heterocário entre. os. diversos pares. Para muitos sistemas onde o fungo é resistente a um determinado fungicida, resultados de campo. po-. dem indicar a ocorrência da menor adaptabilidade das. li-. nhagens resistentes em relação as sensíveis, mas no. caso. dos fungicidas dicarboximidas, há poucos dados quanto este assunto (BEEVER & BYRDE, 1982). ne~ea. O fungo. a. Bot~yt~~. Q~­. tem sido muito estudado sob vários aspectos quanto à. resistência às dicarboximidas, mas a interpretação dos dados para esta espécie é complicada, por sua conhecida riabilidade (LORBEER, 1980).. Muitas linhagens. va-. selvagens. são naturalmente heterocarióticas e isolados monoconidiais destas, frequentemente são muito diferentes de seus. pais.. Assim, muitas das variações mostradas por isolados. resis-.

(33) .21.. tentes podem ser melhor explicadas como um reflexo de. sua. variabilidade, ao invés da presença de um particular. gen. de resistência (BEEVER & BYRDE, 1982). De um modo geral, os variantes resistentes sao menos virulentos que as linhagens selvagens, mas podem ocorrer variações (BEEVER & BYRDE, 1982).. GULLINO & GARI-. BALDI (1979) constataram em seu trabalho que as sensíveis de. Bot~ut~~. ~~~e~ea. linhagens. proporcionaram maior. perda. de peso em uvas do que os mutantes resistentes, exceto um caso onde o isolado sensível não foi muito. em. virulento.. Medindo o grau de colonização de pedaço de frutos de pepino, LEROUX et alii (1977) observaram que embora muitos mutantes resistentes tivessem baixa virulência, outros foram tão virulentos como seus pais.. Maraite et alii (1980). I. ci. tado por BEEVER & BYRDE (1982) relataram que a taxa de colonização das linhagens resistentes foi geralmente reduzida, mas algumas delas (isoladas do campo) apresentaram uma colonização rápida. Há muitas dificuldades em extrapolar tes de laboratório para o campo, mas poucos tem realizado experimentos de campo. de morango com suspensão conidial de. pesquisadores. Pulverizando Bot~ut~~. tes-. flores. ~~~e~ea,. DA-. VIS & DENNIS (1981) mostraram que linhagens resistentes pu deram causar doença no fruto e o tratamento com dicarboximidas aumentou a proporção da podridão que continha linhagens resistentes.. Estes mutantes também puderam persistir.

(34) .22. por muitos meses, em restos de folhas de morangos no campo (DAVIS & DENNIS, 1981; MARAITE et alii, 1981). Assim, devido à possibilidade de ocorrer mutantes resistentes a dicarboximidas, com uma certa adaE tabilidade e capazes de provocar doença, especialmente na presença destes fungicidas seletivos, torna-se. essencial. adotar estratégias que evitem o desenvolvimento da resistência (BEEVER & BYRDE, 1982; DAVIS & DENNIS, 1981)..

(35) .23:.. 3. MATERIAL E MÉTODOS. - dos experimentos 3.1. Local e epoca de execuçao A presente pesquisa foi realizada nos boratórios e Casa de Vegetação do Departamento de. La-. Fitopa-. tologia da Escola Superior de Agricultura "Luiz de. Quei-. roz", no período de maio de 1986 a março de 1987.. 3.2. Obtenção e conservaçao dos isolados Os isolados foram obtidos a partir de isolamento de material vegetal, exceto um deles, que foi. ce-. dido pelo Instituto Biológico de são Paulo (Tabela 1). Os isolamentos foram realizados a. partir. de folhas de cenoura que apresentavam lesões ao longo. das. margens das folhas, que se manifestavam como pequenas manchas de coloração marrom escura a preta, circundadas áreas amareladas.. por. Na zona de transição entre tecido doen-. te e sadio, foram cortados pequenos pedaços de folhas, desinfectados superficialmente e colocados em placas de tri contendo agar-água (20 9. de agar e 1.000 ml de. Peagua.

(36) Piracicaba - SP Piracicaba - SP Piedade - SP Piedade - SP Piedade - SP Piracicaba - SP. Nantes. Nantes. Nantes. Nantes. Vilmorin. Nantes. Nantes. NT-2. NT-3. AM-1. A.M-2. AM-3. CH-1. AT-1 Inst. Biológico-SP. 1985. 1986. 1986. 1986. Pulverização com Rovral*. Sem uso de fungicidas. 1 aplicação de Difolatan aplicações de Manzate. 1 aplicação de Difolatan aplicações de Manzate. e. e. 5. 6. 4 aplicações de Brestan + Manzate e 1 aplicação de Rovral. Sem uso de fungicidas. 1986 1986. Sem uso de fungicidas. Sem uso de fungicidas. Histórico. 1986. 1986. Ano do Isolamento. * Informações detalhadas como outras aplicações de fungicidas e mesmo o número de aplicações de Rovral não puderam ser obtidas.. 257. Piracicaba - SP. Nantes. NT-1. Mogi das Cruzes-SP. Procedência. Variedades. Isolados. TABELA 1. Isolados de Attehnahia dauQi utilizados no presente trabalho.. ". .t:>. N.

(37) .25. o destilada), incubando-se à temperatura de 2S C.. Após cin-. co dias, as colônias que se desenvolveram foram. repicadas. para placas de Petri contendo BDA (água de cozimento 200 9. de batata, 20 9. de dextrose, 18 9 de agar e. de agua. destilada até completar 1.000 ml), incubados no escuro durante cinco dias, seguido de 12 horas de luz e. finalmente. mais um dia no escuro, a~ temperatura de 2 So C, com a. fina-. lidade de se obter esporos, para a identificação da. espe-. cie. Os isolados assim obtidos foram conservados de acordo com o método de Castellani (FIGUEIREDO, 1967).. 3.3. Preparação de meio de cultura com fungicida A técnica utilizada consistiu em dissolver quantidade adequada do fungicida em uma solução de 90 ml de á gua destilada estéril e 10 ml de álcool. Desta suspensão esto que, foram fei tas dil uições em série, obtendo-se as concentra ções desej adas I adicionando-se 1 ml de cada suspensão em. 99. ml de meio de cultura (BOA) a uma temperatura de 4S o C a SOoC.. 3.4. Obtenção e padronização do in6culo A obtenção do inóculo foi feita a de discos de micélio de S mm de diâmetro, colocados centro de placas de Petri contendo BOA, incubadas. partir no durante.

(38) .26. 0. cinco dias a 25 C no escuro e apos este período, para estimular a esporulação, foram colocadas em luz contínua durante 24 horas, a uma temperatura de 25 o C e em seguida,. nova-. mente colocadas no escuro por mais um dia. Depois, foram a dicionados 10 ml de água destilada sobre a colônia espurolada, removendo-se os esporos com um pincel macio e obtendo-se assim, a suspensão, calibrada em hemocitômetro. guir, por meio de diluição, determinou-se a. A. se-. concentração. desejada de conídios.. 3.5. Experimentos realizados. 3.5.1. Identificação de linhagens resistentes Al~e~na~ia. dau~i. de. ao fungicida iprodione. Neste ensaio, todos os isolados (Tabela foram cultivados em meio de BDA contendo fungicida nas sagens de O, 1, 10, 100 e 1000 ppm de iprodione,. 1). do-. conforme 0. metodologia descrita no ítem 3.3., e incubados a 25 C. du-. rante oito dias. O inóculo utilizado consistiu de um. disco. de micélio, medindo 5rnrnde diâmetro, obtido da periferia de o colônia com cinco dias de idade, incubada a 2S C. O experimento contou com 4 repetições. (placas) para cada tratamento.. Quatro avaliações foram realizadas, do-se o diâmetro da colônia em dois sentidos. medin-. perpendicula-. res entre si, no 29, 49, 69 e 89 dias após a colocação inóculo nas placas.. do.

(39) .27.. 3.5.2. Capacidade de crescimento quatro isolados de. in vitro. Alte~na~ia. dau~i. de a do-. sagens crescentes do fungicida iprodione Dois isolados que se mostraram resistentes (AT-1 e AM-1) e dois isolados sensíveis (CH-1 e 257) ram cultivados em meio de BDA contendo o fungicida. foipro-. dione nas dosagens de Oi 1000; 2000; 3000 e 4000 ppm.Tais concentrações foram obtidas colocando-se. determinadas. quantidades do produto diretamente em BDA fundente 50 0 C) e homogeneizando adequadamente.. Discos de. (45. a. micélio. de 5 rnrn de diâmetro obtidos conforme descrito no ítem anterior, foram utilizados como inóculo.. Foram realizadas. 4 repetições para cada tratamento. A avaliação foi feita 7 dias apos a instalação do experimento, medindo-se o diâmetro da. colônia. em dois sentidos perpendiculares entre si.. 3.5.3. Avaliação. in vitro. nhagens de. Alte~na~ia. da esporulaçao das li dau~i. Para se comparar a capacidade de esporulaçao das linhagens de A.. dau~i. (Tabela 1), todos os isola0. dos foram cultivados em BDA durante sete dias, a 25 C. no. escuro, seguido de 24 horas de luz e depois mais dois dias no escuro.. Após este período, procedeu-se o preparo. da. suspensão de esporos, adicionando-se 10 ml de água desti-.

(40) .28. lada estéril às culturas e raspando-se a superfície colônias. com. das. um pincel e posterior contagem de conídios. em hemocitômetro.. o delineamento experimental foi inteiramen te casualizado, com quatro repetições.. 3.5.4. Capacidade de crescimento setores de. AI~e~na~ia. in vitro. dauQi, na. de. presença. do fungicida iprodione Com a finalidade de se observar o grau variabilidade do fungo A. daLLQi, foram isolados. de. diversos. setores (Tabela 9) e testados quanto à capacidade de cres cimento em meio de cultura a O e 1000 ppm do iprodione. O inóculo consistiu de discos de micélio, obtidos item 3.5.1.. conforme. O preparo do meio com fungicida foi realiza-. do da maneira descrita no ítem 3.3. O delineamento experimental foi inteiramen te casualizado, com 3 repetições. A avaliação foi feita 8 dias apos a insta-. lação do experimento, medindo-se o diâmetro da colônia em dois sentidos perpendiculares entre si..

(41) .29. 3.5.5. Comparação de in6culos de duas linhagens. de Altehnahia dauei, em diferentes. doses. do fungicida iprodione Este ensaio foi realizado com o intuito de observar as diferenças entre dois tipos de inóculos:. disco. de micélio e esporo. Para isso, foram utilizadas duas linhagens de A. dauci: AM-2 (sensível ao iprodione) eAT-l. (resis. tente ao iprodione). Os inóculos foram obtidos de colônias de sete dias de idade, submetidas a cinco dias de escuro,. um. dia de luz contínua e mais um dia de escuro. Discos de micé lio de 5 rnrn de diâmetro e esporos individuais foram coletados das mesmas 1 sob urna binocular f. e colocados no centro de. placas de Petri contendo meio de cultura. (BDA) nas concen. trações de O; 1; 10; 100 e 1000 ppm de iprodione,. prepar~. do conforme metodologia descrita no ítem 3.3. O experimento contou com 3 repetições tratamento e as avaliações foram realizadas. por. tornando-se. corno parâmetro o diâmetro das colônias, aos 5 e 8 dias após o início do experimento.. 3.5.6. Transferências sucessivas de linhagens. de. Altehnahia dauei resistentes ao iprodione,. em meio de cultura isento deste fungicida Para determinar o período da. permanência. da característica resistência, três isolados que se. mos-.

(42) .30.. traram resistentes: AT-1, AM-1 e NT-2 foram transferidos sucessivamente em meio de BDA, sob as formas de. esporos. e discos de micélio, obtidos conforme item anterior e colocados no centro de placas de Petri contendo meio de cul tura. Foram realizadas dez transferências durante cinco meses e juntamente com a 4ª, 7ª e 10ª transferên cias, observou-se também o crescimento de colônias a partir de esporos e discos de micélio em meio de cultura con tendo 1000 ppm de iprodione.. o experimento contou com 3 repetições. por. tratamento e as avaliações foram realizadas no 69 dia. a-. pós a colocação do inóculo nas placas de Petri com. meio. de cultura, medindo-se o crescimento diametral das. colô-. nias.. 3.5.7. Sensibilidade. ln vitro. de isolados. Altehnahia dauei resistente e senslvel. de ao. iprodione, a diferentes fungicidas Para observar a ocorrência de sensibilidade colateral ou de resistência cruzada, dois isolados. de. A. dauei: AT-1 (resistente ao iprodione) e AM-2 (sensivel ao iprodione) foram comparados. in vitro. frente aos fun-. gicidas apresentados na Tabela 2, nas concentrações. O;. li. de. 10; 100 e 1000 ppm, preparados conforme metodologia.

(43) .31 .. TABELA 2. Fungicidas utilizados nos experimentos.. Nome técnico. Nome comercial. Formulação. Quantidade de i.a.. Acetato de tri fenil estanho-. Brestan. PM. 200 g/kg. Captafol. Difolatan. SC. 480 g/l. Captan. Captan. PH. 500 g/kg. Chlorothalonil. Daconil. PM. 750 g/kg. Dicloran. Allisan. PM. 500 g/kg. Hidróxido de trifenil estanho. Mertin. SC. 400 g/l. Iprodione. Rovral. PM. 500 gfk<j. Mancozeb. Dithane :-1-45. PM. 800 g/kg. Polioxina. Polyoxin AL. PM. 100 g/kg. Procimidone. Sumilex. PM. 500 g/kg. Propineb. Antracol. PM. 700 g/kg. Quintozene. Plantacol. PM. 750 g/kg.

(44) .32.. o. descrita no ítem 3.3. ram obtidos de maneira. inóculo (discos de micélio) fo-. id~ntica. ~quela. descrita no. ítem. As avaliações foram realizadas sete. dias. 3.5.1.. apos o início do experimento, tomando-se corno parâmetro o diâmetro das colônias.. 3.5.8. Comportamento de alguns isolados de na~ia. Al~e~­. dauei. quanto ã manifestação dos sin. tomas em plântulas Neste ensaio, os isolados NT-1, NT-2, NT-3, AM-1, AH-2,. AT-2 e 257 foram preparados conforme metodo-. logia 3.4 e calibrados em 10. 3. esporos/ml.. Em seguida,se-. mentes da variedade Nantes foram imersas nesta por 15 minutos.. suspensao. Após este período, foram semeadas em va-. sos de alumínio contendo terra esterilizada, composta. da. mistura: solo argiloso, areia e esterco de curral, na pro porçao de 3:1:1,5.. Cada tratamento constou de 3. repeti-. çoes e em cada vaso foram plantadas 100 sementes. Os vasos foram distribuídos inteiramente ao acaso no interior da casa-de-vegetação, onde a tura variou de 25 a 35°C, com umidade relativa. temper~. elevada,. sendo as plantas irrigadas diariamente. Duas avaliações foram realizadas, nos vigé simo e no quadragésimo dias após o plantio.. Em cada ava-.

(45) .33. liação contou-se o numero de plantas sadias,. excluindo-. -se as plantas tombadas e as que apresentavam lesões. es-. curas e deprimidas na região do colo. Para assegurar que se tratavam de lesões provocadas por A. dauci, várias plantas de cada vaso ram coletadas e as partes necrosadas colocadas em. foagar-. água, para o reisolamento do fungo.. 3.5.9. Efeito de duas linhagens de. Alte~na~ia. dau. ci na manifestação de sintomas em diferen-. tes variedades de cenoura Para observar o efeito da linhagem (resistente ao iprodione) e AN-2. (sensível ao. na manifestação de sintomas de 6 variedades de. AT-1. iprodione) cenoura:. Brasília, Forto R8, Harumaki kinko, Kuroda Nacional, Kuro nan e Nantes, no estágio de plântula, foi preparado. inó-. culo conforme metodologia descrita no ítem 3.4 e calibrado a uma concentração de 10. 3. esporos/ml.. Em seguida, se-. mentes das variedades indicadas acima foram imersas. nes-. tas suspensões durante 15 minutos, e posteriormente. se-. meadas em copos plásticos contendo terra esterilizada,num total de 50 sementes por copo. Os copos plásticos foram distribuídos acaso em casa-de-vegetação, com condições semelhantes descrito no ítem anterior.. ao ao.

(46) .34. Foram realizadas 4 avaliações num de 40 dias.. período. Em cada avaliação contou-se o numero de plag. tas que apresentaram tombamento e lesões escuras e deprimidas na região do colo.. o delineamento experimental foi fatorial 4 x 2 x 6 inteiramente casualizado, com 3 repetições.. 3.5.10.Efeito da concentração de inõculo na manifestação de sintomas em plântulas Para determinar o efeito de diferentes con centrações de inóculo na manifestação de sintomas em plân tulas de cenoura da variedade Nantes (suscetível à ei) e da variedade Kuroda. (resistente à A. dauei),. A.. dau. foram. utilizados dois isolados: AH-2, determinado como sensível ao iprodione e AT-1, resistente ao iprodione.. o inóculo foi obtido conforme metodologia descrita no ítem 3.4 e calibrados inicialmente a uma con-. - de 1 0 4 esporos / mI e por meio de diluição, foram centraçao 2 3 1 obtidas as concentrações de 10 , 10 e 10 esporos/ml. Em seguida, sementes das variedades Nantes e Kuroda. foram. imersas nestas suspensões durante 15 minutos e depois semeadas em copos plásticos contendo terra esterilizada,num total de 50 sementes por copo. Os copos plásticos foram distribuídos acaso no interior da casa-de-vegetação, com temperatura. ao.

(47) .35. variando de 25 a 35°C e umidade relativa elevada. A primeira avaliação foi realizada 15 dias apos o plantio e a seguir foram feitas a cada 4 dias, durante aproximadamente um mês.. Em cada avaliação. contou-. -se o nGmero de plantas com sintomas e mortas.. o delineamento experimental foi fatorial 4 x 2 x 2, inteiramente ao acaso, com 3 repetições..

(48) .36.. 4. RESULTADOS. 4.1. Identificação de linhagens resistentes de Altehna. hia. dau~i. ao fungicida iprodione. Dois dias apos o inicio do experimento,foi observado que os isolados NT-l, NT-3, AM-2, AM-3, CH-1. e. 257 não apresentaram desenvolvimento micelial quando submetidos às dosagens de 10, 100 e 1000 ppm do iprodione.No entanto, os isolados NT-2, A}1-1 e AT-l se. desenvolveram. até na concentração de 1000 ppm do fungicida (Tabela 3). Na segunda avaliação (tabela 4), os isolados NT-2, AM-l e AT-l continuaram a crescer normalmente, em todas as dosagens testadas.. Mas, com relação aos. tros isolados, houve o aparecimento de setores em urna. ouou. duas placas de alguns tratamentos onde o crescimento mice lial do fungo foi completamente inibido na primeira liação, aumentando assim, a média geral destes. ava-. tratamen-. tos, devido à grande capacidade de desenvolvimento destes setores em meio contendo este fungicida. Nas duas. ~ltimas. avaliaç6es. (Tabelas 5. 6), foi observado um aumento no aparecimento de. e. setores.

(49) 1 , 14. 1 ,15. 0,38. 0,00. 0,00. 0,00. 0,30. 1. 10. 100. 1000. Médias. * Média. 1 ,04. 1 I 13. o. de 4 repetiçôes.. 1 , 07. 0,27. 0,00. 0,98. 1 ,20. 1 ,04. 1 ,09. 0,00. 1 ,05. 0,35. 0,00. 0,00. 0,00. 0,40. 1 ,33. 0,39. 1 136. 1 ,34. AM-2. 1 ,20. AM-1. 0,94. NT-3. 0,00. NT-2. 0,43. 0,00. 0,00. 0,00. 0,59. 1 ,58. AM-3. 0,38. 0,00. 0,00. 0,00. 0,55. 1 ,33. CH-1. 0,86. 0,71. 0,80. 1 ,O 1. 0,79. 0,99. AT-1. * dos isolados 257. 0,30. 0,00. 0,39. 0,33. 0,39. 0,66. 1 ,24. Médias. 0,00. 0,00. 0,36. 1 ,61. no 29 dia após a inoculação.. das colônias (cm). Aite~na~~a dauc~,. ____;:;:.C.;!:.r.::;e:..;;s:.;;c;:;..;;i;;.:;m~Q!;Q diametral. ferentes isolados de. Efeito de várias dosagens do iprodione no aumento do diâmetro de colônias de di-. NT-1. 3~. Dosagem do iprodione (wg/ml). TABELA. W -..J.

(50) 0,78. 0,79. 2,52. 0,93. 0,00. 0,97. 0,06**. 0,04**. 2,25. 2,06. 2,09. 2,64. 2,14. 0,95. 0,00. 0,00. 0,00. respectivas dosagens do fungicida.. 0,75. 0,76. 0,91. 1 ,89. as. 2,80. Médias. contendo. 1 ,10. 3,66. 257. Tratamentos que apresentaram 1 ou 2 placas com setores que cresciam em meio. 2,37. 0,03**. 2,31. 0,00. 0,14**. 1 ,45. 2,30. AT-1. **. 0,75. Médias. 0,04**. 2,21. 0,00. 0,20**. 1 ,23. 3,14. CH-1. Média de 4 repetições. 0,00. 1000. 2,35. 0,04**. 2,31. 0,00. 1 ,03. 3,20. AM-3. *. 0,00. 2,68. 0,08**. 0,06**. 2,44. 2,46. 1 , 19. 2,88. 2,66. 2,46 2,59. 2,41. 2,48. AH-2. AM-1. NT-3. das colônias (cm)* dos isolados. inoculação.. diam~tfal. ~. dauci, no quarto dia ap6s. Al~ehnahia. 1 ,28. NT-2. Crescimento. NT-1. 100. 10. °1. Dosagem do iprodione ()Jg/ml). rentes isolados de. TABELA 4. Efeito de várias dosagens do iprodione no aumento do diâmetro de colônias de dife-. w. co.

(51) 4,04. 1 ,48. 1 ,65. 0,20**. 0,28**. 0,81**. 1 ,74. 0,59**. 0,24**. 0,56**. 2,48. 4,83. CH-1. 3,77. 3,49. 3,49. 4,26. 3,79. 3,83. AT-1. 1 ,78. 0,00. 0,24**. 0,50**. 2,28. 5,88. 257. respectivas dosagens do fungicida.. as. 1 ,39. 1 ,36. 1 ,69. 2,89. 4,36. Tratamentos que apresentaram 1 ou 2 placas com setores que cresciam em meio contendo. 1 ,43. 0,24**. 0,35**. 0,16**. 2,06. 4,90. AM-3. **. 3,86. 3,76. 3,68. 0,36** 0,73**. 4,19. 0,60**. 2,18. 4,45. A11-2. de. Médias. Média de 4 repetições. 1 ,22. Médias. 3,55. 3,59. 3,94. 4,60. 3,96. AM-1. no 69 dia após a inoculação.. das colônias (cm)* dos isolados. dauc~,. *. 0,00. 1000. 0,26**. °. 0,00. 2,20. 1. 2,31. 3,73. 4,04. 3,64. ° 4,19. NT-3. NT-2. 100. 1. At~e~na~~a. Crescimento diametral. diferentes isolados de. Efeito de diversas dosagens do iprodione no aumento do diâmetro de . colônias. NT-1. Dosagem do iprodione (]Jg/ml). TABELA 5.. W '-.O.

(52) Média de 4 repetições. 2,60. 1,14**. 0,49**. 5,24. 4,69. 4,68. 6,00. 5,61. 5,22. AT-1. 2,52. 0,00. 0,34**. 0,68**. 3,70. 7,89. 257. 1 ,96. 1 ,98. 2,40. 4,19. 6,05. Médias. de. respectivas dosagens do fungicida.. ** Tratamentos que apresentaram 1 ou 2 placas com setores que cresciam em meio contendo as. *. 4,86. 2,77. 2,03. 5,47. 2,31. 5,26. 1 ,64. Médias. 0,45**. 0,39* *. 5,04. 1,18**. 4,75. 0,00. 1000. 1,23**. 0,76**. 0,65**. 4,81. 0,00. 100. 0,91**. 1 ,28 * *. 5,50. 0,31**. 1,28**. 5,20. 0,44**. 10. 3,40. 3,26**. CH-1. 3,19. 6,29. 3,24. 5,90. 3,15. 1. AM-3. 7,08. 5,49. AM-2. (cm)* dos isolados. dauci, no 89 dia após a inoculação.. 7,62. 5,68. AM-1. 5,20. NT-3. 5,63. NT-2. 4,63. NT-1. Afteh~ahia. Crescimento diametral das colônias. diferentes isolados de. Efeito de diversas dosagens do iprodione no aumento do diâmetro de colônias. o. Dosagem do iprodione (wg/rnl). TABELA 6.. ,I:;>.. o.

(53) .41 •. nos. ~solados. sensiveis submetidos as dosagens mais eleva-. das do iprodione, comprovando que periodos prolongados de incubação de discos de. mic~lio. em meio contendo. fungici-. da, possibilitam o aparecimento de colônias capazes. de. crescer em meio com iprodione.. 4.2. Capacidade de crescimento isolados de Altehnahia. in vitro. dau~i. de. quatro. a dosagens. crescen-. tes do fungicida iprodione Neste ensaio, houve uma diferença marcante entre os isolados considerados resistentes (AT-1 e e os sensiveis (CH-1 e 257).. Os resultados. AM-1). apresentados. na Tabela 7, em porcentagem de crescimento em relação. a. testemunha, mostram que os isolados resistentes foram capazes de crescer em todas as concentrações testadas,. mas. apresentando uma redução no desenvolvimento micelial, com o aumento das dosagens do fungicida.. Foi observada dife-. rença estatistica somente nas dosagens de 1.000 e. 4.000. ppm, ao nivel de 5% de probabilidade. Os isolados CH-1 e 257 nao apresentaramnenhum crescimento nestas altas concentrações.. Por~m,. isolado CH-1, na dose de 1.000 ppm apresentou a. o. formação. de um setor em uma das placas que compunha a repetição..

(54) ***. **. *. O. O. O. O. O. x. 257. =. 19,13; C.V. = 17,10%). Aparecimento de setor- (não considerado na avaliação).. bilidade, pelo teste de Tukey (D.M.S.. Médias seguidas pela mesma letra não diferem significativamente ao nível de 5% de proba-. ta aos 7 dias de incubação.. % de crescimento diametral em relação à testemunha; média de 4 repetições; avaliação fei. b. 44,72. 52,37. 50,14. 58,90. 4.000. b. O. 57,69 ab. 71 ,42. 55,64 ab. 67,58. 3.000. O. 62,45 ab. 78,57. 66,64 ab. 84,01. 0***. 2.000. 65,12 a. 82,85. -x. CH-1. 70,03 a. arc sen ~**. arc sen~**. x. AM-1. AT-1. a doses crescentes do fun-. 88 I 12. x. dauQ~. Crescimento dos isolados (%) *. A.. 1 .00 O. Dosagem do iprodione (p/ml). gicida iprodione.. TABELA 7. Capacidade de crescimento de quatro isolados de. .I::> N.

(55) .43.. 4.3. Avaliação de. in vitro. Alte~na~ia. da esporulação das linhagens. dauci. De um modo geral, os isolados sensiveis ao iprodione mostraram maior indice de esporulação do que os resistentes, em meio de BDA.. O isolado sensivel. CH-1. apresentou maior capacidade de esporulação, diferindo estatisticamente ao nivel de 5% de probabilidade, de. todos. os isolados resistentes e dos sensiveis 257, NT-1 e NT-3. Por outro lado, o isolado resistente AM-1 apresentou. o. menor indice de esporulação, diferindo de todos os isolados sensiveis e do resistente AT-1.. Excetuando-se. estes. dois extremos, os demais isolados não diferiram entre si, de acordo com a análise estatistica, mas a tendência para maior esporulação ficou para as linhagens sensiveis. ao. iprodione, conforme resultados apresentados na Tabela 8.. 4.4. Capacidade de crescimento de. Alte~na~ia. in vitro. de. setores fungicida. dauci, na presença do. iprodione Os crescimentos diametrais dos diversos se tores, medidos como porcentagem de desenvolvimento 1.000 ppm de iprodione em relação à testemunha, taram resultados bastante variados.. apresen-. Os setores de. rós 17, 15, 14, 21 e 16, obtidos a partir do isolado sistente AT-1. (armazenado em meio isento de. a. numere-. fungicida) ,. apresentaram resultados que não diferiram estatisticamen-.

(56) .44.. Al-. TABELA 8. Capacidade de esporulação dos isolados de t~~na~ia. Isolados. dauci em meio de BDA. Designação*. Produção média de esporos (xl0 4 )**/placa em BDA x. * **. .; x. + 0,5***. CH-1. S. 4,84. 2,37 a. AM-3. S. 3,43. 1 ,96 ab. AM-2. S. 3,13. 1,88 ab. 257. S. 2,80. 1 ,76. bc. NT-1. S. 2,68. 1 ,74. bc. AT-1. R. 1 ,90. 1,52. bc. NT-3. S. 1 ,84. 1 ,46. bc. NT-2. R. 1 ,15. 1 ,27. bcd. AM-1. R. 0,29. 0,88. d. R. isolado resistente ao iprodione. S. isolado sensivel ao. Média de 4 repetiç6es.. ~prodione. Culturas com dez dias de ida-. de. *** Médias seguidas pela mesma letra nao diferem entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. =. O, 5 7; CV = 2 1 1 5 1 %) •. (DMS. =.

(57) .45. te entre si, ao nIvel de 5% de probabilidade.. Mas,. os. de números 20 e 26, provenientes do mesmo isolado,. nas. mesmas condições, apresentaram resultados bastante. infe-. riores àqueles primeiros.. O mesmo ocorreu com os. dois. setores obtidos a 100 ppm de iprodione, a partir do lado AT-1 armazenado em BDA: um deles (n9 8) crescimento bem superior ao outro (n9 11).. iso-. apresentou Mas,. aqueles. obtidos da linhagem AT-1 a 1000 ppm de iprodione (n9 18), 100 ppm (n9 9), 10 ppm (n9 6) e 1 ppm (n9s. 3 e 4),. nao. diferiram entre si, apresentando bom crescimento a. 1000. pprn do fungicida testado. Os setores provenientes do isolado vel AM-2 a 1000 ppm, também apresentaram grandes ções no crescimento.. sensI varia-. Os de números 12 e 13, apresentaram. um bom desenvolvimento a 1000 ppm de iprodione, não diferindo do n9 10, obtido a 100 ppm.. No entanto, o setor 19,. diferiu destes primeiros, apresentando menor taxa de senvolvimento.. Setores provenientes dos isolados. veis NT-3 (n9 25) e NT-1. de-. sensi-. (n9 24) também apresentaram. me-. nor capacidade de crescimento. Entre os setores que apresentaram melhores nIveis de desenvolvimento e que nao diferiram entre si ao nivel de 5%, estão os de numeros 17, 15, 14, 21, 16 (obti dos a 1000 ppm do isolado AT-1 que foi armazenado em meio isento de fungicida). 1. 18 (do isolado AT-1 a 1000. 6,9 (do isolado AT-1 a 100 ppm). I. ppm) ,. 3,4 (do isolado AT-1. a.

(58) .46.. 1 ppm). I. 12. f. 13 (do isolado AM-2 a -1.000 ppm) e 10 (do iso. lado AM-2 a 100 ppm). De maneira idêntica, de acordo com a tabela 9, os setores que apresentaram os piores nlveis crescimento, foram provenientes de diferentes. de. isolados,. cultivados a várias concentrações fungicidas.. A.e.:tc~. 4.5. Comparação de inôculos de duas linhagens de I'lCVt._ZLl. daLLcL. em. difer~entes. doses do fungicida iprQ. díone A avaliaçao realizada no quinto dia de incubação, mostrou que os inóculos monoconidiais e de. mic~lio. do isolado AT-I. discos. (resistente ao iprodione). se. desenvolveram em todas as dosagens testadas do fungicida. Por~m,. o isolado AM-2 (senslvel ao iprodione). apresentou. crescimento diametral das colônias apenas na testemunha e na concentração mais baixa do iprodione (Tabela 10) . entanto, três dias apos. No. (Tabela 11), em algumas placas on. de haviam inoculos de discos de. mic~lio,. começaram a sur-. gir setores, a partir do isolado AM-2, quando submetido a concentração de 10 e 100 ppm do fungicida.. Tal fato. ocorreu quando se utilizou inoculo monoconidial. Neste. nao. fi!. timo, houve desenvolvimento de colonias apenas nos tratamentos a O e a 1 ppm do iprodione.. Assim, há maior poss!. bilidade de aparecimento de setores, quanto maior o inocu lo empregado..

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