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PROSPECTO QAM BRB FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES

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Academic year: 2021

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PROSPECTO

QAM BRB FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

EM AÇÕES

ESTE PROSPECTO FOI PREPARADO COM AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS AO

ATENDIMENTO DAS DISPOSIÇÕES DO CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES

PRÁTICAS PARA OS FUNDOS DE INVESTIMENTO, BEM COMO ÀS NORMAS EMANADAS DA

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS-CVM.

AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESSE PROSPECTO ESTÃO EM CONSONÂNCIA COM O

REGULAMENTO DO FUNDO DE INVESTIMENTO, PORÉM NÃO O SUBSTITUEM. É

RECOMENDADA A LEITURA CUIDADOSA TANTO DESTE PROSPECTO QUANTO DO

REGULAMENTO, COM ESPECIAL ATENÇÃO PARA AS CLÁUSULAS RELATIVAS AO

OBJETIVO E À POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO FUNDO DE INVESTIMENTO, BEM COMO

ÀS DISPOSIÇÕES DO PROSPECTO E DO REGULAMENTO QUE TRATAM DOS FATORES DE

RISCO A QUE ESTE ESTÁ EXPOSTO.

A CONCESSÃO DE REGISTRO, AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO E/OU VENDA DAS

COTAS DESTE FUNDO DE INVESTIMENTO NÃO IMPLICA, POR PARTE DA CVM OU DA

ANBIMA, GARANTIA DE VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS, ADEQUAÇÃO DO

REGULAMENTO DO FUNDO OU DO SEU PROSPECTO À LEGISLAÇÃO VIGENTE OU

JULGAMENTO SOBRE A QUALIDADE DO FUNDO, DE SEU ADMINISTRADOR OU DAS

DEMAIS INSTITUIÇÕES PRESTADORAS DE SERVIÇOS.

ESTE FUNDO DE INVESTIMENTO PODE UTILIZAR ESTRATÉGIAS COM DERIVATIVOS

COMO PARTE INTEGRANTE DE SUA POLÍTICA DE INVESTIMENTO. TAIS ESTRATÉGIAS,

DA FORMA COMO SÃO ADOTADAS, PODEM RESULTAR EM SIGNIFICATIVAS PERDAS

PATRIMONIAIS PARA SEUS COTISTAS.

O INVESTIMENTO DO FUNDO DE INVESTIMENTO DE QUE TRATA ESTE PROSPECTO

APRESENTA RISCOS PARA O INVESTIDOR. AINDA QUE A GESTORA DA CARTEIRA

MANTENHA SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS, NÃO HÁ GARANTIA DE

COMPLETA ELIMINIÇÃO DA POSSIBILIDADE DE PERDAS PARA O FUNDO DE

INVESTIMENTO E PARA O INVESTIDOR.

ESTE FUNDO PODE ESTAR EXPOSTO A SIGNIFICATIVA CONCENTRAÇÃO EM ATIVOS DE

RENDA VARIÁVEL DE POUCOS EMISSORES, APRESENTANDO OS RISCOS DAÍ

DECORRENTES, POIS NÃO ESTARÁ SUJEITO A LIMITES DE CONCENTRAÇÃO POR

EMISSOR, PODENDO APLICAR ATÉ 100% DOS SEUS RECURSOS EM UM ÚNIDO FUNDO,

QUE EVENTUALMENTE, PODERÁ APLICAR EM POUCOS EMISSORES.

ESTE FUNDO APLICA EM FUNDOS DE INVESTIMENTO QUE PODEM UTILIZAR

ESTRATÉGIAS COM DERIVATIVOS COMO PARTE INTEGRANTE DE SUA POLÍTICA DE

INVESTIMENTO. TAIS ESTRATÉGIAS, DA FORMA COMO SÃO ADOTADAS, PODEM

RESULTAR EM PERDAS PATRIMONIAIS PARA SEUS COTISTAS.

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A GESTORA DESTE FUNDO ADOTA POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM

ASSEMBLÉIAS, QUE DISCIPLINA OS PRINCÍPIOS GERAIS, O PROCESSO DECISÓRIO E

QUAIS SÃO AS MATÉRIAS RELEVANTES OBRIGATÓRIAS PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO

DE VOTO. TAL POLÍTICA ORIENTA AS DECISÕES DA GESTORA EM ASSEMBLEIAS DE

DETENTORES DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS QUE CONFIRAM AOS SEUS

TITULARES O DIREITO DE VOTO.

ESTE FUNDO EFETUA O PAGAMENTO DOS RESGATES SOLICITADOS PELOS

INVESTIDORES EM DATA DIFERENTE DA DATA DA SOLICITAÇÃO.

AS DATAS DE CONVERSÃO, RESGATE E CRÉDITO DO RESGATE SÃO DIFERENTES.

O RESGATE DE COTAS DESTE FUNDO, COM RENDIMENTO, NÃO ESTÁ SUJEITO AO

CUMPRIMENTO DE CARÊNCIAS.

O FUNDO DE INVESTIMENTO DE QUE TRATA ESTE PROSPECTO NÃO CONTA COM

GARANTIA DA ADMINISTRADORA DO FUNDO, DA GESTORA DA CARTEIRA, DE

QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU, AINDA, DO FUNDO GARANTIDOR DE

CRÉDITOS – FGC.

A RENTABILIDADE OBTIDA NO PASSADO NÃO REPRESENTA GARANTIA DE

RENTABILIDADE FUTURA.

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I – ADMINISTRAÇÃO

O QAM BRB FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES, CNPJ n.º (NÚMERO), designado pelo seu nome de fantasia QAM BRB FIC FIA, é constituído sob a forma de condomínio aberto, de acordo com as normas da Comissão de Valores Mobiliários - CVM (IN CVM 409 e alterações).

Buscando se adaptar às melhores práticas do mercado de modo a atender da melhor forma os objetivos dos cotistas e de acordo com a regulamentação vigente, a BRB DTVM possui equipe técnica qualificada em áreas de investimentos, macroeconomia, pesquisa e análise de empresas, marcação a mercado, liquidação e custódia e back-office.

A BRB DTVM dispõe de equipe de Compliance, que executa as tarefas de monitoramento e aderência à Política de Investimento dos regulamentos.

ADMINISTRADORA DO FUNDO

A BRB DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS SA, ("BRB DTVM") inscrita no CNPJ/MF sob o nº 33.850.686/0001-69, com sede em Brasília - DF, no SBS Quadra 01 - Bloco E, Edifício Brasília, 7º andar, informa que foi estabelecida em 1968 e incorporada em 1986 ao conglomerado Banco de Brasília SA ("BRB"), Banco oficial controlado pelo Governo do Distrito Federal, sendo que atua principalmente nas seguintes áreas de negócio: administração e gestão de Recursos, distribuição de valores, custódia de ativos financeiros, consultoria em operações estruturadas assessoria comercial e financeira nas áreas de fundos de investimento, e private equity.

Toda a equipe de gestão possui certificação da Anbima (CPA-20), formação superior, sendo que alguns possuem pós-graduação e doutorado. Ademais, todos possuem grande experiência no mercado e bom relacionamento com os principais players do sistema financeiro nacional.

GESTORA DO FUNDO

A Queluz Gestão de Recursos Financeiros Ltda., com sede social na Rua Visconde de Pirajá, nº 351, sala 1.008, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 22410-003, inscrita no CNPJ sob nº 07.250.864/0001-00, doravante denominada GESTORA, devidamente credenciada na CVM como administradora de carteira pelo Ato Declaratório nº 8.279 de 12/04/2005, foi fundada em fevereiro de 2005. Voltada para clientes institucionais, pessoas físicas de alta renda e distribuidores nacionais e internacionais, a GESTORA é uma empresa independente de gestão de recursos financeiros que possui como foco a disciplina operacional e a transparência nas operações.

Para desempenho das atividades de gestão da carteira do FUNDO, a GESTORA conta com o apoio das seguintes áreas: (i) mesa de operações ("trading"); (ii) estudos econômicos; (iii) controladoria; (iv) gerenciamento de riscos; (v) Departamento comercial.

DISTRIBUIDORES

A ADMINISTRADORA poderá contratar, em nome do FUNDO, prestador de serviço devidamente habilitado para o exercício da atividade de distribuição de cotas do FUNDO.

II - OBJETIVO

O objetivo do FUNDO é propiciar aos seus cotistas obtenção da valorização de suas cotas mediante a aplicação de seus ativos em cotas de fundos de investimentos conhecidos como FIA (fundos de investimento em ações) que busquem obtenção de rendimentos por meio da aplicação em ativos financeiros nas modalidades disponíveis no mercado, concentrado no mercado de ações da Bovespa, observadas as limitações legais e regulamentares em vigor, buscando acompanhar a rentabilidade do índice Ibovespa de ações.

III – CLASSIFICAÇÃO ANBIMA

Este FUNDO é classificado na base de dados da ANBIMA como FIC Ações Livre.

IV – PÚBLICO ALVO

O FUNDO tem como público alvo pessoas físicas e jurídicas em geral, que buscam retorno por meio de aplicação em cotas de Fundos de Investimento que aplicam no mercado acionário, procurando a médio/longo prazo, rentabilidade superior aos fundos de renda fixa.

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V - POLÍTICA DE INVESTIMENTO

Para alcançar seu objetivo, o FUNDO aplicará, no mínimo, 95% (noventa e cinco por cento) de seu patrimônio em cotas do QUELUZ VALOR FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES.

Os 5% (cinco por cento) restantes do patrimônio do FUNDO poderão ser mantidos em depósitos à vista ou aplicados em títulos públicos federais e em operações compromissadas, que serão necessariamente lastreadas em títulos públicos federais, de acordo com a Resolução n° 3.339, de 26 de janeiro de 2006, do Conselho Monetário Nacional, onde o FUNDO poderá assumir compromisso de recompra ou de revenda.

Os percentuais referidos neste artigo deverão ser cumpridos diariamente, com base no patrimônio líquido do FUNDO do dia imediatamente anterior.

O FUNDO poderá aplicar até 100% (cem por cento) do seu patrimônio em um mesmo FUNDO de investimento.

A ADMINISTRADORA, bem como os fundos de investimento e carteiras por ela administrados, ou pessoas jurídicas a ela ligadas, poderão atuar como contraparte em operações realizadas pelo FUNDO.

Ficam vedadas as aplicações em cotas de fundos que invistam no FUNDO investidor. Ficam vedadas também as aplicações em cotas de:

I – Fundos de Investimento em Participações;

II – Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Participações;

III – Fundos de Investimento em Direitos Creditórios;

IV – Fundos de Investimento em Direitos Creditórios no âmbito do Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social;

V – Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios;

VI – Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional;

VII – Fundos Mútuos de Privatização – FGTS;

VIII – Fundos Mútuos de Privatização – FGTS – Carteira Livre;

IX – Fundos de Investimento em Empresas Emergentes;

X – Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes - Capital Estrangeiro;

XI – Fundos de Conversão;

XII – Fundos de Investimento Imobiliário;

XIII – Fundos de Privatização - Capital Estrangeiro;

XIV – Fundos Mútuos de Ações Incentivadas;

XV – Fundos de Investimento Cultural e Artístico;

XVI – Fundos de Investimento em Empresas Emergentes Inovadoras;

XVII – Fundos de Aposentadoria Individual Programada – FAPI;

XVIII – Fundos de Investimento em Diretos Creditórios Não-Padronizados.

Os resultados decorrentes dos ativos integrantes da carteira do FUNDO serão incorporados ao seu patrimônio.

Não constituirá desenquadramento os valores tidos na carteira como disponibilidades de caixa do FUNDO.

A GESTORA adotará política de exercício de direito de voto em Assembleias Gerais de Fundos e Companhias nas quais o FUNDO detenha ou venha a deter participação, de acordo com a Política de Exercício de Direito de Voto adotada pela GESTORA.

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As aplicações do FUNDO em cotas de Fundos da ADMINISTRADORA, da GESTORA ou empresa a elas ligadas poderão representar até 100% (cem por cento) de seu patrimônio líquido.

O FUNDO não poderá deter títulos ou valores mobiliários de emissão da ADMINISTRADORA, da GESTORA ou de empresas a elas ligadas.

O FUNDO poderá estar exposto a significativa concentração em ativos de poucos emissores, com os riscos daí decorrentes, pois não estará sujeito a limites de concentração por emissor, podendo aplicar até 100% em um único fundo que, eventualmente, poderá aplicar em poucos emissores.

A atuação dos Fundos de Investimento em Ações nos mercados de derivativos, cujas cotas estejam na carteira do FUNDO, deverá ser restrita a realização de operações com o objetivo de proteger posições detidas à vista, até o limite destas, de acordo com o regulamento do FUNDO.

Os registros deverão ser realizados em contas de depósito específicas, abertas diretamente em nome do FUNDO.

Nas operações sem garantia de liquidação por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação autorizados a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM, as posições detidas pelo FUNDO em operações com uma mesma contraparte serão consolidadas, observando-se, neste caso, as posições líquidas de exposição, caso a compensação bilateral não tenha sido contratualmente afastada.

Além dos riscos mencionados no prospecto, o FUNDO também poderá estar sujeito a outros riscos advindos de motivos alheios ou exógenos, tais como variação de preços dos ativos, inadimplemento de pagamentos (default), fechamento parcial ou total dos mercados, inexistência de liquidez nos mercados em que os ativos da carteira do FUNDO são negociados direta ou indiretamente, mudança nas regras aplicáveis aos ativos financeiros, mudanças impostas aos ativos financeiros integrantes da Carteira do FUNDO, alteração na política econômica, aplicações ou resgates significativos, que poderão acarretar redução no valor das cotas com consequente risco de perda do capital investido.

Não obstante a diligência da ADMINISTRADORA e da GESTORA, em colocar em prática a política de investimento delineada neste capítulo, e o gerenciamento dos riscos, os investimentos do condomínio, por sua própria natureza, estarão sujeitos a flutuações que poderão acarretar desvalorização da cota e perda total ou parcial do capital investido. Ocorrendo a perda do capital investido, os aportes adicionais de recursos serão de responsabilidade dos cotistas.

O cotista não deverá ser chamado a aportar capital, a não ser que ocorram situações extremas, alheias ao controle da ADMINISTRADORA, que possam vir a tornar o patrimônio líquido do FUNDO negativo.

A ADMINISTRADORA e a GESTORA não estarão sujeitas às penalidades aplicáveis pelo descumprimento dos limites de concentração e diversificação de carteira, e concentração de risco, definidos no presente regulamento e na legislação vigente, quando o descumprimento for causado por desenquadramento passivo, decorrente de fatos exógenos e alheios à sua vontade, que causem alterações imprevisíveis e significativas no patrimônio líquido do FUNDO ou nas condições gerais do mercado de capitais, desde que tal desenquadramento não ultrapasse o prazo máximo de 15 (quinze) dias consecutivos e não implique alteração do tratamento tributário conferido ao FUNDO ou aos seus cotistas.

A ADMINISTRADORA e a GESTORA não poderão, em hipótese alguma, ser responsabilizadas por qualquer depreciação dos ativos da carteira ou por eventuais prejuízos em caso de liquidação do FUNDO ou resgate de cotas com valor reduzido, sendo responsáveis, tão somente, por perdas ou prejuízos resultantes de comprovado erro ou má-fé, por inobservância dos limites de concentração por emissor e por modalidade de ativo financeiro, de composição e concentração da carteira e de concentração em fator de risco, estabelecidos neste regulamento.

A ADMINISTRADORA e a GESTORA deverão acompanhar diariamente o enquadramento aos limites estabelecidos neste capítulo, e os fatores de risco da carteira do FUNDO, de forma a manter a classe adotada neste regulamento e a política de investimento do FUNDO.

VI – FATORES DE RISCOS

Os ativos que compõem a carteira do FUNDO estão, por sua natureza, sujeitos a flutuações de preços/cotações de mercado, bem como aos riscos de crédito e liquidez. As variações de preços e cotações podem acarretar perda patrimonial ao FUNDO, não sendo a ADMINISTRADORA responsável por qualquer depreciação dos bens em carteira, ou por eventuais prejuízos em caso de liquidação do FUNDO ou resgate de cotas.

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A GESTORA utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento, visando limitar seus riscos, para reproduzir posição e melhorar rentabilidade, sendo que tais estratégias serão adotadas com o respaldo de um sistema de administração e controle de risco mantido pela ADMINISTRADORA.

As aplicações realizadas pelo investidor no FUNDO não contam com garantia da ADMINISTRADORA, nem do Fundo Garantidor de Créditos – FGC.

O FUNDO está sujeito a fatores de riscos que variarão conforme sua política de investimento e o nível de concentração e de exposição que poderá assumir em cada mercado.

O mercado das bolsas de valores é considerado um mercado de risco devido às grandes oscilações a que está sujeito.

A ADMINISTRADORA buscará restringir os fatores de risco a que o FUNDO está exposto:

I - No gerenciamento dos riscos de mercado utiliza-se a metodologia do VaR (Value at Risk) - método de mensuração que utiliza técnicas estatísticas e leva em consideração as correlações e as posições atuais. O modelo padrão é o paramétrico. Sendo utilizadas as ferramentas: VaR marginal e VaR incremental. De maneira complementar, há a adoção de teste de estresse para identificar cenários incomuns que não ocorreriam nos modelos de VaR tradicionais.

Os principais riscos a que o FUNDO está sujeito, pelas características dos mercados em que investe, são:

I Risco de Mercado: Os riscos de mercado a que se sujeitam as operações realizadas pelo FUNDO caracterizam-se primordialmente, mas não se limitam: (a) pela possibilidade de flutuações nos preços dos ativos que integram ou que vierem a integrar a carteira do FUNDO, o que reflete diretamente no valor das cotas do FUNDO, sendo que os recursos aplicados pelos cotistas podem valorizar-se ou sofrer depreciação de preços e cotações de mercado no período entre o investimento realizado e o resgate de cotas; (b) pela iminência ou ocorrência de alterações, isoladas ou simultâneas, de condições econômicas, políticas, financeiras, legais, fiscais e regulatórias que podem causar oscilações significativas no mercado, bem como afetar adversamente o preço dos ativos de emissão de determinadas companhias ou de determinados setores econômicos ou de certa região geográfica; (c) pelas oscilações das taxas de juros e alterações na avaliação de crédito, pelos agentes de mercado, dos emissores ou garantidores que podem afetar adversamente o preço dos respectivos ativos da carteira.

II - Risco de Crédito: Consiste no risco de inadimplemento ou atraso no pagamento de juros ou principal pelos emissores dos ativos ou pelas contrapartes das operações do FUNDO, podendo ocasionar, conforme o caso, a redução de ganhos ou mesmo perdas financeiras até o valor das operações contratadas e não liquidadas.

III - Risco de Liquidez: Consiste no risco de redução ou inexistência de demanda pelos ativos integrantes do FUNDO nos respectivos mercados em que são negociados, venda expressiva e inesperada, devido a condições específicas atribuídas a esses ativos ou ao próprio mercado. Em virtude de tais riscos, a ADMINISTRADORA do FUNDO poderá encontrar dificuldades para liquidar posições ou negociar os referidos ativos pelo preço e no tempo desejados, de acordo com a estratégia de gestão adotada, o qual permanecerá exposto, durante o respectivo período de falta de liquidez, aos riscos associados aos referidos ativos e às posições assumidas em mercados de derivativos, se for o caso, que podem, inclusive, obrigar a ADMINISTRADORA a aceitar descontos nos seus respectivos preços, de forma a realizar sua negociação em mercado. Esses fatores podem prejudicar o pagamento de resgates aos cotistas do FUNDO, nos valores solicitados e nos prazos contratados.

IV - Risco de liquidez do FUNDO: Consiste no risco de o FUNDO, independentemente da estabilidade dos mercados, não efetuar, dentro do prazo máximo estabelecido no regulamento, os pagamentos de resgates de cotas, em decorrência do volume de solicitações de resgates e/ou outros fatores que acarretem na falta de liquidez dos mercados nos quais os ativos integrantes da carteira são negociados. Ocorrendo o estado de iliquidez, não há garantia de seu prazo de duração.

V - Risco Sistêmico: Consiste no risco gerado por condições adversas, tanto de escopo nacional quanto internacional, que podem afetar os níveis de preços e liquidez dos ativos e derivativos de forma generalizada, incluindo os ativos de renda variável. A eventual interferência de Órgãos Reguladores nos mercados também pode aumentar a propagação do risco sistêmico. O risco sistêmico não é reduzido pela política de diversificação adotada pela GESTORA da carteira.

VI - Risco não sistêmico ou específico: Os investimentos em ações estão sujeitos a riscos de perda de parte do capital investido, em razão da degeneração da situação econômico-financeira da empresa emissora das ações.

VII - Risco de Derivativos: Consiste no risco de distorção de preço entre o derivativo e seu ativo objeto, o que pode ocasionar aumento da volatilidade do FUNDO, limitar as possibilidades de retornos adicionais nas operações, não produzir os efeitos pretendidos, bem como provocar perdas para o FUNDO.

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VIII - Risco Legal: A eventual interferência de órgãos reguladores no mercado como a Comissão de Valores Mobiliários – CVM, Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil podem impactar os preços dos ativos. Ressalta-se que mudanças nas regulamentações ou legislações aplicáveis a fundos de investimentos, inclusive tributárias, podem impactar nos preços dos ativos ou nos resultados das posições assumidas pelo FUNDO, e, portanto, nos valores patrimoniais, de cotas e nas modalidades operacionais integrantes da carteira do FUNDO.

IX - Risco Decorrente da Precificação dos Ativos (marcação a mercado): Os ativos integrantes da carteira do FUNDO são avaliados diariamente a preços de mercado, de acordo com as normas em vigor e práticas adotadas pela ADMINISTRADORA. Os preços dos ativos são formados diariamente, conforme as expectativas do mercado financeiro e de capitais e em função das condições políticas e econômicas nacionais e internacionais. Tais critérios de avaliação dos ativos poderão ocasionar variações nos valores dos ativos integrantes da carteira, resultando em variações patrimoniais e no valor de cotas do FUNDO.

X - Risco pela compra de cotas de fundos de abertura: há a possibilidade de perdas decorrentes da volatilidade nos preços dos ativos financeiros que integram sua carteira, em razão do cálculo da cota utilizar projeção de indicadores financeiros e sofrer ajustes posteriormente a data da aquisição.

O cotista assume todos os riscos decorrentes da política de investimento adotada pelo FUNDO, ciente da possibilidade de realização de operações que coloquem em risco o patrimônio do FUNDO.

VII – GERENCIAMENTO DE RISCO

Tendo em vista a natureza dos investimento realizados pelo FUNDO, este encontra-se sujeito à incidência de fatores de risco que podem afetar adversamente os seus objetivos de investimento e retorno, quais sejam: Risco de Mercado, Risco de Crédito, Risco de Liquidez e Risco Sistêmico, sendo que, a ADMINISTRADORA buscará sempre restringir os fatores de risco a que o FUNDO estiver exposto.

A ADMINISTRADORA buscará restringir os fatores de risco a que o FUNDO está exposto:

I - No gerenciamento dos riscos de mercado utiliza-se a metodologia do VaR (Value at Risk) - método de mensuração que utiliza técnicas estatísticas e leva em consideração as correlações e as posições atuais. O modelo padrão é o paramétrico. Sendo utilizadas as ferramentas: VaR marginal e VaR incremental. De maneira complementar, há a adoção de teste de Estresse para identificar cenários incomuns que não ocorreriam nos modelos de VaR tradicionais.

II - No gerenciamento de riscos de crédito adota-se parametrização com base no rating da operação, emissor ou contraparte, de acordo com certificação por agência de classificação de risco localizada no país. De maneira complementar, são estabelecidos limites de concentração definidos de acordo com o porte e a atividade da contraparte.

VaR - Valor em Risco - é a perda potencial esperada, considerando um horizonte de tempo associado a uma determinada probabilidade ou nível de confiança.

Teste de Estresse - é uma técnica de simulação para avaliação do comportamento dos ativos e passivos de uma carteira quando diversos fatores financeiros são levados a um cenário com condições adversas de mercado (baseado em cenários passados ou hipóteses projetadas ou probabilísticas).

Os métodos utilizados pelo administrador para gerenciar os riscos a que o FUNDO está sujeito não constitui garantia contra eventuais perdas patrimoniais que possam ser incorridas pelo FUNDO.

VIII – TAXA DE ADMINISTRAÇÃO

A taxa de administração compreende o somatório da remuneração pelos serviços de administração, gestão da carteira, consultoria de investimento, controladoria, distribuição de cotas, escrituração de emissão e resgate de cotas.

O total da taxa de administração do FUNDO é de 1,0% (um por cento) ao ano.

A taxa de administração é calculada e apropriada como despesa do FUNDO, a cada dia útil, à razão de 1/252 avos, com base no patrimônio líquido do FUNDO do dia útil imediatamente anterior e cobrada no 2º (segundo) dia útil do mês subseqüente.

(

1

,

0

/

252

)

*

.

Adm

=

PL

Tx

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A taxa de administração estabelecida no “caput” é a “taxa de administração mínima” do FUNDO. Tendo em vista que o FUNDO admite a aplicação em cotas de fundos de investimento, fica instituída a “taxa de administração máxima” de 3,75% (três inteiros e setenta e cinco centésimos por cento) ao ano sobre o valor do Patrimônio Líquido do FUNDO, sendo que esta taxa compreende todas as taxas de administração dos fundos nos quais o FUNDO porventura invista.

A taxa de administração não pode ser aumentada sem prévia aprovação da assembleia geral, mas pode ser reduzida unilateralmente pela ADMINISTRADORA, que deve comunicar este fato, de imediato, à CVM e aos cotistas, promovendo a devida alteração neste regulamento e no prospecto.

A ADMINISTRADORA não cobrará taxa de performance, de ingresso e nem de saída do FUNDO.

IX – REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

O valor da cota do dia, calculado diariamente, dar-se-á pelo resultado obtido da divisão do valor patrimonial líquido pelo número de cotas do FUNDO, ambos apurados no fechamento do dia, assim entendido, o horário de fechamento dos mercados em que o FUNDO atue, considerando-se apenas os dias úteis.

Na emissão das cotas do FUNDO, será utilizado o valor da cota de fechamento, em vigor no dia útil seguinte da efetiva disponibilidade dos recursos entregues pelos investidores à ADMINISTRADORA para aplicação no FUNDO.

As cotas são valorizadas diariamente, com apuração após o encerramento dos mercados – cota de fechamento.

A integralização do valor das cotas do FUNDO deve ser realizada em moeda corrente nacional.

O resgate de cotas do FUNDO obedecerá às seguintes regras:

I - A conversão de cotas dar-se-á pelo valor da cota de fechamento do 10º dia corrido ao pedido do resgate, desde que tal pedido seja feito até o horário estabelecido pela ADMINISTRADORA. Caso a solicitação de resgate ocorra após o horário determinado pela ADMINISTRADORA, somente será acatada no dia útil subsequente ao pedido.

II – O pagamento do resgate deverá ser efetuado por meio de crédito em conta do investidor mantida no BRB – Banco de Brasília SA, no terceiro dia útil subsequente ao da data de conversão das cotas.

III – O FUNDO não possui prazo de carência para fins de resgate de cotas, podendo o mesmo ser solicitado a qualquer momento.

IV – O resgate de cotas em feriados de âmbito estadual, municipal e/ou na praça em que está sediada a ADMINISTRADORA, será efetivado pelo valor da cota em vigor nesses dias.

O valor mínimo para aquisição inicial de cotas do FUNDO é de R$ 10.000,00 (dez mil reais), não havendo valor máximo para aquisição de cotas do FUNDO. O valor subsequente para aplicações é de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), respeitando sempre o valor mínimo para permanência no FUNDO.

O valor mínimo para resgate de cotas do FUNDO é de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

O valor mínimo para permanência no FUNDO será de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Em casos excepcionais de iliquidez dos ativos componentes da carteira do FUNDO, inclusive em decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam implicar em alteração do tratamento tributário do FUNDO ou do conjunto dos cotistas, em prejuízo destes últimos, a ADMINISTRADORA poderá declarar o fechamento do FUNDO para a realização de resgates, convocando Assembleia Geral Extraordinária de cotistas para deliberar sobre as possibilidades previstas na legislação em vigor.

As solicitações para emissão e resgate de cotas podem ser feitas a ADMINISTRADORA em dias úteis, até às 16 horas. Em casos especiais, o horário poderá ser ajustado ao horário bancário vigente no dia.

X – DA TRIBUTAÇÃO

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE (IRRF): os rendimentos auferidos pelos cotistas nas aplicações efetuadas

no FUNDO estão sujeitos ao Imposto de Renda retido na Fonte, à alíquota de 15% (quinze por cento) no momento do resgate de cotas.

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IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF): de acordo com a legislação fiscal vigente, os rendimentos

auferidos pelos clientes em aplicações efetuadas em fundo de renda variável não estão sujeitos à tributação de IOF.

Alterações na legislação fiscal vigente poderão acarretar modificações nos procedimentos tributários aplicáveis ao Fundo e dos cotistas. De acordo com a legislação fiscal vigente, as operações da carteira do FUNDO não estão sujeitas à tributação.

XI – DA PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Caberá ao cotista manter atualizado seu endereço para correspondência, caso contrário, a ADMINISTRADORA ficará dispensada de prestar-lhe as informações previstas no regulamento a partir da última correspondência devolvida por incorreção no endereço declarado.

Informações adicionais sobre a rentabilidade auferida nos três últimos períodos, histórico do FUNDO, resumo de suas principais características, gráficos de composição, demonstrativos financeiros do FUNDO do último período, relatório do Administrador do FUNDO, entre outras, deverão ser solicitadas diretamente à ADMINISTRADORA por meio dos canais disponíveis ou obtidas na página eletrônica da CVM (www.cvm.gov.br > acesso rápido > fundos de investimento).

Para contato com a ADMINISTRADORA, o cotista poderá fazer reclamações ou dar opiniões através da Central de Atendimento ao Cliente, por meio dos telefones (61) 3412-8412 ou pelo e-mail

relacionamento@dtvm.brb.com.br.

O FUNDO tem seu exercício encerrado em 31/12 de cada ano. As demonstrações contábeis serão colocadas à disposição dos cotistas, em até 90 dias após o encerramento do exercício.

Será remetido aos cotistas, mensalmente, extrato contendo o saldo e valor das cotas, as movimentações ocorridas e a rentabilidade auferida no período, salvo se o cotista assinar documento específico, optando expressamente pelo não recebimento do mesmo.

A ADMINISTRADORA obriga-se a divulgar, diariamente, o valor da cota e do patrimônio líquido do FUNDO através do sistema de divulgação da ANBIMA.

XII – ENCARGOS DO FUNDO

Constituem encargos do FUNDO as seguintes despesas, que lhe podem ser debitadas diretamente:

I – taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas, que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do FUNDO;

II – despesas com o registro de documentos em cartório, impressão, expedição e publicação de relatórios e informações periódicas previstas neste Regulamento;

III – despesas com correspondência de interesse do FUNDO, inclusive comunicações aos cotistas;

IV – honorários e despesas do auditor independente;

V – emolumentos e comissões pagas por operações do FUNDO;

VI – honorários de advogado, custas e despesas processuais correlatas, incorridas em razão de defesa dos interesses do FUNDO, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação imputada ao FUNDO, se for o caso;

VII – parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente diretamente de culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de administração no exercício de suas respectivas funções;

VIII – despesas relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto do FUNDO pela GESTORA ou por seus representantes legalmente constituídos, em assembleias gerais das companhias nas quais o FUNDO detenha participação;

IX – despesas com custódia e liquidação de operações com títulos e valores mobiliários, ativos financeiros e modalidades operacionais;

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XI – as taxas de administração, conforme previsto no capítulo III;

Quaisquer despesas não previstas como encargos do FUNDO, inclusive as relativas à elaboração do prospecto, correm por conta da ADMINISTRADORA, devendo ser por ela contratados.

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE:

ADMINISTRADORA: (61) 3412-8412 GESTORA: (21) 2114 4300

E-mails de Contato:

relacionamento@dtvm.brb.com.br (ADMINISTRADORA)

Referências

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