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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe. Época 2015/2016 Semana 41 - de 05/10/2015 a 11/10/2015. Ausência de atividade gripal

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Ausência de atividade gripal

Na semana 41 de 2015 (05 de outubro a 11 de outubro),

a taxa de incidência de síndrome gripal foi de 0,0 por

100.000 habitantes, encontrando-se na zona de

atividade basal.

Na semana 41/2015 não foram detetados vírus da gripe.

Na semana 41 de 2015 não foi admitido nenhum caso

de gripe nas 22 UCI que reportaram informação

.

Mortalidade observada por “todas as causas” com

valores de acordo com o esperado.

Época 2015/2016 Semana 41 - de 05/10/2015 a 11/10/2015

Parceiros

Contatos: Departamento de Epidemiologia do INSA, tel 217526488 | Laboratório Nacional de Referência da Gripe, tel 217526455

Resumo

Rede de hospitais para a vigilância clínica e laboratorial

em Unidades de Cuidados Intensivos

tel: (+351) 217 519 200 fax: (+351) 217 526 400 info@insa.min-saude.pt Av. Padre Cruz

1649-016 Lisboa Portugal

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Área de actividade basal linha base e limite superior do IC a 95%

Taxa de incidência do Síndroma Gripal (2014/2015)

Taxa de incidência do Síndroma Gripal (2015/2016)

Época de Gripe Sazonal

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ci

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Época de Gripe Sazonal

Atividade muito alta

Ausência de atividade Atividade moderada Atividade baixa Atividade alta p50 p95 p90

Na semana 41 de 2015, estimou-se uma taxa de incidência de síndroma gripal de 0,0 casos por cada 100.000

habitantes. Este valor encontra-se na zona de atividade basal, indicando ausência de atividade gripal.

Época 2015/2016 Semana 41 - de 05/10/2015 a 11/10/2015

Vigilância epidemiológica clínica

Rede “Médicos-Sentinela”

Contatos: Departamento de Epidemiologia do INSA, tel 217526488 | Laboratório Nacional de Referência da Gripe, tel 217526455

Número de casos de síndroma gripal

(Number of ILI cases)

0

Estimativa provisória da taxa de incidência (MS)

(ILI incidence rate estimate)

0,0/10

5

População sob observação (MS)

(Population at risk)

26.325

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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe

Figura 1— Evolução da taxa de incidência semanal de síndroma gripal, na Rede Médicos-Sentinela (taxas provisórias)

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Vigilância Laboratorial da Gripe

Época 2015/2016

Semana 41 - de 05/10/2015 a 11/10/2015

Vigilância Laboratorial da Gripe

3

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe

No âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Gripe, entre as semanas 39/2015 e 41/2015, foram notificados

laboratorialmente 8 casos de síndroma gripal (SG), todos negativos para o vírus influenza.

Figura 2 — Número de casos de síndroma gripal analisados laboratorialmente e casos positivos para gripe por tipo/subtipo, por semana.

Nota: Na última semana, são indicados apenas os casos recebidos e analisados até à data de publicação do boletim.

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 0 30 60 90 120 150 40 42 44 46 48 50 52 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Influenza Negativos Influenza B(Victoria) Influenza B(Yamagata) Influenza A(H3) Influenza A(H1)pdm09 % Positivos Gripe

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Pesquisa Laboratorial do Vírus da Gripe

2014/2015

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Pesquisa Laboratorial do Vírus da Gripe

2014/2015

2015/2016

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Vigilância dos internamentos por gripe em Unidades de Cuidados de Intensivos

A informação disponibilizada nesta página é da responsabilidade da Direção-Geral da Saúde. Contatos: uesp@dgs.pt.

Na semana 41 de 2015 não foi admitido nenhum caso de gripe nas 22 UCI que reportaram informação.

Época 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 ... Total

2015/2016 Nº de casos de gripe 1 0 1 Nº de hospitais que reportaram 19 17 Nº de UCI que repostaram 25 22 Nº Total de admissões 279 238 % de doentes com gripe admitidos em UCI 0,4 0,0 Hospitais participantes em 2015-2016:

Centro Hospitalar Alto Ave (H. Guimarães), Centro Hospitalar Lisboa Central, E.P.E. (H. S. José, H. Curry Cabral, H. Capuchos , H. D. Estefânia e H. Stª. Marta), Centro Hospitalar Cova da Beira (H. da Covilhã), Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (H. São Francisco Xavier e H. Egas Moniz), Ce ntro Hospitalar de S. João E.P.E, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Centro Hospitalar do Algarve (H. do Barlavento Algarvio), Centro Hospitalar do Médio Tejo (H. de Abrantes), Centro Hospitalar Lisboa Norte E.P.E (H. Stª Maria e H. Pulido Valente), Centro Hospitalar Tondela Viseu (H. S. Teotónio), Hospital Beatriz Ângelo, Hospital Cuf Descobertas, Hospital Distrital de Castelo Branco, Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, Hospital do Litoral Alentejano, Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, HPP Hospital de Cascais Dr. José de Almeida, Hospital de Vila Franca de Xira

Dados de todas as semanas atualizados em 15/10/2015

4

Época 2015/2016 Semana 41 - de 05/10/2015 a 11/10/2015

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe

Tabela I — Evolução semanal do número de casos de gripe em UCI desde a semana 40 de 2015

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Figura 4 - Evolução da mortalidade semanal por “todas as causas” (nº absoluto) e taxa de incidência de síndroma gripal por 100.000 habitantes (Rede Médicos-Sentinela) e vírus predominante por época gripal, desde a semana 40 de 2007 até à semana 41 de 2015.

O sistema VDM avalia diariamente a informação disponível sobre a mortalidade “por todas as causas” disponível.

VDM / Departamento de Epidemiologia do INSA / Instituto dos Registos e Notariado (IRN) / Instituto de Tecnologias de Informação na Justiça (ITIJ)

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Obitos

Linha de base

Limite 95% de conf iança da Linha de base

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Época 2015/2016 Semana 41 - de 05/10/2015 a 11/10/2015

Vigilância da mortalidade por “todas as causas”

Mortalidade observada com valores de acordo com o esperado.

Figura 8 - Evolução da mortalidade semanal (nº absoluto) por “todas as causas”, desde a semana 40 de 2014 até à semana 41 de 201 5.

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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe

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Linha de base

Limite de confiança 95% da linha de base

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B/A(H3

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Época 2015/2016 Semana 41 - de 05/10/2015 a 11/10/2015

Vigilância da mortalidade por “todas as causas”

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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe

Figura 5– Evolução da mortalidade semanal por “todas as causas” (nº absoluto), temperatura mínima média (Continente) e taxa de incidência de síndroma gripal por 100.000 habitantes (Rede Médicos-Sentinela) da época 2015/2016.

Fontes: Instituto Português do Mar e da Atmosfera (Valores da média da temperatura mínima diária do ar (0-24 UTC) obtidos pela média espacial da interpolação (método IDW) dos valores de temperatura mínima diária do ar observados na rede de estações automáticas do IPMA); Sistema de Vigilância Diária da Mortalidade e Rede Médicos-Sentinela.

Tabela II — Resumo das épocas gripais com excessos de mortalidade de maior magnitude entre 1980 e 2015

Época

Excesso de óbitos

Taxa de incidência de síndroma

gripal no pico da epidemia

Sub tipo de vírus

dominante

1980-1981 5.638 A(H3N2) 1982-1983 5.058 A(H3N2) 1996-1997 5.533 119,9 A(H3N2) 1998-1999 8.514 252,9 A(H3N2) 2014-2015* 5.591 175,3 B; A(H3N2)

Notas: Fonte de dados até 2004: Nunes B, Viboud C, Machado A, Ringholz C, Rebelo-de-Andrade H, et al. (2011) Excess Mortality Associated with

Influenza Epidemics in Portugal, 1980 to 2004. PLoS ONE 6(6): e20661. doi:10.1371/journal.pone.0020661" http://journals.plos.org/plosone/article?

id=10.1371/journal.pone.0020661

* Estimativa pelo método direto

De acordo com os dados disponibilizados pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), no mês de

setem-bro de 2015, em Portugal Continental, o valor médio mensal da temperatura mínima do ar, 12.73 ºC, foi inferior ao

normal com uma anomalia de -1.43 ºC, sendo o valor mais baixo dos últimos 39 anos.

Na semana de 5 a 11 de outubro o valor médio da temperatura mínima do ar foi de 12.16 ºC, superior ao valor

médio no período 1971-2000.

De acordo com a previsão mensal do IPMA, disponível em

http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.longo.prazo/mensal/

index.jsp

, na temperatura média semanal preveem-se valores abaixo do normal, para todo o território a sul do

sis-tema montanhoso Montejunto-Estrela, na semana de 26/10 a 01/11. Nas semanas de 12/10 a 18/10, de 19/10 a

25/10 e de 02/11 a 8/11 não é possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo.

(7)

Sistema Nacional de Vigilância da Gripe

O Sistema Nacional de Vigilância da Gripe foi ativado em outubro de 2015, na semana 40 e funcionará até à semana 20, em maio de 2016. A compo-nente clínica deste sistema, que se descreve adiante, manter-se-á ativa durante todo o ano.

Nota metodológica

Boletim de vigilância epidemiológica da gripe

À 5ª feira à tarde será elaborado, pelo INSA, o Boletim de Gripe, baseado no conjunto de dados e informações gerados pelos 6 componentes descritos a seguir, sumariamente.

Fontes de informação e indicadores produzidos

Rede Médicos-Sentinela

A Rede Médicos-Sentinela é um sistema de informação em saúde constituído por cerca de 123 Médicos de Família, distribuídos pelo território do Continen-te e Regiões Autónomas, cuja atividade profissional é desempenhada em Unidades de Saúde Familiar (USF) ou Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP).

A participação destes médicos é voluntária e consiste na notificação sema-nal, para o Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), dos novos casos de síndroma gripal (numerador para o cálculo da taxa de incidência) que ocorreram nos utentes inscritos das respetivas listas (componente clínica do sistema de vigilância); simultanea-mente, enviam para o laboratório, exsudados nasofaríngeos de doentes com suspeita de gripe, para identificação e tipificação dos vírus (componente laboratorial).

As estirpes do vírus da gripe isoladas são caracterizadas antigénica e geneti-camente, permitindo avaliar a sua semelhança com as estirpes vacinais e ainda monitorizar a ocorrência de mutações.

A população sob vigilância é constituída pelo somatório dos utentes inscritos nas listas dos Médicos-Sentinela que estiveram “ativos” em determinada semana, ie, que reportaram, pelo menos, 1 caso de doença ou que informa-ram explicitamente não terem casos para reportar.

Definição de caso de síndroma gripal (usada pelo ECDC): Início súbito,

+

1 dos seguintes sintomas sistémicos: - Febre ou febrícula,

- Mal-estar, debilidade, prostração, - Cefaleia,

- Mialgias ou dores generalizadas, +

1 dos seguintes sintomas respiratórios: - Tosse,

- Dor de garganta ou inflamação da mucosa nasal ou faríngea sem sinais respiratórios relevantes,

- Dificuldade respiratória.

Serviços de Urgência

A rede dos serviços de urgência é operacionalizada pelos Serviços de Urgência Hospitalar e Serviços de Atendimento Permanente ou similares dos Centros de Saúde do Serviço Nacional de Saúde. Participam na componente laboratorial que constitui um indicador precoce do início de circulação do vírus da gripe em cada época de vigilância. Enviam para o Laboratório de Referência para o Vírus da Gripe no INSA, exsudados nasofaríngeos de doentes com suspeita de gripe, para identificação e tipificação dos vírus Influenza. Os casos são selecionados de acordo com a opinião do médico tendo em conta a definição de caso de síndroma gripal usada pelo ECDC.

Rede Nacional de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe

Rede ativada em 2009 pelo despacho ministerial nº 16548/2009, de 21 de Julho (Diário da República, 2ª série, Nº 139: 28507), é atualmente constituída por 16 laboratórios*, na sua maioria de hospitais do continente e regiões autónomas. Assegura a deteção e caracterização dos vírus Influenza que estão na origem de casos mais graves da doença. A análise laboratorial envolve a utilização de métodos de biologia molecular para a caracterização dos vírus Influenza em circulação na população. Em colaboração com o laboratório de referência do INSA é efetuado o isolamento das estirpes do vírus da gripe e a sua caracterização antigénica e genética. A população sob vigilância é constituída pelos utentes com suspeita de terem gripe, perten-centes à área de influência dos hospitais ou laboratórios da Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe.

* - Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios), Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E. (Hospital de São José e Hospital de Curry Cabral), Hospital de São João, E.P.E., Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E., Hospital Central do Funchal, E.P.E., Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, E.P.E., Hospital do Santo Espírito de Angra do Heroísmo, E.P.E., Centro Hospitalar de Lisboa Norte, E.P.E., Centro Hospitalar do Porto, E.P.E., Instituto Português de Oncologia de Lisboa, Francisco Gentil, E.P.E., Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E., Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E., Centro Hospitalar do Alto Ave, Hospital do Espírito Santo (Évora), Laboratório de Saúde Pública Dra. Laura Ayres (ARS Algarve).

Resistência aos Antivirais

Resistência do vírus Influenza aos antivirais por tipo e sub-tipo. Os dados são referentes à pesquisa de marcadores moleculares de resistência ou à carac-terização fenotípica (determinação do IC50) em estirpes do vírus da gripe isoladas de amostras enviadas ao Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe.

Fontes de informação Indicadores produzidos

Médicos-Sentinela Taxa de incidência de síndroma gripal na população geral, identificação e caracterização laboratorial de vírus Influenza circulantes

Serviços de Urgência

Identificação e caracterização laboratorial de vírus Influenza circulantes Rede Nacional de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe

Resistência aos Antivirais Resistência do vírus Influenza aos antivirais por tipo e sub-tipo

Internamento em Unidades de Cuidados intensivos Caracterização epidemiológica e laboratorial dos casos de infeção respira-tória admitidos em Unidades de Cuidados Intensivos

Vigilância Diária da Mortalidade Evolução do número de óbitos por semana, em Portugal

Época 2015/2016 Semana 41 - de 05/10/2015 a 11/10/2015

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Internamento em Unidades de Cuidados Intensivos

(A informação referente aos internamentos por gripe em UCI é da responsabili-dade da Direção-Geral da Saúde. Contatos: uesp@dgs.pt)

Na época 2011-2012, foi realizado um estudo piloto com o objetivo de fazer a vigilância epidemiológica dos casos graves de gripe admitidos em Unidades de Cuidados Intensivos de alguns hospitais. Participaram nesse ano 6 hospi-tais. Nas épocas seguintes, utilizando a metodologia testada, foi possível estender a vigilância a mais hospitais.

Hospitais participantes em 2015-2016:

Centro Hospitalar Alto Ave (H. Guimarães), Centro Hospitalar Lisboa Central, E.P.E. (H. S. José, H. Curry Cabral, H. Capuchos, H. D. Estefânia e H. Stª. Marta), Centro Hospitalar Cova da Beira (H. da Covilhã), Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (H. São Francisco Xavier e H. Egas Moniz), Centro Hospita-lar de S. João E.P.E, Centro HospitaHospita-lar e Universitário de Coimbra, Centro Hospitalar do Algarve (H. do Barlavento Algarvio), Centro Hospitalar do Médio Tejo (H. de Abrantes), Centro Hospitalar Lisboa Norte E.P.E (H. Stª Maria e H. Pulido Valente), Centro Hospitalar Tondela Viseu (H. S. Teotónio), Hospital Beatriz Ângelo, Hospital Cuf Descobertas, Hospital Distrital de Cas-telo Branco, Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, Hospital do Litoral Alentejano, Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, HPP Hospital de Cascais Dr. José de Almeida, Hospital de Vila Franca de Xira.

Definição de caso:

Doentes admitidos nas Unidades de Cuidados Intensivos dos hospitais parti-cipantes, com gripe confirmada laboratorialmente.

Vigilância diária da mortalidade

O VDM é um sistema de vigilância epidemiológica que pretende detetar e estimar de forma rápida os impactos de eventos ambientais ou epidémicos relacionados com excessos de mortalidade. Este sistema funciona com base num protocolo de cooperação entre o INSA e Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, I.P. (IGFEJ) do Ministério da Justiça. Para isso, diariamente o IGFEJ envia de forma automática o número de óbitos regista-dos no dia anterior em todo o país. Esta componente pretende avaliar o impacto da epidemia de gripe em termos de severidade.

Definição de caso: óbito, por qualquer causa, de individuo residente em Portugal.

Definições utilizadas

Época de Gripe

Definida como o período de tempo de aproximadamente 33 semanas que decorre entre a semana 40 de um determinado ano (início de outubro) e a semana 20 do ano seguinte (meados de maio).

Linha de base e respetivo limite superior do intervalo de

con-fiança a 95%

Designada também por área de atividade basal, constitui o intervalo de valo-res da taxa de incidência corvalo-respondente a uma circulação esporádica de vírus Influenza.Permite definir períodos epidémicos, comparar as epidemias anuais em função da sua intensidade e duração e determinar o impacto dessas epidemias na comunidade.

Atividade gripal

Definida pelo grau de intensidade da ocorrência da doença, medido pela estimativa semanal da taxa de incidência de síndroma gripal (SG) e do seu posicionamento relativo à área de atividade basal, e pelo número de vírus circulantes detetados.

Indicadores de dispersão geográfica da atividade

gripal

Ausência de atividade gripal

Pode haver notificação de casos de SG mas a taxa de incidência permanece abaixo ou na área de atividade basal, não havendo a confirmação laboratorial da presença do vírus Influenza;

Atividade gripal esporádica

Casos isolados, confirmados laboratorialmente, de infeção por vírus Influenza, associados a uma taxa de incidência de SG que permanece abaixo ou na área de atividade basal;

Surtos locais

Casos agregados, no espaço e no tempo, de infeção por vírus Influenza confir-mados laboratorialmente. Atividade gripal localizada em áreas delimitadas e/ou instituições (escolas, lares, etc), permanecendo a taxa de incidência de SG abaixo ou na área de atividade basal;

Atividade gripal epidémica

Taxa de incidência de SG acima da área de atividade basal, associada a uma confirmação laboratorial da presença de vírus Influenza;

Atividade gripal epidémica disseminada

Taxa de incidência de SG, por mais de duas semanas consecutivas, acima da área de atividade basal e com uma tendência crescente, associada à confirma-ção da presença de vírus Influenza.

Indicadores da intensidade da atividade gripal

A intensidade da atividade gripal é definida com base em toda a informação de vigilância recolhida através das várias fontes de dados e é avaliada tendo em consideração a informação histórica nacional sobre a gripe, segundo o método MEM (Moving Epidemic Method).

Ausência

Taxa de incidência de SG abaixo ou na área de atividade basal;

Baixa

Nível de atividade gripal associado à presença de vírus Influenza e correspon-dendo a uma taxa de incidência provisória de SG superior à área de atividade basal mas inferior ou igual a 83,04/105.

Moderada

Nível de atividade gripal associado à presença de vírus Influenza e correspon-dendo a uma taxa de incidência provisória de SG superior a 83,04/105 e inferior

ou igual a 127,24/105. Alta

Nível de atividade gripal associado à presença de vírus Influenza e correspon-dendo a uma taxa de incidência provisória de SG superior 127,24/105 e inferior

ou igual a 143,60/105. Muito Alta

Nível de atividade gripal associado à presença de vírus Influenza e correspon-dendo a uma taxa de incidência provisória de SG superior 143,60/105

Indicadores da tendência da atividade gripal

Estável

Os últimos três valores da taxa de incidência não se encontram em tendência crescente nem decrescente.

Crescente

Os últimos três valores encontram-se em tendência crescente.

Decrescente

Os últimos três valores encontram-se em tendência decrescente.

Percentagem de doentes com gripe admitidos em

Unidades de Cuidados Intensivos (UCI)

Percentagem de doentes com gripe admitidos, em UCI, em determinada sema-na = nº de admissões por gripe confirmada, em UCI, na referida semana/ nº de admissões por qualquer causa, em UCI, na mesma semana x 100 utentes.

Época 2015/2016 Semana 41 - de 05/10/2015 a 11/10/2015

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