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Arquitetura e Protocolo de Redes
I
(Redes I)
Prof. Felipe Soares
felipesoaresdo@gmail.com
UNIPE – Centro Universitário de João Pessoa Curso de Ciência da Computação
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Introdução ao Roteamento
Dispositivo: Roteador
Está no centro da Rede
Função Principal:responsável pela entrega de pacotes em
diferentes redes.
Importância
A efetividade da comunicação de redes interconectadas
depende, amplamente, do roteador encaminhar pacotes em tempo hábil.
Outras Funções
Assegurar a disponibilidade e redundância
Fornecer serviços integrados (dados, vídeo e voz)
Segurança – permitindo ou negando o encaminhamento de
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Interconexão de Redes (LANs,
WANs)
Serial Ethernet
Roteador Cisco 1841
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Arquitetura do Roteador
Roteadores são Computadores
Componentes:
• CPU (Unidade Central de Processamento)
• RAM – Armazena as instruções e os dados que precisam ser executados pela CPU no arquivo running-config.
• ROM – Arquivos de inicialização
• Memória FLASH – não volátil (usada para o armazenamento do IOS)
• NVRAM – Não perde suas informações quando a energia é desligada. Armazena as informações no arquivo startup-config.
• Sistema Operacional – IOS (Internetwork Operating System)
Comando show version
Tipos de Roteamento
Redes diretamente conectadas Roteamento estático Rota padrão Roteamento dinâmico 7
Cenário RIP/Padrão/Estática
8Princípios da Tabela de
Roteamento
Um roteador tomam suas decisões sozinhos com base na sua tabela de roteamento. Os roteadores podem não possuir as
mesmas informações.
As informações de roteamento sobre um caminho de uma rede para outra não fornecem informações de roteamento sobre o caminho inverso ou de retorno.
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Exemplo de Tabela de
Roteamento
10 Rede de destino Interface de saída Próximo salto Métrica Tipo
Métricas
Custo do Enlace – Largura de banda (OSPF) Contagem de Saltos (RIP)
O que acontece quando duas rotas possuem
o mesmo custo para um mesmo destino?
• Balanceamento de Carga (veremos em detalhes adiante)
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Protocolos de Roteamento
dinâmico
IGP (Interior Gateway Protocol)
Distance-vector (vetor a distância)
• Routing Information Protocol (RIP) • Interior Gateway Routing Protocol (IGRP)
Link-state (estado de Enlace)
• Open Shortest Path First (OSPF)
• Intermediate System to Intermediate System (IS-IS)
EGP (Exterior Gateway Protocol)
Border Gateway Protocol (BGP)
Exterior Gateway Protocol (Replaced by BGP)
IGP vs. EGP Routing Protocols
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Principais parâmetros de
comparação entre os protocolos
Tempo de convergência
Define a rapidez com que os roteadores da
topologia compartilham informações de roteamento.
Escalabilidade
Tamanho máximo que uma rede pode ter com
base no protocolo de roteamento.
ClassLess ou ClassFull
ClassLess – incluem a máscara de sub-rede nas
atualizações (suporta sub-rede e VLSM).
ClassFull (não inclui a máscara de sub-rede nas
Principais parâmetros de
comparação entre os protocolos
Recursos
A forma como utiliza a memória, utilização da
CPU, largura de banda, etc)
Implatanção e manutenção
Nível de conhecimento necessário para que um
Administrador de rede implemente.
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Convergência
Atualizações Periódicas
Protocolos de distance-vector (RIP e IGRP) Envia periodicamente a tabela de roteamento
completa aos seus vizinhos
• RIP 30 segs com um broadcast 255.255.255.255
Atualizações Associadas
Envia informações apenas quando ocorrem
mudanças nas rotas e métricas
Não envia a tabela inteira, apenas as mudanças Protocolo EIGRP
Loop de roteamento
Pacote é transmitido por vários roteadores sem conseguir alcançar o destino.
Quando ocorre?
Rotas estáticas configuradas incorretamente Tabelas de roteamento inconsistentes
TTL (Time to Live) – alternativa do IP para impedir a possibilidade de um pacote ficar transitando idefinidamente pela rede.
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Distância Administrativa (DT)
Define o nivel de preferência do protocolo O RIP possui distância administrativa = 120 Se comparado com outros protocolos, como:
IS-IS, OSPF, IGRP, EIGRP, o RIP é o protocolo de roteamento menos preferido, já que estes protocolos possuem DT
inferior.
Distância Administrativa (DT)
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Vetor a distância
Baseado no Algoritmo Bellman-Ford As rotas são anunciadas como vetores de
distância e direção.
Distância: definida com métrica (contagem de
saltos)
Direção: Roteador do próximo salto ou
interface de saída.
Um roteador que usa o protocolo de roteamento baseado em distance-vector
não tem conhecimento do caminho inteiro para uma rede de destino.
Vetor a distância: Características
Vizinhos (o roteador conhece apenas os end. de rede de suas interfaces e os da rede remota que conseguem acessar a partir de seus vizinhos)
Atualizações de Broadcast
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RIP (Routing Information Protocol)
Protocolo vetor a distância
Usa a contagem de saltos como métrica Rotas anunciadas com contagem de saltos
maior que 15 serão inalcançadas
As mensagens são enviadas por broadcast a cada 30 segundos
Vantagens e Desvantagens
(RIP)
Implementação – Nível requerido não é alto. Convergência lenta – atualizações periódicas. Escalabilidade Limitada – A convergência
lenta pode limitar o tamanho da rede. Redes maiores requerem mais tempo para propagar informações.
Loops de roteamento – Pelo fato da
convergência não ser rápida os loops podem ocorrer.
Normalmente não precisam de uma grande quantidade de recursos.
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Cenário RIP
Sintaxe de configuração do RIP
Router(config-router)# Exemplo: Router(config)#router rip Router(config-router)#version 2 Router(config-router)#network 192.168.2.0 Router(config-router)#network 192.168.5.0 Router(config-router)#network 192.168.6.0 25 network directly-connected-classful-network-addressComando show ip route
Verificar as Rotas em um determinado roteador.
Link-State
Motivação: A contagem de saltos é uma métrica que se tornou inaceitável para redes maiores.
Baseado no Algoritmo Dijkstra Métrica: Custos dos enlaces de
comunicação
Principais protocolos de roteamento
link-state usados no roteamento de IP:
OSPF (Open Shortest Path First)
Intermediate System-to-Intermediate System
(IS-IS) 27
OSPF (Open Shortest Path
First)
Protocolo aberto, de domínio público – padronizado pelo IETF, ou seja, é independente de fabricante e não-proprietário.
Convergência rápida
Constroem um mapa topológico de toda rede
Criação de um Desing hierárquico baseado em múltiplas áreas.
OSPF (Open Shortest Path
First)
Exige mais recursos de memória, processamento.
A inundação de pacotes link-state pode comprometer a largura de banda.
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Principais vantagens do OSPF
sobre o RIP
Rápida convergência
Potencial de Escalabilidade para redes maiores
A divisão em áreas reduz o número de LSA's (Link-State. Advertisements) e outros tráfegos de overhead enviados pela rede.
Cenário OSPF Single-Area
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Cenário OSPF Múltiplas Áreas
Sintaxe básica de configuração
do OSPF – single area
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router ospf process-id
Router(config)#
network ip-address wildcard-mask area area-id
Router(config-router)# Exemplo: Router(config)#router ospf 1 Router(config-router)#network 192.168.15.0 0.0.0.3 area 0
Comparativo entre os
protocolos de roteamento
Vetor a distancia Link-state
RIP v1 RIP v2 IGRP EIGRP OSPF IS-IS Convergência lento lento lento rápido rápido rápído
Escalabilidade Pequeno Pequeno Pequeno Grande Grande Grande VLSM Não Sim Não Sim Sim Sim Recursos Baixo Baixo Baixo Médio Alto Alto Implementação Simples Simples Simples Complexa Complexa Complexa