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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – NDS - Núcleo Desportivo e Social (Guarda)

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IREI

Polyteehnic of Guurda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Desporto

Gonçalo André Pais Celestíno

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Desporto

Gonçalo André Pais Celestino | 5008087

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LISTA DE SIGLAS

AFG – Associação de Futebol da Guarda

GFUC – Guia de Funcionamento da Unidade Curricular IMC – Índice de Massa Corporal

IPG – Instituto Politécnico da Guarda IPV – Instituto Politécnico de Viseu JDC – Jogos Desportivos Coletivos UC – Unidade Curricular

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FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Instituição formadora: Instituto Politécnico da Guarda Diretor da ESECD: Professor Doutor Pedro Tadeu Diretor de curso: Professora Doutora Carolina Vila-chã Morada: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 6300-559 Guarda

Nome do estudante/ estagiário: Gonçalo André Pais Celestino Curso: Desporto

Período de estágio: 21 de Setembro de 2015 a 8 de Junho de 2016 Nome do coordenador de Estágio: Jorge dos Santos Casanova Grau académico: Mestre

E-Mail: jcasanova@ipg.pt

Nome do Tutor de Estágio: Francisco José Gomes Barros

Grau académico: Licenciado em Ciências do Desporto e Educação Física/ cédula de

treinador nível II

Nome do treinador: Tiago Manuel Afonso dos Reis

Nome da entidade acolhedora: Núcleo Desportivo e Social da Guarda (NDS) Data de fundação: 27 de Julho de 1982

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AGRADECIMENTOS

A realização deste trabalho só se tornou possível devido ao contributo, de uma forma ou de outra, direta ou indiretamente a um conjunto de pessoas que me apoiaram ao longo de todo o processo de formação académico. A estas pessoas gostaria de agradecer.

Agradeço também ao Professor Mestre Jorge Casanova, pela orientação, apoio e transmissão de conhecimentos ao longo de toda a minha formação académica e no desenvolvimento deste trabalho.

Ao NDS, por permitir que a realização deste estágio fosse possível e me ter oferecido esta fantástica experiência.

À minha família e em especial aos meus pais, por todo o apoio e acompanhamento, sem eles e sem os princípios e valores que me incutiram, não me seria possível crescer enquanto Homem e realizar este percurso académico.

Ao Professor Francisco Barros, pela sua tutoria, acompanhamento e disponibilidade que demonstrou desde o primeiro dia, sem ele teria sido muito mais difícil esta tarefa.

Ao Professor Tiago Reis, um agradecimento bastante sentido, que em todos os momentos esteve disponível e deu claras mostras de ser um excelente colega de trabalho e também uma excelente pessoa.

Por último, mas não menos importantes, a todos os atletas com quem tive o prazer de trabalhar ao longo desta época desportiva, sem eles era impossível ter realizado este estagio. Obrigado por tudo, com certeza que todas as experiencias que me proporcionaram, pois todas elas me fizeram crescer em todos os aspetos.

(7)

RESUMO

O estágio teve inicio no dia vinte e um de setembro de 2015, no Núcleo Desportivo e Social da Guarda (NDS), terminou no dia oito de junho de 2016, com um total de 621 horas.

Nesse dia tive uma reunião com o tutor de estágio, professor Francisco Barros, que também é coordenador do futebol e treinador da equipa de Infantis “B” do NDS. Nessa reunião falámos acerca da minha disponibilidade, das equipas onde me podia inserir bem como dos dias de treino e das funções que eu iria desempenhar.

Planeámos que eu iria contribuir com os meus conhecimentos, metodologias e experiencias vividas na área do futebol, bem como transmitir um conjunto de valores e princípios defendidos por mim e pelo clube, de forma a contribuir para uma formação não só futebolística, mas também humana aos nossos atletas.

Ficou acordado que desempenharia a função de treinador adjunto da equipa de Infantis “A”, constituída por atletas de 12 e 13 anos e tudo que o processo de treino implica.

Durante o estágio a equipa participou no campeonato distrital de Infantis da Associação de Futebol da Guarda (AFG).

A partir do dia 13 do mês de fevereiro assumi a função de treinador principal da equipa, devido a motivos de gestão de recursos humanos da entidade acolhedora.

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ABSTRACT

My internship started on September 21, 2015, at the Sports and Social Center of Guarda (Núcleo Desportivo e Social da Guarda (NDS)), and finished on June 8, 2016, a total of 621 hours.

On that day I had a meeting with the internship tutor, professor Francisco Barros, who is also the football coordinator and coach of the U13 “B” team at NDS. At that meeting we also spoke about my availability, the teams where I could be included, as well as the training schedule and my duties.

We established that I would contribute with my knowledge, methodology and experience from the football world, as well as pass on a set of values and principles reinforced by me and the club, in order to ensure a complete training for our athletes.

It was agreed that would play the assistant coach of the U13 team function , made up of athletes 12 and 13 years and all the training process entails.

During the internship the team participated in the U13 district championship of Guarda’s Football Association (Associação de Futebol da Guarda (AFG)).

From February 13 onwards, I took on the head coach duties of the team, due to human resource management reasons of the hosting organization.

Key words: Football, Youth training, Coach, Professional development.

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ÍNDICE

AGRADECIMENTOS ... V RESUMO ... VI ABSTRACT ... VII INTRODUÇÃO ... 1

PARTE I | Caracterização e análise da entidade acolhedora. ... 4

1. Contextualização do clube ... 5

Estrutura Organizacional ... 5

2.1. Recursos Humanos ... 6

2.1.1. Estrutura do Futebol de formação do NDS ... 6

2.2. Recursos Espaciais ... 8

2.2.1. Campo de jogos do Zambito ... 8

2.2.2. Estádio Municipal da Guarda ... 9

2.3. Recursos Materiais ... 10

2.4. Recursos Logísticos ... 11

2.5. Canais de Comunicação do clube ... 11

PARTE II | Objetivos e planeamento do estágio ... 12

3. Objetivos ... 13

3.1. Objetivos Gerais ... 13

3.2. Objetivos Específicos ... 13

4. Calendarização ... 14

4.1. Fases de Intervenção ... 14

(10)

5. Princípios e Conteúdos do treino no escalão de Infantis ... 25

5.1. Princípios ... 26

5.2. Conteúdos ... 26

6. Ideia de Jogo NDS ... 27

7. Diagnóstico e caracterização da equipa ... 28

8. Modelo de jogo/treino adotado ... Erro! Marcador não definido. 9. Microciclo/ Unidade de Treino ... 31

10. Ficha de observação pedagógica ... 32

11. Avaliação e controlo do treino ... 33

12. Preparação e análise dos jogos ... 34

13. Aplicação de teste sociométrico ... 35

14. Recolha das avaliações escolares ... 37

15. Reuniões de tutoria e coordenação com o tutor e coordenador ... 38

16. Projeto ... 38

17. Participação em Jornada, Congressos e Simpósios ... 40

PARTE IV | Reflexão Final ... 44

1. Reflexão Final ... 45

BIBLIOGRAFIA ... 49

ANEXOS ... 50

(11)

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1. Material Infantis "A". ... 10

Tabela 2. Calendarização das atividades do estágio. ... 15

Tabela 3. Horário semanal de estágio. ... 16

Tabela 4. Tarefas desenvolvidas ao longo do estágio. ... 18

Tabela 5. Dados Estatísticos Relevantes. ... 19

Tabela 6. Caracterização Infantis "A" NDS, época 2015/2016 ... 29

Tabela 7. Microciclo de Treino Infantis "A" NDS, época 2015/2016. ... 32

Tabela 8. Resultados do questionário sociométrico. ... 36

Tabela 9. Avaliações escolares dos atletas, 1º e 2º período. ... 38

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 Órgãos Sociais - Direção ... 5

Figura 2. Órgãos Sociais - Assembleia Geral ... 6

Figura 3. Concelho Fiscal. ... 6

Figura 4. Estrutura Funcional do futebol. ... 7

Figura 5. Equipa técnico-pedagógica do futebol. ... 7

Figura 6. Equipa de apoio logístico ao futebol. ... 8

Figura 7. Campo de jogos do Zambito. ... 9

Figura 8. Estádio municipal da Guarda. ... 10

Figura 9. Marcações regulamentares e zonas de referência relativas ao terreno de jogo no futebol. ... 22

(12)

Figura 17. Rede de passes, jogo entre NDS "A" e Gaudela. ... 37 Figura 18. Cartaz da Ação de Sensibilização. ... 40 Figura 19. Certificado de participação nas "XVI Jornadas da Sociedade Portuguesa da Psicologia do Desporto" ... 41 Figura 20. Certificado de Participação no "III Congresso de Futebol" ... 42 Figura 21. Certificado de participação no "V Simpósio de Futebol - formação, arbitragem e rendimento" ... 43

(13)

INTRODUÇÃO

O relatório é um documento que descreve com detalhe um trabalho técnico. No contexto da unidade curricular (UC) de Estágio em Treino Desportivo, o relatório é escrito pelo aluno no final do semestre como uma síntese de todo o trabalho que elaborou e em que participou na entidade.

Vasconcelos, (2009) refere que um relatório não é uma obra artística, literária ou biográfica, o texto deve ser conciso, claro e direto, com o mínimo de elementos supérfluos, quer de conteúdo quer de estilo. Também não deve ser a coleção de toda a informação recolhida ou listagem completa dos programas desenvolvidos.

Desde muito cedo que o mundo do desporto faz parte da minha vida, desde muito novo que iniciei a minha prática desportiva no futsal e na verdade eram estas atividades que davam maior prazer e gosto, foi também desde tenra idade que sempre quis no futuro uma profissão ligada o desporto, passei pela fase em que queria ser profissional na modalidade que praticava, tal como a maioria de todas as crianças e jovens, mas cedo, aos 15 anos as lesões desportivas fizeram perceber que o meu caminho não iria ser esse. Desde essa altura que decidi que queria mais tarde tirar uma licenciatura na área do Desporto. Os princípios e valores inerentes ao desporto, esforço, superação competitividade, sempre foram por mim dos mais valorizados e, a meu ver fulcrais para toda a nossa vida. Já depois de ter concorrido e ter sido colocado no curso de Desporto no Instituto Politécnico da Guarda (IPG), a área que sempre me fascinou foi o Treino Desportivo e foi nessa área que me especializei.

(14)

O estágio surge numa etapa final da licenciatura, onde o objetivo é colocarmos em prática os conhecimentos teóricos aprendidos ao longo dos três anos de licenciatura em contexto real de trabalho.

O clube que escolhi para realizar o meu estágio foi o NDS. Um clube que pertence à Cidade da Guarda, e que tem como oferta desportiva a prática de futebol em todos os escalões de formação, desde petizes até juniores. O objetivo do NDS é dar a todos os seus atletas uma formação com qualidade e qualificada na área do futebol, mas nunca pondo de parte a formação como homens e mulheres.

A minha escolha por este clube recaiu pelo facto de ser um clube de referência na cidade e por ter um projeto interessante para a formação, oferecer condições a todos os níveis e por apresentar um quadro técnico com alguns nomes que são referências no treino de futebol na cidade, como o Professor Carlos Sacadura e o Professor Francisco Barros. Outro fator que me atraiu para este clube foi o facto de poder ser um possível empregador, visto necessitar de diversos treinadores, devido à larga oferta de formação que proporciona aos jovens egitanienses.

No âmbito do estágio curricular, na área de Treino Desportivo, tive a proposta de escolher um dos escalões e nesse sentido decidi integrar a equipa técnica da equipa de Infantis “A” com a função de treinador adjunto.

A equipa disputou o campeonato distrital de Infantis da AFG.

O treinador principal era o Professor Tiago Reis, e juntos tínhamos a tarefa de trabalhar com miúdos com idades entre os 12 e 13 anos de idade, todos nascidos em 2003.

A minha escolha por este escalão e por esta equipa, prendeu-se por ser um escalão onde se joga futebol de 7, acho uma forma reduzida muito interessante e rica do futebol, em termos daquilo que são aprendizagens técnicas e táticas. Em relação à escolha por esta equipa, o que me motivou foi ser um desafio difícil, visto que era uma equipa constituída por atletas que na sua maioria era o primeiro ano que praticavam futebol de forma federada e apresentavam bastantes dificuldades, daí a minha escolha ter recaído por esta equipa e em boa hora tomei esta decisão.

(15)

Junto do tutor de estágio que me acolheu no clube e em estreita colaboração com o coordenador de estágio, Professor Jorge Casanova, definimos objetivos do estágio, que de forma geral, passavam por colocar em contexto real de trabalho todos os conhecimentos teóricos apendidos ao longo dos três anos de licenciatura.

Partindo desses objetivos foram definidas as fases de intervenção pelas quais iria passar para que realizasse o estágio com a maior distinção. Esta informação relativa aos objetivos e fases de intervenção está pormenorizada na convenção e plano de estágio como é possível consultar em anexo (Anexo 1).

O presente relatório está construído em quatro partes fundamentais, uma primeira parte onde fazemos uma caracterização e análise da entidade acolhedor, na segunda parte fez-se uma aprefez-sentação dos objetivos e do planeamento de estágio. A terceira parte passa por uma apresentação de todas as atividades desenvolvidas no decorrer do estágio, por ultimo na parte quatro, fez-se uma reflexão final de todo processo.

De forma geral, pretendo que o relatório seja um documento que completa um ano de trabalho, preenchido com o maior profissionalismo de todos os intervenientes, refletindo aquilo que foi o conhecimento, experiências vivências e amizades, de modo a fazer de mim um melhor profissional do desporto.

(16)

PARTE I | Caracterização e análise da entidade

acolhedora.

(17)

Nesta parte do meu relatório, vou fazer uma contextualização do clube em nos diferentes níveis, quer organizacional, falando sobre os órgãos sociais, passando pelos recursos, humanos, espaciais, materiais, logísticos e ainda pelas vias de comunicação do clube.

1.

Contextualização do clube

O clube o qual eu estou a realizar o meu estágio é o Núcleo Desportivo e Social da Guarda (NDS), clube que tem uma vertente social como o seu próprio nome nos menciona, mas também uma vertente desportiva e é nesse contexto que se realiza o meu estágio.

Deste modo a modalidade em que estou a estagiar é futebol de 7 no escalão Infantis nas equipa de “A”.

O NDS foi fundado no dia 27 de Julho do ano de 1982, atualmente está sediado no Centro Cultural e Social de São Miguel – 2o Piso Ava Da Igreja 6300 Guarda.

Estrutura Organizacional

Em termos de estrutura organizacional o NDS tem como órgãos sociais uma direção (Figura 1), assembleia geral (Figura 2) e um concelho fiscal (Figura 3), como podemos verificar nas ilustrações que se seguem.

DIREÇÃO 1º Vogal (José Monteiro) Tesoureiro (Manuel Prata) Vice-presidente

(Eduardo Presidente(Fausto

Vice-presidente Secretário (Paulo Poço)

2º Vogal (Jorge

(18)

2.1. Recursos Humanos

2.1.1. Estrutura do Futebol de formação do NDS

Atualmente o NDS tem uma estrutura direcionada ao futebol de formação (Figura 4) o intuito de melhorar a oferta de condições de trabalho e de oportunidade de prática aos seus atletas, para isso existe uma estrutura que funciona com uma enorme cooperação entre a direção, equipa técnico-pedagógica (Figura 5) e equipa de apoio logístico ao

ASSEMBLEIA GERAL 1º Secretário (João Prata) Presidente (Jorge Antunes) 2º Secretário (José Lameiras) CONCELHO FISCAL Vogal (Jorge Valente) Presidente (António Barbosa) Vogal (Victor Dias)

Figura 2. Órgãos Sociais - Assembleia Geral

(19)
(20)

2.2. Recursos Espaciais

A equipa de Infantis “A” do NDS utiliza como espaços de treino o campo de futebol do Zambito e o Estádio Municipal da Guarda, como temos três treinos semanais, treinamos à segunda-feira no Zambito e os restantes treinos, quarta e sexta feira os treinos são no Estádio Municipal.

Relativamente aos jogos na situação de equipa visitada os jogos são realizados no campo do Zambito, ocasionalmente por motivos de incompatibilidade de ocupação do espaço os jogos poderão ser no estádio.

2.2.1. Campo de jogos do Zambito

O Campo de Jogos do Zambito (Figura 7) é uma instalação desportiva de ar livre, classificada como campo de grandes jogos. Passou por um processo de requalificação onde os balneários foram remodelados e foi-lhe aplicado um piso sintético, as obras foram inauguradas no dia 27 de Novembro de 2014.

O campo atualmente tem piso sintético e tem um conjunto de 4 balneários devidamente

(21)

A nossa equipa utiliza o campo do Zambito todas as segundas-feiras entre as 18:00h e as 19:15h, horário do nosso treino.

2.2.2. Estádio Municipal da Guarda

O Estádio Municipal da Guarda (Figura 8) é uma instalação desportiva de ar livre, classificada como estádio, visto ter um campo de grandes jogos e uma pista de atletismo devidamente acreditada. Tem um piso relvado com as medidas oficiais (100mX64m), tem iluminação artificial com bancadas, sendo uma delas coberta, perfazendo um total de 10000 lugares.

A nossa equipa utiliza o Estádio todas as quartas e sextas-feiras entre as 18:00h e as 19:15h, horário do nosso treino.

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2.3. Recursos Materiais

Nos recursos materiais (Tabela 1) identificamos todo o material que temos disponível para utilização nas unidades de treino, desde bolas, coletes, sinalizadores, bases e escadas de coordenação.

Figura 8. Estádio municipal da Guarda.

Fonte: http://www.afguarda.pt/fotos/noticias/HPIM0710.JPG Material Quantidade - 10 bolas - 2 escadas de coordenação - 20 bases sinalizadoras - 20 sinalizadores - 14 coletes (2 conjuntos de 7) Tabela 1. Material Infantis "A".

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O material que temos disponível para treinar está em boas condições e apesar de ser aquele que é possível termos achamos que é o suficiente e adequado para a nossa equipa.

2.4. Recursos Logísticos

O NDS tem como recursos logísticos um autocarro e uma carrinha que faz o transporte dos atletas para o treino, relativamente ao transporte dos atletas para os jogos em casa é feito pelos pais dos atletas, e nos jogos fora o transporte dos atletas é feito através de um autocarro da Câmara Municipal da Guarda.

2.5. Canais de Comunicação do clube

O NDS Guarda tem como canal de comunicação do departamento de futebol uma página na rede social Facebook, (https://www.facebook.com/FutebolNDS/photos_stream), nesta página podemos encontrar contactos, informações relativamente aos horários dos treinos e dos transportes para todos os escalões, bem como calendários dos jogos, estão também disponíveis, algumas fotos.

Esta parte do relatório ajudou a a perceber o contexto do clube em diversos níveis, desde as suas ideologias, organização e a nível de recursos e vias de comunicação.

(24)
(25)

Nesta parte apresentei os objetivos gerais e específicos que estabeleci com o meu tutor de estágio e com o meu coordenador. Os objetivos foram construídos com o intuito de oferecerem o máximo de oportunidades possíveis de forma a enriquecer a minha formação, sempre de encontro aquilo que são as ideias, filosofias e capacidades do clube.

3. Objetivos

3.1. Objetivos Gerais

I. Caracterizar a instituição de estágio;

II. Adquirir, atualizar e desenvolver competências de conhecimento nos domínios da

investigação, do conhecimento científico, técnico e pedagógico;

III. Aprofundar competências que me habilitem para uma futura intervenção

profissional qualificada;

IV. Refletir criticamente sobre a intervenção profissional e reajustar procedimentos

sempre que necessário;

V. Assumir uma atitude de compromisso, assiduidade e pontualidade para com o estágio e seus intervenientes.

3.2. Objetivos Específicos

I. Diagnosticar e caracterizar o clube em termos da sua cultura, estrutura, recursos, funcionamento e canais de comunicação;

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VII. Assessorar tarefas de logística da equipa.

4. Calendarização

4.1. Fases de Intervenção

No estágio curricular temos diversas e diferentes fases de intervenção, apresentação, observação, intervenção supervisionada e intervenção autónoma, tal como refere o GFUC 2015/2016 do IPG

I. Apresentação – dia 21 de Setembro de 2015, foi o meu primeiro contacto com a

equipa e com o treinador do qual eu iria ser adjunto.

II. Observação – de dia 22 de Setembro a 27 de Setembro, nesta fase observei os treinos, a intervenção dos treinadores e nalgumas fases dos treinos fui ajudando nalguns exercícios, quer tirando dúvidas a alguns atletas, quer na organização do exercício.

III. Intervenção Supervisionada – de dia 28 de Setembro a 12 de Fevereiro de 2016,

nesta fase apesar da intervenção ser supervisionada, visto que estava sempre o treinador principal presente no treino, tive bastante autonomia e tinha bastante liberdade para dar a minha opinião e orientei sempre exercícios e partes do treino completas.

IV. Intervenção Autónoma – de 13 de Fevereiro a 8 de Junho, nesta fase assumi o comando da equipa sozinho, o treinador principal teve se ir treinar a equipa “B” do escalão de iniciados e após conversa com o meu tutor e coordenador do clube, decidi aceitar o desafio e em boa hora o fiz porque foi uma experiência muito enriquecedora e gratificante.

4.2. Calendarização Anual das Atividades

No inicio do meu estágio, mais concretamente na elaboração do plano individual de estágio, em conjunto com o meu tutor de estágio, tivemos de elaborar uma calendarização anual das atividades (Tabela 2), onde se englobam as fases de intervenção, os microciclos,

(27)

Contudo esta calendarização foi sofrendo alterações ao longo da época devido a diversas condicionantes, até chegar ao fim do estágio, como apresento na próxima figura.

4.3. Horário de estágio semanal

(28)

Nesta parte foram estabelecidos os objetivos, gerais e específicos, apresentámos a calendarização de todas as atividades do estágio bem como o horário semanal.

(29)

(30)

Nesta parte do relatório, o meu objetivo é expor de forma clara e fundamentada todas as atividades que desenvolvi e/ou colaborei no decorrer da época desportiva 2015/2016 (Tabela 4).

Apresento também alguns dados estatísticos pertinentes referentes à minha atividade enquanto treinador (Tabela 5).

Tabela 4. Tarefas desenvolvidas ao longo do estágio.

Tarefas desenvolvidas ao longo do estágio

1. Diagnóstico e caracterização da equipa 2. Modelo de jogo/ treino adotado 3. Microciclo e Unidade de Treino 4. Ficha de Observação Pedagógica

5. Avaliação e Controlo de treino 6. Preparação e Análise dos Jogos 7. Aplicação e Análise de Testes Sociométricos

8. Recolha das Avaliações Escolares

9. Reuniões de tutoria e coordenação com o tutor e coordenador.

10. Realização do Projeto Final de Estágio "A Importância do Treino para uma Carreira Desportiva de Sucesso" 11. Participação em Diversos Congressos e Formações nas

Áreas do Desporto e do Treino de Futebol

XVI Jornadas da Sociedade Portuguesa de Psicologia do Desporto III Congresso de Futebol UTAD

V Simpósio de Futebol, Arbitragem e Rendimento

I Congresso de Futebol, "O Treino do futebolista, um espaço de confluência entre a ciência e a prática

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Tabela 5. Dados Estatísticos Relevantes.

A Tabela 5 é uma breve síntese daquilo que foi a minha intervenção em termos de número de treinos e de jogos, saliento que aproximadamente 50% dos treinos e jogos tive uma intervenção autónoma, tendo a total responsabilidade das decisões para a equipa.

1. Atividades desenvolvidas

No decorrer desta época desportiva tive a oportunidade de escolher o escalão etário com quem queria trabalhar, escolhi jovens atletas com idades de doze e treze anos, onde todos tinham algo em comum, querer aprender futebol.

No planeamento do estágio comprometi-me a realizar um conjunto diversificado de tarefas das diferentes áreas do treino.

No decorrer do estágio tivemos sempre de cumprir com obrigações pré-definidas pelo guia de funcionamento da unidade curricular (GFUC), onde procedamos ao processo de

apresentação e integração no clube, onde realizámos algumas reuniões, decisão da

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2. Futebol

O futebol pertence a um gruo de modalidades com características comuns, habitualmente designadas por jogos desportivos coletivos (JDC).

Sem diminuir a importância das restantes características, é a relação de oposição entre os elementos das duas equipas em confronto e a relação de cooperação entre os elementos da mesma equipa, ocorridas num contexto aleatório, que traduzem a essência dos JDC, razão pela qual Gréhaign & Guillon (1992, citado por Garganta & Pinto 1995) os classificam de jogos de oposição.

Esta permanente relação de sinal contrário, entre equipas em confronto, impõe mudanças alternadas de comportamentos e atitudes, de acordo com o objetivo do jogo (o golo) e com as finalidades de cada fase ou situação (ataque ou defesa). Compete aos jogadores de ambas as equipas, individualmente, assumir comportamentos que induzam o aparecimento de situações favoráveis conducentes à concretização dos objetivos, na observação das regras do jogo.

No ensino do futebol, para além de se dever considerar as características e princípios comuns a outros JDC, importa sobretudo atender à especificidade deste jogo.

(Gréhaingne, 1992, citado por Garganta & Pinto 1995)

O futebol, como podemos entender é uma modalidade de constante oposição com o adversário, mas ao mesmo tempo onde estabelecemos relações e cooperação com a bola e com os nossos companheiros de equipa, deste modo, a nossa ideia primordial no NDS passa por transmitir esta mensagem aos atletas.

3. Referências fundamentais para o ensino do futebol

Para se poder treinar e ensinar Futebol, é importante que tenhamos referencias cientificas e autores, os quais nos dão a informação necessária para daí construirmos a nossa ideia de jogo, tendo em conta sempre os jogadores que temos e a ideologia do clube.

(33)

desportos, denominado jogos desportivos coletivos, e por outro circunscrever e clarificar as características específicas de cada um deles, evidenciando a sua identidade.

3.1. Condicionantes estruturais e funcionais

Se, no plano estrutural, comparamos o Futebol com outros dos designados grandes jogos desportivos coletivos (andebol, basquetebol e voleibol), constatamos algumas diferenças extensivas ao plano funcional, que nos permitem retirar ilações importantes para a orientação do processo de ensino/treino deste jogo:

Dimensão do terreno de jogo e número de jogadores

Quanto maior for o espaço do jogo mais elevada terá de ser a capacidade para o cobrir (mental e fisicamente).

(Bauer & Ueberle, 1998; Gréhaigne, 1992, citado por Garganta & Pinto)

Duração do jogo

Pela extensão da duração do jogo e pela diversidade de ações que este encerra, o jogador deve estar capacitado para, mental e fisicamente, responder eficazmente às inúmeras situações, agindo rápida, repetida e coordenadamente.

(Bauer & Ueberle, 1998; Gréhaigne, 1992, citado por Garganta & Pinto)

Controlo da bola

Futebol, Andebol e o Basquetebol, são jogos de invasão do território adversário e de circulação de bola, em que existe luta direta pela posse do móbil do jogo (bola).

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(Gréhaingne, 1992, citado por Garganta & Pinto)

Terreno de jogo

Efetivamente, uma das referências fundamentais para o ensino/aprendizagem do Futebol é o terreno ou campo de jogo. As suas marcações conferem ao jogo uma lógica própria da qual decorrem configurações particulares que coincidem e são condicionadas pelos comportamentos e atitudes dos jogadores.

Para além das marcações regulamentares, assinaladas no terreno de jogo, existem outras que delimitam áreas ou zonas que se constituem como referências importantes para que os jogadores nas diferentes fases (ataque e defesa), respondam aos imperativos do jogo, respeitando os princípios ofensivos e defensivos, como podemos verificar na Figura 9.

Princípios de jogo

Figura 9. Marcações regulamentares e zonas de referência relativas ao terreno de jogo no futebol.

(35)

Os princípios a cumprir durante as fases de ataque e defesa (Figura 10), que ocorrem durante o jogo, são também referenciais muito importantes para o ensino/aprendizagem do Futebol. Da sua mais ou menos ajustada aplicação decorrem respetivamente a maior ou menos qualidade do jogo praticado.

Os princípios gerais refletem uma preocupação que se pode resumir do seguinte modo:

nas zonas de disputa da bola, relativamente ao efetivo de jogadores, deve procurar criar-se situações de superioridade numérica, evitar as situações de igualde numérica e sobretudo rejeitar as de inferioridade numérica

Os princípios específicos representam, conforme foi já referido, um conjunto de regras

que devem coordenar as ações dos jogadores. Conforme podemos constatar na figura 8, a cada um dos 4 princípios específicos do ataque (penetração, cobertura ofensiva, mobilidade e espaço) correspondem outros tantos da defesa (contenção, cobertura defensiva, equilíbrio e concentração) e vice –versa.

(36)

4. Etapas de Formação Desportiva

Quando estamos a trabalhar com crianças e jovens é muito importante que tenhamos conhecimento acerca das etapas de formação desportiva e humanos sensíveis do desenvolvimento humano (Figura 11). Uma criança não pode treinar como um adulto.

Renunciando a um processo de treino similar ao do treino de alto rendimento, totalmente planeado e periodizado com vista à obtenção de elevadas performances nos momentos

Figura 10. Fases e princípios do Ataque e da Defesa. Fonte: Queiroz, (1983)

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com objetivos próprios em cada momento da sua vida. Assim, o trabalho a realizar terá de ter em conta a idade dos atletas (cronológica e biológica), a complexidade dos conteúdos e a progressão dos gestos técnicos e princípios da modalidade. Só assim será possível atingir resultados a longo prazo se o mesmo for assente em etapas previamente consolidadas.

(adaptado de Magalhães e Nascimento, 2010)

Figura 11. Etapas de Formação Desportiva

Fonte: “Aprenda a Jogar Futebol, um Caminho para o Sucesso”

5. Princípios e Conteúdos do treino no escalão de Infantis

Quando se trata de escalões competitivos de formação, temos de ter muito cuidado com aquilo que vamos treinar, os princípios e conteúdos aplicados tem de ser adequados ao escalão, respeitando as fazes e períodos de desenvolvimento do ser humano.

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para todos os treinadores do NDS, onde está explicita a ideia e modelo de jogo do clube, bem como os princípios e conteúdos a serem trabalhados por cada escalão ao longo da época desportiva.

5.1. Princípios

Para a época desportiva 2015/2016, o NDS assumiu para o escalão de Infantis os seguintes princípios de reino:

• lateralidade para desenvolver o lado não dominante, aperfeiçoamento e

potencialização do lado dominante;

• Exercícios cuja complexidade seja progressiva (quer pela introdução de ações técnico-táticas mais complexas, quer pela relação espaço/número);

• Predomínio absoluto dos exercícios com dominante técnico-tática em regime de

capacidades físicas coordenativas e condicionais (velocidade e flexibilidade);

• Trabalho com grupos pequenos (número reduzido de atletas por exercícios) em

espaços largos;

• Intensidade dos exercícios com aumento progressivo;

• A densidade da carga dos exercícios deverá corresponder à especificidade da modalidade;

• A noção de jogo com espaço e reação jogador/espaço deve ser alvo de intervenção

por parte do treinador;

• Utilização da análise do jogo como instrumento de intervenção

técnico-pedagógico na formação dos atletas.

(Documento Orientador, “Revoluciona o teu jogo”, 2015)

5.2. Conteúdos

Apresentamos a percentagem de tempo efetivos de treino que deve ser tomada como referência para o treino das equipas do escalão de Infantis do NDS para a época 2015/2016.

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Ø 40% do tempo efetivo de treino

• As capacidades coordenativas e condicionais, bem como a sequenciação deve ser

estimulada, desenvolvida e incentivada;

• Ações técnico-táticas individuais ofensivas e defensivas (passe curto, passe, passe longo, passe para o espaço, receção e controlo da bola, receção orientada, receção em movimento, condução de bola, remate, drible, técnica de cruzamento, jogo de cabeça. Desmarcação, marcação, dobras, contenção, desarme, cobertura ofensiva e defensiva, proteção de bola e técnica de guarda redes).

Ø 35% do tempo efetivo de treino

• Ações coletivas elementares, para a construção da noção de centro de jogo, princípios de jogo.

Ø 25% do tempo efetivo de treino

• Estrutura, organização, noção de equipa e esquemas táticos (construção e operacionalização do modelo de jogo para o futebol de 7).

(Documento Orientador, “Revoluciona o teu jogo”, 2015)

6. Ideia de Jogo NDS

As equipas do NDS devem evidenciar um comportamento, em todos os momentos competitivos, que lhe conferem uma identidade, e que nós definimos como características gerais da equipa: Adotar uma atitude competitiva agressiva permanente; Máxima concentração; Racional ocupação dos espaços; Grande articulação entre todos os sectores; Movimentação em bloco (todos atacam e todos defendem); Capacidade para

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A ideia de jogo está dividida em cinco momentos do jogo: Organização Ofensiva; Transição Ataque-Defesa; Organização Defensiva; Transição Defesa-Ataque; Esquemas táticos.

7. Diagnóstico e caracterização da equipa

Uma das tarefas a que propôs no estágio, foi realizar a caracterização da equipa, bem como realizar testes antropométricos, para isso realizei medições de peso, altura, perímetro femoral e geminal e calculei o índice de massa corporal (IMC) (tabela 4).

Analisámos também o quartil de nascimento de cada atleta e os anos de prática federada na modalidade (tabela 4), visto que, reconhecemos que estes parâmetros são fundamentais para caracterizar a equipa.

Segundo (Magalhães & Nascimento, 2010), nesta etapa a maioria destes jovens encontram-se no chamado período pré-pubertário, onde se verifica, ao nível do desenvolvimento motor:

• Um crescimento harmonioso (estatura e peso);

• As estruturas ligamentares tornam-se mais firmes, mas as extremidades ósseas matém.se em crescimento;

• Verifica-se um novo aumento dos níveis de força, ainda em resultado do crescimento e melhoria da coordenação motora e de outras adaptações neurais; • Boa predisposição para o desenvolvimento da força explosiva e da força

resistência;

• O desenvolvimento das grandes funções orgânicas (em particular do sistema cardiorrespiratório), que leva a um aumento da resistência em geral ao esforço, e da predisposição (época ideal) para o desenvolvimento da resistência aeróbia (capacidade e, posteriormente, da potência);

• Um aumento do volume muscular, logo da força, no entanto esta não acompanha

ainda o grau de crescimento e de desenvolvimento em geral;

(41)

• Excelente fase para o desenvolvimento das capacidades coordenativas; • Boa predisposição para o treino da flexibilidade;

• O gosto pelo movimento, pelo jogo e pelas atividades físicas.

Como já tivemos oportunidade de verificar, o desenvolvimento biológico não é similar em todas as crianças/jovens, possuindo cada um o seu próprio ritmo de desenvolvimento.

(42)

8. Sistema Tático

Segundo Garganta (2000), sem qualquer tipo de reticência, e indo ao encontro das teorias contemporâneas, acreditamos que no processo de ensino-aprendizagem do futebol através do jogo, ao seja baseado na aprendizagem de ações semelhantes às executadas no jogo, permitindo aos jogadores desenvolver competências que transcendem a execução (técnica) propriamente dita e se centrem na assimilação de regras de ação e princípios de gestão do jogo (modelo de jogo).

Deste modo e tendo sempre cm conta a ideia de jogo do clube, nós acreditamos que o melhor para o desenvolvimento dos nossos atletas devemos partir para um modelo de treino onde se trabalhe muito à base de formas jogadas reduzidas onde se potencie às máximas situações semelhantes às que lhes são impostas no jogo.

Tendo em consideração todos os aspetos referidos anteriormente, é também no nosso ponto de vista, muito importantes a escolha do sistema tático, e mais uma vez partindo da literatura e de acordo com a ideia de jogo do clube, acreditamos que o sistema de jogo indicado para a nossa equipa é o “1:2:3:1, como podemos ver nas figuras 13 e 14.

Figura 13. Sistema tático 1:2:3:1.

(43)

9. Microciclo/ Unidade de Treino

O microciclo de treino, pretende-se que seja a programação semanal das nossas sessões de treino, onde damos trabalhamos o nosso modelo de jogo, sempre com o intuito do desenvolvimento dos nossos atletas, pretendemos também preparar os atletas fisicamente, psicologicamente e técnico-teticamente para o próximo jogo.

Mourinho (2001), diz-nos que “Programar é definir e determinar um conjunto de conteúdos e estratégias de ação que perspetivem e estruturem todo um processo de trabalho, que vise o treino nas suas diversas dimensões e a competição".

Figura 14. Sistema de Jogo por Linhas e Triângulos.

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Tabela 7. Microciclo de Treino Infantis "A" NDS, época 2015/2016.

Relativamente à nossa unidade de treino, é constituída por uma parte de aquecimento onde se realizam exercícios básicos de futebol, como por exemplo passes e receções orientadas, a parte fundamental e retorno à calma, o treino tem a duração de 75 minutos, em que os primeiros 15 são dedicados ao aquecimento, a parte fundamental do treino ocupa cerca de 45 minutos do tempo total de treino e o retorno a calma 10 a 15 minutos.

O modelo que nos utilizámos para o microciclo e para a unidade de treino (disponível nos anexos) foi predefinido pelo clube e todas as equipas técnicas do escalão de infantis utilizam o mesmo modelo, uma vez que o mesmo treino é aplicado às quatro equipas e o microciclo semanal é construído em conjunto entre todos os treinadores das quatro equipas, no entanto, cada equipa técnica tem a liberdade para ajustar o microciclo e as unidades de treino de acordo com as necessidades do seu grupo.

10. Ficha de observação pedagógica

Faz parte do GFUC realizar observações, optei por realizar observações pedagógicas aos treinadores que treinavam na mesma hora e no mesmo espaço que a minha equipa, como a minha função era treinador adjunto, consegui esse tempo, e nos dois primeiros messes de estágio observei todos os treinadores, oito no total.

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conceito de observação vai desde o simples olhar e vês o que se passa aqui, até ao rigoroso estudo sistemático de comportamentos e situações, apoiado em técnicas treinadas e meios sofisticados.

A ficha de observação pedagógica (Figura 15) e (Anexo 5) que utilizei foi construída através da observação de várias fichas construídas por outros autores.

A Ficha tinha vários parâmetros a observar, início, plano e domínio do treino, gestão e organização do treino, comunicação, instrução, clima e fim do treino, esta ficha tem um caracter apenas de observação e uma análise feita por mim, não serve para qualquer tipo de avaliação.

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Estas medições foram feitas em dois momentos distintos, no inicio da época e numa fase mais adiantada da época, mês de abril.

Sabemos que estes testes podem não ser os mais adequados e os que nos dão as melhores informações, mas constrangimentos de tempo e de fala de algum material especifico, foi-nos impossível enriquecer este aspeto.

Contudo, podemos afirmar que em termos médios registaram-se diferenças positivas.

12. Preparação e análise dos jogos

Desde o início da competição, que antes de todos os jogos realizámos uma ficha de preparação e análise do jogo (Figura 16) e (Anexo 6), eu tinha a função de recolher alguma informação do adversário, local onde iriamos jogar, tipo de terreno de jogo, tal como o estado climatérico previsto, dessa ficha fazia parte também as palavras que deveria passar à equipa na palestra antes do jogo (esta parte da preparação só comecei a realizar na fase de intervenção autónoma, onde era eu o treinador principal), numa segunda parte da ficha, vinha a informação relativa ao durante e pós jogo, no durante o jogo, sinalizávamos as substituições, o tempo de jogo de cada jogador, os marcadores e as assistências, relativamente ao pós jogo fazíamos uma reflexo acerca daquilo que foi o desempenho da nossa equipa, realizávamos também uma avaliação individual de 0 a 10, bem como um comentário aquilo que foi o desempenho de cada um dos atletas. Esta análise não era transmitida aos jogadores, exceto em duas ocasiões em que filmamos o jogo, realizamos uma observação acerca de alguns aspetos que lhes queríamos chamar atenção e mostrámos um vídeo no treino seguinte.

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Figura 16. Ficha de preparação e análise do jogo.

13. Aplicação de teste sociométrico

Como nos propusemos nos objetivos, realizamos algumas atividades pertinentes para avaliarmos o estado de coesão de grupo e também para tirarmos algumas duvidas que só com a aplicação de um sociograma são possíveis de aferir.

O sociograma é constituído por um conjunto de cinco questões, a primeira pedia aos atletas para indicar quem são os colegas de equipa com os quais tinham melhor relação, numa sequencia de 1 a 3 por ordem de preferência, a segunda questão pedia para indicar quais são os atletas da equipa com quem se relacionavam menos bem ou de quem estavam mais distantes, a terceira questão pedia para indicarem qual o colega que na opinião deles

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Nota-se atletas mais vezes escolhidos pelos colegas são aqueles que estão a mais tempo no clube, que tem maior número de presenças nos treinos e que de uma forma geral tem mais influencia no nosso jogo.

Por outro lado, os menos escolhidos, ou escolhidos negativamente, são os que tem menos tempo de clube, tem mais faltas aos treinos e, salvo alguma exceção são atletas com maiores dificuldades.

No decorrer da aplicação do sociograma, achámos pertinente e interessante analisar as redes naquilo que eram os passes feitos num jogo, para isso filmamos o jogo e de seguida com recurso ao programa informático Socnetv, realizámos um gráfico de redes de passes (figura 17), os resultados aqui foram de encontro aquilo que já tínhamos notado no teste sociométrico, os jogadores mais populares também são aqueles a quem passam mais bola e que são escolhidos com melhor perfil de líder, mais uma vez se regista que esses jogadores são os mais dotados e que tem mais influencia no nosso jogo

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14. Recolha das avaliações escolares

O NDS como é uma instituição que para além do futebol, tem também uma responsabilidade social, preocupasse com a vida escolar dos seus atletas.

Um dos nossos objetivos específicos passava por analisar os resultados escolares dos atletas, assim sendo, recolhemos as avaliações do primeiro e segundo período, após recolhe das avaliações do primeiro período reparámos que existiam alguns atletas com algumas negativas e com alguma dificuldade, com os quais tivemos uma conversa e nos disponibilizámos para ajuda, ate mesmo de algumas explicações caso necessitassem. As avaliações do segundo período de forma geral, mostraram uma melhoria de todos, salvo raras exceções.

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motivo da falta ao treino não era o de “ter que estudar”. Podemos visualizar todos os resultados na seguinte tabela.

15. Reuniões de tutoria e coordenação com o tutor e coordenador

Ao longo do estágio foram realizadas seis reuniões com o tutor de estágio, onde se falava sobre o estágio em geral e acerca do desempenho e desenvolvimento da equipa, participei também em diversas reuniões de quadro técnico, onde se falava da situação atual de todas as equipas e se adotavam por estratégias para melhorar ou corrigir comportamentos.

Realizámos também sete reuniões com o coordenador onde fomos falando de todas as situações inerentes ao estágio, tal como orientação do plano individual, dossier e relatório de estágio.

16. Projeto

Uma das indicações dadas pelo GFUC do estágio em treino desportivo, passava pela promoção da prática da atividade física e pela captação de novos praticantes, deste modo, na elaboração dos meus objetivos de estágio, um deles passava por colaborar na

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organização de atividades promotoras da prática de atividade física e da captação de novos praticantes.

Posto isto, e tendo em consideração as dificuldades que de forma geral afetavam o meu trabalho enquanto treinador e alguns dos os meus colegas das outras equipas do NDS, depois de uma conversa com o meu tutor de estágio e com o meu coordenador, Professor Jorge Casanova, decidi realizar uma Ação de Sensibilização destinada a pais e atletas, onde se falava acerca da “Importância do Treino para uma Carreira de Sucesso”.

Após estabelecer contactos com os convidados para fazerem as preleções, de contactar a Associação Académica da Guarda (AAG), para nos cederem o auditório e de conseguirmos uma data conveniente a todos os intervenientes, realizamos a atividade e foi um sucesso.

A sessão contou com duas comunicações, como é possível visualizar na Figura 18, a primeira foi feita pelo Professor e Coordenador do NDS Francisco Barros com o tema “Caracterização da assiduidade da época desportiva 15/16”, a segunda comunicação foi realizada pelo Mestre Hugo Ferreira e tratava “O Exercício como Meio Fundamental na Preparação Desportiva a Longo Prazo”, gostaria de salientar que o contacto do Mestre Hugo Ferreira foi-me facultado e aconselhado pelo professor Pedro Esteves, após uma conversa acerca do projeto.

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17. Participação em Jornada, Congressos e Simpósios

No GFUC desta UC, está bem claro que o aluno estagiário deve participar em formações de carater prático ou cientifico de modo a aprofundarem, atualizarem e aprenderam novos conhecimentos.

Posto isto, no decorrer do estágio participei em diversas atividades deste âmbito.

No IPG participei nas “Jornadas da Sociedade Portuguesa da Psicologia do Desporto” (Figura 19), atividade que reconheço grande importância na área da Psicologia, disciplina muito importante para um melhor desempenho do treinador. Participei também no “I Congresso de Futebol”, área na qual se realiza este estágio, e posso dizer que todas as comunicações foram uma mais valia para mim e para qualquer treinador, de salientar a qualidade da organização e o vasto e recheado leque de preletores.

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Ainda ao longo deste ano participei no “III Congresso de Futebol” (Figura 20) organizado pela Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD), onde também reconheço que foi uma grande mais valia para o meu enriquecimento de conhecimentos.

Estive ainda presente no “III Simpósio de Futebol – Formação, Arbitragem e Rendimento” (Figura 21) que se realizou no Instituto Politécnico de Viseu (IPV), este foi também mais um momento que aproveitei para ouvir referencias na área do treino e do desporto e adquirir novos conhecimentos e experiências.

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Figura 21. Certificado de participação no "V Simpósio de Futebol - formação, arbitragem e rendimento"

(56)
(57)

O objetivo desta parte é relatar tudo aquilo que correu bem, menos bem e tudo aquilo que foi a experiência por mim vivida neste estágio curricular.

Relembro que o objetivo desta UC é colocar-nos em contexto real de trabalho, de modo a fazer de nós melhores profissionais no futuro, sabendo aplicar de forma prática tudo que fomos vindo a aprender ao longo dos três anos de licenciatura.

1. Reflexão Final

Em primeiro lugar cabe-me fazer um balanço global de todo o percurso como aluno estagiário do Curso de Desporto do IPG, tendo a perfeita noção que todos os conhecimentos e experiências adquiridas nesta instituição tiveram uma importância fulcral pata o meu desempenho no local de estágio, de tal modo que só posso estar grato a todos os docentes por todo o conhecimento que me passaram ao longo desta licenciatura, todas as unidades curriculares, demonstraram ser importantes para a minha formação enquanto técnico de Desporto.

Chegou agora o momento de fazer uma reflexão de tudo aquilo que foi o meu estágio.

Desde o primeiro contacto que tive com os intervenientes do meu estágio (tutor, treinadores, atletas, diretores, pais dos atletas), que fui bem-recebido e como sendo mais um elemento que estava ali para ajudar com os seus conhecimentos e também para ser ajudado naquilo que precisasse de cada um deles. No primeiro treino em que estive presente, o treinador principal (Professor Tiago Reis) apresentou-me aos atletas que viriam a ser os “meus miúdos”, e a reação deles foi bastante positiva, logo nesse treino

(58)

Posto estes factos logo no primeiro dia de treino, desde logo percebi que trabalhar com aquelas pessoas iria facilitar o meu trabalho durante o estágio.

No decorrer do estágio fui cada vez assumindo um papel mais importante na equipa, tudo que o treinador pensava para por em prática na equipa partilhava comigo e juntos partilhávamos ideias e conhecimentos e só depois de um consenso tomávamos qualquer decisão.

O que toca a planeamento dos microciclos e das unidades de treino foi sempre feito em conjunto com as restantes equipas técnicas do escalão de infantis, incluindo o coordenador Francisco Barros, uma vez que era a forma de trabalhar do clube.

Os objetivos que tinha planeado para o estágio estavam a ser cumpridos e toda as atividades levadas a cabo.

Fui sempre convocado para as reuniões de quadro técnico levadas a cabo pelo clube, onde estavam presentes todos os treinadores do NDS, coordenador do Futebol, Professor Francisco Barros e o Vice-Presidente da Direção do NDS, o Professor Abílio Capelo, e foi-me sempre pedido que falasse e desse a minha opinião dos assuntos tratados, gesto que fazia sentir-me parte integrante do processo e que dava uma motivação extra para continuar a trabalhar e a melhorar como técnico de Desporto.

Senti-me ainda mais orgulhoso e realizado a quando da necessidade de o Professor Tiago Reis, até então treinador principal da equipa técnica da qual eu fazia parte, deixar de ser treinador da equipa de Infantis “A” e ir treinar a equipa de Iniciados “B”, que havia ficado sem treinador, surgiu o convite por parte do meu tutor na entidade acolhedora para eu assumir sozinho o cargo de treinador da equipa de Infantis “A”. Devo dizer que fiquei contente, senti-me feliz porque este convite é sinal de que o meu trabalho feito até então estava a ser reconhecido e valorizado.

Posto isto, escusado será dizer que prontamente aceitei o convite e assumi essa responsabilidade. Entrei então na ultima fase de desenvolvimento do meu estágio,

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relativas a equipa, ao treino e também nos jogos. Este período começou no dia treze de fevereiro e foi até ao fim do estágio.

Este “capítulo” do meu estágio foi sem duvida aquele que me deu mais prazer em fazer, foi a primeira vez que tive a oportunidade de tomar todas as decisões, lidar sozinho com cada uma das personalidades dos atletas e dos pais e podendo tomar as decisões que a função nos obriga.

Foi sem duvida, a meu ver, a fase mais enriquecedora do estágio, tendo a noção que todas as outras são fundamentais para o meu processo de formação como treinador e como técnico de Desporto.

Como refere Araújo (1995) “ser treinador exige um conhecimento multidisciplinar, tornando-se evidentemente imprescindíveis os conhecimentos inerentes à tática, à técnica e à preparação condicional do jogo em que o treinador se especialize, bem como o fundamental domínio da pedagogia e metodologia de ensino e a necessidade expressa de ser um especialista no provocar do interesse e da motivação dos que consigo aprendem e treinam.”

Em suma, estou convicto que o estágio foi sem duvida uma experiência profissional que me proporcionou e exigiu de mim toda estas competências num contexto que até então ainda não tinha experienciado, com realidades diferentes daquelas que eu estava habituado, contudo, foi bastante enriquecedor e que me deixou ainda mais apaixonado pelo treino de jovens e por lhes conseguir ensinar alguns conhecimentos.

Por último, considero que o estágio foi bastante rico em termos de experiencias porque proporcionou a oportunidade de intervir numa fase inicial como treinador adjunto e numa

(60)

de modo a poder ajudar no futuro estes ou outros jovens a ganharem também eles mais conhecimentos...

Chegando ao fim do relatório e feita a reflexão final, posso concluir que durante este estágio consegui atingir todos os objetivos propostos. Sinto também que cresci bastante como treinador e técnico de desporto, estando agora muito mais preparado para o contexto real de trabalho. Notei também que todos os ensinamentos que nos foram transmitidos no decorrer dos três anos de licenciatura foram todos eles importantes para a realização com sucesso do estágio, realço algumas UC que a meu ver foram fundamentais, como é o caso desde logo da Pedagogia do Desporto, Psicologia do Desporto, Futebol, Planificação e Metodologia do Treino e Observação e Análise de treino.

(61)

BIBLIOGRAFIA

• Brito, A. P. (1998). Observação Directa e Sistemática do Comportamento

(Faculdade de Motricidade Humana ed.). Lisboa: FMH edições.

• Documento Orientador NDS época 2015/2016 “Revoluciona o teu Jogo” (2015)

• Garganta, J. & Pinto, J., O Ensino dos Jogos Desportivos (3ª ed.). (G. A. J., Ed.) Porto.

• Magalhães, R. & Nascimento, (2010). Aprender a Jogar Futebol - Um Caminho

para o Sucesso (1ª ed.). Prime Books.

• Mendes, Â. M. (2009). Perfil do Treinador de Futebol de Formação. Faculdade

de Desporto da Universidade do Porto, Desporto, Porto.

• Mourinho, J (2001), “Programação e periodização do treino em futebol” in palestra realizada na ESEL, no âmbito da disciplina de POAEF

• Vasconcelos, P. (2009). O que é um relatório? Consultado em 28 de Junho de

2016, de Faculdade de Ciências - Universidade do Porto: http://www.dcc.fc.up.pt/estagio/avaliacao/relat/node2.html

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ANEXOS

(63)

ANEXOS 1

(Convenção de Estágio

e Plano de Estágio)

(64)

(65)

(66)

(67)
(68)

ANEXOS 2

(Planificação Anual)

(69)

(70)

ANEXOS 3

(Microciclo)

(71)

(72)

ANEXOS 4

(Plano do Projeto)

(73)

Índice 1 Introdução ... 1 2 Apresentação ... 2 3 Fundamentação/enquadramento na estratégia da Organização ... 3 4 População alvo ... 4 5 Objetivos ... 5 5.1 Gerais ... 5 5.2 Específicos ... 5 6 Recursos ... 5 6.1 Espaciais ... 5 6.2 Humanos ... 5 6.3 Materiais ... 5 7 A comunicação do projeto ... 6 8 Anexos ... 7

(74)

1

Introdução

Este projeto vai ser realizado no âmbito da unidade curricular de Estágio em Treino Desportivo da licenciatura de Desporto.

Este estágio está a ser realizado no Núcleo Desportivo e Social da Guarda (NDS), o projeto vem no seguimento de um dos objetivos do estágio, (Colaborar na organização de atividade promotoras da prática de atividade física e da captação de novos praticantes), para isso, decidi realizar uma ação de sensibilização intitulada de “A importância do treino para uma carreira de sucesso”, esta ação tem o objetivo se sensibilizar os atletas e os país para a importância de treinar para que seja possível ter algum sucesso a nível desportivo.

(75)

2

Apresentação

A ação vai ser realizada dia 28 de Maio no auditório da Associação Académica da Guarda, pelas 16:00h, constituída por duas palestras, a primeira palestra tem como orador o professor e coordenador do futebol do NDS, Francisco Barros, que numa apresentação de cerca de 30 minutos vai apresentar os dados estatísticos relativos à assiduidade dos atletas do clube na época desportiva 2015/2016.

A segunda preleção vai ser feita por parte de um professor convidado, Hugo Ferreira, a sua intervenção passa por uma apresentação designada de “O exercício como meio fundamental na preparação desportiva a longo prazo”.

(76)

3

Fundamentação/enquadramento na estratégia da Organização

A pertinência deste tema e deste tipo de evento, vem no decorrer daquilo que foi observado na maioria das equipas do clube ao longo da presente época desportiva, isto é, uma falta de assiduidade aos treinos que ao meu ver é preocupante e penso que ações deste tipo, destinadas aos atletas e também aos pais, são importantes e que podem melhorar a perceção e a opinião que os visados tem daquilo que é o treino.

(77)

4

População alvo

A população alvo desta ação, são os atletas infantis e iniciados do clube, tal como os seus pais.

(78)

5 Objetivos

5.1 Gerais

Os objetivos gerais desta intervenção é a promoção da atividade

física e promoção da

instituição (NDS).

5.2 Específicos

Os objetivos específicos da ação são a sensibilização dos país e atletas para a problemática da falta de assiduidade e de compromisso com o treino, desta forma alertá-los para que num futuro próximo possam mudar os seus comportamentos, ou mante-los, quando se trata de casos positivos, de modo a manter ou a melhorar o seu rendimento e a potenciar as suas capacidades para terem algumas aspirações a uma carreira desportiva de sucesso.

(79)

6

Recursos

6.1 Espaciais

O espaço onde vai ser realizada a ação de sensibilização é no Auditório da Associação Académica da Guarda.

6.2 Humanos

Em relação aos recursos humanos, convidei o Mestre Hugo Ferreira que vem fazer uma preleção, o Prof. e Coordenador do futebol do NDS, Francisco Barros também vai fazer uma preleção à cerca daquilo que foi a realidade desportiva do NDS na época 15/16. Convidei ainda o presidente do NDS, Sr. Fausto Tavares a estar presente e a proferir algumas palavras antes do início das comunicações, tal como o Prof. Jorge Casanova, meu coordenador de estágio.

6.3 Materiais

Em termos de recursos materiais foram necessárias 4 cadeiras e 3 messas que faziam parte da mobília do auditório, um projetor de vídeo que me foi emprestado pelo clube e necessitei do meu computador pessoal.

(80)

7

A comunicação do projeto

A comunicação e promoção do projeto foi feita através de flyers que foram distribuídos a todos os atletas do clube disponíveis para estarem presentes nesta ação, foi também deita a promoção via rede social Facebook nos grupos privados referentes a cada equipa.

(81)

(82)

ANEXOS 5

(Ficha de Observação

pedagógica)

(83)

Ficha de Observação Pedagógica

Treino de Futebol – Infantis

Modalidade Escalão Microciclo Unidade

de treino Jogadores

Dia e

Hora Treinador

ELEMENTOS A OBSERVAR Sim Não Não

Observado COMENTÁRIOS

INÍCIO

Cumprimenta os jogadores no início do treino Apresentação do treinador aos novos jogadores e breve conhecimento acerca destes (se existirem) e

enquadramento.

Apresentação do conteúdo do treino (contexto e objetivos) no início

Apresenta extensão dos conteúdos (para o treino seguinte) no final do treino

PLANO E DOMÍNIO DO TREINO

Treino preparado (existência de plano de treino/ microciclo)

Capacidade de adequação a imprevistos (se houver) Confiança e segurança durante o processo de treino Capacidade de recuperação rápida após enganos (se

houver)

GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO TREINO

Tempo de organização (jogadores e materiais) reduzido

Utilização de pausas durante a prática para hidratação

COMUNICAÇÃO

Comunicação de forma clara e precisa Comunicação com lógica sequencial e com ênfase

nos aspetos essenciais

Utilização de volume da voz adequado ao espaço e sons existentes no espaço

Ajuste da entoação da voz ao ênfase que pretende apresentar, utilizando inflexões de voz Utilização de tom de voz agradável e percetível Utilização de linguagem apropriada ao nível de

compreensão dos jogadores Demonstração de entusiasmo nos momentos

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