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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL CAMPUS ARAPIRACA - UNIDADE EDUCACIONAL PENEDO ENGENHARIA DE PESCA JOSINETE DA SILVA DE LIRO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL

CAMPUS ARAPIRACA - UNIDADE EDUCACIONAL PENEDO

ENGENHARIA DE PESCA

JOSINETE DA SILVA DE LIRO

LIXO MARINHO NO LITORAL SUL ALAGOANO, NORDESTE DO BRASIL

Penedo – Alagoas 2018

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JOSINETE DA SILVA DE LIRO

LIXO MARINHO NO LITORAL SUL ALAGOANO, NORDESTE DO BRASIL

Trabalho de conclusão de Curso apresentado à banca examinadora do Curso de Bacharelado em Engenharia de Pesca da universidade Federal de Alagoas, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel.

Orientador: Prof. Dr. Cláudio L. S. Sampaio

Penedo – Alagoas 2018

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus pelo dom da vida e estar comigo em todos os momentos.

A minha família, em especial aos meus pais que apesar de não terem tido a oportunidade de estudar, sempre se sacrificaram, para que eu e meus irmãos nunca passássemos necessidades, muitas vezes se privando para nosso bem estar.

Ao meu esposo Josean que sempre esteve ao meu lado me incentivando e ajudando de todas as maneiras possíveis, desde o cursinho.

Aos meus colegas do Laboratório de Ictiologia e Conservação (LIC), Márcio, Dandara, Dorinaldo, Edvania e Vaneza.

A Elaine Martins que me persegue desde o cursinho, minha amiga e companheira de todas as horas, que levarei para toda vida.

As amigas Jaynne Lemos e Fabiana Vicente que tanto me ajudaram, principalmente nos momentos mais difíceis, a finalização do TCC.

A todos que contribuíram para o estudo e coletas, em especial a Eline Calazans que participou incessantemente de todas as amostragens e coleta dos dados.

A MARPLAST: Lixo plástico na Costa Brasileira: Diagnóstico e monitoramento, pelo financiamento e constante apoio as atividades de campo. A todos os professores do curso de Engenharia de Pesca que contribuíram para minha formação profissional e pessoal.

A banca examinadora, Dra. Taciana Kramer Pinto, M.Sc. Tiago Albuquerque e Dra. Andrea Carla Paiva, por ter aceito o convite e pela grande colaboração na melhoria do manuscrito.

Em especial ao meu orientador Prof. Dr. Cláudio Sampaio, que terá minha eterna gratidão, por ao longo desses anos ter sido muito mais que um professor, por ter incentivado e acreditado, quando nem eu mesma acreditei, por não ter deixado desistir nos momentos difíceis, sendo fundamental na conclusão do curso que muitas vezes pareceu impossível, sem seus conselhos e puxões de orelhas jamais teria chegado até aqui.

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O lixo marinho não possui fronteiras e representa um dos maiores problemas sofridos pela humanidade, sendo considerada uma ameaça global. Afeta diversas espécies, além de prejudicar a pesca e a navegação, consequentemente as atividades econômicas de muitos países. O presente estudo teve como objetivos: conhecer, quantificar e determinar possíveis origens e variações sazonais do lixo marinho em um trecho de praia do extremo sul alagoano. As amostragens foram realizadas na Praia do Toco, Feliz Deserto – AL, utilizando protocolo UNEP/IOC, entre setembro de 2013 a fevereiro de 2015. Os resíduos sólidos foram classificados quanto à composição: plásticos, artigos relacionados à pesca, vidro e cerâmica, metal e outros (madeira, borracha e tecido). Em seis coletas, foram registrados 2.452 itens com peso de 64,07 kg. Destes 53% corresponderam a fragmentos e 47% resíduos, sendo 85% fragmentos de plásticos e 15% fragmentos de outros. Nos resíduos, os plásticos apresentaram 73% do total, seguido por itens relacionados à pesca 19%, vidro e cerâmica 4%, outros 3%. Resíduos de origem estrangeira atingiram 1%. Em relação sazonalidade, o período chuvoso apresentou maior peso de resíduos, enquanto que, o período seco apresentou maior número, sendo o plástico o item mais abundante em ambos os períodos. Analisando através do Test- t, não houve diferença significativa em nenhum dos períodos amostrados. A praia foi classificada através do Clean Coast Index (CCI) quanto ao grau de poluição como moderada. Pode-se constatar que apesar da praia ser uma área pouco urbanizada, a mesma está sofrendo impactos do lixo. Os resíduos encontrados possuem origem terrestre, com contribuição da pesca e navegação, produzidos localmente e por outras comunidades, causam a degradação visual do ambiente, perigo aos animais, através ingestão, emaranhamento, cortes e mutilações, além de poder prejudicar diretamente a pesca e a navegação da região. A adoção de programas de educação ambiental, limpeza das praias e disposição de lixeiras deve ser implementada a fim de reduzir os impactos, tanto ambientais, quanto sociais.

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ABSTRACT

Marine litter has no boundaries and represents one of the greatest problems facing mankind and is considered a global threat. It affects several species, as well as harming fishing and navigation, consequently the economic activities of many countries. The present study had as objectives: to know, quantify and determine possible origins and seasonal variations of marine litter on a stretch of beach in the extreme south of Alagoas. Samplings were performed in Praia do Toco, Feliz Deserto - AL, using UNEP / IOC protocol, from September 2013 to February 2015. Solid wastes were classified according to composition: plastics, fishery gears, glass and ceramics, metal and others (wood, rubber and cloth). In six collections, 2,452 items with a total weight of 64.07 kg were registered. Of these 53% corresponded to fragments and 47% residues, being 85% fragments of plastics and 15% fragments of others. In the residues, plastics presented 73% of the total, followed by items related to fishing activities 19%, glass and ceramics 4%, other 3%. Residues of foreign origin reached 1%. Regarding seasonality, the rainy season had the highest weight of residues, while the dry period had the highest number, with plastic being the most abundant item in both periods. Analyzing through the T test, there was no significant difference in any of the periods sampled. The beach was classified through the Clean Coast Index (CCI) as to the degree of pollution as moderate. It can be observed that although the beach is a little urbanized area, suffer impacts from the garbage. The residues found have terrestrial origin, with contribution of fishing and navigation, produced locally and by other communities, cause the visual degradation of the environment, danger to the marine animals through ingestion, entanglement, cuts and mutilations, besides being able to cause negative impact the fishing and the region. The adoption of environmental education programs, beach cleaning and disposal of trash can should be implemented to reduce environmental and social impacts.

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Pág.

Figura 1 _ Mapa com a localização geográfica do município de Feliz Deserto,

Alagoas, Nordeste do Brasil...14

Figura 2 – Praia do Toco, Feliz Deserto, Alagoas, Nordeste do Brasil...15

Figura 3 – Medição da área de amostragem...16

Figura 4 – Coleta e contabilização dos resíduos coletados...16

Figura 5. Desenho esquemático da delimitação da área de amostragem...17

Figura 6 – Número total dos fragmentos e resíduos sólidos coletados na praia do Toco, Feliz Deserto, entre os anos de 2013 e 2015...20

Figura 7 – Número dos resíduos sólidos coletados na praia do Toco, Feliz Deserto, entre os anos de 2013 e 2015...21

Figura 8 – Frequência de ocorrência dos resíduos sólidos na categoria plásticos coletados na praia do Toco, Feliz Deserto, entre os anos de 2013 e 2015...21

Figura 9 – Frequência de ocorrência dos resíduos sólidos relacionados à pesca coletados na praia do Toco, Feliz Deserto, entre os anos de 2013 e 2015...22

Figura 10 – Frequência de ocorrência dos resíduos sólidos na categoria vidro e cerâmica coletados na praia do Toco, Feliz Deserto, entre os anos de 2013 e 2015...22

Figura 11– Peso total dos resíduos sólidos coletados (desvio padrão) nas categorias plástico e outros, no período seco e chuvoso na praia do Toco, Feliz Deserto, entre os anos de 2013 e 2014...23

Figura 12 – Número total dos resíduos sólidos coletados (desvio padrão) nas categorias plástico e outros, no período seco e chuvoso na praia do Toco, Feliz Deserto, entre os anos de 2013 e 2014...24

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Classificação quanto à composição e possível origem dos resíduos....18 Tabela 2. Índice Clean Coast Index (Alkalay et al., 2007)...19 Tabela 3. Cálculo do Clean Coast Index (CCI) nos períodos seco e chuvoso, na Praia do Toco, Feliz Deserto...24

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1. INTRODUÇÃO ... 10 2. JUSTIFICATIVA ... 12 3. OBJETIVOS ... 13 3.1 Objetivo geral ... 13 3.2 Objetivos específicos ... 13 4. MATERIAL E MÉTODOS...14 4.1 Área de estudo...14

4.2 Amostragens dos resíduos...15

5. RESULTADOS...19

6. DISCUSSÃO...25

7. CONCLUSÃO...28

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...29

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1. INTRODUÇÃO

O lixo marinho é definido como qualquer material fabricado ou processado, que de alguma forma atinge o ambiente marinho ou costeiro (PAWAR et al., 2016). Esse resíduo é caracterizado como um problema global e persistente, tendo aumentado consideravelmente nas últimas décadas (HIDALGO-RUZ et al., 2018), atingindo todas as costas continentais, até ilhas remotas (PAWAR et al., 2016).

São eliminados cerca de 8 milhões de itens de resíduos sólidos nos oceanos do mundo por dia, sendo esta, a principal forma de poluição marinha. Estima-se que 250 milhões de toneladas de plástico, entrará nos oceanos entre 2010 e 2025 (GUNSILIUS; FROMMANN, 2015).

Dentre os resíduos sólidos, os que geram maiores preocupações são os plásticos e seus derivados (ACAMPORA BEZERRA, 2014). Recentemente Courtene-Jones et al., (2017), destaca que o acúmulo de plásticos nos oceanos é uma ameaça global semelhante àsmudanças climáticas, acidificação e a sobrepesca.

A fragmentação progressiva desses resíduos sólidos leva ao aumento gradual de micro plástico, esses causam grandes preocupações, por absorver maior quantidade de contaminantes ambientais que itens plásticos maiores, além de seu tamanho favorecer a ingestão por organismos marinhos (COURTENE-JONES et al., 2017). Em muitas partes do oceano, a concentração dessas partículas ultrapassa o plâncton por até seis vezes (GUNSILIUS; FROMMANN, 2015).

O lixo marinho causa sérios problemas ambientais, sociais e econômicos, afeta pelo menos 267 espécies diferentes através de emaranhamento (NUNES et al., 2017), ingestão acidental (SAMPAIO; OLIVEIRA, 2016), pesca fantasma (SAMPAIO

et al., 2015) e introdução de espécies exóticas (PAWAR et al., 2016). Além disso,

apresenta perigo as populações humanas, prejudicando a pesca, causando danos às infraestruturas portuárias e embarcações (KIESSLING et al., 2017). Nas praias, seu acúmulo favorece o aparecimento de vetores de doenças, como moscas, ratos e baratas e propicia o desenvolvimento de microrganismos como fungos, vírus e bactérias, que causam várias doenças como micoses, hepatites e tétanos (ARAÚJO; COSTA, 2003).

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naturais, como características físicas do ambiente, padrão de ventos, correntes oceânicas, regime hidrológico e distância de centros urbanos (FERRARI, 2009).

No Brasil, informações específicas sobre o lixo marinho em ambientes aquáticos e costeiros são escassas (IVAR do SUL, 2005). Além disso, grande parte dos estudos está voltada apenas para os resíduos sólidos presente nas praias turísticas (LEITE et al., 2014), e pouco se conhece sobre a interferência do lixo em praias pouco urbanizadas ou frequentadas, que também sofrem com esse tipo de impacto.

O litoral de Alagoas possui aproximadamente 230 km de linha de costa e está localizado na região nordeste do Brasil, é dividido de acordo com as características da costa em três setores: Norte, Setor Central e Setor Sul (CORREIA; SOVIERZOSKI, 2005). Possui grande importância para o turismo, devido à tamanha beleza, sendo considerado um patrimônio para o estado. No entanto, vem sofrendo grave problema ambiental, decorrente da crescente demanda turística e de lazer (ARAÚJO; COSTA 2006), sendo os resíduos sólidos um dos problemas mais comuns (SAMPAIO; PINTO, 2015).

Estudos que abordam o lixo marinho no litoral Alagoano ainda são escassos (SAMPAIO; PINTO, 2015), dificultando a implementação de programas de educação e limpeza pública. Diante dessa problemática, o presente estudo teve como objetivos conhecer e quantificar o lixo marinho determinando origens e variações sazonais. Além de classificar um trecho de praia do litoral de Alagoas quanto ao grau de poluição por plástico abordando possíveis impactos e problemas gerados.

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2. JUSTIFICATIVA

Apesar das inúmeras iniciativas internacionais, para o controle e a redução do lixo marinho, estes continua a ser um desafio (MAES et al., 2018). Devido ao aumento na geração dos resíduos sólidos e ao declínio dos estoques pesqueiro, é provável que os impactos causados pelo lixo marinho se agravem com o tempo, gerando prejuízos incalculáveis, nos âmbitos ecológicos, sociais e econômicos (NASH, 1992).

A investigação sobre o lixo presente nas praias e suas prováveis fontes é o ponto chave para elaboração de medidas que possibilitem sua redução (MAGALHÃES; ARAÚJO et al., 2010). Assim o estudo do lixo marinho contribui para a implementação de programas de educação e limpeza pública ou mesmo pra estimar os prejuízos gerados. Apesar de todos os impactos causados pelo lixo marinho, os estudos geralmente se concentram apenas em áreas acessíveis e em curto prazo (MAES et al., 2018). Sendo estes escassos no litoral alagoano (SAMPAIO; PINTO, 2015).

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3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

Caracterizar o lixo marinho do supralitoral da praia do Toco, Feliz Deserto, litoral sul de Alagoas.

3.2 Objetivos específicos

Classificar os resíduos sólidos do supralitoral da praia do Toco; Quantificar em número e peso;

Investigar a variação sazonal dos resíduos, e

Classificar a Praia do Toco, quanto ao grau de poluição em função das características dos resíduos coletados.

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4. Material e Métodos

4.1 Área de Estudo

A Praia do Toco localiza-se no município de Feliz Deserto, extremo Sul do Estado de Alagoas (Figura. 1), caracterizada por uma extensa planície costeira, compreendendo o trecho menos urbanizado do litoral (ARAÚJO; COSTA 2006).

Figura 1 – Mapa com a localização geográfica do município de Feliz Deserto - Alagoas.

O clima predominante de acordo com a classificação de Koppen, é do tipo quente e úmido (Tropical e Equatorial) sem grandes diferenciações térmicas ao longo do ano, porém com período chuvoso (outono/inverno) e seco (primavera/verão) (CORREIA, 2008).

A circulação costeira de Alagoas é condicionada pelos ventos e marés, sendo os ventos mais frequentes e intensos no período chuvoso do quadrante SE, e no

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período seco do quadrante NE. Já as marés se enquadram no regime micro e mesomaré semidiurna (ARAÚJO et al., 2006).

A praia do Toco foi selecionada para o estudo por atender aos seguintes pré-requisitos para o monitoramento: a) Ser distante de rios, grandes estuários e centros urbanos; b) Não possuir coleta de lixo; c) Medir ao menos 500 m de extensão.

Figura 2 – Praia do Toco, Feliz Deserto, Alagoas, Nordeste do Brasil.

4.2 Amostragens dos Resíduos

Foram realizadas seis coletas, entre setembro de 2013 a fevereiro de 2015, empregando o protocolo da United Nations Environment Programme/ Intergovernmental Oceanographic Commission (UNEP/IOC): Guidelines on Survey

and Monitoring of Marine Litter (CHESHIRE et al., 2009). No entanto para

padronização das análises entre os períodos seco e chuvoso foram utilizados somente meses de Novembro de 2013 e Fevereiro de 2014 para período seco e de Abril a Agosto de 2014, para o período chuvoso.

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Figura 3 – Medição da área de amostragem.

Figura 4 – Coleta e contabilização dos resíduos coletados.

A área delimitada compreende um total de 500 metros de extensão paralela a linha de praia, sendo as amostragens realizadas apenas nos 100 m centrais,

Foto: Cláudio L. S. Sampaio.

Foto: Cláudio L. S. Sampaio.

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limpando os 200 m laterais (sempre no sentindo central para as bordas) no início da amostragem para evitar contaminação no local da coleta (Figura. 5).

As coletas ocorreram sempre na maré de sizígia desde a linha de deixa mais alta ou preamar até o início da vegetação de restinga. Todos os resíduos sólidos coletados foram separados em plásticos e outros, acondicionados em sacos plásticos de 100 litros, para posterior pesagem e classificação de acordo com a composição e possível origem.

Figura 5 – Desenho esquemático da delimitação da área de amostragem compreendida entre as

porções pós-praia e a linha de deixa mais superior.

Os materiais coletados iguais ou menores que 2,5 cm de comprimento foram classificados como fragmentos, enquanto os maiores, de resíduos.

Para averiguar possíveis diferenças entre os períodos amostrados, considerando peso e número, foi utilizado o Teste T.

Também foi aplicado o Clean Coast Index (CCI), índice que visa padronizar e

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quantificar a poluição por lixo marinho em praias, através da quantificação de itens plásticos por m², utilizando-se os índices propostos por Alkalay et al., (2007) (Tabela. 1). Para a obtenção do CCI, é necessária a densidade dos plásticos (DP), que pode ser calculada conforme a fórmula abaixo:

Com a densidade dos plásticos, o CCI pode ser calculado através da fórmula:

Onde Dp é a densidade de itens plásticos e K, o coeficiente de correção (K = 20).

Tabela 1 - Índice Clean Coast Index (Alkalay et al., 2007).

Muito limpa (0-2) Não se vê detritos plásticos na praia

Limpa (2-5) Não há detritos plásticos em uma grande parte da praia

Moderada (5-10) Alguns detritos plásticos podem ser detectados

Suja (10-20) Muitos detritos plásticos na praia

Extremamente suja (>20) A maior parte da praia está coberta de detritos de plásticos

Nº de itens plásticos Dp =

X (m) x 10 (m)

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5. Resultados

Análise quali – quantitativa

Para esse estudo foi elaborada uma classificação de acordo com os materiais encontrados que abrange: composição e possível origem dos resíduos (Tabela. 2).

Tabela 2 - Classificação quanto à composição e possível origem dos resíduos.

Composição ou origem dos resíduos Itens encontrados Plásticos

Garrafas < ou > 2L, tampas de garrafa, embalagens de alimento industrializado, embalagens de comida laminada, sacolas, sacolas de rede, lacres, tiras, bitucas de cigarro, emaranhado de linhas, fitas adesivas, canudo, cotonete, fitilho, pregador de roupas, palito de pirulito, rolha, saco de polietileno trançado, carretel, pote, galões e tambores, embalagens de preservativo e remédio, piranha de cabelo, talheres, shampoo, desodorante, capa de DVD, funil, sifão, brinquedos, caixas, bandejas e escovas (cabelos e dentes).

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Linha de nylon (monofilamento) derivado de cordas e cabos, linha de nylon (monofilamento) linha de pesca, cordas e cabos < ou > 1m, redes de pesca, iscas, pesos, armadilhas, light stick, boia de isopor e de plástico, parafina, cera e embalagem de óleo de motor.

Vidro e

cerâmica Tijolos, tubos, garrafas, jarras, copos e pratos.

Metal Latas de alumínio, lacres, fios de arame farpado e tampas.

(20)

20

estrangeira

Outros

Trapos e roupas, sola de sapato, compensado, pallets, palitos de sorvete e dente, preservativos, câmara de ar ou folhas de borracha, balões, elásticos, esponja, fraldas e absorventes e embalagens tetra pak.

Foi contabilizado um total de 2.452 itens com peso de 64,07 kg. Destes, 53% corresponderam a fragmentos (n=1.300) e 47% resíduos, sendo 85% fragmentos de plásticos (n=1.001) e 15% fragmentos de outros (madeira, borracha e tecido) (n=199) (Figura. 6).

Figura 6 – Número total dos fragmentos e resíduos sólidos coletados na praia do Toco, Feliz

Deserto, entre os anos de 2013 e 2015.

Nos resíduos, os plásticos apresentaram 73% do total coletado, seguidos por itens relacionados à pesca 19%, vidro e cerâmica 4%, outros 3% e resíduos de origem estrangeiras <1%. (Figura. 7).

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 Fragmentos Resíduos F rag men to s e res íd u o s em meros totai s Fragmentos Resíduos

(21)

Figura 7 – Número dos resíduos sólidos coletados na praia do Toco, Feliz Deserto, entre os anos

de 2013 e 2015.

Na categoria plásticos, os itens que apresentaram maior frequência de ocorrência foram as embalagens de alimento industrializado 56%, tampa de garrafa 11%, sacolas e embalagens de comida 10%. (Figura. 8).

Figura 8 – Frequência de ocorrência dos resíduos sólidos na categoria plásticos coletados na praia

do Toco, Feliz Deserto, entre os anos de 2013 e 2015.

Em relação à categoria dos artigos relacionados à pesca, os itens que apresentaram maior ocorrência foram às linhas de nylon derivadas de cordas e cabos, cordas e cabos e linhas de nylon derivadas de linhas de pesca (Figura. 6).

Plásticos Artigos

relacionados a pesca

Vidro e cerâmica

Outros Metal Origem

estrangeira 0 100 200 300 400 500 600 700 800 N úmero de resí du os li do s

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22

Figura 9 – Frequência de ocorrência dos resíduos sólidos relacionados à pesca coletados na

praia do Toco, Feliz Deserto, entre os anos de 2013 e 2015.

Na categoria vidro e cerâmica houve a ocorrência apenas dos materiais de construção, garrafas e jarras e utensílios de cozinha (Figura. 10).

Figura 10 – Frequência de ocorrência dos resíduos sólidos na categoria vidro e cerâmica

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Períodos amostrados (seco e chuvoso)

Em relação ao peso total, o período chuvoso apresentou maior quantidade de resíduos, tanto na categoria plásticos como em outros, sendo o plástico o item maior abundância em ambos os períodos (Figura. 11).

Figura 11– Peso total dos resíduos sólidos coletados (desvio padrão) nas categorias plástico e

outros, no período seco e chuvoso na praia do Toco, Feliz Deserto, entre os anos de 2013 e 2014.

Já em relação ao número, o período seco apresentou maior ocorrência de resíduos, tanto na categoria plásticos como outros, sendo o plástico também o item de maior abundância (Figura. 12).

Figura 12 – Número total dos resíduos sólidos coletados (desvio padrão) nas categorias plástico e

outros, no período seco e chuvoso na praia do Toco, Feliz Deserto, entre os anos de 2013 e 2014. 0 2 4 6 8 10 12 14 Seco Chuvoso P eso total do s re síd uos col et ados nos perí odos se co e chuvoso (K g) Plástico Outros 0 50 100 150 200 250

Período seco Período chuvoso

N úme ro tot al de re du os col et ados nos perí odos se co e chuvoso Plástico Outros

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Utilizando o teste T, para comparar o peso e o número de resíduos sólidos plásticos nos períodos seco e chuvoso, observamos que não houve diferenças significativas (p=0,0753), bem como o (p=0,2189).

Classificação da Praia do Toco quanto ao grau de poluição através do Clean Coast Index

Aplicando o Clean Coast Index (CCI) em ambos os períodos a Praia do Toco, Feliz deserto obteve o índice entre (5 e 10), sendo classificada quanto ao grau de poluição como moderada (Tabela. 3).

Tabela 3 – Cálculo do Clean Coast Index (CCI) no período seco e chuvoso, na praia do Toco, Feliz

Deserto.

6. Discussão

Quase metade do lixo marinho coletado na Praia do Toco foi formado por fragmentos plásticos (41%), que com seu reduzido tamanho, dificultaram a determinação de sua origem. Fato também foi observado em outros estudos realizados em praias predominantemente desertas (FERRARI, 2009; SANTANA NETO et al., 2016). Esse fato pode estar relacionado à abundância dos plásticos, já que esses fragmentos originam-se principalmente da abrasão de itens plásticos maiores (SANTANA NETO et al., 2016) e da fotodegradação (FOLLMANN et al.,

Período Seco Período Chuvoso

DP = 0,384

CCI= 0,884 x 20 = 7,68

DP = 0,293

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2017).

Recentemente, Fernandino et al., (2016) destaram a importância dos fragmentos plásticos na composição do lixo marinho, contudo esse permanece negligenciado nos estudos, provavelmente devido a maior complexidade nas amostragens (COLE et al 2015).

Apesar do reduzido tamanho e subamostrado, esses fragmentos plásticos estão associados ao impacto mais comum causado pelo lixo marinho, a ingestão acidental, afetando centenas de espécies através da transferência trófica de contaminantes (COLE et al., 2015; SILVA-CAVALCANTI et al.,2016; COURTENE-JONES et al., 2017), como ftalatos, PCBs (Bifenis policlorados) e BPA (Bisfenol A) (NEVES, 2013).

Esses contaminantes possuem efeito acumulativo e seu consumo resulta em alterações comportamentais e fisiológicas dos animais, como perda de reservas energéticas, estresse hepático, redução na fecundidade e sobrevivência (COLE et al., 2015; PAWAR et al., 2016). Apesar dos seres humanos estarem potencialmente expostos a esses contaminantes, através do consumo de pescado, seus efeitos ainda são desconhecidos (SILVA-CAVALCANTI et al., 2016).

Em relação à ocorrência dos resíduos sólidos (> 2,5 cm), os plásticos seguiram o padrão mundial e foram os mais abundantes (ASCER, 2015; PAWAR,

et al., 2016; COURTENE-JONES, 2017).

Os plásticos são considerados uma ameaça grave ao uso sustentável dos recursos marinhos e costeiros (LEITE et al., 2014), pois podem agir como vetores na dispersão de espécies exóticas (BEVILACQUA et al., 2011), modificando habitats bentônicos, inibindo as trocas gasosas (PAWAR et al., 2016) e degradando a paisagem dos ambientes costeiros, além de afetar diretamente a fauna marinha através da ingestão acidental (BRANDÃO et al., 2011), como as ameaçadas tartarugas marinhas, encontradas frequentemente mortas no litoral sul alagoano (SAMPAIO; OLIVEIRA, 2016).

Dentro da categoria plástico, as embalagens de alimento industrializado (laminada e não laminada) apresentaram maior ocorrência, seguida por garrafas, tampas de garrafas, sacolas, tiras e lacres. Esses resíduos em sua maioria são

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produzidos pelos usuários da praia e comunidades adjacentes (MAGALHÃES; ARAÚJO, 2012). Considerando que a área de amostragem é pouco urbanizada ou frequentada, esses resíduos podem ter origem terrestre em outras comunidades, sendo transportados através dos ventos ou correntes oceânicas.

A segunda categoria mais representativa nos resíduos foi às relacionados à pesca. Segundo Neves (2013), apesar da principal origem dos resíduos sólidos ser terrestre, atividades marítimas como a pesca e a navegação também possui grande contribuição. Dentro dessa categoria, os materiais que apresentaram maior ocorrência condizem com os utilizados ou derivados das pescarias realizadas na região, sendo provavelmente provenientes de materiais perdidos ou descartados pelos próprios pescadores.

Além dos diversos impactos a biota marinha, através da ingestão, estrangulamento ou pesca fantasma, esse problema se agravou nos últimos anos devido ao uso de materiais sintéticos nas confecções desses materiais, aumentando assim sua vida útil (ADELIR – ALVES, 2013). Esse material também pode prejudicar diretamente a navegação, gerando grandes prejuízos (KUVADA; TAKANO, 2011).

Ainda, sobre os resíduos, os vidros e cerâmicas foram à terceira categoria mais representativa. Com origem terrestre, oriundos de restos de construções ou de utilização domésticas. Segundo Araújo e Costa (2003), esses resíduos sólidos são uma ameaça aos banhistas e animais marinhos que podem se cortar e sofrer infecções, às vezes fatais. Além de apresentar perigo de acidentes as marisqueiras da região.

Foi registrado, mesmo que em reduzido número, resíduos estrangeiros, esse material possivelmente teve sua origem na navegação mercantil, devido à proximidade do litoral com grandes portos, a exemplo de Suape (PE) e Salvador (BA) e Maceió (AL).

Quanto ao período sazonal, o período chuvoso apresentou maior peso de resíduos, tanto de plásticos, quanto de outros. Esse fato deve-se, provavelmente, a circulação oceânica da região e o aumento no regime de chuvas e ventos, que transportam maior quantidade de resíduos para as praias. Resultado semelhante ao encontrado por Brito (2014), que associa o aumento do índice pluviométrico, no

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período chuvoso, às altas concentrações de resíduos.

Em relação ao número, o período seco apresentou maior contagem de resíduos, esse fato pode ser atribuído ao aumento dos frequentadores da praia que aumenta no verão. Sendo que em ambos os períodos, seco e chuvoso, os plásticos apresentaram maior ocorrência, provavelmente devido sua ampla abundância.

Quando aplicado o Teste – t constatou-se que não houve diferença significativa, entre as médias, demostrando que a problemática do lixo marinho, diferentes de outras localidades, em Alagoas não possui distinção entre os períodos, sendo uma ameaça constante a todos.

Aplicando o Clean Coast Index (CCI), em ambos os períodos a praia foi classificada com o grau de poluição moderada, o que demonstra que mesmo praias pouco frequentadas, como a Praia do Toco, são atingidas pelos resíduos sólidos possuindo número e composição de lixo semelhantes à de outras praias no litoral do Brasil (SANTANA NETO et al., 2016).

Esse fato pode estar relacionado às características apresentadas pela praia, caracterizada como oceânica exposta (ARAÚJO et al., 2006), com correntes e ventos que transportam resíduos sólidos por longas distâncias com maior facilidade, além da presença da restinga que contribui para permanência dos mesmos no local.

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7. Conclusão

Apesar de pouco urbanizada ou frequentada a Praia do Toco, Feliz Deserto – AL, apresenta quantidade de resíduos semelhantes a outras praias no Brasil e no mundo. Tanto os fragmentos, quanto os resíduos maiores, apresentam perigo aos animais, através da ingestão, emaranhamento, cortes e mutilações, além de degradar a paisagem do ambiente, podem prejudicar diretamente a pesca, a navegação e o turismo, prejudicando toda uma economia, principalmente nas regiões litorâneas.

Diante da problemática são necessárias medidas mais amplas, não só nos ambientes costeiros, mas em todo litoral alagoano, já que os resíduos quando descartados de forma incorreta tendem a parar no mar, poluindo até os lugares mais remotos.

Além da adoção de programas de educação ambiental, limpeza das praias e disposição de lixeiras devem ser implementadas a fim de reduzir os impactos, tanto ambientais, quanto sociais.

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