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Banco do Brasil S.A. Diretoria de Governo RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO EXERCÍCIO 2012

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Banco do Brasil S.A.

Diretoria de Governo

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Sumário

Conteúdo Página

Lista de Tabelas e Gráficos ... 2

Lista de Siglas e Abreviaturas ... 3

Apresentação ... 4

Introdução... 5

1. Conjuntura Econômica de 2012 ... 6

2. Desempenho Econômico-Financeiro ... 7

2.1 Negócios Realizados no Ano ... 7

2.2 Receitas Auferidas ... 10

2.3 Adiantamentos de Honras em 2012 ... 10

2.4 Origem dos Recursos Investidos ... 11

2.5 Resultado do Exercício ... 12

2.6 Avaliação Patrimonial ... 14

2.6.1 Política de Investimentos ... 15

2.6.2 Rentabilidade dos Ativos de Renda Fixa ... 16

2.6.3 Rentabilidade dos Ativos de Renda Variável ... 17

3. Limites Operacionais ... 18

3.1 Margem Disponível para novas garantias (Posição Consolidada) ... 18

3.2 Margem Disponível para novas garantias por Agente Financeiro ... 19

3.3 Limite para Honra da Carteira Garantida ... 22

4. Obrigações Contraídas no período ... 22

4.1 Remuneração do Administrador ... 23

4.2 Taxa de Gestão da Carteira e Custódia de Títulos ou Valores Mobiliários do FGO e Despesas Tributárias ... 24

5. Principais Realizações da Gestão no Exercício ... 26

5.1 Política de Investimento da carteira do FGO ... 26

5.1.1 Alteração do Parágrafo único do art. 12 ... 26

5.1.2 Alteração do Art. 14 do Estatuto do FGO ... 27

5.2 Alteração do Artigo 20 § 1º - Percentual para integralização prévia dos Agentes Financeiros ... 27

5.3 Atualização dos valores da tabela de fatores “k”, componente da precificação do FGO e metodologia de cobrança da CCG ... 28

5.4 Cobrança e Recuperação de Perdas ... 28

5.4.1 Ajustes no prazo para pagamento das honras... 28

5.4.2 Flexibilização das condições de cobrança e recuperação ... 29

5.5 Valores Honrados e Recuperados ... 30

5.6 Índice de Sustentabilidade ... 30

6. Perspectivas para o Ano Seguinte ... 31

6.1 Cenário Internacional ... 31

6.2 Cenário Doméstico ... 32

(4)

Lista de Tabelas e Gráficos

Tabelas Página

Tabela 1 – Operações contratadas com garantia do FGO ... 7

Tabela 2 – Perfil médio dos valores Contratados e Garantidos, por Porte de Tomador ... 8

Tabela 3 – Perfil dos valores Contratados e Garantidos, por Linha de Crédito ... 9

Tabela 4 – CCG Arrecadada em 2012 ... 10

Tabela 5 – Adiantamentos de Honras em 2012... 11

Tabela 6 – Recursos Integralizados pelos Cotistas ... 11

Tabela 7 – Carteira de Renda Fixa ... 12

Tabela 8 – Carteira de Renda Variável ... 12

Tabela 9 – Resultado Pro-Forma Ajustado ... 14

Tabela 10 – Variação das Cotas ... 14

Tabela 11 – Comparativo dos limites da Política de investimentos ... 16

Tabela 12 – Margem disponível para novas garantias (Consolidado Fundo) ... 19

Tabela 13 – Margem Disponível para novas garantias – BB ... 20

Tabela 14 – Margem Disponível para novas garantias – CAIXA ... 21

Tabela 15 – Margem Disponível para novas garantias – BNB ... 21

Tabela 16 – Margem Disponível para Novas Honras ... 22

Tabela 17 – Encargos Incorridos ... 22

Tabela 18 – Relação entre Encargos Incorridos e PL Médio Semestral ... 23

Tabela 19 – Remuneração do Administrador ... 23

Tabela 20 – Tributos Federais ... 25

Tabela 21 – Valores Honrados x Valores Recuperados ... 30

Gráficos Página Gráfico 1 – Evolução dos Valores Contratados / Garantidos – 2012 ... 7

Gráfico 2 - Valores Totais Contratados e Garantidos por Região ... 8

Gráfico 3 – Rentabilidade da Carteira de Renda Fixa ... 17

Gráfico 4 – Rentabilidade da Carteira de Renda Variável ... 18

Gráfico 5 - Honras x Recuperação ... 30

(5)

Lista de Siglas e Abreviaturas

AC – Assembleia de Cotistas

ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais BCE – Banco Central Europeu

BNB – Banco do Nordeste do Brasil S.A. BNC – Banco Nossa Caixa S.A.

BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social CAIXA – Caixa Econômica Federal

CCG - Comissão de Concessão de Garantia

COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

CPC 25 - Comitê de Pronunciamentos Contábeis - Provisão e Passivo e Ativo Contingentes CPFGME - Conselho de Participação em Fundos Garantidores de Risco de Crédito para Micro, Pequenas e Médias empresa e em Operações de Crédito Educativo

CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido GFG – Sistema de Gestão de Fundos Garantidores IBOVESPA - Índice da Bolsa de Valores de São Paulo IH – Índice de Valores Honrados

IMA-B - Índice de Mercado ANBIMA

IOF - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários

IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IR – Imposto de Renda

ISSQN - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza JCP – Juros Sobre o Capital Próprio

LFT – Letras Financeiras do Tesouro

NTN-B – Notas do Tesouro Nacional série B NTN-F – Notas do Tesouro Nacional série F

PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público PIB – Produto Interno Bruto

PIS - Programa de Integração Social PL – Patrimônio Líquido

PLA – Patrimônio Líquido Ajustado

(6)

Apresentação

Senhores Cotistas,

Apresentamos o Relatório de Administração do 4º Exercício Social do Fundo de Garantia de Operações - FGO, relativo ao período de 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2012. Assim como em anos anteriores, durante o exercício de 2012 o Fundo vem cumprindo o seu papel como efetivo instrumento de viabilização de acesso ao crédito para MPE a taxas e condições compatíveis com as necessidades desse segmento de mercado.

Entretanto, o grande desafio é manter a sua sustentabilidade financeira e operacional, dada a crescente posição em função de sua performance. Em razão desse crescimento significativo da demanda por garantia em operações de crédito, as honras de garantias têm evoluído em proporções também significativas.

Durante o exercício de 2012, num ambiente de taxas de juros e tarifas mais baixas, foi aprovado um robusto conjunto de medidas no sentido de buscar equacionar a sustentabilidade do Fundo, tais como recalibragem da Comissão de Concessão de Garantia – CCG, flexibilização das condições de recuperação de valores honrados, criação do índice de sustentabilidade, entre outras.

Em 2013, dado o entendimento exarado pelo órgão competente acerca da aplicação de tributação federal ao Fundo, o desafio será ainda maior, pelo aumento dos custos de operação

versus o referencial agregado do FGO em ser uma ferramenta diferenciada para mitigar risco, e

ainda propiciar menor custo final ao tomador do crédito.

O compromisso desta Diretoria de Governo do Banco do Brasil S.A., a quem é confiada a Administração do FGO, é assegurar uma gestão em estreita sintonia com os objetivos do Fundo, dentro de padrões de segurança, transparência, ética e respeito à política de investimentos, aos normativos e ao Estatuto do Fundo.

Boa leitura.

Janio Carlos Endo Macedo

(7)

Introdução

O Fundo de Garantia de Operações - FGO tem natureza privada, com patrimônio próprio e separado do patrimônio dos cotistas e do Administrador.

Foi constituído pelo Banco do Brasil S.A., com base nos termos da Medida Provisória nº 464, de 09.06.2009, a qual foi convertida na Lei nº 12.087, em 11.11.2009.

O FGO foi criado com o intuito de possibilitar o acesso ao crédito, garantindo parte do risco dos empréstimos e financiamentos concedidos pelas instituições financeiras cotistas do Fundo para micro, pequenas e médias empresas, microempreendedores individuais e autônomos transportadores rodoviários de carga, na aquisição de bens de capital inerentes as suas atividades.

A Lei também autorizou a União a participar de fundos garantidores de crédito até o limite de R$ 4 bilhões, mediante a integralização de cotas.

Os primeiros aportes de capital foram feitos pelos Cotistas Banco do Brasil e União, ainda em 2009, ano de constituição, possibilitando o início das operações ativas do FGO. Em 19.08.2009, foi contratada pelo Agente Financeiro BB a primeira operação com a garantia do Fundo, caracterizando o início de sua atividade-fim.

O Decreto nº 6.889, de 29.06.2009, dispôs sobre a forma de integralização de cotas pela União e sobre a composição e as competências do Conselho de Participação em Fundos Garantidores - CPFGMPE, dentre elas, a de orientar a participação da União nas Assembleias de Cotistas dos Fundos Garantidores – AC.

Para contratar operações com garantia do FGO, os agentes financeiros devem estar habilitados pelo Administrador. Os agentes financeiros habilitados em 2009 foram o Banco do Brasil S.A., o Banco Nossa Caixa S.A. (BNC) e a Caixa Econômica Federal, ressaltando-se que o BNC passou, a partir de 30.11.2009, a integrar o Banco do Brasil, em virtude de sua incorporação. Em 2010, foi habilitado o agente financeiro Banco do Nordeste S.A. Em 2011, a Agência de Fomento do Estado de São Paulo, antiga Nossa Caixa Desenvolvimento, teve seu processo de habilitação aprovado pelo Administrador do Fundo, e no momento promove ajustes em seus sistemas que permitirão sua integração com o GFG - Sistema de Gestão de Fundos Garantidores, concluindo assim o processo que permitirá seu acesso ao Fundo.

(8)

1.

Conjuntura Econômica de 2012

As evidências de gradual aceleração da atividade econômica global e a ação mais ativa dos maiores bancos centrais - em especial do Banco Central Europeu (BCE) - contribuíram para reduzir a aversão ao risco nos primeiros meses de 2012. As pressões nos mercados de dívida soberana na Europa diminuíram no período, principalmente nas primeiras semanas do ano, refletindo fundamentalmente a expressiva injeção de liquidez feita pelo BCE nos bancos da região.

Adicionalmente, à exceção da China, os indicadores macroeconômicos globais sinalizavam alguma aceleração do crescimento econômico. No 2º trimestre, entretanto, a intensificação da crise da dívida na Europa - eleições na Grécia e sistema financeiro espanhol em foco - atuou negativamente sobre a confiança dos agentes e as condições financeiras globais. Esse choque negativo materializou-se quando a consolidação fiscal já representava um importante limitador para o crescimento da demanda na maioria das economias desenvolvidas, em particular na própria Europa.

Nesse contexto, o fluxo de comércio e o crescimento econômico global enfraqueceram-se substancialmente. A partir do 3º trimestre, incipientes sinais de recuperação da atividade global surgiram. Nos emergentes, em particular, a importante flexibilização das condições monetárias implementadas ao longo do 1º semestre contribuiu para um moderado fortalecimento da demanda doméstica. Dados mais favoráveis do setor industrial indicaram a estabilização da economia chinesa e reduziram os receios de um hard landing. Nos EUA, embora a incerteza associada à questão fiscal venha atuando negativamente sobre as decisões de investimentos das empresas, o consumo privado tem sustentado um ritmo de expansão satisfatório e o mercado imobiliário apresentou sinais ainda mais consistentes de recuperação.

No Brasil, apesar do consumo das famílias ter mantido um ritmo de expansão robusto, os fracos desempenhos da atividade industrial e do investimento limitaram a expansão do PIB ao longo do ano, particularmente no 1º semestre. Embora dados do último semestre sugiram alguma estabilização da indústria, o desempenho do PIB segue desapontando e a recuperação dos investimentos permanece incerta. O risco inflacionário, por seu turno, foi considerado alto ao longo de praticamente todo o período. Ressaltamos que o IPCA se situou em torno de 5,5% por ajudas excepcionais, a destacar a substancial queda dos preços dos carros por conta da redução do IPI. De todo o modo, o Banco Central brasileiro manteve o processo de cortes da taxa básica de juros. No ano, o Comitê de Política Monetária (COPOM) reduziu a taxa Selic em 3,75 p.p.,

(9)

de 11,0% a.a. para 7,25% a.a., e tem sinalizado a manutenção dos juros nesse patamar por um longo período.

Fonte BB DTVM- Administradora dos Fundos de Investimento Exclusivos do FGO – Dez/12

2.

Desempenho Econômico-Financeiro

2.1

Negócios Realizados no Ano

Em 31.12.2012, o volume de empréstimos realizados pelos agentes financeiros totalizou R$ 12,4 bilhões, em 296.611 operações contratadas com garantia direta do FGO. Desse montante contratado, R$ 9,1 bilhões – 73,3% - foram garantidos pelo Fundo, conforme tabela a seguir:

Tabela 1 – Operações contratadas com garantia do FGO

Valores em R$

Agentes Financeiros Quantidade Valor Contratado Valor Garantido (1) % Garantido

BANCO DO BRASIL S.A. 261.639 10.503.064.160 7.686.341.159 73,18%

CAIXA ECONÔMICA

FEDERAL 34.972 1.871.300.079 1.385.214.550 74,02%

BANCO DO NORDESTE S.A. 0 0 0 0,00%

Somatório 296.611 12.374.364.239 9.071.555.709 73,31%

(1)

parcela garantida dos valores históricos totais contratados no período, independentemente das operações estarem vigentes e seus valores liberados.

O Gráfico a seguir apresenta a evolução dos valores contratados e garantidos em 2012:

Gráfico 1 – Evolução dos Valores Contratados / Garantidos – 2012

(10)

O Gráfico a seguir apresenta os valores contratados e garantidos por Região em 2011:

Gráfico 2 - Valores Totais Contratados e Garantidos por Região

Fonte: Agentes Financeiros

Das 296.611 operações, 86% foram contratadas por micro e pequenas e 14% por médias empresas, com valores garantidos médios de R$ 27,6 mil e R$ 49,0 mil, respectivamente, conforme tabelas a seguir:

Tabela 2 – Perfil médio dos valores Contratados e Garantidos, por Porte de Tomador

Valores em R$

BANCO DO BRASIL Quantidade Contratado Garantido

Garantido Participação % Valor Médio Garantido Microempresas 37.472 485.939.444 384.222.821 4,24% 10.254 Pequenas Empresas 184.786 7.080.906.734 5.402.899.688 59,56% 29.239 Médias empresas 39.381 2.936.217.983 1.899.218.650 20,94% 48.227 Subtotal 261.639 10.503.064.160 7.686.341.159 84,73% 29.378 Valores em R$

CAIXA ECONÔMICA Quantidade Contratado Garantido

Garantido Participação % Valor Médio Garantido Microempresas 21.396 930.203.598 696.656.323 7,68% 32.560 Pequenas Empresas 11.598 761.192.374 559.983.902 6,17% 48.283 Médias empresas 1.978 179.904.107 128.574.325 1,42% 65.002 Subtotal 34.972 1.871.300.079 1.385.214.550 15,27% 39.609

(11)

Valores em R$

BANCO DO

NORDESTE Quantidade Contratado Garantido

Garantido Participação % Valor Médio Garantido Microempresas - - - 0,00% - Pequenas Empresas - - - 0,00% - Médias empresas - - - 0,00% - Subtotal - - - 0,00% - Valores em R$

TOTAL Quantidade Contratado Garantido

Garantido Participação % Valor Médio Garantido Microempresas 58.868 1.416.143.042 1.080.879.144 11,92% 18.361 Pequenas Empresas 196.384 7.842.099.107 5.962.883.589 65,73% 30.363 Médias empresas 41.359 3.116.122.090 2.027.792.975 22,35% 49.029 TOTAL 296.611 12.374.364.239 9.071.555.709 100,00% 30.584

(1) As microempresas são aquelas com faturamento bruto anual de até R$ 240 mil (Lei 9.317/96); (2) As pequenas são aquelas com faturamento bruto anual acima de R$ 240 mil e até R$ 2,4 milhões;

(3) As médias são aquelas com faturamento bruto anual acima de R$ 2,4 milhões e até R$ 15 milhões (artigo 1º, § 3º, do Estatuto do FGO);

(4) Percentual de participação por agente e segmento, apurado em relação ao total garantido pelo FGO;

(5) Parcela garantida dos valores históricos totais contratados no período, independentemente das operações estarem vigentes e seus valores liberados.

Tabela 3 – Perfil dos valores Contratados e Garantidos, por Linha de Crédito

Valores em R$

LINHAS DE CRÉDITO DO BB OPERAÇÕES FGO POR LINHA

Quantidade Contratado Garantido*

BB CAPITAL DE GIRO MIX PASEP 92.747 2.919.180.031 2.250.600.484

BB GIRO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO 17.179 467.424.030 343.527.882

BB GIRO EMPRESA FLEX 7.287 457.166.055 316.664.102

BB GIRO EMPRESA FLEX - LIB. ESTRUT. 32.696 2.840.237.531 1.867.616.006

BB GIRO RÁPIDO FAT/CP - CRÉDITO FIXO 78.304 2.124.087.411 1.673.377.066

BB GIRO APL 1.149 41.549.151 31.967.555

PROGER URBANO EMPRESARIAL 3.950 411.219.367 325.483.676

BNDES AUTOMÁTICO PER 2.709 274.658.031 158.771.925

BB CRÉDITO EMPRESA - VEÍCULOS NOVOS 6.714 306.657.374 242.057.092

REESCALONAMENTO DE DÍVIDAS MPE 7.758 326.112.099 229.023.771

BB CRÉDITO EMPRESA - MAQ.E EQUIP. 708 34.947.622 27.448.288

BB CRÉDITO EMPRESA - EQUIP. DE INFORMÁTICA 164 3.085.499 2.461.294

BB CRÉDITO EMPRESA - MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 1.917 48.711.364 38.071.679

PROGER TURISMO 460 51.918.727 40.397.725

FAT TURISMO - CAPITAL DE GIRO 726 47.976.081 35.347.626

BB CRÉDITO PARCELADO PJ 6.543 105.887.553 81.691.789

FAT TURISMO - INVESTIMENTO 48 4.892.993 2.523.676

BB GIRO CARTÕES 580 37.353.242 19.309.523

(12)

LINHAS DE CRÉDITO DA CAIXA

OPERAÇÕES FGO POR

LINHA

Quantidade Contratado Garantido*

CRÉDITO ESPECIAL EMPRESA - GARANTIA FGO 11.576 571.357.059 427.570.972

CRED. ESP. EMPRESA - PÓS C/ GARANTIA FGO 13.447 776.644.650 571.259.091

GIROCAIXA RECURSOS PIS C/ GARANTIA FGO 1.034 32.370.817 22.551.831

GIROCAIXA REC CAIXA FGO 8.915 490.927.553 363.832.656

PROGEREN - BNDES PER 0 0 0

TOTAL CAIXA ECONÔMICA 34.972 1.871.300.079 1.385.214.550

LINHAS DE CRÉDITO DO BNB

OPERAÇÕES FGO POR

LINHA

Quantidade Contratado Garantido*

BNDES AUTOMATIC/PER-AL/PE-GIRO - BNDES PER 0 0 0

TOTAL BANCO DO NORDESTE - - -

TOTAL FGO 296.611 12.374.364.239 9.071.555.709

(*) parcela garantida dos valores históricos totais contratados no período, independentemente das operações estarem vigentes e seus valores liberados.

2.2

Receitas Auferidas

A principal receita do FGO decorre da cobrança da Comissão de Concessão de Garantia - CCG, exigida no ato da concessão do empréstimo ou financiamento. A critério do agente financeiro, essa Comissão pode ser repassada ao mutuário e acrescida ao saldo devedor original da operação, situação em que pode ser financiada pelos mesmos prazos e taxas da operação. A arrecadação da CCG pelos agentes financeiros e repassada ao Fundo, no exercício de 2012, totalizou R$ 551,2 milhões, equivalentes a 6,0% do valor garantido, conforme demonstrado a seguir:

Tabela 4 – CCG Arrecadada em 2012

Valores em R$

Agente Financeiro Valor Garantido(1) CCG Arrecadada %

Banco do Brasil 7.686.341.159 484.987.207 6,31

Caixa Econômica Federal 1.385.214.550 66.265.107 4,78

Banco do Nordeste 0 0 0,00

TOTAL 9.071.555.709 551.252.314 6,08

(1) parcela garantida dos valores históricos totais contratados no período, independentemente de as operações estarem vigentes e seus valores liberados.

2.3

Adiantamentos de Honras em 2012

Atualmente, as operações são honradas na forma de adiantamentos, conforme demonstrado na Tabela a seguir. As operações efetivamente honradas pelo Fundo serão levantadas e conciliadas

(13)

com os valores dos referidos adiantamentos, por ocasião da implantação do sistema GFG – sistema de Gestão de Fundos Garantidores, consoante Regras Transitórias divulgadas aos Agentes Financeiros.

Tabela 5 – Adiantamentos de Honras em 2012

Valores em R$

Meses CEF BNB BB TOTAL

jan/12 25.840.663 - 13.545.885 39.386.547 fev/12 22.334.275 - 37.096.143 59.430.417 mar/12 23.734.573 - 59.442.233 83.176.806 abr/12 37.215.486 - 60.992.154 98.207.640 mai/12 29.251.746 - 54.592.887 83.844.633 jun/12 25.975.247 - 69.239.812 95.215.058 jul/12 1.144.265 - 15.094.798 16.239.063 ago/12 713.170 - - 713.170 set/12 732.993 - 109.434 842.427 out/12 717.942 - 404.656 1.122.597 nov/12 1.004.120 - 90.510.431 91.514.551 dez/12 3.163.481 - 66.252.268 69.415.749 TOTAL 2012 171.827.960 - 467.280.700 639.108.659 Fonte: FGO

2.4

Origem dos Recursos Investidos

Os recursos investidos são oriundos das integralizações constantes da Tabela 6 a seguir, realizadas pelos Cotistas em espécie, em ações e títulos públicos, conforme autoriza o artigo 25 do Estatuto do FGO:

Tabela 6 – Recursos Integralizados pelos Cotistas

Valores em R$

31/12/11 31/12/12

Cotista Valor das Cotas Qtde de Cotas % Valor das

Cotas Qtde de Cotas %

União 261.284.662,59 580.120,495102 52,21% 401.693.060,77 1.002.345,936850 65,37% BB 144.568.786,95 320.980,632513 28,89% 128.633.925,65 320.980,632513 20,93% BNB 97.271,26 215,967719 0,02% 86.549,69 215,967719 0,01% CEF 94.522.316,76 209.864,339737 18,89% 84.103.746,90 209.864,339737 13,69% Total 500.473.037,56 100% 614.517.283,01 1.533.406,876819 100% Fonte: FGO

Em 31.12.2012, a carteira de Renda Fixa totalizava R$ 1,3 bilhão e apresentava-se conforme tabela a seguir:

(14)

Tabela 7 – Carteira de Renda Fixa

Valores em R$

% Títulos (1) Carteira em 31/12/2011 Carteira em 31/12/2012

Quantidade Valor Quantidade Valor

LFT 0 0,00 0 0,00

NTN-B 0 0,00 0 0,00

NTN-B PU ANDIMA 0 0,00 0 0,00

Compromissada Lastro LFT 0 0,00 0 0,00

BB FGO FI RENDA FIXA 894.955.134 984.768.015,96 936.966.839 1.301.130.704,89

Tesouraria 2.989,99 8.284,02

Total 894.955.134 984.771.005,95 936.966.839 1.301.138.988,91

(1)

Cotação Anbima para LFT e NTN-B Fonte: FGO

Em 31.12.2012, a Carteira de Renda Variável totalizava R$ 250,3 milhões e apresentava a composição a seguir demonstrada:

Tabela 8 – Carteira de Renda Variável

Valores em R$ Ações Carteira em 31/12/2011 Carteira em 31/12/2012

Quantidade Valor Quantidade Valor

Eletrobrás PNB Petrobrás ON Tractebel ON Usiminas PNB - - - - BB FGO FIA 106.138.883 115.750.426,98 185.872.837 250.309.511,49 Contas a Receber (1) - - Total 106.138.883 115.750.426,98 185.872.837 250.309.511,49

(1) Contas a receber refere-se a provisões de JCP e venda de ações. Fonte: FGO

2.5

Resultado do Exercício

No exercício de 2012 as receitas totais foram de R$ 846,1 milhões, sendo R$ 475,0 milhões de rendas de CCG e recuperações de honras e R$ 317,2 milhões em receitas financeiras sobre os ativos.

A despesa total ficou em R$ 913,8 milhões, representada por Honras a Pagar no valor de R$ 640,6 milhões, Provisão para Pagamento de Honras no valor de R$ 36,7 milhões, despesas administrativas (custo Selic, Auditoria Independente e Gestão do Fundo) de R$ 14,4 milhões, e despesas tributárias no valor de R$ 169,5 milhões.

Destaca-se, em relação às despesas tributárias, o posicionamento exarado em Solução de Consulta, pela Secretaria da Receita Federal, em fevereiro de 2013, de que o FGO é sujeito passivo de todos os tributos federais (IR, CSLL, PIS/PASEP e COFINS), o que implicou o reconhecimento de tributos a pagar e provisão para pagamento de multas incidentes desde o

(15)

ano de criação do Fundo em 2009 até o encerramento do exercício de 2012, em montante de R$ 149,6 milhões

Durante o exercício de 2012 foram alterados os prazos (mínimo e máximo) para solicitação de honras pelos agentes financeiros de 90 a 180 para 270 a 360 dias, respectivamente. Em razão disso, o montante das operações inadimplidas consideradas passíveis de honras pelo Fundo, que são registrados mensalmente como despesas de provisão para pagamento de honras conforme regulamentação em vigor, diminuiu consideravelmente no período de julho a outubro, o que contribuiu para a redução das despesas do fundo no exercício.

É oportuno enfatizar que antes do reconhecimento das obrigações com a provisão para pagamentos dos tributos federais, o resultado prévio do FGO sinalizava lucro de R$ 82,0 milhões.

Com essa provisão dos tributos federais, o resultado do Fundo inverteu-se a prejuízo, sendo que o valor do Patrimônio Líquido - PL decresceu em R$ 67,6 milhões, em relação ao exercício de 2011. Apesar dessa queda, o Patrimônio Líquido Ajustado - PLA, composto pelo PL mais rendas antecipadas, evolui em R$ 265,3 milhões, resultado do incremento nas rendas antecipadas e do total integralizado pelo cotista União, em jun/2012, de R$ 181,7 milhões. Em função da variação do PLA, o valor do limite de alavancagem cresceu R$ 3,2 bilhões, atingindo R$ 14,2 bilhões, sendo o saldo total garantido no mês de dezembro de R$ 11,9 bilhões.

Observa-se que pelos critérios contábeis para reconhecimento das receitas e despesas pelo regime de competência, o Fundo dispõe de R$ 600 milhões em Rendas de Comissão de Concessão de Garantia a Apropriar, que serão reconhecidas ao longo do prazo das operações garantidas, nos próximos exercícios, muito embora o ingresso de recursos já tenha ocorrido. Já o registro das provisões para pagamento de honras é efetuado pelo valor presente na data do evento, respeitado o teto, denominado “stop loss”, de 7% do total da carteira garantida. Os valores honrados são debitados à conta de provisão para pagamento de honras e sensibilizam o resultado no mesmo exercício.

Assim, o descasamento do regime de reconhecimento de receitas e despesas do Fundo, relativas à CCG e pagamento de honras respectivamente, justifica, em boa parte, o resultado adverso observado para o fundo no período, conforme esquematizado a seguir, onde se verifica que se as Rendas a Apropriar fossem reconhecidas pelo Regime de Caixa, o FGO teria um Resultado

(16)

Tabela 9 – Resultado Pro-Forma Ajustado Valores em R$ mil Resultado Apurado Rendas a Apropriar Resultado Pro-Forma Ajustado (67.624) 600.655 533.031 Data-base:Dez/2012

2.6

Avaliação Patrimonial

O Patrimônio Líquido do FGO encerrou o exercício de 2012 em R$ 614.517.283,01 milhões. O valor patrimonial da cota unitária do Fundo atingiu R$ 400,752920. A variação negativa acumulada no ano de -11,02% é explicada principalmente pelo crescimento das despesas com provisão para pagamento de honras e tributos e pelo diferimento das receitas de CCG arrecadadas. A quantidade, o valor patrimonial e a rentabilidade das cotas do FGO, nos últimos 4 semestres-calendários, estão descritos a seguir:

Tabela 10 – Variação das Cotas

1º Semestre de 2011 Valores em R$

Meses Valor do Patrimônio Valor Patrimonial da

Cota Variação Apurada

jan-11 620.190.089,32 893,754659 -6,81389080% fev-11 610.458.271,22 879,730156 -1,56916698% mar-11 793.344.843,72 862,447288 -1,96456465% abr-11 734.092.640,34 798,034061 -7,46865677% mai-11 654.534.042,21 711,545697 -10,83767821% jun-11 581.675.085,92 632,340532 -11,13142352%

Variação acumulada no 1º Semestre de 2011 -34,06987781%

2º Semestre de 2011 Valores em R$

Meses Valor do Patrimônio Valor Patrimonial da

Cota Variação Apurada

jul-11 557.409.710,05 605,961577 -4,17163748% ago-11 568.093.858,76 617,576344 1,91674966% set-11 521.134.149.89 566,526320 -8,26618844% out-11 512.403.475,79 557,035180 -1,67532182% nov-11 482.136.450,77 524,131817 -5,90687348% dez-11 500.473.037,56 450,397227 -14,06794766%

Variação acumulada no 2º Semestre de 2011 -28,77299419%

(17)

1º Semestre de 2012 Valores em R$

Meses Valor do Patrimônio Valor Patrimonial da

Cota Variação Apurada

jan-12 542.714.759,35 488,412371 8,44035914% fev-12 535.182.020,81 481,633335 -1,38797385% mar-12 538.749.042,45 484,843452 0,66650634% abr-12 545.335.164,83 490,770587 1,22248428% mai-12 493.455.388,93 444,081743 -9,51337439% jun-12 631.075.536,65 411,551263 -7,32533616%

Variação acumulada no 1º Semestre de 2012 -15,11667086%

2º Semestre de 2012 Valores em R$

Meses Valor do Patrimônio Valor Patrimonial da

Cota Variação Apurada

jul-12 805.244.238,21 525,134099 27,59870909% ago-12 879.966.982,35 573,863986 9,27951305% set-12 951.231.556,65 620,338653 8,09855094% out-12 996.061.369,93 649,574086 4,71281813% nov-12 780.114.455,26 508,745896 -21,68008129% dez-12 614.517.283,01 400,752920 -21,22729186%

Variação acumulada no 2º Semestre de 2012 -2,62381486%

Variação acumulada em 2012 -11,02233866%

2.6.1

Política de Investimentos

O Estatuto do FGO, em seu artigo 11, apresenta a definição sobre a Política de Investimentos para os seus ativos financeiros, com a diretriz de que a gestão e administração da carteira devem buscar a manutenção da sua rentabilidade, segurança e liquidez.

O artigo 12 do Estatuto estabelece que o patrimônio do FGO deve observar limites máximos de aplicação, que são de até 100% em valores de caixa, títulos públicos federais e cotas de fundos de investimentos de renda fixa; até 30% em ações de companhias listadas em Bolsas de Valores e outros ativos mobiliários negociados em Mercado de Balcão organizado (Somafix e Bovespafix); e até 15% em operações compromissadas.

Foram aprovadas pela CPFGMPE, em 13.12.2012, as seguintes condições: em caso de desequilíbrio, o prazo máximo para superar eventual situação é de 1 (um) ano; o Administrador deverá apresentar aos cotistas, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da Assembleia convocada para discutir o tema, as alternativas e prazos para superar a situação de desequilíbrio temporário; e a situação de desequilíbrio temporário somente será admitida nas seguintes hipóteses: a) necessidade de se evitar prejuízos com a venda de títulos e valores mobiliários

(18)

constantes do patrimônio do FGO; b) imperativo de se ter que honrar obrigações legalmente contraídas pelo FGO.

A política define ainda, no artigo 14 do Estatuto, a rentabilidade mínima a ser perseguida para a carteira de investimentos do FGO que, no caso de ativos de renda variável, é atrelada ao índice Ibovespa e, em relação aos ativos de renda fixa, a performance de referência é o índice IMA-B. Contudo, conforme disposto no artigo 17 do Estatuto do FGO, o Administrador tem até três anos para eliminar o excesso e adequar as aplicações dos ativos à Política de Investimento definida nos artigos 12, 13, 14 e 15 do referido Estatuto.

A partir da proposta deste Administrador, aprovada pelo CPFGMPE, a carteira deixou de ser “Carteira Administrada” e passou a ser “Fundos de Investimento Únicos ou Exclusivos”, de forma de dar maior eficácia ao processo de gestão dos ativos do Fundo, principalmente no tocante ao aspecto tributário, pois, sobre as aplicações em fundos de investimento em geral, a alíquota do IO/Títulos é reduzida a zero, desde que o resgate das cotas obedeça ao prazo de 30 dias de carência, conforme disposto no art. 33, II, do Decreto nº 6.306/2007. Assim, após decorrido esse prazo, o FGO passou a ser desonerado do referido tributo.

Tabela 11 – Comparativo dos limites da Política de investimentos

Descrição Operações

Compromissadas

Ações e Outros Ativos Mobiliários

Valores de Caixa e Títulos Públicos

Federais

Política de Investimento até 15% até 30% até 100%

Valor Observado em 31/12/2012 0,00 185.872.836,71 936.966.838,51

% Observado em 31/12/2012 0,000% 16,554% 83,446%

Enquadramento nos limites da

Política Sim Sim Sim

2.6.2

Rentabilidade dos Ativos de Renda Fixa

Conforme artigo 14 do Estatuto do FGO, as operações compromissadas, os valores em caixa, os títulos públicos federais e as cotas de fundos de investimento de renda fixa devem ter uma rentabilidade atrelada ao IMA-B ou, na falta desse, por índice de renda fixa a ser calculado com base nas NTN-B, LTN e/ou NTN-F negociadas em mercado.

(19)

O gráfico a seguir demonstra o comportamento da rentabilidade dos ativos de renda fixa, cuja rentabilidade no respectivo ano de 2012 foi de 26,20%, próximo ao IMA-B, que no mesmo período, ficou em 26,68%. A razão para a diferença são os resgates para o pagamento das despesas do fundo, especialmente os adiantamentos de honras, e da impossibilidade de se fazer o perfeito casamento dos vencimentos com os papéis disponíveis no mercado.

Gráfico 3 – Rentabilidade da Carteira de Renda Fixa

2.6.3

Rentabilidade dos Ativos de Renda Variável

Já os ativos de renda variável, cuja carteira é composta de quotas do BB FGO Fundo de Investimento em Ações, atingiram, em 2012, rentabilidade de 23,48%, superando o Ibovespa, que registrou performance de 7,40% no mesmo período. O comportamento da rentabilidade dos ativos de renda variável está demonstrado a seguir:

(20)

Gráfico 4 – Rentabilidade da Carteira de Renda Variável

3.

Limites Operacionais

3.1

Margem Disponível para novas garantias (Posição Consolidada)

O artigo 18 do Estatuto do FGO estabelece que o valor máximo a ser garantido pelo FGO será limitado a 12 vezes o montante dos recursos que constituem o patrimônio do Fundo. Em 2012, a margem disponível para novas garantias apresentou a seguinte evolução:

(21)

Tabela 12 – Margem disponível para novas garantias (Consolidado Fundo) Valores em R$ Mil Mês/Ano Patrimônio do FGO (1) Alavancagem Máxima do Fundo (12 x PL)

Valor Total das Garantias Outorgadas (2) % Utilizado/ Alavancagem Margem Disponível (a) ( b ) ( c ) ( d = c / b) (e = b – c) jan/12 962.452,8 11.549.433,5 9.755.900,8 84,47% 1.793.532,7 fev/12 952.767,8 11.433.213,1 9.762.082,0 85,38% 1.671.131,1 mar/12 958.816,4 11.505.796,5 9.745.939,3 84,70% 1.759.857,1 abr/12 966.469,5 11.597.633,8 9.644.704,5 83,16% 1.952.929,3 mai/12 935.195,0 11.222.340,6 9.832.143,1 87,61% 1.390.197,5 jun/12 1.095.687,2 13.148.246,3 10.151.669,9 77,21% 2.996.576,5 jul/12 1.295.451,0 15.545.411,6 10.186.444,7 65,53% 5.358.966,9 ago/12 1.364.784,4 16.377.412,3 10.449.225,5 63,80% 5.928.186,7 set/12 1.447.637,1 17.371.645,2 10.683.973,7 61,50% 6.687.671,5 out/12 1.508.968,5 18.107.622,5 10.967.562,7 60,57% 7.140.059,8 nov/12 1.319.864,4 15.838.373,2 11.414.863,2 72,07% 4.423.509,9 dez/12 1.185.139,7 14.221.676,5 11.979.733,5 84,24% 2.241.943,0

(1) PL Ajustado, conforme aprovado em Assembleia de Cotistas Fonte: Agentes Financeiros (2) Saldo devedor garantido

3.2

Margem Disponível para novas garantias por Agente Financeiro

O artigo 19, § 7º, do Estatuto, estabelece que o valor total garantido pelo FGO, por agente financeiro, não poderá superar 50% do valor total de garantias passíveis de concessão pelo Fundo. Esse limite foi suspenso até 30.09.2011, por decisão da Assembleia de Cotista realizada em 29.11.2010, prorrogada a suspensão até 30.06.2012, por decisão da Assembleia de Cotista de 01.07.2011, até 30.09.2012, e por decisão da Assembleia de Cotista de 11.10.2012 até 30.09.2013.

Na última prorrogação da suspensão, até 30.09.2013, o Conselho de Participação sugeriu ao Administrador que apresentasse, nesse período de um ano, um estudo a respeito da concentração do Sistema Financeiro na atuação com as micro, pequenas e médias empresas. O objetivo desse estudo é esclarecer a concentração de operações do FGO no BB e também embasar uma possível proposta para alterar o atual percentual de 50%, incorporando nesse limite a participação percentual de cada agente financeiro sobre as cotas do FGO.

(22)

O artigo 20, § 1º, do Estatuto, estabelece que a contratação de operações com garantia do FGO está condicionada à integralização prévia de cotas, pelo agente financeiro cotista. Na última Assembleia de Cotistas foi aprovada a alteração do percentual de 0,5% (meio por cento) para 2,0% do valor garantido pelo Fundo, o equivalente a uma carteira garantida de até 50 vezes o valor das cotas integralizadas. No entanto, os representantes dos Agentes Financeiros Banco do Brasil e Caixa observaram a necessidade de que esse percentual seja implantado escalonadamente, de forma a não comprometer o orçamento anual já aprovado pela governança daqueles agentes financeiros em eventuais necessidades de aportes de capital. Ficou registrado que o assunto deverá ser levado à rediscussão na próxima reunião do CPFGMPE.

Assim, respeitados os atuais limites, os agentes financeiros apresentaram, em 31.12.2012, as seguintes disponibilidades para outorga de novas garantias:

Tabela 13 – Margem Disponível para novas garantias – BB

Valores em R$

Mês/Ano Valor das Cotas Alavancagem Máxima do Agente (1) Alavancagem Máxima do Fundo (2) Saldo Devedor Garantido Saldo disponível para outorga de novas garantias

(a) ( b ) ( c ) ( d ) (e = o menor valor

entre "b" e "c" - "d") jan/12 156.770,9 31.354.182,4 9.015.343,7 7.221.811,0 1.793.532,7 fev/12 154.595,0 30.918.994,5 8.930.340,6 7.259.209,5 1.671.131,1 mar/12 155.625,4 31.125.071,6 9.048.124,4 7.288.267,3 1.759.857,1 abr/12 157.527,9 31.505.570,7 9.275.487,8 7.322.558,5 1.952.929,3 mai/12 142.541,6 28.508.327,8 9.116.697,1 7.726.499,6 1.390.197,5 jun/12 132.100,0 26.419.996,9 11.181.165,7 8.184.589,2 2.996.576,5 jul/12 168.557,9 33.711.575,0 13.738.079,1 8.379.112,1 5.358.966,9 ago/12 184.199,2 36.839.845,0 14.640.078,6 8.711.891,9 5.928.186,7 set/12 199.116,7 39.823.338,6 15.631.907,0 8.944.235,5 6.687.671,5 out/12 208.500,7 41.700.140,2 16.334.354,7 9.194.294,9 7.140.059,8 nov/12 163.297,6 32.659.515,9 13.984.873,1 9.561.363,1 4.423.509,9 dez/12 128.633,9 25.726.785,1 12.307.286,9 10.065.343,9 2.241.943,0

(1) Igual ao valor das cotas multiplicado por 200

(2) PL multiplicado por 12, deduzidos os valores comprometidos com os demais Agentes

(23)

Tabela 14 – Margem Disponível para novas garantias – CAIXA

Valores em R$ Mil

Mês/Ano Valor das Cotas Alavancagem Máxima do Agente (1) Alavancagem Máxima do Fundo(2) Saldo Devedor Garantido Saldo disponível para outorga de novas garantias

(a) ( b ) ( c ) ( d ) (e = o menor valor

entre "b" e "c" - "d") jan/12 102.500,3 20.500.068,0 4.309.490,1 2.515.957,4 1.793.532,7 fev/12 101.077,7 20.215.532,4 4.155.795,0 2.484.663,9 1.671.131,1 mar/12 101.751,4 20.350.270,2 4.199.282,9 2.439.425,8 1.759.857,1 abr/12 102.995,2 20.599.049,0 4.256.786,3 2.303.857,0 1.952.929,3 mai/12 93.196,9 18.639.384,4 3.477.469,6 2.087.272,1 1.390.197,5 jun/12 86.369,9 17.273.986,8 4.945.210,1 1.948.633,6 2.996.576,5 jul/12 110.206,9 22.041.384,2 7.147.768,2 1.788.801,3 5.358.966,9 ago/12 120.433,6 24.086.717,3 7.646.905,1 1.718.718,4 5.928.186,7 set/12 130.187,0 26.037.392,4 8.408.717,3 1.721.045,8 6.687.671,5 out/12 136.322,4 27.264.487,3 8.894.575,2 1.754.515,4 7.140.059,8 nov/12 106.767,6 21.353.524,3 6.258.296,3 1.834.786,4 4.423.509,9 dez/12 84.103,7 16.820.749,4 4.137.623,3 1.895.680,3 2.241.943,0

(1) Igual ao valor das cotas multiplicado por 200 Fonte: CAIXA (2) PL multiplicado por 12, deduzidos os valores comprometidos com os demais Agentes

Tabela 15 – Margem Disponível para novas garantias – BNB

Valores em R$ Mil

Mês/Ano Valor das Cotas Alavancagem Máxima do Agente (1) Alavancagem Máxima do Fundo(2) Saldo Devedor Garantido Saldo disponível para outorga de novas garantias

(a) ( b ) ( c ) ( d ) (e = o menor valor

entre "b" e "c" - "d") jan/12 105,5 21.096,3 1.811.665,1 18.132,4 2.963,9 fev/12 104,0 20.803,5 1.689.339,8 18.208,7 2.594,8 mar/12 104,7 20.942,1 1.778.103,4 18.246,3 2.695,8 abr/12 106,0 21.198,1 1.971.218,3 18.289,0 2.909,1 mai/12 95,9 19.181,5 1.408.568,8 18.371,3 810,1 jun/12 88,9 17.776,4 3.015.023,5 18.447,0 -670,6 jul/12 113,4 22.682,4 2.980.332,9 18.531,2 4.151,2 ago/12 123,9 24.787,2 2.717.636,0 18.615,2 6.172,0 set/12 134,0 26.794,6 2.482.965,0 18.692,3 8.102,3 out/12 140,3 28.057,4 2.199.436,0 18.752,4 9.305,0 nov/12 109,9 21.974,5 1.752.096,8 18.713,7 3.260,8 dez/12 86,5 17.309,9 1.187.222,2 18.709,3 -1.339,4

(1) Igual ao valor das cotas multiplicado por 200

(2) PL multiplicado por 12, deduzidos os valores comprometidos com os demais Agentes

Fonte: BNB

Apesar de se observar, em junho e dezembro de 2012, margem negativa para outorga de novas garantias, registre-se que o BNB não contratou novas operações.

(24)

3.3

Limite para Honra da Carteira Garantida

O artigo 24, § 1º, do Estatuto, estabelece que o FGO honrará as garantias prestadas até o limite de 7% da carteira garantida (stop loss), por agente financeiro cotista. Ao final do exercício de 2012, o índice de valores honrados (IH) e a margem disponível para novas honras apresentam o seguinte comportamento, por agente financeiro:

Tabela 16 – Margem Disponível para Novas Honras

Valores em R$ AGENTES FINANCEIROS Carteira Histórica Garantida Limite para Honra (Stop Loss)

Honrado Honrado Líquido

% Honrado (IH) Margem Disponível para novas honras BB 23.198.885.928 1.623.922.015 1.366.499.522 1.332.293.458 5,743% 291.628.557 CAIXA 7.303.516.336 511.246.144 447.272.047 366.719.499 5,021% 144.526.645 BNB 17.381.135 1.216.679 - - 0,000% 1.216.679 TOTAL 30.519.783.398 2.136.384.838 1.813.771.569 1.699.012.957 5,567% 437.371.881

(1) Honrado Líquido =Valor Honrado menos Valor Recuperado

(2) Contratou apenas operações da linha BNDES PER, que tem carência de 2 anos.

4.

Obrigações Contraídas no período

Os encargos debitados/apropriados ao Fundo estão previstos no artigo 32 do seu Estatuto. Nos quatro últimos semestres os encargos incorridos totalizaram o montante de R$ 1.847 milhão. A distribuição percentual dessas despesas está demonstrada no gráfico a seguir:

Tabela 17 – Encargos Incorridos

Valores em R$

Competência

Encargos Incorridos R$ % R$ % R$ % R$ %

Provisão p/Pagamento de Honras 483.624.970 97,0% 473.340.648 96,8% 378.324.680 96,1% 298.894.153 64,1% ISSQN 7.754.414 1,6% 9.616.070 2,0% 9.572.964 2,4% 10.246.388 2,2% Remuneração do Administrador 5.711.878 1,1% 5.571.716 1,1% 5.734.191 1,5% 7.055.023 1,5% Taxa de Gestão de Ativos 562.252 0,1% 92.500 0,0% - 0,0% - 0,0% IOF 422.739 0,1% 29.234 0,0% - 0,0% - 0,0% Impostos e Contribuições Próprios - 0,0% - 0,0% - 0,0% 125.229.442 26,9% Juros e Outros Encargos Incorridos a Pagar - 0,0% - 0,0% - 0,0% 10.319.591 2,2% Multas Incorridas a Pagar - 0,0% - 0,0% - 0,0% 14.089.720 3,0% pagto Taxa de Custódia 281.122 0,1% 159.252 0,0% 138.409 0,0% 213.664 0,0% Auditoria Independente - 0,0% - 0,0% - 0,0% 50.471 0,0% Custo SELIC 15.896 0,0% 3.017 0,0% 60 0,0% 58 0,0% CBLC - taxa de custódia 2.241 0,0% 7 0,0% - 0,0% - 0,0% Outras Desp. Operacionais - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0%

Despesas Administrativas + Despesas

Operacionais 498.375.513 100,0% 488.812.444 100,0% 393.770.305 100,0% 466.098.509 100,0%

2º Sem de 2012 1º Sem de 2011 2º Sem de 2011 1º Sem de 2012

O quadro a seguir demonstra os valores dos encargos incorridos e os percentuais desses em relação ao Patrimônio Líquido médio semestral dos quatro últimos semestres.

(25)

Em que pese a provisão das honras do 2º semestre/2012 terem reduzido por conta da suspensão das honras, os valores dos Encargos Totais não diminuíram em razão dos efeitos da tributação imputados pelo Fisco no período.

Tabela 18 – Relação entre Encargos Incorridos e PL Médio Semestral

Valores em R$ Períodos PL Médio Semestral (a) Provisão de Honras (b) % (c = b/f) Honras + Tributos (d) % (c = d/f) Encargos Totais (f) % (g = f/a) 1º Sem. 2011 665.715.828,79 483.624.970 97,0% 491.802.124 98,7% 498.375.513,16 74,86% 2º Sem. 2011 523.608.447,14 473.340.648 96,8% 482.985.952 98,8% 488.812.443,97 93,35% 1º Sem. 2012 547.751.985,50 378.324.680 96,1% 387.897.644 98,5% 393.770.304,94 71,89% 2º Sem. 2012 837.855.980,90 298.894.153 64,1% 458.779.294 98,4% 466.098.509,39 55,63%

4.1

Remuneração do Administrador

De acordo com o artigo 27 do Estatuto do FGO, o Banco do Brasil, na qualidade de Administrador, recebe remuneração correspondente a 1% a.a., incidente sobre a totalidade de ativos do Fundo.

A remuneração devida ao Banco do Brasil em 2012 foi de R$ 12.789 mil, correspondente a 1,49% do total das Despesas Administrativas, conforme tabela a seguir:

Tabela 19 – Remuneração do Administrador

Valores em R$ Mês Ativos Rem.Administrador dez-11 1.150.228.777,19 991.028,83 jan-12 1.164.117.608,91 991.649,07 fev-12 1.176.250.958,54 874.259,67 mar-12 1.174.967.225,99 1.014.360,67 abr-12 1.167.109.404,92 917.874,94 mai-12 1.138.354.078,31 990.184,26 jun-12 1.292.651.740,17 945.862,69 jul-12 1.295.450.412,06 1.103.269,91 ago-12 1.369.176.535,95 1.195.317,10 set-12 1.451.760.496,31 1.050.747,10 out-12 1.513.982.844,05 1.269.604,54 nov-12 1.580.929.891,35 1.190.668,77 dez-12 1.624.741.867,90 1.245.415,26 Total Ano 2012 12.789.213,98 Valor Médio Mensal em 2012 1.329.124.422,04 1.065.767,83

(26)

4.2

Taxa de Gestão da Carteira e Custódia de Títulos ou Valores

Mobiliários do FGO e Despesas Tributárias

O Banco do Brasil, no papel de Administrador do FGO, firmou contrato com a BB DTVM S.A. para a Gestão da Carteira de Títulos e Valores Mobiliários do FGO, cujos ativos migraram para os fundos de investimentos BB FGO Fundo de Investimento Renda Fixa e BB FGO Fundo de Investimento em Ações. Esses instrumentos apresentam regulamento próprio, desenvolvido em observância à política de investimento definida no Estatuto do FGO. A remuneração da BB DTVM S.A., como gestora dos fundos de investimentos do FGO é de 0,10% a.a., incidente sobre os saldos diários dos recursos do FGO.

O FGO sujeita-se à tributação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na venda de ativos e do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre o valor da remuneração decorrente da comissão de concessão de garantia (CCG) recebida dos Agentes Financeiros. Considerando que o Fundo presta o serviço de garantia no território do Distrito Federal e tendo em vista que os agentes financeiros BB e CAIXA centralizam a arrecadação da CCG em agências localizadas no DF, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ISSQN é dos agentes na qualidade de Substitutos Tributários, de acordo com o Decreto 25.508, de 19.01.2005, e análise jurídica do Administrador. No caso do BNB, em razão do fechamento de filial em Brasília, a retenção/recolhimento do ISSQN passou a ser realizadas pelo FGO. Em relação aos tributos federais (IR, CSLL, PIS/PASEP e COFINS), a Lei 12.087/09 só faz referência aos rendimentos auferidos pelos fundos que não se sujeitam à incidência de imposto de renda retido na fonte. Assim, em razão de entendimentos baseados em interpretações jurídicas, e por falta de base tributária legal específica, foi sedimentado o entendimento de que os rendimentos auferidos pelo Fundo não se sujeitam à incidência de tributos federais.

Não obstante esse entendimento, o assunto foi objeto de consultas à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN, assim como, em outubro de 2011, a Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria Geral da União (CGU) apresentou o Relatório de Auditoria Anual de Contas 201108906, que na parte relativa à Gestão Operacional fez recomendações a este Administrador, referentes à definição da questão tributária que envolvia o FGO e uma delas foi de que este Administrador formalizasse consulta à Receita Federal do Brasil.

O Administrador protocolizou consulta na SRF DRF BSB, 1ª Região Fiscal, em 19.04.2012, consolidando argumentação pela qual se ratificava o entendimento da não incidência tributária sobre o fundo em questão.

(27)

Referido assunto vem sendo reportado em Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis desde 2009 até a prestação de contas de 2011, sem contudo constituir passivo contingente, conforme orientação da área jurídica e contábil que assiste ao Fundo, assentada no Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC 25. A questão vinha sendo também reportada ao Conselho de Participação em Fundos Garantidores de Risco de Crédito para Micro, Pequenas e Médias empresa e em Operações de Crédito Educativo – CPFGMPE.

Entretanto, em 04.02.2013, a SRF divulgou a Solução de Consulta nº 6 – SRRF01/Disit, que conclui, in verbis, que o FGO, “na condição de pessoa equiparada à pessoa jurídica, é

contribuinte (sujeito passivo) de tributos federais – desde que, nos termos das leis específicas dos impostos e contribuições, reste configurada a ocorrência do fato gerador – e que a exclusão tributária a que se refere o art. 11 da Lei nº 12.087/2009 é benefício fiscal que, em relação ao FGO, afasta tão somente a incidência do imposto de renda na fonte (IRRF) sobre os rendimentos auferidos pelo fundo garantidor”. Neste caso, a exclusão tributária atinge os

rendimentos obtidos pelo FGO nos fundos de investimento exclusivos.

Para efeitos de recolhimento, considerando que a manifestação da RFB foi datada em 04.02.2013, para não incidir multa e encargos cominatórios, os valores dos tributos federais, apurados até 31.12.2012 pela assessoria contábil do fundo e validado pela Auditoria Independente KPMG, constam da tabela a seguir:

Tabela 20 – Tributos Federais

Valores em R$ Descrição 2009 2010 2011 2012 Total Imposto de Renda PJ 4.000.657 - - 17.802.475 21.803.132 Contribuição Social 1.445.607 - - 6.417.914 7.863.521 PIS/Pasep 221.397 3.944.599 9.128.072 8.106.361 21.400.428 Cofins 1.019.770 18.169.062 42.044.451 37.338.388 98.571.671 Total 6.687.432 22.113.661 51.172.522 69.665.137 149.638.753 Fonte: COGER/GETRI

As despesas tributárias decorrentes de ISSQN, que vêm sendo recolhidas regularmente desde a criação do Fundo, atingiram o montante de R$ 19.819.352,10 e estão demonstradas na Tabela 16 retro.

Assim, as despesas tributárias alcançaram o montante de R$ 169.458 mil, sendo 11,70% relativos ao ISSQN; 12,87% referentes ao IR; 4,64% de CSSL; 58,17% de COFINS; 12,63% de PIS/PASEP, os quais, somados, equivalem a 92,17% das despesas administrativas.

(28)

Com a migração da gestão dos ativos para fundos de investimento exclusivos, as despesas de gestão da carteira no valor de R$ 1.248 mil passaram a integrar o resultado das variações das quotas dos fundos. As despesas com a Gestão da Carteira e Custódia totalizaram R$ 14.386 mil, em 2012, equivalentes a 7,83% das despesas administrativas.

5.

Principais Realizações da Gestão no Exercício

Com os resultados de exercício anteriores adversos, não obstante sejam influenciados pelo descasamento entre as despesas e as receitas a apropriar, este Administrador demonstrou a preocupação com o aumento dos pagamentos de honras, configurando, desequilíbrio entre as receitas e despesas. Por esse motivo, na 15ª reunião do Conselho de Participação em Fundos Garantidores de Risco de Crédito para Micro, Pequenas e Médias empresa e em Operações de Crédito Educativo, foi acordado que seria estabelecido um conjunto de medidas que pudessem contribuir para a sustentabilidade do FGO, conforme itens seguintes.

5.1

Política de Investimento da carteira do FGO

Não obstante o Estatuto do FGO permitir o encarteiramento de títulos e valores mobiliários recebidos pelo Fundo em razão da integralização de suas cotas pelo prazo de 3 (três) anos contados da integralização, foi necessário propor alterações nos artigos do Estatuto do FGO relativos ao assunto, de forma a flexibilizar a política de investimento, com o objetivo precípuo de evitar quaisquer prejuízos com a negociação dos ativos do Fundo.

5.1.1

Alteração do Parágrafo único do art. 12

De acordo com a redação aprovada pelo CPFGMPE o dispositivo passou a ter a seguinte redação:

Parágrafo único. Constatada eventual situação de desequilíbrio passivo nos limites definidos nos incisos I, II e III, competirá à Assembleia de Cotistas definir alternativas e prazos para sua adequação, respeitando-se as seguintes condições:

I – o prazo máximo para superar eventual situação de desequilíbrio é de 1 (um) ano.

II – o administrador deverá apresentar aos cotistas, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da Assembleia convocada para discutir o tema, as alternativas e prazos para superar a situação de desequilíbrio temporário; e

(29)

III – a situação de desequilíbrio temporário somente será admitida nas seguintes hipóteses: a) necessidade de se evitar prejuízos com a venda de títulos e valores mobiliários constantes do patrimônio do FGO; b) imperativo de se ter que honrar obrigações legalmente contraídas pelo FGO.

5.1.2

Alteração do Art. 14 do Estatuto do FGO

O benchmark buscado para a carteira de renda variável do Fundo está atrelado ao IBOVESPA, índice formado por uma carteira teórica composta de 67 ações de diferentes empresas dos mais diversos segmentos. Como a carteira do FGO é composta de uma quantidade reduzida de ações e que no início do exercício contavam ações de apenas 3 empresas, foi necessário propor alteração no art. 14. De acordo com a redação sugerida/aprovada pelo CPFGMPE foi incluído o Parágrafo Único no dispositivo, que passou a ter a seguinte redação:

Art. 14. Na aplicação do patrimônio do FGO, o Administrador deverá buscar, pelo menos:

I - para os ativos referidos nos incisos I e III do artigo 12, uma rentabilidade atrelada ao índice de renda fixa de mercado IMA-B, referenciado em títulos públicos e divulgado pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (ANDIMA) ou, na falta desse, por índice de renda fixa a ser calculado com base nas NTN-B, LTN e/ou NTN-F negociadas em mercado. II - para os ativos referidos no inciso II do artigo 12, uma rentabilidade atrelada ao IBOVESPA.

Parágrafo único. O inciso II do caput não se aplica obrigatoriamente aos títulos e valores mobiliários de sociedades de economia mista constantes do patrimônio do FGO em razão de integralização de cotas pela União, desde que respeitado o previsto no caput do art. 11.

5.2

Alteração do Artigo 20 § 1º - Percentual para integralização prévia

dos Agentes Financeiros

Com a nova proposta, a contratação de operações com garantia do FGO passou a ser condicionada a integralização prévia, pelo agente financeiro cotista, das cotas em volume correspondente a 2% (dois por cento) do valor total garantido pelo FGO para a instituição financeira, em substituição aos 0,5% até então vigente.

(30)

Essa alteração ainda propicia uma alavancagem de 50 vezes o valor aportado, bem como é uma forma de aumentar os ativos do Fundo quando da entrada de novos agentes financeiros. A implantação deverá se dar de forma escalonada conforme proposta a ser levada ao CPFGMPE.

5.3

Atualização dos valores da tabela de fatores “k”, componente da

precificação do FGO e metodologia de cobrança da CCG

Foi proposta alteração da tabela de fatores “k” em atendimento à previsão contida no § 5º do art. 22 do Estatuto do FGO, a qual dispõe que o Administrador deverá reavaliar o fator “K” (utilizado na formação do preço da CCG), anualmente, ou sempre que o desempenho do Fundo assim exigir.

A implantação da nova tabela requer prazo para que os agentes ajustem seus sistemas de contratação.

Também foi alterado o art. 22 do Estatuto do FGO com o objetivo de permitir a cobrança da CCG a partir de cada liberação do crédito, contemplando todas as modalidades, inclusive o crédito rotativo.

5.4

Cobrança e Recuperação de Perdas

5.4.1

Ajustes no prazo para pagamento das honras

Com o prazo mínimo de 90 dias para solicitação de honras pelos agentes, tais valores eram honrados antes mesmo que o agente financeiro concluísse seu processo de cobrança. Com isso foi aprovada alteração do art. 23 caput e do § 1º do Estatuto do FGO, que resultou na modificação da janela para pagamento das honras de 91 a 180 dias para 271 a 360 dias

Com a referida alteração, o montante das operações inadimplidas consideradas passíveis de honras pelo Fundo, que são registrados mensalmente como despesas de provisão para pagamento de honras conforme regulamentação em vigor, diminuiu consideravelmente no período de julho a outubro/2012, o que contribuiu para a redução das despesas do fundo no exercício.

Com essa medida, os Agentes Financeiros passaram a ter possibilidade de adoção de número maior de ações de cobrança dos créditos inadimplidos pelos agentes e redução temporária do fluxo de pagamento de honras, aliviando condição financeira do fundo.

(31)

5.4.2

Flexibilização das condições de cobrança e recuperação

Cobrados pelos baixos índices de recuperação dos valores honrados pelo FGO, os agentes financeiros cotistas alegam que não conseguem recuperar os haveres do Fundo na mesma proporção que recuperam os seus próprios créditos por não possuírem todas as mesmas ferramentas de cobrança e recuperação.

Foi então, proposto pelo Administrador que os agentes financeiros possam aplicar, observados aspectos mínimos de performance, todos os procedimentos de cobrança e recuperação da dívida utilizados em suas carteiras próprias, incluindo o abatimento negocial e demais procedimentos previstos.

Também foi proposto admitir para dívidas vencidas em estoque há mais de 720 dias, esgotados os procedimentos previstos em seus processos de cobrança e recuperação, a securitização e/ou venda dos créditos, observadas as práticas de mercado, ainda que a mesma implique em algum deságio, mas que resulte em receitas relativas a operações que o Fundo não tenha perspectivas de recuperação da honra.

Em contraponto, uma vez flexibilizadas essas condições de cobrança e recuperação, foi estabelecida a obrigação de o agente financeiro cotista obter, no mínimo, a mesma performance que a obtida na cobrança de seus créditos próprios. O agente também deverá apresentar a documentação do processo de cobrança e recuperação de créditos que será objeto da avaliação periódica de auditoria independente, que avaliará se houve equidade de tratamento (entre os créditos próprios e os garantidos/honrados pelo FGO), bem como aderência ao processo declarado.

A referida proposta foi elaborada de forma a promover alterações apenas no Termo de Adesão dos agentes financeiros ao FGO, sem alteração do Estatuto, o que foi ratificado pelo Conselho de Participação em Fundos, mas não foi elevado à Assembleia de Cotistas.

Por orientação da área jurídica que assessora este Administrador, o assunto deverá ser levado à deliberação da Assembleia de Cotistas, por envolver abatimento negocial e cessão de créditos com deságio, que são direitos a serem dispensados, ainda que para reaver algum crédito do Fundo.

(32)

5.5

Valores Honrados e Recuperados

A seguir os valores honrados e os respectivos valores recuperados ao longo do ano de 2012 demonstram que o índice médio de recuperação da carteira (Valores recuperados/Valores Honrados), atingiram 12,0% no período:

Tabela 21 – Valores Honrados x Valores Recuperados

Valores em R$ Agentes Financeiros Valores Honrados (a) Valores Recuperados (b) Índice de Recuperação (b/a) Caixa 171.827.959,52 61.520.512,38 35,8% BNB - - - BB 467.280.699,52 15.366.182,26 3,3% Soma 639.108.659,04 76.886.694,64 12,0%

Gráfico 5 - Honras x Recuperação

-20 40 60 80 100 120 a b r/ 1 0 ju n /1 0 a g o /1 0 o u t/ 1 0 d e z /1 0 fe v /1 1 a b r/ 1 1 ju n /1 1 a g o /1 1 o u t/ 1 1 d e z /1 1 fe v /1 2 a b r/ 1 2 ju n /1 2 a g o /1 2 o u t/ 1 2 d e z /1 2 Milhões Honras Recuperação

5.6

Índice de Sustentabilidade

Tendo em vista que a sustentabilidade do Fundo depende do equilíbrio entre receitas e despesas, o Administrador, mediante aprovação da Assembleia, passou a adotar o Índice de Sustentabilidade do Fundo (IS), o qual representa a relação entre receitas de CCG/despesas de honra. Para demonstrar situação de equilíbrio, o indicador deverá ser igual ou superior à unidade (1).

(33)

A fórmula pode ser assim representada:

Onde: IS = Índice de sustentabilidade

CCG = Receita de CCG recebida (visão financeira) VH = Despesa com valor de honras pagas

O Índice de Sustentabilidade relativo ao ano de 2012 pode ser demonstrado conforme gráfico a seguir:

Gráfico 6 – Índice de Sustentabilidade do FGO

0 ,8 0 ,7 0 ,7 0 ,6 0 ,5 0 ,6 0 ,5 0 ,5 1,1 0 ,6 0 ,4 0 ,6 0 ,6 0 ,0 2,7 1 ,5 7 4 ,6 5 1 ,8 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00% 14,00% 16,00% 18,00% 20,00% 22,00% 24,00% 26,00% 28,00% 30,00% 32,00% 0 2 2 0 1 0 0 4 2 0 1 0 0 6 2 0 1 0 0 8 2 0 1 0 1 0 2 0 1 0 1 2 2 0 1 0 0 2 2 0 1 1 0 4 2 0 1 1 0 6 2 0 1 1 0 8 2 0 1 1 1 0 2 0 1 1 1 2 2 0 1 1 0 2 2 0 1 2 0 4 2 0 1 2 0 6 2 0 1 2 0 8 2 0 1 2 1 0 2 0 1 2 1 2 2 0 1 2 -10,00 -10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00

CCG/VG

Honras/VG

CCG/VH

6.

Perspectivas para o Ano Seguinte

6.1

Cenário Internacional

Acredita-se que o crescimento econômico global seguirá persistentemente baixo em 2013. Fundamental para esta avaliação é o entendimento sobre os desdobramentos da crise da dívida na Europa. Espera-se que a tensão financeira persista alta na região, o que manterá em patamar elevado a incerteza política e econômica global. Ademais, pode-se prever nova exacerbação da tensão (choque) ao longo do 2º trimestre de 2013.

Na provável ausência de avanços institucionais relevantes pelos governos europeus, a perspectiva de que o BCE não atue ou ameace interromper suas compras no mercado de dívida soberana será suficiente para levar os retornos dos títulos para patamares insustentáveis, desencadeando uma nova onda de aversão ao risco global.

Referências

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