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2º Simpósio Internacional de Confiabilidade e Gestão de Segurança Operacional. 09 a 11 de novembro de 2010

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(1)

2º Simpósio Internacional 

2º Simpósio Internacional 

17 a 19 de novembro de 2009

de Confiabilidade e Gestão de 

S

O

i

l

de Confiabilidade e Gestão de 

S

O

i

l

09 11 d

b

09 11 d

b

d

d 2010

2010

Segurança Operacional

Segurança Operacional

09 a 11 de novembro 

09 a 11 de novembro de 

de 2010

2010

(2)

Contribuição da Indústria de

Óleo e Gás para a Segurança

Operacional Aérea

Fernando Moraes Ribeiro

Centro de Competência Técnica em Aviação da Petrobras

(3)

Sumário

Segurança, qualidade e sistemas de gestão

Safety Case: definição e finalidade prática

Garantia da Qualidade em Operações de Voo

e Manutenção

(4)
(5)

4

Cinco Anos de Recomendações...

X 4

(6)

É possível formular um conceito de

“Segurança”

que seja independente do

(7)

Segurança:

“Uma vaga

hipótese que

supostamente

ocorre entre

acidentes”?

(8)

Risco

“Efeito da incerteza

sobre os objetivos”

(2.1)

• ... E não a métrica tipicamente apresentada em matrizes de risco

Potenciais Conseqüências do Incidente Probabilidade Crescente

Classif. Pessoal Meio

Ambiente Patrimônio Reputação A Desconhecido, mas possível na aviação B Conhecido na aviação C Já ocorreu na Empresa D Já ocorreu + de 3 vezes na Empresa E Já ocorreu + de 3 vezes nesta Unidade 0 lesãoSem Sem efeito Sem dano Sem impacto 1 Lesãoleve Efeito Leve Dano leve < U$ 10K Impacto leve 2 menorLesão Efeito menor Dano menor < U$ 50K Impacto local 3 Lesão grave Efeito localizado Dano localizado < U$ 250K Impacto na indústria 4 FatalidadeÚnica Efeito grave Dano grave < U$ 1M Impacto nacional 5 fatalidadesMúltiplas Efeito Maciço Dano extenso > U$ 1M Impacto interna-cional

(9)

Qualidade

“Grau no qual um

conjunto de

características

inerentes satisfaz a

requisitos” (3.1.1)

(10)

É possível controlar o

“efeito da

incerteza sobre os objetivos"

independente da necessidade de

(11)

Os 3 Mosqueteiros(de 28)

• Helicóptero pousou em uma plataforma com apenas 3 dos 28 parafusos que fixam a carenagem de uma janela de inspeção

• Requisitos em vigor para controle do risco:

– Instruções detalhadas para o executor do serviço de MNT

– Inspeção obrigatória (IIO)

– Inspeção pré-voo do mecânico

– Inspeção pré-voo do piloto

• O que faltou: mais requisitos para controle do risco ou a satisfação dos requisitos existentes?

(12)

Diferença entre as Mentalidades

Típicas de Segurança e Qualidade

Segurança: “O queijo sempre terá

furos, então precisamos de mais fatias dele para a nossa proteção”

Qualidade: “Os furos nas fatias de queijo são

não-conformidades. Eliminando a sua causa-raiz, nossa proteção dependerá apenas de uma fatia sem furos”

(13)

Efeito da Falta de Qualidade

Nível de Controle dos Riscos Nível de Risco

Se faltar qualidade aos controles do risco... Tempo ALARP Qualidade: “grau no qual características inerentes satisfazem a requisitos”.

(14)

Sistema

“Rede de

componentes

interdependentes

que trabalham em

conjunto para tentar

realizar o objetivo do

sistema”

(15)

Gestão

“Atividades

coordenadas para

dirigir e controlar

uma organização

(3.2.6)”

Nota: a norma ISO 9000 não

define nem utiliza o termo “gerenciamento”, que é outra tradução do mesmo termo em inglês – “management”.

(16)

Sistema de Gestão

Rede de atividades coordenadas e

interdependentes para dirigir e controlar uma

organização quanto à realização dos seus

objetivos

(17)

Resumindo:

Um Sistema de Gestão de uma organização é a

sua

“máquina de atingir objetivos”

, quaisquer

que sejam eles:

– Objetivos de segurança (controle dos riscos)

– Objetivos de qualidade (controle da variação)

– Objetivos de meio-ambiente

– Objetivos de saúde e segurança ocupacional

– Objetivos financeiros

– Objetivos de responsabilidade social

(18)

Redefinindo “Segurança”

Morte Tudo que dá errado = Variação indesejada Acidente

(19)

Tudo que dá errado = Variação indesejada Tudo que dá errado = Variação indesejada Gestão: "atividades

coordenadas para dirigir e controlar uma organização" (ISO 9000: 2005)

Qualidade: "grau no qual um

conjunto de características inerentes satisfazem a requisitos" (ISO 9000: 2005)

Garantia: "prover confiança de

que (...)" (ISO 9000: 2005)

Risco: "efeito da incerteza nos

objetivos" (ISO 31000:2009)

ALARP: "As Low As

Reasonably Practical" Previsibilidade

Incerteza

Gestao da Qualidade:

Atividades coordenadas para dirigir e controlar a satisfação dos requisitos

Gestão do Risco:

Atividades coordenadas para dirigir e controlar os efeitos da incerteza Satisfação dos requisitos conforme o nível de risco Segurança : A Garantia do ALARP Confiança da satisfação dos requisitos Confiança da tolerabilidade dos efeitos da incerteza Como fazer dar certo? Como evitar que dê errado? Requisitos e prioridades para um nível de risco ALARP

Redefinindo “Segurança”

(20)

Redefinindo “Segurança”

“Estado de um sistema no qual um nível de

risco

ALARP é garantido

, por meio de

requisitos especificados pela gestão dos riscos

e satisfeitos pela gestão da qualidade”

(F.Moraes)

Nesse estado existe confiança tanto da

satisfação dos requisitos como da

(21)

Safety Case

(22)

Definição de Safety Case

A descrição documentada todos os perigos

razoavelmente previsíveis em um

determinado escopo de operações e dos

controles empregados para reduzir os

respectivos riscos até um nível ALARP.

O Safety Case é um processo, formalizado por

meio de um documento a ser aprovado pela

Alta Administração.

(23)

Histórico do Safety Case

1965

: Nuclear Installations Act

– Requisito de produzir e manter um Safety Case adequado antes do início das operações da

unidade

1988:

Plataforma Piper Alpha destruída em

um acidente:

– 167 mortes

– Perdas estimadas em $1.500.000.000,00

– Empresa operadora faliu dois anos depois

(24)
(25)

Históricodo Safety Case

1990: Lord Cullen Report

– Investigação do acidente na Piper Alpha

– Requisito, para toda instalação offshore, de um sistema de gestão da segurança (SMS)

implementado e evidenciado por meio de um Safety Case

(26)

Histórico do Safety Case

1993

: Offshore Safety Case Regulation (HSE)

– Estabelece formalmente o requisito do Safety Case para instalações offshore no Reino Unido

– Se o Safety Case não for aceito pelo órgão regulador a operação será interrompida

2005 até o presente, na Petrobras:

– Safety Cases do Transporte Aéreo desenvolvidos na forma de documentos, sendo migrados para um sistema de TI corporativo

(27)

Para qual

problema

um

(28)

Lord Cullen Responde:

Principalmente:

– Um Safety Case possibilita a uma empresa

garantir a si mesma que suas operações são

seguras

Secundariamente:

Demonstração de segurança para um órgão

(29)

Eventos Catastróficos

• Tipicamente a gestão da segurança tem foco em eventos mais frequentes e menos graves

• Eventos catastróficos requerem uma

abordagem especial para desenvolver “controles em profundidade”

(30)

P e rig o A m e a ça Con tr o les E sca laçã o C on tr oles M itigaçã o Con se q u ê n cias Con tr o les E sca laçã o Recu p e ra çã o Evento Perigoso Tigre na jaula

Porta destravada, barras corroídas Travas duplas e luzes de alarme

Travas e alarmes inopeantes Manutenção preventiva Atirar no tigre ou

aprisioná-lo

Tigre escapa do tiro e do tratador

Garantia de competência dos tratadores

Tigre mata o tratador e ataca o público

Plano de resposta a emergência

Bow-tie

Tigre escapa da jaula

(31)

Controles em Profundidade

Predizer e prevenir o evento perigoso

Detectar e recuperar antes da consequência final Mitigar os efeitos da consequência final Nível do

Controle Controle Escalação Controle Controle Escalação Controle Controle

Organizacional

Equipes

(32)

Descrição da Operação Identificação de Processos Identificação das Atividades Identificação dos Perigos Avaliação dos Riscos Formulação de Controles Documentar o Safety Case Auditoria nos Controles Elaborar Plano de Ação Rastrear Ações até o Fechamento Monitoramento e Melhoria Contínua

(33)

Garantia da Qualidade em

Operações de Voo e

(34)

Controle e Garantia

Controle da qualidade (IS0 9000)

– Parte da GQ focada no atendimento dos requisitos

Garantia da qualidade (IS0 9000)

– Parte da GQ focada em prover confiança de que os requisitos serão atendidos”

Garantia da Segurança (RBAC 135)

– monitoramento e medição do desempenho

– gestão da mudança

(35)

Garantia da Qualidade em Operações de

Voo e Manutenção

Auditoria interna (regulamentação e padrões elevados) Monitoramento e avaliação dos controles da qualidade Monitoramento de processos e práticas (observação) Monitoramento de processos e práticas (análise de dados) Operações de Vôo

Programa anual de auditorias • Auditoria de processos • Auditorias do Safety Case • Auditorias da regulamentação Controles embutidos e independentes, verificações de proficiência e em vôos de rotina

LOSA (Line Oriented Safety Audits), vôos

de observação HFDM (Helicopter Flight Data Monitoring, anteriormente HOMP) Analysis of Flight following data

Manutenção Programa anual de auditorias • Auditoria de processos • Auditorias do Safety Case • Auditorias da regulamentação Controles embutidos e independentes, verificações anuais de competência e inspeções Monitoramento do cumprimento (Compliance Monitoring) HUMS, MEDA (Maintenance Error Decision Aid) 1 2 3 4

(36)

SGSO: Apêndice H do RBAC 135

• Segurança operacional

– É o estado no qual o risco de lesões a pessoas ou danos a bens se reduzem e se mantêm em um nível aceitável ou abaixo deste, por meio de um processo contínuo de

identificação de perigos e gerenciamento de riscos

• Componentes do SGSO – Política e objetivos de SO

– Gerenciamento dos riscos de SO

– Garantia da SO

(37)

Considerações finais

• Um sistema de gestão deve ser a “máquina de atingir objetivos” de uma organização

• A segurança depende tanto da satisfação de requisitos (gestão da qualidade) como da

tolerabilidade dos efeitos da incerteza (gestão do risco)

• A indústria de óleo e gás introduziu os conceitos de Safety Case e de Garantia da Qualidade em

Operações de Voo e Manutenção - ambos

(38)
(39)

Obrigado pela Atenção

• E&P-SERV/US-TA/CCTA – Centro de Competência Técnica em Aviação da Petrobras

– Av. República do Chile 330, 20º Andar, Rio de Janeiro, RJ, 20031170

Fernando Moraes Ribeiro

– fmoraes.bma@petrobras.com.br

– fernando.moraes@bmaconsultoria.com

– 021 2144-7557

Referências

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