Construção Civil II
( TC-025)
Setor de Tecnologia
Prof. José de Almendra Freitas Jr.
freitasjose@terra.com.br
EXECUÇÃO EM ARGAMASSAS
E GESSO
REVESTIMENTOS
Etapas de execução:
• Chapisco;
• Emboço;
• Reboco;
• Pintura.
• Chapisco;
• Emboço;
• Rev. cerâmico;
(interno)
• Chapisco rolado;
(quando aplicado sobre concreto)
• Gesso;
Com gesso:
Com argamassa:
REVESTIMENTOS
Chapisco tradicional:
aplicação manual,
traço 1: 3 (areia grossa)
Chapisco
É uma preparação da base para melhorar a aderência.
Um revestimento pode ser aplicado sem chapisco desde
que atenda às exigências de aderência com o substrato.
Chapisco através da peneira
para acabamento mais uniforme
REVESTIMENTOS
Chapisco industrializado com
desempenadeira dentada
Chapisco
Os chapiscos industrializados possibilitam uma
camada de revestimento menos espessa e tem
melhor aderência sobre as estruturas de concreto.
Chapisco rolado
industrializado
Revestimento +- 3,0 cm
(Furlan, S.; 2005)
Revestimentos com argamassa
Preparada na obra
:
Revestimento +- 3,0 cm
Revestimentos com argamassa
Preparada na obra
:
Revestimento
Interno:
0,5 a 1 cm
(Furlan, S.; 2005) (Furlan, S.; 2005)
(Freitas, J. A. Jr.)
Revestimentos com argamassa
Industrializada:
Revestimento externo: +- 2 cm
(Furlan, S.; 2005)
(Freitas, J. A. Jr.)
Industrializada:
Revestimentos com argamassa
Uma espessura mínima é fundamental para o
revestimento poder cumprir as suas funções de
isolamento térmico/acústico, estanqueidade e
estética.
Revestimento interno com gesso
O QUE É:
• Revestimento monolítico;
• Uso interno, em áreas secas;
• Superfície excelente e bem lisa.
• Pequena espessura, de 5mm a 15mm;
• Constituído de pasta ou argamassa de gesso
endurecido;
• Tem menor custo que revestimentos de
argamassa com massa corrida.
• Baixo custo;
• Altíssima produtividade;
• Excelente acabamento – pronto para pintura;
• Exige base bem limpa de pó, óleo, graxas ...;
• Libera para pintura em poucos dias.
Rev. Téchne
Não necessita mais acabamentos, pode-se aplicar
direto a pintura, freqüentemente dispensa ou reduz
muito a massa corrida.
Rev. Téchne Rev. Téchne
Revestimento interno com gesso
Revestimento interno com gesso
CLASSIFICAÇÃO
SEGUNDO O MATERIAL
• Revestimentos de PASTA DE GESSO (gesso liso);
• Revestimentos de ARGAMASSA DE GESSO
(gesso + calcário em pó fino, cal, aditivos
retardadores e incorporadores de ar).
Revestimento interno com gesso
CLASSIFICAÇÃO
Aplicação manual
Projeção mecânica
SEGUNDO A TÉCNICA DE APLICAÇÃO
Revestimento interno com gesso
CLASSIFICAÇÃO
SEGUNDO A TÉCNICA DE APLICAÇÃO
• Revestimento em gesso desempenado (sem
taliscas, e<25mm)
ou
• Revestimento em gesso
sarrafeado (com
taliscas e mestras, e<15mm);
O padrão desempenado apresenta
GESSO DESEMPENADO
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
Revestimento interno com gesso
Aplicação
Sarrafeamento
Pré-acabamento com “facão”
Rev. Téchne Rev. Téchne
Acabamento com
desempenadeira
GESSO SARRAFEADO
Taliscamento
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
Revestimento interno com gesso
Sarrafeamento
Mestras
Rev. Téchne
Acabamento com
desempenadeira
Revestimento interno com gesso
Rev. Téchne
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
PROJEÇÃO MECÂNICA
Projeção
Rev. Téchne Rev. TéchneSarrafeamento
Acabamento com
desempenadeira
(argamassa)
Revestimento c/ gesso desempenado sem taliscas
Revestimento interno com gesso
• Alta produtividade e rapidez de execução;
• Sem chapisco (ou chapisco fino), direto sobre os
tijolos ou blocos;
• Maior produtividade global: monocamada e
rugosidade final lisa;
• Prazo de cura menor (geralmente), possibilita a
antecipação do serviço de pintura.
VANTAGENS EM RELAÇÃO AO
REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA
Revestimento interno com gesso
• Necessidade de bases com boa regularidade
superficial e precisão geométrica;
• Auxilia pouco no comportamento estrutural da
elevação;
•Maior susceptibilidade à deformação dos
substratos;
•Maior fragilidade a choques;
•Auxilia pouco na fixação de cargas suspensas;
•Pouco ajuda no isolamento acústico.
Revestimento interno com gesso
• Elevada geração de resíduos;
• 10 a 45% ?? de perdas no gesso liso
(aditivos retardadores minimizam para 3%)
;
•Resíduos de gesso são inservíveis para aterro e tem
reciclagem de difícil implementação;
• Tem alto custo de remoção.
Desvantagem pelos resíduos:
Custos para remoção de
caçamba de entulhos de 5 m
3
:
Resíduo comum – R$ 150,00
(Classe A)
Resíduo Gesso – R$ 550,00
(Classe B)
Curitiba – 5/2011
(Freitas Jr., J.)
Revestimento interno com gesso
• Gesso provoca corrosão no aço ( acessórios de aço
precisam de pintura anticorrosiva).
Desvantagem:
Batentes ou caixilhos em aço galvanizado.
Caixas elétricas em PVC
Caixas elétricas em aço
galvanizado.
Revestimento interno com gesso
• Aplicado manualmente, (em camada única), em
espessuras acima de 15mm a aderência fica deficiente.
É grande a possibilidade de ocorrer desplacamentos.
Revestimento interno com gesso
• Grande sensibilidade à umidade, amolece na
presença de água e prolifera microorganismos.
Desvantagens do revestimento em gesso:
Exige uma obra mais seca.
Revestimento interno com gesso
• Amarelamento do revestimento de gesso por
eflorescência devido a umidade no substrato, em
especial quando aplicado sobre tijolos cerâmicos.
Desvantagens do revestimento em gesso:
Aplicações pelo lado interno
de elevações de fachadas,
exige que estas sejam bem
impermeáveis.
Aplicações em elevações ao
nível térreo, exige baldrames
corretamente
impermeabilizados.
Revestimento interno com gesso
Custo do material
:
10 a 15 mm de espessura ≈
R$ 6,00/m
2
Custo da Mão de Obra
:
Média sarrafeado
≈ R$ 14,00/m
2
Média desempenado
≈ R$ 12,00/m
2
Forma de comercialização do gesso liso
:
empreitada global (material + mão de obra), incluso
chapisco, regularização + materiais e equipamentos).
(Valores para Curitiba 02/2012)
Custos:
Revestimento interno com argamassa de cal
Custo (argamassa de cal + cimento)
:
35 mm de espessura ≈ R$ 6,00/m
2
Custo da Mão de Obra para emboço
:
Média chapisco + emboço ≈ R$ 14,00/m
2
Massa para Reboco
:
Média ≈ R$ 2,50/m
2
Mão de Obra para reboco
:
Média ≈ R$ 4,00/m
2
Custos:
Intervalos entre as etapas:
• Emboço 3 dias após o chapisco;
• Reboco 7 dias após o emboço;
• Pinturas;
• Com tintas minerais:
• Tintas à base de cimento 15 dias;
• Tintas à base de cal 7 dias;
• Tintas a base resinas PVA e acrílicas 30 dias;
• Revestimento texturado 30 dias.
(Freitas, J. A. Jr.)
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011
18.15 Andaimes Fachadeiros e Plataformas de Trabalho
Dimensionados por profissional legalmente habilitado com Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART).
Somente empresas inscritas no CREA podem fabricar andaimes.
A montagens deve ter projeto elaborado por profissional habilitado.
Na montagem/desmontagem, todos os trabalhadores devem ser
qualificados; usar de cinto de segurança tipo paraquedista; portar
identificação e qualificação e data de seu último exame médico
ocupacional.
Andaimes fachadeiros devem ser cobertos por tela que apresente
resistência mecânica condizente.
É vedada a utilização de guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos
para prédios acima de oito pavimentos.
Os usuários e o responsável pela verificação devem receber treinamento
e manual de procedimentos para a rotina de verificação diária.
REVESTIMENTOS
Execução de fachadas
Equipamentos p/ acesso:
• Balancins;
• Andaimes fachadeiros.
Atender
requisitos NR-18
(Freitas, J. A. Jr.) (Sabbatini, F. H.;2001).REVESTIMENTOS
Balancins
Execução de fachadas
Atender requisitos NR-18
(Freitas, J. A. Jr.) (Freitas, J. A. Jr.) (Sabbatini, F. H.;2001). (Freitas, J. A. Jr.)REVESTIMENTOS
Balancim elétrico
Execução de fachadas
(Freitas, J. A. Jr.)
REVESTIMENTOS
Balancins
Execução de fachadas
Dois operários ficaram presos ao cinto de segurança, depois da
queda de um andaime em Florianópolis. 27/11/2009.
REVESTIMENTOS
Andaime fachadeiro
Execução de fachadas
(Freitas, J. A. Jr.) (Sabbatini, F. H.;2001).Atender
requisitos NR-18
(Marazzi, 1997)REVESTIMENTOS
Execução de
fachadas
Seqüência:
(Sa b b a tin i, F . H.;2 0 0 1 ).1ª subida
1ª descida
Limpeza
da base
Fixação
da
alvenaria
Arames de
fachada
Chapisco
Mapeamento
Análise da
espessura
REVESTIMENTOS
Execução de
fachadas
Seqüência:
(Sa b b a tin i, F . H.;2 0 0 1 ).2ª subida
2ª descida
Taliscamento
Primeira
cheia, se
necessário
Colocação
de reforço
Aplicação da
argamassa
Execução
dos detalhes
construtivos
REVESTIMENTOS
Execução de
fachadas
Seqüência:
(Sa b b a tin i, F . H.;2 0 0 1 ).3ª subida
3ª descida
Produção do
revestimento
decorativo
Sobe vazio
fazendo a
inspeção do
revestimento
produzido
REVESTIMENTOS
Execução do Emboço
Colocação de taliscas e mestras
Definição do plano vertical do emboço em parede interna
(Sabbatini, F. H.;2001).
Taliscas
Mestras
1º taliscas – pontos no plano
2º mestras – linha no plano
REVESTIMENTOS
Mapeamento da fachada
Colocação de taliscas e mestras
(Sabbatini, F. H.;2001).
Definição do plano vertical da
fachada
REVESTIMENTOS
Execução do Emboço
(Sabbatini, F. H.;2001).
Nivelamento do
emboço
Preparando a mestra a partir
das taliscas.
Sarrafeamento
REVESTIMENTOS
Desempeno com a desempenadeira de madeira
Acabamento final do emboço p/ minimizar o consumo de reboco.
Acabamento do Emboço
REVESTIMENTOS
Aplicação do reboco (calfino ?) minimiza muito o
consumo de massa corrida.
Aplicação de calfino
* Argamassas industrializadas frequentemente são únicas,
não necessitam de reboco.
(Sa b b a tin i, F . H.;2 0 0 1 ). (viamao.olx.com.br)
REVESTIMENTOS
Aplicação de massa corrida
PVA – Interiores Acrílica - Exteriores
(Freitas, J. A. Jr.) (Sabbatini, F. H.;2006).
Revestimentos internos
Paredes com acabamento em pintura:
• Exigência principal ; não aparecimento de fissuras;
A pintura pode ocultar por um tempo as fissuras,
mas as mesmas voltarão a aparecer;
• A argamassa deve absorver alguma deformação;
Revestimentos internos
Paredes com acabamento em pintura:
• Para a aplicação de massa corrida (PVA ou acrílica) o
revestimento deve apresentar superfície que proporcione:
Boa aderência ;
Economia no consumo de massa corrida;
• Para pinturas direto sobre o reboco a superfície deverá
ser homogênea e isenta de partículas soltas.
(Freitas, J. A. Jr.)
• Para a aplicação da tinta a
superfície deverá estar seca e
ser quimicamente estável.
Lixamento mecânico da massa corrida antes
de aplicar a tinta
Revestimentos internos
Base para outros revestimentos:
Principal característica;
• Aderência do emboço a alvenaria:
Peso do revestimento;
Movimentação térmica e higroscópica.
• Textura superficial:
Adequada para a aderência da argamassa do
revestimento cerâmico;
• Resistência da argamassa para a fixação de inserts
para suporte de revestimentos pesados como
pedras e outros.
Revestimentos de tetos:
• A superfície é horizontal (negativa);
• O peso da argamassa interfere na execução;
• Maior aderência com a base;
• Mais cuidado de preparação da argamassa e de execução;
•
Cuidado especial em lajes sob ação do sol no seu lado superior;
• Argamassas com maior capacidade de deformação.
Revestimentos externos
Acabamento em pintura:
• Há uma maior solicitação de vedação e estanqueidade.
A argamassa no estado fresco não deve sofrer fissuras
de retração à secagem.
• Importantíssimos a aderência e durabilidade do sistema.
Revestimentos externos
Base para outros revestimentos
Cargas externas maiores, maior necessidade de
aderência.
REVESTIMENTOS
Comparação qualitativa das características dos
revestimentos argamassados
(Nível de exigência crescente
de
A
<
B
<
C
<
D
)
(Sabbatini, F. H.;2001).
Tipo de Revestimento
INTERNO
EXTERNO
Propriedades
PAREDES
TETO
Base
Pintura
Base
Cerâmica
Base
Pintura
Base
Cerâmica
Capacidade de Aderência
(arg. Endurecida)
A
B
D
C
D
Capacidade de absorver
deformações
C
A
C
D
B
Restrição ao aparecimento de
fissuras
C
A
C
D
B
Resistência à tração e à
compressão
A
B
A
C
D
Resistência ao desgaste
superficial
C
A
A
C
B
Durabilidade
B
A
A
D
C
Revestimentos:
REVESTIMENTOS
Importante considerar:
• Resistência mecânica;
• Movimentações higroscópicas;
• Porosidade e absorção;
• Textura superficial
• Homogeneidade
• Integridade
• Proteção requerida;
FACHADAS REVESTIDAS
Normas pertinentes:
•
NBR 8.214
–
Assentamento de azulejos;
•
NBR 13.755
–
Revestimento de paredes externas e
fachadas com placas de cerâmicas e com utilização de
argamassa colante – Procedimento;
•
NBR 13.707
–
Projeto de revestimento de paredes e
estruturas com placas de rocha – Procedimento
•
NBR 13.708
–
Execução e inspeção de revestimento de
paredes e estruturas com placas de rocha - Procedimento
REVESTIMENTOS
Fachadas com cerâmicas
Características importantes
A deformação da base
submete as peças a
tensões
As agressões climáticas
(chuva, gelo, sol, ..) fazem
as peças e dilatarem
diferentemente da base
(K
ond
o,
S.
T
.,
200
3)
(Kondo,
S.
T
.,
2003)
REVESTIMENTOS
Características importantes
Quanto maiores as peças
cerâmicas, menor o número de
juntas e menos deformações
são absorvidas e maior o risco
de falhas.
Para fixação de cerâmicas
em fachadas, com
segurança, é necessária
uma argamassa flexível.
Fachadas com cerâmicas
(Kondo,
S.
T
.,
2003)
(Ko
ndo
,
S.
T
.,
200
3)
REVESTIMENTOS
Características importantes
e utilizar uma argamassa de
rejunte capaz de absorver as
tensões acumuladas nas
peças cerâmicas.
Para fixação de cerâmicas
em fachadas é necessária
uma argamassa com
elevada aderência.
Fachadas com cerâmicas
(K
ond
o,
S.
T
.,
200
3)
(Kondo,
S.
T
.,
2003)
FACHADAS REVESTIDAS
Revestimento com cerâmica:
FACHADAS REVESTIDAS
Materiais utilizados:
• Revestimento;
Cerâmica;
Pastilhas de porcelana;
Porcelanato;
Pedras;
• Argamassa colante;
• Rejuntes de assentamento;
• Juntas flexíveis.
Cerâmicas:
Tamanhos comuns p/ fachadas 10 x 10 cm e 10 x 20 cm.
Infinitos modelos e cores....
Tamanhos maiores exigem mais cuidado com juntas.
Mais resistente às intempéries que os azulejos de uso
interno.
Cerâmicas:
Grande variação
no coeficiente de
dilatação, tanto
quanto as cores
(mais escuras
absorvem mais
calor) quanto ao
material da base
(biscoito).
Cuidado com as
juntas.
Materiais de revestimento:
Pastilhas de porcelana:
•Coladas em folhas de papel ou teladas, para otimizar a
aplicação.
•Tamanhos comuns: 2x2, 3x3, 4x4 e 5x5 cm.
•Custo 50 a 100 % maior as cerâmicas comuns.
•100% Impermeáveis e com resistência mecânica muito
maior que os materiais de cerâmica comum.
Porcelanato:
•Material 100% impermeável.
•Peças grandes de formatos (45 x 45 cm, 60 x 60 cm, 60 x
120 cm, 100 x 100 cm e 100 x 200 cm);
•Fixação com argamassa colante AC III aplicado na parede
e na peça (dupla camada);
•Fixado por inserts em peças com mais de 400 cm
2
;
•Muito cuidado com as juntas de movimentação.
Materiais de revestimento:
Pedras:
• Peças grandes e pesadas ?
Fixação com argamassa colante AC III (dupla
camada) em peças pequenas (400 cm
2
);
Fixação com inserts parafusados – peças grandes;
• Cuidado com as juntas de movimentação;
Pedras:
Materiais de revestimento:
As rochas, em geral, são permeáveis.
Fachada cortina- isolamento da umidade e térmico.
Tipos de juntas:
FACHADAS - JUNTAS
• Juntas de assentamento:
Preenchidas com rejunte rígido.
• Juntas de movimentação, e de
dessolidarização:
Preenchidas com material flexível.
• Junta estrutural:
Preenchidas com enchimentos e material flexível
ou dispositivos que suportem grande
FACHADAS - JUNTAS
Tipos de juntas:
• Juntas de assentamento:
Espaço regular entre duas peças de revestimento
adjacentes;
FACHADAS - JUNTAS
Tipos de juntas:
•Junta estrutural:
Espaço cuja função é aliviar tensões provocadas pela
movimentação da estrutura.
Tipos de juntas:
• Juntas de movimentação:
Espaço cuja função é subdividir o revestimento, para
aliviar as tensões provocadas pela movimentação da
base ou do próprio revestimento.
FACHADAS - JUNTAS
Dividem o emboço e
o revestimento.
Preenchidas com cordões de espuma flexível e
rejuntes flexíveis a base de silicone ou poliuretano.
Tipos de juntas:
• Juntas de dessolidarização:
Espaço cuja função é separar o revestimento nas
mudanças de planos, (quinas internas e externas,
curvas), e no perímetro das áreas revestidas.
FACHADAS - JUNTAS
Preenchidas com
rejuntes flexíveis a
base de silicone ou
poliuretano.
(Granato, J. E., BASF)
w w w .w e be r.c om.br
FACHADAS - JUNTAS
Juntas de assentamento
Rejunte rígido
FACHADAS - JUNTAS
(Granato, J. E., BASF)
NBR 13755/86
Tipos de juntas:
Juntas de movimentação e
dessolidarização
horizontais
verticais
FACHADAS - JUNTAS
Juntas de movimentação e
dessolidarização
Tipos de juntas:
FACHADAS - JUNTAS
Junta estrutural
Tipos de juntas:
(Junginger, M.; 2003)
Junta estrutural com material de
preenchimento removido
FACHADAS - JUNTAS
Junta estrutural
Tipos de juntas:
PLANTA
Junta de dessolidarização
Junta
estrutural
FACHADAS - JUNTAS
Junta de movimentação:
FACHADAS - JUNTAS
NBR-13.753 Juntas de Movimentação e de
dessolidarização
• Em interiores, sempre que a área do piso for igual
ou maior que 32m² ou sempre que uma das
dimensões do revestimento for maior que 8 m, devem
ser executadas juntas de movimentação.
• Em exteriores e em pisos interiores expostos
diretamente à insolação e/ou umidade, as juntas de
movimentação devem ser executadas sempre que a
área for igual ou maior que 20m², ou sempre que uma
FACHADAS - JUNTAS
NBR 13.754 Juntas de Movimentação e de
Desolidarização
• Em paredes com área igual ou maior que 32m²
ou sempre que uma das dimensões do
revestimento for igual ou maior que 8 m, devem
ser executadas juntas de movimentação.
• Em locais expostos a insolação e/ou umidade as
juntas de movimentação devem ser executadas
em paredes com área igual ou maior que 24m²,
sempre que uma das dimensões do revestimento
FACHADAS - JUNTAS
NBR 13.755 Juntas de Movimentação e de
Desolidarização
• Recomenda-se a execução de juntas horizontais
de movimentação espaçadas no máximo a cada
três metros ou a cada pé-direito, na região de
encunhamento da alvenaria.
• Recomenda-se a execução de juntas verticais de
movimentação espaçadas no máximo a cada 6m.
Tipos de Rejunte para juntas de assentamento:
•
Rejunte à base de cimento:
Mistura de cimento Portland com areia e aditivos.
•
Rejunte epóxi:
Bi-componente;
Mais resistente à água e mais forte do que o rejunte
de cimento;
É mais caro e mais difícil usar.
•Rejunte à base de resina:
Resina de furan;
É muito resistente à água e ácidos fortes;
Muito mais difícil de aplicar, a cerâmica deve
primeiramente ser isolada com cera.
Materiais para juntas flexíveis:
FACHADAS - JUNTAS
• Mastique a base de Silicone:
Monocomponente, aplicados com pistola;
O silicone deve ser neutro e nunca ácido.
Monocomponente
Materiais para juntas flexíveis:
FACHADAS - JUNTAS
•
Mastique a base de Poliuretano:
Mono ou Bi-componente.
Alifáticos: resistem aos raios ultravioletas do sol;
Aromáticos: não resistem aos raios UV do sol.
Monocomponente
Allquímica
Bi-componente
BASF
BASF
Materiais para juntas flexíveis:
FACHADAS - JUNTAS
Tipos de plastificação do mastique:
Interna: O plastificante está quimicamente ligado ao polímero
Não exsudam, não mancham e não enrijecem
Externa: Exsudam mancham e enrijecem
Allquímica
Manchamento
devido a
migração do
plastificante
externo
Baixa
resistência do
mastique aos
raios UV
(G ra n a to , J . E., BASF)Selante perde
flexibilidade
BASF
Excesso de cargas ou
efeito dos raios UV
Efeito da plastificação
externa
AllquímicaFACHADAS - JUNTAS
Falhas em juntas flexíveis:
(Gr a n a to , J. E ., B A S F)
Variações térmicas:
Revestimento claro
Temperatura sol ar = 30
o
C + 0,4686 W/m
2
.0,05 m
2o
C/W = 43,72
o
C
Revestimento escuro
Temperatura sol ar = 30
o
C + 0,9686 W/m
2
.0,05 m
2o
C/W = 60,87
o
C
FACHADAS - JUNTAS
Variações térmicas:
Causam deformações nos sentidos do plano principal das
peças cerâmicas e o aqueamento de peças individuais.
FACHADAS - JUNTAS
A radiação solar aquece mais a
superfície do revestimento,
causando seu arqueamento e
tendência de descolar da
argamassa colante.
Patologias nas juntas:
• Revestimentos porosos;
• Rejuntamento de elevada permeabilidade;
• Rigidez do material de rejunte;
• Inexistência de juntas;
• Expulsão do rejunte pelas variações térmicas;
• Qualidade dos selantes.
FACHADAS
PATOLOGIAS
(Jonas S. Medeiros – INOVATEC)
(Jonas S. Medeiros – INOVATEC)
Ausência de juntas de
dessolidarização e
FACHADAS PATOLOGIAS
(Junginger, M.; 2003)
Ausência de juntas de movimentação.
Ausência de juntas de dessolidarização e
movimentação.
FACHADAS PATOLOGIAS
(Jonas S. Medeiros – INOVATEC)
Superfícies curvas demandam mais
juntas de dessolidarização
FACHADAS PATOLOGIAS
FACHADAS PATOLOGIAS
Junta inadequada destacando
(Gr a n a to , J. E ., B A S F)
FACHADAS
Tipos das argamassas colantes:
AC I:
Revestimentos internos, com exceção
daqueles aplicados em áreas especiais como
saunas, churrasqueiras, estufas, fachadas e outros.
AC II:
Ambientes externos e internos, para
assentamento de cerâmicas com exceção
daquelas aplicados em áreas especiais como
FACHADAS
Tipos das argamassas colantes:
AC III:
Indicada para condições de alta resistência,
uso em ambientes externos e internos, para
assentamento de cerâmicas e pastilhas.
AC III-E:
Indicada para uso em ambientes externos
e internos para assentamento de placas cerâmicas,
pastilhas, revestimentos especiais como granito,
mármore, ardósia e porcelanatos em locais
especiais como saunas, estufas, piscinas, etc.
FACHADAS
Tipos das argamassas colantes:
AC I AC II AC III AC III-E
•Aumenta a aderência
•Aumenta a capacidade de absorver
deformações
FACHADAS
Aplicação correta do revestimento cerâmico
em fachada
Aplicação de argamassa colante
FACHADAS
Colocação do revestimento cerâmico
Aplicação correta do revestimento cerâmico
em fachada
FACHADAS
Aplicação correta do revestimento cerâmico
em fachada
Preparação e limpeza da junta
FACHADAS
Aplicação correta do revestimento cerâmico
em fachada
Aplicação do rejunte
(Oliveira, L. X.) (Jonas S. Medeiros – INOVATEC)
FACHADAS
Aplicação correta do revestimento cerâmico
em fachada
Limpeza do rejunte
FACHADAS
Aplicação correta do revestimento cerâmico
em fachada
Corte de junta de
movimentação
Limpeza da junta
cortada
(Oliveira, L. X.) (Oliveira, L. X.)FACHADAS
Aplicação correta do revestimento cerâmico
em fachada
Limpeza da junta cortada
FACHADAS
Aplicação correta do revestimento cerâmico
em fachada
Aplicação de fita para delimitação da junta
FACHADAS
Aplicação correta do revestimento cerâmico
em fachada
Aplicação do selante
FACHADAS
Aplicação correta do revestimento cerâmico
em fachada
Junta de
selante
Rejunte
comum
(Oliveira, L. X.)FACHADAS
Fixação de Pedras
1. Sistema convencional:
• A pedra é colada na
alvenaria ou na estrutura do
edifício;
2. Inserts metálicos:
• Peças de aço inoxidável,
ancoradas na estrutura do
edifício, suportam o peso da
placa de pedra.
FACHADAS
Fixação de Pedras
• Argamassa preparada na obra;
• Ligação rígida entre a placa de
pedra e a elevação;
• Grande diferença de
movimentação, devido a dilatação
térmica;
• Sob a ação da água da chuva,
absorve a umidade, resultando em
eflorescências;
• Reforços com grampos de arame
colados à pedra com poliéster.
Sistema convencional com argamassa grossa
Restrição a alturas superiores
a 15m em ambientes externos
(NBR 13707).
FACHADAS
Fixação de Pedras
• Argamassa industrializada colante
ACIII;
• A ligação semi-rígida entre a placa de
pedra e a elevação;
• Sob a ação da água da chuva,
absorve a umidade, resultando em
eflorescências;
• Reforços com grampos de arame
colados à pedra com poliéster;
• Restrição a alturas superiores a 15 m
em ambientes externos (NBR 13707).
Sistema convencional com argamassa fina
grampo
FACHADAS
(Granato, J. E., BASF)