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Assistência do enfermeiro no atendimento domiciliar em pacientes oncológicos

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Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2(Esp.2): 314-22 1. Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires. Valparaíso de Goiás, Goiás, Brasil.

2. Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires. Valparaíso de Goiás, Goiás, Brasil. ercigaspar@senaaires.com.br

2 Academico de Enfermagem. Faculdade de Ciências Sena

3 Psicólogo. Mestre em Psicologia. Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires

4Pedagoga. Especialista Faculdade de Ciência Sena Aires

¹ Acadêmica de Enfermagem. Faculdade de Ciências Sena Aires nane.bm@hotmail.com

2 Academico de Enfermagem. Faculdade de Ciências Sena

3 Psicólogo. Mestre em Psicologia. Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires

4Pedagoga. Especialista Faculdade de Ciência Sena Aires

Assistência do enfermeiro no atendimento domiciliar em pacientes oncológicos

Nursing assistance in domiciliary care in oncological patients

Bárbara Stephanie Machado Lira¹, Erci Gaspar da Silva Andrade²

RESUMO

O presente trabalho tem como necessidade informar a importância da assistência de enfermagem no atendimento domiciliar, informando o acompanhante fixo e familiares formas de comportamentos e métodos para identificar possíveis alterações no quadro de pacientes oncológico. O estudo é uma pesquisa bibliográfica com publicações em português que abordam Assistencia da Enfermagem no Atendimento Domiciliar em pacientes Oncologicos. Pesquisado em bases de dados (Lilacs), (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A visita domiciliar se fortalece como estratégia assistencial, de prevenção de agravos e promotora da saúde, evidenciada como ferramenta de cuidado aos usuários condicionados a doenças crônicas. O enfermeiro tem um papel fundamental na articulação entre família e equipe multiprofissional, cuidando do paciente para que este alcance sua autonomia ou morra com dignidade. O atendimento domiciliar em pacientes oncológicos é uma grande estratégia para a saúde e bem-estar do paciente, tentando ao máximo normalizar a vida do paciente com atendimentos na própria residência, tirando do psicológico do mesmo o ambiente triste e exaustivo gerado nos hospitais. Além de viabilizar uma queda no fluxo de pessoas nos hospitais gerando uma maior comodidade para sociedade em si.

Descritores: Atendimento domiciliar; Paciente oncológico; Enfermagem oncológica.

ABSTRACT The present study needs to inform the importance of nursing care in home care, informing the companion and fixed relatives forms of behaviors and methods to identify possible changes in the oncologic patients. The study is a bibliographical research with publications in Portuguese nursing care in home care in patients with Oncological. Researched in databases (Lilacs), (Scielo), Virtual Health Library (VHL). The home visit is strengthened as a care strategy, disease prevention and health promotion, evidenced as a care tool for users of chronic diseases. The nurse has a fundamental role in the articulation between family and multidisciplinary team, taking care of the patient to achieve their autonomy or die with dignity. Home care in cancer patients is a great strategy for the patient's health and well-being, trying as much as possible to normalize the patient's life with property at home, taking the psychological out of the same mental and exhaustive environment caused in hospitals. In addition to enabling a drop in the flow of people in hospitals, generating greater convenience for society itself.

Descriptors: Home care; Cancer patient; Oncological Nursing.

Como citar: Lira BSM, Andrade EGS. Assistência do enfermeiro no atendimento domiciliar em pacientes oncológicos. Rev Inic Cient Ext. 2019; 2(Esp.2):314-22.

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INTRODUÇÃO

A Atenção Domiciliar - AD - consiste em uma modalidade de atenção à saúde favorável à concretização de novas formas de produção do cuidado e de atuação interdisciplinar, em expansão no Brasil e no mundo.1

Como estratégia para atender às demandas presentes nas condições crônicas, deve-se priorizar a atenção integral, continuada e humanizada. O modo como a Atenção Domiciliar (AD) é organizado possibilita e apoia o cuidado aos portadores de doenças crônicas, os quais necessitam atenção contínua ao longo do tempo por equipe multiprofissional.2

É preciso considerar que a Atenção Domiciliar é uma estratégia de intervenção em saúde que requer atenção profissional qualificada, pois reconhece-se que este tipo de cuidado exige mobilização de competências específicas, principalmente ligadas ao relacionamento interpessoal para atuar com usuários, familiares e em equipe multiprofissional, bem como autonomia, responsabilidade e conhecimento técnico e científico próprios do campo. Dessa forma, compreende-se que o trabalho na AD apresenta diversidade de ações e complexidade específicas que demandam experiência profissional e busca de qualificação para a atuação no domicílio.3

A situação de saúde brasileira caracteriza-se por um processo de transição epidemiológica acelerada, relacionada à queda das condições agudas e aumento relativo das condições crônicas.4 O

câncer, que está entre a segunda causa de morte associada às doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), atualmente, é um dos problemas de saúde pública mais complexos, dada sua magnitude epidemiológica, social e econômica.5

Os profissionais de saúde, especialmente os da enfermagem, devem incluir, em suas atividades diárias, a atenção domiciliar aos pacientes com câncer e seus familiares, atuando no sentido de apoiar a família, estabelecer vínculo, identificar os pensamentos angustiantes do doente de ter suas vontades atendidas, reconciliar-se consigo e com os outros, bem como apoiar a família no processo de morte, de forma solícita e humana.6

O processo de adoecimento, acompanhado da dependência, demanda adequações na rotina familiar e a necessidade de uma transição situacional, especialmente no que se refere ao cuidado com a pessoa doente, o que, geralmente, é atribuído a um dos membros da família, o cuidador.7-8 Ele assume a

responsabilidade pelos cuidados no domicílio, mediado pelas relações de amor e afeto que o vinculam à pessoa dependente, podendo não estar preparado e com condições para assumir tal atribuição.9

O enfermeiro deve inteirar-se das vivências não só do paciente, mas também do cuidador, e compreender os problemas enfrentados por ele, de modo que possa elaborar intervenções num contexto sistêmico, valorizando todas as instâncias: físicas, emocionais, sociais, culturais, espirituais e éticas.10

Considerando a resolução Cofen 0464/2014 Art. 2º Na atenção domiciliar de enfermagem, compete ao Enfermeiro, privativamente:

I – Dimensionar a equipe de enfermagem;

II – Planejar, organizar, coordenar, supervisionar e avaliar a prestação da assistência de enfermagem;

III – Organizar e coordenar as condições ambientais, equipamentos e materiais necessários à produção de cuidado competente, resolutivo e seguro;

IV- Atuar de forma contínua na capacitação da equipe de enfermagem que atua na realização de cuidados nesse ambiente;

V- Executar os cuidados de enfermagem de maior complexidade técnicocientífica e que demandem a necessidade de tomar decisões imediatas11.

Este estudo tem como objetivo informar a importância da assistência do enfermeiro e da equipe multiprofissional na atenção domiciliar em pacientes com câncer, e abordar o papel da família no cuidado ao paciente portador da patologia.

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MÉTODO

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que envolve a sistematização e publicação dos resultados de pesquisa, a partir de um conjunto de estudos diretamente influenciados sobre essas questões. Para ser considerada uma pesquisa, a revisão de literatura deve seguir o mesmo rigor da pesquisa primária. Nesse sentido, para esta revisão, foram consideradas as fases de pesquisa identificação do problema e objetivo da pesquisa; pesquisa da literatura com foco sobre o tema a ser estudado; avaliação dos dados aplicando critérios de inclusão e exclusão; análise dos dados extraindo das fontes primárias as características da amostra.

A busca pela literatura ocorreu na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nos meses de março de 2019 e abril de 2019, com período de publicação entre 2012 e 2018. As bases de dados de literatura científica e técnica consultadas foram: Literatura Latino-Americana e de Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram selecionadas publicações que estejam em língua portuguesa, que abordam os temas “enfermagem oncológica”, “atenção domiciliar”.

Foram critérios de exclusão: artigos repetidos, artigos não acessíveis em texto completo, resenhas, anais de congresso, artigos de opinião, artigos de reflexão, editoriais, artigos que não abordaram diretamente o tema deste estudo e artigos publicados fora do período de análise.

RESULTADOS

Foi elaborado um quadro para organização da análise dos artigos contendo os itens: título, autores, ano e objetivo.

Título da obra Autores Ano da

publicação Objetivo proposto Habilidade de cuidado

de cuidadores familiares de pacientes em tratamento oncológico: fatores associados

Larissa de Carli Coppetti;

Nara Marilene

Oliveira Girardon-Perlini; Rafaela Andolhe; Maria Gaby Rivero de Gutiérrez; Steffani Nikoli Dapper; Fernanda Duarte Siqueira

2018 analisar a associação entre a habilidade de cuidado de cuidadores familiares de pacientes em tratamento oncológico e as características demográficas e clínicas dos pacientes, como também as características sociodemográficas dos cuidadores e do cuidado prestado. Adaptação do Nursing

Activities Score para

assistência oncológica

Tatiane Catleia Melo dos Santos e Silva; Meire Cristina Novelli Castro; Regina Célia Popim

2018 Adaptar o conteúdo do instrumento Nursing Activities Score (NAS) para assistência de

pacientes oncológicos. Atuação dos enfermeiros da estratégia saúde da família na atenção oncológica

Geize Rocha Macedo de Souza; Luiza Helena de Oliveira Cazola; Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira

2017 Identificar a qualificação e conhecer a atuação dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família na atenção oncológica. Visão dos profissionais

sobre seu trabalho no programa de internação domiciliar interdisciplinar oncológico: uma realidade brasileira

Adrize Rutz Porto; Maira Buss Thofehrn; Daiane Dal Pai; Simone Coelho Amestoy; Isabel Cristina de Oliveira Arrieira; Leandro Rauber Joner

2014 Conhecer a visão dos profissionais sobre o seu trabalho no programa de internação domiciliar interdisciplinar oncológico.

Sendo cuidado por um familiar: sentimentos existenciais de pacientes oncológicos

Julia Wakiuchi; Anna Maria de

Oliveira Salimena; Catarina Aparecida Sales

2015 Objetivou-se compreender o cotidiano de pacientes com câncer em cuidados paliativos ao vivenciar o cuidado de sua família no domicílio.

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Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2 (Esp.2): 314-22 317 Visita domiciliar: um

espaço para aquisição e modificação de práticas de saúde

Giancarlo Guevara Francesa; Katherine Solís Cordero

2018 O objetivo desta pesquisa é determinar o conhecimento e mudança nos estilos de vida que as pessoas fazem depois da visita do desenho do estudo ATAPS.El foi qualitativa, analítico e observacional. Para a coleta de dados, entrevistas em profundidade foram aplicadas aos usuários visitados e um grupo focal foi realizado com o ATAPS. Ser cuidador de familiar

com câncer Maria de Lourdes da Silva Marques Ferreira; Maria Eugênia Mutro;

Carla Regiani Conde; Maria José Sanches Marin; Silmara Meneguin;

Fernanda Moerbeck Cardoso Mazzetto

2018 Compreender a experiência do cuidador familiar de paciente com câncer. Intervenção de enfermagem para o bem-estar de cuidadores de pessoas em atenção domiciliar

Nubia Hernandez Bernal; Julián Becerra; Claudia Moreno Mojica

2018 O objetivo do estudo foi avaliar a implementação de uma intervenção de enfermagem no bem-estar do cuidador de pessoas com necessidade de assistência domiciliar em instituições de Boyacá, Colômbia.

Atenção domiciliar do enfermeiro na estratégia saúde da família

Maria Fernanda Pereira Gomes; Lislaine Aparecida Fracolli; Bruno César Machado

2015 Como objetivo avaliar a visita domiciliar realizada pelos enfermeiros que trabalham na Estratégia Saúde da Família no município de Assis-SP por meio da percepção dos usuários que utilizam o serviço.

A realidade de pacientes em tratamento oncológico está cada vez mais frequente na comunidade, assim, a assistência de enfermagem requer do profissional da saúde, além do conhecimento técnico-científico, a afetividade, a comunicação, a sinceridade e a empatia, que se configuram como elementos construtivos do cuidado.12

Além da elevada taxa de mortalidade, as consequências das DCNTs no país e no mundo, têm ocasionado perda da qualidade de vida, além de impacto econômico para as famílias, comunidade e sociedade, em decorrência do alto grau de sequelas e incapacidades que podem acometer os indivíduos adoecidos.13

A importância da família e os desafios a ser encontrados no cuidado domiciliar

Atualmente, o sistema de cuidado à saúde tem proposto mudanças no modo de assistir o indivíduo com doenças crônicas avançadas e incentivado o cuidado domiciliar. Essa alteração no local de prestação do cuidado faz com que aumente a responsabilidade familiar, e, por sua vez, a família pode não estar preparada para assumir o doente, necessitando ser informada sobre a doença, tratamento, e receber instrução sobre habilidades técnicas para o cuidado. Assim, a rede e apoio social são recursos que a equipe de enfermagem pode oferecer para melhoria da qualidade de vida dessas famílias14, pois cuidar de paciente

com doença crônica ou avançada no domicílio pode gerar sobrecarga de trabalho considerável aos cuidadores familiares, que também podem adoecer, por ficar com a maior parte das tarefas na assistência ao paciente.15

Com isso, a responsabilidade e o compromisso do cuidado, quando abraçado por uma pessoa sem preparo e orientações prévias podem comprometer a qualidade da assistência a ser dispensada, bem

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Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2 (Esp.2): 314-22 318 como repercutir em alterações físicas e emocionais ao próprio cuidador. Desse modo, ações de apoio e

educação em saúde por parte dos profissionais de enfermagem podem favorecer o desenvolvimento ou a melhoria da habilidade para o cuidado. Tal habilidade é entendida como o potencial da pessoa que assume o papel de cuidador de um familiar ou pessoa significativa que se encontra em situação de incapacidade. Dentro dessa perspectiva, incluem-se dimensões cognitivas, instrumentais e atitudinais que podem ser identificadas e medidas segundo indicadores de conhecimento, coragem e paciência.16

Para o que é considerado um problema de saúde em que o profissional de enfermagem desempenha um papel de liderança ajudando os cuidadores informais a viverem seu processo de cuidar de forma adaptativa e gradativa; Eles também são responsáveis por uma detecção adequada e precoce da sobrecarga do cuidador, o que lhes permitirá melhorar a qualidade dos cuidados que irão fornecer.17-18

Após o diagnóstico de uma doença crônica como o câncer, inicia-se o tratamento, que pode ser, ao mesmo tempo, incerto, doloroso e prolongado. Então, modifica-se o pensamento do paciente e de seus familiares e o percurso terapêutico pode deixar marcas profundas, pode chocar a família, podendo até afastar os amigos e provocar sentimentos e emoções de desespero por viver com uma doença estigmatizante.19

A seriedade envolvida no prognóstico de pacientes com câncer traz, com frequência, medo e associações negativas que afetam globalmente as esferas de sua existência, com ênfase na qualidade de vida após o início da terapêutica20. Desta forma, o contextualizar das experiências que envolvem o cotidiano

do indivíduo com câncer consolidam-se como uma ameaça à estabilidade não só para o paciente, mas para a conjuntura familiar como um todo.21

Dentre os principais efeitos colaterais dos tratamentos quimioterápicos e radioterápicos, estão náuseas e vômitos, neutropenia, mucosite, xerostomia, lesões de pele, sentimento de fadiga e angústia, entre outros.22 -23 A visita domiciliar se fortalece como estratégia assistencial, de prevenção de agravos e

promotora da saúde, evidenciada como ferramenta de cuidado aos usuários condicionados a doenças crônicas.24 Entretanto, ao receber cuidados em seu domicílio, o paciente convive com uma diversidade de

sentimentos que emergem da relação paciente-cuidador no cotidiano de cuidados. Já é evidenciado na literatura que, para o doente crônico, o reconhecimento acerca do zelo e atenção recebidos pelos familiares faz contraponto com os sentimentos de dependência e obrigação que os mesmos convivem, além das intempéries que podem ocorrer durante o processo de cuidado.25

O papel do enfermeiro e a equipe multiprofissional na assistência domiciliar

O enfermeiro tem um papel fundamental na articulação entre família e equipe multiprofissional, cuidando do paciente para que este alcance sua autonomia ou morra com dignidade. Para isso, o enfermeiro deve se pautar nos seguintes pressupostos: dimensão ampliada do cuidar, independência do ser como essência do trabalho da enfermagem e o trabalho interprofissional e de enfermagem como fator imprescindível.26

No entanto, com a falta de regulamentação os usuários da atenção domiciliária, sentiam-se desamparados e, muitas vezes, lesados. Muitos pacientes manifestavam o desejo de participar de seus cuidados e exigiam o direito de compreender a evolução do seu processo de cura.27

Assim, surgiu a necessidade do conhecimento de seus direitos e deveres envolvidos com os planos de saúde e prestadores de serviços. Desta discussão entre clientes e planos de saúde sobre os direitos e deveres do consumidor no âmbito dos serviços de saúde, o PROCON (Serviço de Proteção ao Consumidor) criou algumas orientações, com o intuito de auxiliar o usuário na solicitação de assistência domiciliar a seu plano de saúde.28

Também a favor da consolidação do Home Care, no Brasil, foi sancionada a lei nº 10.424, que cria e define responsabilidades no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) à modalidade de home care. Pela legislação, na modalidade incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos doentes em domicílio. Os atendimentos na internação domiciliar são realizados por equipe multidisciplinar que atua nos níveis preventivo, terapêutico e reabilitador que só poderá ocorrer por indicação médica, com expressa concordância do paciente e da família.29 A resolução do conselho Federal de Enfermagem

(RESOLUÇÃO-COFEN N° 0464/201) dispõe, por sua vez, sobre as atividades executadas pela equipe de enfermagem no domicílio:

Art. 1º Para os efeitos desta norma, entende-se por atenção domiciliar de enfermagem as ações desenvolvidas no domicílio da pessoa, que visem à promoção de sua saúde, à prevenção de agravos e

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Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2 (Esp.2): 314-22 319 tratamento de doenças, bem como à sua reabilitação e nos cuidados paliativos.

§1º A Atenção Domiciliar compreende as seguintes modalidades:

I – Atendimento Domiciliar: compreende todas as ações, sejam elas educativas ou assistências, desenvolvidas pelos profissionais de enfermagem no domicílio, direcionadas ao paciente e seus familiares. II – Internação Domiciliar – é a prestação de cuidados sistematizados de forma integral e contínuo e até mesmo ininterrupto, no domicílio, com oferta de tecnologia e de recursos humanos, equipamentos, materiais e medicamentos, para pacientes que demandam assistência semelhante à oferecida em ambiente hospitalar.

III – Visita Domiciliar: considera um contato pontual da equipe de enfermagem para avaliação das demandas exigidas pelo usuário e/ou familiar, bem como o ambiente onde vivem, visando estabelecer um plano assistencial, programado com objetivo definido.

§2º A atenção domiciliar de enfermagem abrange um conjunto de atividades desenvolvidas por membros da equipe de enfermagem, caracterizadas pela atenção no domicílio do usuário do sistema de saúde que necessita de cuidados técnicos.

§ 3º A atenção domiciliar de Enfermagem pode ser executada no âmbito da Atenção Primaria e Secundária, por Enfermeiros que atuam de forma autônoma ou em equipe multidisciplinar por instituições públicas, privadas ou filantrópicas que ofereçam serviços de atendimento domiciliar.

§ 4º O Técnico de Enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei do Exercício Profissional e no Decreto que a regulamenta, participa da execução da atenção domiciliar de enfermagem, naquilo que lhe couber, sob supervisão e orientação do Enfermeiro.30

Assim, destaca-se que a atuação do enfermeiro voltada à prática educativa é a principal estratégia de promoção da saúde ao atuar na visita domiciliar. Neste contexto a visita domiciliar exige preparo profissional, predisposição pessoal e disponibilidade de tempo na sua execução, por outro, é um serviço prestado dentro do próprio contexto, que parece agradar à maioria da população e pode diminuir a demanda pelas instituições de saúde, reduzindo custos para as famílias e o setor saúde.31

CONCLUSÃO

A escolha desse tema foi para abordar e informar a importância da assistência de enfermagem no atendimento domiciliar, com tudo trazer informação para o paciente e familiares sobre os cuidados necessários para o paciente oncológico. Devido as inúmeras idas ao hospital para tratamentos terapêuticos para o tratamento do câncer, o indivíduo que já se encontra muitas vezes cansado, exausto do ambiente hospitalar por onde passa horas fazendo as sessões de quimioterapia, o ambiente acaba se tornando um lugar ruim, pois remete a imagem de sofrimento para o paciente.

Muitos pacientes já em tratamentos paliativos ou fora de tratamento quimioterápicos tem por opção seguir com os cuidados em seu domicilio, acredita - se que essa mudança de ambiente é mais confortante pro paciente, onde nesses casos é o objetivo, trazer conforto, tranquilidade, e até mesmo segurança para o paciente que muitas vezes já se encontra debilitado, com psicológico afetado e precisa se manter o máximo fora de risco de possível infecções etc, e no hospital ele fica vulnerável á isso. A maioria dos casos os familiares não estão preparados para os cuidados com o paciente em domicilio, ou toda a informação que tem sobre o tema é pouca, por isso a importância do profissional de enfermagem está presente em visitas para informar as necessidades que devem ser prestadas para o paciente, afim de orientar e tranquilizar os familiares e até mesmo o cuidador, de como proceder em ocorrências, e criar vínculos para desenvolver um bom atendimento com a equipe multiprofissional que esse paciente irá receber.

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Recebido em: 15/07/2019 Aceito em: 19/09/2019

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