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Vídeos educativos de oficina culinária para incentivo da alimentação saudável em Unidades de Saúde / Educational Videos of Culinary Workshop to encourage a healthy diet at Basic Health Units

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Academic year: 2020

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Vídeos educativos de oficina culinária para incentivo da alimentação saudável

em Unidades de Saúde

Educational Videos of Culinary Workshop to encourage a healthy diet at Basic

Health Units

DOI:10.34117/bjdv6n4-341

Recebimento dos originais: 10/03/2020 Aceitação para publicação: 27/04/2020

Sanicler Campos Silva

Mestre em Promoção da Saúde pela Universidade de Franca. Instituição: Universidade de Franca

Endereço: Av. Dr Armando Salles Oliveira, 201, Parque Universitário, Franca – SP, Brasil E-mail: saniclercampos@hotmail.com , sanicler.campos@unifran.edu.br

Elen Lucia Bagatini Saud Ferro

Doutoranda em Promoção da Saúde pela Universidade de Franca. Instituição: Universidade de Franca

Endereço: Av. Dr Armando Salles Oliveira, 201, Parque Universitário, Franca – SP, Brasil E-mail: elensaud@yahoo.com.br

Cláudia Haddad Caleiro Pereira

Mestre em Promoção da Saúde pela Universidade de Franca. Instituição: Universidade de Franca

Endereço: Av. Dr Armando Salles Oliveira, 201, Parque Universitário, Franca – SP, Brasil E-mail: claudia.pereira@unifran.edu.br

Salvador Boccaletti Ramos

Doutor em Genética e melhoramento animal pela Unesp-Jaboticabal Instituição: Universidade de Franca

Endereço: Av. Dr Armando Salles Oliveira, 201, Parque Universitário, Franca – SP, Brasil E-mail: salvador.ramos@unifran.edu.br

Marina Garcia Manochio-Pina

Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - EERP-USP

Instituição: Universidade de Franca - Unifran/ Programa de Pós-graduação em Promoção de Saúde Endereço: Av. Dr Armando Salles Oliveira, 201, Parque Universitário, Franca – SP, Brasil

E-mail: marina.manochio@unifran.edu.br

RESUMO

A oficina culinária, pode ser uma estratégia fundamental na promoção da saúde, pois visa desenvolver ou aprimorar habilidades para a autonomia no preparo da refeição. O objetivo foi produzir vídeos educativos de oficina culinária para serem utilizados em Unidades de Saúde de Atenção Primária, bem como avaliar sua efetividade no incentivo da alimentação saudáve e identificar as principais dificuldades para a prática de uma alimentação saudável. Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, de caráter longitudinal, por meio de vídeos educativo de oficina culinária com usuários entre 18 e 60 anos de ambos os sexos, cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde da Família do interior de SP, que em suas residências são responsáveis pela aquisição e preparo das refeições de sua família. Foram

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gravados quatro vídeos com 10 minutos de duração cada. Foi realizado um teste piloto em dois momentos: o primeiro ocorreu antes da gravação com seleção e produção das receitas, no segundo momento: produção das receitas para aplicação de um teste de aceitabilidade com voluntários. A coleta de dados ocorreu com o recrutamento e convite aos usuários da UBS, a explicação, apresentação dos vídeos educativos, degustação das amostras das receitas e aplicação dos questionários de identificação pessoal, consumo e hábitos alimentares, satisfação e efetividade dos vídeos educativos. Dos 44 usuários, sendo a maioria do sexo feminino, 12 concluíram o ciclo dos quatro encontros e responderam a todos os questionários da pesquisa. Os vídeos foram considerados de fácil entendimento (95,0% a 100,0%). Constatou-se que os usuários que assistiram mais vídeos (2,48 ± 1,22), apresentaram alterações significativas no comportamento alimentar (1,81 ± 1,05; p=0,0364*), notou-se melhora no aproveitamento máximo dos alimentos (p=0.225), redução do hábito de fazer as refeições fora do lar (p=0.532) e leitura dos rótulos (p=0.016). Observou-se uma mudança significativamente positiva (p=<.001) em relação a saber cozinhar, na restrição ao uso de temperos industrializados (p=0.058) e no uso de adoçantes (p=0.297). Em relação a frequência no consumo de frutas, legumes e verduras, (42,12%) deles aumentaram seu consumo, verificou-se uma redução no consumo de produtos industrializados, de (29,54%) para (10,52%) 3 vezes por semana. Quanto a efetividade dos vídeos educativos, constatou-se que foram relevantes para aquisição de hábitos e escolhas alimentares mais saudáveis. Verificou que as dificuldades citadas pelos participantes foram a falta de tempo e planejamento para o preparo da sua própria refeição e o excesso no consumo de produtos industrializados. Este estudo demonstrou que os vídeos educativos de oficina culinária podem ser uma estratégia eficaz na promoção da saúde, como incentivo para direcionar as ações de educação em saúde especialmente ao público que utiliza as Unidades de Saúde. Entretanto, destaca-se a necessidade de mais estudos nessa área.

Palavras-chave: Alimentação saudável, Oficina culinária, Promoção da saúde.

ABSTRACT

The culinary workshop may be a fundamental strategy in health promotion since it aims the development or improvement of abilities to gain autonomy when preparing a meal. The objective was to produce educational videos of culinary workshop for them to be used in Primary Health Care Units, as well as to assess its efectiveness in encouraging healthy eating and to identify the main difficulties to execute a healthy diet. It is a qualitative quantitative research, with longitudinal approach, through educational videos about culinary workshop with users with ages between 18 and 60 of both genders, registered in a Basic Unit of Health Family of the hinterland of São Paulo, who, in their residencies, are responsible for the adquisition and preparation of their family meals. A tape of four videos was made with established content lasting tem minutes each. A pilot test was carried out in two stages: The first occurred before recording with selection and production of recipes, in the second moment: production of recipes for applying an acceptability test with volunteers. Data collection occurred with the recruitment and invitation to UBS users, explanation, presentation of educational videos, tasting of sample recipes and application of personal identification questionnaires, consumption and eating habits, satisfaction and effectiveness of educational videos. Out of the 44 users, being mostly females, 12 concluded the cycle of four meetings and answered all the research questionnaires. The videos were considered easy to understand (95.0% to 100.0%). It was proven that the users that watched more videos (2.48 ± 1.22) presented alterations in eating behavior significantly (1.81 ± 1.05; p=0.0364*), it was noticed improvement in taking big advantages of food (p=0.225), reducing the habit of eating outside the home (p=0.532) and reading the labels (p=0.016). It was observed a significantly positive change (p=<.001) related to knowing about cooking, in the restriction of industrialized seasoning use (p=0.058), and in the use of sweeteners (p=0.297). Related to fruit and vegetable consumption, 42.12% increased their comsumption. There was a reduction in the consumption of industrialized product, from (29.54%) to (10.52%), three times a week. Regarding the effectiveness of the educational videos, it was confirmed that it was relevant for the adquisition

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of healthier eating habits, and choices to eat better. It verified that the difficulties that the participants cited were lack of time and planning to prepare their own meal, and the excess of eating industrialized products. This study demonstrated that educational videos of culinary workshop may be an efficient strategy in healty promotion, as an encouragement to address educational actions for health, specially for those that use the Basic Health Units. However, it must be stated the need of more studies in that area.

Keywords: Healthy eating, Culinary workshop, Health promotion.

1INTRODUÇÃO

O processo de transição nutricional entendido como um processo de modificações no perfil alimentar associado a uma piora da qualidade dos alimentos e no estilo de vida, vem impulsionando a educação alimentar e nutricional como uma estratégia a ser valorizada nas políticas públicas de saúde e segurança alimentar e nutricional (KAC; VELÁSQUEZ-MELÉNDEZ, 2003; COUTINHO; GENTIL; TORAL, 2008; JAIME, et al., 2011). A má alimentação é um fator predominante que pode desencadear doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), as quais são as que mais demandam ações, procedimentos e serviços de saúde, gerando no Brasil uma sobrecarga do SUS (COUTINHO; GENTIL; TORAL, 2008).

Esse fenômeno é traduzido em um dos maiores desafios para as políticas públicas, no momento, e exige um modelo de atenção à saúde pautado na integralidade do indivíduo com uma abordagem centrada na promoção da saúde (COUTINHO; GENTIL; TORAL, 2008). Está caracterizado pelo aumento das taxas de sobrepeso e obesidade, reflete a influência da industrialização e aquisição de hábitos alimentares inadequados marcados pelo alto consumo de alimentos processados, alto valor energético e baixo teor nutricional em detrimento ao consumo de frutas, verduras, legumes e cereais integrais (LÓPEZ, et al., 2006), além de estar associado á fatores como, uma vida sobrecarregada muitas vezes em consequência de uma jornada excessiva de trabalho, a facilidade no acesso aos alimentos prontos, oferta de produtos industrializados, trânsito caótico, falta de habilidades na prática de cozinhar, praticidade e economia do tempo que contribuem para que as pessoas façam suas refeições fora de casa com mais frequência, o que causa consequentemente mudanças dos hábitos individuais e de grupos, sendo estas perceptíveis na alimentação (FANTINEL; TEIXEIRA; GHIZZO, 2011).

O Ministério da Saúde (MS) mostra que nos últimos treze anos, houve um aumento de 67,8% de obesos entre 2006 e 2018. Este alto índice pode estar associado a mudanças nos padrões alimentares, tanto de consumo quanto na produção (MARINHO; HAMANN; LIMA, 2007; BRASIL/MS, 2019ab).

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Dessa forma, o acesso às informações sobre hábitos alimentares saudáveis é fundamental para auxiliar na motivação dos indivíduos favorecendo a adoção de uma alimentação saudável (VAZ; BENNEMANN, 2014).

Diante da responsabilidade com a qualidade de vida da população, sendo uma das áreas prioritárias da promoção da saúde, as boas práticas de segurança alimentar e alimentos saudáveis geram impactos positivos para a saúde por meio de conhecimentos e informações, pois colabora para reduzir a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção e tratamento, promove a saúde mental e o bem-estar de acordo com o ODS 3, além de valorizar a agricultura na otimização do uso de recursos naturais e a promoção da sustentabilidade (BRASIL,OMS, 2010; NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL, 2014).

Dentro desse contexto, receitas e modo de preparo para refeições saudáveis, são alternativas para uma alimentação rica em alimentos menos calóricos como as frutas, legumes e verduras, além de demonstrar, que não é preciso excluir alimentos apetitosos e saborosos da dieta, mas é fundamental conhecer os alimentos e evitar o exagero no consumo (BRASIL, 2014).

Diante dos aspectos para a prática da alimentação saudável, está a habilidade culinária, que proporciona confiança para cozinhar e preparar alimentos. A falta desta, pode impulsionar a busca da alimentação fora de casa por alimentos industrializados prontos de fácil preparo, por esse motivo, o seu desenvolvimento ou aprimoramento é relevante no processo de promoção da saúde e prevenção das DCNT (BERNARDO et al., 2011; JABS; CAROL, 2006; SOLIAH; WALTER; JONES, 2012).

Dessa forma, a oficina culinária como estratégia de educação nutricional, pode auxiliar na promoção da saúde, prevenção e controle de doenças não transmissíveis, proporcionar o desenvolvimento ou aprimoramento das habilidades culinária pois aumentam a confiança no domínio em utilizar alimentos in natura e, consequentemente, podem aumentar o consumo de frutas, legumes, verduras e fibras, além que pode ser uma proposta de ação para que o indivíduo modifique sua realidade sem destruir hábitos e costumes culturais e reduzir os gastos financeiros dessas doenças(BRASIL, 2014; MENEZES; MALDONADO, 2015).

Neste sentido, a UBS é um local apropriado para a intervenção de orientações e práticas educativas sobre alimentação saudável que possam intervir no processo de saúde-doença da população (JAIME et al., 2011).

Corroborando com o espaço disponível na UBS, vídeos educativos estão associados a uma metodologia de comunicação e interação moderna, com tecnologia acessível e vasta finalidade, viabilizando sua aplicação no uso pedagógico que pode ser um modo agradável de aprendizado, além de ser uma ferramenta no processo de informação que pode despertar a curiosidade em temas educativos (SANTOS; KLOSS, 2011).

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Sendo assim, o objetivo do estudo foi produzir vídeos educativos de oficina culinária para serem utilizados em unidades de saúde de atenção primária, como estratégia de incentivo à pratica da alimentação saudável; avaliar a efetividade dos mesmos e identificar as principais dificuldades para a prática de uma alimentação saudável.

2 MATERIAL E MÉTODO

Trata-se de uma pesquisa de caráter longitudinal, cujo período de intervenção foi de fevereiro a abril de 2019, por meio de vídeos educativos de oficina culinária dirigida aos usuários com idade entre 18 e 60 anos, de ambos os sexos, cadastrados do serviço de saúde de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), desde que fossem os responsáveis pela aquisição e preparo das refeições das famílias. O local escolhido foi por ser um espaço destinado a atender problemas de saúde da população, com acesso a ações de promoção, prevenção e tratamento, dentre essas ações está a da alimentação que está diretamente associada às DCNTs as quais demandam altos custos para o setor saúde.

As DCNTs representam a maior causa em termos de morbimortalidade com grandes impactos e encargos para a saúde. Pode-se dizer que compõem o principal problema de saúde pública da atualidade (MALTA et al., 2015; BRASIL, 2019ab).

Na perspectiva de auxiliar na promoção da saúde, a UBS foi o local escolhido para a intervenção deste estudo com vídeos educativos sobre alimentação saudável com o objetivo de colaborar com a conscientização da prevenção de problemas de saúde relacionados a alimentação inadequada, fortalecendo uma relação com a alimentação saudável salientando sua importância para a saúde.

Foram convidados 107 usuários, divididos em três grupos, dos quais 44 usuários iniciaram no primeiro encontro. Realizou-se um teste piloto que se constituiu em dois momentos: na realização das receitas selecionadas para ajustes de textura, paladar e sabor se necessário e na produção novamente dessas receitas mas para o teste de aceitabilidade com voluntários.

A coleta de dados ocorreu por meio de duas etapas: filmagem e edição dos quatro vídeos com conteúdo e receitas estabelecidos, sendo vídeo educativo 1: Higiene e manipulação dos alimentos para uma segurança alimentar e aproveitamento integral dos alimentos ; 2: Diabetes e a alimentação; 3: Hipertensão e a alimentação; 4: Obesidade. Em todas as preparações foram abordadas as fundamentais características de uma alimentação saudável incentivando o consumo de ingredientes que forneçam nutrientes, vitaminas e minerais necessários para uma alimentação adequada, conforme orientação do Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2014). A segunda etapa foi a produção das amostras constituídas pelas receitas das oficinas e a realização da intervenção que teve a duração de quatro semanas consecutivas entre os meses de março a abril por meio da explicação,

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apresentação dos vídeos, a distribuição das amostras juntamente com as receitas impressas ao final de cada encontro e a aplição dos questionários respectivos a cada encontro.

Para análise de dados utilizou-se os testes: McNemar, Mann Whitneyd9.

3 RESULTADOS

Conforme a tabela abaixo, participaram da pesquisa 44 usuários da UBS, cuja média de idade foi de 46,75± 8,91 anos, com predominância do sexo feminino (86,4%, n=38). Em relação ao estado civil, 78,6% (n=33) eram casados, 4,5% (n=2) divorciados, 11,5% (n=5) solteiros, 4,5% (n=2) viúvos e 4,5% (n=2) não responderam.

Tabela 1 – Caracterização dos usuários da pesquisa. Franca/SP, 2019 Referente aos 44 usuários que iniciaram a pesquisa. Média de idade: 46,75 ± 8,91 anos

Sexo masculino: 13,6% n=6 Sexo feminino: 86,5% n=38

Estado civil: 78,6% n=33 casados 4,8% n=2 divorciados 11,9% n=5 solteiros 4,8% n=2 viúvos *n=2 não responderam sobre o estado civil.

Fonte: Próprio autor

Observou-se que 44 (100,0%) assistiram ao vídeo um, 28 (64,0%) assistiram o dois, 17 (39,0%) o três e 19 (43,0%) o quatro, sendo que destes, 12 (27,0%) assistiram todos os vídeos educativos concluindo o ciclo de encontros e questionários da pesquisa. Os vídeos educativos foram considerados de fácil entendimento pela maioria deles (95,0% a 100,0%), sendo que o número médio de vídeos assistidos pelos participantes que apresentaram alterações positivas no comportamento alimentar (2,48 ± 1,22) foi significativamente superior quando comparados pelos participantes que não apresentaram alterações positivas no comportamento alimentar (1,81 ± 1,05) (p=0,0364*).

Dos 44 usuários que responderam ao questionário inicial, 19 responderam ao questionário final. Em relação ao aproveitamento máximo dos alimentos, desses 19, 11 (57,8%) relataram já utilizar do

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aproveitamento máximo dos alimentos como folhas, cascas, talos e sementes, após a intervenção esse número aumento para 13 (68,4%). Dos 44, 32 (72,7%) que responderam que não tinha o hábito, seis (18,7%) relataram que passaram a utilizar, dados que revelam uma variação positiva (p=0.225).

Tabela 2 – Referente a questão sobre aproveitamento máximo dos alimentos. Franca/SP, 2019

Fonte: Próprio autor

Quanto a saber cozinhar, antes da intervenção quatro (9,09%) disseram não saber cozinhar, após, apenas dois (10,52%), indicando uma mudança significativa (p=<0.001).

Tabela 3 – Referente a questão se sabe cozinhar. Franca/SP, 2019

Fonte: Próprio autor

Quanto a fazer as refeições fora de casa, dos 10 (22,7%) que responderam sim, após a intervenção esse número passou para quatro (10,53%), dados que revelaram uma variação positiva (p=0.532).

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Tabela 4 – Referente a questão se faz as refeições fora de casa. Franca/SP, 2019

Fonte: Próprio autor

Dos 28 (63,6%) que relataram não ter o hábito de ler os rótulos dos alimentos, após a intervenção esse número passou para cinco (17,8%), dados que revelaram uma variação positiva (p=0.016).

Tabela 5 – Referente a questão se tem o hábito de ler o rótulo dos alimentos. Franca/SP, 2019

Fonte: Próprio autor

Com relação ao uso de temperos industrializados observou-se que, dos 26 (59,0%) usuários que utilizavam, 14 (73,6%) restringiram seu uso após a intervenção, o que significa uma redução, dados significativamente positivos (p=0.058).

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Tabela 6 – Referente ao uso de temperos industrializados. Franca/SP, 2019

Fonte: Próprio autor

Quanto ao uso de adoçantes, dos nove (20,4%) usuários, 14 (73,6%) deixaram de usar após a intervenção, pois não eram diabéticos e consumiam sem necessidade como substituto do açúcar. Dados significativamente positivo (p=0.297).

Tabela 7 – Referente a questão sobre o uso de adoçante. Franca/SP, 2019

Fonte: Próprio autor

Em relação a frequência no consumo de frutas, legumes e verduras, observou-se que embora todos relataram consumir no mínimo uma vez por semana, (22,72%) responderam consumir todos os dias antes da intervenção e após (42,12%) deles aumentaram esse consumo.

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Tabela 8 – Referente a frequência no consumo de frutas, legumes e verduras. Franca/SP, 2019

Fonte: Próprio autor

Quanto ao consumo de produtos industrializados, observou-se uma redução das quantidades semanais.

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Tabela 9 – Referente a frequência no consumo de produtos industrializados prontos. Franca/SP, 2019

Fonte: Próprio autor

Na análise qualitativa da eficácia dos vídeos de culinária, os participantes demonstraram aceitação referente ao conteúdo, apresentação e explicação dos mesmos. Destacam-se as falas associadas com a importância dos vídeos e dos conteúdos para a saúde, como melhorar a alimentação fazendo escolhas saudáveis e as principais dificuldades para a prática de uma alimentação saudável.

4 DISCUSSÃO

O presente estudo, identificou alterações positivas relacionados à prática na alimentação saudável dos participantes, evidenciando a efetividade da intervenção por meio de vídeos educativos de oficina culinária.

Notou-se uma predominância das mulheres nos encontros sendo a maioria casadas, esse pode ser o motivo porque elas são as principais responsáveis pelas refeições de suas famílias. Entretanto, as pesquisas de Batista e Rissini (2003) e Mendonça e Anjos (2004) explicam que, a inserção da mulher no mercado de trabalho com o propósito de maior participação na renda familiar, pode

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comprometer a qualidade da alimentação devido à falta de tempo que a mesma tem para preparar as refeições, optando muitas vezes por alimentos industrializados, e até mesmo a busca por refeições fora do lar. Como consequência desse fator, o conteúdo de micronutrientes em alimentos ultra processados é amplamente negativo quando comparados com alimentos naturais ou minimamente processados, sendo que, parte destes são compostos por substâncias sintéticas isentas de vitaminas e minerais as quais desempenham papel fundamental na produção hormonal e imunológica para o bom funcionamento do organismo (LOUZADA et al., 2015ab).

Diez-Garcia (2003) retrata que fatores como escassez de tempo para preparar a comida, a desvalorização do ato de comer, a incorporação de utensílio e equipamentos modernos, estão relacionadas ao distanciamento da prática em fazer a própria refeição e habilidades culinárias. Aspectos como responsáveis que contribuem para essa justificativa, estão associados ao modo de vida contemporâneo devido a uma longa jornada de trabalho fora do domicílio, tempo de deslocamento entre a casa e o trabalho, o acúmulo de atividades, lazer e cuidado com a família (DIEZ-GARCIA; COSTA, 2011).

Diante de fatores que comprometem a qualidade da alimentação com excesso na ingestão de calorias, mudanças no perfil alimentar favorece continuamente a obesidade e podem estar ligado diretamente a disponibilidade de alimentos prontos para o consumo, conhecidos como alimentos ultra processados, os quais são alimentos extremamente palatáveis mas que contêm grandes quantidade de gordura, açúcar e sal, com alta densidade energética, baixo teor de fibras e uma grande quantidade de aditivos químicos (MONTEIRO et al., 2013; MONTEIRO et al., 2016; MOUBARAC et al., 2013).

Enes e Slater (2010), apontam que a obesidade, pode ter como um dos fatores desencadeantes a alimentação inadequada, que tem sido apresentada como um sério problema de saúde pública da atualidade e, por sua vez, vem ganhando destaque no cenário epidemiológico mundial com um progresso da prevalência de sobrepeso e obesidade em idades cada vez mais prematuras sendo uma preocupação em razão aos danos e agravos à saúde provocados pelo excesso de peso, tais como hipertensão arterial, cardiopatias, diabetes, hiperlipidemias, dentre outras.

Corroborando com achados, os participantes deste estudo trouxeram como dificuldades para melhorar a alimentação, alguns fatores como, a falta de tempo relacionado a dificuldade no preparo de sua própria refeição. No tocante a esses fatores, Menezes e Maldonado (2015), explicam que estimular o aprendizado de habilidades culinárias ou valorizar as habilidades já presentes é uma importante etapa deste processo de estímulo a uma alimentação saudável, uma vez que um planejamento das compras, da organização da cozinha e do cardápio pode otimizar o uso do tempo.

Diante desse impasse, é importante ressaltar que o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional desde 2004 vem orientando promover estratégias que incluam alimentação saudável e

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nutritiva como promoção da alimentação saudável e valorizar os hábitos alimentares saudáveis para o aumento do consumo de frutas, legumes e verduras (CONSEA, 2005). No entendimento de Diez-Garcia e Castro (2011), uma intervenção nutricional tem mais chance de sucesso valorizando o vínculo com a comida do que com a doença. Estimular o aprendizado de habilidades culinárias ou valorizar as habilidades já presentes é uma importante etapa deste processo.

Pereira, Pereira e Angelis-Pereira (2017) afirmaram que, as práticas de oficina culinária influenciam pessoas de diferentes idades no conhecimento de práticas alimentares saudáveis por meio de aulas que podem ser essenciais para mudanças no estilo de vida, e que o conhecimento de diferentes alimentos é fundamental para adquirir uma alimentação diversificada, o que por sua vez constitui um dos fatores primordiais para uma alimentação saudável.

Castro et al. (2007), citaram que a culinária é um método educativo dirigido, onde as oficinas podem colaborar para alterações positivas sem destruir hábitos e costumes culturais, pois, pode reproduzi-la proporcionando resultados a favor da saúde por meio de um processo educacional, além de incentivar a autonomia, possibilitar criatividade na elaboração de receitas, enfatizando a importância de preparar sua própria comida ao longo da vida.

A Política Nacional de Promoção da Saúde brasileira, contempla uma diversidade de ações possíveis para preservar e aumentar o potencial individual e social de escolha de diversas formas de vida saudáveis. Diante desse conceito, o vídeo educativo, devido a sua versatilidade e aplicabilidade, tem sido utilizado por enfermeiros como estratégia eficaz para promoção da saúde na busca da integralidade do cuidado, articulando a saúde e a educação. Explica que reproduzir imagens em movimento desperta interesse e, consequentemente, melhora o aprendizado de quem o assiste (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).

O vídeo educativo como adoção de tecnologias emancipatórias, permite ao profissional de saúde troca de conhecimentos com o público, pois aproxima os conteúdos abordados da realidade, além de estimular o interesse e contribuir para assimilar melhor o aprendizado (DE OLIVEIRA SALVADOR et al., 2012).

Existem programas de treinamento em educação envolvendo uma abordagem pedagógica em nutrição que se concentram na culinária caseira com objetivo de melhorar a nutrição, aumentar a confiança, assim como o realizado com os estudantes de medicina por meio de vídeos educativos no aconselhamento sobre nutrição e obesidade dos pacientes e em sua capacidade de usar a nutrição e culinária para o autocuidado pessoal, desenvolver habilidades necessárias como orientação a seus pacientes na realização de mudanças dietéticas saudáveis e positivas para melhor tratar suas doenças crônicas. Este estudo revelou que o conteúdo se tornou mais atrativo, motivador e com maior

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autoconfiança na realização de procedimentos após a exibição audiovisual (POLAK et al., 2016; PANG et al., 2019; ARRUDA et al, 2012).

Outro aspecto marcante com base nos dados apresentados, relata que vídeos educativos empregados a comunidades onde se desenvolvem ações de promoção da saúde, são utilizados para sensibilizar podendo alterar comportamentos relacionado a problemas de saúde, pois se trata de uma mídia de fácil acesso; e facilita o processo educativo, resultando na melhoria da qualidade da assistência em saúde (STINA et al, 2015; FERREIRA et al., 2015).

Corroborando com os achados na literatura, observou-se no presente estudo, que a oficina culinária como um instrumento de metodologia dirigida para uma ação coletiva e participativa que favorece a disseminação de informações e experiências, pode auxiliar positivamente no cotidiano dos participantes, pois, abrange diversas necessidades individuais em um mesmo momento. Além de poder proporcionar aos participantes a oportunidade de ter experiência no paladar com ingredientes que eles desconheciam ou não utilizavam por não conhecer.

Constatou-se ainda, uma alteração favorável no comportamento alimentar com uma variação positiva em ralação o aproveitamento máximo dos alimentos; frequência no consumo de frutas, legumes e verduras; uso de adoçantes e leitura dos rótulos dos alimentos e uma mudança significativa em relação a saber cozinhar; quanto a fazer as refeições fora de casa; redução no consumo de temperos industrializados e alimentos industrializados prontos após a intervenção, vindo ao encontro dos objetivos dessa pesquisa, representando a efetividade dos vídeos educativos.

Reforçando com os resultados do presente estudo relacionado a alterações de comportamento alimentar que podem ser proporcionados pelas oficinas culinárias, Teixeira, et al. (2013), observaram após a intervenção educativa por meio de questionário semiestruturado com mulheres entre 19 e 59 anos, melhora significativa em relação aos tipos de alimentos que passaram a ser mais consumidos, como também a forma de preparação. Relataram o aumento no consumo de frutas, verduras e legumes, diminuição na quantidade de óleo nas preparações.

Na importância de aprimorar ou desenvolver habilidades de práticas culinárias, as oficinas podem ser portas abertas para elaboração de receitas e estímulo na criatividade com diversidades de preparações culinárias, levando conhecimento sobre segurança alimentar, além de que, habilidades não significam apenas o domínio de técnicas culinárias, engloba planejamento e organização nas escolhas das refeições, estas também podem ser compartilhadas perpetuando essa atividade entre gerações. Esses itens estão entre os aspectos abordados nos vídeos educativos associados a esta pesquisa os quais foram classificados como efetivos pelos participantes da pesquisa.

Outro aspecto importante que os participantes trouxeram quanto as dificuldades no comportamento alimentar mais saudável foi a dificuldade quanto às preferências alimentares

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diversificadas entre os familiares; a praticidade dos alimentos prontos devido à falta de tempo em cozinhar; a necessidade de incluir mais fibras com a ingestão de frutas, verduras e legumes na alimentação justificando o excesso no consumo de produtos industrializados pela facilidade no preço desses alimentos e falta de planejamento.

Em relação, especificamente, às Frutas, legumes e verduras tratam-se de alimentos muito saudáveis, por serem excelentes fontes de fibras, de vitaminas e minerais e de vários compostos que contribuem para a prevenção de muitas doenças (BRASIL, 2014; SOUZA et al., 2017; SOUZA et al., 2019), e que o baixo consumo de frutas, verduras e legumes pode aumentar os riscos das DCNT’s. Assim considerando, a oficina culinária poderá servir como aliada no incentivo ao uso de alimentos in natura no preparo da própria refeição, fornecendo dicas de substituições, cocções, escolhas e receitas alimentares mais saudáveis e consequentemente, contribuindo para alterações positivas no comportamento alimentar reduzindo a chance no desenvolvimento de doenças e agravos na saúde e consequentemente como fator de influência nos gastos relacionados a elas. Esse tema também é amplamente abordado nos vídeos educativos referentes a esta pesquisa como incentivo no consumo desses alimentos.

Outro relato enfatiza que dar preferência aos alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultra processados, garante uma alimentação saudável, além de atuar na promoção da saúde, prevenção e controle de doenças relacionadas à alimentação, adverte o Guia Alimentar do MS (BRASIL, 2014). Para enfatizar esse aspecto e valorizar os alimentos in natura, as receitas abordadas em cada oficina culinária das videoaulas, utilizaram em sua maior parte, alimentos in natura e o aproveitamento desses ingredientes.

Este estudo respondeu a seus objetivos e destaca que apoios educacionais associados a práticas alimentares que visem condições de vida com mudanças no comportamento alimentar capazes de beneficiar a saúde, estimular o empoderamento ao autocuidado, a oficina culinária pode ser uma estratégia eficaz na promoção da saúde para hábitos alimentares saudáveis promovendo uma alimentação saudável como prevenção e controle das DCNTs relacionadas a alimentação, esta atitude refletirá nos custos onerosos associados a essas doenças. No entanto, ressalta-se a necessidade de mais pesquisas com essa abordagem para esse público alvo específico para colaborar com o âmbito acadêmico e científico.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foram produzidos quatro vídeos educativos que, após serem exibidos, promoveram melhorias significativas nas escolhas e no consumo alimentar.

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Apesar das dificuldades previamente relatadas sobre a prática de alimentação saudável, o presente estudo demonstrou que é possível promover alterações positivas a partir de intervenções educativas com recurso audiovisual.

As tecnologias educativas com enfoque para alimentação saudável constituídos de informações, receitas e modo de preparo aplicadas em intervenções junto aos usuários de uma Unidade de Saúde, como veículos de comunicação, são ferramentas criativas e de utilidade para educação em saúde. O emprego deles evidenciou impacto positivo nas pesquisas encontradas.

Sendo assim, pode ser útil como incentivo para direcionar as ações de educação em saúde, especialmente, ao público que utiliza as Unidades de Saúde, mas, também, estimular a produção e validação de tecnologias educativas visando facilitar a aprendizagem e promover qualidade de vida.

6 CONCLUSÃO

Este estudo respondeu a seus objetivos, demonstrou que os vídeos educativos de oficina culinária podem ser uma estratégia eficaz na promoção da saúde como incentivo à prática da alimentação saudável na prevenção e controle das DCNTs relacionadas a alimentação inadequada; contribuiu para a pesquisa científica com orientações educativas sobre alimentação saudável, possibilitando fortalecer às informações; colaborou para incentivar ações de educação em saúde especialmente ao público que utiliza as Unidades de Saúde, além de estimular a produção e validação de tecnologias educativas visando facilitar a aprendizagem e promover qualidade de vida.

Com base nos resultados apresentados neste estudo, conclui-se que as mulheres em sua maioria são as responsáveis pela aquisição e preparo das refeições e no cuidado de sua família. Observou-se que os vídeos foram considerados de fácil entendimento pela maioria dos participantes (95,0% a 100,0%), incentivaram a busca por uma alimentação mais saudável indicando alterações positivas no comportamento alimentar e no interesse em cozinhar.

Para dar ênfase a esse instrumento como ação junto aos serviços de saúde beneficiando os usuários, é interessante a implementação de práticas de oficinas culinárias a serem aplicadas nos serviços de saúde adequando com recursos e materiais disponíveis para a realização da prática dessas oficinas culinárias, considerando que as mesmas podem incentivar uma maior adesão à intervenção e colaborar para uma redução na procura de um modelo assistencialista de atendimento nas unidades de saúde.

Entretanto, para esta implementação faz-se necessário políticas públicas favoráveis, além de incentivo financeiro. Contudo, o presente estudo apresentou evidências positivas na aquisição de conhecimentos e práticas, o que poderia favorecer o investimento nessa estratégia.

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Tabela 1 – Caracterização dos usuários da pesquisa. Franca/SP, 2019                             Referente aos 44 usuários que iniciaram a pesquisa
Tabela 2 – Referente a questão sobre aproveitamento máximo dos alimentos. Franca/SP, 2019
Tabela 5 – Referente a questão se tem o hábito de ler o rótulo dos alimentos. Franca/SP, 2019
Tabela 7 – Referente a questão sobre o uso de adoçante.  Franca/SP, 2019
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