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Direito à educação no estado democrático: levantamento e análise da produção bibliográfica sobre educação e diferença, no período de 1992 a 2012 / Right to education in the democratic state: survey and analysis of literature production on education and di

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Academic year: 2020

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Direito à educação no estado democrático: levantamento e análise da produção

bibliográfica sobre educação e diferença, no período de 1992 a 2012

Right to education in the democratic state: survey and analysis of literature

production on education and difference, in the period 1992 to 2012

DOI:10.34117/bjdv5n10-198

Recebimento dos originais: 20/09/2019 Aceitação para publicação: 16/10/2019

Ingrid Scudler Schleich

Bolsista CNPq (PIBIC), acadêmica do curso de Direito (FADIR) Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Endereço: Av. Costa e Silva, s/nº – Bairro Universitário. CEP: 79070-900 – Campo Grande (MS), Brasil E-mail: ingridschleich@hotmail.com

Maurinice Evaristo Wenceslau

Doutora em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP) Instituição: Professora Associada na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Endereço: Av. Costa e Silva, s/nº – Bairro Universitário. CEP: 79070-900 – Campo Grande (MS),

Brasil E-mail: maurinice@uol.com.br

RESUMO

O direito à educação, plasmado na vigente Constituição Federal brasileira (BRASIL, 1988), bem como na Lei de Diretrizes e Bases (BRASIL, 1996), com caráter universal, visa à promoção da redução das desigualdades sociais e regionais, tendo como caminho o pleno desenvolvimento da pessoa, o preparo para cidadania e a qualificação para o trabalho. Diante dos insatisfatórios índices relacionados à educação no Brasil, caracterizando, portanto, afronta a garantias constitucionais, o presente estudo teve como objetivo verificar a importância de uma efetiva educação pautada no pleno exercício da cidadania. Ainda, objetivou-se apontar mecanismos garantidores de acesso ao ensino sistematizado de grupos minoritários que permitam a igualdade de oportunidade a todos, tendo como objetivo maior a redução das desigualdades sociais. Para tanto, utilizou-se de pesquisa bibliográfica-documental, analisando publicações coletadas no Ministério da Educação (MEC), nos anais do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI) e na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), do período de 2006 a 2012. Com o presente estudo, verificou-se a importância da promoção de uma educação voltada para o exercício pleno da cidadania, que prescinde de participação ativa da sociedade, bem como de uma atuação positiva do Estado, para a erradicação das desigualdades sociais e regionais.

Palavras-chave: Direito à educação; Cidadania; Direitos fundamentais; Igualdade.

ABSTRACT

The right to education, plasmated in the current Brazilian Federal Constitution (BRASIL, 1988), as well as in the law of directive and Bases (BRASIL, 1996), with a universal character, aims to promote the reduction of social and regional inequalities, with the way the full development of the person, preparation for citizenship and qualification for work. Given the unsatisfactory indices related to education in Brazil, characterizing, therefore, affront to constitutional guarantees, the present study

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aimed to verify the importance of an effective education based on the full exercise of citizenship. Furthermore, the objective was to point out mechanisms guaranteeing access to the systematic teaching of minority groups that allow equal opportunity for all, aimed at reducing social inequalities. For this purpose, we used bibliographic-documental research, analyzing publications collected at the Ministry of Education, in the Annals of the National Council of Research and postgraduate in law and the Brazilian Digital Library of theses and dissertations, from 2006 to 2012. With the present study, it was verified the importance of promoting an education focused on the full exercise of citizenship, which dispenses the active participation of society, as well as a positive action of the State, for the eradication of social and regional inequalities.

Keywords: Right to education; Citizenship; Fundamental rights; Equality.

1. NOTAS INTRODUTÓRIAS

A Constituição da República Federativa do Brasil (BRASIL, 1988), em seu artigo primeiro, inciso segundo, traz a cidadania como um dos fundamentos constituintes do Estado Democrático de Direito brasileiro. E como requisito para o exercício pleno da cidadania, a Carta Maior traz em seu texto, juntamente com os demais direitos e deveres, o direito à educação.

No mesmo texto constitucional (BRASIL, 1988), a educação é reconhecida como um direito social, revestido de universalidade. Do artigo 205 ao 214, a educação tem expressa a sua estruturação, bem como a determinação de sua promoção e incentivo pelo Estado e pela família, valendo-se da colaboração da sociedade e tendo como um dos principais objetivos a redução das desigualdades sociais e regionais.

Além da Constituição Federal (BRASIL, 1988), a Lei de Diretrizes e Bases – LDB (BRASIL, 1996) é o texto legal que estabelece as diretrizes e bases para a educação nacional. Em seu artigo segundo, reforça que as finalidades da educação são o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Ainda considerando que o direito à educação é universal, a restrição ao acesso de determinados grupos ao ambiente escolar, além de ferir princípios constitucionais e também direitos fundamentais, evidenciam que a educação no Brasil ainda não atingiu seus objetivos firmados em lei.

Dados do último Censo Demográfico (IBGE, 2010) indicam que, no ano de 2010, havia 966 mil crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 14 anos que não estavam frequentando a escola e que 49,5% das pessoas com 25 anos ou mais não tinham instrução ou sequer tinham concluído o ensino fundamental. Observa-se, também, que o desacerto do Estado para com a educação está relacionada à qualidade questionável de seu oferecimento aos brasileiros.

Além da omissão do Estado com relação à qualidade do ensino, os índices insatisfatórios acerca da educação também estão relacionados ao tratamento dispendido a integrantes de grupos vulneráveis, que muitas vezes são impedidos de exercerem seus direitos em razão de sua etnia, classe social, origem territorial, deficiência, entre outros. Um grande empecilho para que essa parcela da

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população tenha acesso à educação é a ineficaz promoção de políticas públicas que visam à erradicação das desigualdades sociais.

Considerando que o pleno exercício da cidadania se perfaz com a concomitância dos direitos civis, políticos e sociais, necessário se faz verificar a importância da efetiva promoção de uma educação para a cidadania, bem como apontar mecanismos garantidores de acesso ao ensino sistematizado de grupos vulneráveis. Somado a isso, é primordial apontar a importância de se possibilitar igualdade de oportunidades a todos, tendo como objetivo a erradicação das desigualdades sociais.

2. METODOLOGIA

O presente estudo decorreu de prorrogação do presente plano de trabalho, no qual se pretendeu mapear e analisar o conhecimento que vem sendo produzido e difundido sobre o direito à educação e diferença.

Para guiar a pesquisa, foram analisados documentos do Ministério da Educação (MEC), artigos publicados nos anais do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI), e também teses e dissertações disponíveis na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), coletados em planos de trabalho anteriores, também oriundos do projeto de pesquisa “Direito à educação no Estado Democrático: levantamento e análise da produção bibliográfica (1992 a 2012)”.

Para tanto, utilizou-se de pesquisa bibliográfica que, nos ensinamentos de Severino (2007, p. 122), é aquela realizada a partir de registros decorrentes de pesquisas anteriores, sejam documentos, teses, livros, artigos, etc. Ainda, este estudo caracteriza-se como pesquisa documental (SEVERINO, 2007, p. 122-123), pois também foram feitas análises de documentos em sentido amplo, impressos ou não, sem prévio tratamento analítico.

Diante do método de pesquisa adotado, tomou-se como lapso temporal os anos de 2006 a 2012 para a análise dos materiais, tendo em vista a disponibilidade online dos anais do CONPEDI somente deste período. A amostra de 266 publicações encontradas foi dividida nas seguintes temáticas: cidadania (61), diferença (60), educação (117) e inclusão social (28). Observa-se que as publicações não relacionadas com a temática do plano de trabalho foram excluídas previamente da amostra.

Após a revisão bibliográfica das publicações, considerando a temática central do plano de trabalho, qual seja “educação e diferença”, optou-se por direcionar os estudos à temática da educação para o exercício da cidadania como forma de promoção da erradicação das desigualdades sociais experimentadas por grupos vulneráveis da sociedade.

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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 O DIREITO À EDUCAÇÃO E À IGUALDADE

A Constituição da República Federativa do Brasil (BRASIL, 1988) garante a universalidade do direito à educação e, conjuntamente à LDB (BRASIL, 1966), assevera a educação como um dever do Estado e da família, bem como assegura sua promoção e incentivo com a colaboração da sociedade. Para que a educação atinja seus objetivos, quais sejam o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania, bem como sua qualificação para o trabalho, mister que se faça em consonância a todos os princípios constitucionais.

O texto constitucional (BRASIL, 1988) garante, ainda, que o ensino deve ser pautado pelo princípio da igualdade de condições para o acesso e permanência do educando na escola. O principio da igualdade é uma das principais garantias fundamentais, senão a mais importante delas, que regem o Estado Democrático de Direito. Para se averiguar a pertinência deste princípio no contexto educacional, necessita-se dar enfoque em suas análises formal e material.

A igualdade formal se perfaz na observância de que a lei deve ser igual para todos, sendo, portanto, pautada em normas gerais e abstratas. Possui caráter liberal, pois concebe a igualdade de oportunidades como condição jurídica que independe da existência de desigualdades fáticas (DRAY, 1999, p. 89).

Já a igualdade material, segundo Dray (1999, p. 89), tem viés social, uma vez que pressupõe a estabelecimento de uma igualdade de fato, sendo condição necessária para a promoção da igualdade real e observando a necessidade de uma atuação positiva e intervencionista do Estado.

Observa-se, por conseguinte, que a promoção da educação deve nortear-se sobre o princípio da igualdade, sobretudo sobre a perspectiva material, uma vez que os direitos sociais buscam a implementação de uma justiça social e, na medida em que são oferecidos pelo Estado, proporcionam melhores condições de vida em sociedade (GURGEL, 2010, p. 43-44).

3.2 A PROMOÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO

Do estudo do princípio da igualdade já exposto acima, depreende-se que é necessário tratar as pessoas diferentemente, enfatizando suas diferenças, de modo que não se torne insensíveis aos olhos do outro, contudo sem estigmatizá-las (PIERUCCI, 1999, p. 106). Assim, compreende-se que é necessário dispender tratamento aos indivíduos pertencentes a grupos vulneráveis de acordo com suas respectivas diferenças, de maneira que as medidas empreendidas não se revelem desproporcionais ou desajustadas (DRAY, 1999, p. 127).

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Do mesmo modo, verifica-se que o Estado não deve assumir um posicionamento neutro com relação ao tratamento dos diversos grupos da sociedade. Sua atuação deve ser efetiva nos campos econômicos, sociais e culturais, sempre observando o dever de promover justiça social e o equilíbrio entre os “antagonismos sociais” (DRAY, 1999, p. 91).

Para que se promova, então, uma educação para o exercício pleno da cidadania, tendo em vista as diversidades encontradas na sociedade, relevante se faz a atuação positiva do Estado visando dirimir essas diferenças. A esta atuação, denomina-se “discriminação positiva”. Contudo, para demostrar este fenômeno como garantia para uma educação inclusiva, é necessário, primeiramente, trazer os conceitos pertinentes ao assunto.

Nas palavras de Cruz (2009), discriminação é:

Toda e qualquer forma, meio, instrumento ou instituição de promoção da distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em critérios como a raça, cor da pele, descendência, origem nacional ou étnica, gênero, opção sexual, idade, religião, deficiência física, mental ou patogênica, que tenha o propósito ou efeito de anular ou prejudicar o reconhecimento, gozo ou exercício em pé de igualdade de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer atividade no âmbito da autonomia pública ou privada (p. 15).

Utilizando-se da definição acima, verifica-se que a inobservância do gozo do direito à educação por pessoas pertencentes a grupos vulneráveis, caracteriza não somente como uma forma de discriminação, mas também como uma afronta a direitos e princípios constitucionais.

Algumas formas de discriminação podem ser consideradas como inevitáveis, em razão das características individuais das pessoas envolvidas. Comumente presente no ramo do trabalho, em determinadas atividades é necessário levar em conta exigências específicas para sua realização. A título de exemplo, pode-se citar a exigência de não possuir determinados problemas visuais para o preenchimento do cargo de piloto de avião.

Também são legítimas as discriminações que visam à proteção de ordem jurídica, econômica e social dos denominados hipossuficientes. São as chamadas discriminações positivas ou lícitas, que possuem guarita na Constituição Federal (BRASIL, 1988). Assim como são legítimas as discriminações que proíbem um menor de quatorze anos de contrair relação de emprego ou um menor de dezesseis de votar.

Contudo, para se considerar legítimas as discriminações encontradas nos textos legais, principalmente no texto constitucional, é fundamental que se faça uma análise semântica e pragmática do ordenamento jurídico brasileiro (CRUZ, 2009, p. 28).

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Ao lado das discriminações lícitas, também se encontram as ilícitas. Estas, por sua vez, decorrem de conduta violadora de direitos, tendo como base critérios desarrazoados e injustificados, como gênero ou opção religiosa, por exemplo. Há que se falar, novamente, que a adoção de um posicionamento neutro e indiferente, por parte do Estado para com as minorias, resulta em discriminação ilícita.

Assim, baseando-se no princípio da igualdade de oportunidades, abarcando a ideia de discriminação positiva, o legislador se utiliza de medidas, coercitivas ou voluntárias, que visam à promoção e à integração de grupos vulneráveis em uma sociedade justa. São as chamadas ações afirmativas, elementos essenciais para a configuração de um Estado Democrático de Direito.

Embora o capitalismo sustente que é possível a mobilidade social única e exclusivamente a partir do potencial individual, Caplan (2010, p. 123) reconhece a importância da adoção de práticas sociais de inclusão que assegurem garantias políticas, econômicas, sociais, culturais etc. além das garantias jurídicas para tanto.

Desse modo, observa-se que políticas públicas que promovam igualdade de oportunidades e, portanto, uma justiça social e distributiva, são instrumentos para a concretização da igualdade material, que o constituinte originário trouxe em obediência aos princípios basilares da Constituição (BRASIL, 1988).

3.3 O PAPEL DA ESCOLA NA ERRADICAÇÃO DAS DESIGUALDADES

Diante da importância de uma educação para o exercício pleno da cidadania, a escola apresenta papel fundamental neste contexto. Como instituição social, é responsável pela transmissão de valores e padrões sociais, logo, pelo processo de socialização das pessoas. Dessa forma, não se pode dissociar a educação de seu contexto social, pois o papel da escola vai além de transmitir conhecimentos teóricos e práticos: a escola prepara os alunos para a vida em sociedade.

Para Lenhard (1981, p. 24), adquire-se personalidade e se torna membro de uma sociedade, sendo influenciado por sua cultura e colaborando com sua perpetuação, ao longo do processo de socialização. É um processo que não cessa definitivamente, pois as instituições sociais estão em constante mudança que, embora lentamente, produz efeitos no funcionamento das outras, em maior ou menor significância.

A educação, então, está inserida no vasto campo dos processos socializadores. Lenhard (1981, p. 51) conceitua que “educar é influir intencionalmente na socialização dos jovens e é atividade dirigida pela sociedade como um todo, concretamente exercida por órgãos específicos dela”. Dessa forma, verifica-se a magnitude de se instituí-la como dever do Estado e da família (BRASIL, 1988).

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Contudo, mesmo com garantia constitucional, para que se promova uma educação voltada para o exercício da cidadania, necessita-se da participação ativa da sociedade, exercendo sua liberdade de manifestação, sua cultura, contestando e reivindicando a atuação estatal. Somente por meio da participação ativa dos interessados é que se alcança o exercício pleno da cidadania.

É papel da escola, ainda, educar para a cidadania permitindo a formação de um cidadão crítico, dando “condições para que ele reflita sobre o que lhe é imposto e possa optar pela transformação ou pela manutenção de suas práticas; é torná-lo coparticipante desta realidade em transformação” (LOURENÇO, 2003, p. 121, apud NEVES, 2005, p. 14).

Infere-se, portanto, que uma educação para a cidadania seria aquela que não somente transmite conteúdos e princípios rígidos ao aluno, mas aquela que o prepara para o enfrentamento de situações conflituosas e para a defesa de seus direitos e exercício dos deveres. De forma que a escola, cumprindo seu papel na socialização do individuo, promove o exercício pleno da cidadania, permitindo a erradicação das desigualdades sociais que se originam quando direitos lhe são ceifados.

4. NOTAS FINAIS

A educação enquanto direito social é revestido de universalidade e garantido constitucionalmente (BRASIL, 1988), bem como amparado legalmente por meio da LDB (BRASIL, 1996). Tem como objetivos o pleno desenvolvimento da pessoa humana, o seu preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o trabalho.

Vem pautada na garantia fundamental de que todos devem ter as mesmas condições de acesso ao ensino sistematizado e à permanência no ambiente escolar. Dessa forma, deve obediência ao principio constitucional da igualdade, que em sua forma material permite a igualdade de oportunidades visando uma justiça social e distributiva.

É pela participação ativa da sociedade, enquanto sujeito de direitos e deveres, defendendo e exercendo a democracia, e também pela atuação positiva do Estado, na implementação de políticas de ações afirmativas, que se promove educação de qualidade para todos, sem distinção ou restrição de qualquer natureza, em obediência aos princípios basilares do Estado Democrático de Direito ao qual o Brasil se submete.

É, também, na efetiva atuação da escola, exercendo seu papel enquanto instituição social, garantindo aos educandos a transmissão não só de conhecimento sistematizado, mas também de valores e princípios pautados no exercício da cidadania, de maneira que permita o enfrentamento de situações conflituosas e a defesa de seus direitos e exercício dos deveres, que a escola pode promover a redução das desigualdades sociais e regionais.

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Igualmente, com a análise das publicações selecionadas, depreendeu-se que uma participação mais ativa da sociedade, buscando melhorias na educação, possibilita a redução das desigualdades sociais, uma vez que uma educação de qualidade e humanista possibilita exercício pleno da cidadania.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:

Senado Federal, 1988. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 12 dez. de 2018.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional. Portal da Legislação, Brasília, DF, 26 dez. 1996. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em: 19 jul. 2018.

CAPLAN, Luciana. O Direito Humano à Igualdade, o Direito do Trabalho e o Princípio da Igualdade. In: PIOVESAN, Flávia; CARVALHO, Luciana Paula Vaz de (Coord.). Direitos Humanos e Direito

do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2010. p. 115-130.

CRUZ, Álvaro Ricardo de Souza. O direito à diferença. 3. ed. rev. e atual. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2009.

DRAY, Guilherme Machado. O princípio da igualdade no Direito do Trabalho: sua

aplicabilidade no domínio específico da formação de contratos individuais de trabalho.

Coimbra: Almedina, 1999.

GURGEL, Yara Maria Pereira. Direitos humanos, princípio da igualdade e não discriminação:

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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2010: educação e deslocamento: resultados da amostra. Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro:

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LENHARD, Rudolf. Sociologia educacional. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 1981. MARQUES, Sílvia. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

NEVES, Tânia Regina Levada. Educar para a cidadania: promovendo habilidades de

auto-advocacia em grupos de pessoas com deficiência. 202 p. Tese (Doutorado em Educação Especial)

- Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2006. Disponível em:

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PIERUCCI, Antônio Flávio. Ciladas da diferença. 34. ed. São Paulo: USP, 1999.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007.

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